Hierarquia Das Normas - TGD (Apresentação)

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Eu mando

Faculdade Educare
Direito – 1° Semestre
Teoria Geral do Direito

HIERARQUIA DAS NORMAS JURÍDICAS


Discentes: Adriano Santos Docente: Marcello Bezerra
Armando Felipe
Marcel Sena Campos
introdução
❖Todo dia, surge a notícia de que foi aprovada uma nova
lei, revogado um dado decreto e que determinada
Agência vai avaliar uma proposta de resolução. Mas,
afinal, como isso tudo se encaixa na prática?

❖Pirâmide de Kelsen

❖O sistema jurídico é piramidal, isto é, existe uma fonte – a


Constituição Federal – da qual as demais normas devem extrair o
seu fundamento de validade. É na Constituição que encontramos
regras de competência (quem pode e quem deve fazer o que),
procedimento a ser seguido (qual quórum para aprovação, em
quantos turnos, por que tipo de instrumento) e também diretrizes
relacionadas ao conteúdo (limites à publicidade, dever de respeito Hans Kelsen (1881-1973)
ao consumidor, regras tributárias). Teoria Pura do Direito



1° - Normas Constitucionais
❖Normas Constitucionais Originárias: Inserida originariamente quando da
promulgação do texto da constituição pelo poder constituinte originário ou
❖Normas Constitucionais Derivadas: são aquelas que ingressam por meio de um
novo procedimento (Emendas Constitucionais).
❖Não há Hierarquia entre Normas Constitucionais Originárias x Derivadas.
❖Estão na mesma escala normativo-jurídico
❖Exemplo: ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) x ART 5°
❖As normas Constitucionais Originárias não podem ser declaradas
inconstitucionais

❖As normas Constitucionais Derivadas podem


ser objeto de controle (Tem presunção relativa
de constitucionalidade)
❖Curiosidade: Teoria do Alemão Otto Bachof
❖2 Tipos: Cláusulas pétreas e normas constitucionais
originárias (No Brasil não é admitido)
1° Tratados internacionais
sobre os direitos humanos
❖ A Emenda Constitucional n° 45/04 trouxe a incidência do art. 5° Paragrafo
3° no tema dos Tratados e Convenções Internacionais que versem sobre
Direitos Humanos.
❖Paragrafo 3°: “Os tratados e convenções internacionais sobre Direitos Humanos
que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalente às emendas
constitucionais“.
Duas Classificações:
❖ Aprovado em Rito Especial (art. 5º, §3º CF):
❖Passam a ser equivalentes às emendas constitucionais
❖Integram o "bloco de constitucionalidade"

❖Aprovados pelo Rito Ordinário (2° Bloco):


❖Status supralegal (STF): significa que situam logo abaixo
da C.F. mas acima das demais normas

➢ Rito ordinário: deve contar com os votos favoráveis da maioria dos Deputados e Senadores,
desde que pelo menos a metade do total deles participe da votação.
3° - Normas infraconstitucionais
❖ Normas Infraconstitucionais: Normas que estão abaixo dos blocos das Normas Constitucionais e
das Supralegais.

❖ Existe Hierarquia nas Normas Jurídicas quanto ao Território?


✓ A constituição Federal é soberana a todas
✓ Constituição Estadual > Lei Orgânica
Const. Federal x Const. Estadual x Leis Orgânicas (municípios e DF).

❖ Existe Hierarquia nas Normas Jurídicas quanto ao Território?

1° A constituição Federal é soberana a todas


2° Constituição Estadual
3° Lei Orgânica

❖ Lei Federal x Lei estadual x Lei Municipal

✓ Possuem o mesmo Nível Hierárquico


✓ Eventual conflito entre elas, não será
resolvido por um critério hierárquicos. A
solução dependerá da repartição
constitucional de competências
Normas Infraconstitucionais:
➢São Normas Primárias: Capazes de gerar direitos e obrigações, desde que não contrarie a C.F.
➢Não Existe hierarquia entre elas
➢ O que as diferencia é o conteúdo (aspecto material) e o quórum de aprovação (aspecto formal)

➢Leis complementares: Lei complementar: é uma lei que tem como propósito complementar,
explicar, adicionar algo à constituição. A lei complementar diferencia-se da lei ordinária desde
o quórum para sua formação. A lei complementar como o próprio nome diz tem o propósito
de complementar
➢Leis ordinárias: o seu campo material é alcançado por exclusão, se a Constituição não exige a
elaboração de lei complementar então a lei competente para tratar daquela matéria é a lei
ordinária.
➢Complementares x Ordinárias: Leis Complementares podem tratar do tema das Leis
Ordinárias mas as Ordinárias não podem tratar de temas reservados a Leis Complementares
(inconstitucionalidade formal).
➢Ainda assim, não tem hierarquia por tratarem de matérias diferentes.
Normas Infraconstitucionais:

➢Leis delegadas (Função atípica do executivo): é um ato normativo elaborado pelo Presidente
do Brasil com a autorização do Congresso Nacional do Brasil, para casos de relevância e
urgência, quando a produção de uma lei ordinária levaria muito tempo para dar uma resposta
à situação.
➢Medidas Provisórias: A (MP) é adotada pelo Presidente da República, mediante ato
unipessoal, somente em caso de urgência e relevância, sem a participação do Poder
Legislativo, que somente será chamado a discuti-la em momento posterior.
➢Decretos Legislativos: tem por objetivo dar cumprimento às atribuições exclusivas do Poder
Legislativo, portanto a iniciativa para sua elaboração é dos próprios deputados estaduais, sem
a necessidade de sanção pelo Chefe do Poder Executivo.
➢Resoluções: é uma norma jurídica destinada a assuntos de caráter político, processual e
administrativo que produzem efeitos internos
4° - Normas infralegais
❖ São atos normativos secundários e possuem fundamento de validade nas leis.
❖ Não podem contrariar as normas primárias sob pena de invalidade.
❖ Não criam direitos e nem obrigações.

❖ Decreto autônomo ou decreto regulamentar: É, em regra, admitido no ordenamento jurídico


brasileiro, desde que não viole direitos fundamentais. O decreto, no ordenamento jurídico
brasileiro, não pode inovar na ordem jurídica, visto que tem natureza secundária, e deve
sempre regulamentar uma lei.
Conclusão
✓É possível dividir a pirâmide em 4 blocos:
Constitucionais, supralegais,
Infraconstitucionais e Infralegais
✓ As normas hierarquicamente superiores
estão no ápice da pirâmide, mas,
paradoxalmente, elas são as que possuem a
maior margem de discricionariedade, a
maior amplitude interpretativa, de modo
que, do ponto de vista da prática jurídica, a
pirâmide poderia estar invertida.
✓ Na verdade, a interpretação é um
processo de construção normativa que,
como a descida de uma montanha, passa
por diversos caminhos normativos até
chegar à definição do melhor caminho para
o caso concreto.
Prontos
Para
a Prova....

Pega ele Kelsen...

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