Introdução

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Introdução

O presente trabalho visa descrever alguns aspectos relacionados a aplicação das práticas
básicas de protecção de produtos agrícolas contra contaminação ao longo da cadeia de valores
numa unidade de produção agropecuária. O trabalho tem como objectivo aplicar práticas
básicas de protecção de produtos agrários contra contaminação ao longo da cadeia de valores,
para se alcançar foram identificados as práticas de proteção de produtos agropecuários,
identificou-se os sinais de contaminação dos produtos agropecuários, descreveu-se os padrões
normais de contaminação dos produtos agropecuários, e identificou-se práticas padronizadas
de uso de agroquímicos e segurança de produtos na cadeia de valores (BECKMAN, 1997). A
segurança alimentar e a nutrição estão diretamente relacionadas. Afinal, os alimentos
contaminados criam um ciclo de doenças que afetam principalmente crianças pequenas e
idosos. Os principais sintomas causados por uma contaminação são: náuseas, desidratação, dores
abdominais, diarreia, febre e falta de apetite. Armazene alimentos em recipientes fechados e separados,
de forma que a carne crua jamais entre em contato com outros mantimentos prontos. Na hora de fazer
compras, recuse as embalagens sem etiquetas que identifiquem os produtores e data de validade ou
ainda que estejam estufadas podem indicar processo de contaminação em andamento ( BETANCOURT,
1995).

1.1. Objectivos
1.2. Objectivo geral:

 Aplicar práticas básicas de protecção de produtos agrários contra contaminação ao longo da


cadeia de valores.

1.3. Objectivos específicos:

 Identificar práticas de protecção de produtos agropecuários;


 Identificar sinais de contaminação dos produtos agropecuários;
 Descrever os padrões normais de contaminação dos produtos agropecuários; e
 Identificar práticas padronizadas de uso de agroquímicos e segurança de produtos na cadeia de
valores.

1.4. Conceito de contaminação


A contaminação dos produtos agropecuários é um processo pelo qual os produtos entram em
situação de perda de qualidade física, químicas e biológica que leve a consequências que vão
muito além de prejuízos à saúde (AMENDUNI, 2001).

1.5. Produto contaminado

Considera-se um produto contaminado quando qualquer mantimento entra em contato (direto


ou indireto) com substâncias ou elementos que representem um risco para a saúde, caso sejam
ingeridos (ALONSO, 1998).

2.1. Práticas de protecção de produtos agropecuários:

2.1.1. Produtos agrícolas:

 Evitar misturar os produtos alimentares com os produtos químicos no mesmo armazém - essa
prática deve ser feita para manter fora da intoxicação dos produtos alimentares.
 Evitar conservar os produtos pós colhidos com muito teor de humidade - essa prática deve ser
ser feita nos celeiros para se evitar o surgimento dos bolores nos produtos conservados com
muita humidade;
 Fazer a colheita dos produtos no momento próprio para evitar senescência dos produtos
quando forem guardados depois da colheita;
 Fazer manutenções dos produtos agrícolas dentro do armazém para permitir que haja
substituição de alguns que estarão com problemas;

2.1.2. Pecuária

 Fazer limpeza e desinfecção nos currais, para evitar a presença de algumas doenças;
 Administrar vacinas aos animais;

2.2. Práticas de contaminação de produtos

 Usos inadequados de agrotóxicos e pesticidas


 Manuseio de materiais contaminados
 Armazenamento de produtos em locais contaminados
 Contato direto entre produtos e mãos ou equipamentos contaminados

2.3. As fontes de contaminação de produto incluem:

 Ambiente externo: poluentes atmosféricos, água, ar, solo, etc.


 Equipamentos de cultivo e processamento: máquinas, utensílios, tubulações, etc.
 Roupas e equipamentos de proteção: casacos, calçados, luvas, etc.
 Operários: pessoas que trabalham na área de produção, podendo carregar bactérias,
vírus, etc;
 Ação humana: manipulação de produtos, lavagem de equipamentos, etc;
 Animais e insetos: podem trazer doenças e bactérias que podem contaminar produtos;
 Subprodutos ou resíduos: podem ser fontes de contaminação se não forem tratados
corretamente;
 Materiais de embalagem: podem ser fontes de contaminação se não forem limpas ou
forem de qualidade inferior;

2.4. Sinais de contaminação

 Mudanças no sabor, cheiro ou aspecto do produto;


 Presença de manchas ou estalidos na superfície do produto;
 Alteração na textura ou consistência do produto;
 Aumento do tempo de validade;
 Aparição de doenças ou pragas incomuns.

2.5. descrição dos padrões normais de contaminação dos produtos

 Presença de microrganismos patogênicos, suas toxinas e metabólitos de relevância no alimento;


 Níveis quantitativos de microrganismos de interesse para verificação das condições de higiene,
considerando as Boas Práticas;
 Características intrínsecas e extrínsecas do alimento e a forma de preparo e consumo;
 Evidências epidemiológicas de ocorrência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) e
probabilidade de presença do microrganismo no alimento;
 População a que se destina o alimento;
 Severidade da doença associada ao microrganismo;
 Aplicabilidade de métodos de análise para a determinação dos microrganismos ou suas toxinas
e metabólitos;
 Normas e padrões internacionalmente reconhecidos, tais como os estabelecidos pelo Codex
Alimentarius.

2.6. As consequências de contaminação


 Perda de valor comercial: os produtos contaminados podem não ser comercializáveis
ou ter seu valor reduzido devido à perda de qualidade ou à necessidade de
reprocessamento;
 Impacto negativo na saúde: os produtos contaminados podem causar doenças ou
efeitos adversos no consumidor, podendo resultar em processos legais e reputação
negativa para a empresa;
 Custos econômicos: a identificação, remoção e tratamento de produtos contaminados
podem resultar em custos econômicos significativos para a empresa, incluindo perda de
vendas, custos de recuperação e possível desperdício de produtos;
 Perda de credibilidade: a contaminação de produtos pode afetar a percepção dos
consumidores sobre a qualidade dos produtos e a empresa como um todo, podendo
levar a perda de confiança e credibilidade;
 Regulamentação: a contaminação de produtos pode levar a sanções governamentais e
legais, incluindo multas e fechamento de operações.

Para o gerenciamento eficaz de uma cadeia de valor, é importante recolher dados ao longo
de todo o processo, desde a produção até a comercialização. Os dados a recolher incluem:
Dados de produção: quantidade e qualidade de produtos, dados de produção diária, semanais
ou mensais, custos de produção, dados de manejo de residuos, etc.

• Dados de manuseio: dados sobre o uso de agrotóxicos e outros produtos químicos, rotas de
manuseio, treinamento do pessoal, etc.

• Dados de qualidade: dados de análise de produtos, controle de qualidade, inspeções,


certificados de qualidade, etc.

• Dados ambientais: dados sobre o impacto ambiental da produção, como o uso de água,
energia, solo, etc.

• Dados de mercado: dados sobre o mercado, como as preferências dos consumidores,


tendências, competidores, preços, etc.

• Dados financeiros: dados de custos, receitas, lucros, investimentos, financiamento, etc.


Estes dados ajudam a avaliar a eficiência da cadeia de valor, identificar áreas de melhoria e
tomar decisões informadas sobre o futuro da empresa.

 Dados de produção: quantidade e qualidade de produtos, dados de produção diária,


semanais ou mensais, custos de produção, dados de manejo de residuos, etc.
 Dados de manuseio: dados sobre o uso de agrotóxicos e outros produtos químicos,
rotas de manuseio, treinamento do pessoal, etc.
 Dados de qualidade: dados de análise de produtos, controle de qualidade, inspeções,
certificados de qualidade, etc.
 Dados ambientais: dados sobre o impacto ambiental da produção, como o uso de água,
energia, solo, etc.
 Dados de mercado: dados sobre o mercado, como as preferências dos consumidores,
tendências, competidores, preços, etc.
 Dados financeiros: dados de custos, receitas, lucros, investimentos, financiamento, etc.
Estes dados ajudam a avaliar a eficiência da cadeia de valor, identificar áreas de
melhoria e tomar decisões informadas sobre o futuro da empresa.

As práticas padronizadas de uso de agroquímicos e segurança de produto na cadeia de valor


incluem:

1.1. Avaliação de risco

 Avaliar o risco de contaminação de produtos durante todo o processo de produção,


desde o uso de agrotóxicos até a comercialização.

1.2. Gestão de residuos

 Desenvolver e implementar programas de gestão de residuos para evitar a


contaminação de solo, água e outros recursos ambientais.

1.3. Rotas de manuseio seguro

 Estabelecer rotas de manuseio seguro para os agrotóxicos e outros produtos químicos


para minimizar o risco de contaminação.
1.4. Treinamento de pessoal

 Fornecer treinamento para pessoal envolvido na produção e manuseio de produtos


químicos sobre segurança, proteção ambiental e práticas de manuseio seguro.

1.5. Monitoramento de produtos

 Monitorar regularmente os produtos para detectar e prevenir a contaminação.

1.6. Segurança de armazenamento

 Garantir que os produtos químicos sejam armazenados de acordo com as normas de


segurança e que haja um sistema de controle de acesso. Estas práticas ajudam a garantir
a segurança dos produtos e a proteção da saúde e do meio ambiente.
6. Conclusão

Neste presente trabalho, concluí-se que para aplicar as práticas básicas de protecção de
produtos agrários contra contaminação ao longo da cadeia de valores é necessário ter em
consideração muitos critérios de segurança contra os produtos agrícolas, isto é, garantir que os
produtos químicos sejam armazenados de acordo com as normas de segurança e que haja um
sistema de controle de acesso. E estas práticas ajudam a garantir a segurança dos produtos e a
proteção da saúde e do meio ambiente. É indispensável manter a protecção dos produtos
agrícolas porque os produtos contaminados podem não ser comercializáveis ou ter seu valor
reduzido devido à perda de qualidade ou à necessidade de reprocessamento para colocar no
mercado pretendido pelos consumidores (BECKMAN, 1997).
7. Referências bibliográficas

ALONSO, A. dos S. Equipamentos e tecnologia de aplicação de defensivos. In.: MEDEIROS, C. A.


B.; RASEIRA, M. do C. B. A cultura do pessegueiro. Brasília: Embrapa - SPI, 1998. p. 296-317.

AMENDUNI, T.; TRISCIUZZI, N.; BAZZONI, A.; MYRTA, A.; MUROLO, O.; DI TERLIZZI, B.; SAVINO,
V. Nuove acquisizioni sullo stato sanitário del ciliegio in Puglia. Rivista di Frutticoltura e di
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ASMUS, G. L.; ANDRADE, P. J. M. Padronização da idade de plântulas de milho para inoculação


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ASAI, W. K. ; PPHILLIPS, M.J.R. ; WESTERDAHL, B. B. Enzone as a postplant nematicide for


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BECKMAN, T. G.; REIGHARD, G. L.; OKIE, W. R.; NYCZEPIR, A. P.; ZEHR, E. I.; NEWALL, W. C.;
BARRITT, B. H.; KAPPEL, F. History, current status and future potential of Guardian (BY520-9)
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BETANCOURT, C. M.; SCATONI, I. B. Lepidopteros de Importancia Economica: Reconocimiento,


biología y daños de las plagas agícolas y forestales. Uruguay: Hemisferio Sur: Facultad de
Agronomia, 1995. 122 p.

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