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Pesquisa social
• Economia, política e pesquisa social.
• Breve histórico político-econômico:
• As mudanças econômicas (dos mercados para os burgos).
• As mudanças de organizações políticas (das monarquias o
capitalismo).
• Breve histórico do bem-estar social:
• As mudanças sociais na antiguidade (expansão império
romano).
• O bem-estar social (academias de felicidade).
Pesquisa social
• As duas revoluções.
• A industrialização.
• Do modo de produção artesanal para grandes fábricas
(êxodo rural - urbanização), reunindo várias pessoas, de
vários lugares, em anonimato, realizando um trabalho
preciso e repetitivo.
• Ex-camponeses, agora operários, se amontoam nos
bairros miseráveis (periferias). Nelas, não encontram as
redes de relações e de solidariedade, familiares e outras,
as quais estavam habituados, e que, com frequência,
constituíam sua melhor proteção contra os caprichos da
sorte. Novos ritmos de produção e vida urbana levam ao
individualismo e isolamento. Surge então uma nova
sociedade, com novas relações, como nada visto até
então.
Pesquisa social
• As duas revoluções.
• A “democratização”.
• Mudança da monarquia para burguesia;
• Liberalismo econômico.
• Burguesia toma as rédeas do estado-nação.
• Papel político da população com uma noção de imenso
poder virtual.
• Alguns inquietam-se com tais mudanças e desejariam
conter seus efeitos; outros, que delas tiram proveito,
gostariam de propiciar que a nova ordem se estabelecesse
sem confrontos.
• Desenvolvem-se então as ciências humanas, com o
objetivo de compreender e de intervir na ordem social da
mesma forma que as ciências naturais tentavam dominar a
natureza.
Pesquisa social
• As duas revoluções.
• A “democratização”.
• A psicologia surge para obter um conhecimento profundo
dos comportamentos dos indivíduos submetidos a essas
mudanças na ordem social.
• No século XX as ciências humanas explodem, tentando
dar cabo das mudanças sociais, econômicas e políticas
sentidas pelo ser, mudanças tais que advém das duas
guerras, das revoluções, as crises, confrontos ideológicos
(socialismo se opondo ao capitalismo) crescimento das
desigualdades, subdesenvolvimento...
Pesquisa social
• As duas revoluções.
• A “democratização” no Brasil.
• Perda da democracia em 64.
• Durante a ditadura militar, os primeiros a serem
perseguidos foram os pesquisadores e professores.
• Intelectuais foram presos (surgimento do PCC).
• Após a redemocratização, houve um grande avanço na
ciência.
Pesquisa social
• Influência e responsabilidade.
• O conhecimento sofre influência e influencia.
• Surge então a necessidade de se debater a responsabilidade
do(a) pesquisador(a).
• O pesquisador está a todo instante cercado pelos interesses,
pontos de vista, ideologias que animam a sociedade (duplipensar
- 1984).
• Inferioridade – superioridade, Dominantes – dominados, relações
de poder.
• As ciências humanas, em especial a psicologia, contribuíram,
muitas vezes, no estabelecimento de distinções entre os seres
humanos, em particular, em termos de inferioridade e
superioridade.
Pesquisa social
• Influência e responsabilidade.
• Exemplos:
• Francis Galton, o pai da eugenia, doutrina da seleção dos
melhores e da eliminação dos demais, explicava, no início século,
que a inteligência era hereditária, transmitia-se mais entre os
ricos do que os pobres, e que se devia, portanto, frear a
reprodução dos pobres para manter o nível intelectual da nação.
Ou, então, outro exemplo mais recente e bem conhecido, o do
psicólogo Cyril Burt. Este, igualmente querendo demonstrar que
a inteligência e inata e não adquirida, e, portanto, que as
desigualdades justificam-se, uma vez que dependem do
patrimônio genético, chegava a forjar (inventar mesmo) os dados
de suas pesquisas sobre os casais de gêmeos idênticos dos
quais pretendia medir o coeficiente intelectual.
Problema e problemática:
• A pesquisa parte de um problema e se inscreve em uma problemática,
ou seja:
• A problemática é uma situação mal resolvida.
• O problema é uma pergunta que busca aprofundar um tema.
• A problemática (de pesquisa) é associada a contextualização do
problema. Está no corpo da introdução.
• O problema (de pesquisa) está, comumente, ao fim da
introdução.
Problema e problemática:
• O “verdadeiro” problema.
• Nem todos os problemas que encontramos são necessariamente
problemas que se prestam a pesquisa cientifica. Um problema de
pesquisa e um problema que se pode "resolver" com
conhecimentos e dados já disponíveis ou com aqueles
factíveis de serem produzidos.
• Exemplo: Suponhamos que um pesquisador veja um problema no
aumento da taxa de divórcios. Poder-se-ia imaginar abordar o
problema sob três ângulos diferentes:
• • O casamento sendo a principal causa do divórcio, dever-
se-ia interdita-lo.
• • O casamento e uma instituição divina cujos laços não
deveriam jamais ser rompidos.
• • O aumento da indiferença amorosa entre cônjuges é o
que causa o divórcio.
Métodos
• O método científico:
• É o conjunto de procedimentos que permite verificar e validar o
conhecimento científico.
• Natureza do Método Científico
• Diversidade de métodos: Não existe um método único para
todas as ciências, pois cada área possui suas especificidades.
• Influência do objeto de estudo: O método escolhido depende
do tipo de fenômeno a ser investigado e das perguntas de
pesquisa.
• Classificação dos Métodos Científicos
• Métodos lógicos: Fornecem as bases racionais para a
investigação científica.
• Métodos técnicos: Especificam os procedimentos práticos a
serem utilizados na pesquisa.
• Métodos
• O método dedutivo:
• Conceito e Origem
• Do geral para o particular: Parte de premissas gerais para
chegar a conclusões específicas.
• Racionalismo: Associado à filosofia racionalista, que valoriza a
razão como fonte de conhecimento.
• Silogismo: Forma clássica de raciocínio dedutivo, com premissa
maior, premissa menor e conclusão.
• Exemplo Clássico
• Todo homem é mortal. (Premissa maior)
• Pedro é homem. (Premissa menor)
• Logo, Pedro é mortal. (Conclusão)
Métodos
• O Método indutivo
• Conceito e Origem
• Do particular para o geral: Parte de observações específicas
para chegar a conclusões gerais.
• Empirismo: Associado à filosofia empirista, que valoriza a
experiência como fonte de conhecimento.
• Observação e generalização: Baseia-se na coleta de dados e
na identificação de padrões para formular generalizações.
Métodos
• O Método indutivo
• Exemplo Clássico
• Antonio é mortal.
• Benedito é mortal.
• Carlos é mortal.
• Zózimo é mortal.
• Antonio, Benedito, Carlos e Zózimo são homens.
• Logo, todos os homens são mortais.
Métodos
O Método Hipotético-Dedutivo
• Formulação de hipóteses: A partir de um problema, formulam-se
conjecturas para explicá-lo.
• Dedução de consequências: Das hipóteses, deduzem-se
consequências observacionais.
• Teste e falseabilidade: As consequências são testadas empiricamente,
buscando evidências que falseiem a hipótese.
• Corroboração: Se a hipótese resiste aos testes, ela é corroborada, mas
não definitivamente confirmada.
Métodos
O Método Dialético
• Origem e Evolução
• Origens na Grécia Antiga: Inicialmente, a dialética era vista
como a arte do diálogo e da lógica.
• Hegel: Desenvolveu uma concepção idealista da dialética, onde
as ideias e contradições impulsionam o desenvolvimento
histórico.
• Marx e Engels: Inverteram a dialética hegeliana, propondo uma
visão materialista, onde a matéria e as contradições materiais são
a base da mudança histórica.
Métodos
O Método A Atitude Fenomenológica
• Conceito e Objetivo
• Retorno às coisas mesmas: Busca compreender os fenômenos
a partir da experiência imediata. Como se apresenta.
• Intuição: Visa compreender a apreensão dos fenômenos, tal
como se apresentam à consciência.
• Suspensão de preconceitos: O pesquisador deve colocar entre
parênteses suas crenças e teorias prévias para ter uma
percepção mais pura do fenômeno.
Quadros de Referência nas Ciências Sociais
• Introdução
• Os quadros de referência, ou teorias, são fundamentais para a
pesquisa em ciências sociais, orientando a coleta e análise de
dados, além de fornecer um arcabouço conceitual para a
compreensão dos fenômenos sociais.
• Teorias e seus Papéis na Pesquisa
• Definição de conceitos: As teorias delimitam o significado dos
termos utilizados na pesquisa.
• Construção de hipóteses: A partir das teorias, podem ser
formuladas hipóteses a serem testadas.
• Explicação e generalização: As teorias buscam explicar
fenômenos e generalizar os resultados da pesquisa.
• Orientação metodológica: As teorias indicam os métodos mais
adequados para investigar um determinado fenômeno.
Quadros de Referência nas Ciências Sociais
• Exemplos:
• Funcionalismo – visa compreender a sociedade tendo em vista
as necessidade formadas por suas funções básicas de ordem
biológica e psíquica, compreendendo as formações das
organizações sociais através da satisfação efetiva de suas
necessidades.
• Estruturalismo - A realidade social é construída por sistemas de
relações, ou seja, cada sistema é um jogo de oposições,
presenças e ausências, constituindo uma estrutura, onde o todo e
as partes são interdependentes.
• Compreensão (Weber) - Opõe-se à utilização dos métodos das
ciências naturais no estudo da sociedade. envolve uma
reconstrução no sentido subjetivo original da ação e o
reconhecimento da parcialidade da visão do observado.
Quadros de Referência nas Ciências Sociais
• Exemplos:
• Materialismo Histórico – a produção e o intercâmbio de seus
produtos constituem a base de toda a ordem social. As causas
últimas de todas as modificações sociais e das subversões
políticas devem ser procuradas não na cabeça dos homens,
mas na transformação dos modos de produção e de seus
intercâmbios.
• Interacionismo Simbólico - Para os interacionistas, a sociedade
é constituída de pessoas que atuam em relação às outras
pessoas e aos objetos em seu ambiente com base nos
significados que essas pessoas e objetos têm para aquelas.
• procedimentos que os indivíduos utilizam para levar a termo as
diferentes operações que realizam em sua vida cotidiana, tais
como comunicar-se, tomar decisões e raciocinar.
Quadros de Referência nas Ciências Sociais
• Exemplos:
• Social-Construtivismo – parte de uma postura que defende o
papel ativo do sujeito em sua relação com o objeto de
conhecimento e a construção da realidade.