5 - Legislacao Aplicada
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5 - Legislacao Aplicada
LEGISLAÇÃO
APLICADA
Índice
Referências bibliográficas
1. O CONCEITO DE LEI
Existem vários de tipos de lei:
Lei Natural;
Lei Moral;
Lei Formal;
Lei material;
Entre outras...
A lei formal é aquela cuja definição casa com o sentido mais conhecido:
2. FONTES DO DIREITO
A palavra fonte tem o significado comum de lugar de onde a água surge, nasce ou jorra.
Mas podemos usar essa palavra num sentido amplo quando falamos, por exemplo, em fontes do
Direito ou fontes da norma jurídica.
Neste caso, queremos saber qual é a origem do Direito, de onde provêm as normas
A lei;
O costume jurídico;
A jurisprudência;
A doutrina jurídica
LEI:
É a mais importante fonte formal do Direito. Entende-se por lei a norma jurídica escrita emanada
de poder competente.
A lei está presente na legislação, que é o conjunto das leis vigentes em um país.
Costume Jurídico:
É criado espontaneamente pela sociedade, sendo produzido por uma prática geral, constante e
prolongada.
A aplicação do costume varia conforme o ramo do Direito. Em Direito Comercial o costume tem
considerável importância. Já no Direito Penal, o costume, com força de lei, é radicalmente
proibido.
Jurisprudência:
A jurisprudência é dinâmica: vai-se formando a partir das soluções adotadas pelos órgãos
judiciais ao julgar casos jurídicos semelhantes. Ao longo do tempo, o sentido dos julgados varia,
adequando o direito às mudanças histórico-sociais.
Doutrina Jurídica
A doutrina jurídica é o conjunto sistemático de teorias sobre o Direito elaborado pelos juristas.
A doutrina é produto da reflexão e do estudo que os grandes juristas desenvolvem sobre o Direito.
Constituição:
Emenda Constitucional é uma modificação no texto da Constituição brasileira que deve ser
aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em votação nominal, por três quintos
dos votos dos membros de cada casa legislativa. Elas estão autorizadas no art. 60 da mesma, e
são a forma legítima e secundária de alterar as disposições constitucionais vigentes.
Lei Complememntar:
No direito, a lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar,
adicionar algo à Constituição. A lei complementar diferencia-se da lei ordinária desde o quorum
para sua formação. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita, já a lei
complementar exige maioria absoluta. A lei complementar como o próprio nome diz tem o
propósito de complementar, explicar ou adicionar algo à constituição, e tem seu âmbito material
predeterminado pelo constituinte; já no que se refere a lei ordinária, o seu campo material é
alcançado por exclusão, se a constituição não exige a elaboração de lei complementar então a lei
competente para tratar daquela matéria é a lei ordinária. Na verdade não há hierarquia entre lei
ordinária e lei complementar, o que há são campos de atuação diversos.
Lei Ordinária:
No direito, a lei ordinária é um ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e
abstratas. Embora as leis sejam definidas, normalmente, pela generalidade e abstração ("lei
material"), estas contêm, não raramente, normas singulares ("lei formal" ou "ato normativo de
efeitos concretos").
MP – Medida Provisória:
No direito constitucional brasileiro, uma medida provisória (MP) é adotada pelo presidente da
República, mediante ato unipessoal, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será
chamado a discuti-la em momento posterior. A medida provisória, assim, embora tenha força de
lei, não é verdadeiramente uma lei, no sentido técnico estrito deste termo, visto que não existiu
processo legislativo prévio à sua formação.
Somente em casos de relevância e urgência é que o chefe do Poder Executivo poderá adotar
medidas provisórias, devendo submetê-las, posteriormente, ao Congresso Nacional. As medidas
provisórias vigorarão por sessenta dias, prorrogáveis por mais 60. após este prazo, se o Congresso
Nacional não aprová-la, convertendo-a em lei, a medida provisória perderá sua eficácia.
A Constituição Federal proíbe a reedição de uma medida provisória, na mesma sessão legislativa,
expressamente rejeitada no Congresso Nacional, ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de
prazo, podendo ser adotada novamente na sessão legislativa seguinte.
Resolução:
Decretos:
Um decreto é uma ordem emanada de uma autoridade superior ou órgão (civil, militar, leigo ou
eclesiástico) que determina o cumprimento de uma resolução.
Portaria:
Documento de ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca da
aplicação de leis ou regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de execução de
serviço, nomeações, demissões, punições, ou qualquer outra determinação de sua competência.
“Note bem: A diferença entre responsabilidade civil e criminal está em que essa impõe o
cumprimento da pena estabelecida em lei, enquanto aquela acarreta a indenização do dano
causado”. Ou seja, o que importa frisar é o ponto que difere exatamente uma responsabilidade da
outra: suas conseqüências.
a. Ação ou omissão;
b. Dano;
c. Elo de causalidade (ligação direta ou indireta) entre ação/omissão e dano;
Para que alguém seja responsabilizado civilmente por um dano, é preciso que algum ato tenha sido
praticado ou deixado de ser praticado, seja pelo próprio agente ou por pessoa ou animal/coisa
de que ele seja responsável. É necessário, portanto, a ocorrência de um ato humano do próprio
responsável ou de um terceiro, ou então, de um animal ou coisa inanimada sob sua
guarda/cuidados.
Como todas as regras existentes, há sua exceção, onde se afasta - de pronto - a responsabilidade
por danos causados em função de CASO FORTUITO (algo que não poderia ser previsto) ou por
FORÇA MAIOR (algo que, mesmo que pudesse ser previsto, seria inevitável).
Já o dano há de ser efetivo, seja na esfera do patrimônio material, seja no campo dos danos
morais (ou extra patrimoniais). Não há como se responsabilizar civilmente uma pessoa, sem a
prova real e concreta de uma lesão certa a determinado bem ou interesse jurídico.
Subjetiva e Objetiva
Diz-se subjetiva a responsabilidade quando se baseia na culpa do agente (e como dito, deve ser
comprovada para gerar a obrigação indenizatória). A responsabilidade do causador do dano
somente se configura se ele agir com dolo ou culpa. Trata-se da teoria subjetiva – ou clássica -,
segundo a qual a prova da culpa se constitui num pressuposto (antecedente necessário) do dano
indenizável.
Risco – Conceito:
É uma situação em que há probabilidades mais ou menos previsíveis de perda ou ganho como, por
ex., em um jogo de azar, ou numa decisão de investimento onde exista a possibilidade de perda
ou de responsabilidade pelo dano.
Tipos de risco:
A) Risco Integral;
B) Risco Profissional e Social;
C) Risco Proveito;
D) Risco Criado;
Pressupostos do Risco:
Na esfera física, encontramos dois tipos de eventos. Um deles é o que não decorre de qualquer
vontade do Homem, que pode provocar transformações em coisas e nos seres humanos. São os
chamados fatos aleatórios e imprevisíveis (e não geram qualquer tipo de responsabilidade).
São exemplos: os terremotos, furacões e outros cataclismas.
Via de regra, apenas os atos cometidos pela interferência humana, geram responsabilidades – e
conseqüentemente o dever de indenizar.
Referidas atividades tidas como perigosas – e que não se confundem com as elencadas na NR 16 -,
encontram-se em normas apartadas do Código Civil, são algumas delas:
1) Atividades de Transportes;
2) Atividade de Mineração;
3) Atividade Nuclear;
4) Acidente de Trabalho;
5) Acidente de Consumo;
6) Acidente Ecológico.
O Fato Lesivo
O artigo 186 do Código Civil afirma que: "AQUELE QUE, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito ...". É preciso identificar, portanto, quem pode ser
sujeito da ação ou omissão voluntária a que se refere o artigo. Pode ser uma pessoa física ou
jurídica. Logo, todos nós, em tese, podemos praticar um ato danoso, ou seja, podemos praticar um
ato que cause prejuízo a outra pessoa. Em outras palavras, qualquer pessoa pode ser Sujeito de
um ato lesivo.
Porém, O ATO DANOSO poderá ser praticado, também, por outra pessoa que esteja sob a nossa
responsabilidade, seja familiar ou ainda profissional e nesses casos a responsabilidade pela
reparação do dano causado, também poderá recair sobre o responsável.
Alguns exemplos clássicos são: o que ocorre quando um empregado de uma empresa - durante o
horário de trabalho - causa um acidente que resulta em danos à outra pessoa. Ou, quando uma
empregada doméstica de uma residência - ao realizar o serviço doméstico - deixa cair um vaso
de plantas na via pública e com isso, gera danos a um transeunte; ou então, quando uma criança
- andando de bicicleta na rua - arranha um veículo estacionado.
Em todos estes casos, o responsável pela reparação do prejuízo produzido será aquela pessoa -
física o jurídica - que tinha sob sua responsabilidade a vigilância ou cuidado, o causador direto do
dano (ou seja, a empresa; o patrão; o pai/representante legal...).
Quem escolhe mal um empregado, será responsabilizado por "CULPA IN ELIGENDO", ou seja,
por má escolha da pessoa eleita para desenvolver dado serviço.
Já quem fiscaliza mal a atividade realizada por filhos, empregado poderá ser responsabilizado por
"CULPA IN VIGILANDO", ou seja, por falta de fiscalização adequada.
Além destas acima citadas, poderá existir ainda a RESPONSABILIDADE POR PREJUÍZOS
CAUSADOS POR COISAS que estejam sob a guarda de alguém. São mais comuns: os animais e
os imóveis, que podem causar danos por si mesmos, que tenha havido necessariamente,
intervenção humana. É a responsabilidade DO PROPRIETÁRIO DO ANIMAL OU DO IMÓVEL, resulta
de fato que ambos são objeto de guarda e cuidados e, não tendo havido geraram o prejuízo.
EXEMPLO: Um animal inadequadamente guardado escapa e ataca uma pessoa que passava pelo
local ou invade a propriedade alheia, causando danos em uma plantação e etc...; ou se um imóvel
vem a desabar, atingindo com seus escombros não só imóveis vizinhos, mas também pessoas que
transitam pelo local, assim, a responsabilidade pelo pagamento de indenizações e reparos será do
proprietário do imóvel ou do animal.
Responsabilidade Criminal:
O Que é Dolo?
O Que é Culpa?
Modalidades de Culpa:
IMPERÍCIA;
NEGLIGÊNCIA;
IMPRUDÊNCIA.
Da Imperícia:
Imperícia é falta de conhecimento técnico sob dada matéria. Ex.: Dirigir sem carta de motorista.
Da Negligência:
A Negligência acontece quando, apesar do conhecimento técnico sob dada matéria, esta não ser
utilizada. Ex.: TST que não verifica a procedência ou data de validade dos EPI’s ou não as indica a
certo setor.
Da Imprudência:
A Imprudência acontece quando, também e apesar de conhecimento técnico sobre dada matéria,
esta é utilizada equivocadamente ou sem cautela/cuidado. Ex.: Atravessar o sinal vermelho.
ATENÇÃO: Segundo o Código penal, em alguns delitos, quando o agente do ilícito causa o prejuízo
no desenvolver de sua profissão, pode ter o aumento de sua pena!
5. ACIDENTES DO TRABALHO
Dos Tipos de Acidentes do Trabalho:
Acidente-tipo;
Doença ocupacional;
Acidente por equiparação.
Acidente-Tipo:
Consta da Lei 8.213/91, art. 19: é o acidente propriamente dito, ocorrido de forma imprevista,
completamente repentina, causadora de dano capaz de levar à morte ou a redução da capacidade
laborativa do acidentado.
Pode Decorrer:
I. Do ato inseguro é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que
está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto
de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir
a altas velocidades.
II. Da Condição Insegura: é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao
trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados,
máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com
materiais inadequados.
Doença Ocupacional:
Tecnopatia: Lei 8.213/91, art. 20, I: é a doença inteiramente relacionada com a profissão
desenvolvida, causada por fatores adversos, típicos de certo ramos de atividade. Ex.: Silicose.
Doença Do Trabalho: Lei 8.213/91, art. 20, II: é uma doença atípica que pode ou não ter
relação com a função desempenhada. Ex.: LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo/Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), problemas na coluna vertebral, lesões auditivas,
AMERT (Afecções Músculo Esqueléticas relacionadas ao trabalho).
Lei 8.213/91, art. 21: onde o trabalho não é a única causa do dano. Pode se dar através de:
–Trabalho como ocasião: advindas de fatores alheios ao trabalho, porém, por ocasião da
realização da atividade ou ainda quando a lei assim determina. Ex.: acidente in itinere; agressão
por terceiros no local de trabalho;
–Trabalho como causa: sendo causa indireta, tendo como a moléstia preexistente da Col. Vert.
agravada, pelo tipo de trabalho realizado.
6. INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
Insalubridade:
Em termos legais, serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Mínimo;
Médio;
Máximo.
Quem define quais são as atividades e funções tidas como insalubres, é a NR-
15:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs: 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos
n.ºs: 7, 8, 9 e 10.
Níveis de Remuneração:
Informações Pertinentes:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos
limites de tolerância; (115.002-2 / I4);
Periculosidade:
As atividades ou operações perigosas são aquelas que, por sua natureza ou por seus métodos de
trabalho, impliquem no contato permanente (ou ainda constante) com inflamáveis, explosivos,
energia elétrica e raios ionizantes ou substâncias radioativas em condições de risco acentuado.
Assim como no que se refere à insalubridade, é facultado às empresas e aos sindicatos das
categorias profissionais interessadas requerer ao MTE a realização dessa perícia em
estabelecimento ou setor deste, sem prejuízo de sua realização e oficio nem da ação fiscalizadora
do Ministério.
Adicional de Periculosidade
Assim, de acordo com esta corrente o adicional é devido pelo perigo e não pelo tempo em que o
empregado se expõe ao perigo.
Incidências
"O adicional de periculosidade incide, apenas, sobre o salário-básico, e não sobre este acrescido de
outros adicionais."
Fundamentos Legais
Portaria MTb nº 3.214/78, NR 16, Lei nº 7.369/ 85, Portaria MTb nº 3.373/87, mais os
mencionados no Texto.
Lei nº 7.369/ 85
Institui salário adicional para os empregados no setor de energia elétrica, em
condições de periculosidade.
O Presidente da República
Entendamos que área de operação é uma área que pode ser maior ou igual à área de risco
definida no quadro do item 3, nunca menor.
Ao sugerir estas duas definições, o legislador usou o termo área de operação para poder dar
maior abrangência a uma determinada área de risco.
O ENUNCIADO 361 – TST - Determina que aos empregados que atuem suas funções nas áreas
de risco, fazem jus ao recebimento do adicional, desde que presentes os requisitos, como a
distância, v.g.
Importantíssimo:
Art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com
a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas
expedidas pelo Ministério do Trabalho.
É o documento histórico laboral individual do trabalhador, que se destina a informar o INSS sobre a
efetiva exposição do trabalhador a agentes nocivos.
Todas as empresas, mesmo as sujeitas ao SIMPLES, que tenham trabalhadores expostos a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.
O PPP é exigido desde Outubro de 1996, pela Medida Provisória 1.523/96, convertida na Lei
9.528/97. Todavia, é aceito alternativamente o DIRBEN-8030 como substituto do PPP. O formato
original publicado pela ININSS/DC – 78/02 e alterado pela IN-INSS/DC – 84/02, em seu Anexo XV,
é exigido a partir de 01.JAN.2004, nos termos da Instrução Normativa nº 96 de 23.OUT.2003.
Cumpre esclarecer que o DIRBEN-8030 consiste num formulário para requerimento da
aposentadoria especial. Nesse caso, só é necessário para os segurados que vão requerer esse
benefício, e, como substituto do PPP, deve ser feito para os trabalhadores expostos a agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.
não ser necessária a assinatura dos mesmos. Ainda, no caso de haver mudança dos responsáveis
pelo PCMSO ou LTCAT, deverá ser indicado os nomes e registros, discriminando o período em que
cada um prestou as informações que embasaram o preenchimento do PPP.
Todo trabalhador, seja empregado, avulso ou cooperado, expostos a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos, considerados para fins de aposentadoria especial.
Para fins de concessão de benefícios por incapacidade, quando solicitado pela Perícia
Médica do INSS.
BASE LEGAL:
Art. 58 § 4º da Lei 8.213/91 e art.68 §§ 4º , 6º e 8º. As multas estão elencadas no Dec.3.048/99.
Elaboração:
Será elaborado no formato publicado pela IN-INSS/DC-84/02, em seu Anexo XV, que reúne todas
as informações em um único documento, podendo ser elaborado em papel ou meio magnético.
Após a elaboração, ficará arquivado nas dependências da empresa de vínculo, de acordo com o
sistema de arquivamento existente (papel ou meio eletrônico).
O valor da multa é a partir de R$ 636,17 para cada infração. As infrações podem ser cumulativas,
e este valor poderá ser diminuído ou aumentado, constatada a existência de atenuantes ou
agravantes, não podendo ultrapassar R$ 63.617,35.
Responsáveis pela LTCAT:
Nenhum estabelecimento pode iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das
instalações pela Delegacia Regional do Trabalho - DRT. Referida exigência atinge tanto a indústria
como o comércio. Ocorrendo modificação substancial nas instalações, novo inspeção será
necessária.
Sendo o caso, o delegado regional do trabalho imporá a interdição ou o embargo a obra. Configura
desobediência o descumprimento de interdição ou embargo de obra, se dele resultarem danos à
terceiros (art. 161, §4o da CLT) - sem prejuízo da responsabilidade civil e/ou criminal, dependendo
da dimensão do dano.
Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e
aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de
segurança e medicina do trabalho.
§ 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instalações,
inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia
Regional do Trabalho.
§ 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho,
dos projetos de construção e respectivas instalações.
Art. 161 - O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que
demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a
brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de
infortúnios de trabalho.
§ 1º - As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas
determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho.
§ 2º - A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia
Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.
§ 3º - Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados recorrer, no prazo de
10 (dez) dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina
do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso.
§ 4º - Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada
a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos
seus setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em
conseqüência, resultarem danos a terceiros.
§ 5º - O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo técnico do serviço
competente, poderá levantar a interdição.
§ 6º - Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os
empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício.
8. NORMAS REGULAMENTADORAS – 1, 2, 3, 27 e 28
tarefa: