BPF
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INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Janeiro – 2008
BPF / APPCC NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Definição: Boas Práticas de Fábricação (BPF) ou GMP (Good Manufacturing
Practices).
Codex Alimentarius
Objetivos:
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Portaria 368/97 do
Ministério da Agricultura:
Portaria 6/99 do
CVS DO ESTADO DE São Paulo
Controle de fornecedores
MATERIA - PRIMA
Especificações
Certificação de fornecedor
Comportamento Pessoal
Fumar
Mastigar ou comer
Área externa
As fontes potenciais de contaminação devem ser consideradas no momento
da decisão sobre o local para construção de estabelecimentos alimentícios.
Condições de edificação
As instalações e os fluxos de operações devem ser adequados, de forma
a se evitar ao máximo, contaminações cruzadas. Os forros devem ser mantidos
em bom estado de conservação, livres de condensação, sem mofos e com
aberturas.
As paredes e os tetos devem ser lisos, bem conservados e de fácil limpeza.
Entre as paredes e tetos não se deve existir fendas que permitem a entrada de
pragas. Piso deve ser impermeável, anti- derrapante e lavável; resistente ao
tráfego e à corrosão além de apresentar declividade adequada. As paredes
devem ser lisas, de cores claras, duráveis, impermeáveis e resistentes a limpezas
freqüentes. É recomendável que sejam revestidas com azulejos até a altura
mínima de 2 metros. Ângulos entre pisos, bases de equipamentos, paredes e tetos
devem ser arredondados.
As janelas devem ser construídas de modo a se evitar o acúmulo de
sujidades e dotadas de telas milimétricas. As portas devem ter superfícies lisas,
dispor de um mecanismo automático para fechamento e abertura selada com
dispositivo de borracha ou similar.
As escadas e estruturas de sustentação devem estar situadas e construídas
de modo a não causar acúmulo de resíduos. Os ralos devem permitir fácil
higienização, devem ser sinfonados e dotados de mecanismo para fechamento.
As caneletas devem ser lisas e possuir cantos arredondados para facilitar a
limpeza e possuir declive adequado.
Equipamentos
Layout
Deve permitir as boas práticas de higiene, incluindo proteção contra a
contaminação cruzada dos produtos. Para isso, deve-se haver uma adequada
separação das atividades e uma utilização de fluxo regular de processo, desde a
recepção de matérias primas até o produto final pronto para o consumo.
Ou seja, a manipulação de diferentes produtos deve ocorrer separadamente
ou por espaço ou por tempo.
Serviços gerais
Sanitários e vestiários
Higiene do ambiente
13- Pontos de luz embutidos no teto, protegidos por grades e que forneçam
iluminação adequada: 1000 lux – inspeção; 250 lux – processamento; 150 lux –
demais áreas.
14-Áreas externas gramadas, áarvores a uma distância mínima de 10 m de
edificações e pátios, vias de acesso e estacionamentos pavimentados.
Significado / objetivo
Limpeza Remoção de restos de alimentos e de sujeira
Sanificação Redução da carga microbiana para níveis aceitáveis
Desinfecção Redução da carga microbiana para níveis aceitáveis
Sanitização Limpeza + Sanificação (ou desinfecção)
Higienização Limpeza + Sanificação (ou desinfecção)
AGENTES DE HIGIENIZAÇÃO
Definição de Detergente
-DETERGENTES
a) Estado da Superfície
Dificuldade na limpeza
e) Temperatura
MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO
d) Máquinas Lavadoras
Limpeza do CIP
4 Fatores
3. Temperatura da solução
OBJETIVO: reduz até 90% dos resíduos aderidos à superfície dos equipamentos.
Método: água corrente entre 40 a 50ºC.
2 – LAVAGEM
3 – ENXAGÜE
4 – SANITIZAÇÃO
5 – PÓS-ENXAGÜE
1. Pré-enxágüe
Eliminação de sujidades não aderidas à superfície
2. Limpeza com detergente
Eliminação de sujidades fortemente aderidas
3. Enxágüe intermediário
Remoção de resíduos de detergentes
4. Sanitização
Destruição de microrganismos patogênicos e redução do nº total a níveis
seguros
5. Enxágüe final
Remoção de resíduos de sanitizantes
Produtos de Higienização
Produtos higienizantes alcalinos
DESVASNTAGENS
• Em temperaturas superiores a 85°C pode ocorrer uma reversão da ação da
soda, levando a formação de filme superficial aderente de proteína, de difícil
remoção (geralmente requerendo ação mecânica violenta).
• Porém pode ser violentamente agressiva a certos metais como: Zinco,
Aluminio, Estanho, Ferro (sob determinadas condições)
• Espuma elevada
• Incompatibilidade com atmosfera de CO2, este deve ser previamente retirada
para a entrada de produtos a base de soda
• Risco de fechamento de vasos fechados devido a formação de vácuo em seu
interior
PRODUTOS ÁCIDOS
VANTAGENS
• Ácidos que poderiam ser utilizados como princípios ativos nos produtos de
limpeza:
• Sulfúrico - Corrosivo quando diluído
• Nítrico - Oxidante e corrosivo a borrachas e juntas
• Clorídrico - Agressivo ao aço inoxidável
• Fosfórico - Atividade mais baixa, porém menos agressivo
• Produtos a base de ácido sulfúrico
• Eficientes na remoção de precipitados inorgânicos
• Fortemente Oxidante, pode reagir com juntas poliméricas e
borrachas
• É corrosivo quando diluído
• Pode ser agressivo a certos materiais poliméricos (Buna, Nylon)
• Formulação de vapores tóxicos
• Produtos a base de ácido fosfórico:
• Relativamente pouco agressivos
• Atividade mais baixa quando comparada aos outros ácidos
• Pode ser agressivo a certos materiais poliméricos (Buna, Neoprene,
Nylon)
• Aceita melhor aditivação com tensoativos e sanitizantes
SANITIZANTES
Limitações
• baixa penetração nas superfícies:
água límpidas 2/3 de absorção cada 5 cm
águas turvas 2/3 de absorção cada 1 cm
leite 90% de absorção cada 0,1 mm
Não penetra nos sólidos
• causa rancificação de gorduras:
Aplicações:
• Esterilização do ar
• Esterilização superfícial de líquidos
• Esterilização de superfícies de alimentos e embalagens
Vapor
Água Quente
Limitações
Em certas situações, a aplicação é pouco prática ou até mesmo inviável.
Muito difícil o controle da uniformidade de aplicação, principalmente em
superfícies abertas.
Agentes químicos
A eficiência do desempenho dos agentes químicos está sujeita a uma
série de fatores, entre eles os seguintes:
- Concentração de uso;
- Tempo de contato;
- pH da solução;
- Dureza da água;
- Temperatura da solução;
- Presença de detergente residual;
- Limpeza da superfície;
- Número e tipos de microrganismos contaminantes e presença
de esporos.
DOSAGEM DE CLORO
Refere-se apenas à quantidade de cloro adicionada a água, sendo
expressa em partes por milhão (ppm), ou, mais corretamente, em mg/L.
Vantagens do CIO2
Desvantagens do CIO2
Técnica do "swab"(zaragatoa)
Técnica da Esponja
Esta técnica, se baseia no carreamento de microrganismos da
superfície avaliada através de uma esponja estéril de poliuterano e posterior
transferência desta, com auxílio de água peptonada estéril, após diluição
para uma meio de cultura e contagem.
Programa de Higienização
ambiente
Controle do efeito
Método de avaliação microbiológica da última água de
enxague
Portanto,
45 mL ____________ 1000000 de mL
x _____________ 30000 mL x = 1,35 mL
1,35 mL se fosse uma solução de 100% de concentração, mas trata-se de
produto comercial a 5% de concentração.
1,35 mL _____________ 5%
y ______________ 100% y = 27 mL
EXERCÍCIOS
1. Calcule quanto de agente sanitizante (100% puro) deve ser utilizado para
elaborar 10 litros de uma solução de cloro a 40 ppm. (Resp.: 0,4 mL )
2. Descreva o modo de preparo da solução do exercício anterior.
3. Elabore 10 litros de solução sanitizante a 40 ppm partindo de cloro a 5% de
concentração. (Resp.: 8 mL)
4. Elabore 100 litros de solução sanitizante a 80 ppm. Use como solução-mãe
ácido peracético com 12% de concentração. (Resp.: 66,7 mL)
5. Descreva o modo de preparo de 50 litros de solução sanitizante a 30 ppm
de concentração partindo de:
a) Cloro a 8% de concentração (Resp.: 18,8 mL);
b) Hipoclorito de sódio variando entre 2,0 e 2,5% de concentração
(Resp.: 66,7 mL);
c) Ácido peracético a 10% de concentração (Resp.: 15 mL) e
d) Iodo a 33% de concentração (Resp.: 4,5 mL ).
6. 35 quilos de tomates precisam ser higienizados em 2 etapas. Na primeira,
usa-se solução a 80 ppm de cloro ativo e na segunda, solução com 30 ppm
de cloro ativo. Calcule quanto (no total) de solução-mãe, a 7% de
concentração, será utilizado para preparar 70 litros de cada solução.
(Resp.: 110 mL)
7. Adotando 100 ppm para pisos, paredes e bancadas; 70 ppm para utensílios
e equipamentos e 50 ppm para a matéria-prima:
a) Calcule quanto da solução-mãe precisa ser utilizada para preparar,
respectivamente, 30 (pisos, paredes e bancadas), 10 (utensílios e
equipamentos) e 200 (matéria-prima) litros de solução partindo de ácido
peracético a 8% de concentração. (Resp.: 37,5 mL (pisos, paredes e
bancadas); 8,8 mL (utensílios e equipamentos); 125 mL (matéria-prima);
total: 171,3 mL)
b) Descreva o modo de preparo de cada uma das soluções.
Hiploclorito 200
Aço inoxidável Iodóforo 25
Quaternário 200
Superfície e Condições Iodóforo 25
Quaternário 100-200
Paredes, superfícies Quaternário 200
pintadas
Recapitulação
• para complementar uma limpeza alcalina, utilizar produtos ácidos, com objetivo
de evitar a formulação de películas residuais da solução de limpeza alcalina e
dissolver os depósitos calcareos .
• para evitar as corrosões das porosidades, devem ser obedecidas as
prescrições dos fornecedores quanto ao pH, temperatura e tempo de contato
das soluções.
• maior risco para a corrosidade do aço inoxidável é o "ion cloro", pois, quanto
maior o teor de cloreto na solução de limpeza, tanto maior deverá ser o valor
de pH (alcalino).
Segurança no Trabalho
NOTA:
- Manipulação
- Estocagem
- Eliminação
Medidas de Segurança:
Produtos diferentes podem causar danos diferentes, assim, por exemplo:
Outra informação:
Alguns conselhos: