Apostila - Atividade Física e Saúde
Apostila - Atividade Física e Saúde
Apostila - Atividade Física e Saúde
PROF.: ____________________________
PROFESSOR: _______________________________________________________________
POLO: _______________________________
ALUNO: ___________________________________________________________________
EMENTA
Atividade física. Exercícios físicos; Aptidão física; Atividade física, qualidade de vida e saúde;
Aptidão física, qualidade de vida e saúde; A importância da atividade física na promoção da saúde
da população infanto-juvenil; Atividade física para gestantes; Atividade física para idosos.
OBJETIVOS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O que é saúde;
Atividade física;
Exercício físico;
Atividade física e qualidade de vida;
Atividade física versus sedentarismo;
Avaliação física de indivíduos.
Aulas expositivas e interativas; Leitura e discussão de textos; Aulas práticas; Orientações para
produção de trabalhos.
Recursos didáticos: Projetor multimídia; Equipamento de som.
AVALIAÇÃO
Avaliação Presencial:
Frequência, participação, produção e apresentação de trabalhos.
FONTES DE PESQUISA
BIBLIOGRAFIA:
GUEDES, D.P. et al. Níveis de prática de atividade física habitual em adolescentes. Revista
Brasileira de Medicina Esportiva. v. 7, n. 6, - nov./dez. 2006.
Lopes, V. P., & Maia, J. A. R. (2004). Actividade física nas crianças e jovens. Revista Brasileira
de Cineantropometria & Desempenho Humano, 6(1), 82-92
MALINA, R.M.; BOUCHARD, C. Atividade Física do Atleta Jovem. São Paulo: Roca, 2002.
REGO, A L.V.; CHIARA, V.L. Nutrição e excesso de massa corporal: fatores de risco
cardiovascular em adolescenes. Revista de Nutrição. Campinas, vol. 19, n. 6, 2006.
Mello, M. T., Fernandes, A. C., & Tufik, S. (2000). Levantamento epidemiológico da prática de
atividade física na cidade de São Paulo. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 6(4), 119-
124.
ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, E QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À
SAÚDE
O tempo de vida do ser humano tem aumentado significativamente e ter uma vida
longeva, hoje em dia, já não é uma grande vitória, quando a média atual de expectativa
de vida nos países desenvolvidos está em torno de oitenta anos e quando as pesquisas
biomédicas encontram dados que as permitem inferir sobre o potencial genético do
homem para viver até mais de cem anos.
Para se viver muito, níveis dignos de sobrevivência e de direitos humanos devem
ser respeitados e o cidadão deve ter acesso aos avanços científicos e tecnológicos das
diferentes áreas relacionadas à saúde. Inovações em técnicas, procedimentos,
medicamentos, vacinas e novos conhecimentos sobre alimentação e sobre os efeitos
agudos e crônicos do exercício físico colaboraram para esse fenômeno.
Existe um número cada vez maior de estudos e documentos que comprovam e
relatam os benefícios da aptidão física para a saúde. Pesquisadores nas áreas de
exercício físico, Educação Física e de Medicina do Exercício e do Esporte, pelos métodos
de pesquisa epidemiológica, já demonstraram que tanto a inatividade física como a baixa
aptidão física são prejudiciais à saúde. Recentemente, Petrella e Wight verificaram que
muito embora o aconselhamento sobre exercício físico seja frequentemente realizado
pelos médicos de família, eles relatavam que o pouco tempo disponível e a falta de
conhecimento específico limitavam de certo modo essa prática.
Em outro estudo também recente, observou-se que entre mulheres médicas
americanas havia uma tendência a aquelas que estavam melhorando os seus hábitos de
exercício físico serem as que mais frequentemente aconselhavam os seus pacientes a se
exercitarem. Na verdade, até mesmo a população já incorporou a ideia de que o
“movimentar-se” faz parte de nossas vidas e que a sociedade moderna tende a ser
privada veladamente do seu direito de ir e vir, de seu tempo ativo de lazer, etc., seja por
falta de segurança pública, de informação adequada, e de educação, ou ainda por
responsabilidade da família e/ou da escola, contribuindo para que se acabe com o hábito
natural das pessoas: “exercitar-se”.
Programas de incentivo à prática de atividade física precisam ser estimulados por
políticas públicas. O ato de exercitar-se precisa estar incorporado não somente ao
cotidiano das pessoas, mas também à cultura popular, aos tratamentos médicos, ao
planejamento da família e à educação infantil. Essa necessidade se dá por diferentes
fatores: do fator social, quando se proporciona ao homem o direito de estar ativo
fisicamente em grupo, ao fator econômico, quando se constata que os custos com saúde
individual e coletiva caem em populações fisicamente ativas. Este texto trata das relações
entre aptidão física, saúde e qualidade de vida. Começaremos definindo essas variáveis
e, posteriormente, analisaremos a relação entre qualidade de vida relacionada à saúde e
aptidão física.
REFERÊNCIAS
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AET (orgs.). Toward Active Living. Champaign: Human Kinetics, 1994:147-152.
Guiselini M. Atividade física e qualidade de vida. Informe Phorte, São Paulo, 1999;1:3.
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975-91.
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Williams & Wilkins, 6th edition, 2000.
Blair SN, Kohl HW 3rd, Barlow CE, Paffenbarger RS Jr, Gibbons LW, Macera CA.
Changes in physical fitness and all-cause mortality: a prospective study of healthy and
unhealthy men. JAMA 1995;273:1093-8.
Paffenbarger RS Jr. Forty years of progress: physical activity, health and fitness. In:
American College of Sports Medicine 40th Anniversar Lectures, 1994.
REFERÊNCIAS
qualidade do sono (Mello, Boscolo, Esteves & Tufik, 2005). Essa relação é explicada por
duas hipóteses:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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physical activity among children and adults: Health Education Research, 21(6), 826-835.
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sedentary behavior in children and adolescents. Journal of Sports Sciences, 22(8), 679-
701.
Bois, J. E., Sarrazin, P. G., Brustad, R. J., Trouilloud, D. O., & Cury, F. (2005). Elementary
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Sport and Exercise, 6(4), 381-397.
Caspersen, C. J., Powell, K. E., & Christenson, G. M. (1985). Physical activity, exercise,
and physical fitness: Definitions and distinctions for healthrelated research. Public Health
Reports, 100(2), 126-131.
Cavill, N., Biddle, S., & Sallis, J. F. (2001).Health-enhancing physical activity for young
people: Statement of the United Kingdom expert consensus conference Pediatric
Exercise Science, 13, 12-25.