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ARTIGO ORIGINAL 1

Elaboração de medidas preventivas para o controle de


infecção cruzada em exames de eletroencefalograma

Elaboration of preventive measures for the controlo of cross infection


in electroencephalogram exams

Amanda dos Santos Cecilio1 • Ione Corrêa2 • Maria Justina Dalla Bernardina Felippe3

RESUMO
Objetivo: Avaliar fatores de risco de disseminação de microrganismos relacionados com dermatoses do couro cabeludo para
elaboração de medidas preventivas e controle de infecção cruzada em exames de eletroencefalograma. Método: Revisão Integrativa
com estratégia de busca nas bases de dados: CINAHL, Embase, Pubmed, Scopus e Wos. O levantamento foi durante janeiro a
fevereiro de 2018. Como critérios de inclusão utilizaram-se estudos que abordassem a temática da correlação entre exame de
eletroencefalograma e infecção cruzada, em periódicos e textos disponíveis na íntegra nacionais ou internacionais nos idiomas
português, espanhol ou inglês indexado e sem delimitação temporal. Resultados: Foram identificados 936 artigos e foram inseridos
quatro artigos para o presente estudo, aos quais a abrasão realizada no couro cabeludo do paciente, os eletrodos e suas extensões
que entram em contato com a pele, a falha no procedimento de desinfecção dos equipamentos, a falta de controles de higienização,
a falta de treinamento com a equipe envolvida no processo de trabalho e a falta de protocolos a serem seguidos, são fatores de
risco que requerem medidas/ações para promover motivação e capacitação com responsabilidade profissional e social. Conclusão:
Os riscos de adquirir infecções em serviços de saúde são elevados e em grande parte poderiam ser evitados por meio da adesão
dos profissionais de saúde e realização de medidas/ações de prevenção e controle de infecção promovem a segurança do paciente.
Diante de tal necessidade, foi elaborado mapeamento de processo do serviço de neurologia diagnóstica, contendo normas e
rotinas, procedimento operacional padrão, indicadores e disponibilização do e-book.
Descritores: Dermatoses de Couro Cabeludo; Eletroencefalograma; Desinfecção; Instituições de Saúde; Infecção Cruzada.

ABSTRACT
Objective: To evaluate risk factors to microorganisms’ dissemination related to dermatoses of the scalp. To perform measures of
prevention and control of cross infection in electroencephalogram exams. Method: Integrative revision with search strategy in
databases: CINAHL, Embase, PubMEd, Scopus and Wos. The search was carried out from January to February 2018. As inclusion
criteria were researches by topic electroencephalogram and cross-infection, in national and international journals and texts
available in Portuguese, Spanish or English indexed and without temporal delimitation. Results: A total of 936 articles were
identified. Four articles were inserted for the present study, to which the abrasion carried out on the patient’s scalp, the electrodes
and their extensions that come in contact with the skin, the failure in the disinfection of equipment, lack of sanitation controls, lack
of training with the staff involved in the work process and lack of protocols to be followed, are risk factors that require measures/
actions to promote motivation and empowerment with responsibility professional and social. Conclusion: The risks of acquiring
infections in health services are high and much of them could be avoided through the adhesion of health professionals. The
implementation of measures and actions of prevention and infection control promote patient safety. In view of this need, a process
mapping of the diagnostic neurology service was developed, containing norms and routines, standard operating procedures,
indicators and the e-book availability.
Keywords: Dermatoses of Scalp; Electroencephalogram; Disinfection; Health Institutions; Cross Infection.

NOTA

1Graduação em Enfermagem pela Faculdade Marechal Rondon, FMR, São Manuel, Brasil (2003 – 2006). Especialização em Unidade de Terapia Intensiva. Faculdade UNINGÁ, Brasil (2006 – 2008). Especialização em Formação Pedagógica para Docência.
Faculdade UNINGÁ, Brasil (2011 – 2011). Mestrado Profissional em Enfermagem. Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Botucatu, Brasil (2017 – 2019). Especialização em Cardiologia pela Faculdade Unyleya, Brasil (2019 – 2020). Enfermeira
Coordenadora dos setores de Cardiologia, Neurologia e Urologia da parte de imagem do CDI, do Hospital das Clinicas de Botucatu. Experiência profissional na área de Unidade de Terapia Intensiva, Pronto Socorro e CDI/Imagem. Endereço: Argeu
Mauricio de Oliveira, 453, Jardim Paraiso, CEP: 18.610,261, Botucatu, Brasil. Email: [email protected]
2Graduada em Enfermagem pela Universidade do Sagrado Coração (1982), especialização em Administração Hospitalar pela Universidade São Camilo (1995) mestrado em Ciências – microbiologia pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e

doutorado em Farmacologia pela Universidade Estadual de Campinas (1995). Atualmente é professora doutora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, cargo efetivo no Curso de Graduação em Enfermagem e no Programa de Pós
Graduação - Mestrado Profissionalizante em Enfermagem e no Programa de Pós Graduação - Mestrado Acadêmico e Doutorado pela FMB/UNESP, Tutora no Programa de Residência em enfermagem cuidados críticos. Tem experiência na área de
Enfermagem, com ênfase em Saúde da Criança, atuando principalmente nos seguintes temas: cuidado a criança/família, infecção relacionada a assistência a saúde , educação em saúde e segurança do paciente. Email: [email protected]
3Possui graduação em Enfermagem pela Universidade do Sagrado Coração (1983), especialização em administração hospitalar pela Faculdade São Camilo, mestrado em Fisiopatologia em Clínica Médica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Filho (2000) Especialização em Nefrologia e em Gerenciamento do Serviço de Enfermagem, doutorado em Doenças Tropicais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005). Fez MBA em Auditoria de Serviços de Saúde pelas Faculdades
Metropolitanas Unidas de São Paulo e Especialização Auditoria em Serviços de Saúde pela Uningá e Especialização em Acreditação pela Fundação Lucas Machado de Belo Horizonte. Atuou como Diretor Técnico Saúde III no Departamento de Auditoria,
Avaliação e Controle e como Diretor do Núcleo de Gestão Qualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é Coordenador do Curso de Graduação
em Enfermagem da Faculdade Galileu em Botucatu e Coordenador do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Gran Tietê em Barra Bonita. Tem experiência na área de Enfermagem em Saúde do Adulto e Idoso, Pronto Socorro e Centro
Cirúrgico, com ênfase em Administração Hospitalar e do Serviço de Enfermagem atuando principalmente nas seguintes áreas: Hemodiálise, Pronto Socorro e Terapia Intensiva, Enfermagem em Nefrologia, Gestão Hospitalar e Auditoria.
Endereço para correspondência: Rua: Carlos Guadanini, 2348, Jardim Paraíso, CEP 18610-120. Botucatu, São Paulo-Brasil. Email: [email protected]

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2 Amanda dos Santos Cecilio, Ione Corrêa, Maria Justina Dalla Bernardina Felippe

INTRODUÇÃO controle de infecções cruzadas, incluindo pisos, paredes, macas,


Segurança do Paciente (SP) é definida como um conjunto cadeiras de rodas e mobília do quarto(11-12).
de ações que reduzem o risco de danos associados à assistência Com os avanços tecnológicos e as estratégias adotadas,
à saúde utilizando-se das melhores evidências disponíveis e a ocorrência de IRAS continua sendo uma grande
visando promover uma assistência qualificada(1). ameaça à segurança do paciente, aumentando as taxas de
A ocorrência de erros e eventos adversos (EA), a segurança morbimortalidade e gerando um alto custo de hospitalização,
do paciente passou a ser uma estratégia focada na prevenção, devido ao tempo prolongado de permanência do paciente no
notificação e seguimento de danos causados aos pacientes (2). hospital (13).
“A International Classification for Patient Safety (ICPS) Existem ainda as infecções comunitárias que são
classifica erro e incidentes como, respectivamente: “uma falha importantes nesse contexto, pois são aquelas constatadas
em executar um plano de ação como pretendido ou como a ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que
aplicação de um plano incorreto” e Incidente, um evento ou não relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano A infecção está associada com complicação ou extensão da
desnecessário ao paciente”(3). infecção já presente na admissão(14).
Os incidentes podem ser assim classificados: Near Miss Na prestação da assistência à saúde durante a realização de
(aquele que não atingiu o paciente); incidente sem dano (evento exames diagnósticos em ambientes público ou privado, pode
que atingiu o paciente, porém não causou dano discernível); e ocorrer situações que expõem o paciente ao risco de IRAS
incidente com dano, nomeado por evento adverso, (que resulta (13), como por exemplo, na realização de eletroencefalograma

em dano ao paciente)(3). (EEG).


A infecção hospitalar é um evento adverso e segundo a O EEG surgiu como exame diagnóstico em 1929,
Organização Mundial da Saúde (OMS), é causa que mais mata descoberto por um psiquiatra alemão Hans Berger quando
em serviços de saúde em todo mundo. Portanto, a prevenção, afirma que era possível captar as fracas correntes elétricas
a notificação e o controle da infecção hospitalar é um grande geradas no cérebro humano, sem abertura do crânio e mostrá-
desafio para os serviços de saúde(4). las na forma de um registro de papel(15-16).
O termo infecção hospitalar foi substituído pelo termo Mesmo com o avanço de outros métodos diagnósticos,
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), levando-se permanece na linha de frente dos exames complementares em
em conta sua ampliação, já que sua ocorrência se dá em todos Neurologia, para diagnosticar alterações neurológicas como:
os estabelecimentos que prestam o cuidado e a assistência à epilepsia; suspeita de alterações da atividade cerebral; casos
saúde(4). de alterações da consciência (desmaio ou coma); detecção
Assim, IRAS são definidas como qualquer infecção de inflamações ou intoxicações cerebrais; complemento da
adquirida após a admissão do paciente em unidade prestadora avaliação de pacientes com doenças cerebrais (demência ou
de assistência à saúde, podendo manifestar-se durante a psiquiátrica) e protocolo de morte encefálica(15-16).
internação ou após a alta, desde que estejam associados com É realizado por meio da colocação de eletrodos de prata e/
os procedimentos realizados nas unidades de atendimento à ou ouro no couro cabeludo e estão ligadas a um computador
saúde(4). que registra as ondas elétricas do cérebro, é indolor e pode
É fundamental que todos que coexistam nestes ambientes ser realizada em qualquer faixa etária(15-16).
saibam que prevenir e controlar infecções são responsabilidade Utiliza-se uma pasta condutora que, além de fixá-los, permite
de todos visto que a ICPS destaca o frágil hábito de segurança, a transmissão adequada dos sinais elétricos. Os materiais que
voltada à ocorrência de eventos adversos e sua relação com auxiliam na realização do exame são: amplificadores, filtros,
a IRAS (3,5-6). eletrodos específicos, pastas condutoras e caixa de eletrodos
Desta maneira, a Resolução nº36 da Agência Nacional de com vinte e três canais(15-16).
Vigilância Sanitária (ANVISA), institui ações de promoção para A pasta condutora é atóxica e volátil, com contraindicação
a SP e melhoria da qualidade nos serviços de saúde como: de permanecer aberta. A pasta é usada de forma coletiva para
a higienização das mãos (HM) e procedimentos clínicos pacientes atendidos ambulatorial e/ou internados. Assim, a
seguros(7). equipe de enfermagem deve se atentar aos cuidados durante
Uma proporção considerável das IRAS pode ser evitada o manuseio e preparo do paciente considerando o risco
com a higienização das mãos. Os microrganismos associados de contaminação do produto e, consequentemente, risco
à tais infecções são pertencentes à microbiota transitória de infecção cruzadas. Existem também as lesões do couro
(adquirida através dos contatos estabelecidos com pessoas cabeludo, que diferem em contagiosas ou não contagiosas,
colonizadas ou infectadas e/ou com objetos inanimados sendo um importante desencadeador de interferência no
contaminados)(8-9). resultado do exame(17-19).
Desde 1986, o médico húngaro Ignez Philip Semmelweis, São consideradas lesões contagiosas do couro cabeludo:
comprovou a íntima relação da febre puerperal com os Tinea Capitis; Escabiose e Pediculose. E lesões não contagiosas,
cuidados médicos e notou que eles iam diretamente à sala de mas que potencialmente podem propagar disseminação de
autópsia para a de obstetrícia e tinham um odor desagradável microrganismos: Dermatite seborreica e Psoríase.
na mão. Demonstrou claramente por estudo experimental Sabendo dos riscos de infecção aos quais os pacientes
sobre este tema, que a higienização apropriada das mãos podia submetidos ao exame de EEG podem estar expostos, é
prevenir infecções puerperais e evitar mortes maternas (10). essencial a avaliação do profissional enfermeiro e sua equipe,
Assim, as mãos apresentam-se como o principal veículo de para a limpeza e desinfecção dos eletrodos do EEG entre o
transmissão de infecções e devem ser higienizadas antes e após uso de um paciente e outro. É essencial o cuidado com a pasta
qualquer procedimento empregado na assistência ao paciente. condutora e demais utensílios utilizados para realização do
A limpeza do ambiente é parte importante na prevenção e exame e investigação/avaliação do couro cabeludo.

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Elaboração de medidas preventivas para o controle de infecção cruzada em exames de eletroencefalograma 3

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), (Excerpta Medica), PubMed (U.S. National Library of Medicine),
a implantação do Processo de Enfermagem (PE) e o Scopus (SciVerse Scopus), e WoS (Web of Science).
gerenciamento de riscos, possibilita ao enfermeiro identificar Para a estratégia de busca utilizou-se os seguintes descritores:
riscos relacionados à assistência a saúde e minimizar os efeitos “Dermatoses do Couro Cabeludo”, “Eletroencefalograma”,
causados por esses riscos, quando os mesmos ocorrem em “Desinfecção”, “Instituições de Saúde” e “Infecção Cruzada”,
ambiente hospitalar e exames hospitalares (20-21) como por registrados no Descritores em Ciência da Saúde (DECS).
exemplo, no Serviço de Neurologia Diagnóstica (SND). Os critérios de inclusão foram os estudos que abordassem
A revisão bibliográfica se faz necessário para avaliar os a temática da correlação entre o exame de EEG e infecção
fatores de risco e propor medidas/ações de prevenção de cruzada, em periódicos e textos disponíveis online na íntegra,
disseminação dos microrganismos uma vez que, a prática nacionais e internacionais nos idiomas português, espanhol ou
do profissional está norteada na segurança do paciente, inglês, indexados e sem limitação temporal.
visando à redução do risco de danos associados à assistência
à saúde. Assim, surgiu a questão: Quais são os fatores de Elaboração do POP e E-book
risco de disseminação de microrganismos no exame de A elaboração dos POPs seguiu as normativas estabelecidas
eletroencefalograma no serviço de neurologia diagnóstica? pelo Núcleo de Gestão da Qualidade (NGQ) da instituição,
Assim, objetiva-se avaliar os fatores de risco de disseminação norteada pela ISO 9001:2015 e pelo Manual Brasileiro de
de microrganismos relacionados com as dermatoses do couro Acreditação (27-28). O E-book é o resultado que norteará
cabeludo e, ainda, elaborar Procedimento Operacional Padrão com maior rapidez a equipe multiprofissional envolvida na
(POP) e construir um E-book com POPs desenvolvidos em realização do exame de eletroencefalograma do serviço de
um SND de um hospital terciário do interior paulista, para neurologia diagnóstica.
elaboração de medidas preventivas e controle de infecção
cruzada nos exames de EEG RESULTADOS
Foram identificados 936 artigos. A partir da exclusão
MÉTODO daqueles que não contemplavam os objetivos do estudo e os
Delineamento do estudo duplicados, ao final, foram selecionados para análise, quatro
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com estudos que estão apresentados no Quadro 1.
estratégia de busca em bases de dados virtuais, onde no âmbito
da Prática Baseada em Evidências (PBE), é a integração entre a Quadro 1: Artigos selecionados a partir da revisão integrativa
pesquisa científica e a prática profissional aplicada (22). da literatura por base de dados online. 2019
É um método de pesquisa que possibilita a síntese do
estado do conhecimento pré-existente de uma determinada Número de artigos Número de artigos
Bases de dados
temática, identificando lacunas existentes para sugestões de recuperados selecionados

novos estudos e perspectivas da temática estudada à partir de CINAHL 205 1


análises minuciosas (22-25). Embase 544 1
Foram realizadas as seguintes etapas: elaboração da pergunta PubMed 68 2
norteadora, busca ou amostragem na literatura, categorização Scopus 8 0
e avaliação dos estudos, interpretação dos resultados dos Web of Science 111 0
estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da Total 936 4
revisão/síntese do conhecimento e foi utilizada a estratégia
PICO à partir da questão norteadora já anteriormente citada. Os passos para a seleção dos artigos estão didaticamente
(23,26).
apresentados no fluxograma abaixo:
Em um primeiro momento do estudo, foi realizada uma Figura 1: Fluxograma de recuperação e seleção dos artigos
revisão sobre o conhecimento a respeito de infecção cruzada inseridos no estudo. 2018
relacionada às doenças do couro cabeludo. No segundo
momento, surgiu uma preocupação sobre os fatores de risco
aos quais estão sujeitos quando submetidos ao exame de EEG,
suas medidas/ações para prevenção e controle de infecção
cruzada.

Local de aplicação das medidas preventivas para


controle de infecção cruzada
A aplicação das medidas preventivas foi realizada no
SND localizado em um hospital terciário do interior paulista,
público, universitário, que realiza 90 exames semanais, adulto e
infantil, e que atende aproximadamente 90% do Sistema Único
de Saúde (SUS).

Estratégia para coleta de dados


Os dados foram coletados durante os meses de janeiro e
fevereiro de 2018 e para o levantamento dos mesmos, a busca
ocorreu nas seguintes bases de dados: CINAHL (Cumulative
Index to Nursing and Allied Health Literature), Embase

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4 Amanda dos Santos Cecilio, Ione Corrêa, Maria Justina Dalla Bernardina Felippe

As caracterizações dos artigos selecionados estão eletrodos pode causar lesão no couro cabeludo. Propõe
resumidamente no Quadro 2. medidas preventivas de educação, modificação no processo de
desinfecção e controle de materiais utilizados.
Quadro 2. Instrumento para coleta de informações dos O preparo para cuidar de pacientes, ocorre fortemente
artigos selecionados. 2019 durante o treinamento no próprio local de trabalho. A equipe
Ref
Base de
Ano País Metodologia Resultados Conclusão
de enfermagem deve estar devidamente capacitada para
dados
realização das técnicas de elaboração do exame, acompanhar
29 PubMed 2001 França Realizado EEG Abrasão não é Indicado utilização
de indivíduos mais indicada de eletrodos o preparo da higienização do couro cabeludo para garantir a
que utilizam para realização descartáveis e
eletrodos no de EEG,devido verificam que a
qualidade dos registros eletroencefalográficos, além de adotar
couro cabeludo ao risco de excelencia do EEG medidas preventivas no controle de infecção, sendo a HM
invasivo e não infecção e perda pode ser obtido
invasivo. da integridade sem abrasão no antes e depois do procedimento uma técnica de prevenção
da pele. couro cabeludo.
Devido ao risco
de IRAS, realizam também um importante papel na equipe
significativo multidisciplinar, abordando um trabalho educativo, cuidados
de infecção e
inconveniência assistenciais que atendam às necessidades específicas e
da lesão do
couro cabeludo.A
individuais do paciente (29,33).
prática não é Dentre os riscos de infecção na realização do EEG, a
mais aceitável em
pesquisa ou prática abrasão que é realizada com o intuito de atingir níveis de
clínica.
impedância, os eletrodos e sua fixação ficam susceptíveis de
30 PubMed 2016 França Pacientes
hospitalizados
Contaminação
cruzada por
O estudo não
permitiu afirmar
entrar em contato com a pele e derivados do sangue (29).
em UTI com klebisiella que a transmissão Com esta preocupação, o centro de controle de doenças
resultado pneumoniae cruzada se dá
positivo para e possível pela realização (CDC) emitiu orientações para desinfecção e esterilização
bactéria
multirresistente.
contaminacao por
Acinetobacter
do exame, porém
após terem sido
de instrumentos reutilizáveis. Os instrumentos que tocam a
baumanni. adotadas medidas pele íntegra, não são críticos e deve ser realizada desinfecção
de educação
e modificação de baixo nível ou desinfecção intermediária. Os instrumentos
do processo de
desinfecção dos
que tocam membranas, mucosas, mas não vão tocar osso ou
materiais, não penetrar o tecido, são considerados semicríticos e devem ser
foram verificados
novos casos sujeitos a desinfecção de alto nível, se não tiverem condições
de bactéria. A
Transmissão
de serem esterilizados (34).
cruzada através das Pela abrasão do couro cabeludo poder entrar em contato
mãos não poderia
ser eliminada e o com derivados do sangue, é recomendada, então, a esterilização
uso de eletrodos
descartáveis
dos materiais expostos. Infelizmente, mesmo a desinfecção dos
diminui o risco eletrodos do EEG é apenas superficial na maioria das pesquisas
de contaminação
cruzada. É e laboratórios clínicos (29).
necessária limpeza
minuciosa para
Considerando tais colocações acima são enfáticos em
prevenção. relação ao tipo de desinfecção a ser feita, principalmente
31 CINAHL 2000 Canadá Realizaram Uso comum Procedimentos aquelas de alto nível, embora não especifiquem nenhum
exames com de eletrodos de controle de
eletrodos subcutâneos infecção foram agente eficaz nesse processo, sugerindo até a esterilização
intradérmicos,
entrevista e
foram os prováveis
veículos de
inadequados.
Hepatite B foi
dos instrumentos utilizados. A abrasão do couro cabeludo
coleta de exames transmissão do resultado de não é mais indicada para a realização do EEG, devido ao
dos pacientes e vírus. fonte comum de
do profissional infecção e práticas risco de infecção e pela perda da integridade da pele. Há uma
que realizava o
EEG.
inadequadas.
preocupação sobre o erro de medição, quando a abrasão não
32 Embase 2013 Londres Pacientes de A superlotação,a Os pacientes
era realizada, o que hoje é facilmente resolvido por meio da
um hospital que falta de higiene, são susceptíveis compreensão da relação entre impedância do couro cabeludo
são suscetíveis particularmente a infecção por
‘a infecção a lavagem das devido doenças e eletrodo com a impedância dos amplificadores diferenciais
por conta
das doenças
mãos, aumentam o
risco de infecção
subjacente e
intervenções
modernos, podendo-se alcançar excelência de EEG. Um estudo
subjacentes e cruzada. médicas, assim na França, ainda propõe o descarte de material para impedir a
intervenções. A infecção como, sua
cruzada com vírus exposição a infecção cruzada de bactérias multirresistentes, bactérias essas
transmitido pelo
sangue, como
microrganismos de
outros pacientes,
que foram identificadas em pacientes internados em Unidades
hepatite b e c ou ambiente de Terapia Intensiva (UTI) (29-30).
HIV, é de grande hospitalar ou
preocupação, mas pessoal do hospital. Uma pesquisa realizada no Canadá com o objetivo de
infelizmente é rara
devido às medidas
As medidas para
prevenir a IRAS
determinar a extensão e fonte de surto de Hepatite B em
de controle. são variadas e uma clínica de EEG identificou que o uso comum de eletrodos
lavagem das mãos
antes e depois do subcutâneos foi o provável veículo de transmissão do vírus.
procedimento ou
contato com cada
Sugeriram a utilização de técnicas não invasivas para a realização
paciente. do exame. Não sendo detectada nenhuma transmissão do
vírus HBV quando foram utilizados eletrodos não invasivos.
DISCUSSÃO A transmissão da doença se deu por fontes como as mãos de
Considerando o número significativo dos trabalhos profissionais, portanto, técnicas inadequadas, como não usar
identificados, acreditava-se que os artigos inseridos no estudo luvas, facilita a transmissão. Profissionais da saúde devem seguir
fossem superiores. Dentre os artigos selecionados, os autores as práticas de controle de infecção recomendadas e serem
abordam o controle de infecção como ponto prioritário vacinados contra o vírus da Hepatite B (31).
na realização de exames de EEG, em que a colocação dos Essa investigação reforça a necessidade de padronização,

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não só da realização do exame, mas também do controle de CONCLUSÃO


desinfecção efetiva dos eletrodos e capacitação da equipe na Foi possível identificar riscos de infecção cruzada no exame
manipulação de todos os utensílios necessária para o EEG, de EEG, a abrasão que é realizada no couro cabeludo para
que vai de encontro com um estudo realizado em Londres atingir níveis de impedância, eletrodos e suas extensões que
com foco em IH. A utilização da ação preventiva é automática entram em contato com a pele do paciente, a falta do produto
quando um sistema de gestão é baseado no risco (32, 27). padronizado utilizado na desinfecção do equipamento, a falta de
O aumento da vigilância por órgãos públicos e a materiais e eletrodos descartáveis utilizados no exame, a falta
obrigatoriedade da publicação das taxas de infecção aumentou de controle de higienização das mãos, a falta de higienização
o incentivo financeiro a essa questão, com o desenvolvimento do ambiente, a falta de treinamento com a equipe envolvida no
de pacotes de cuidados para assegurar o cumprimento de processo de trabalho e a falta de protocolos a serem seguidas.
diferentes medidas de controle (32). A higienização das mãos representa também uma evidência
Os equipamentos de EEG requerem uma desinfecção científica para a prevenção de IRAS e deve ser vista como
eficaz para garantir a segurança do paciente e evitar risco medida primária para a prevenção e controle da disseminação
de infecção cruzada conforme descritivo do equipamento da infecção hospitalar e tal prática está fortemente ligada às
de EEG registrado na ANVISA. A necessidade de limpar as questões da segurança do paciente.
superfícies dos componentes do sistema com um pano macio A educação em saúde é uma ferramenta que pode ser
umedecido com sabão neutro, água ou etanol, em seguida um utilizada como métodos de promoção da saúde, prevenção de
pano seco macio ou gaze. Para remover a pasta condutora, doenças de maneira individual e/ou coletiva, deve promover
limpar imediatamente com pano úmido antes que o mesmo motivação e a capacitação para o autocuidado, assim como
seque. Para limpeza do equipamento, limpe os componentes a compreensão da saúde como direito e responsabilidade
do sistema com um pano macio umedecido com desinfetante pessoal e social.
(35). Portanto, conclui-se que os riscos de adquirir infecções em
Para isso, podem ser usados a solução Gluconato de serviços de saúde são elevados, que em grande parte poderiam
clorexidina 0,5%, solução de cloreto de benzoténio 0,2%, ser evitados por meio da adesão dos profissionais da saúde às
solução de glutaraldeido 2,0%, cloreto de benzalconio 0,2%, medidas/ações de prevenção e controle de infecção, garantindo
cloridrato alquil aminoetil glycine 0,5%, phtharal 0,55% e fenol assim a segurança do paciente. Tendo em vista a necessidade
1,56% (35). de implantação das medidas/ações de prevenção e controle
A solução utilizada de álcool 70% tem ação bactericida, de infecção elaborou-se mapeamento de processo, normas e
principalmente contra os vírus lipídicos. Indicado para rotinas, procedimento operacional padrão e indicadores no
desinfecção de instrumento não critico, semicrítico e serviço de neurologia diagnóstica.
superfícies. Pouco tóxico para os profissionais, pode causar Os achados desta revisão integrativa evidenciam a
ressecamento de pele, sendo recomendado o uso de luvas necessidade de novos estudos que avaliem lesões de couro
para o seu manuseio. O fato de ser volátil e inflamável justifica cabeludo e sua relação com infecções cruzadas, levando-se em
ser estocado em recipiente fechado(36) o qual é utilizado no conta a escassez de estudos que abordem o tema.
local de aplicação das medidas preventivas para o controle de Por meio da evidência identificada pela revisão bibliográfica
infecção cruzada. foi possível elaborar Mapeamento de Processo, Normas e
O uso de desinfecção com álcool etílico a 70% pode Rotinas e Procedimento Operacional Padrão no SND de um
danificar instrumentos, dilatar e endurecer borrachas e certos hospital terciário do interior paulista.
plásticos. A eficácia e efetividade do álcool para desinfecção de
materiais semicríticos alerta para padronização de métodos REFERÊNCIAS
de aplicação do álcool e análise de complexidade estrutural 1. World Health Organization.The conceptual framework
do material a ser desinfetado, fatores estes que podem for the international classification for patient safety
comprometer sua ação germicida (36). [Internet]. Geneva: WHO; 2009 [cited 2017 Aug 14].
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descreve ainda que desinfetantes de nível quaternário de 2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
amônia apresentam como característica a baixa toxicidade e Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à
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ampliado(36). H, Lewalle P. Towards an international classification
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indica a utilização de quaternário de amônia, que é amplamente 4. Medeiros EAS, Wey SB, Guerra C. Diretrizes para a
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ser um produto com capacidade de remover sujidade em razão assistência à saúde [Internet]. São Paulo: Comissão
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