DuPont Os Dez Mais Problemas de Injecao
DuPont Os Dez Mais Problemas de Injecao
DuPont Os Dez Mais Problemas de Injecao
0800-17-17-15
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1. Umidade nos grnulos de material 2. Sistema de alimentao muito pequeno 3. Posio inadequada do ponto de injeo 4.Tempo de recalque muito curto 5.Temperatura inadequada do fundido 6.Temperatura inadequada do molde 7.Acabamento superficial ruim 8. Problemas com cmaras quentes 9. Empenamento 10.Acmulo de resduos sobre o molde
Captulo 1
Resistncia ao impacto
60
40 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 Cont. umidade nos grnulos (%)
Embalagens p/ amostras
Mtodo Karl-Fischer
Mtodo manomtrico
Influncia do contedo de umidade nos grnulos sobre a resistncia ao impacto de PET c/ 30% FV Fonte: DuPont
A H B C
Muitos plsticos absorvem umidade da atmosfera e, dependendo do tipo de resina, as quantidades absorvidas podem ser maiores ou menores. A presena de umidade nos grnulos, mesmo que seja apenas vapor dgua condensado sobre a superfcie, pode causar srios problemas em peas moldadas com polmeros de engenharia. Muitos efeitos indesejveis podem ocorrer, incluindo problemas de processamento, defeitos visuais ou queda nas propriedades mecnicas das peas injetadas. Em algumas ocasies, possvel determinar a presena de umidade meramente com uma inspeo visual. Os autores prepararam este artigo para oferecer aos transformadores que utilizam uma ampla gama de plsticos um guia prtico de tratamento destes polmeros com tendncia a absorver umidade. Secagem de Materiais Plsticos A maioria dos polmeros de engenharia requerem que o nvel de umidade nos grnulos seja inferior a um determinado nvel para poderem ser processados. A necessidade de secagem depende principalmente de quo sensveis gua so as matrias-primas. Naturalmente, o contedo de umidade do material quando expedido, o tipo de embalagem e o perodo de estocagem so tambm importantes critrios. As poliamidas, por exemplo, geralmente so embaladas em sacos com uma camada de alumnio, de modo que possam ser usadas diretamente da embalagem. Entretanto, muitos transformadores de PA preferem sec-la antes da injeo, mesmo que isto no seja
C
E
D E F G H
necessrio, no caso do material ser utilizado dentro de uma hora. J os polisteres, PET e PBT so muito mais crticos quando se trata de umidade e devem ser sempre desumidificados para assegurar que a resistncia ao impacto das peas moldadas no seja afetada. Outro ponto importante - estas resinas absorvem umidade muito rapidamente depois de desumidificadas. Por esta razo, os transformadores devem ter cuidados especiais no manuseio de embalagens abertas, no transporte, com sistemas de alimentao automticos, assim como, com relao ao tempo de residncia no funil. O PET, por exemplo, pode, em circunstncias climticas desfavorveis, absorver umidade suficiente para ultrapassar o nvel mximo aceitvel para moldagem, que de cerca de 0,02%, em aproximadamente 10 minutos. A secagem de material modo e de grnulos saturados (ex., no caso de embalagens que foram deixadas abertas) requerem tratamento especial. Nestes casos, os tempos de secagem normalmente recomendados no so suficientes. A poliamida completamente saturada pode requerer um processo de secagem de mais de 12 horas. Este processo, entretanto, inevitavelmente provocar amarelamento da resina. Para minimizar, ou eliminar este problema, as sugestes abaixo devem ser seguidas: Sempre armazene canais e material modo em embalagens fechadas. Feche embalagens que foram utilizadas parcialmente. Mantenha o funil sempre fechado.
Como realizar a secagem Se voc deseja obter peas de qualidade, importante seguir procedimentos de secagem corretos. Secadores de ar quente de vrios tipos no so adequados para secagem de polisteres. Para tanto, necessrio a utilizao de secadores-desumidificadores. Apenas estes equipamentos podem garantir uma secagem constante e adequada, independentemente das condies climticas. Alm de manter uma temperatura correta de secagem, importante assegurar que o ponto de orvalho do ar permanea abaixo de 20 C. Quando operando em instalaes com mltiplos containers, com diferentes nveis de alimentao e de densidade aparente, importante assegurar que haja vazo de ar suficiente para cada container. Medindo a Quantidade de Umidade A umidade nos grnulos pode ser medida com sistemas disponveis comercialmente, como por exemplo, pelo sistema manomtrico ou pelo mtodo de Karl-Fischer. Para eliminar fontes de erro, a amostra deve ser pega da parte inferior do funil e armazenada em uma embalagem apropriada. Sachs especiais de PE e alumnio selveis a quente, assim como embalagens de vidro de laboratrio, que podem ser hermeticamente seladas, so recomendadas.
nenhum sintoma visvel formao de bolhas no fundido pequeno acmulo de resduos sobre o molde nenhum sintoma visvel
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Secador Tpico
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Necessrio apenas se a resina ficou exposta ao ambiente Sempre necessita de secag. (secador-desumidificador) Sempre necessita de secag. (secador-desumidificador) Temperatura de secagem depende da dureza Apenas se h condensao superficial
Recomendaes sobre o nvel mximo de umidade nos grnulos, temperaturas e tempos de secagem
Fonte: DuPont
Captulo 2
Atualmente, peas plsticas so projetadas com o auxlio de mtodos complexos como CAD, FEA e CAE. Inquestionvelmente, estes mtodos tm auxiliado no aprimoramento da qualidade de componentes plsticos, porm, em alguns casos, no se pode dizer o mesmo quanto ao projeto dos sistemas de alimentao dos moldes. Este artigo aborda os pontos bsicos de um projeto adequado do sistema de alimentao para polmeros semi-cristalinos. Estes elementos, entretanto, devem ser aplicados em combinao com uma localizao adequada do ponto de injeo e um correto tempo de recalque. Estes assuntos sero discutidos ao longo dos prximos captulos desta srie. As caractersticas que diferenciam as resinas semi-cristalinas
para assegurar que o material fundido possa continuar fluindo durante a fase de recalque. Reconhecendo os Resultados Quando o ponto de injeo muito pequeno (ver exemplo), no possvel recalcar a pea de forma efetiva durante o tempo necessrio (tempo de cristalizao). Neste caso, a contrao volumtrica no pode ser compensada adequadamente, resultando na formao de vazios e de rechupes (especialmente no caso de resinas no reforadas), assim como aspereza superficial (no caso de compostos reforados). Estes problemas podem ser identificados facilmente atravs do uso de microscpio adequado para tal fim. Alm disso, a estabilidade dimensional das peas obtidas variar consideravelmente, a contrao ser excessiva e haver tendncia de maior empenamento. Os vazios afetaro as propriedades mecnicas da pea, reduzindo drasticamente o alongamento na ruptura e a resistncia ao impacto. No caso de compostos reforados com fibras de vidro, o ponto de injeo muito pequeno provocar a quebra das fibras, o que resultar em um enfraquecimento ainda maior da pea.
Necessidade de altas presses de injeo e de longos tempos de preenchimento da cavidade so fortes indicadores de que os pontos de injeo esto muito pequenos. Isto pode ser reconhecido, por exemplo, pelo fato de diferentes velocidades de injeo terem pouco efeito no tempo real de preenchimento. Um ponto de injeo muito estreito poder, tambm, causar defeitos superficiais. Cisalhamento excessivo pode resultar em separao de aditivos como modificadores de impacto, pigmentos e retardantes de chama. Alm disto, os pontos de injeo estreitos podem provocar esguichamento, resultando em manchas superficiais e efeito mrmore (no caso de materiais com carga mineral), assim como na formao de um tipo de aurola na regio da entrada. H tambm uma tendncia maior de acmulo de resduos sobre o molde. Projeto do sistema de alimentao No projeto do sistema de alimentao, o primeiro ponto a ser considerado a espessura da parede (t) da pea injetada (ver diagrama). O dimetro do canal de injeo nunca deve ser menor que a espessura da parede da pea. Comeando do ponto de
D a
Os materiais termoplsticos semi-cristalinos sofrem uma significativa contrao volumtrica durante a transio do estado fundido para o slido (cristalino). Esta contrao, que pode ser de at 14 %, dependendo do tipo da resina, tem que ser compensada com mais material fundido. Isto s pode ser feito se a seo transversal do ponto de injeo for suficientemente grande
injeo, o dimetro do canal deve ser aumentado a cada diviso de fluxo, de modo a manter o cisalhamento uniforme. Para prevenir que um ponto de material frio vindo do bico de injeo chegue at a pea, os canais devem sempre ser prolongados em cada mudana de direo, de modo a formar o que se chama comumente de poo frio. O poo frio deve ter, no mnimo, o mesmo dimetro do bico de injeo, de modo a garantir que o material frio seja realmente retido. Quando se injeta materiais semi-cristalinos ou polmeros reforados, a espessura mnima do ponto de injeo deve ser de 50% da espessura da pea. No caso de materiais reforados, para minimizar o risco de quebra das fibras e tendo em mente tambm a maior viscosidade destes compostos, a espessura do ponto de injeo deve ser de at 75% da espessura da pea. O comprimento do ponto de injeo , tambm, um ponto muito importante a ser observado. Este deve ser de, no mximo,
1 mm, para evitar a solidificao prematura do material. Resumindo as regras bsicas: sempre considere maneiras de interceptar os pontos de material frio; faa o dimetro do canal maior que a espessura da pea; a espessura do ponto de injeo deve ser de, ao menos, 50 % da espessura da pea. Estes princpios so vlidos apenas para os materiais semi-cristalinos. Quando se pretende estimar o comportamento do preenchimento do molde, podem ser usados dados tpicos de fluxo de cada polmero e, quando necessrio, deve-se lanar mo de clculos de fluxo. H, certas aplicaes em que, por vrias razes, o desenho do ponto de injeo no pode seguir estas recomendaes. Nestes casos deve-se buscar um balanceamento entre qualidade e custo.
25 5
10
= 0,5 mm = 2,5 mm
10
25
Dimetros recomendados
Pea delgada, grande volume, alta viscosidade Pea espessa, pequeno volume, baixa viscosidade
Dim. entrada
(molde trs placas)
= 0,8 mm = 2,5 mm
Contrao
A B C D1 D2
C >A
D2 D1
a: b:
0,5 mm 1,5 mm
30,32 g 31,30 g
1,7 % 1,3 %
t + 0,5
a
4
Sees recomendadas
10
b a
resinas no reforadas
resinas reforadas
t + 0,5
31,5
Efeito do dimetro da entrada sobre a qualidade da pea (1,5 mm) em PA 66 Fonte: DuPont
32,0
Captulo 3
Aprisionamento de ar
Posies de entrada
Fonte: DuPont
Source: DuPont
Posies de entrada
Fonte: DuPont
Captulo 4
7,5 - 8,5 3,5 - 4,5 3,0 - 4,0 2,5 - 3,5 3,0 - 4,0 3,5 - 4,5 2,5 - 3,5
s mm s mm s mm s mm s mm s mm s mm
Tempo cristalizao
50
POM-H, mdia-viscosidade
40 30 20 10 0 5 10 15 20 25 30 35
Cavidade do molde
Entrada
polmeros semi-cristalinos
processados corretamente
Tempo de recalque Tempo de resfriamento
PBT PBT GF 30
Fonte: DuPont
Fonte: DuPont
Fonte: DuPont
Muitos transformadores, trabalhando baseados em suas experincias de moldagem de polmeros amorfos, tendem a usar, de forma generalizada, tempos de recalque curtos e tempos de resfriamento longos. Entretando, quando se trata de polmeros semi-cristalinos como POM (poliacetal), PA (poliamida), PBT e PET (polisteres), esta postura pode gerar efeitos indesejveis. Este artigo aborda os pontos mais importantes para a adoo do tempo de recalque mais adequado. O que exatamente acontece durante a fase de recalque Uma vez que a cavidade do molde foi preenchida, as molculas do polmero
comeam a cristalizar, isto , as cadeias moleculares ficam alinhadas umas em relao s outras, resultando em uma maior densidade. Este processo se inicia na camada externa e termina no centro da pea (ver diagrama). A contrao volumtrica provocada por este processo pode ser de at 14 %, como no caso do POM, e tem que ser compensada com mais material fundido durante a fase de recalque. Se o tempo de recalque for muito curto, haver formao de vazios (porosidade), que podero ter um efeito adverso sobre as propriedades da pea. Como descobrir se o tempo de recalque est muito curto Peas moldadas com baixo tempo de
Luz refletida
Fonte: DuPont
recalque apresentam contrao excessiva, empenamento, rechupes, vazios e, em alguns casos, enormes perdas de propriedades mecnicas. Adicionalmente, podem ocorrer considerveis variaes dimensionais. Geralmente, se tenta compensar estes problemas atravs do aumento do tempo de resfriamento, porm, inutilmente. Com isto se obtm ciclos desnecessariamente longos. Um modo de reconhecer os efeitos de tempos de recalque muito curtos, para compostos de moldagem no reforados, consiste em cortar a pea moldada na regio de maior espessura. A superfcie cortada e polida pode, ento, ser inspecionada em busca de vazios e de porosidade. Geralmente, uma lente de aumento ou um microscpio de luz refletida so suficientes para formar uma primeira opinio. Um mtodo mais elaborado consiste na preparao e anlise microscpica (com microscpio de luz transmitida) de sees delgadas obtidas por meio de um micrtomo. (veja diagrama). Com isto, mesmo os menores defeitos se tornam visveis. No caso de compostos reforados, defeitos podem ser facilmente detectados atravs da anlise da superfcie de uma pea rompida na seo mais espessa. Se o tempo de recalque for muito curto, ser possvel observar uma estrutura espumosa na regio da quebra e uma microfotografia ampliada mostrar fibras expostas que no esto acopladas ao polmero. Outro mtodo consiste em tirar uma microfotografia de uma seo polida, em que
pode ser detectada porosidade. O tempo efetivo de recalque pode ser determinado durante a injeo, pesando-se um certo nmero de peas (veja a descrio). Esta a melhor maneira de determinar o tempo de recalque para uma certa pea, em condies prticas. Uma guia para determinar o tempo timo de recalque pode tambm ser obtido pela comparao com situaes prticas (veja tabela). Estas se aplicam apenas para dadas espessuras de parede e no podem ser aplicadas para condies diferentes, tais como temperatura, uso de nucleantes e pigmentos, tempo de preenchimento do molde, etc. Para paredes mais finas, os tempos sero menores, para maiores espessuras, mais longos. Procedimento de ajuste correto Para obter peas moldadas com propriedades timas, o tempo de recalque deve ser determinado pelo mtodo da pesagem, e o tempo de resfriamento deve ser reduzido ao mnimo (normalmente, ligeiramente superior ao tempo de plastificao). Isto pressupe que o ponto de injeo tenha sido projetado e posicionado corretamente (ver captulos 2 e 3 desta serie). importante, tambm, manter a presso constante durante o tempo de recalque. A presso correta varia entre 60 e 100 MPa, dependendo do material usado.
Material: POM-H GF 20 Presso rec.: 90 MPa Carcaa de Bomba Esp. parede: 2.5 mm
Captulo 5
Boa
Ruim
Partculas no fundidas
POM
seo de borra
Medindo a temperatura
Fonte: DuPont
Fonte: DuPont
em funo de bicos de injeo muito quentes. A decomposio trmica pode ser reconhecida em todas as poliamidas atravs da reduo nas propriedades mecnicas. No laboratrio, a decomposio trmica pode ser verificada pela medio da viscosidade relativa da resina. PBT e PET reagem muito mais fortemente ao superaquecimento, com perda significativa de tenacidade. Falhas so dificilmente percebidas durante o processamento. Se nenhum mtodo de controle de qualidade for aplicado durante a produo, o problema se tornar aparente apenas no estgio de montagem, ou quando a pea j estiver em uso. A descolorao em peas em polisteres indica um alto, porm no usual, grau de degradao. Na prtica, aplicam-se testes em amostras aleatrias com os quais certas propriedades relacionadas com a tenacidade podem ser medidas. Testes de viscosidade com material de peas moldadas consomem tempo e custam caro para serem feitos rotineiramente. No caso de PA ou PBT no reforados, a presena de partculas no fundidas durante a purga um sinal de uma temperatura de fundido muito baixa, ou utilizao de um percentual muito grande da capacidade de injeo da mquina. A temperatura correta do fundido As fichas tcnicas dos polmeros indicam a faixa de temperatura tima para cada grade. Em geral, o controle da temperatura desejada atravs da leitura dos pirmetros no confivel porque, alm do aumento de temperatura promovido pelo calor fornecido pelas resistncias do cilindro de injeo, o
PA 66 GF 30
260
275
290
Temperaturas de processo
atrito gerado pelo contato do material com a rosca em movimento gera calor. A quantidade de calor que gerada desta maneira depende da geometria e da rotao da rosca, assim como da contrapresso. As recomendaes a seguir podem ajudar na obteno de medidas acuradas de temperatura: Use sondas de termmetro com dimetro inferior a 1,5 mm (resposta mais rpida); Pr-aquea a sonda; Colete o material fundido em um recipiente isolado termicamente; Movimente a sonda enquanto estiver fazendo a medio. Quando estiver fazendo as medies iniciais ou quando no houverem valores conhecidos sobre os quais guiar-se, deve-se utilizar um perfil de temperatura de 10 a 15 C acima do ponto de fuso na zona de alimentao e em torno de 5 a 10 C abaixo da temperatura desejada no material na zona de homogeneizao. Ajustes finos na temperatura podem ser feitos de acordo com a temperatura medida no fundido. No caso de longos tempos de residncia e de uma utilizao de um pequeno percentual da capacidade de injeo, um perfil crescente recomendado. Para tempos de residncia curtos e de uma utilizao de um grande percentual da capacidade de injeo, um perfil constante o que d melhor resultado. As temperatura das zonas de aquecimento nunca devem ser ajustadas abaixo do ponto de fuso do material.
Temperatura do fundido ( C)
Utilizao da capacidade de injeo (%)
100 80 60 40 20 50 100 150 200 270 260 250 240
Fonte: DuPont
280 C
310 C a 280 C
20
Fonte: DuPont
Captulo 6
Contrao ps-moldadgem (%)
Espessura 2 mm Espessura 4 mm
PBT
m ra atu er mp Te
0 e8 old
C 00 e1 old m ra atu er mp Te
60
120
Contrao ps-moldagem
Fonte: DuPont
3,6 3,2
Contrao (%)
Contrao ps-moldagem
Molde a 40 C
Cristalizao inadequada da camada externa
Molde a 90 C
Estrutura tima
1,2 0,8 60
Contrao de moldagem
Recm injetado
70
80
Temperatura do molde ( C)
Fluxo de calor
90 C 70 C 110 C 70 C 85 C 80 C 80 C 110 C
Fonte: DuPont
Processamento timo
Picos de transio
PET-GF 45
60
80 100 110 120 140 160 180 200 220 240 260 280
Temperatura ( C )
Temperaturas de molde
molde. Exceto no caso de peas simples, o uso de sistemas de controle de temperatura do molde sempre questo de compromissos. Por esta razo, a lista de recomendaes a seguir deveria ser vista apenas como um guia de carter geral. O controle da temperatura da cavidade deve ser levado em considerao na fase de projeto da ferramenta. Quando projetando moldes de grandes dimenses para fabricar peas pequenas e de baixo peso, importante que o mesmo permita uma boa transferncia de calor. Seja generoso quando dimensionando os canais e tubulao para passagem dos fluidos de controle de temperatura. No use acoplamentos que causem grandes restries ao fluxo. Sempre que possvel, use gua pressurizada como o meio de controle. Use mangueiras capazes de suportar altas presses e temperaturas (at 8 bar e 130 C). Especifique a performance do controlador de temperatura para a ferramenta. Use isolao entre as bases do molde e as placas da mquina. Use controladores de temperatura separados para a parte mvel e para a parte fixa do molde. Use controle de temperatura separado para partes mveis e machos, de modo que voc possa trabalhar com diferentes temperaturas
para iniciar a injeo. Sempre conecte circuitos de controle de temperatura diferentes em srie, nunca em paralelo. Se os circuitos esto em paralelo, pequenas diferenas na resistncia ao fluxo podem causar diferenas na vazo do meio controlador de temperatura, de forma que as variaes de temperatura sero maiores que no caso de empregar conexes em srie (conexes em srie trabalharo adequadamente apenas se houver menos de 5 C de diferena entre a temperatura de entrada e a de sada). O uso de termmetros no equipamento para indicar a temperatura de entrada e de sada do fluido de controle de temperatura do molde recomendado. Por razes de controle de processo, recomenda-se utilizar tambm um sensor de temperatura na ferramenta, de modo a permitir a checagem da temperatura durante a produo. O equilbrio trmico estabelecido na ferramenta aps um certo nmero de ciclos, normalmente, um mnimo de 10. A temperatura real de equilbrio depender de muitos fatores. A temperatura da superfcie do molde poder ser medida por termopares dentro da ferramenta (posicionados a 2 mm da superfcie) ou, mais comumente, por um termmetro porttil. A superfcie da sonda do termmetro deve ser de leitura rpida. A
temperatura da ferramenta deve ser medida em vrias posies, no apenas uma vez de cada lado. Uma vez medidas as temperaturas, deve-se ajustar as unidades de controle para conseguir a temperatura mais adequada no molde. As fichas tcnicas dos materiais sempre indicam a temperatura correta da ferramenta. Estas recomendaes sempre representam o melhor compromisso entre um bom acabamento superficial, propriedades mecnicas, contrao e ciclo. Transformadores de peas de preciso e de peas que devem atingir exatas especificaes ticas ou de segurana, geralmente, tendem a usar temperaturas de molde mais altas (menor contrao ps-moldagem, superfcie mais brilhante, propriedades mais uniformes). Tecnicamente, peas menos crticas, que tm que ser produzidas com o menor custo possvel, podem ser moldadas com temperaturas menores. Entretanto, os transformadores devem estar conscientes das consequncias desta opo e devem testar as peas exaustivamente, at que tenham certeza de que as peas esto de acordo com as especificaes dos clientes.
Captulo 7
Grades
Todos
Onde e Quando
cada injeo, em grandes reas
Possvel Causa
Composto mido (PA) Degradao trmica
Possvel Eliminao
Cheque a quantidade de umidade do composto Cheque a secagem cheque a temperatura do fundido (massa)
Aparncia de mrmore
Reduza a velocidade de injeo (use perfil de vel.) Quebre os cantos vivos Aumente a seo da entrada
Material Frio
Intercepte o material frio (use poo frio) Possivelmente, aumente a temperatura do bico
Rechupes
Contrao maior em regies muito espessas devido a impossibilidade destas regies serem recalcadas adequadamente
Otimize o design. Ex: reduza as espessuras das nervuras e uniformize as espessuras da pea Mova a entrada para outro ponto
Queima
Todos
Partculas no fundidas
Cheque a temperatura do fundido (massa) Aumente a contra-presso Cheque a velocidade da rosca Possivelmente use um cilindro maior (maior tempo de residncia) Injete mais lentamente (possivelmente, use perfil de vel.) para obter fluxo laminar Crie restrio ao fluxo na direo da entrada Possivelmente, mude a localizao da entrada
Esguichamento
Todos
Jato de material formado na entrada da cavidade Ausncia de resistncia para suportar o fluxo laminar
Todos
Intermitente - ex. 5 a 15 injees sem problemas, seguidas de 1 a 2 injees com problemas, etc.
Ponto morto no bico ou na cmara quente. Apenas quando o composto degrada ele se desprende da superfcie em que est aderido e carregado pelo material.O ponto morto , ento, preenchido por mais material novo e, assim, sucessivamente. Parada instantnea da frente de fluxo durante o preenchimento O polmero cristaliza antes que seja forado contra a parede Fibras de vidro prximas superfcie
Superfcie spera
Reforados
Aumente a velocidade de injeo Cheque a temperatura do fundido (massa) Cheque o ponto de passagem para recalque
Fonte: DuPont
Captulo 8
Bico recomendado
Fonte: DuPont
Quando se injeta polmeros de engenharia semi-cristalinos em moldes de cmara quente, o sistema utilizado tem grande impacto sobre a funcionalidade do molde e sobre a qualidade da pea. Com estes materiais, o controle da temperatura deve ser mais estreito que com os materiais amorfos. Este artigo aborda os pontos mais importantes que devem ser considerados na escolha da cmara quente mais adequada
para POM (poliacetal), PA (poliamida), PBT e PET (polisteres). O que acontece quando utilizado um sistema inadequado de cmara quente ? Geralmente, um sistema inadequado de cmara quente causa grandes perdas de presso. Para ser utilizado nestas condies, este sistema necessitar de altas temperaturas, o que poder provocar a
bicos valvulados, devem ser usadas combinaes com sistemas de agulha que garantam as menores perdas de presso possveis. No mercado podem ser encontrados muitos sistemas de cmara quente que observam as recomendaes aqui expostas e oferecem excelentes resultados.
incorreto
Ponto morto
correto
aceitvel
incorreto
(desbalanceado)
circuitos separados
espao livre
correto
pequenas reas de contato
correto
molde 80 C
Entradas indiretas
Circuitos separados
Fonte: DuPont
Fonte: DuPont
Fonte: DuPont
Captulo 9
Empenamento
incorreta correta Posio da entrada e orientao Fonte: DuPont
Materiais semi-cristalinos como POM (poliacetal), PA (poliamida), PBT e PET (polisteres) tendem a empenar muito mais que os materiais amorfos. Este ponto tem que ser levado em considerao j no incio do projeto de novos moldes e de novos produtos. Se isto no feito, fica quase impossvel corrigir o problema num estgio mais avanado. Este artigo trata sobre as causas do empenamento e passos que podem ser tomados para prevenir e evitar este problema. Quais so as principais causas do empenamento ? A contrao relativamente alta em materiais semi-cristalinos e influenciada por um grande nmero de fatores. No caso de materiais no reforados, o empenamento grandemente influenciado pela espessura de parede da pea e pela temperatura da cavidade. Grandes diferenas em espessuras de parede e temperaturas do molde inadequadas provocaro o empenamento da pea. Caractersticas totalmente diferentes de contrao iro se tornar evidentes no caso de materiais reforados com fibra de vidro, devido a orientao das fibras. O efeito das diferenas de espessura sobre a contrao relativamente pequeno. Neste caso, a principal causa do empenamento a diferena entre a orientao longitudinal e transversal da fibra. Essencialmente, o empenamento ocorre devido distribuio da espessura de parede, localizao do ponto de injeo, restries ao
no reforado
te n
fluxo, assim como da rigidez inerente da pea injetada. Estas diferentes causas de empenamento, independentemente do material ser reforado com fibra de vidro ou no, frequentemente provocam um efeito de empenamento contrrio na mesma pea. Como evitar o empenamento ? Peas injetadas com materiais no reforados devem ter espessuras uniformes. Acmulos de material devem ser evitados sempre que possvel. Entradas mltiplas podem ser usadas para conseguir minimizar a perda de presso e, desta forma, reduzir as diferenas de contrao ao mnimo. O sistema de aquecimento do molde deve ser projetado de modo que o calor seja dissipado com a
tendncia de empenamento sem restries ao fluxo
0,46 %
60
o
Assimetria e empenamento
Fonte: DuPont
maior uniformidade possvel (ver captulo 6 ). Com materiais reforados com fibras de vidro, a simetria da pea moldada to importante quanto a uniformidade das espessuras. Peas assimtricas alteram o fluxo e a orientao do material, causando empenamento. No caso de peas assimtricas, portanto, necessrio balancear o fluxo mediante a incorporao de uniformizadores de fluxo (ver diagrama). A posio do ponto de injeo tambm de grande importncia todas bifurcaes e todas linhas de unio so potenciais causadoras de empenamento. Que possibilidades esto abertas para o transformador? Assumindo que a pea, o ponto de injeo
1,2
e o molde foram corretamente projetados, o transformador pode controlar o empenamento, at um certo ponto, atravs da presso de recalque e da temperatura do molde. O uso de vrios circuitos de aquecimento para otimizar a dissipao de calor uma prtica normal. No caso de materiais reforados, mudanas na velocidade de injeo e/ou na temperatura do molde podem promover pequenas melhoras. Entretanto, se a possibilidade de empenamento no foi prevista na fase de projeto do molde e da pea, este no pode ser corrigido por modificaes nas condies de moldagem. O que pode ser feito quando o empenamento ocorreu? O passo mais importante, especialmente no
caso de materiais reforados com fibras de vidro, conduzir um estudo de preenchimento do molde, (preenchendo o molde parcialmente, em vrios estgios). Pelo estudo do perfil da frente de fluxo, a orientao das fibras pode ser reconstruda. Referindo-se s curvas de contrao de materiais reforados, pode-se tomar medidas para reduzir o empenamento, como por exemplo, pela incorporao de diretores de fluxo ou restries ao fluxo. Este mtodo requer muita habilidade e experincia prtica e, ao mesmo tempo, permite aos envolvidos aprimorarem seus conhecimentos, que podem auxiliar na tomada de decises futuras. Entretanto, os resultados ficam limitados em funo das caractersticas dos materiais. No caso dos polmeros cristalinos, por exemplo, no possvel obter a mesma planicidade que com os polmeros amorfos. Para compensar esta diferena, pode-se usar as formulaes de baixo empenamento. Estes materiais apresentam um bom balano entre as propriedades e o empenamento, devido a modificaes qumicas ou a combinao de diferentes reforos. O ltimo mtodo, e tambm o mais caro, consiste em alterar o molde. Se j h experincia com peas similares, insertos corrigveis so a melhor soluo para peas crticas.
d n
ci
1,4 1,2
transve orient rsalmente
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ao da FV
0,32 %
o 40
2,2
contrao (%)
contrao (%)
0,6
0,4
reforado c/ FV
6%
0,
32
Fonte: DuPont
Captulo 10
Possveis Causas
Temperatura do fundido muito alta, tempo de residncia muito alto
Possvel Eliminao
Mea a temperatura do fundido e reduza-a para o nvel recomendado Observe se h sinais de decomposio na massa: ex.: formao de bolhas ou gs Adeque a temperatura do cilindro ao tempo de residncia Assegure-se de que a cmara quente possui boa isolao trmica; cheque o controlador de temperatura; reduza a temperatura
Decomposio trmica
Pontos mortos no bico, prximo ao anel de bloqueio, desgaste no cilindro, pontos mortos na cmara quente
Confirme a presena de pontos mortos atravs da mudana de cores. Longos ciclos de limpeza significam uma purga deficiente. Examine componentes duvidosos (bico, adaptador, rosca, cmara quente) e repare ou substitua-os.
Reduza o tempo de residncia por meio da utilizao de um cilindro de injeo menor. Opere com retardo de dosagem. Assegure-se que a almofada seja a menor possvel. Mantenha mnima a descompresso para prevenir oxidao pelo contato com o ar. Use produtos standard (sem reforos ou pigmentos, etc.) experimentalmente Pr-seque a resina para eliminar componentes volteis
Aumente as espessuras das paredes ou use auxiliadores de fluxo Aumente o nmero de entradas para reduzir as distncias de fluxo altere o sistema de alimentao das cavidades; possivelmente use cmara quente Aumente a temperatura da massa, observando os limites de tempo de residncia/temperatura Aumente a seo transversal da entrada Redesenhe a entrada Aumente o nmero de entradas Reduza ou perfile a velocidade de injeo Aumente a temperatura da massa, observando os limites de tempo de residncia/temperatura Faa novas sadas de gases ou melhore as existentes Use sadas de gases auto-limpantes para assegurar a remoo consistente do ar
Alto cisalhamento devido ao tamanho reduzido da entrada Alto cisalhamento devido alta velocidade de injeo
Mea a temperatura do molde aps a fase de start-up e reduza-a para o nvel desejado Ajuste a temperatura dos machos atravs do controlador de temperatura
Material
POM PA PET PBT TEEE
t*
0,03 mm 0,02 mm 0,02 mm 0,02 mm 0,03 mm
Profundidades recomendadas
Fonte: DuPont
Sadas de gases