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Instituto Federal de Minas Gerais

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Centro. São João Evangelista, MG. CEP:


39705-000 Tel.: (33) 3412 2900, 3412
2938

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Nomes: Arthur Queiroz, Bryan Campos, Byanca Victória, Catarina Duarte,


Jaiane Costa, Ludmila Rodrigues e Luisa Fernandes.

Grupo 5

Avaliação da taxa de desidratação em adolescentes praticantes de esportes


coletivos de um Instituto Federal de Ciências, Estudo e Tecnologia
de Minas Gerais.

1. Introdução

Durante a prática de atividades físicas prolongadas, o corpo produz calor


metabólico, e a necessidade do organismo de liberar esse calor resulta na
transpiração, que leva a perda de água corporal e eletrólitos, podendo
ocasionar a desidratação (Marins; Llama; Navarro, 2011; Maughan; Sci, 1991).
Uma consequência da transpiração é a perda de fluidos ou líquidos (Campos;
Miguel; Silva, 2012). A taxa de perda de líquidos é relacionada à intensidade do
exercício, tamanho corporal, temperatura do ambiente e a umidade relativa do
ar, bem como o estado de adaptação, vestuário e estado de hidratação inicial
do atleta (Campos; Miguel; Silva, 2012). Quando os dados de atletas juvenis e
adultos são comparados, observa-se uma taxa de sudorese maior por parte de
atletas adultos, isso acontece porque o sistema termorregulatório dos atletas
juvenis ainda está em desenvolvimento e a eliminação do calor, por meio da
evaporação do suor, fica afetado (Campos; Miguel; Silva, 2012; Perrone;
Meyer, 2011).
Também há variação da desidratação de acordo com a modalidade
esportiva e com as posições exercidas com maior esforço físico. Em um estudo
sobre adolescentes praticantes de voleibol em São Paulo, os desportistas
mostram o início do processo de desidratação no final do treino, sendo
aproximadamente 7% (Lemes et al., 2008). Em uma pesquisa, realizada com
adolescentes jogadores de futsal em Caxias, foi apresentada uma perda hídrica
dentro do estabelecido, porém, é notável que a ingestão líquida e a perda
hídrica apresentam diferentes valores nos estudos sobre os jogadores, mesmo
estando dentro dos padrões. Dentre os jovens, poucos foram diagnosticados
com desidratação, presume-se que estes já estariam com o estado liquido
inadequado. A quantidade máxima de perda hídrica em alguns, correspondia a
2,4% comparada com o habitual (Cunha; Biesek; Simm, 2016). Verifica-se, que
o nível de hipohidratação em adolescentes desportistas é muito elevada
diariamente, e grande parte entra em desidratação durante e após os treinos,
apesar da alta e fácil disponibilidade de líquidos ao longo desse período
(Arnaotus et al., 2015).

Reescrevendo este paragrafo todo devido a pedir algumas vezes pro


arthur e não adiantar..e assim ficaria menos contraditório do que o dele:
Também há variação da desidratação de acordo com a modalidade
esportiva e com as posições exercidas com maior esforço físico. Segundo
Arnaotus et al. (2015) a maioria dos jovens atletas de diferentes modalidades
esportivas apresentaram hipohidratados ao longo do dia e durante os treinos,
se desidratavam ainda mais, apesar da alta e fácil disponibilidade de líquidos
ao longo desse período. De acordo com o estudo de Cunha, Biesek e Simm
(2016) com adolescentes do sexo masculino jogadores de futsal da cidade de
Curitiba (PR), encontraram que os mesmos apresentavam um nível satisfatório
de conhecimento sobre hidratação, entretanto, observaram que nem todos
mantiveram a ingestão hídrica suficiente, pois apesar da ingestão média estar
dentro da recomendação, 45% do grupo não se hidratavam corretamente. Ou
seja, um bom conhecimento do assunto pode não ser o suficiente para
influenciar o consumo hídrico durante os treinos e partidas.

De acordo com Thibodeau e Patton (1998), a proporção da participação


da água no organismo é influenciada pelo gênero, devido à maior presença de
tecido adiposo nas mulheres. Como resultado, na mesma unidade de peso
corporal, as mulheres possuem uma quantidade menor de água em
comparação com os homens. Enquanto os homens adultos geralmente têm
entre 55 a 60% de seu peso em forma de água, as mulheres adultas
apresentam valores reduzidos, variando entre 50 a 55%. As mulheres
geralmente transpiram menos que os homens, e uma das razões pode ser a
menor reserva hídrica corporal. Embora essa redução na perda de água possa
ajudar a prevenir quadros agudos de desidratação, pode representar uma
desvantagem na regulação da temperatura corporal, aumentando o risco de
hipertermia (Marins; Navarro, 2011).
A desidratação apresenta um risco a medida que ela se intensifica
(Perrela; Noriyuki; Rossi, 2005), sendo hipertermia, hiponatremia, hipoglicemia
e hipovolemia (Gomes et al., 2012). Monitorar a hidratação durante as
atividades que exigem aptidões físicas e fisiológicas é crucial, uma vez que a
partir de uma perda de peso corporal de 2%, há uma diminuição no
desempenho. Quando essa perda atinge de 4 a 6%, ocorre uma regulação
termal inadequada e fadiga acentuada, e ao exceder 7%, os riscos para o
organismo tornam-se graves, podendo resultar em coma e óbito (Pompermayer
et al., 2013).
Estudo de borges

Para se garantir uma hidratação adequada, é recomendada a ingestão


de líquido antes, durante e pós-exercício. É adequado o desportista ingerir 250
a 500 ml de água 2 horas antes do exercício. Já durante a prática, é
recomendado começar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e continuar
bebendo a cada 15 a 20 minutos, com volume variando geralmente entre 500 e
2.000ml/hora, dependendo da taxa de suor do indivíduo. Em exercícios com
duração de mais de uma hora, ou se for intensa, mesmo com menos de uma
hora, deve-se repor carboidrato e sódio (Hernandez; Nahas, 2009), para
contribuir com melhora e o desempenho da economia de glicogênio, muscular
e hepático (Ferreira; Almeida; Marins, 2007). Após o exercício, é recomendado
manter a hidratação para repor a água perdida através da transpiração e da
urina. É indicado também consumir carboidratos, preferencialmente cerca de
50g de glicose, durante as primeiras duas horas após o treino (Hernandez;
Nahas, 2009).
Existem várias formas de mensurar a desidratação que ocorre em atletas.
Uma dessas formas é por meio do peso corporal, e ela funciona de maneira em
que, deve-se pesar o atleta antes do início da pratica esportiva e é importante
que ele tenha urinado antes da pesagem. O processo deve ser novamente
realizado após o termino da atividade para que se possa calcular a perda de
liquido corporal (Marins; Llamas; Navarro, 2011). Outra forma de mensuração
que também pode ser utilizada é o controle da urina. Os elementos que devem
ser considerados para essa medição são: a cor, volume, coloração e densidade
a urina. E essa é uma forma que o atleta mesmo poderá observar e fazer o
autocontrole do nível de ingestão de líquidos (Armstrong et al., 1994). Outra
possibilidade é feita através da sensação de sede, que de acordo com Murray
et al., (1991) fica possível utilizar uma escala de 5 pontos para a quantificação
da sede, onde o nível 1 significa nenhuma sensação de sede e o cinco muita,
muita sede.

O próximo paragrafo ficou sem ligação com o anterior...tem q relacionar com a


importância de se avaliar a hidratação pois o estado de hidratação é
determinante para a prática de atividades físicas e depois falar da medida
interventora..

É necessário informar aos desportistas sobre a hidratação e como fazê-


la corretamente (Prote et al., 2019). Portanto medidas interventoras devem ser
tomadas, elas podem ser realizadas por profissionais da área através de
campanhas informativas de orientação para os atletas e seus supervisores,
visando assegurar a correção de hábitos inadequados de hidratação e garantir
uma maior ingestão de líquidos, com o intuito de fornecer benefícios visíveis e
diminuir os sintomas ocasionados pela desidratação (Drumond; Carvalho;
Guimarães, 2007; Prote et al., 2019 ).

Objetivo geral
Avaliar a taxa de desidratação em atletas de três modalidades de esportes
coletivos em um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas
Gerais.

Objetivo específico
Comparar a taxa de desidratação entre as modalidades coletivas: Handebol,
voleibol e futsal.

Objetivo específico
Comparar a taxa de desidratação entre sexos nas modalidades coletivas:
Handebol, voleibol e futsal.

Objetivo específico
Informar a importância de uma hidratação adequada aos atletas dos esportes
coletivos: Handebol, voleibol e futsal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Parágrafo 1:
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