Administração Geral
Administração Geral
Administração Geral
Principais Influências
Filósofos
Igreja Católica
Militar: princípio de direção
Revolução Industrial
Economistas Liberais: métodos e processos de racionalização do trabalho e
remuneração adequada.
Adam Smith: planejamento e da organização dentro das funções organizacionais
No século V a.C, começou na Grécia um fértil período de produção de ideias e soluções que
viriam a influenciar profundamente a administração das organizações de todos os tipos.
TEORIA ADMINISTRATIVAS
As abordagens tradicionais são: Teoria da Administração Científica, Teoria Clássica, Teoria da
Organização Burocrática e Teoria das Relações Humanas.
uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes
(operários e cargos) para o todo (organização).
Para Taylor o trabalhador era indolente e limitado, estimulado unicamente pelo salário (Homo
economicus).
Os trabalhadores acreditavam que seu esforço, beneficiava somente o patrão, com isso eles não
se empenhavam no trabalho
Em 1895, Taylor apresentou o piece-rate system (sistema de pagamento por peça) com o objetivo
de eliminar a diminuição do valor pago por peça. É nesse método onde residem as raízes da
administração científica.
a administração deveria primeiro procurar descobrir quanto tempo levaria para que um homem,
dando o melhor de si completasse uma tarefa.
Taylor achava que se cronometrasse o tempo máximo de trabalho e medisse espaço que o
homem precisa para executar uma tarefa com eficiência, pouparia mais tempo e assim subiria a
produção e o lucro da empresa.
Princípios
Princípio do planejamento
substituir o critério individual do operário, improvisação e atuação empírica e prática por métodos
baseados em procedimentos científicos e medidas prescritivas
Princípio do preparo
selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com aptidões prepará-los e treiná-los para
produzirem mais e melhor.
Princípio da execução
distribuir distintamente atribuições e responsabilidades, para execução disciplinada.
Princípio do controle
controlar o trabalho de acordo com os métodos estabelecidos e plano previsto.
Cooperar com os trabalhadores, de modo a garantir que o trabalho seja feito de acordo,
Antes empregados administravam a linha de produção sem nenhum controle por parte da direção
que, desconhecia produção.
Como resultado produtividade era baixíssima, pois sindicatos induziam a produzir menos. a tática
funcionava.
Na segunda fase do movimento, a ênfase desloca-se da produtividade do trabalhador para o
aprimoramento dos métodos de trabalho. Shop Management (Administração de Oficinas)
tarefa passou a corresponder a um posto de trabalho, ocupado não por qualquer trabalhador, mas
pelo homem certo.
não havia uma preocupação de educação e desenvolvimento, ja que esses eram selecionados
conforme a tarefa, dispensando o treinamento
Nesse sentido, a expressão homem certo no lugar certo, identifica o trabalhador mais adequado,
ou seja, fazem prevalecer as estruturas e processos em detrimento dos indivíduos.
A teoria de Taylor ainda não foi superada. Apesar das críticas e, é reconhecida como uma das
mais completas promoção da eficiência operacional
todas as tecnologias de gestão se basearam, de alguma forma Taylorismo, apesar disso, não
produziram o mesmo resultado de produtividade no longo prazo.
Fordismo
Aperfeiçoamento e mecanização (esteira móvel) do sistema criado por Taylor.
Em 1913 houve proibição do uso do cronômetro
1914- Ford cria a linha de produção
Características do Fordismo:
Crediário: atrair o consumo (até para os próprios operários),
marketing como nunca antes,
Aumentou os salários a padrões desconhecidos,
Reduziu a jornada de trabalho para 8 horas,
Criou a Produção em Massa, Verticalização (extração da matéria-prima até a
comercialização do produto)
Criou o trabalhador Ford (sob vigilância: hábitos dentro e fora da empresa).
Princípios:
Intensificação: maior velocidade possível = linha de montagem
Economicidade: menor tempo possível, sem empaco de produção
Produtividade: máximo de produção no menor tempo.
sistema de produção em massa desenvolvido por Taylor e Ford predominou no mundo até a
década de 90.
Para a produção em massa/mecanizada, o desenho deve ter poucos níveis hierárquicos. Foco em
custos, pois já é rígida.
visa aumentar a eficiência por meio da forma e disposição da organização e suas inter-relações
estruturais.
administrar deveria ser uma função distinta das demais da fábrica, pois facilita a execução das
tarefas pelos funcionários. Fayol foi o primeiro a propor a organização por funções.
Assim como Administração, também tinha uma abordagem de sistema fechado, pois não focava
nos fatores. e não se preocuparam com o ambiente externo. conceito do homo economicus
também estava presente.
não se preocupou também com os aspectos ligados aos indivíduos. como comunicação,
motivação, e liderança.
críticas:
abordagem simplificada, deixando de lado a organização informal;
ausência de trabalhos experimentais;
abordagem incompleta pois sistema é fechado.
Apresenta a estrutura informal composta pela rede de relações sociais e pessoais com ênfase em
termos de autoridades e responsabilidades.
não é possível identificar a sua cadeia de comando nem o seu organograma, mesmo que a
organização seja legalmente constituída.
o foco mudou do Homo economicus e o trabalhador passou a ser visto como HOMO SOCIAL,
mas trabalha com a meta da máxima eficiência
Características:
Nível de produção é resultante da integração social: não há eficiência se o indivíduo sofrer
desajuste social.
Comportamento social: se apoia totalmente no grupo.
Recompensas ou sanções sociais: operário que produzir acima ou abaixo perderia o
respeito perante seus colegas.
Grupos informais: definem suas próprias normas.
Relações Humanas: ações e atitudes pelo contato entre pessoas e grupos.
Importância do conteúdo do cargo: trabalhos simples e repetitivos, tornam-se monótonos,
reduzindo a eficiência.
Ênfase no emocional: pessoas são motivadas pela reconhecimento. e procuram ajustar-se
às demais pessoas e grupos.
estudo das pessoas como indivíduos e estudo das pessoas como integrantes de grupos se
tornaram grandes ramos de estudo das relações humanas modernas
Mayo acabou como o teórico do chamado modelo motivacional, e pode ser considerado um dos
responsáveis pela valorização da ideia de carreira e influenciadores da visão do gestor como um
motivador.
críticas:
Oposição à teoria clássica
Inadequada visualização os problemas de relações
Concepção ingênua e romântica
Limitação experimental
Ênfase grupos informais
Enfoque manipulativo das relações.
representar a evitação e a negação, no sentido psicanalítico, em nível institucional do
conflito de classes. passível de ser evitado/negado, por meio da harmonia, via
compreensão.
acreditar que o clima organizacional é suficiente para o aumento da produtividade
Teoria teve como mérito atribuir, para cada tipo de sociedade, um tipo de autoridade para chegar
a sua conclusão
autoridade tradicional
os poderes, são determinados, inter alia, pela existência de uma esfera arbitrária de graça, aberta
a critérios variados, como os de razão de Estado, justiça substantiva, utilidade, entre outros.
melhor representada pelas figuras de patriarcas, clãs em sociedades, senhor feudal. legitimação
decorre de geração para geração. característica do patrimonialismo.
autoridade carismática
decorre dos traços pessoais.
baseia-se na crença nas qualidades excepcionais de um indivíduo, seja ele santo, profeta chefe
militar.
Ex. As cúpulas mais altas das associações políticas, monarcas (carismáticos por herança) ou
presidentes eleitos (carismáticos plebiscitários), são os senhores efetivos.
autoridade racional-legal
única autoridade considerada racional por Weber. É a base do Estado moderno.
subordinados aceitam as orden, porque concordam com a legitimidade e dos quais deriva o
comando. legitimidade decorre da lei, da justiça.
para fins organizacionais explícitos, preciso organizar atividade de modo estável, acabar com a
univocidade nas interpretações e obter a redução de atrito entre pessoas e tendo rapidez nas
decisões
Características:
FORMALIDADE: Autoridade em lei; Comunicação padronizada; Controle de processos
/procedimentos;
IMPESSOALIDADE: Isonomia; Meritocracia; Racionalidade; legalidade. nenhuma pessoa é
empregada ou vassalo, relações são regidas pelos direitos e deveres inerentes
PROFISSIONALISMO: Comando dos especialistas; Hierarquia. garante a igualdade de
oportunidade no acesso à carreira
Embora Weber visse a burocracia como uma ameaça às liberdades, também reconhecia como o
sistema mais eficiente.
Consequências previstas:
previsibilidade do comportamento
padronização do desempenho
Consequencias imprevistas:
internalização de regras e exagerado apego aos procedimentos
excesso de formalismo
resistência a mudança
despersonalização do relacionamento
categorização (classificar estereotipadamente) do processo decisório. quem toma decisões,
em qualquer situação, é o da mais elevada categoria hierárquica
superconformidade às rotinas e procedimentos
exibição de sinais de autoridade
dificuldade no atendimento aos clientes e conflitos com o público. autodefesa de pressões
externas
A organização é um sistema social aberto construído e incentivos mistos são recomendados para
a motivação
caracterizada pelo ecletismo, pela transição e pela mudança. Nota-se duas tendências teóricas
marcantes: integrativa e de conflito
Ênfase na estrutura ORGANIZACIONAL, PESSOAS E AMBIENTE.
apontou que os conflitos não são disfuncionais, mas sim processos sociais, propulsores da
mudança. Esses conflitos, não podem ser eliminados, pois são inerentes às relações da dinâmica
organizacional.
Analisa o:
Sistema orgânico. análise intra-organizacional e interorganizacional.
Homem organizacional. Que pode desempenhar papéis em diferentes organizações
(coercitivas, utilitárias, normativas ou híbridas)
organização formal como a informal, dando sempre preferência à abordagem comparativa
dos modelos estabelecidos.
incentivos mistos: recompensas salariais e materiais + sociais e simbólicas
unidades artificiais (empresas) tendem a ser muito mais complexas que as unidades naturais
(como as famílias).
Esta tipologia é muito utilizada em face da consideração que faz sobre os sistemas psicossociais
das organizações,
Utilizam o controle moral como a força principal de influência sobre os participantes. participantes
têm um alto envolvimento moral e motivacional. As organizações normativas são também
chamadas voluntárias e incluem a Igreja, universidades, hospitais e muitas organizações políticas
e sociais.
Ex. conflito interpessoal ocorre quando discordam sobre o que consideram apropriado no
comportamento.
Abordagem sistêmica
A Teoria dos Sistemas introduziu ao arcabouço teórico da Administração a importância de serem
analisadas as políticas e ações empreendidas pelos tomadores de decisão frente às incertezas
geradas pelo ambiente externo no qual a organização está inserida.
Expansionismo: se relacionar com o Todo. Sistema deve ser aberto, tendência à entropia é uma
das principais ameaças
teleologia. causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente ao surgimento de um
efeito. deve-se alcançar objetivos
Teoria mostra que não podemos entender organização sem saber o contexto em que ela opera.
surgiu com trabalhos de Bertalanffy. Não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas,
ex. modelos matemáticos.
Eles não podem ser plenamente compreendidos apenas pela ANÁLISE SEPARADA E
EXCLUSIVA de cada uma de suas partes. baseia na compreensão da DEPENDÊNCIA
RECÍPROCA e necessidade integração.
o desempenho é determinado pelas relações diretas de causa e efeito das ações executadas pelo
TODO E NÃO PELAS PARTES. conceito de SINERGIA, onde o Todo é Maior que a soma de
suas partes
Nessa abordagem, há possibilidade de o efeito global resultar maior ou menor que a soma dos
efeitos das partes. intimamente associada ao conceito de COMPLEXIDADE.
sistema é ADAPTATIVO, traz como consequência uma focalização nos SEUS RESULTADOS, em
vez da ênfase sobre o PROCESSO.
Procura entender as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e
seu ambiente, enfatizando a natureza multivariada das organizações.
São submetidos a uma relação instável, com o ambiente externo, e, portanto, com baixa
previsibilidade no seu comportamento.
É a filosofia que considera, a atitude das pessoas nas relações, a forma de trabalho das pessoas
e os resultados.
perspectiva trouxe uma nova maneira de ver as coisas. Onde o resultado da combinação entre a
forma de organizar o trabalho e a dimensão horizontal faz o resultado.
neste contexto o enfoque e dado ao HOMEM FUNCIONAL que desempenha papéis que se
interrelacionam com os outros.
Deve ter uma visão gestáltica e global, privilegiando a totalidade e suas partes, sem desprezar o
emergente sistêmico:
Características
sistemas abertos;
sistema complexo, partes inter-relacionadas;
constante interação com o meio ambiente;
compreensão da interdependência.
Abertos:
intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas.
amplitude ilimitada (propriedade exclusiva para esse sistema)
trocam matéria e energia regularmente;
adaptativos;
devem reajustar-se constantemente às condições.
Entropia negativa ou negentropia: acúmulo de energia para uso posterior, a fim de que a empresa
continue se desenvolvendo. tem sentido positivo para a empresa.
permanecer no estudo das pessoas, mas com um contexto organizacional mais amplo do que
Relações Humanas: considerada ingênua e romântica,ou seja, uma nova tentativa de síntese da
teoria da organização formal com o enfoque das relações humanas.
a organização é visualizada como um organismo social que tem vida e cultura próprias, onde se
desenvolvem estilos de administração e sistemas para lidar com as pessoas
defendia algumas doutrinas, dentre as quais a de que a eficácia, e não mais a economia e a
eficiência, passa a ser o objetivo central.
principal contribuição: organização como um sistema aberto, em constante interação com seu
ambiente.
as empresas são sistemas de decisões nos quais membros comportamentos por percepções,
sentimentos e outros elementos nem sempre objetivos.
Assim fez oposição da Teoria das Relações Humanas (profunda ênfase nas pessoas) em relação
à Teoria Clássica (ênfase nas tarefas e estrutura organizacional):
com relação à Teoria Burocrática, mostra-se muito crítica, principalmente ao modelo de máquina
que aquela adota.
organização é sistêmica, isto é, aberto e apresentam uma interação entre si e com o ambiente.
apresentam como característica a sua divisão em subsistemas ou departamentos,
desempenhando tarefa especializada para um contexto ambiental ESPECIALIZADO,
cada subsistema ou departamento reagindo unicamente àquela parte do ambiente para própria
tarefa especializada.
Ex. quanto maior a coação externa sobre a organização, mais mecanismos de centralização
formalização.
Porém, também são enfatizados modelos organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a
estrutura em redes.
Passou-se a estudar ambientes e a interdependência.
melhor estilo gerencial e melhores decisões dependem, de muitos fatores: ambiente,
pessoal, situação específica.
Estimula os administradores a diagnosticar a situação antes das decisões.
Prevalece o HOMEM COMPLEXO
Ambiente Geral: ambiente genérico e comum a todas as organizações. Tudo que acontece no
geral afeta todas as organizações. constituído de um conjunto de condições semelhantes, como:
Condições
tecnológicas;
legais;
políticas;
econômicas;
demográficas;
ecológicas;
culturais.
segmento do ambiente geral do qual cada organização EXTRAI as suas ENTRADAS e deposita
suas saídas. constituido por:
Fornecedores;
Clientes ou usuários;
Concorrentes;
Entidades reguladoras.
modelagem mecanicista
caracterizada por alta intensidade de formalização nas atividades realizadas.
Muitas organizações passam por esse estágio e, sem um grande crescimento, permanecem nele.
São mais apreciadas por quem aspira a um acesso direto com o chefe e proximidade com a
missão.
Toyotismo
desespecialização dos trabalhadores qualificado, baseado em tarefas múltiplas e
agradáveis.
Ocorre o Job Enlargement, ampliação horizontal do trabalho: amplia o número de
atividades às pessoas para lhes dar participação mais ampla no processo de trabalho.
a produção de massa de Ford foi substituída pela produção enxuta, que apesar de trazer
menores números de lotes, desenvolveu mais variedades de produtos, permitindo o
aumento de eficiência e eliminando os desperdícios.
também é chamado de Produção enxuta ou Lean Manufacturing.
trabalhadores são multifuncionais, conhecem outras tarefas.
Foco em Participação, qualidade e produtividade.
integração horizontal por meio do estabelecimento de processos de produção transversais.
preocupação com a qualidade do produto é extrema.
ainda possui uma série de defeitos, de modo que sua utilização se tornou inapropriada.
Antigamente era possível determinar objetivos estáticos futuros com extrapolações de dados.
mudanças eram lentas, competitividade era baixa. Porém, hoje se percebe a generalização pela
globalização, inovações crescentes, e maior exigência por parte dos clientes.
Essas condições instáveis não constituem meios favoráveis para a aplicação da APO. Ela possui
um caráter estático.
Sua inflexibilidade provém da recusa em se alterar as metas após serem fixadas, mesmo se
obsoletas, em menos de um ano.
Outro problema é no critério de escolhas de objetivos, cada área pode apresentar uma tendência
a maximizar seus objetivos e resultados, de tal maneira que o esforço de uma área anula o de
outra, implicando um esforço de subobjetivação.
características:
Estabelecimento conjunto de objetivos entre executivo e superior;
Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou cargo; clarificando as funções,
responsabilidades e autoridade dos membros.
Interligação entre os vários objetivos departamentais;
Ênfase na mensuração e controle dos resultados;
Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos resultados;
Participação atuante das gerências;
número de empregados que um gerente pode supervisionar é menor (foco em manter o
Apoio intensivo do Staff), provocando um CUSTO MAIOR. Logo a amplitude
administrativa/controle é estreita/menor.
constituído de dois sistemas: gerenciamento funcional, e interfuncional.
ORGANIZAÇÃO
agrupamento pessoas que se estruturam e dividem responsabilidades para objetivo comum,
cabendo dirigentes torna-la mais eficiente.
combinação de esforços individuais. são instituições sociais que refletem valores e necessidades
aceitas.
Mintzberg, cada organização apresenta seis tipos e elementos básicos/forças, que se encontram
em constante comunicação:
Vértice Estratégico:
Linha Hierárquica Média:
Centro Operacional:
Tecnoestrutura:
Ideologia:
Linha Hierárquica Média: gestores médios, diretores funcionais e operacionais, chefes de serviço,
função fazer a ligação entre o vértice e o centro operacional, através de uma hierarquia.
Logística: constituída por pessoas que têm a cargo serviços de apoio, serviços jurídicos, relações
públicas e laborais, investigação, etc. Seria o Staff + operacional
Ideologia: valores, as crenças e tradições que distinguem e originam certa vida no esqueleto.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
sistema formal de TAREFAS E RELAÇÕES que controla como pessoas coordenam suas ações e
usam RECURSOS para alcançar objetivos.
- padronização
processos,
outputs,
habilidades
normas.
Organograma
Este é um gráfico que mostra a maneira como a empresa está organizada, representa a estrutura
organizacional e corresponde a uma radiografia da empresa.
tem como característica o agrupamento de processos afins e unidades responsáveis por esses
Tipos
vertical ( clássico): mais usado para a hierarquia;
circular (radial):, ressaltar trabalho em grupo, não preocupação hierarquia. usado em
instituições modernas ou terceiro setor;
horizontal: base na hierarquia, mas, cargo mais baixo não está posição abaixo (, ), mas ao
lado;
funcional: parecido com vertical, mas representa, relações funcionais não as hierárquicas;
matricial: representar estrutura que não apresentam definição clara unidades funcionais,
grupos de trabalhos por projetos.
Cargo
conjunto de funções iguais ou complementares, executadas por uma ou mais pessoas na
organização
divisão do trabalho,
maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de tarefas, com a
finalidade é produzir mais e melhor, com o mesmo esforço,
quatro são as variáveis-chave de influência nas estruturas, tanto no modelo mecanicista quanto
no orgânico:
estratégia,
ambiente de operação/ natureza da atividade (Principal)
tecnologia
fator humano.
principal variável que afeta é a natureza da atividade, isto é, produto ou serviço que é produzido.
(ambiente de operação).
Todos de algum modo representam uma fonte de incerteza para as organizações e cabe ao
administrador, desta visão, estabelecer um ajuste eficaz entre a estrutura e essas quatro
variáveis.
A amplitude refere-se ao número de subordinados que um gerente consegue dirigir com eficácia e
eficiência. Dessa forma, quanto maior o número de subordinados por chefe, maior é a amplitude
de controle.
à melhoria do desempenho. é imprescindível identificar o líder informal para assegurar que essa
liderança acompanhe os objetivos.
departamentalização (horizontal);
em grandes organizações, é possível a coexistência de dois ou mais tipos de
departamentalização.
critérios de departamentalização,
é a divisão das tarefas entre as unidades de trabalho convencionou chamar de critérios de
departamentalização.
Existe:
Diferenciação Vertical: novos NÍVEIS hierárquicos. dá maior controle as atividades e aumenta
habilidade para criar valor. Ex. proliferação supervisão
estruturas de Mintzberg:
Estrutura Simples: apropriada empresas pequenas, com grande amplitude de controle na
cúpula e nenhuma nas unidades. linha intermediária. achatada. mecanismo é a supervisão
direta. parte chave: cúpula estratégica
Burocracia Mecanizada/ Organização-Máquina:, centralização vertical e descentralização
horizontal, ações são planejadas. organizações mais antigas e ambientes simples e
estáveis. coordenação por padronização dos processos. parte chave: tecnoestrutura. muito
comum em indústrias produção em massa. grande padronização dos processos/funções,
que é repetitivo e especializado.
Burocracia Profissional: estrutura achatada com linha intermediária estreita e assessoria
de apoio desenvolvida. habilidades padronizadas, com descentralização vertical e
horizontal. Continua burocrática, mas mais flexível, adequada a ambiente estável porém
complexo. mecanismo de coordenação: padronização de habilidades e conhecimentos.
parte chave: núcleo operacional. única que distribui poder diretamente aos executantes, -
com autonomia e livrando- coordenação vigorosa
Estrutura Divisionalizada: pequena cúpula estratégica com pequena tecnoestrutura de
design e estrutura maior de apoio. Abaixo - as divisões, representadas como burocracias
mecanizadas. para organizações grandes em mercados diversificados. gerentes
intermediários tem mais poder. coordenação por padronização dos resultados. parte-chave:
linha intermediária.
estrutura adhocrática: estrutura temporária para projetos e situações específicas. ligado a
força tarefa. incentivo à renovação e criatividade:, mistura peritos em equipes ad hoc.
função administrativa core: P&D, baixa formalização, grande especialização horizontal
baseada no treinamento formal. coordenação por ajustamento mútuo. parte-chave:
assessoria de apoio.
ESTRUTURA FUNCIONAL:
mecanismo de coordenação é a PADRONIZAÇÃO DOS OUTPUTS
organizado por atividades comuns (não por tarefas independentes)
orientadas para um objetivo geral.
se encontra uma chefia para cada função, de modo que os subalternos exerçam mais de
uma função, sob mais de um chefe.
Todos os níveis de execução se subordinam funcionalmente aos seus correspondentes
níveis de comando funcional.
Foco refletir uma diferenciação lógica das funções seguindo o princípio da especialização.
Problemas:
afeta a visão de conjunto, podendo gerar comunicação deficiente e insegurança quando
ocorre o crescimento.
Falta de adaptação e a flexibilidade a mudanças externas.
Como agrupa funções semelhantes, PREJUDICA a inovação e a criatividade,
responsabilidade somente na cúpula.
gerente fiscaliza apenas uma função estreita. Baixa amplitude
treinamento limitado.
coordenação entre funções se torna complexa e mais difícil. reduzindo a cooperação entre
departamentos.
Muita especialização do trabalho.
ESTRUTURA DIVISIONAL
organização cria departamentos que são formados por um agrupamento de divisões separadas,
independentes e semiautônomas, e baseados em um produto ou serviço comum.
Vantagens:
responsabilidade totalmente imposta ao nível de cada divisão para cada produto ou
serviço, administrador de cada departamento é responsável.
cadeias de comando é divisional. Isso Facilita a coordenação interdepartamental,
preocupação básica é o produto e diversas atividades tornam-se secundárias
Adequada para rápidas mudanças em ambiente instável
Permite que as unidades se adaptem às diferenças em produtos, regiões e clientes
cada divisão tem especialistas funcionais
Tomada de decisão descentralizada.
oferece alta visibilidade para produtos ou serviços.
Desvantagens
Pode ocasionar o aumento de RH
má coordenação entre divisões (coordenação geral dos resultados)
enfraquecimento da especialização a competência técnica mais abrangentes
Dificulta a integração e padronização entre as divisões.
Dentro de abordagem existem variantes, que servem para alcançar diferentes resultados.
é a mais indicada em organizações que produzem diferentes produtos ou serviços para diferentes
mercados e clientes.
por mercado/clientes
indicada quando o negócio depende de diferentes características de produtos/serviços que variam
conforme o tipo e a necessidades do cliente
pode ser por um setor da economia: ex. renda alta, renda baixa.
pode executar mais tarefas e muda-las com mais facilidade, flexibilidade. Novas unidades podem
ser facilmente adicionadas.
desperdiça mais recursos do que a funcional, uma vez que deve duplicar o número de pessoas e
equipamentos para não perder as vantagens da especialização.
Pode haver concorrência desnecessária, como, por exemplo, lojas da mesma cadeia competem
pelos mesmos clientes.
é o caso da linha de montagem, organizados para produtos passem de forma contínua e ágil.
Comum em produções contínuas. Baixa variedade de produtos em grande volume.
Por territorial ou geográfica:
ocorre com empresas que atendem a território maior e visualizam grandes diferenças nas regiões.
monitora impactos lucros, qualidade, satisfação sobre seus diferentes insumos, tais como
pessoas, info, conhecimentos e recursos financeiros, entre outros,
Rola de acordo com o fluxo de trabalho contínuos. reflete seus processos no lugar de
departamentos.
equipamentos específicos e produtos devem ser processados em cada uma delas. Ex. alta
variedade de produtos e baixo volume.
ocorre nos centros de processamentos empresas industriais, onde instalações são onerosas e
complexas, arranjo físico das máquinas definem o agrupamento de pessoas e materiais.
Vantagens:
Maior especialização de recursos.
Possibilidade de comunicação mais rápida técnicas.
Comando fundamentado na negociação e colaboração;
Melhor coordenação e avaliação de cada parte ou etapa do processo
Natureza do trabalho diversificada e voltada ao conhecimento.
extração de vantagens econômicas. tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência
para agrupamento.
Foco horizontalizado. adapta às necessidades do mercado e às expectativas dos clientes.
Ex. Em circunstâncias, representantes dos clientes e fornecedores podem ser colocados
como membros de equipes internas.
Desvantagens:
falta de flexibilidade e adaptação. Ex. Industrias. Quando tecnologia sofre mudanças, a
ponto de alterar profundamente o processo,
Possibilidade de perda da visão global do andamento do processo
por projeto:
agrupamento de pessoas em conjunto.
para empresas que produzem por encomendas;
Agrupamento em função de saídas ou resultados quanto a um ou mais projetos;
necessário estrutura flexível e adaptável às circunstâncias;
recursos necessários sob o controle de um único indivíduo. coordenado pelo gestor.
principal vantagem: concentração de diferentes recursos em uma atividade complexa e que
exige pontos definidos de início e término, com datas e prazos determinados.
orientada para o resultado.
Celular:
mescla processos com por produtos. As unidades/processos estão bem definidas no
arranjo, porém são criadas células com equipamentos para um determinado produto.
ganha-se velocidade naqu produto, pois possui maior volume.
objetiva reduzir custos materiais e máquinas, bem como simplificar produção.
Sua ação está limitada a INFLUENCIAR E ACONSELHAR as unidades de linha. deve servir de
apoio, assessoria e recomendações.
desvantajosa pelo fato de poder haver desgaste de tempo na decisões, inibição das ideias dos
chefes e divergência entre direção e assessoria
Desvantagens:
A confusão da cadeia de comando e conflitos interpessoais constantes. transgredir a
unidade de comando, violando-a.
requerer habilidade especial de gerentes de projetos em negociar recursos com gerentes
funcionais.
organização desagrega suas principais funções em unidades interligadas, coordenadas por uma
organização central.
As organizações modernas tendem a se tornar mais enxutas, horizontalizadas, achatadas,
pelo uso da T.I. como base e sustentação para sua formação. unindo pessoas, processos e
recursos sem precisar de um espaço físico para tal. são formadas por parceiros, que se unem
para atingir objetivo comum; costumam ser temporárias.
Ex.
seus integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os
cercam.
vantagens:
negócios virtuais ou unidades de negócios com baixo custo operacional;
competitividade global;
flexibilidade e adaptabilidade a ambientes complexos;
rapidez de resposta às demandas.
desvantagens:
controle global difícil,
riscos e incertezas;
dificuldade de cultura
lealdades fracas.
Não há um chefe;
há uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo. as decisões dos atores sociais devem
ser interpretadas à luz dos sistemas de relações de poder e pressões.
ESTRUTURA MODULAR
tipo de estrutura de redes no qual mantém atividades essenciais da cadeia e terceiriza as
suporte, continuando, controle sobre elas
MANUAIS ADMINISTRATIVOS
todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, objetivos,
instruções e orientações que devem ser obedecidas, como executadas.
TIPOS
MANUAL DE POLÍTICAS E DIRETRIZES: orientar responsáveis direção e
assessoramento, seu modo de agir, expresso de maneira geral e filosófica.
MANUAL DE ORGANIZAÇÃO: enfatizar aspectos formais entre diferentes departamentos
(unidades), bem como deveres e responsabilidades a cada cargo de chefia ou assessoria.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
processo sistêmico, dinâmico e contínuo
embasado nos problemas e desafios
Representam as etapas de ação, pelas quais tem intenção de alcançar as metas estratégicas em
um espaço de tempo definido.
estabelece direção a ser seguida, visando maior grau de interação com o ambiente.
Moldam o destino.
Referem-se à organização como um todo.
Decisões de longo prazo
base aos planos táticos e operacionais.
Tem forte orientação externa (posiciona perante ambiente externo)
Objetivos gerais
Planos pouco específicos
abrangência média dois a cinco anos.
Trabalha com três tipos de cenários: otimista, intermediário e pessimista.
Usa-se habilidades conceituais
atualmente teve mudança do foco na previsão para o foco das potencialidades da organização
focando na
Continuidade em um ambiente previsível e estável.
Melhoria do comportamento para reação a mudanças em ambiente dinâmico e incerto.
Contingências antecipando-se a eventos futuro
Os responsáveis por esses avanços foram os pensadores econômicos das teorias clássicas,
James Stewart, Adam Smith, Karl Marx. A esses autores se agregaram os pensadores das teorias
neoclássicas, que influenciaram fortemente o processo histórico dos sistemas de planejamento do
micro e macro ambiente.
Foco:
fortalecer a sinergia entre as capacidades efetivas da organização visando alcançar seu
pleno potencial de ação num ambiente de incerteza sistêmica.
Deve ter adaptação em um ambiente mutável, apesar de ter flexibilidade menor por
envolver a organização como um todo.
orientado para o futuro,
não foca a redução da incerteza, mas sua capacitação para desafiar a incerteza através da
criatividade e da inovação.
compreensível por todos. Deve definir claramente os níveis corporativo, empresarial e
funcional no processo de planejamento.
gera aprendizagem organizacional
Consolidada os de nível tático por ex. o mercadológico, financeiro, da produção, de
recursos humanos e organizacional. E estes, por sua vez, são desenvolvidos em nível
tático, antes de serem consolidados no estratégico
processo de consenso de longo prazo.
Chiavenato:
Estabelecimento de Diretrizes/objetivos (declaração da missão, visão, objetivos e valores),
logo metas específicas e desafiadoras.
Análise/Diagnóstico estratégico e situação estratégica
Formulação das alternativas estratégicas.
Execução e Avaliação
Na visão do plan. estratégico, o mundo atual é imprevisível e caótico, no qual pequenas causas
podem gerar grandes consequências.
vale mais a forma como as pessoas lidam com os problemas do que a precisão e o detalhamento
dos problemas a serem tratados.
PLANEJAMENTO TÁTICO/FUNCIONAL
traduz objetivos gerais em específicos de, geralmente uma área funcional, sendo diferente para
cada área. Usa-se HABILIDADES TÉCNICAS.
Não é necessariamente permanente e contínuo como o estratégico.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
Focam em atingir os objetivos definidos no estratégico e tático a partir do cumprimento das
atividades definidas de curto prazo. (dias, semanas ou meses)
incluem-se:
responsáveis pela execução,
estabelecimento de prazos,
procedimentos básicos,
definição de produtos e resultados finais
elaboração de planos de ação.
EX.
Regulamentos. relacionados com comportamentos das pessoas
Procedimentos. relacionados com métodos.
Orçamentos. relacionados com dinheiro.
Programas. relacionados com tempo.
OBJETIVOS
propósitos, intenções que pretendem alcançar no futuro
nível estratégico: traduzir missão e visão. atingidos a partir do cumprimento das atividades
de curto prazo.
nível tático, resultados para as principais divisões
nível operacional: resultados específicos
é o ponto de partida do planejamento.
Características:
Específicos: são claros e objetivos
Mensuráveis: sempre que possível, quantitativos, associados a indicadores específicos
(metas).
Desafiadores.
Definidos no tempo:
Coerentes
Hierarquizáveis: Devem ser escaláveis
objetivos de forma bottom up, funcionário participa, e sente como elemento para consecução.
Existem muitas atividades que dificilmente se relacionam com o seu objetivo maior. Por exemplo,
às atividades administrativas, às normas e aos procedimentos.
INTENÇÃO ESTRATÉGICA
alavancagem de todos os recursos, capacidades e competências com finalidade cumprir
metas no ambiente competitivo.
Visão associada a Missão formam a Intenção.
MISSÃO
declaração escrita dos valores, princípios e linhas orientadoras.
indica a concepção de negócio na atualidade, BASEADA NO PASSADO, na origem da
empresa,
o motivo pelo qual foi criada. deve ser o centro das atenções da organização. Foco,
sustentabilidade do negócio no longo prazo.
referencial para convergir todas as ações da organização.
comunica aos públicos internos e externos as intenções em relação à sociedade. como ela
vai atuar no mercado, em termos mais permanentes. Assim ela definirá com precisão, seu
foco no mercado, segmento de atuação, concorrentes e fornecedores.
própria razão de ser da empresa;
formulada a motivar as pessoas, fundamental participação de todos os níveis na
elaboração
VISÃO
objetivos para o futuro/objetivos vitais: no que organização pretende se tornar: suas expectativas
e o que se propõe a ser no mercado.
VALORES,
São os padrões de comportamento institucional da organização.
Explicitação daquilo que é importante para a organização atingir o sucesso. tudo que é essencial
à empresa, como ela se porta frente às situações difíceis.
e pontos neutros, que, em determinado momento, não são nem deficiências nem como
qualidades. vão sendo enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao longo do tempo.
a análise deve ser feita de forma integrada, adequada à gestão estratégica.(alta administração).
Ex.
empresa tem ponto fraco quando, mesmo com excelente atendimento, não consegue atingir falta,
na sua região, de M.O. em atendimento. Seria ameaça se. atingisse as regiões em geral.
combinações:
Maxi-Maxi (Forças e Oportunidade = Alavancagem), mais importante, maximizar forças através do
aproveitamento das oportunidades. Foco prospectivo ou ofensivo:
Além disso, para a análise interna, um dos modelos é o VRIO, que, além de apontar pontos fracos
e fortes, indica se recurso gera desvantagem, paridade ou vantagem competitiva.
MATRIZ GUT
foco: priorização de fatores.
ligada, geralmente, à Matriz SWOT.
complementar às ferramentas da qualidade e útil na fase Planejar do PDCA.
não pode ser encarada como uma matriz mais rica no suporte à produção de cenários.
G: Gravidade:
Analisa efeitos a médio e longo prazo, caso o problema não seja resolvido. base: prejuízo que
pode advir da situação. impacto sobre a organização caso venha a acontecer.
U: Urgência:
Analisa o prazo para resolver um problema analisado.
T: Tendência:
Avalia o potencial de crescimento do problema, probabilidade de piorar.
METAS
desdobramentos dos objetivos.
ditam quais e quando os resultados precisam ser alcançados, mas não dizem como devem
ser seguidos.
Para alcançar, as organizações utilizam estratégias que visam comprometimento.
Todas as organizações têm metas múltiplas dentro de uma hierarquia complexa.
Devem ser:
específica, clara e mensurável,
realista/viáveis, em termos de prazo de execução e volume
atrelada a recompensas materiais e imateriais
promovam o alinhamento entre os interesses
não precisa ser estabelecida para cada detalhe do desempenho
PLANO DE AÇÃO
como o planejamento deve ser executado, com prazos e responsáveis por cada etapa.
INDICADORES DE DESEMPENHO
definido como valor quantitativo ao longo do tempo (função estatística)
são parâmetros que quantificam e medem os resultados, possuindo uma função descritiva e uma
função valorativa.
não fornecem uma mensuração direta dos resultados, como as Medições de desempenho que
são mensurados diretamente e quantificados com facilidade. Essas devem avaliar ponto mais
importantes para gestão, como performance empregados. Ex. LL indica se ROI está sendo
positivo ou não.
principal função: indicar oportunidades de melhora dentro das organizações, utilizando para
apontar pontos fracos dos processos.
Cada setor deve adota indicadores capazes de particularizar seus objetivos e metas.
A alta gerência não deve acompanhar todos os indicadores de cada setor, escolhendo
direcionadores.
indicadores simples/analíticos
Possui uma única variável
socioculturais (taxa de analfabetismo; escolaridade, jornais por hab; número de médicos
por 1000 hab; taxa de alfabetização de adultos),
econômicos (PIB/renda per capita; taxa de inflação; taxa de crescimento anual),
políticos (direitos humanos; da criança; existência/ não pena de morte; grau de participação
na vida política)
demográficos (taxa de crescimento população; natalidade; mortalidade; esperança média
de vida).
indicadores compostos/sintéticos,
soma indicadores simples, permite-nos ter uma maior precisão da realidade.
Uma composição de variáveis
Ex.
IDH, esperança de vida + alfabetização escolaridade +, PIB per capita PPC etc.);
IPH (índice de pobreza humana) calculado de forma diferente para os países
desenvolvidos,
IPH1 para os países em desenvolvimento etc.
indicadores quantitativos,
entende-se aqueles que podem ser definidos por um unidade de contagem.
indicadores qualitativos
são os que se referem à preocupação com a avaliação e à pesquisa de qualidade.
Indicadores sociais:
geralmente estatísticas, usadas para traduzir quantitativamente um conceito social abstrato e
informar aspecto da realidade social.
Classificação
mais comum: indicadores de qualidade e indicadores de produtividade.
permite realizar mensuração direta ou indireta dos resultados e gerir desempenho
Indicadores de qualidade
medem diretamente os desempenhos às necessidades e satisfação dos clientes, (trabalho
na ótica dos usuários).
Ligados a efetividade
Visam monitorar a qualidade, produtividade e capacidade.
Ex. Tempo de atendimento.
Indicadores de Produtividade
ligados à eficiência.
avalia o esforço para gerar alguma coisa (produtos e serviços).
aplicada para compreender problemas e apoiar o processo de decisão gerencial.
fator de competitividade
usualmente utilizadas em processos de qualidade.
Inclui investimento feito em tecnologia e treinamento dos empregados.
Ex. número de homens/hora para uma unidade de serviço executado.
índices de disponibilidade de performance de qualidade resulta no OEE: Overall Equipment
Effectiveness, ou Eficiência Operacional Máxima.
empresas médias apresentam OEE de menos de 50%, ou seja, equipamento utilizado com menos
de metade da sua eficácia.
São
Eficácia
Eficiência
Efetividade
Eficiência (= meio)
relação entre (outputs) com os insumos utilizados (inputs), usualmente sob a forma de custos ou
produtividade.
é uma relação entre custos e benefício resultante. Nesse sentido, é a razão entre o esforço e o
resultado, entre a despesa e a receita,
Eficácia (= fim)
medem, outputs em comparação com as metas inicialmente fixadas, independentemente dos
custos incorridos.
Efetividade (= impactos)
capacidade de se promover resultados pretendidos.
Difícil não é fazer o que é certo, mas descobrir o que é certo fazer
resultado real obtido cujo limite superior foi previamente definido em estudos de eficácia.
Além disto temos a equidade quando estes resultados alcaçam justiça social.
Ex.
escola pública no Brasil: forma grande quantidade de alunos, mas a qualidade do ensino é baixa,
logo é correto concluir que o sistema é eficaz, mas não é efetivo.
São
Execução
Excelência
Economicidade
Execução
realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos
Excelência
conformidade com os critérios e padrões de qualidade para a realização dos processos, atividades
e projetos
permitem às organizações medirem seus esforços para verificar se estão ou não sendo
excelentes ou caminhando rumo à excelência.
Economicidade
uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos
São elas:
• Simplicidade,
• clareza,
• sensibilidade,
• desagregabilidade,
• economicidade,
• estabilidade,
• mensurabilidade,
• auditabilidade.
Público-alvo
beneficiários diretos do processo de planejamento e controle das ações.
MEDIÇÃO DE DESEMPENHO
Balanced scorecard
sistema de controle e implementação estratégica proposto por Robert Kaplan e David Norton, que
traduz a estratégia em DOM objetivos, medidas, metas e iniciativas.
busca estratégias e ações equilibradas em todas as áreas cujos efeitos afetem o negócio.
Benefícios do BSC
Alinhamento com a estratégia e esta com planejamento e orçamento, logo alinha
indicadores de resultado com os de tendência (lead);
traduz a estratégia em guias operacionais: cria-se um referencial para a descrição e
implementação denominado mapa estratégico, que possibilita demonstrar as relações de
causa e efeito entre as medidas adotadas.
Mede a contribuição individual de cada funcionário da organização. Através dessa medição
verifica-se os gaps para direcionar o aprendizado dos funcionários.
Gera maior sinergia, Comunicação; direcionamento, foco, flexibilidade (pois é monitorado
continuamente) Assim ampliando grupos de interesse;
relações de causa e efeito no mapa os objetivos estratégicos enfatizam as melhorias nos
processos mais importantes para a execução bem-sucedida da estratégia.
enfatiza o equilíbrio entre objetivos de CP e longo, medidas financeiras e não-financeiras,
indicadores de ocorrência e tendência, e entre demais perspectivas.
fornece a orientação que organizações precisam para redistribuir seus escassos recursos
concentrando-os nos processos mais críticos para a implementação da estratégia.
Crítica
causa e efeito, não é clara o suficiente;
efeito muito simplistas;
Ausência de mecanismos para validação;
Muito internamente focado;
ausência de base histórica para análise de indicadores pode levar a conclusões imprecisas.
Isso favorece a identificação pessoas com organização, reduz incertezas e proporciona motivação
e compromisso para pessoas realizarem atividades e entregarem resultados.
Assim ele traduz a missão e estratégia em conjunto de medidas de desempenho para medição e
gestão estratégica, evitando dispersão de ações e recursos, segundo quatro perspectivas:
1ª: financeiro
2ª: cliente
3ª: processos internos
4ª: aprendizagem e crescimento
Obs. perspectivas podem ser adaptadas para organizações, sendo diferentes de acordo com os
setores de atuação.
Essas quatro perspectivas equilibram os objetivos de curto e longo prazo, apontando para a
execução de uma estratégia integrada colocando a visão em movimento. (Escola da configuração)
O foco finanças não é evidenciado, já que o BSC inova com a junção de medidores de
desempenho,
BSC preserva os indicadores financeiros como a síntese final do desempenho gerencial, mas
incorpora ao sucesso financeiro de LP, um conjunto de medidas integrado às perspectivas.
Embora importantes, os financeiros não revelam o esforço despendido, bem como explicar
oscilações no lucro das empresas.
ex: participações de mercado, aquisição de clientes, retenção, lucratividade dos clientes, nível de
satisfação.
O BSC complementa esta insuficiência com a medição de outro tipo de indicadores que se
designam por lead indicators ou indicadores indutores. Eles são a causa ou a origem
Este tipo de indicadores medem atividades que conduzem, direcionam ou induzem a resultados
futuros, como por exemplo, horas de formação ou, tempo gasto com clientes, etc.
Sendo assim, qualidade seria um indutor (lead) e a rentabilidade e retenção de clientes uma
consequência (lag).
a integração dos objetivos e iniciativas das quatro perspectivas constituem os pilares, a ser
conectados ao pensamento estratégico da organização.
O BSC deve:
Ser concebido de forma estrutural, em cascata, agregando as variáveis indicadores chave
do nível mais elementar ao nível mais alto;
Utilizar a representação gráfica
críticas ao BSC é que este trata de forma superficial stakeholders, valorizando (shareholders) e
clientes.
Ex. Quando crenças e nterativos forem usados para inovador, istemas de fronteiras e diagnósticos
são para verificar como colaboradores se comportam
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
processo interpessoal de envio e recebimento de símbolos com mensagens atreladas a eles.
é um processo de mão-dupla.
deve ser utilizada para estimular, motivar e melhorar a imagem empresa, mas prioridade é
solucionar problemas, gerar e facilitar compreensão.
Comunicar significa tornar comum a uma ou mais pessoas uma determinada informação. Info
transmitida, mas não recebida, não foi comunicada.
comunicação eficiente
gastamos o mínimo possível de recursos para comunicarmos.
Ex.
enviar um e-mail, em vez de irmos conversar pessoalmente.
comunicação eficaz
quando significado pretendido fonte e percebido são os mesmos.
exige
feedback,
compreensão
mínimo de ruídos.
Simétrica (relação de igualdade);
duas mãos (vida dupla);
relacionamento (é uma relação)
estratégica (alinhada aos objetivos).
comunicação efetiva
mensagem completamente compreendida pelo receptor.
REDE DE COMUNICAÇÃO
estrutura de comunicação aberta e dispersiva, pode ser expandida de forma ilimitada, haja vista o
contexto vivenciado pelas organizações que a compõem
Redes formais
três tipos comuns: cadeia, roda e todos os canais.
aumenta a eficácia do grupo, pois segue rigidamente a cadeia formal de comando. muito
encontrada em organizações com pelo menos três níveis hierárquicos rígidos.
RODA:
depende do líder para agir como condutor central da comunicação
rede de rumores
é um sistema informal: não controlada pela própria direção da empresa, mas é mantida pela
maioria dos funcionários como uma comunicação formal vinda da direção da empresa.
Conflitos interpessoais podem ser potencializados, uma vez que apresenta mais chances de
apresentar ruídos.
para evitar a difusão de boatos deve focar prioritariamente os fluxos de info laterais ou horizontais.
PROCESSO/FLUXOS DE COMUNICAÇÃO
Englobam os canais e os veículos entre organização e pessoas, entre as pessoas que mantêm
relação de trabalho e entre pessoas, organização e comunidade.
podem ser:
descendente:
ascendente:
lateral ou horizontal:
transversal:
circular:
Comunicação descendente:
nível hierárquico superior para o inferior
Comunicação ascendente:
fundamental a saber rapidamente fatos que ocorrem na linha de frente.
informar aos superiores sobre determinados aspectos da organização.
Comunicação transversal/circular:
acontece em todas as direções.
adequado em organizações mais flexíveis informais, que procuram criar condições para pessoas
interagir e intervir em diferentes áreas.
Auxília o início e fim com o mesmo tema.
Além disso, evita o questionamento e leva o leitor a conclusões definitivas.
conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das relações
interpessoais.
o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos
outros. É executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou grupo, é
uma avaliação de monitoria.
facilita a consolidação das ações e resultados garante retorno ao desencadeador das ações sobre
os seus resultados.
interessa o comportamento manifestado, não apenas expresso verbalmente.
Para ser efetivo deve ser descritivo (sem julgamento) ao contrário de ser um processo de
avaliação.
é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, quando feito no momento do comportamento ou
do fato.
BARREIRAS/ RUÍDOS
problemas que interferem na comunicação. falhas, distorções, deformações na mensagem, quais
fazem com que raramente um fato seja relatado da maneira correta
Podem ser:
Barreiras Pessoais:
maus hábitos de ouvir, Excesso de info, limitações humanas, emoções, percepções seletivas,
sentimentos, motivações, hábitos pessoais, pouca atenção, apreensão ou ansiosidade, filtragem
da info.
Barreiras Físicas:
restrição de espaço físico, interferências físicas, falhas mecânicas, ruídos do ambiente, distância
física, congestionamento do canal,
Barreiras Semânticas:
interpretação de palavras, do idioma, significado dos sinais, dos símbolos, das palavras, sentido
das lembranças, gírias, expressões populares.
melhor processo para unificar e integrar a comunicação, diminuir desgaste interno, somar
conhecimentos, aproveitar visões, economizar recursos, produzir conflitos positivos, criar cultura
inter, e, assegurar imagem empresarial.
comunicação institucional
propõe-se a tornar pública a instituição, agregando valores e projetando-a junto ao público.
não vende um produto ou serviço, mas sim a instituição em si, credibilizando-a junto a sociedade.
objetiva conquistar a simpatia, credibilidade e confiança, realizando, como meta finalistica, a
influencia politico- social.
Ex. manter uma unidade/produto deficitário funcionando porque todos os concorrente possuem.
House organ
veículo de comunicação, a alcançar boa comunicação com o público interno: é o famoso jornal,
boletim ou revista interna, órgão da casa objetivo: comunicação eficiente entre topo e base.
estimular o crescimento do leitor como cidadão.
P.D.C.A. (Planejar-Executar-Verificar-Ajustar)
faz parte do controle operacional.
busca a lógica para fazer certo desde a PRIMEIRA VEZ, utilizado para maximizar a eficiência.
Entretanto, não tem relação com redução de níveis hierárquicos e outsourcing.
Parte da insatisfação com o estado atual com vista a realizá-los de maneira otimizada.
volta à primeira etapa para redefinir o planejado ou à segunda para executar as ações sem alterar
planejamento, apenas corrigindo falhas.
PDCA é utilizado na atualidade co PDSA. mudança ocorre de Check (/) para Study (Estudar), ciclo
passou para um âmbito maior, não visa apenas checar, e sim estudar, analisar.
Obs. P.D.C.L. (Plan, Do, Check, Learn). é uma espécie de evolução do PDCA, utilizado do MEG.
método de análise e solução de problemas MASP é um modelo que pode-se dizer que seja
derivado do PDCA via QC-Story.
NEGOCIAÇÃO
processo interativo, dois ou mais grupos discutem alocação recursos.
comportamento negociador função de fazer todas estratégias de intervenção.
Estratégias
dois métodos gerais:
- Negociação distributiva:
qualquer ganho de uma parte é a expensas da outra.
tática se centra em tratar que oponente aceite seu objetivo. pressupõe soma-zero, ou seja,
qualquer ganho de uma parte acontece pela perda da outra.
também conhecidas como ganha-perde ou disputa de valor.
o clima predominante é de competição.
assegurar que o lado ganhe o máximo que puder, resultando em ganha-perde ou perde-
perde, ou seja, acordos em que falham na capitalização dos interesses compatíveis.
- Negociação integradora:
Na maioria negociações, interesses não são completamente opostos nem totalmente
compatíveis, mas sim mistos: é um incentivo para alcançar acordo lucrativo entre partes.
acordos que todos ganhem.
estabelece relacionamentos duradouras e facilita colaboração, permite que se levantem da
mesa com sensação que atingiram vitória.
intimamente relacionada à distributiva: precisa expandir bolo a medida que pensa em seus
interesses. É ser estrategicamente criativo.
baseada em credibilidade, confiança e ética.
Corporações atuam de forma integrada se beneficiam, pois departamentos ajustam suas
diferenças.
argumentação
Em negociação, é frequente uso da argumentação para vantagens ou minimizar
desvantagens.
dois tipos de argumentos: RELACIONAIS E SUBSTANTIVOS;
satisficing.
quando negociadores aceita mediocridade, se contentam com menos que poderiam conseguir,
pode ser prejudicial.
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Projetos são feitos para lidar com inovações e problemas não rotineiros.
Para realizar projeto, utiliza todos os campos da administração.
O projeto, tem sua ELABORAÇÃO PROGRESSIVA, há várias fases, que são o CICLO DE VIDA
DO PROJETO.
Um esforço temporário para criar um produto ou serviço único. Obs. não necessariamente de
curta duração.
tem um início e um término bem definidos e devem fornecer um produto final singular (resultado).
Projetos e operações diferem por diversas razões. Uma característica que os diferencia é que
cada projeto DEVE TER UM PLANEJAMENTO ESPECÍFICO;
pode-se
criar com antecipação o que se quer que aconteça com o projeto.
prever, consumo de recursos, durante todo o tempo.
elaborar um anteprojeto, estudo de viabilidade alinhado com que se pretende desenvolver.
Ver representado projeto desde seu nascimento, desenvolvimento e consolidação até seu
encerramento.
Patrocinador.
• fornece os recursos financeiros, o defende.
• obtendo o apoio de toda a organização através do comprometimento ou autorização
formal
• desempenha papel significativo no no escopo inicial termo de abertura.
• Nas questões é do controle do gerente de projetos, o patrocinador pode encaminhá-las
para superiores.
• pode se envolver questões, como mudanças no escopo, análises de final de fase e
decisões de continuação/cancelamento quando há riscos altos.
Programas.
• interagem com gerente de projetos oferece apoio e orientação.
• projetos são relacionados entre si através do resultado comum ou capacidade coletiva.
• Seus gerentes interagem com os de projetos oferece apoio e orientação.
pode oferecer:
Serviços de suporte, como políticas, metodologias e modelos;
Treinamento, e orientação;
Gerentes de projetos.
designados para atingir os objetivos do projeto.
requer flexibilidade, bom senso, liderança habilidades de negociação, e saber que prioridades são
mutáveis
Equipe do projeto.
gerente do projeto, equipe de gerenciamento e membros da equipe que executam o
gerenciamento do projeto.
Gerentes funcionais.
desempenham uma função gerencial, pode fornecer consultoria sobre assunto ou serviços ao
projeto.
Gerenciamento de operações.
incorpora então o projeto entregue nas operações normais e fornece o suporte de longo prazo.
Fornecedores/parceiros comerciais.
fornecimento de componentes ao projeto.
Níveis de custo e de pessoal são baixos no início, atingem o máximo conforme é realizado, e
caem rapidamente conforme se aproxima do fim.
Capacidade de influenciar sem afetar o custo, é mais alta no início e diminui à medida que o
projeto avança.
Estágios
- Introdução;
- Crescimento;
- Maturidade;
- Declínio.
Embrionária:
corresponde à configuração do projeto.
Estágio de Introdução:
crescimento nas vendas é lento;
lucro é negativo ou nulo;
Altas despesas com distribuição;
Necessidade de ações promocionais;
Preços mais altos;
Relutância do consumidor em mudar comportamentos.
Estágio de Crescimento:
vendas crescem com muita rapidez;
preços permanecem constantes ou caem lentamente;
Surgem muitos concorrentes;
custo unitário cai mais rápido do que a redução do preço;
custos promocionais se diluem sobre maior volume;
Introduz-se novas características ao produto, mas não modificações
Expande-se canais de distribuição.
Estágio de Maturidade:
Fase da colheita
taxa de crescimento desacelera, torna-se nula e declina;
Novos consumidores tornam-se escassos;
Começa excesso na produção industrial;
concorrentes começam a lutar entre si;
Aumenta concessões ao comprador;
Alguns retiram-se do mercado;
busca por redução de custos;
Aumento com propaganda.
Estágio de Declínio:
Avanços tecnológicos geram Redução das vendas;
Mudança dos gostos;
Aumento da concorrência.
geralmente ocorre a aposentadoria do produto
Relações entre Projetos, Programa e Portfolio
Gestão de Portfólio
Ocorre no nivel estrategio
conjunto de projetos ou programas agrupados para facilitar gerenciamento.
Sucesso (Portfolio)
termos de desempenho da carteira de componentes e e realização dos benefícios do portfólio.
Sucesso (Programa)
Ocorte no nivel tatico
grau que programa atende às necessidades e benefícios para os quais foi executado.
Sucesso (Projeto)
Ocorre no nivel operacional
ex. redução no prazo de entrega de produto, gerente agirá com coerência e propuser alteração no
escopo o custo.
estrutura de um projeto
formada pelos processos ou pacotes a serem realizadas.
Processos de gerenciamento
organizam trabalho envolvido no projeto.
Projeto de Implementação
medido por produtos identificáveis
Ciclo de vida em cascata (passos lógicos)
Hierarquia delimitada (liderança comandada e controlada)
fluxo de infos definida
RH voltado para tarefas
processo é relativamente linear
Projeto de Desenvolvimento
transformação/melhoria de situação.
Avanço não muito visível.
intuito de diminuir as incertezas
Não há passos lógicos e sim reprogramação constante
Não há hierarquia delimitada, pessoas mais flexíveis e voltadas para aprendizagem
(liderança aberta e participativa)
fluxo de infos menos formal
processo dinâmico com vários ciclos de vida
Fases do Projeto
normalmente concluídas sequencialmente, mas podem se sobrepor.
início de uma fase é um momento para revalidar os pressupostos anteriores, e definir processos
para completar as entregas.
A visão atual dos conflitos em projetos considera que, a sua ocorrência pode ser benéfica e a
resolução deve buscar a causa raiz.
INICIAÇÃO:
partida oficial através do Termo de Abertura
identificação de necessidades oportunidades.
tradução de necessidades em um problema.
definição do problema; e análise do ambiente.
determinação dos objetivos e metas.
decisão quanto à execução do projeto.
Obs. matriz de rastreamento de requisitos pode ser usada para achar: Necessidades,
oportunidades, metas e objetivos; Objetivos projeto; Escopo; Design; Desenvolvimento do
produto; Estratégia de teste e cenários; etc.
PLANEJAMENTO:
detalhar tudo aquilo que será realizado, incluindo cronogramas, interdependências entre
atividades, recursos envolvidos, análise de custos, etc,
EXECUÇÃO:
materializa tudo que foi planejado anteriormente.
CONTROLE/AVALIAÇÃO/PÓS-IMPLEMENTAÇÃO:
acontece paralelamente a Planejamento e Execução.
acompanhar e controlar que está sendo realizado, propor ações corretivas e preventivas.
objetivo comparar a Linha de Base, início do projeto, tomando ações em caso de desvio.
Faz-se o PLANO DE CONTINGÊNCIA
O gráfico de GANTT é muito eficaz para o controle do progresso, pois permite visualizar o
avanço de cada etapa.
Avaliação formativa: realizada no decorrer de um programa/projeto/ação, a aperfeiçoá-lo:
identificar se a execução está ocorrendo de acordo com o planejado; é adequada ao dia a
dia da organização e, quando é desejável, à continuidade da mensuração como um
processo de gestão
Avaliação somativa: refere-se à avaliação final de um programa/projeto/ação com a
finalidade de julgá-lo: tem como objetivo principal analisar a eficácia e a efetividade quanto
aos resultados obtidos. se vale do concurso de um agente externo, cujo olhar incide com
finalidade classificatória sobre o desempenho obtido. Ex: avaliação ex-post.
ENCERRAMENTO:
avaliada através de auditoria interna ou externa,
livros e documentos são encerrados falhas são discutidas, melhores estratégias são identificadas
e selecionadas como lições aprendidas.
comum fazer- relatório do projeto, destacando todos fatos anormais (positivos ou negativos) que
fugiram planejamento. Na prática são as SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES.
faz escolhas sobre alocação de recursos, trade-offs entre objetivos e, gerencia interdependências
entre as áreas de conhecimento.
processos e atividades:
TAP
• Objetivo do projeto ou justificativa,
• requisitos de alto nível,
• Alto nível de descrição do projeto,
• riscos de alto nível,
• Resumo do cronograma de marcos e orçamento,
• requisitos de aprovação
• Atribui responsabilidade e nível de autoridade ao gerente de projetos,
além da declaração do que será feito, também é muito importante o registro do que não será feito.
esclarece o que será executado no projeto e quais os resultados esperados, por isso ajuda a
alinhar as expectativas de seus stakeholders
Embora não seja mostrado no PMBOK como um processo distinto, o trabalho é precedido por um
esforço de planejamento, fazendo parte do processo Desenvolver o plano de gerenciamento de
projeto, que produz um plano de gerenciamento de escopo (SMP).
Estimar durações da atividade: Estimativas Paramétrica, análoga, três pontos (PERT), Análise
de Reserva
Controlar cronograma.
Estimativa Bottom-Up
trabalho decomposto em mais detalhe.
Estimativa Análoga
usa parâmetros históricos de projeto similar
normalemente top-down
abordagem de valor grosseira
Estimativa Paramétrica
relação estatística entre dados históricos e outras variáveis para calcular parâmetros.
Pode-se então por ex. fazer a compressão do cronograma, sem alterar o escopo, para atender
às restrições, datas impostas ou outros objetivos do cronograma
calcula as datas de início e término mais cedo, e as datas de início e final mais tardes, para as
atividades, sem considerar limitações de recursos, através da análise para a frente e para trás,
pela rede do cronograma.
As datas mais cedo e mais tarde não são necessariamente o Cronograma, mas, indicam os
períodos em que a atividade poderia ser agendada, dadas, antecipações, atrasos, e outras
restrições
Em qualquer caminho de rede, a flexibilidade é medido pela diferença positiva entre as datas
iniciais e finais, chamada de folga total.
Uma vez que a folga total foi calculado então o free float, quantidade de tempo que atividade pode
ser atrasada sem atrasar qualquer atividade sucessora, pode também ser determinada.
As atividades que não possuem caminho crítico possuem uma folga em seus prazos nas datas de
entregas.
Ex.
O caminho crítico do projeto e a duração do caminho crítico são a-b-d; 40 dias.
• Mais provável
• Otimista
• Pessimista
difere do CPM por que usa distribuição de médias (valor esperado) em vez da estimativa mais
provável, usado no CPM. (.
CPM e PERT permite não apenas planejamento em sequência lógica, mas verificar
interdependências entre as operações.
Além disto, pode-se fazer a Análise de Reserva incluindo reservas de tempo ou buffers no
cronograma, para dar conta da incerteza do cronograma.
Pode-se também avaliar quando precisará de nivelamento de recursos, quando, um recurso for
designado para duas ou mais atividades durante o mesmo período de tempo
TIR e VPL são essenciais para a análise de projetos, pois propiciam a seleção de maior
rentabilidade.
Mesmo que as estimativas do VPL e TIR esperado tenham sido calculadas com bastante cuidado,
o fluxo de caixa de um projeto é, por sua natureza, incerto, pois não reflete as falhas do mercado
logo deve-se utilizar um fator de equivalência da certeza cujo ajuste será diretamente proporcional
ao tamanho do período a que se refere. Para calcular o risco inerente é correto utilizar a análise
de sensibilidade.
Na administração pública, VPL, TIT e payback são conceitos menos aplicáveis que CUSTO-
EFETIVIDADE.
técnicas. Agregação dos Custos, relações históricas e Limite Reconciliação dos Financiamentos
Cada conta de controle é atribuído um código ou conta única que liga ao sistema de contabilidade.
Gestão de Custos pode abordar processos adicionais técnicas de gestão em geral, tais como:
retorno sobre o investimento, fluxo de caixa descontado análise de retorno de investimento.
Distribuir infos:
atitude que deverá ser adotada pela organização aos graus de interesse e de poder apresentados
pelos stakeholders.
Manter satisfeito: se Alto interesse e alto poder de intervenção/interferência.
Monitorar se: Alto interesse e baixo poder de intervenção/interferência.
Manter informado: Baixo interesse e baixo poder de intervenção/interferência.
Gerenciar de perto: Baixo interesse e alto poder de intervenção/interferência.
atitude que deverá ser adotada pelos stakeholders para influenciar as organizações:
Existe uma tipologia essencial de atitude dos stakeholders para influenciar as organizações
Ação indireta com retenção. stakeholder é dependente mas organização não é dependente
dele.
Ação direta com retenção. stakeholder não é dependente mas organização é dependente
dele.
Ação direta com uso de poder. nem stakeholder nem organização são dependentes um do
outro.
Ação indireta com uso de poder. stakeholder e organização altamente interdependentes.
Identificar riscos:
deve ser utilizadas Técnicas Brainstorming, Delphi, entrevistas, análise de causas raízes, causas
e efeitos, SWOT etc.
Técnicas:
matriz de impactos e probabilidades, urgência de riscos, categorização, Avaliação da Qualidade
Análise de sensibilidade
permite de forma controlada conduzir experimentos e investigações com o uso de um modelo de
simulação e avaliar impactos das alterações de entrada e parâmetros do sistema, e mudanças
estruturais em um modelo.
O teste de sensibilidade não leva em conta quão realístico ou não realístico é a variação
projetada.
Para que conduza a resultados, o impacto da incerteza deverá ser incorporado no teste.
Riscos desconhecidos specífico não podem ser gerenciados de forma proativa, equipe deve criar
um plano de contingência.
Ex.
• risco operacional: possibilidade perdas, em razão de falhas internas e eventos externos,
• riscos legais: resultantes de contratos, sanções e indenizações.
Planejar aquisições:
decisões de compra, e potenciais vendedores.
Conduzir aquisições:
respostas de fornecedores, seleção e adjudicação de contrato.
Administrar aquisições:
monitorar o desempenho do contrato e fazer mudanças e correções.
Encerrar aquisições:
processo de conclusão de cada aquisição
desenvolver projeto gerenciado por estágios, com papéis e responsabilidades muito bem definidos
e ênfase no gerenciamento pela exceção.
é aplicado o conceito de tolerância, onde se definem os níveis de tolerância que projeto pode
aceitar.
PRINCE2 isola o gerenciamento do projeto (ex: aspectos ligados ao escopo, tempo, custo,
qualidade, riscos, benefícios, tolerâncias, etc.) das contribuições especializadas, x: design,
construção, etc.).
Tem flexibilidade bastante interessante que permite a ligação com outras abordagens como o
SCRUM para projetos ágeis.
características:
Controle e organização do início ao fim;
Regular revisão de progressos baseada nos planos e no business case;
Pontos de decisão flexíveis;
Gerenciamento efetivo de qualquer desvio do plano;
Envolvimento da gerência e partes interessadas em momentos-chave durante toda a
execução;
bom canal de comunicação entre o time do projeto e restante da organização.
Processos
Starting up a Project
iniciado a partir da emissão Project Mandate, que define, em alto nível, as razões para o projeto:
Directing a project
de responsabilidade do Project Board, formado por representantes do negócio, usuários e
fornecedores. tomadas as decisões e exceções ocorridas ao longo do ciclo de vida.
tem, como princípio, o gerenciamento por exceção, onde o Project Board monitora pontos de
decisão pré-determinados.
Initiating a project
propósito elaborar os planos que formarão a baseline e que farão parte do Project Initiating
Document,
Controlling a Stage
autorizados os pacotes, avaliados os riscos e mudanças.
Planning
auxiliar no desenvolvimento dos planos necessários para o projeto.
Closing a Project
fechamento controlado do projeto,
Componentes
Business Case
direcionar o projeto.
Se não existir um Business Case satisfatório, o projeto não deve ser iniciado. é a ferramenta pela
qual o Project Board irá monitorar sua viabilidade.
Organisation
Provê uma estrutura para o projeto entre os diversos atuantes.
Plans
conjunto de planos que podem ser adaptados às características do projeto.
Controls
série de controles que ajudam na previsão e cisões para a resolução.
é aplicado o conceito de tolerância, se projeto dentro da faixa, não será preciso ação do Project
Board.
Management of Risk
momentos-chave onde os riscos devem ser avaliados e revisados.
Configuration Management
configuração do projeto, garantindo o correto ersionamento dos produtos. proteção para os
produtos.
Product-based Planning
foco de planejamento nos produtos não nas atividades desempenhadas.
planejamento e definição do escopo a partir de PBS (Product Breakdown Structure) muito similar
à EAP, produto final é quebrado em sub-produtos.
técnica provê um framework que pode ser aplicado a qualquer tipo de projeto.
Visa exclusivamente o controle de mudanças nos produtos desenvolvidos pelo projeto (specialist
products), e não dos produtos de gerenciamento (management products).
um processo pode ser menos formal e ser todo desenvolvido em uma reunião, enquanto que para
projetos maiores, serão extensos e com mais formalidade.
PMBOK e PRINCE2
enquanto o primeiro é uma base de conhecimentos e boas práticas,
não é considerado uma metodologia, pois define os processos de gestão de projetos em alto nível
PMBOK mostra o que é necessário fazer e o PRINCE2 mostra como fazer (PRESCRITIVO).
Logo, a organização que pretenda se estruturar para a gestão de projetos a partir de uma
metodologia prescritiva poderá se basear no PRINCE2.
CURVA S:
instrumento de acompanhamento. possível identificar desvios entre planejado realizado, de forma
instantânea.
pontos fortes:
Identificar desvios custo ou prazo;
Eficiência na visualização de tendências e adiantamentos de custo;
Melhorar decisão;
PROCESSOS.
série de atividades forma lógica para produzir produto ou serviço para um cliente ou mercado.
Pode ocorrer mesmo sem definição clara de papéis e responsabilidades
Obs: Nem sempre exige busca exaustiva por detalhamento. pode ser executado tanto por
máquinas quanto por pessoas.
utilização de demandas e recursos para oferecer resultados objetivos aos clientes, um fluxo.
processo normalmente termina com cliente sendo atendido, as nem sempre se inicia assim
Assim, a gestão por processos traz um enfoque como os serviços são entregues, e não um foco
no que é produzido.
elementos do processo
4 elementos essenciais (fornecedor, entrada, saída e cliente/usuário) que são encadeados
sequencialmente.
dono do processo
papéis:
• Responsável pelo desenho e desempenho final;
• Defende e suporta o processo;
• Facilita ações e fluxos interno;
• Monitora indicadores;
• Incorpora melhorias ao processo.
analista de processos
papéis:
• Faz os projetos de transformação de processos;
• desenvolve e mante referências e padrões, além de medições;
• Suporta o desenho de novos processos.
Resultados:
menos tempo para que serviços fiquem prontos
meno gasto de energia (dinheiro, esforço, materiais, etc.).
organizações passam a se conhecer melhor. e necessidades de seus clientes.
ficam mais ágeis e mais focadas nas mudanças externas.
mais competitivas e ampliam capacidade de aprendizado.
esta precisa ser remodelada e redesenhada para que possa passar a ser gerenciadas por
processos.
TIPOS DE PROCESSOS
negócios,
organizacionais
gerenciais.
Ex,
Logística interna ou de entrada: relacionadas com recepção, armazenamento e
distribuição.
Operações: transformação das matérias-primas em componentes ou produtos;
Logística Externa ou de saída: recolhimento, armazenamento e distribuiç aos compradores;
Marketing e Vendas: relacionadas com comercialização e promoção; Ex. realização de uma
nova oferta: Todas atividade relacionadas à P&D e lançamento alta qualidade,
Serviço: pós-venda que acrescentam valor ao produto oferecido. Prestação de Serviços ao
Cidadão/ Processo de controle posterior. processo de atendimento em um hotel.
não aparecem para clientes externos, mas são vitais. para a gestão
exemplos: contratação de funcionários, faturamento, treinamento, Desenvolvimento de tecnologia,
Infraestrutura da empresa, Aquisição, Gerência de RH
processos de suporte gerenciais/ gerenciamento.
facilitam a tomada de decisão, como processos de avaliação de desempenho, pesquisas de
opinião, apoia processos de negócios
processos verticais
fluxos de cima para baixo ou de baixo para cima.
orçamento e de orientação.
processos horizontais.
acompanham o fluxo de trabalho.
processos internos
começam e terminam dentro de mesma empresa.
processos externos
não se limitam à apenas uma empresa.
processos transversais.
atravessam diversas áreas da organização outras organizações.
processo reprodutível
descrito com detalhe suficiente para assegurar reprodução por pessoas diferentes, com
competências semelhantes.
verificação se deu por inspeção. se valores na inspeção forem iguais: o processo e apto a ser
reproduzido.
Macroprocesso:,
geralmente envolve mais de uma função, cuja operação tem impacto nas demais funções.
Dependendo da complexidade dividido em subprocessos.
podem ser divididos nas atividades, e em um nível mais detalhado em tarefas. Daqui saem as
atividades e as tarefas.
Atividade:
TRABALHOS EXECUTADOS nos processos ou subprocessos;
podem ser subdivididas em ativas (primárias e secundárias) e latentes (internas e externas).
Tarefa:
menor elemento / parte de uma atividade / subdivisão de algum trabalho
Ex. servidor público tenha de analisar um processo, a opção que apresenta, respectivamente, um
processo, atividade e uma operação será Análise do processo, consulta à legislação pertinente e
emissão de parecer para o cidadão.
CADEIA DE VALOR
conjunto de atividades tecnológicas e econômicas distintas que organização utiliza para entregar
produtos e serviços.
atividades que geram valor.
Representa todas as atividades que realiza desde concepção até distribuição.
modelo de Rede de Valor, empresa entrega serviços continuamente a seus clientes, normalmente
regidos sob contrato. assa a ser crítica a gestão do relacionamento com clientes, bem como
gestão da infra-estrutura.
Quanto mais valor agregado, mais competitiva ficará a empresa. conceito também é usado no
setor público: criação de valor público.
Este valor público, vai muito além do ponto de vista financeiro. como a redução da pobreza,
analfabetismo, ou meio ambiente, entre outros.
PLANEJAMENTO:
plano e estratégia dirigida aos processos, e direcionamento do BPM.
Que são aquelas condições fundamentais que precisam ser satisfeitas para que a instituição
tenha sucesso na sua área de atuação. São as condições que a instituição tem que ter para
sobreviver.
ANÁLISE/MAPEAMENTO:
conhecimento e análise dos processos e relacionamento com os dados, estruturados em uma
visão top down até um nível que permita sua perfeita compreensão.
é um trabalho complexo, que exige reflexão multidisciplinar.
visam promover a mudança cultural, em última instância, para que as organizações possam lidar
de maneira mais adequada com as pressões do ambiente.
Como
quem são agentes envolvidos
compreensão do impacto para a organização e clientes;
interdependências e relações;
fatores críticos;
se é bem executado;
ex.
quando se realiza a Avaliação de Processo de um programa de transferência direta de renda:
levantamento dos objetivos
público-alvo
identificação das exigências para acesso
identificação da origem e volume de recursos
AS-IS (como está) descreve como o processo funciona no momento, sem nenhuma alteração
proposta.
Serve como uma linha de base para entender os atores e decisões tomadas.
Documentar
Para isto, é utilizada o fluxograma
Ferramentas/diagramas
SIPOC:
Blueprinting
Diagrama homem-máquina:
IDEF0 a IDEF9:
Mapeamento Cognitivo: identificação dos elementos que integram os mapas ou modelos.
retratam graficamente crenças subjetivas, e percepções identificadas
Blueprinting:
Mapa/fluxo de todas as transações do processo de prestação de serviço; focaliza as
necessidades e experiências do cliente, pois gera evidências tangíveis do serviço.
Fluxograma:
desenho com símbolos padroniza, que mostra a sequência lógica.
vantagens:
• Visão integrada do processo;
• Visualização de detalhes críticos;
• Identificação do fluxo e interações entre subprocessos;
• pontos de controle;
• oportunidades de melhoria.
Regras
• símbolos utilizados devem estar unidos por linhas de fluxo.
• Não se pode cruzar as linhas de fluxo.
• um símbolo podem chegar várias linhas de fluxo, porém só pode sair uma dele.
• Ao símbolo de início não pode chegar nenhuma linha de fluxo
• um símbolo de fim não pode sair nenhuma linha de fluxo, mas pode chegar várias a ele,
Tipos:
formado de colunas verticais, sendo que, em cada uma, são colocados os símbolos de operação,
transporte, demora, parada e inspeção.
Outras colunas descrevem cada fase, distância do percurso e tempo médio de execução
operacionalização por união dos símbolos, em ordem sequencial. lado esquerdo da folha: pode
conter descrição da rotina atual; Centro, símbolos da situação atual e proposta; Lado direito, rotina
proposta.
Simbolos:
Parada quase definitiva ou obrigatória ou Extrair
Inspeção
demora
operação
transporte
Fluxograma Global/Coluna:
mais utilizado para levantamento em novas rotinas; demonstra fluxo de info e doc, dentro e fora
da unidade; maior versatilidade, maior diversidade de símbolos.
Fluxograma Funcional:
fluxo de um processo entre áreas através de linhas verticais ou horizontais para responsabilidades
e relações. usado para processos que não se completam em uma única área;
auxilia a ver consequências de ações e lidar com o comportamento de sistemas complexos. utiliza
simulações.
Diagrama de Afinidades:,
ordenação dos dados.
agrupados de acordo com afinidades e relações naturais.
mapa de distribuição
mostram as principais etapas, exatamente como no nível mais alto de um fluxograma (de cima
para baixo), juntamente com a indicação de que pessoa ou grupo é o centro de atividade.
criação de especificações dentro dos objetivos, fluxo de trabalho e integração com outros
processos internos e externos.
padrão utilizado é o BPMN (Business Process Modeling Notation), que engloba uma série de
notações gráficas, símbolos padronizados. OBS. BPMN não é uma metodologia e sim o BPM.
principais notações:
notações são usadas para que possa descrever graficamente um processo através de
símbolos e linhas.
novo fluxograma vai incorporar, as melhorias para que processo funcione melhor.
Com os dois diagramas, os gestores terão maior facilidade para verem as deficiências e buscar
alterá-lo e melhorá-lo.
assim é possível gerar cenários e ver os impactos, reproduzindo-se uma possível realidade futura
e gerando uma perspectiva. Entretanto, não mostra a discrepância entre os padrões esperados e
a situação futura e sim a padrões esperados x atual.
Obs. A melhoria pode ocorrer isoladamente de um estudo. pode ser pontual e não se relacionar
com nenhum evento que dispare ações de análise do processo.
Observação direta
Vantagens:
entender em detalhes processo.
descobrir atividades que não poderiam ser reconhecidas
efetiva para identificar variações e desvios.
Desvantagens:
limitada a pequena amostragem,
pode não capturar variações ao longo de grupos.
risco de que executores possam fazer o que se deseja ver.
Entrevistas
Vantagens:
senso de propriedade e participação no processo de modelagem.
Desvantagens:
interrupção do trabalho. tempo agendando e conduzindo entrevistas.
Pode ser difícil, construir um fluxo coeso e mapear diferentes visões.
requer acompanhamento, não identifica todas as atividades para descrever completamente
o processo.
tende a apresentar as mesmas dificuldades entrevistas, tais como tempo, falta de info.
Workshops
Vantagens
focados,
facilitam profissionais com conhecimento, para modelo de forma interativa.
exigem menos acompanhamento
acordada de maneira mais rápida e melhor qualidade.
encurta tempo,
maior senso de propriedade. vantagem para um facilitador habilitado em técnicas de
modelagem.
Desvantagens
mais caros do que outros métodos (custo com viagem.)
Videoconferência
benefícios dos workshops presenciais, melhor com grupos menores.
mais conveniente e menos cara.
Desvantagens
depende de facilitadores.
difícil de monitorar e gerenciar participação.
Brainstorming
grupo gera mais ideias do que isoladamente
podem ser estruturadas de forma rígida ou totalmente livre, para encorajar participação e
criatividade.
Árvore de soluções
identificação dos principais problemas.
Para o desenvolvimento, propõe-se:
• Identificação dos problemas (separa os dados a direcionar, a ação corretiva com estatística
de estratificação);
• Análise de causa e efeito (Ishikawa);
• Detalhamento (pode ser feito com 5W2H)
• Priorização de Solução (Matriz GUT).
diagrama de Ishikawa
analisa as causas de um processo,
5W2H
determinação de responsabilidades e detalhamento das atividades.
iniciais em inglês das palavras: What, When, Who, Where, Why, How, How Much.
normatização
é considerada a última etapa da melhoria em que são elaboradas as normas e fluxos bem como
documentação da operacionalidade dos processos.
necessita de um esforço organizado e persistente para mudança planejada, três ações auxiliarão
nesse trabalho:
• Elaboração do Manual de Procedimentos:
• Capacitação dos envolvidos.
• Ampla divulgação.
IMPLANTAÇÃO:
com o desenho do processo de negócio aprovado, através de fluxos documentados, testados e
operacionalizados.
MONITORAMENTO E CONTROLE:
fornecer desempenho de métricas ligadas às metas estabelecidas.
é necessário que todos os processos atinjam nível de maturidade para que a empresa seja
certificada.
relacionados com etapas do conhecimento dos membros envolvidos e minimização dos riscos nos
processos.
IGPPO:
1. inicial,
2. gerenciado,
3. padronizado/ definido
4. previsível/gerenciado quantitativamente
5. otimizado/em otimização.
Nível 1: Inicial
processos executados de maneira ad-hoc,
gerenciamento não é consistente e é difícil prever os resultados.
Nível 2: Gerenciado
gestão equilibra esforços, garantindo que sejam executados de modo que se possa repetir
o procedimento.
Nível 3: Padronizado
processos padrões são consolidados, propiciando base para o aprendizado.
procedimentos de adaptação são oferecidos para suportar diferentes necessidades.
ocorre pela estabilização do processo atual, isto é, por meio do ciclo de padronização ou
ciclo SDCA: S de (Standardize), pela padronização das melhorias alcançadas. Somente
após a estabilidade é que se pode começar a trabalhar em novas melhorias, novamente e
continuamente com o próximo ciclo PDCA. Esta alternância entre o PDCA e o SDCA reflete
a dinâmica do KAIZEN e seus eventos.
Nível 4: Previsível
processos padronizados são exploradas e devolvidas às unidades.
desempenho é gerenciado estatisticamente de todo o workflow, mas resultados previstos
ainda em estados intermediários.
Nível 5: Otimizado
fecha os gaps entre a capacidade atual e a requerida.
Processos M. SEEI
1. Processos modelados
2. Processos simulados
3. Processos emulados
4. Processos encenados
5. Processos interoperados
REENGENHARIA
Ao contrário da perspectiva da gestão da qualidade, que busca melhorias contínuas, a
Reengenharia busca mudanças radicais destes processos.
Focs no repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos que visam alcançar
drásticas melhorias. Herdeira da adm. Científica.
TIPOS
Fundamental. reduzir a organização ao essencial.
Radical. renovação radical, desconsiderando as estruturas inventando novas maneiras de
fazer o trabalho.
Drástica. joga fora tudo e busca sua substituição.
Processos. reorienta o foco para os processos e não mais para as tarefas ou serviços, nem
para pessoas ou para a estrutura organizacional.
Reengenharia não é sinônimo de downsizing! Este seria o fazer menos, Reengenharia seria o
fazer!
Quando empresas iniciaram o processo de Reengenharia, passaram a terceirizar tudo que não
fosse central.
Com isso, a imagem da Reengenharia ficou manchada. Muitas pessoas ainda associam.
GESTÃO DA MUDANÇA
expressão pode ter várias conotações e tratamentos.
é uma sucessão de eventos singulares, distintos uns dos outros, que afetam uma realidade que
sem ela seria estável. a inovação, configura-se somente quando há geração de ganhos.
Era da Agricultura:
início da humanidade até a Revolução Industrial
Era do Artesanato:
Até 1860, ainda na primeira fase da Revolução, termina com introdução da máquina a vapor,
produção fabris e divisão do trabalho.
Era da Industrialização:
A partir de 1860, segunda fase da Revolução, capital passou a ser a maior riqueza.
automatização
a partir da década de 50
foi rompida a estrutura burocrática, hierárquica para modelo misto e híbrido com ênfase nas
funções e na colocação externa de produtos.
Era da Info:
final do século XX.
ênfase é integração interna entre pessoas e organização, com estrutura matricial, burocracia é
substituída pela inovação e criação do conhecimento.
Logo, a mudança é considerada orgânica, pois os problemas não podem ser resolvidos por
partes, já que há uma interrelação muito forte entre as forças. Não inclui as características dos
indivíduos.
Quanto às forças externas: destaca-se as influências política, econômica, legal, ética e social.
Mudanças organizacionais
é qualquer transformação de natureza estrutural, institucional, estratégica, cultural, tecnológica,
humana, ou qualquer outro componente, capaz de gerar impacto em partes ou no conjunto.
Cubo da mudança
Mintzberg idealizou duas dimensões da mudança: isto é, a direção para a qual uma organização
está voltada.
dimensão estratégia: rumo para qual caminha. Inclui visão, posições, programas, produtos.
dimensão organizacional. estado em que ele está. Envolve cultura, estrutura, sistemas e
pessoas.
Quanto mais próximo do cubo estiver mais concreto serão os efeitos da mudança.
não se muda a cultura sem mudar a estrutura, os sistemas e as pessoas, Assim como não se
pode delinear uma visão sem repensar posições estratégicas, programas e produtos.
De maneira geral, o processo de mudança orgânica é realizado com nenhuma ou muito pouca
ação de planejamento do seu corpo diretivo.
tipos de mudança 2
Ruptura/ revolucionária/radical
Estratégica, todos os níveis. dramática, seja em crise interna ou descontinuidade.
questionamento sobre rotinas e práticas vigentes. ação imediata. forma mais radical e atinge
todos os aspectos.
Estrutura e tecnologia mudam.
Sobressalto/Evolucionária
afeta as práticas, porém se insere dentro de /parâmetros já existentes.
nível estratégico: decisão centralizada por causa de tempo para realização. Apesar de temporária,
não tão simples, pois percussões longo-prazo.
Erosão
acumulação de mudanças marginais, produ transformação global e radical longo-prazo.
Elaboração
Mudança evolutiva, gradual e durável. refinamento da estratégia atual, podendo, afetar diferentes
níveis e impacto.
reprodução Expandida
operacional: e envolve produção de mais bens ou serviços já existentes.
Status quo
operacional e estratégico: Não muda práticas correntes.
sistema tecnológico:
setor transformado pela novo campo tecnológico, tanto no interior como relação com mercado.
Formas de mudanças
Mudança no propósito: mudar a missão e visão. objetivos e as metas.
Mudança nos produtos/serviços;
Mudança nas tecnologias utilizadas:
Mudança na estratégia organizacional: em relação ao ambiente externo e ao futuro.
envolvem necessariamente mudanças na estrutura, cultura e objetivos.
Mudança na estrutura organizacional: alterações nas relações de autoridade, mecanismos
de coordenação, replanejamento do trabalho ou modificar variável estrutural. é o tipo mais
abrangente de mudança
Mudança na cultura: seja em relação à organização, parceiros internos e aos externos;
motivo que dificulta é que eles reforçam-se a si mesmos. Podem levar a velhos padrões de
comportamento das pessoas, este evidencia-se como o mais complexo processo de
mudança
Mudança nas tarefas ou processos: conteúdo de trabalho e as maneiras de executá-lo.
Mudança nas pessoas: modificação atitudes, habilidades, expectativas, percepções e
comportamentos dos parceiros.
Etapas:
Os três passos do Modelo Sequencial, criado por Kurt Lewin, para mudanças nas organizações
são:
1: Descongelamento:
2: Mudança/Ação
3: Recongelamento.
1: Descongelamento:
Ajudar a perceberem que comportamentos atuais são ineficazes
Percepção da Necessidade de Mudança. Procure singularizar a organização, ou seja, não
receie detalhes. tornar a mudança tão importante e urgente que não seja possível
encontrar argumentos para evitá-la;
estabelecimento de senso de urgência artificial permite cooperação necessária
pessoas envolvidas podem apresentar. Recusa à mudança. Demanda tempo para reflexão.
Resistência à mudança. demanda convencimento e tempo.
velhas idéias e práticas são derretidas, abandonadas e desaprendidas.
Lewin percebeu que esse estágio de superar a resistência costuma ser desprezado porque
agentes tentam vender a mudança sem antes diagnosticar e lidar com os fatores de
resistência.
2: Mudança/Ação
novas idéias e práticas são Experimentadas, exercitadas e aprendidas. há descoberta e
adoção de novas atitudes, valores e comportamentos.
demonstração de situações em que os novos valores e atitudes são mais adequados
estabelecer metas de curto prazo, estabelecer o acompanhamento das ações.
vitória de curto prazo permite estímulo.
Pessoas passam a Pensar e a Executar de Uma Nova Maneira.
Envolve:
-Identificação: Pessoas percebem a Eficácia da Nova Atitude e a Aceita.
-Internalização: Pessoas passam a desempenhar novas Atitudes como parte de seu Padrão de
Comportamento.
3: Recongelamento.
Etapa Final em que Novas Idéias são Incorporadas definitivamente.
Incorporação de Um Novo Padrão de Comportamento.
o Padrão Apreendido foi Incorporado à Prática Atual.
Comprometimento. O líder deve procurar estabelecer metas de longo prazo e incentivar o
trabalho em equipe.
Em qualquer fase deve-se evitar exigir produtividade antes do tempo, ignorar a resistência e
concentrar-se no trabalho em equipe antes da poeira baixar.
líder da mudança
pode ter seu ponto de partida na definição de um agente para a transformação.
Estes são pessoas que guiam o processo e são responsáveis pela criação de novas situações. O
emprego de autoridade formal é adequada para a resolução de conflitos nos processos de
mudança
Mais importante que o papel gerencial do líder é o elo que se estabelecerá entre a organização e
as pessoas.
gerentes precisam desenvolver perspicácia, não se limitando a focar apenas aspectos já aceitos e
conhecidos, mas também nos valores intocáveis e inconscientes da organização
se as forças impulsoras forem muito mais poderosas que as restritivas, os gerentes interessados
poderão enfrentar e vencer as forças restritivas.
as forças restritivas forem mais poderosas que impulsoras, os gerentes podem empreendê-la,
concentrar-se na conservação das forças impulsoras e, ao mesmo tempo, transformar cada força
restritiva em força impulsora.
RESISTÊNCIA ÀS MUDANÇAS
a organização e seus membros resistem à mudança.
Os valores sociais são forças poderosas, e devem ser cuidadosamente considerados. Existem
coalizões política, valores sindicais opostos e valores de diferentes comunidades.
Já sobre a Resistência INDIVIDUAL, Robbins apresenta cinco motivos pelos quais as pessoas
resistem à mudança.
• Hábito:
• Segurança:
• Fatores econômicos:
• Medo do desconhecido:
• Processamento seletivo de infos: Ignoram infos que possam desafiar o mundo.
Por mais tempo que se demande, importante são os benefícios trazidos como a contribuição dos
indivíduos apoio para a implementação.
proporciona uma visão ampla dos fenômenos de info e comunicação dentro das organizações.
T.I. altera a dinâmica do sistema na empresa, fornecendo infos rápidas e precisas aos diversos
pontos da organização, tornando possível que uma pessoa ou grupo influenciar a definição das
situações organizacionais. Muitas vezes ocorre mudança estrutural como consequência da
mudança tecnológica.
alterações no conteúdo e natureza das tarefas que passam a utilizar os eletrônicos ou escritórios
virtuais, geram reações como resistências e medos, pois Muda o perfil da mão de obra, exigindo
novas especializações, habilidades.
A principal mudança ocorreu na natureza da tarefa, que antes era manual, e agora eletrônico,
abstrato e por meio de um sistema de info.
elas têm o potencial, de, aprimorar ainda mais a automação das atividades humanas por meio de
sua programação, racionalização, ultramecanização, super-racionalização, processamento
contínuo e controle automático.
Os sistemas, podem ser classificados por níveis organizacionais, áreas funcionais e tipo de
suportes, entre outros aspectos.
Ex.
Os sistemas de info estratégicos sustentam ou formatam as estratégias competitivas e podem ser
orientados para fora (clientes) ou para dentro (empresa).
MRP II
Na evolução tivemos o MRP II que tratava da coordenação de todo o processo de fabricação,
incluindo materiais, finanças e RH
ERP (SIGE)
integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema.
A origem veio dos MRP I e II (Materials Requirements Planning
A implementação desses sistemas pode ser feita de várias maneira, muitas empresas adotam a
estatrégia BIG BANG
concentra esforços empresariais em um único período, com uma data de implementação
conhecida e igual para todos.
CRM
ferramenta básica para B.I. cujo objetivo principal é angariar e fidelizar clientes:
com um conjunto de processos e tecnologias que geram relacionamentos com clientes efetivos e
potenciais e parceiros de negócios através do marketing, vendas e serviços,
Sistema Orçamentário.
são contempladas todas as atividades operacionais, financeiras e acessórias. ferramenta para
planejamento, decisões e sobrevivência, destacam- se como ferramentas: controle de vendas,
marketing, finanças, custos, qualidade, entre outras.
reúne projeções dos orçamentos individuais em um único conjunto para um período, abrangendo
decisões OPERACIONAIS FINANCEIRAS.
tipologia de tecnologias
Para melhor entender as correlações entre tecnologia e estrutura três grandes grupos foram
criados:
INOVAÇÃO
postura/filosofia que empresas devem incorporar.
Busca:
estabelecer novos empreendimentos.
iniciativa empreendedora, criando novos negócios e somente produtos.
Abandono sistemático do passado.
Busca de oportunidades nologia, processo ou mercado, ou, anseios de mercado.
Adaptação às tecnologias NOVAS.
a Universidade incorpora uma terceira missão, além do ensino e pesquisa, que ser um ator ativo
do desenvolvimento econômico via geração de conhecimento científico e tecnológico. Como
conseqüência emerge uma Universidade Empreendedora.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
fundamenta-se no estudo dos indivíduos, dos grupos FORMAIS, da estrutura organizacional.
LIDERANÇA
processo de influência não coercitiva
significa dirigir ou comandar, incentivar e motivar os membros para que atinja os seus objetivos.
é o componente mais estratégico, responsável pelo desenvolvimento de outras pessoas e
sucesso.
líderes x gerentes
• gerente administra, o líder inova;
• gerente é uma cópia, o líder é o original;
• gerente mantém, o líder desenvolve;
• gerente concentra-se no sistema e estrutura, o líder concentra-se nas pessoas;
• gerente baseia-se no controle, o Iider inspira confiança;
• gerente tem uma visão de curto prazo, o líder tem uma perspectiva de longo prazo;
• gerente pergunta como e quando, o Iider pergunta o que e o por que;
• gerente tem os olhos nos resultados, o líder enxerga o horizonte;
• gerente aceita o status quo, o líder o contesta;
• gerente é o clássico bom soldado, o líder é sua própria pessoa;
• gerente faz as coisas corretamente. o líder faz a coisa certa.
MODELOS DE LIDERANÇA:
Liderança autocrática
fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;
determina providências e técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para
o grupo;
dominador. Não se fundamenta em fatos quando elogia ou crítica. (quando ocorre é
pessoal)
ênfase à cobrança de desempenho dos funcionários
volume dos resultados produzido é maior, porém frustração e agressividade também.
Pode ter ênfase em liderança NEGATIVA quando há ênfase em penalidades. Muitas vezes
com forma de assegurar objetivos.
Liderança democrática
diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;
divisão das tarefas a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher
companheiros de trabalho;
líder procura ser um membro normal, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.
líder é objetivo e limita-se aos fatos, críticas e elogios.
Liderança liberal
Foco em autodireção. delegar ao máximo as tomadas de decisões
liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do
líder;
única função do líder é responder às dúvidas e disponibilizar os recursos, e a apresentação
ao grupo de alternativas variadas
divisão das tarefas, totalmente a cargo do grupo.
líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular acontecimentos;
liderança Carismática:
• Possuem o poder de referência
• subordinados aceitam ordens do superior, por causa da personalidade,
• missão moral: seguidores a transcendem próprios interesses e trabalharem
excepcionalmente para a concretização de objetivos
• disposto a correr riscos pessoais;
• faz avaliações realistas das limitações ambientais e recursos à mudança;
• consciente quanto às necessidades dos liderados;
• comportamento não convencional.
• este fornece visão e sentido de missão, instila orgulho, ganha respeito e confiança.
capacidade de motivar subordinados a superar próprios desempenhos.
Liderança Transformacional
seriam caracterizados por:
• orientado para o desenvolvimento
• Valorizar a experimentação;
• Buscar novas ideias;
• Gerar e implementar mudanças.
• habilidade para realizar inovações tecnológicas, por provocar mudanças atribuir
relevância às necessidades e inquietações dos liderados, ajuda- a observar novas
maneiras de lidar com os problemas organizacionais
• missão moral: Tem carisma e inspiração: Comunica altas expectativas, usa símbolos,
expressa propósitos importantes de formas simples.
• Estimula Intelectualmente: Promove inteligência, racionalidade e solução cuidadosa de
problemas.
• Dá Consideração Individualizada: Dá atenção pessoal, treina pessoalmente, aconselha.
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES
Liderança servidora
satisfazer necessidades e metas dos subordinados, e missão.
o maior propósito é ajudar a equipe a se desenvolver, mais preocupado em servir do que
apenas dar ordens. percebe que o seu sucesso depende de sua equipe.
Liderança Gestionária/Gestor
virado para estabilidade financeira longo prazo e comportamentos de curto prazo e baixo
custo. está para os gestores
relacionamento ligado com seus papéis no decisão, raramente decide base em valores.
Não investe inovação. é reactivo e adopta atitudes passivas,.
Líder Visionário
está focado para os líderes.
fomenta a mudança, inovação criatividade.
proativo.
orientado para desenvolvimento e sucesso. decide com base em valores
relaciona-se de modo intuitivo e empático.
Enfatiza viabilidade a longo prazo mas eus sonhos podem ser destruidores da riqueza no
curto prazo.
Líder Estratégico
combina duas orientações, gestores com dos líderes. conciliação da liderança visionária e
gestionária.
Acredita escolhas estratégicas fazem a diferença.
Fomenta comportamento ético e valores. Tem elevadas expectativas superiores,
colaboradores e dele.
Autoritário Coercivo:
autocrático,
fortemente arbitrário
controla rigidamente tudo.
geralmente em organizações de mão-de-obra intensiva e não especializada.
consequências: submissão, dependência, inibição e a desmotivação.
consequências positivas rapidez na tomada de decisões.
Autoritário Benevolente:
autoritário e impositivo, porém existe alguma consulta e delegação
também recompensa.
semelhantes Coercivo, embora menos intensa.
Subordinados ainda não se sentem a vontade para discutir problemas com os superiores.
fluxo de info é vertical
políticas definidas no topo da organização.
Usado em industrias com alguma tecnologia e mão-de-obra mais especializada.
Consultivo:
mais participativo e menor arbitrariedade;
objetivos e tarefas discutidas previamente,
algum trabalho em grupo. se favorece a organização informal sadia e positiva,
ênfase nas recompensas materiais e simbólicas
comunicações ocorrem nos sentidos vertical e horizontal
mais segurança coletiva e motivação,
Usado em alguns segmentos industriais mais organizados.
Participativo:
democrático,
todos participam na tomada de decisões;
boa comunicação,
bom nível de motivação.
sentimento de segurança coletiva,
processo de decisão + demorado.
empresas de elevada tecnologia e pessoal especializado,
atividades complexas.
TEORIA DE TRAÇOS
data da década de 30,
identificou cerca de 80 traços de liderança, mas apenas 5 deles eram comuns
alguns traços aumentam a probabilidade de sucesso como um líder, mas nenhum dos traços
garante sucesso.
Indivíduos com alto grau de automonitoração conseguem manifesta contradições gritantes, entre
sua máscara pública e sua personalidade privada.
Focava em saber ser existe algo único ou universal como os líderes se comportam.
Em geral, o líder volta para as tarefas e para o relacionamento com seus subordinados.
concluíram, que orientação intensa à produção o orientação aos funcionários não tinha nenhuma
relação com os estilos autocráticos e democráticos, respectivamente.
Quanto mais claras e estruturadas as relações de autoridade formal, mais os líderes deveriam ser
orientado para pessoas.
compete aos líderes a gestão das relações e do clima psicossocial visto que controle dessas
tarefas pode gerar insatisfação.
Em geral as pesquisas indicavam os líderes orientado para o empregado como os mais indicados,
com maior produtividade de grupo e maior satisfação no trabalho.
resulta em maior satisfação do funcionário quando tarefas são ambíguas e ocorre conflitos
significativos dentro de um grupo de trabalho.
Grade/Grid Gerencial:
Partindo dos estudos da Ohio State e Michigan, Blarke e Mounton desenvolveram a grade
gerencial utilizando a preocupação com o Empregado x a Produção
não existir indicações de qual estilo é mais eficaz, algumas pesquisas indicam que o estilo 9,9
seria o melhor.
Estudos Escandinavos:
começaram a questionar as teorias anteriores.
Focam que a liderança não é apenas atributo da pessoa, mas uma combinação de quatro
variáveis: características do líder; liderados, missão ou tarefa (variável interveniente), conjuntura
social, econômica (Variáveis exógenas).
Modelo de Fiedler
grupos eficazes dependem de uma compatibilização adequada entre o estilo de interação de um
líder com os seus subordinados + grau em que a situação permite ao líder controle e influêncie.
Líder trabalha para que os profissionais tenham maturidade para adequar-se a situação e agir de
acordo com a demanda e assumam a responsabilidade pela escolha feita.
o líder situacional impulsiona a autonomia do trabalhador, o foco dele não é na situação sim em
desenvolver a maturidade dos colaboradores que está relacionada com o capacidade e a
disposição para aceitar responsabilidades.
A maturidade deve ser considerada somente em relação a uma tarefa específica a ser realizada;
não podemos dizer que um liderado ou grupo é maduro ou imaturo num sentido total.
Entretanto no geral, deve ser considerada globalmente, e não somente à tarefa específica.
comum de ocorrer quando funcionário experiente é transferido para novo setor.
para fazer face aos diferentes tipos de maturidade, o líder deve utilizar diferentes estilos de
liderança.
E2: Vender/Guiar/Persuadir (Tarefa alta e relacionamento alto): maturidade está entre baixa e
moderada (M2), esse é o estilo ideal. o líder, ao mesmo tempo dirige as pessoas (por terem baixa
maturidade), apoia o seu desenvolvimento;
E3: Participar (Tarefa baixa e relacionamento alto): estilo para a maturidade de média a alta (M3).
papel do líder é muito mais de apoiar, enfatizando motivação, do que de dirigi-las para a tarefas,
já que são capazes;
E4: Delegar (Tarefa baixa e relacionamento baixo): estilo adequado para pessoas com o maior
nível de maturidade (M4). Nessa condição, a maturidade permite que eles executem planos com
maior liberdade e menor controle.
um problema da Teoria é a ideia de que subordinados imaturos devem ser tratados com pulso
forte, pois não estimularia o desenvolvimento dos subordinados.
teoria da caminho-objetivo/trajetória-meta
indica que os líderes podem influenciar, de diversas maneiras, a satisfação, motivação e o
desempenho dos membros.
a fim de atingir tais metas pode adotar diferentes estilos em função do que a situação exigir. a
ajudar seguidores a atingirem suas metas e fornecer a direção necessária
líderes estabelecem uma relação especial com um pequeno grupo de subordinados. Estes
formam o grupo de dentro,
Este grupo consegue uma quantidade desproporcional da atenção do líder e têm mais
probabilidades de receber privilégios.
funcionários do grupo de dentro têm índices mais altos de desempenho, menos rotatividade e
maior satisfação.
A essência é que o estresse é inimigo da racionalidade. Se o líder estiver sob forte tensão, fica
difícil pensar lógica e analiticamente.
A partir dela é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos,
inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades.
é um dos requisitos atuais de sucesso dos gestores. abrange o conhecimento das próprias
emoções e a aceitação de como elas podem vir a manifestar-se.
é a base para a tomada de decisões sensatas e a habilidade de escutar tanto as infos racionais
quanto os instintos.
A partir dos estudos por Daniel Goleman, ficou comprovado que profissionais mais bem sucedidos
são aqueles que possuem elevada competência comportamental.
3 na Inteligência Intra-Pessoal.
habilidade de se entender e se formar um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de
forma efetiva e construtiva.
Auto-Conhecimento/percepção e entendimento das emoções: reconhecer um sentimento
enquanto ele ocorre.
Controle Emocional/controle e transformação das emoções: habilidade de lidar com seus
próprios sentimentos, adequando-os para a situação (equilibrio).
Auto-Motivação/uso das emoções: dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial
para manter-se caminhando sempre em busca.
2 na Inteligência Inter-Pessoal
Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
O uso da Inteligência Emocional pode ser a chave para as grandes mudanças organizacionais
empreendidas pelos seus líderes.
administração da impressão
processo pelo indivíduos tentam controlar a impressão qu outros formam.
São:
Conformidade: Concordar para conquistar aprovação.
Justificações: Anúncio da conseqüência de um evento minimize a seriedade da
situação.
Desculpas: evento indesejado, ao mesmo tempo procurando perdão.
Aclamação: maximizar implicações positivas para si mesmo.
Bajulação: Elogiar por virtudes, para parecer amável.
Favores: Fazer coisa simpática para conquistar provação.
Associação: proteger imagem de alguém por info sobre pessoas ou coisas.
MOTIVAÇÃO
deriva do latim motivus, movere, que significa mover.
indica o processo pelo qual o comportamento é incentivado, estimulado ou energizado por algum
motivo ou razão.
Ex. se partir do pressuposto que ninguém motiva ninguém, algo interno a motivação é intrínseca,
a liderança que é a capacidade de alguém exercer, parte do pressuposto que o líder motiva
pessoas, assim, seria uma motivação extrínseca.
tenta explicar as forças ou motivos que influenciam o desempenho das pessoas em situações de
trabalho,
Teorias da motivação
classificadas segundo dois grandes grupos:
• Teorias de Conteúdo/exógenas:
• Teorias de Processo/endógenas:
Ambas são mais voltadas para as razões do que para as habilidades que levam certos indivíduos
a realizar suas tarefas melhor que outros.
TEORIAS DE CONTEÚDO/EXÓGENAS
Partem da ideia de que o motivadores orientam opções de processo para chegar a motivação.
focalizam aspectos relevantes para valorizar e estimular a pessoa. Geralmente, são utilizados: o
conteúdo e as características do ambiente.
Para esta teoria por ex. objetivos atingíveis porém difíceis podem motivar os funcionários,
Na base da pirâmide estão as necessidades de nível mais baixo, apenas quando satisfeitas,
escala-se em direção às hierarquias mais altas para atingir a auto-realização que é o nível mais
alto.
Maslow sugeriu que muito do comportamento pode ser explicado pelas suas necessidades e
desejos.
- Necessidades fisiológicas:
Sobrevivência/ homeostase e preservação da espécie: alimentação, repouso, sono,
caracterizados pelo verbo TER.
- necessidades de segurança.
Uma vez atendidas as fisiológicas, a tendência será a de MANTER.
referem-se à estabilidade ou manutenção do que se tem.
Ex, criação de cargos que permitam realização, autonomia, responsabilidade e controle pessoal
Embora sejam difíceis de serem superadas, Maslow sugere que em alguns casos elas podem ser
satisfeitas, liberando assim para atingir o nível mais alto da hierarquia.
- necessidades de autorrealização
é o último patamar, e é necessário que as outras tenham sido satisfeitas.
é algo mais relacionado ao foro íntimo do indivíduo (vem 100% de dentro da pessoa). Tornar-se
uma pessoa melhor, sentir-se bem consigo mesmo, conseguir ser aquilo que ele quer ser.
reconhecer seus erros, desenvolver novas estratégias, reorganizar seu plano de vida, dividir suas
alegrias, ter bem definido o que é prioridade.
lutar, pelo desenvolvimento humano e pessoal, pelas realizações pessoais, pela conquista ética.
Portanto, executivos que procuram eliminar fatores que geram insatisfação podem consegui-lo,
mas não necessariamente conseguirá motivá-los.
estímulos ou incentivos que o ambiente oferece, ou ainda objetivos que alguém persegue.
quando esses fatores são ótimos, gerando eles apenas evitam a insatisfação, quando elevam,
não conseguem sustentá-la por muito tempo.
em consideração a Pirâmide de Maslow, diríamos que os três fatores da base são fatores
higiênicos, enquanto os três últimos seriam os motivacionais.
job enrichment, ampliação vertical do trabalho: consiste em uma constante substituição de tarefas
mais simples e elementares por tarefas mais complexas, a fim de acompanhar o crescimento
individual de cada empregado, oferecendo-lhe desafio e satisfação,
-
Mas pode gerar efeitos indesejáveis, como ansiedade, aumento do conflito entre as expectativas
pessoais e resultados, sentimentos de exploração, redução das relações interpessoais devido à
maior concentração nas tarefas enriquecidas.
Ex. oferecendo aos funcionários relações diretas com o cliente, sem intermediários, bem como
fornecedores.
Uma programadora s que valoriza escrever códigos recebe uma recompensa por trabalhar dentro
de um padrão imposto externamente. sua motivação intrínseca foi afetada e ela fica menos
interessada na tarefa,
Teoria ERG
considerada uma revisão da Teoria de Maslow.
Para a teoria, as diferenças entre os indivíduos e variáveis como nível de educação e cultura e
antecedentes familiares também devem ser levadas em consideração.
resulta que a ordem das três Categorias poderá variar para cada indivíduo.
as três áreas ERG não estão hierarquizadas, o acesso aos níveis mais elevados não precisa da
satisfação dos níveis inferiores. as três categorias funcionam simultaneamente
focar-se numa necessidade de cada vez não será uma motivação eficaz.
se um de nível superior for frustrada, o desejo de satisfazer uma de nível mais baixo aumentará.
todas as pessoas possuem um pouco destas necessidades das três categorias, em graus
diferentes.
• Necessidades de Realização:
• desejo de concretizar os feitos e atingir níveis de excelências
• busca a excelência, de lutar pelo sucesso, e fazer coisas melhores
• deve-se considerar que pessoas com essa característica preferem trabalhar sozinhas.
• Necessidades de Afiliação:
• desejo de fazer parte de um grupo social;
• desejam estabelecer relacionamentos próximos, companheirismo e apoio, fortes amizades;
evitar conflito e
• tem dificuldade em avaliar os subordinados de forma objetiva,
• pessoas são mais importantes que produção de outputs.
• Necessidades de Poder:
• Desejo de influenciar ou controlar outros;
• Necessidade de dominar. Querem posições de liderança;
• Gostam de atividades competitivas e prestígio e reputação.
• possui duas faces: a positiva e a negativa. positiva é a preocupação em fazer o grupo
sentir-se forte e competente, ex: ganho- ganha. A negativa caracteriza-se pela equação
domínio-submissão, ex: para eu ganhar você tem que perder.
Devido aos seus ingênuos excessos, esses modelos caíram em desuso durante os anos
Não existe evidência empírica de que as premissas das teorias sejam válidas, nem evidência de
que premissas da Teoria Y resultem em um funcionário mais motivado.
TEORIAS DE PROCESSO/ENDÓGENAS
relacionadas com as motivações pessoais
Partem da ideia de que a motivação é um processo que orienta opções de comportamento.
motivação depende das expectativas e dos objetivos individuais, que podem incluir tantos ganhos
materiais como reconhecimento profissional.
O processo motivacional não depende apenas dos objetivos individuais, mas também do contexto,
resultante de relações entre as expectativas que a pessoa desenvolve e os resultados esperados.
Ou seja os objetivos são gradativos, para a escolha do caminho (path-goal).
pessoas são motivadas quando acreditam que podem realizar as tarefas e que as recompensas
advindas valem o esforço em realizá-las.
leva em consideração as diferenças dos indivíduos e valoriza o lado racional das pessoas, além
de considerar o contexto.
ajuda a explicar por que tantos trabalhadores não se sentem motivados e fazem o mínimo para
continuarem empregados.
• instrumentalidade/recompensas:
Se há possibilidade de se atingir objetivo; (foco: maneira de operacionalizar) visualiza a relação
entre a ação e a obtenção do resultado.
• valência
probabilidade subjetiva de alcançar algo valoroso com o seu esforço. Antecipa se resultados finais
adquirem valência, ou seja, se é relevante, ou não. (valor pro indivíduo) seria a relações entre
expectativas e recompensas.
teoria da autoeficácia
motivação pode vir da percepção, positiva ou negativa, de variadas intensidades, que o indivíduo
tem sobre a sua capacidade e a noção de que com o empenho próprio os objetivos serão
alcançados.
A percepção de equidade depende dos seus marcos de referência, podendo incidir sobre ele
próprio, sobre colegas ou pessoas que exercem funções similares noutra organização.
quando indivíduos têm a noção de que a razão os seus inputs e outputs é diferente dos da outra,
persiste uma situação de iniquidade.
percepção de iniquidade pode surgir de uma diversidade de contextos, como funções, promoções,
transferências, contudo é geralmente em questões monetárias que assume contornos mais sérios.
Equidade foca no Equilíbrio interno x equilíbrio externo: Se estiver recebendo mais ou a média,
ok. Se estiver recebendo menos, começo a me sentir injustiçado.
A equidade não leva em conta só os esforços individuiais, mas também pela recompensa obtida
pelos outros em face dos insumos por eles empregados.
No trabalho em equipe, as recompensas igualitárias para o grupo e proporcionais para os
indivíduos geram melhor desempenho.
Teoria do Reforço
Extinção e punição são possibilidades previstas pela Teoria de Skinner (ou Teoria do Reforço)
para reforçar um comportamento, apesar de não serem a melhor forma – de acordo com a teoria
e sua evolução.
Como não leva em conta aquilo que desencadeia um comportamento, não é considerada uma
teoria motivacional, mas fornece meios de análise daquilo que controla o comportamento.
TIPOS DE CONFLITO:
intrapessoal: dentro da mente.
interpessoal: duas ou mais pessoas. ex. conflito com um colega.
intragrupal: dentro de um grupo, ex. conflito entre pessoas sala de aula.
intergrupal:. Ex. briga entre duas torcidas.
PODER
é a capacidade de um agente em produzir determinados efeitos, da relação social, em que uma
das partes controla a outra.
se define como a capacidade de forçar as pessoas a fazerem coisas, mesmo contra a vontade
destas.
Fontes de Poder
indica cinco bases principais de poder:
• legítimo (autoridade);
• coerção;
• recompensa;
• referência (de identificação ou carismático);
• conhecimento (de perito);
são melhor usadas para reforçar as ações desejáveis dos subordinados, e não como suborno
para realizar tarefas;
- Poder Coercitivo:
lado negativo do poder de recompensa, onde a punição pode ir desde pequenos privilégios até a
perda do emprego.
- Poder Legítimo:
ser de cima para baixo ou de baixo para cima;
- Poder de Referência:
atrai pelo seu carisma e pelo seu nível de prestígio e admiração.
Empoderamento (empowerment)
dar às pessoas o poder, liberdade e info para tomarem as decisões e participarem ativamente na
organização.
fornece a base de uma vantagem competitiva sustentável aumenta a quantidade total de poder na
organização.
O verdadeiro poder advém de sua concessão a outros que estão em melhor posição para
executar as tarefas. pois recebem melhores infos sobre o desempenho da empresa, e têm
conhecimento e habilidade para contribuir.
o envolvimento das pessoas através de empowerment é uma estratégia muito bem sucedida para
mudanças.
vantagens,
Possibilita:
ao administrador mais tempo livre para tarefas mais complexas.
velocidade, flexibilidade e capacidade de decisão.
treinamento na tomada de decisão, ao se delegar tarefas que exigem raciocínio e iniciativa.
melhores decisões, pois elas serão mais próximo à execução.
economia de tempo, eliminando consulta superiores.
menor cobrança, proporcionando aumento de motivação.
um volume maior de poder e motiva os funcionários.
Desvantagens
maior custo pela e seleção e treinamento.
pode acarretar falta de info e coordenação entre departamentos envolvidos.
o indivíduo deve ter responsabilidade para realizar a tarefa e autoridade para realizá-la da
maneira que julgar melhor.
Maquiavelismo
, métodos escusos para obter determinados resultados. Os fins justifi os meios, vale tudo para
atingir os fins.
tem conotação negativa
quebra a ideia convencional da pessoa certa no lugar certo, uma vez que competências são
constantemente realinhadas de acordo com os objetivos);
é adequado para gestão que compete por meio de estratégias de diferenciação.
não apenas focar nas necessidades atuais organizações, mas nos desafios e necessidades
futuros. deve-se evitar atender às necessidades imediatas.
CONHECIMENTO: é o saber
HABILIDADE: é o saber fazer. São habilidades técnicas, humanas e conceituais.
ATITUDES = esforço do indivíduo motivado
CHA: competência implica não só conhecimentos como também crenças, valores, características
e traços de personalidade, que delineiam os comos, os quês e os porquês da atitude e do
desempenho.
Pois, para essa gestão, efetivação das estratégias depende dos recursos que esta possui, e não
de variáveis ambientais externas, são (estratégia de visão baseada em recursos)
Ex. modelo VRIO estabelece que, para gerar vantagem competitiva, um recurso deve ser valioso,
raro, de difícil imitação e explorável pela organização.
o conceito de competência leva em consideração não só o conhecimento, mas o quê se faz com
ele (habilidades e atitudes).
Logo, competência, não se confunde com a mera qualificação (conhecimento) e sim uma
alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados;
Estas competências cognitivas são mais facilmente desenvolvidas no curto prazo do qu atitudes e
valores.
Competências organizacionais
relacionadas à vida íntima da empresa, sua cultura, como ela se estrutura e se organiza para o
trabalho.
São características de uma empresa, são o diferencial que a torna única em seu segmento.
devem ser percebidas pelos clientes.
competências básicas
capacidades indispensáveis para administrar com eficácia negócio.
competências pessoais: o que cada indivíduo aprende e desenvolve nas suas atividades na
organização.
Competências de suporte: Atividades que são valiosas para apoiar um leque de competências.
Capacidades dinâmicas
Capacidades de adaptar suas competências pelo tempo. diretamente relacionadas para a
mudança.
são hábitos de trabalhos que são mensuráveis e habilidades pessoais utilizadas para alcançar os
objetivos, (eficácia)
vantagens:
Adequação dos trabalhadores a seus cargos; define perfis que favorecerão a produtividade;
Conhecimento das características pessoais, potencial e limitações; melhor identificação dos
pontos de insuficiência
maior autonomia para o indivíduo, (obs. dificulta sua aplicação no setor público, tendo em
vista a rigidez).
relação duradoura com redução do turnover;
Redução das necessidades de treinamento. evita-se que percam tempo em treinamentos e
desenvolvimento que nada têm a ver com as necessidades e que não atendem às
exigências.
Melhor desenvolvimento das equipes; estas assumem: pelo autodesenvolvimento, tornando
o processo ganha-ganha.
promove a OBJETIVAÇÃO, com critérios mensuráveis, propiciam aumento da
produtividade e maximização de resultados, pessoa passa a ter uma visão mais clara do
plano de carreira e requisitos para alcançar promoções. Elimina a Caixa preta
Facilita alinhar objetivos e metas com equipe
favorece uma nova mentalidade, trazendo clareza que o desempenho seja constantemente
avaliado e redirecionado. tendência que, o clima seja menos afetado por receios geradas
pela avaliação de desempenho.
Uma das principais fontes das dificuldades enfrentadas é a falta de clareza sobre os objetivos.
se uma pessoa está ocupando um cargo inadequado, todos os esforços tenderão a ser pouco
eficazes com Baixa produtividade, devido à inaptidão; gerando Insatisfação e desmotivação;
Há, no serviço público, uma tendência à gestão de pessoas mediante subprocessos, orientados
ao competências, avaliação desempenho, e recebimento de remuneração variável.
precisa ser inciado a partir do plano estratégico (o qual intimamente ligada) e fatores críticos de
sucesso, identificação das competências é feita a partir da lacuna de competências, (nível
estratégico), para depois, desdobradas em competências especificas a cada nível.
necessário necessidades a médio e a longo prazo, garantindo assim alinhamento com o plano
estratégico.
visa alcançar os objetivos alinhamento da missão, visão e valores; estratégias do negócio com
estratégias do capital humano.
Deve visar a pessoas adequadas para uma carreira de longo prazo. Incluindo trajetória
profissional para avaliar a maturidade e o ritmo de desenvolvimento.
seleção por competências deve começar pelo mapeamento das competências que serão
requeridas, levando-se em conta os requisitos do cargo.
Esse mapeamento deve ser feito com base nos indicadores de desempenho, e prioridades
estabelecidas.
modelagem de competências
estabelece a tipologia e os níveis de complexidade para que as atividades de mapeamento e
avaliação sejam realizadas
A partir do perfil mapeado são estruturados processos com foco mais preciso.
Técnicas como entrevistas, dinâmicas situacionais e jogos podem ser utilizadas como
ferramentas.
desenvolvimento de pessoal
Está relacionado com capacidade de relacionamento.
Ex. dizer sua percepção sobre o que o outro está sentindo, a fim de verificar a compreensão de
seus sentimentos, além do conteúdo das palavras.
Avaliação de Desempenho
Uma das premissas é a de que o indivíduo tem capacidade para identificar as competências,
verificando seus pontos fortes e fracos.
Dentre as deficiências, destaca-se a adoção de indicadores direcionados apenas para a
adequação do comportamento aos padrões estabelecidos.
Fatores como pontualidade e assiduidade, por exemplo, indicam apenas o quanto o avaliado
demonstrou ser disciplinado, mas pouco acrescentam à verificação efetiva.
Devem, ser priorizados indicadores que caracterizem o valor agregado, contribuição ao alcance
dos objetivos.
Deve-se
estimular que um comportamento adequado se repita, feedback positivo.
disposição em ajudar na capacidade de bom desempenho do avaliado.
iniciar a reunião dando ênfase aos aspectos positivos.
dar enfoque às críticas ao desempenho, não às características da personalidade.
Isto não significa a promoção ocorre de acordo com as competências identificadas em avaliação
de desempenho.
Inclusive, uma das críticas gestão de pessoas é a falta de critérios relativas à remuneração e
ascensão funcional.
TRABALHO EM EQUIPE
obtenção de contribuições para otimizar os resultados comuns, sendo que todos são
solidariamente responsáveis.
conjunto que gera sinergia positiva por meio de esforço coordenado e cujos esforços individuais
resultam em um desempenho é maior do que a soma dos seus insumos.
A denominação trabalho em equipe surgiu após a Primeira Guerra Mundial. Foco na adhocracia, a
ênfase não é nas pessoas, mas sim nas equipes.
Obs. não quer dizer que se equipe for cooperativa, trará necessariamente efetividade
TIPO DE CONFIGURAÇÃO
devem se alinhar às macroestratégias.
deve ser montada com base em missão dentro de um escopo mais amplo, universal, de
forma a não limitar suas ações nem a criatividade necessária para inovar.
O ideal é que equipes sejam multidisciplinares, com conhecimentos múltiplos, e não
especializadas;
seguem os princípios incorporados no enriquecimento de cargos.
equipes são montadas, para melhorar a eficácia e não para aproximar pessoa nem
aprimorar o clima.
PAPÉIS:
Cada membro deve agir como assessor, estando atento ao que os outros estão fazendo.
liderança, nem sempre é necessária, mesmo assim é necessário que o poder seja exercido
de forma desigual (liderança informal), Mas sempre devem aceitar limites impostos pelo
respeito à hierarquia.
evidências que as equipes autogerenciadas têm desempenho melhor do que que possuem
líderes formalmente nomeados,
Um fator de sucesso é a capacidade de coordenação e integração do trabalho pelos
PRÓPRIOS membros;
Entretanto, deve alguém se encarregue de identificar e explorar novas oportunidades para
a promoção da equipe. exige poder de persuasão e influência sobre alta direção.
COMPOSIÇÃO:
heterogeneidade dos membros geralmente tem um efeito positivo, diversidade: reforça a
criatividade, mas afeta de forma negativa a comunicação.
preferência por trabalho em grupo: irá superar equipes cujos membros prefiram trabalhar
individualmente. Autonomia e espírito empreendedor são características de sucesso.
TAMANHO:
influência poderá ser positiva ou negativa sobre a eficácia, tudo vai depender de como a
equipe será montada.
melhores equipes tendem a ser pequenas, o que facilita coesão, e responsabilidade mútua.
mais produtivos com sete a dez membros.
dador ou prestimoso/prestativo
concentra- nas necessidades dos outros.
Busca ser amado e apreciado.
são conselheiras e prestativas.
facilidade para atrair pessoas, excelente poder de relacionamento.
indispensável em vários círculos de relacionamentos.
dificuldades de tomada de decisão
não gostam de assumir lideranças, por isso apóiam as pessoas que as têm.
Para agradar, muitas vezes, abre mão de próprias necessidades.
sente-se confinado pelo apoio que dá aos outros.
única forma de ganhar é adaptar desejos. Não raro, manipula através da empatia.
exige afeição e aprovação, caso não tenha, pode entrar em processo de hostilidade e de
mártir.
desempenhador ou bem-sucedido
pessoa mais dedicada ao trabalho.
reprime seu desejo por relacionamentos para relação harmoniosa com o mundo.
amor através de sua realizações e imagem.
Vêem o mundo como desafio,
destacam-se em tudo que fazem e não há obstáculo de seguir adiante.
quer ser o primeiro, liderar, aparecer.
organizado e eficiente.
confunde o eu real com a identidade profissional
pode perder sentimentos, já que trabalho se torna um subterfúgio.
Busca eficiência como fator de vida e teme o fracasso.
Pouco contato com a vida emocional.
mestres na arte de disfarçar, mudando de postura, imagem ou papel tão rápida e
perfeitamente.
corre o risco de iludir-se sobre si mesmo.
observador
se protege das emoções fortes, principalmente quando envolvem outras pessoas.
apresenta dificuldade em relacionar com o grupo e manter um contato mais estreito.
É objetivo, possui facilidade em produzir análises claras e confiáveis reconstruindo a
situação de acordo com a sua ótica.
individualistas e preocupadas em manter sua privacidade e evitar o contato mais estreito.
permite emoções somente quando está sozinho.
Valoriza o domínio emocional.
Prefere eventos estruturados, nos quais sabe, antecipadamente, todos os passos, evitando
expor-se.
Assiste à vida do ponto de vista do espectador.
Minimiza o contato para evitar o medo e a paixão.
patrão ou confrontador
tipo paizão, superprotetor e controlador, também denominado o patrão.
Ao contrário do patrulheiro, esse tipo adora uma briga.
luta pelos companheiros.
comum ver em postos de comando e, em geral, revelam-se líderes capazes de usar o
próprio poder com sabedoria.
se preocupam com a justiça, mas desprezam a fraqueza, nem conseguem encarar as
próprias.
exagerado no estilo pessoal. Para ele, é tudo ou nada.
dificuldade de controlar os impulsos, necessita estabelecer limites.
classificações.
grupo formal: é um grupo formado deliberadamente pela organização para tarefas e metas.
grupos informais: surgem com o tempo, por meio da interação dos trabalhadores. Assim como a
conversa informal são uma fonte importante mas, não essencial.
comitê
equipe duradoura, às vezes até permanente, criada para lidar com tarefas que se repetem
regularmente,
equipe de risco
funcionários com foco em novos empreendimentos com autonomia para gerir seu orçamento e
resultados.
ENCERRAMENTO/ DISSOLUÇÃO
presente em grupos temporários.
Ausência de reação:
alternativas são apresentadas aos membros sem haver uma adequada discussão, até que se
apresente uma nova ideia, que acaba sepultando a anterior.
processo se repete até que determinada ideia seja melhor aceita e acabe por ser a eleita.
Regra da autoridade:
decisão final é tomada por um membro que tem maior autoridade dentro da equipe, podendo
haver ou não análise crítica pelos participantes.
Regra da minoria:
grupo pequeno consegue dominar as discussões, induzindo a aceitarem a alternativa.
Regra da maioria:
decisões tomadas por votação de todos os participantes, a partir do momento em que se percebe
que não haverá consenso sobre a melhor alternativa.
Consenso:
alternativa aceita pela maioria seja apoiada também pelos demais que não percebiam como a
melhor, buscando um comprometimento de todos.
Unanimidade:
decisão logicamente perfeita, porém raramente atingida.
preciso avaliar a real necessidade de se chegar a uma unanimidade, pelo grande esforço para se
obtê-la. Na grande maioria das situações, o consenso é o suficiente.
Prevenção de conflitos
atitudes que contribuem para a prevenção incluem:
manutenção de uma comunicação intergrupal elevada e frequente,
estímulo à rotatividade
desencorajamento de situações do tipo vence-perde.
Tipos de conflitos:
funcionais: contribuem para desenvolvimento, pois combate estagnação.
disfuncionais: prejudicam desempenho.
de relacionamentos: diferenças personalidade prejudicam a compreensão.
de tarefa: pode ser produtivo, estimula ideias, mas englobam tensão.
de processo: forma com que trabalho é realizado. nível baixo, pode ser importante.
Expansão de recursos:
Quando escassez de recurso, pode criar uma solução ganho-ganho.
Suavização:
Minimizar as diferenças, enfatizando interesses comuns.
Concessão:
Cada um abre mão de algo valioso.
Comando autoritário:
administração usa autoridade para resolver.
elemento externo e imparcial e, não deve tomar parte para nenhum dos lados.
mediação externa,
ex. organizações têm em seu departamento de ouvidoria, mediadores para atuarem na interface
entre empresa e cliente.
Não-enfrentamento/ evitação:
Suprimir ou evadir-se dele.
postura que não é nem assertiva e nem mesmo cooperativa, com vistas a se evitar ou fugir do
conflito.
buscando outra saída, ou deixando as coisas como estão, para que, com o tempo, o conflito se
torne menos intenso.
muito usado quando o problema é trivial, ou quando não há chance de se ganhar, pois se requer
muito tempo para se obter info, ou quando há um desacordo que pode tornar o risco oneroso.
CULTURA ORGANIZACIONAL
define a maneira como organização interage entre si e mundo externo.
de duas formas:
como uma metáfora, algo que a organização é;
como uma variável interna, algo que a organização tem.
representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros.
nasce e desenvolve das relações com sociedade, própria organização e com pessoas que
formam parte dela.
Um alto nível de formalização gera previsibilidade, ordem e consistência, mas a cultura pode fazer
o mesmo sem a necessidade de imposições externas, regras e regulamentos.
direcionam ações para o alcance dos objetivos organizacionais. pode ser gerenciada e é
recomendável.
através da cultura, a orientação é introjetada à medida que as pessoas aceitam e internalizam
determinados valores, sem a necessidade de documentação escrita.
permite distinguir a organização de todas as outras. (Missão e visão concentra elementos que
fortalecem a cultura).
pode ser entendida como um instrumento de controle, uma vez que direcionam e orientam
comportamentos, pois regula as relações entre os membros da organização: como devem
interagir e como devem resolver conflitos.
Um sistema de valores com percepção comum por todos da empresa. captura a essência de uma
cultura forte gerando previsibilidade, ordem e consistência sem necesside de normas escritas.
Para esses modelos, um modelo de cultura que não respeite valores hierárquicos e institucionais
está condenado ao fracasso.
Também chamado de Iceberg da cultura no qual os aspectos formais e abertos na parte superior
e os aspectos informais e ocultos na parte submersa.
Normas
regras escritas que ditam o comportamento considerado correto e que deve ser seguido pelo
funcionários.
Símbolos
Vão desde o logotipo até a mobília,
projeta o arranjo físico, mobiliário e local em que líder e liderados serão instalado.
Pode incluir também o gestor que como símbolo e representante da organização. está presente
em certo número de tarefas. Nenhuma envolve processamento de informações ou tomada de
decisões;
Heróis
pessoas que fizeram/fazem história dentro da organização, através de ações que fortaleceram a
mesma.
São aqueles que, mesmo ausentes, deixaram uma marca, fixaram uma forma de pensar, seja
positiva ou negativa.
são rituais, de caráter positivo ou negativo, que são praticados com a finalidade de perpetuar, no
dia a dia, os valores, reforçam as normas e enfatizam o que é importante para a organização para
tornar a cultura mais coesa
Estórias e mitos
contos que você ouve a respeito, reais ou não, que ocorreram na empresa, narrados por mais
antigas.
Tabus
tudo o que tido como não é permitido dentro da empresa, exemplo contratação de pessoas da
mesma família, namoro entre colegas.
valores considerados relevantes da organização que devem ser respeitados, tanto nos processos
decisórios quanto no comportamento e atitudes.
São os valores sociais como crenças inconscientes, sentimentos, pressuposições nas quais as
pessoas acreditam, para lidar com problemas de adaptação externa e integração
Refere-se ao que é tido como verdadeiro, as percepções de mundo, validadas com o tempo.
Uma vez que tenham funcionado bem para serem considerados válidos, são ensinados aos
demais membros como maneira correta para se proceder, e sentir-se em relação àqueles
problemas.
P.I.C.A
Poder
Identidade
Conflito
Aprendizado
Atributo/dimensão/Indicadores de cultura
as culturas são estudadas e contrastadas por meio de indicadores.
QUAL A LINGUAGEM:
Auxilia com termos singulares para descrever a empresa.
divide as culturas em dois tipos.
culturas de alto contexto baseiam-se na confiança pessoal e palavra falada.
culturas de baixo contexto, dão mais valor à palavra escrita e formalidade;
há forte controle interno, pois pode haver desconfianças, indivíduos querendo se dar bem etc.
cultura coletivista
a coesão grupal é maior, as pessoas aceitam mais facilmente se sacrificar pelo grupo, lutam para
atingir objetivos coletivos. quando um grupo resolve seus problemas coletivos e obtém sucesso
frente ao ambiente externo, aquela visão de mundo passa a ser considerada correta e válida.
o controle interno não é tão forte, pois indivíduos tendem a confiar mais nos outros, logo o
controle externo é mais relevante.
Atitude reativa (orientada para o curto prazo) forças que desejam estabilidade, manutenção do
status quo.
tem maior probabilidade de atingir um alto padrão agressividade baixa ou moderada e voltada
tanto para fins como para meios.
mudança normalmente ocorre de acordo com uma relação entre variáveis internas e externas,
que criam espaço para essa mudança. Ex. estratégia de liderança de custos para uma estratégia
de diferenciação.
variáveis internas pode ser adaptativa e flexível, para acompanhar as mudanças no ambiente
externo.
No entanto, organizações devem possuir certa dose de estabilidade, pois podem gerar caos e,
incertezas.
Estas são culturas não adaptativas (orientadas para dentro), preocupa-se principalmente consigo,
ou produto ou tecnologia.
Ele é avaliativo e diz respeito ao funcionamento das organizações (não é uma verdade absoluta)
ao passo que a cultura é um termo descritivo, ou seja, refere-se às razões de funcionarem de
determinada forma.
Aplicar o conceito de clima organizacional significa apontar aspectos subjetivos que fazem parte
do dia- a-dia da organização e orientam planos de ação.
alinhar a cultura com as ações efetivas da organização, integrar os diversos processos, otimizar a
comunicação e identificar satisfações e insatisfações interno.
Na determinação do padrão ideal de clima é fundamental que haja o casamento dos interesses da
empresa e do colaborador.
Momento da empresa
análises retratam a situação atual, não podendo serem estendidas ao passado ou futuro.
Especificidade
obtenção dos dados adequados às principais características, para que a verdadeira realidade seja
analisada.
Participação / Comunicação
estendida a todos os seus colaboradores.
Sigilo
extremamente importante o caráter sigiloso: os respondentes precisam ter certeza que não serão
identificados, os objetivos e resultados deverão ser divulgados a todos.
Tipos Culturais
Cultura do Poder,
mais encontrada em organizações pequenas, com estrutura em forma de teia e poder no núcleo
central.
funções são os pontos fortes. O ambiente é muito seguro e previsível, a ponto de se tornar
frustrante para indivíduos orientados para o poder ou controle de trabalho próprio.
Cultura de Tarefa,
orientação para trabalho ou projeto, ênfase na execução a partir ferramentas apropriadas,
pessoas certas, e autonomia. Nesse tipo de ambie é difícil o controle organizacional, pois o
mesmo é mantido pela alta chefia e por meio do desdobramento de recursos, pessoas e projetos.
Cultura de Pessoa,
indivíduos se prendem aos seus valores individuais como ponto central.
Existe mútua orientação de reunir membros para seguirem suas próprias tendências e o que
desejam fazer.
o modelo moderno tende a passar de uma cultura baseada no poder e papéis para a baseada na
pessoa, com influência compartilhada e divisão de papéis
Postura policêntrica
pratica, exatamente, o oposto aos valores originários;
Acredita que o país que hospeda a organização, conhece melhor os procedimentos e métodos
mais adequados ao seu ambiente.
excessivamente preocupada com a adaptação a culturas locais, mas pode perder sua identidade
e seus valores de origem.
Postura geocêntrica
Não ignora a influência das diferenças culturais sobre os estilos de gestão.Apesar de manterem
seus princípios e valores básicos, buscam adaptar-se às diferenças nacionais
disfunções da cultura
A cultura pode desenvolver disfunções, que prejudicam a capacidade de resolver os problemas de
convivência interna e adaptação externa.
Estas são desvios no comportamento coletivo, que fazem o papel de degenerações sociais. Assim
como a própria cultura, as disfunções não são percebidas pelos membros
Ex.
Dificuldade de entender e processar mudanças ambientais,
resistência generalizada à mudança interna,
dificuldade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios e
tendência a subestimar outros grupos, especialmente concorrentes e clientes
processo de socialização
ferramenta para inserir a cultura no trabalho dos funcionários e ajustá-la a cada mudança,
preservando o pensamento cultural de seus criadores.
estratégias de socialização por competição: distribuição dos novos membros em grupos ou
diferentes programas de socialização, de acordo com habilidades e ambições.
estratégias por concurso: permite participação e uma cooperação maior entre os indivíduos
que pertencem ao mesmo grupo de avaliação, o que evita a distinção entre superiores e
subordinados.
pode haver culturas diferentes em uma organização, distinguindo cada grupo dentro de uma
cultura mais ampla.
imagem empresarial
conjunto de ideias e valores transmitidos por empresa, com a intenção de criar uma personalidade
a ela associada.
é como a organização é vista pelos seus públicos através de instrumentos intangíveis, como por
exemplo, a cultura.
A boa imagem é forma pela empresas são percebidas: pela leitura pública, pela interpretação que
sociedade ou seus grupos constrói de modo intencional ou espontâneo PORQUE a globalização
representa a forma como a organização expande suas operações, gerando crescimento e
aumento da complexidade na gestão.
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
processo interpessoal de envio e recebimento de símbolos com mensagens atreladas a eles.
é um processo de mão-dupla.
deve ser utilizada para estimular, motivar e melhorar a imagem empresa, mas prioridade é
solucionar problemas, gerar e facilitar compreensão.
Comunicar significa tornar comum a uma ou mais pessoas uma determinada informação. Info
transmitida, mas não recebida, não foi comunicada.
comunicação eficiente
gastamos o mínimo possível de recursos para comunicarmos.
Ex.
enviar um e-mail, em vez de irmos conversar pessoalmente.
comunicação eficaz
quando significado pretendido fonte e percebido são os mesmos.
exige
feedback,
compreensão
mínimo de ruídos.
Simétrica (relação de igualdade);
duas mãos (vida dupla);
relacionamento (é uma relação)
estratégica (alinhada aos objetivos).
comunicação efetiva
mensagem completamente compreendida pelo receptor.
REDE DE COMUNICAÇÃO
estrutura de comunicação aberta e dispersiva, pode ser expandida de forma ilimitada, haja vista o
contexto vivenciado pelas organizações que a compõem
Redes formais
três tipos comuns: cadeia, roda e todos os canais.
aumenta a eficácia do grupo, pois segue rigidamente a cadeia formal de comando. muito
encontrada em organizações com pelo menos três níveis hierárquicos rígidos.
RODA:
depende do líder para agir como condutor central da comunicação
rede de rumores
é um sistema informal: não controlada pela própria direção da empresa, mas é mantida pela
maioria dos funcionários como uma comunicação formal vinda da direção da empresa.
Conflitos interpessoais podem ser potencializados, uma vez que apresenta mais chances de
apresentar ruídos.
para evitar a difusão de boatos deve focar prioritariamente os fluxos de info laterais ou horizontais.
PROCESSO/FLUXOS DE COMUNICAÇÃO
Englobam os canais e os veículos entre organização e pessoas, entre as pessoas que mantêm
relação de trabalho e entre pessoas, organização e comunidade.
podem ser:
descendente:
ascendente:
lateral ou horizontal:
transversal:
circular:
Comunicação descendente:
nível hierárquico superior para o inferior
Comunicação ascendente:
fundamental a saber rapidamente fatos que ocorrem na linha de frente.
Comunicação transversal/circular:
acontece em todas as direções.
adequado em organizações mais flexíveis informais, que procuram criar condições para pessoas
interagir e intervir em diferentes áreas.
Auxília o início e fim com o mesmo tema.
Além disso, evita o questionamento e leva o leitor a conclusões definitivas.
conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das relações
interpessoais.
facilita a consolidação das ações e resultados garante retorno ao desencadeador das ações sobre
os seus resultados.
interessa o comportamento manifestado, não apenas expresso verbalmente.
Para ser efetivo deve ser descritivo (sem julgamento) ao contrário de ser um processo de
avaliação.
é mais útil quando solicitado e oportuno, isto é, quando feito no momento do comportamento ou
do fato.
fóruns internos de discussão, intranet e canais de diálogo com a diretoria são ferramentas
recentes que, junto com as caixas de sugestões, são transformadas em ouvidorias e serviços de
atendimento reforçando o compromisso em relação ao desempenho.
BARREIRAS/ RUÍDOS
problemas que interferem na comunicação. falhas, distorções, deformações na mensagem, quais
fazem com que raramente um fato seja relatado da maneira correta
Podem ser:
Barreiras Pessoais:
maus hábitos de ouvir, Excesso de info, limitações humanas, emoções, percepções seletivas,
sentimentos, motivações, hábitos pessoais, pouca atenção, apreensão ou ansiosidade, filtragem
da info.
Barreiras Físicas:
restrição de espaço físico, interferências físicas, falhas mecânicas, ruídos do ambiente, distância
física, congestionamento do canal,
Barreiras Semânticas:
interpretação de palavras, do idioma, significado dos sinais, dos símbolos, das palavras, sentido
das lembranças, gírias, expressões populares.
melhor processo para unificar e integrar a comunicação, diminuir desgaste interno, somar
conhecimentos, aproveitar visões, economizar recursos, produzir conflitos positivos, criar cultura
inter, e, assegurar imagem empresarial.
comunicação institucional
propõe-se a tornar pública a instituição, agregando valores e projetando-a junto ao público.
não vende um produto ou serviço, mas sim a instituição em si, credibilizando-a junto a sociedade.
objetiva conquistar a simpatia, credibilidade e confiança, realizando, como meta finalistica, a
influencia politico- social.
Ex. manter uma unidade/produto deficitário funcionando porque todos os concorrente possuem.
House organ
veículo de comunicação, a alcançar boa comunicação com o público interno: é o famoso jornal,
boletim ou revista interna, órgão da casa objetivo: comunicação eficiente entre topo e base.
estimular o crescimento do leitor como cidadão.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
quando empresas, forma voluntária, adotam, ações que promovam bem-estar atores
interno ou externos.
não confundida por ações impostas pelo governo ou incentivos externos.
envolve o beneficio da coletividade,
parte das tendências que estão influenciando administração neste terceiro milênio, é um
conceito de nível shareholder
finalidade da organização é, antes de tudo, gerar resultados benéficos aos diversos
stakeholders.
conceito vem, subdividindo-se em vertentes, como: responsividade social corporativa,
performance social inovação social, entre outras.
No final século XX, a literatura, assumiu um aspecto mais normativo.
Ferramentas
Auditoria Social: controle, gastos, investimentos ambiental e social. Um dos ramos é
auditoria ambiental, a preservar o meio ambiente.
Balanço Social: divulga gestão econômico-social, e relacionamento com comunidade,
apresentando o resultado sua social.
Gestão Social: lucro não único objetivo, considera sustentabilidade, Ambiental, Social e
Econômica, sinergia sociedade, preços justos, utiliza recursos renováveis, e, objetivos
sociais, ão é uma ferramenta, e sim um fim.
Contabilidade Social/ Nacional: mensuração, a apresentar valores em economia nacional.
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAIS
A estratégia que uma organização persegue e estrutura são formadas de maneira
interdependente, cada uma influenciando sendo que a estrutura deve seguir a estratégia.
Um dos maiores desafios das grandes organizações para a sociedade é saber como e quando
será substituído o modelo do lucro sem responsabilidade, que leva à acumulação de riquezas,
desemprego e miséria e como substituir o paradigma de crescimento ilimitado, que tem causado
tantos impactos desastrosos ao meio ambiente.
Estratégias competitiva: modo como a empresa terá sucesso em cada área escolhida.
Usada na Matriz de Ansoff/ preenchimento do hiato
Penetração de mercado:
é tudo tradicional.
explorar produtos tradicionais em mercados tradicionais.
empresa foca na mudança de clientes ocasionais para regulares e dos regulares para usuários
intensivos,
Desenvolvimento de mercado:
explorar mercados novos com produtos tradicionais.
Desenvolvimento de produtos:
explorar mercados tradicionais com produtos novos.
ex. buscar vender outros produtos a clientes regulares, intensificando os canais existentes,
Diversificação:
é tudo NOVO
Entrar em novos mercados com novos produtos, visando ganhar credibilidade
alternativas:
• Redução de Custos
• Desinvestimento
• Estratégia de colheita
dedicam maior atenção na melhora da eficiência. foco em sanar deficiências internos, experiência
passada e projetar para o futuro.
Podem ser buscadas: inovação e busca de prestação de novos serviços, internacionalização, joint
venture (CP ou LP), contrato de LP (ex. franquia) expansão, estratégia multidoméstica
(específicas, adaptando aos gostos):
Ex. definir, de imediato, as políticas, processos e meios de controle; essa é uma atitude mais
Analítica
pode ser alcançado por meio de diferentes estratégias, como: compra de concorrentes, ingresso
em outros ramos de negócios
atitude proativa, permite elevar o grau de controle sobre o futuro dos sistemas internos x relações
com o ambiente. ela necessita interferir no curso dos acontecimentos, criar o futuro, enfrentar
eventos futuros conhecidos ou previsíveis, bem como coordenar recursos entre si.
Podem ser buscados Desenvolvimento: novos mercados, produtos e tecnologias, bem como
diversificação dos atuais produtos e mercados:
Hoje, os serviços públicos podem ser diferenciados, respeitados os critérios legais. exemplo
bolsas PROUNI, em função da renda do cidadão.
entretanto, a adoção de estratégias competitivas, pela AP, afigura-se tarefa pouco sustentável
uma vez que carece de uma contabilidade de custos efetiva que só vem se resolvendo pelo novo
plano de contas
Dentre os variados modelos, poucos são os que possuem utilidade para a área pública,
requerendo adaptações práticas.
são modelos de estratégia que se aplicam com mais precisão a Cooperação, feita com alianças e
parcerias paralelos entre estratégias de diferenciação e baixo custo.
A estratégia de redes surge como uma necessidade de que organizações fossem mais flexíveis e
adaptáveis.
Cada uma foca naquilo que sabe fazer melhor e trabalha de forma colaborativa.
O governo, por exemplo, pode ter os recursos mas não a capilaridade para atender cidadãos no
interior da Amazônia. Desta forma, pode se unir a uma ONG.
tecnologias disruptivas surgem frequentemente hoje. criando algo que é essencialmente uma
nova indústria ou prejudicar os incumbents das indústria.
ESCOLAS DA ESTRATÉGIA
relatadas por Mintzberg no livro Safári de Estratégia,
Escola de design
adequação entre as capacidades internas e externas, baseada em qualificações e oportunidades.
Escola de planejamento
lema da escola: prever e preparar. estratégias de um processo controlado e consciente, delineada
por checklists e apoiada por técnicas.
escola aceitou maior parte das premissas da de design, pois ambiente fornece previsão mais
acertada. mas é mais elaborada. Mais inovativa pode ser institucionalizada e executivo principal
não deveria conceber os planos, mas sim aprová-los. alta direção se envolve apenas nos pontos-
chave;.
SWOT foi sujeito a uma decomposição, junto com análise das competências distintivas, risco,
curva do valor, operacionalização etc.
Escola de Posicionamento
Michael Porter publicou seu livro Competitive Strategy, e as cinco forças
aceitou a maior parte das premissas do design e planejamento mas acrescentou conteúdo:
Proximidade com estratégias militares.
Estratégias são posições genéricas, comuns e identificáveis pelo mercado.
Considera apenas aspectos quantificáveis.
Foco em indústrias e grandes empresas.
mais aplicada.
apresentada como posição clara de mercado.
mercado é econômico e competitivo
assim poucas estratégias-chave como posições no mercado são desejáveis: contra concorrentes
atuais e futuros. E esta Facilidade de defesa significa lucros maiores
O seu posicionamento é inside out. Entende o mercado (externo) como definidor da estratégia
(escolhas internas).
As estratégias sustentadoras têm como foco clientes sofisticados e exigentes, por meio de
desenvolvimento superior ao até então disponível.
Logo, há três estratégias genéricas que podem ser usadas individual ou conjunto para posição
sustentável a longo prazo.
Estratégia de custo, (dominar estrutura de custos. Liderança em custo total se aplica aos
concorrentes dentro de todo um segmento da indústria)
Estratégia de diferenciação (demanda entender o que é valor diferenciado para o
consumidor; preço-prêmio > custo da diferenciação). deve abranger todo o mercado
Estratégia de foco/enfoque, entretanto apresenta um riscos de concorrentes encontrarem
submercados dentro do alvo estratégico e restrito da empresa.
Acumulando essa lógica, foi capaz de criar e aperfeiçoar um conjunto de ferramentas analíticas a
ajustar a estratégia às condições vigentes,
Contudo, processo concentrava-se mais nos cálculos, vista como um processo analítico.
deve levar em conta o grupo estratégico ao qual a empresa pertence, tornando análises mais
fáceis. grupos estratégicos possibilitam ver como diferentes empresas competem em uma
indústria pelos mesmos clientes.
Líder: apoia formulação, e não cria estratégias, a análise de dados é um processo estático e
ordenado e não dinâmico, rico e confuso como o de formulação.
a entrada da Gol no mercado com estratégia baixa tarifa, provocou um grande impacto, o início
das operações da Gol representou para o setor de ônibus interestaduais uma oferta de produto ou
serviço substituto.
adote o modelo das quatro ações, sendo que cada uma das ações se direciona para A NOVA
CURVA DE VALOR.
No lugar de tentar superar concorrência a fim obter mercado já existente (oceano vermelho),
melhor buscar um oceano azul, mercado virgem com potencial de crescimento,
Escola Empreendedora:
incentiva a intuição, julgamento, sabedoria e experiência.
boa para Pequenas empresas ou gerências criativas, tende assumir a forma de nicho,
podem ser útil para empresas com problemas, pois muitas vezes precisam de líderes visionários
para reformulação.
Escola Cognitiva:
estratégias emergem como perspectivas com infos vindas do ambiente
Escola de Aprendizado:
É primeira escola puramente descritiva, ou seja, se importa como as estratégias se formam nas
organizações.
qualquer organização que enfrente situação realmente nova passará por um processo de
aprendizagem estratégica
Escola do Poder:
formação é moldada por poder e política através de um processo de negociação, dentro da
organização ou no ambiente externo;
- dois tipos de poder.
Poder micro: jogo de política dentro de organização.
estratégia, através de persuasão, barganha e confronto direto,
liderança e cultura, tende a ser desprezado por esta escola, assim como a noção em si de
estratégia.
Escola Cultural:
A formação é um processo de integração, das crenças e interpretações comuns;
Escola Ambiental:
organização, cria estratégias a partir do ambiente.
Exemplo: pequeno mercado: ao perceber que o ambiente mudou, busca adequar-se, melhorando
seu empreendimento.
oferece a possibilidade de reconciliação, mas também de ser integradora dos outros modelos.
Ex. períodos de estabilidade interrompidos por processo de transformação, um salto para outra
configuração.
escola trouxe ordem para o confuso mundo de formação de estratégia, por causa das multiformes
literaturas e práticas que haviam.
Objetivo deixa de ser a adequação ao ambiente externo, para eterna renovação e inovação,
buscando sempre o movimento estratégico.
PLANEJAMENTO
Definem para onde a organização deve caminhar e como chegar.
dupla atribuição de definir o que deve ser feito: objetivos e como deve ser feito: planos.
planejamento diz respeito implicações futuras de decisões presentes, logo prever o futuro
antecipar-se a ele.
Vantagens,
Dá a direção
Focaliza esforços
Maximiza a eficiência
Reduz impacto do ambiente
Aumenta controle
Aumenta motivação e comprometimento
Potencializa autoconhecimento
Melhora tomada de decisão.
garante feedback.
propicia o amadurecimento organizacional. Nesse sentido, as variáveis autoridade e
responsabilidade são diretamente proporcionais ao nível de planejamento. quanto mais alto
você se encontra em uma organização, mais variáveis devem ser analisadas e mais
complexo fica o planejamento.
PRINCÍPIOS
Princípios Gerais. CPP E3
Contribução para os objetivos máximos
Precedência/ Inerência (fica na porta do processo e é indispensável)
Maior penetração e abrangência modificando características da empresa
Maior eficiência, eficácia e efetividade
Princípios Específicos.
C.P.P.I
Coordenado
Permanente
Participativo (benefício não é o produto, mas o processo envolvido)
Integrado/ Unidade (deve envolver vários escalões). abrange múltiplas facetas integradas
num conjunto coerente;
Planejamento formal
tradução do plan. em documentos que estipulam objetivos, e atividades.
Tem Desvantagens, em ambientes turbulentos e incertos, pois neste caso é um processo mais
empírico (processo por tentativa e erro)
Horizonte temporal:
longo,
médio
curto prazos.
grau de especificidade:
Gerais: indetermináveis/ mais abrangente, exemplo: ser a melhor empresa de espelhos.
Específicos: quantificáveis, claramente definidos, exemplo: aumentar as vendas em 10%.
Permanência:
Permanentes: exemplo, normas e rotinas.
Temporários: Ex: orçamentos, programas etc.
Abrangência/Hierarquia:
estratégicos,
táticos
operacionais
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
invenção da produção em massa fizeram surgir.
Era da inspeção
Produtos verificados um a um (forma censitária).
Cliente participa da inspeção.
encontra defeitos, mas não produz qualidade.
valores: CEBEM
C: Cliente
E: Envolvimento
Be: Benchmarking
M: Melhoria Contínua
Obs. adaptabilidade, flexibilidade e observação são fatores importantes, mas não características
centrais,
A satisfação do usuário carrega consigo um forte componente de afetividade para o seu resultado
final.
As expectativas do usuário são processadas no seu nível cognitivo e envolvem também
experiências prévias.
A satisfação do cliente é a resultante da DIFERENÇA do valor percebido frente às suas
necessidades e expectativas.
Conceitos
Qualidade prevista ou esperada: nasce da combinação de necessidades, processo de
transformação de expectativas genéricas em específicas.
Ex. quando qualidade prevista < percebida, resultado é grande satisfação. Consumidore é
overshot
Consumidores undershot:
expectativas não são atendidas plenamente.
produto limitado
Disposição para pagar mais
Consumidores overshot:
atendidos de forma superior ao que necessitam
Deixam de pagar por melhorias adicionais
Inovações mais rápidas do que podem absorver.
Benchmarking
busca por melhores práticas no mercado.
É a mais difundida para revisar processos por meio de análise interna e externa,
objetivando estabelecer melhorias em um processo ou área de trabalho
aproveita a excelência de processos semelhantes, para que se adaptem ou se moldem
novas formas de realização do trabalho.
Diz respeito à comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas, produtos, serviços
ou processos com o objetivo final de atingir um desempenho superior.
Possibilita à organização identificar ameaças, oportunidades e principais alvos de melhoria.
é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresariais
entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes.
surgiu como uma necessidade e desejo de aprender.
A competitividade obriga as empresas à um contínuo aprimoramento de seus processos,
produtos e serviços,
Na maioria das vezes o aprimoramento ultrapassa a capacidade das pessoas envolvidas,
por estarem elas presas aos seus próprios paradigmas.
Benchmarking de Desempenho
Avalia principalmente os resultados das organizações. exemplo, a participação no mercado de
empresas, ou o índice de absenteísmo nos diferentes departamentos de uma empresa.
Podem ser:
benchmarking não competitivo
comparação feita com organizações externas que não são concorrentes;
benchmarking de práticas
comparação entre as práticas de operação de uma organização e as adotadas por outra
operação.
benchmarking interno
é praticado por empresas que visam identificar as melhores práticas internas e disseminar essas
práticas para outros setores.
Este tipo de benchmarking e um dos mais fáceis de ser executado, pois os dados estão facilmente
disponíveis e não há problemas de confiabilidade, porém as práticas podem estar impregnadas
pelos mesmos paradigmas, como o Foco limitado.
benchmarking externo
comparação entre uma operação e outras operações integrantes de distintas organizações;
Fases:
Planejamento:, o que será comparado, e coleta de dados.
Análise: Exame das, forças e fraquezas próprias, concorrentes e verificar posição.
Integração: Utilização das descobertas para mudanças. Envolve planejamento para
incorporar novas práticas e comunicação.
Ação: Implementação, controle e recalibração.
Maturidade: Conquista da situação desejada.
Características do Serviço:
Inseparabilidade: não prestado sem pessoas, não se produz sem prestadores e
consumidores;
Intangibilidade: não visto, tocado ou avaliado antes de prestação;
Perecibilidade: não possível armazená-lo. Uma vez prestado, extingue-se. EX. cinemas
sofre com sazonalidade demanda pois não pode ser estocado.
Variabilidade: varia de acordo m prestadores, consumidores, circunstâncias.
WALTER SHEWART
introdutor das cartas de controle estatístico da Qualidade.
estudos, ciclo P.D.C.A. e gráfico de controle.
P.D.C.A. (Planejar-Executar-Verificar-Ajustar)
faz parte do controle operacional.
busca a lógica para fazer certo desde a PRIMEIRA VEZ, utilizado para maximizar a eficiência.
Parte da insatisfação com o estado atual com vista a realizá-los de maneira otimizada.
volta à primeira etapa para redefinir o planejado ou à segunda para executar as ações sem alterar
planejamento, apenas corrigindo falhas.
PDCA é utilizado na atualidade co PDSA. mudança ocorre de Check (/) para Study (Estudar), ciclo
passou para um âmbito maior, não visa apenas checar, e sim estudar, analisar.
Obs. P.D.C.L. (Plan, Do, Check, Learn). é uma espécie de evolução do PDCA, utilizado do MEG.
método de análise e solução de problemas MASP é um modelo que pode-se dizer que seja
derivado do PDCA via QC-Story.
DEMING.
movimento da gestão da qualidade no Japão.
Segundo Deming, 85% dos erros, são erros de processo e somente cerca de 15% são atribuídos a
especificas incluindo do trabalhador.
modelo de redução de custos elaborado por Deming tem como base melhora contínua produção a
incrementar a qualidade e reduzir constantemente custos.
JURAN
Ligado ao conceito de adequação ao uso, dependendo da aplicação do produto ou serviço, um
poderá ter mais qualidade do que outro;
No entanto, qualidade também pode caracterizar a existência mínima ou ausência de falhas e
deficiências e, portanto, menores custos.
fez também a trilogia da qualidade, mudança do enfoque da gestão da qualidade (do plano
operacional para o estratégico).
Anomalia/defeito tipos:
endógena: originária do projeto, materiais e execução.
natural: originária de fenômenos da natureza (previsíveis e imprevisíveis).
funcional: originária do uso.
exógena: originária de fatores externos, provocada por terceiros.
ISHIKAWA
criou suas próprias ferramentas.
exemplo, círculos da qualidade (CQC) e diagrama de causa e efeito.
CQC
• grupos pequenos conduzem o controle da qualidade, democratizando gestão
• objetivo equipe de espírito positivo, e elevada motivação.
• estudam o controle da qualidade.
• facilita a educação, treinamento e propagação das técnicas.
Gráfico de Pareto,
baseia-se no princípio de que as causas dos problemas são, na sua maioria, triviais.
gráfico de barras que ordena as frequências, da maior para a menor, permite priorização dos
problemas, utilizado para estabelecer uma ordenação nas causas.
folha de verificação:
funcionário vai somando quantas vezes a relação de eventos/defeito ocorreu em um formulário ou
planilha.
Ex.
importante para visualizar os fatores que podem estar provocando defeitos, possibilitando
hierarquização destas possíveis causas.
auxilia o gestor a visualizar a alteração sofrida por uma variável quando outra se modifica
análise gráfica, mostra as relações entre dois conjuntos de dados que ocorrem aos pares.
Fluxograma:
representação gráfica utilizada para representar as operações da organização.
vantagens:
• Visão integrada do processo;
• Visualização de detalhes críticos;
• Identifica fluxo interações e pontos de controle;
• Dá oportunidades de melhoria.
• compreende/estabelece as relações entre as unidades simples ou complexas de trabalho.
• identifica relações que possam ser eliminadas ou alteradas.
• identifica fases de execução mais bem situadas em outro ponto do fluxo de trabalho.
• identifica e suprime movimentos inúteis de um elemento qualquer, ex. documento.
características
Estoques/ Setups Elevados
Foco em Linha de Produção/Lotes Elevados
Vários Fornecedores
Manutenção Centralizada
Just in Time
Estoques Zero
Lotes Unitários
Setups Rápidos
Parceria com Fornecedores
Manutenção Compartilhada
Foco em Células de Manufatura
seis sigma
muito utilizada para a redução de desperdícios, pois foca na análise dos erros nos produtos para
consertar as falhas nos processos que os provocam.
focada na redução dos sete tipos de desperdícios (super-produção, tempo de espera, transporte,
excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos).
Ferramentas: incluem processos contínuos de análise (kaizen), produção pull (no sentido
dekanban) e elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).
características:
Modelo Sistêmico: inspirado no PDCL (Plan, Do, Check, Learn).
Não prescritivo: para implementação . modelo levanta questionamentos, permitindo
reflexão sobre a gestão
Adaptável a todo tipo de organização: permite às organizações adequar suas práticas
aos conceitos de uma empresa classe mundial, respeitando a cultura . tem como foco o
estímulo para obtenção de respostas, por meio de práticas de gestão, que a tornem mais
competitiva. Também estimula o alinhamento, integração, compartilhamento e
direcionamento em toda a organização. organização e partes interessadas interagem de
forma harmônica nas estratégias e resultados, com orientação integrada e
interdependente .
Logo, a elaboração pressupõe definir variáveis importantes para moldar o cenários futuros. que
são derivados de modelos mentais compartilhados
Não se trata de prever, mas criar o próprio futuro. projetar antecipadamente. São histórias do
futuro.
Para reduzir a incerteza e pressões de natureza mimética (reproduz algo ou um comportamento
de modo idêntico)
Entratanto cenários não garante previsibilidade e não evita que o gestor conviva com incertezas e
ambiguidades.
Para que um ambiente aconteça de fato, é necessário que seja processado, por base contínua, a
partir de quatro etapas:
Rastreamento: identifica sinais de mudanças do ambiente e tendências.
Monitoramento: constante análise e avaliação das observações.
Previsão: projeções dos futuros desdobramentos.
Avaliação: determinação dos impactos.
Tipos
Cenários exploratórios/ ambientais
São de primeira geração
melhora o entendimento dos negócios e das variáveis ambientais a partir do diagnóstico
estratégico. são utilizados apenas para entender o ambiente, possuem base de apoio para
decisões.
Cenários estratégicos;
São de segunda geração:
proporciona base sobre como o mundo opera hoje e no amanhã,
planejamento por cenários não se baseia apenas em probabilidades, mas resultado de CAUSA E
EFEITO: reconhecendo eventos, tendências e estruturas subjacentes.
cenários internos: antecipações de futuros idealizadas por um indivíduo, refletindo nosso sistema
de crenças e metas.
CENÁRIO PROJETIVO
Utiliza ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS. correspondem a uma continuidade no tempo, algo é
analisado em diferentes momentos, é algo dinâmico. Assim, faz-se projeções,
base o PASSADO para se obter uma visão de FUTURO;
Não leva em conta alteração do curso das coisas, como movimentos e acontecimentos
inesperados e incontroláveis,
dificuldades
Necessidade de dados históricos disponíveis e confiáveis.
quanto se deve retroagir
baseia-se na projeção independente de variáveis chaves, que são depois ajustadas pelo impacto,
denominada análise de impactos crusades/Sistemas e Matrizes de Impactos Cruzados
relações causais são associadas às probabilidades entre pares, opiniões dos especialistas são
processadas, a fim de se corrigirem incoerências.
ideal é não terminar o trabalho com três cenários, pois pessoas não-familiarizadas tenderá a
escolher o do meio.
Também não atribuir probabilidades a diferentes cenários pela tentação de considerar apenas o
cenário com maior probabilidade.
Projeções derivadas:
associações entre duas variáveis, como aumento de renda e elevação na venda.
Método Delfos:
Pesquisa de opinião com especialistas num determinado assunto
com várias rodadas. A cada nova rodada eles são informados do resultado anterior.
PROCESSO DECISÓRIO
é o processo de selecionar um curso de ação entre várias alternativas;
objetivos:
apontar, alternativas satisfatórias, que pode levar ao resultado.
incrementar constantemente a base de decisões programadas para economizar tempo e
energia.
aproveitamento de oportunidades. não está associado apenas à resolução de problemas
assegurar eficácia quanto às metas e eficiência nos processos, sem deixar de lado a
coerência com planejamento estratégico.
Uma problema cuja solução não dispõe de alternativas já está, por si só, resolvido. administrador
deve concentrar esforços nos problemas que merecem atenção.
é sistêmico pois seguem fluxos de idas e vindas e depende do contexto específico de cada
situação.
TIPOS DE DECISÕES
natureza, nível hierárquico e seu impacto
Decisões
Estratégicas,
Administrativas
Operacionais
Autocráticas: para acelerar o processo, aceita por todos e não questionada. recomendável em
situações sem grau de complexidade e não gere prejuízo.
Compartilhadas: tomada junto a equipe, não podem ser impostas. Precisam de discussão,
participação e aconselhamento. dois grupos principais: consultivas e participativas.
-participativas, tomadas junto. Não quer dizer que tenha que fazer o que o grupo pediu.
será mais célere se estiver centralizado. Se descentralizado, será mais demorado, dependendo
situação..
coliderança É MAIS MOROSA na decisão pois é necessário consenso entre líderes, logo não é
utilizada pelas organizações modernas.
uma das disfunções da decisão em grupo é o Pensamento grupal decorre das pressões por
conformidade dentro do grupo. Essas impedem avaliação crítica de soluções incomuns ou fora
dos padrões estabelecidos.
Delegadas:,
pessoa ou grupo assume plena responsabilidade pelas decisões.
Ao trazer a responsabilidade para mais próximo de onde ocorre o problema, tem-se a vantagem
de aumentar a quantidade de infos sobre o problema.
Em relação a modernidade
Tradicionais, tomada de acordo com hábito, de rotina, canais bem definidos, sistema de de
submetas, mais intimamente relacionadas às decisões rotineiras e programadas (ambiente
clássico estável)
Modernas, Baseada em métodos quantitativos e sistemas computacionais. mais dinâmico,
melhor planejado, situacional e apoiado pelas modernas tecnologias.
Em relação a familiaridade.
programadas ou estruturadas
não-programadas ou não estruturadas/descritivas
Determinar:
Maximin: pior resultado possível para cada alternativa, e depois escolher melhor pior.
Maximax: melhor resultado possível, e escolher a correspondente.
Laplace ( média): média para cada alternativa, e escolher melhor média
Perda de Oportunidade: pior perda de oportunidade, e escolher com melhor pior.
Ex.
(ganhos) correspondentes 3 possíveis decisões (D1, D2 e D3), conforme acontecimentos A1
(menos desejável) ou A2 (mais desejável).
O resultado MAXMIN, é
Conceitual (integrativo): visão mais ampla das coisas. Utilizam dados de várias fontes, grandes
alternativas e também é orientado para pessoas. Enfoque de longo prazo, ótimas soluções
criativas.
Diretivo (decisivo): tomam decisões eficientes e lógicas. Utilizam pouca info e poucas alternativas.
Decisões rápidas, voltadas para o curto prazo.
Analítico (hierárquico): MAIOR tolerância à ambiguidade, por isso necessitam de mais info,
decisões levam número maior de alternativas. cautelosos, dotados da capacidade de adaptar-se
ou de lidar com situações novas.
sistêmico: mais complexo de todos. Utiliza o máximo de info, usado para decisões complexas
Um grande número de pesquisas indica que os tomadores permitem que erros e vieses
sistemáticos atrapalhem seus julgamentos. Isso acontece por causa da tentativa de agilizar o
processo.
A escolha de uma alternativa que implica na renúncia das demais alternativas é a criação de uma
sequência de novas alternativas no longo prazo.
Ferramentas como o brainstorming são usadas. Desafios resistir à tentação de aceitar a primeira
opção. Boas alternativas devem ser abrangentes, genuínas, exequíveis e numerosas o suficiente.
Os critérios mais relevantes são risco e tempo de implementação. Obs. impacto financeiro é
relevante, mas para algumas empresas, como ONG, o impacto é mais relevante.
um dos elementos no processo de tomada de decisões é o exame das decisões interligadas que é
decidido hoje pode afetar escolhas de amanhã, e objetivos futuros devem ter influência sobre as
decisões atuais.
A saída é isolar e resolver questões de curto prazo, enquanto se coletam info para resolver as que
surgirão mais tarde.
decisão racional é não apenas fundamentada, mas ideal para alcançar um objetivo ou resolver
problema. Guiada por objetivos.
teve o objetivo de aumentar a racionalidade dos gestores encarregados de tomar decisão; baseia-
se na ideia de que seria possível analisar todos os dados existentes e utilizar somente a
racionalidade na tomada de decisão. Isto, em teoria, levaria a uma eliminação dos riscos.
por si só, insinua ser possível o domínio de fatores não controláveis e a eliminação de riscos e
incertezas.
Mas, veio mostrar os problemas práticos da execução desta teoria da racionalidade, pois as
pessoas nem se baseiam inteiramente na razão nem se baseiam totalmente na intuição.Nós
temos limites à racionalidade.
o agente não possui absoluto conhecimento de todas elas. exige que o gestor se apoie em infos
perfeitas e que tome, decisões de forma totalmente imparcial.
ser humano limitado e incapaz de considerar todos os aspectos que envolvem a decisão.
Aceita soluções satisfatórias e razoáveis, muitas vezes fixando critérios minimamente aceitáveis
de desempenho:
Entretanto, a intuição não é arbitrária ou irracional porque está baseada em anos de prática e
experiência direta.
Muito usada para situação de grande complexidade ou ambiguidade, experiência anterior e o bom
senso são necessários para incorporar elementos intangíveis.
Quando preciso tomar decisões pessoas recorrem aos princípios heurísticos,s, pois se baseiam
em esteriotipos acontecimentos parecidos. Apesar de poupar tempo e dar resultados satisfatórios,
acarreta em pequenos desvios que influênciamas, chamados de 'armadilhas psicológicas'
tomada fica prejudicado quando tentamos captar sentido em eventos aleatórios. O principal
prejuízo ocorre quando transformamos padrões imaginários em superstições:
decisões importantes em sextas-feiras 13
Embora todos tenhamos comportamento supersticioso, eles podem ser nocivos quando
atrapalham.
Custo irrecuperável:
decisões erradas na busca de justificar erros passados, por geralmente não admitir que errou.
exemplo, '';
Evidência confirmadora:
enxergar apenas as info que correpondem com sua linha de raciocínio, evitando quaisquer outras
pessoas contrárias;
Formulação de problema:
o quão bem se pode esclarecer o problema, se não for bem definido pode acabar com decisão.
Árvores de decisão
Possibilita/decomposição de um problema complexo em diversos sub-problemas mais simples,
a árvore não direciona graficamente a decisão a ser tomada, ela torna a visualização destes bem
mais fácil, cada uma como o ramo de uma árvore.
Incluem as probabilidades dos resultados.
Matriz de resultados
tabela das várias possibilidades de decisão e resultados associados.
Ex.
base de dados corporativo.
sistemas de relatórios.
sistemas groupware.
sistemas de suporte às decisões.
Por ser um sistema gerencial foco corporativo, não inclui operacional, LOGO NÃO são
construídos com as melhores características dos sistemas de informação executiva e
especialistas.
Teoria Matemática
simulam situações reais que obedecem a certas leis ou regularidades.
Não se trata de uma escola, mas uma corrente que enfatiza o processo decisório, através de uma
abordagem quantitativa, determinística e lógica.
Exemplo:
pesquisa operacional, indicadores de desempenho e análise de risco
GESTÃO DO CONHECIMENTO
se concentra na criação, disseminação e transformação do conhecimento, para se chegar a
aprendizagem que envolve a mudança no estado de conhecimento existente.
relaciona-se com a gestão do capital intelectual e ativos intangíveis, bem como aprendizagem
organizacional, memória organizacional, compartilhamento da info e trabalho colaborativo.
tem uma história relativamente curta, embora origens remontem aos primórdios, da
Administração.
tema recente que vem ganhando ênfase desde a década 90. de grande valia nas organizações,
contribui para a geração de valor, otimização das operações e melhora ao cliente final.
Embora informática e tecnologia representem uma grande parte da adm. dele, as pessoas
continuam sendo a força que nesse movimento
a gestão do tipo comando e controle está se tornando desnecessária. Saber mais do que os
chefes, ter mais sensibilidade e estar mais próximo dos clientes são características comuns do
conhecimento. Os gerentes vêm se agrupando em: valores, visão, trabalho em equipe, facilitador
e empowerment;
Logo, é uma mistura fluida de experiência estruturada, valores, infos contextuais e discernimento
técnico, que proporciona uma referência para avaliar e incorporar novas experiências e infos.
Uma vez disseminado, pode ser retido por outros colaboradores, a resultados superiores aos do
passado.
é o conhecimento pessoal, aquele que se encontra na cabeça das pessoas e que muitas vezes
não é registrado nem compartilhado.
não pode haver restrições. É preciso disseminar para que a empresa esteja sempre evoluindo.
Ex. quando um gerente de comunicação participa de um seminário externo ele deve registrar as
info e repassá-las a todos os interessados.
Quando o conhecimento para de evoluir, transforma- se em uma opinião ou dogma.
Embora há necessidade do modelo de sistemas de info para gestão seja imperativa, eles não
garantem o modelo de geração de conhecimento.
Dados
matéria prima da info, elementos não tratados.
classe mais baixa de info incluem fatos, textos, gráficos, imagens estáticas, sons, segmentos de
vídeo etc. são coletados, por processos.
informação
dados organizados e ordenados de forma coerente e significativa.
conhecimento,
informações que foram analisadas e avaliadas sobre confiabilidade, relevância e importância,
obtido pela interpretação e integração de dados e info para construção de quadro de situação. não
é estático, modificando-se mediante a interação, sendo este processo denominado aprendizado.
inteligência
transformação de conhecimento
realizada por meio de síntese, experiência e intuição, sendo uma habilidade humana.
vai além da capacidade de qualquer sistema especialista ou inteligência artificial. Síntese ão pode
ser reduzida a procedimentos ou regras, por não considerarem o complexo.
Espiral do conhecimento/Conversão
Processo através do qual o conhecimento tácito e explícito é expandido qualitativa e
quantitativamente.
o conhecimento, uma vez externalizado por uma pessoa, pode ser transformado em info
esta, quando internalizada por outra, transforma-se em conhecimento. Não necessariamente criar
e compartilhar conhecimento pressupõe que a espiral foi completada.
conversão do conhecimento ocorre quando o conhecimento tácito e explicito interagem entre si.
um dos desafios pela globalização foi que a gestão do conhecimento, principalmente a conversão,
deve ocorrer rapidamente.
Conhecimento Tácito:
aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da sua vida,
utiliza uma abordagem pessoa para pessoa como estratégia de gestão de conhecimento,
desenvolvendo redes pessoais que conectam os indivíduos.
Conhecimento Explícito
aquele formal e claro, fácil de ser comunicado.
Ex. relatórios de inteligência competitiva.
espaços de
SOCIALIZAÇÃO (originating ba), tácito para tácito
EXTERNALIZAÇÃO (dialoguing ba), tácito ao explícito,
COMBINAÇÃO (systematizing ba) explícito ao explícito
INTERNALIZAÇÃO (exercising ba). explícito ao tácito.
podemos afirmar que é quando um novo conhecimento passa a fazer parte da cultura da empresa
Esta abordagem de processo social é uma das mais utilizadas para a compreensão e gestão do
conhecimento.
Uma das eficazes ferramentas se chama comunidades de prática que são formadas por
indivíduos de dentro e de fora da organização e podem desencorajar as relações hierárquicas.
é preciso equipe de pessoal, com habilidades múltiplas, nas áreas de T.I, treinamento, estratégia
comercial e realização de negócios.
deve promover a implantação, após analisar situação atual, previsões, desafios e prioridades.
irá requer papel decisórios de líderes, já que a liderança é o único meio através do qual uma
empresa pode se transformar em uma organização que aprende.
gestão da info
integra a gestão do conhecimento.
conjunto de estratégias que visa
• identificar necessidades informacionais,
• mapear fluxos formais de info nos ambientes da organização,
• coleta, filtragem, análise, organização, armazenagem e disseminação,
•
fenômeno central é a info ou o conhecimento explícito.
É o Material intelectual/ capacidade mental coletiva que foi formalizado, capturado e alavancado a
fim de produzir um ativo de maior valor.
a soma dos conhecimentos de todos em uma empresa, de toda a cadeia de valor e proporciona
vantagem competitiva e pode ser utilizada para gerar riquezas.
o valor de empresas intensivas em conhecimento deixou de estar relacionado aos bens tangíveis,
passando a ser cotado, a partir dos ativos intangíveis. Mas não há forma de mensurar
monetariamente todo o capital intelectual de uma empresa em um BP.
Navegador Skandia:
busca identificar e avaliar o Capital Intelectual da empresa.
foco financeiro:.
Ex. receita/empregado, retorno sobre o ativo líquido.
organizações de aprendizagem
processo difundido entre as organizações com o propósito de promover competências distintivas
geradoras de vantagem relacionado a abordagem de uma Visão baseada em recursos. Criar
inteligência organizacional.
Ex. planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem já que é uma tentativa constante de
aprender a se ajustar ao ambiente.
Desenvolvido por profissionais com prática e por consultores, para transformação organizacional.
Aprendizagem organizacional por acadêmicos e pesquisadores
Dentre os autores: Daniel Kim, David Garvin; Peter Senge e Chris Argyris.
Segundo Peter Senge (A quinta disciplina), as empresas do futuro serão aquelas que queiram
aprender, desde o chão de fábrica até a alta gerência. são as learning organizations;
devem derrubar as barreiras que impedem o aprendizado, com capacidade de gerar novas idéias
multiplicada pela capacidade de GENERALIZÁ-LA por toda a empresa
disciplina do Domínio Pessoal: aprofundar visão pessoal, sua energias, paciência e ver
realidade objetivamente.
Cada uma das disciplinas pode em três níveis: prática, princípios e essência.
é crucial numa organização de aprendizagem que os colaboradores sejam livres para trabalhar
uns com os outros, devendo ser eliminadas barreiras estruturais e físicas existentes, Isso não
significa que podem se ajustar de modo informal.
aprender a aprender
é a transferência geral de princípios, atitudes, habilidades de pensamento e estratégias de
solução.
é automatizar o processo de fazer abstrações reflexivas que poderão ser usados mais tarde.
T&D adquiriram papel estratégico, mas não enxergado como um centro de custos, não são
departamentos isolados da Area de RH.
estruturada como área-fim
procura o aumento do desempenho (assim foca em aprimoramento nas competências essenciais
ou críticas) enquanto um centro de treinamento tradicional visa aumento das habilidades.
apresenta escopo estratégico enquanto um centro de treinamento tradicional possui escopo tático.
promove a consciência de que cada indivíduo é responsável por seu próprio aprendizado e
estimula o compartilhamento do conhecimento.
ponte entre o desenvolvimento das pessoas e estratégias de negócio, visando a uma vantagem
competitiva.
em muitos casos, supre necessidades da educação estatal, no tocante às deficiências que essa
demonstra no fornecimento de mão de obra adequada.
Antes o processo era considerado função do recursos humanos. cresceu a consciência de que a
educação é um processo contínuo e não um evento isolado e de curto prazo (treinamento),
Logo ela tende a ser contínua, personalizada, just in time e predominantemente virtual, o que
permite ao profissional programar sua atualização e, com isso, garantir sua empregabilidade com
visão de longo prazo.
dirigida à ampliação das habilidades e competências, oferece visão macro da empresa, com
vistas ao aumento do capital intelectual.
Ligada com a estratégia institucional. deve servir à missão, negócio, objetivos e estratégias, de
forma proativa (não é preventivo).
Educação corporativa
Foco: Proativo
Organização: Coesa e Centralizada
Alcance: Estratégico
Responsabilidade: Administração/Usuários
Apresentação: Experiência com várias tecnologias
Responsável: Gerentes U.A.
Audiência: Personalizado por família de cargos
Inscrições: Abertas momento certo
Resultado: Aumento desempenho no trabalho.
princípios para que os investimentos em educação corporativa possam trazer para resultados
efetivos, como, por exemplo:
competitividade, defende o envolvimento da alta cúpula com o sistema;
sustentabilidade;
cidadania;
conectividade.
A teoria reza a existência de uma hierarquia nos níveis do domínio do conhecimento. cognitivo,
afetivo psicomotor. Há uma organização hierárquica de objetivos educacionais.
área afetiva se refere ao psicológico, que permite demonstrar seus sentimentos. Onde se
encontra a capacidade de internalização de atitudes e valores;