Aula Preparador de Pescado
Aula Preparador de Pescado
Aula Preparador de Pescado
PREPARADOR DE PESCADO
SER QUE ESTAMOS CONSUMINDO
ALIMENTOS SEGUROS?
1. Conceitos de Higiene
Alimentar
1. Conceitos de Higiene
Alimentar
1. Conceitos de Higiene
Alimentar
doenas.
Infeces Os microrganismos presentes no alimento multiplicam-se no corpo da pessoa, aps este ser ingerido, causando doenas. Intoxicaes Os microrganismos presentes nos alimentos produzem toxinas que causam doenas.
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Toxiinfeco
alimentar:
quadro
clnico
produzindo vmitos.
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preparo do alimento.
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na
Saliva: 10 milhes/cm3
Axilas: 10 milhes/cm2 Mos: 100 a 1.000/cm3
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irresponsveis
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Procedimentos
Padro
de
Higiene
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Operacional PPHO.
possibilidade de priso; Epidemia de intoxicaes e at mortes; Pagamento de indenizaes s vtimas de intoxicao alimentar.
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apodrecimento, e;
Empregados com moral baixo e, portanto, resultando em alta rotatividade de pessoal e menos dinheiro para
rotatividade de empregados;
estressante, e;
Satisfao pessoal e profissional
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A lavagem dos alimentos em especial o pescado, aplicada com o objetivo de deixar o peixe limpo, afim
com o produto.
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Limpeza a etapa onde se retira o que se v! Deve-se lavar bem tudo aquilo que entra em contato com os alimentos crus. Essa medida evita que os microorganismos passem de um alimento para outro.
Desinfeco
Na mesma mesa no devem coexistir alimentos crus e confeccionados, ou alimentos na proximidade de lixos e utenslios sujos. Desta forma evitase a contaminao cruzada:
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No utilizar a mesma faca ou tbua de corte em alimentos crus e confeccionados, sem lavagem prvia; Aps a utilizao de qualquer material, deve procederse imediatamente sua lavagem e
desinfeco;
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sujeira
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Baldes sobre as bancadas, que armazenam gua para ser utilizada na lavagem de mos, bancadas e
utenslios.
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Um dia de trabalho s dever estar terminado desde que o conjunto das operaes de limpeza e desinfeco seja efetuado 37
Pode-se distinguir claramente quatro divises da Higiene Industrial: Higiene terica; Higiene do campo; Higiene analtica; Higiene operativa.
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1) Identificao dos riscos e definio de prioridades; 2) Avaliao das exposies; 3) Controles de exposio;
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adequadas ao desempenho das tarefas; As superfcies e os materiais que contatem com os alimentos devem ser no txicos, duradouros e de fcil limpeza;
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Quando necessrio, dispor de meios de controlo da temperatura e humidade; Instalar sistemas eficazes de controlo de pragas.
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Os equipamentos necessrios para cada uma destas tarefas, portanto, devem ser colocados
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Utilizao de Apostilas:
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6. Qualidade da gua
essencial
ao
funcionamento
da
indstria
de
6. Qualidade da gua
Dependendo da sua utilizao, a gua deve ter certas caractersticas como potabilidade
6. Qualidade da gua
Armazenamento
longo;
em
reservatrios
sedimentao
por
e
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perodo
alumnio),
6. Qualidade da gua
6. Qualidade da gua
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6. Qualidade da gua
Indstria de Alimentos
Utilizao de Apostila:
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A palavra detergente significa literalmente algo que limpa. A limpeza com detergente , talvez a operao
mais
importante,
exigindo
um
conhecimento
b) no ser corrosivo;
c) capacidade de remover a dureza da gua; d) boa capacidade molhante e de penetrao;
e) ao emulsificante;
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suspenso;
h) ao enxaguante; i) atxico; j) econmico; k) estvel durante o armazenamento.
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SANITIZAO A sanitizao visa eliminar os microrganismos presentes nos equipamentos e no removidos aps os tratamentos realizados anteriormente. Poder ser realizada por meios fsicos e mais comumente por meios qumicos (2).
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4.1 - Sanitizao por Meios Fsicos 4.1.1 - Calor a) Vapor Jatos de vapor a 77C durante 15 minutos ou a 93C durante 5 minutos ou ainda 1 minuto pelo uso do vapor direto. b) gua quente Recomenda-se uma exposio de 2 minutos a 77C no caso de xcaras e utensl1ios e de 5 minutos a 77C no caso de equipamentos de processamento de alimentos. c) Ar quente Exposio durante 20 minutos temperatura de 82C. 61
4.1.2 - Radiao ultravioleta 91 Radiaes com comprimento de onda na faixa de 240 a 280 nanmetros so germicidas e podem, aps um tempo de 2 minutos, destruir microrganismos superficiais. So usadas em certas embalagens e na "esterilizao" de ambientes. Lmpadas de vapor de mercrio com baixa presso so comumente empregadas, emitindo 90% de radiaes com 254 nrn. 4.2 - Sanitizao por Meios Qumicos muito usada na prtica, principalmente por razes econmicas, destacandose o uso dos compostos clorados, iodados e quaternrios de amnio. 62
4.2.1 - Compostos clorados o cloro o sanitizante mais usado devendo sua atividade germicida combinao com radicais oxidveis, principalmente -SH das enzimas. O cido hipocloroso (HCLO) a forma ativa como germicida, produzido pela reao do cloro com a gua: C12 +H2 O~ HCIO + HCl
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Entre as vantagens do cloro podemos apresentar: efetivo contra grande nmero de bactrias; bastante efetivo contra esporos bacterianos; no afetado pela gua dura; relativamente barato. Como desvantage~s do uso do cloro podemos mencionar: corrosivo; afetado pela matria orgnica; pode provocar irritaes na pele; pode causar alteraes de sabor.
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4.2.2 - Compostos iodados So bastante germicidas, sendo sua atividade ocasionada pela ao do iodo molecular (12) que se combina com as protenas das clulas rnicrobianas.
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iodo livre tem colorao marrom, indicativo da sua presena; no muito afetado pela matria orgnica; menos irritante e corrosivo que o cloro. 93 onde: RI - grupamentos longos (C8 a C18) R2 , R3 , ~ - hidrognio, grupos alquila, arila ou heterocclicos Como desvantagens podemos mencionar: sua atividade bactericida decresce com o aumento do pH. Mais ativo em pH 3,0 e muito pouco em pH 7,0; no deve ser empregado em temperaturas maiores que 47C; menos eficiente que o cloro contra esporos bacterianos.
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4.2.3 - Compostos quaternrios de amnia So compostos tensoativos, catinicos que apresentam pouca atividade como detergentes mas boa atividade gennicida. Parece que atuam inativandoenzimas dos microrganismos ou mais especificamente da membrana celular
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Normalmente os compostos quaternrios de amnio so aplicados em pH 6,0 ou maior, temperatura de 24C, nas seguintes concentraes e tempo. .
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Art. 28 Os estabelecimentos destinados ao pescado e seus derivados so classificados em: 1 - entrepostos de pescados; 2 - fbricas de conservas de pescado;
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1 - Entende-se por "entreposto de pescado" o estabelecimento dotado de dependncias e instalaes adequadas ao recebimento, manipulao, frigorificao,
2 - Entende-se por "fbrica de conservas de pescado" o estabelecimento dotado de dependncias, instalaes e equipamentos adequados ao recebimento e industrializao do pescado por qualquer forma, com aproveitamento integral de subprodutos no comestveis.
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Art. 37 Os estabelecimentos destinados ao recebimento e industrializao do pescado devem satisfazer mais o seguinte: 1 - dispor, nos entrepostos de pescado, de cmaras frigorficas, para estocagem de pescado em temperatura de -15C a -25C;
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4 - dispor, quando for o caso, de dependncias apropriadas para Industrializao. Pargrafo nico as fbricas de conservas do pescado obedecero, ainda, no que lhes for aplicvel, s exigncias fixadas para os estabelecimentos de carnes e derivados.
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Art. 446 Entendem-se por derivados do pescado os produtos e subprodutos, comestveis ou no, com ele elaborados no todo ou em parte.
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PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
A implantao de um estabelecimento industrial de pescado abrange alguns procedimentos bsicos, a saber: 1. Aprovao prvia do terreno; 2. Elaborao do projeto; 3. Apresentao do projeto para anlise do SIM, SIE ou SIF e execuo das obras, conforme os passos
apresentados no organograma.
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REQUISITOS GERAIS
Delimitar fisicamente o permetro industrial; As reas com ptio e vias de acesso; Abastecimento de gua potvel;
REQUISITOS GERAIS
Dispor de rede de esgoto em todas as dependncias ; O encontro entre paredes e pisos deve ter ngulos arredondados;
EPI
Equipamentos de Proteo Individual
Devem ser selecionados de forma a oferecer eficcia necessria para o controle da exposio ao risco e o conforto segundo a
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EPI
Equipamento de Proteo Individual
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microscpicas. Dependendo do tipo e da quantidade de rao, pode haver proliferao de algas, que consumidas pelos peixes lhe conferem um sabor/odor de mofo ou barro (Off Flavor no pescado). importante fazer anlises microbiolgicas e fsicoqumicas peridicas da gua nas quais os peixes so criados.
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Recepo do Pescado
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Higienizao do Pescado
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Descamao do Pescado
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Classificao do Pescado
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pele do peixe.
Depois de eviscerado e decapitado, remove-se a pele do pescado com o uso de um alicate especfico para tal fim.
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Lavagem final Antes da embalagem, o pescado deve passar por lavagem com gua corrente e por imerso em
pescado.
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Ensilagem;
Compostagem para uso agrcola.
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Eviscerao (remoo dos rgos internos) sem anterior insensibilizao dos peixes.
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Asfixia associada ao choque trmico considerada tambm um mtodo de abate, entretanto, submete o peixe a um sofrimento prolongado. Sangria sem insensibilizao prvia; Narcose causada pelo uso de gs; Percusso (presso na cabea) .
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Os mtodos de insensibilizao e abate de peixes identificados como humanitrios so: Percusso mecnica; Eletrocusso; Seco da medula seguida de exsanguinao por inciso das brnquias (LYMBERY, 2002).
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Valeu !!! Parabns por terem suportado mais uma aula !!! Continuem assim!!!
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REFERNCIAS