Papel Do Farmac Utico No Controle Da Infec o Hospitalar
Papel Do Farmac Utico No Controle Da Infec o Hospitalar
Papel Do Farmac Utico No Controle Da Infec o Hospitalar
RECIFE - PE
2015
MINELLI DARC DE ALMEIDA ESPINDOLA
Monografia de Pós-Graduação
apresentada ao Centro de
Capacitação Educacional – CCE,
para obtenção do título de Pós-
Graduado em Farmácia Hospitalar
e Clínica.
RECIFE - PE
2015
MINELLI DARC DE ALMEIDA ESPÍNDOLA
____________________________________________
Prof. Bruno de Almeida Andrade
Orientador
RECIFE - PE
2015
AGRADECIMENTOS
A minha mãe, maior incentivadora, que acompanhou todo meu esforço e acreditou em mim.
As minhas grandes amigas, por sempre fazerem parte da minha vida, dando-me força, apoio e
conforto nas dificuldades.
Aos meus colegas de turma, por fazer parte desta trajetória, que nos proporcionou momentos
de alegrias e incentivo.
Hospital acquired infection is that after the patient's admission to hospital and whose
manifestation may have occurred during hospitalization or after discharge, may be related to
hospitalization and or hospital procedures. The study was based on a literature review of
articles, magazines, books and newspapers. The type of study was descriptive allowing
obtain general knowledge, essence and meaning brought in scientific articles able to suspend
the research goal. For this research, the bases were used: Google Scholar, Scielo, Lilacs,
Science Direct. The search was carried out between October 2014 and January 2015 several
works were selected, with all original and / or review articles, ordinances, laws prevailing in
the country. The criteria for inclusion and exclusion form used for the selection of the
products published between 2004 and 2014, Portuguese and English language books and
articles that addressed the topic and the proposed title. Currently, the hospital infection is a
major cause of nosocomial mortality and may be associated with severe disease, medical and
surgical interventions and complications related to them. Hospital infections are a serious
problem in public health, so on January 6, 1997 came into force the Federal Law 9431 which
included a requirement for the existence of a Commission of Infection Control (CCIH) and a
Program of Hospital Infections (HICP). The pharmacist must work with the orientation and
prevention of nosocomial infections. The policy of rational use of antimicrobials is a key
element in the control of nosocomial infections. In Brazil the CCIHs as legal requirements are
responsible for the development of these programs. The pharmacist is a trained professional to
assess the requirements, propose the URM and practicing pharmaceutical care, providing
information on the use of medicines. Through this review search for a good relationship
between the CCIH and HICP, it is necessary the interaction of members and health
professionals, in order to prevent the spread of resistant microorganisms, thus avoiding the
high rates of hospital-acquired infections, and mortality / or length of stay. The control of
nosocomial infections is a multidisciplinary activity consists of pharmacy, nursing, clinical
staff, and microbiology laboratory to perform tasks that fit you in this activity. And so it is
necessary to constantly stay the pharmacist, who has extensive knowledge of antimicrobials in
order to help control and proper selection of the same and germicides, for hospital use. So that
it results in a perfect rational use of antimicrobials, thus ensuring its effectiveness, in order to
control or even prevent new bacteria resistant and new cases of nosocomial infections that
increase hospital stay and / or the mortality rate of patients.
IH – Infecção Hospitalar
MS – Ministério da Saúde
TI – Terapia Intensiva
ATM - Antimicrobianos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 10
2. OBJETIVO 12
3. METODOLOGIA 13
3.1. Tipo de estudo 13
4. REFERÊNCIA TEÓRICO 14
5. CONCLUSÃO 23
REFERÊNCIAS 24
10
1. INTRODUÇÃO
Nos Estados Unidos, a eficácia dos programas de CIH foi revelada bem organizados,
onde 33% das infecções foram evitadas entre 1970 a 1976 nos hospitais que possuíam tais
programas. Já no Brasil, as informações são raramente divulgadas sobre IH. Além disso,
algumas não são estabelecidas por muitas instituições, o que impede o saber da extensão do
problema no país. Adiciona-se a essa realidade que em um país marcado pelas desigualdades
sócio-econômicas, as instituições hospitalares se mostram heterogêneas quanto a estrutura
física, população atendida, organização financeira, padrões de atendimento e índice de IH
(LIMA et al., 2007).
2. OBJETIVOS:
3. METODOLOGIA
A busca foi realizada de outubro de 2014 a janeiro de 2015. Foram selecionadas várias
obras, sendo todos artigos originais e/ou de revisão, portarias, Leis vigentes no País e livros
que abordavam o tema proposto.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
Infecção urinária
Fungi
Por outro lado, no Brasil as CCIH foram então criadas e desenvolvidas com a
formação de uma equipe multiprofissional e nomeada pela diretoria do hospital, que detalha
as suas atribuições de acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS. Periodicamente, o presidente
da CCIH promove reuniões com seus membros, organizando e instituindo prioridades para as
normas dos programas de ações de CI e, também, assegurar atualização profissional aos
membros em relação ao controle, vigilância e profilaxia das infecções, assim como implantar
um sistema de vigilância epidemiológica, realizando diagnóstico de cada clínica que compõe
a instituição (HINRICHSEN, 2013).
Nos hospitais, entre 25 a 35% dos pacientes internados fazem uso de antibióticos em
algum momento, o que representa 30 - 50% dos custos hospitalares com medicamentos
(ALVES; LOCATELLI, 2011). Cada instituição deve propor estratégias que racionalize o uso
dos ATM. Para o programa de controle desses ATM, é importante sua eficácia, efeitos
adversos, custos e padrão de sensibilidade dos microrganismos predominantes. Esse programa
não interfere nas condutas médicas, mas evita o uso indiscriminado e inadequado dos ATM,
impedindo graves resultados clínicos, epidemiológicos e econômicos (HINRICHSEN, 2013).
Desde a inclusão do mais antigo ATM até o mais recente, vem se registrando uma
“pressão seletiva” dos microrganismos causada, principalmente, pelo uso indiscriminado de
antibióticos, dando origem ao desenvolvimento de espécies resistentes. Atualmente, um
número considerável de microrganismos criou resistência aos ATM convencionais, como
também alguns são impenetráveis às novas drogas. Sem dúvida que, a associação dos
microrganismos multiresistentes à IH agravou a situação gerando expectativas sombrias para
o futuro, se medidas urgentes não forem tomadas (ANDRADE et al., 2006).
Conforme menciona por Araújo (2009) existem três pontos fundamentais que
precisam ser lembrados e que respondem o porquê do controle desses medicamentos: I-
Qualidade assistencial aos pacientes, em que se deve saber que somente é necessário o uso
dessa classe de medicamentos quando houver um diagnóstico de infecção; II- Reduzir a
pressão seletiva de antimicrobianos específicos para que se possa diminuir a seleção de
microrganismos resistentes; III- Diminuir os custos hospitalares que direta ou indiretamente
estão ligados ao uso de antimicrobianos. Com isso, o farmacêutico deve trabalhar, com a
equipe multiprofissional, na orientação e prevenção da infecção hospitalar, por meio de
treinamentos com as diferentes equipes hospitalares.
23
5. CONCLUSÃO
Percebe-se que, através dessa pesquisa de revisão, para um bom funcionamento das
CCIH e PCIH, faz-se necessário a interação de todos os membros e dos profissionais de
saúde, com o objetivo principal de prevenir a propagação dos microrganismos resistentes,
evitando assim, as altas taxas de infecções hospitalares, mortalidades e/ou tempo de
internação. O controle das infecções nosocomiais é uma atividade essencialmente
multidisciplinar. Para conhecê-las, analisá-las e fazer o seu controle, é necessário que os
diversos segmentos do hospital, como a farmácia, a enfermagem, o corpo clínico e o
laboratório de microbiologia, exerçam as funções que lhe cabem nesta atividade.
REFERÊNCIAS
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