Taylor Ford Fayol Mayoe Max Weber
Taylor Ford Fayol Mayoe Max Weber
Taylor Ford Fayol Mayoe Max Weber
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
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a invenção do estudo de tempos e movimentos, de onde surgiu a administração
científica, foi a busca da precisão para definir o valor dos salários.
Com o passar do tempo pecebeu-se que o estudo dos tempos e movimentos era um
processo que buscava o aprimoramento do trabalho operacional, através da
racionalização dos movimentos. O estudo de tempos e movimentos, além de permitir
a racionalização dos métodos de trabalho do operário e a fixação dos tempos-padrões
para execução das operações e tarefas, trouxe ainda outras vantagens:
1º. Eliminou os movimentos inúteis e os substituiu por outros mais eficazes;
2º. Tornou mais racional a seleção e treinamento do pessoal;
3º. Melhorou a eficiência do operário, e o rendimento da produção;
4º. Distribuiu uniformemente o trabalho, para não haver falta ou excesso dele;
5º. Salários mais altos e prêmios para o aumento da produção;
6º. Calcular com mais precisão o preço dos produtos.
Os objetivos de Taylor eram:
1º. Eliminação de todo desperdício de esforço humano;
2º. Adaptação dos operários à própria tarefa;
3º. Treinamento dos operários;
4º. Maior especialização de atividades.
Administração Científica
Supervisor Funcional
Taylor propunha a chamada supervisão funcional, que nada mais é do que a existência
de diversos supervisores, cada qual especializado em determinada área, e que tem
autoridade funcional (relativa somente à sua especialidade) sobre os mesmos
subordinados.
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Princípios
Em resumo Taylor defendia cinco princípios básicos que podem ser condensados como
segue:
1º. Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para
os gerentes. Os gerentes devem pensar a respeito de tudo o que relaciona com o
planejamento e a organização do trabalho, deixando aos trabalhadores a tarefa de
implementar isso na prática;
2º. Use métodos científicos, para determinar a forma mais eficiente de fazer o
trabalho; planeje a tarefa do trabalhador de maneira mais correta, mostrando
como o trabalho deve ser feito;
3º. Selecione a melhor pessoa para desempenhar cada cargo;
4º. Treine o trabalhador para ele fazer o trabalho eficientemente;
5º. Fiscalize o desempenho do trabalhador a fim de que os procedimentos sejam
seguidos e os objetivos alcançados.
Homo Economicus
Homo Economicus, isto é Homem Econômico é o conceito onde toda pessoa é concebida
como profundamente influenciada por recompensas salariais, econômicas e materiais. Em
outros termos, o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas sim como um
meio de ganhar a vida através do salário que o trabalho proporciona.
Sob este ponte de vista, o homem é exclusivamente motivado a trabalhar pelo medo da
fome e pela necessidade de dinheiro para viver; assim as recompensas salariais e os
prêmios de produção influenciam profundamente os esforços individuais no trabalho.
HENRY FORD
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Este tempo foi determinado cientificamente, não para um trabalho individual (Taylor), mas
sim para execução de uma tarefa pela equipe, de modo que o operário tinha liberdade
para executar o trabalho da forma que melhor conviesse (Ford).
Aí está a principal diferença entre os dois sistemas de administração: Taylor manda
executar movimentos sob rígido controle e Ford manda adaptar movimentos tão
comodamente quanto possível ao ritmo da produção, às aptidões e à vontade.
Taylor se preocupou mais com o estudo do tempo perdido pelo homem e máquina; Ford
procurou supri o tempo perdido pela matéria-prima, com o trabalho contínuo.
O que caracterizou Ford foi ter utilizado todas estas contribuições e posturas, com o
objetivo de tornar sua empresa eficiente, compreendida a eficiência de um lado como
produção, motivação e salário, e, de outro, lado como custos e preços mínimos.
Os administradores e donos de empresas da época não entendiam como Ford poderia
pagar esta quantia aos seus funcionários e ainda diminuir o tempo de trabalho.
Ford adotou três princípios básicos:
1. Princípio da Intensificação: Consiste na utilização imediata da matéria-prima e
equipamentos visando o produto pronto no menor espaço de tempo e, portanto,
permitindo velocidade de colocação no mercado.
2. Princípio da Economicidade: Consiste em trabalhar com estoques
reduzidíssimos de matéria-prima e permitir estoque de produtos acabados, que de
maneira veloz, atinge e diluem-se no mercado.
3. Princípio da Produtividade: Consiste no aumento da capacidade de produção do
homem através de uma especialização em termos de linha de montagem, pelo
trabalho ritmado.
Ford contribuiu de maneira eficiente no setor mercadológico com uma política de preços
inteligentes, bem como promoveu o maior número de pontos de venda e assistência
técnica, ou seja, as concessionárias.
HENRY FAYOL
Teoria Clássica
Podemos dizer que a diferença fundamental entre a abordagem científica e clássica é que
a primeira tinha o sentido de baixo para cima e a segunda de cima para baixo.
A administração científica de dentro da fábrica e a clássica da alta administração
Henri Fayol (1841-1925), nasceu em
Constantinopla, numa família burguesa, foi educado no
liceu de Lion, na França, e em 1860 se graduou
engenheiro de minas pela Escola de Minas em Saint
Étienne. Foi trabalhar nas atividades de mineração de
carvão e fundição de ferro do consórcio francês
Commentry-Fourchamball Company.
Fayol passou sua vida inteira trabalhando na mesma
empresa. De 1860 a 1866 trabalhou como engenheiro,
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fazendo notáveis avanços na técnica de combate aos incêndios subterrâneos que ocorriam
na companhia.
Henri Fayol estabeleceu que todas as atividades ou operações de uma empresa poderiam
ser divididas em seis grupos, conforme descrito a seguir:
1. Atividades técnicas – relacionadas com a transformação e produção de bens
(produtos e serviços);
2. Atividades comerciais – relacionadas com as transações de compra, venda e
permuta;
3. Atividades de segurança – relacionadas com a preservação e proteção das
pessoas e dos bens;
4. Atividades financeiras – relacionada com a captação e bom uso do capital;
5. Atividades contábeis – relacionadas com os controles e registros, como
inventário, balanços, custos e estatísticas;
6. Atividades administrativas – relacionadas com a integração de todas as
operações da organização; as atividades administrativas coordenam e sincronizam
as atividades anteriores, tendo, portanto interferência e influência sobre elas.
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A função de administrar exige algumas considerações:
• Planejar: consiste em determinar antecipadamente os objetivos de uma
organização e o que deve ser feito para atingi-los. Consiste na função básica, pois a
partir dela haverá o direcionamento das demais.
• Organizar: consiste em agrupar as atividades necessárias para cumprimento de
objetivos e ordenar de maneira coerente as linhas de delegação e coordenação dos
recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais.
• Comandar: consiste em fazer com que os subordinados cumpram o
direcionamento para que possam cumprir as tarefas.
• Controlar: consiste em meios de regular e ter registros para verificação de
resultados que indiquem se tudo está de acordo com o planejado.
• Coordenar: consiste na harmonização de todos os elementos.
1º. Divisão do trabalho: especialização das tarefas e das pessoas visando aumentar a
eficiência;
2º. Autoridade e Responsabilidade: direito de dar ordens e esperar obediência; a
responsabilidade é uma conseqüência da autoridade; devem ser equilibradas entre
si;
3º. Disciplina: obediência, comportamento e respeito às normas estabelecidas;
4º. Unidade de Comando: o empregado deve receber ordens de um único superior;
princípio da autoridade única;
5º. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que
tenham o mesmo objetivo;
6º. Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais: os interesses
gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares;
7º. Remuneração do Pessoal: justa e capaz de satifazer às necessidades dos
empregados e atender à empresa em termos de retribuição;
8º. Centralização: concentração da autoridade no topo da empresa;
9º. Cadeia Escalar: linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo; princípio
do comando;
10º. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar, ordem material e
humana;
11º. Equidade: amabilidade e justiça para obter a lealdade do pessoal;
12º. Estabilidade e duração do pessoal: quanto mais tempo um empregado
permanecer no cargo, tanto melhor; a rotatividade é um fator negativo;
13º. Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso;
14º. Espírito de Equipe: harmonia e união entre os empregados.
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Fayol comenta ainda que estes princípios devem fazer parte da vida diária do
administrador, em todos os níveis, para tanto estabelece 8 regras de comando que devem
ser seguidas:
1º. Conhecer profundamente o pessoal;
2º. Dispensar os incapazes
3º. Estar em dia com as convenções existentes entre empresa e seus agentes; dar
bom exemplo;
4º. Fazer inspeções periódicas;
5º. Reunir seus principais colaboradores em conferências de coordenação,
objetivando unidade de direção e convergências de esforços;
6º. Não deixar se absorver pelos detalhes;
7º. Não deixar se absorver pelos detalhes;
8º. Providenciar para que reine no pessoal a atividade, a iniciativa e a devoção.
Cada chefe dirige à sua maneira. É necessário introduzir um método experimental, isto é,
recolher, observar, classificar e interpretar os fatos; instituir experiências; impor regras.
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Cadeia de Comando
TAYLOR FAYOL
Administração Científica Teoria Clássica
Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura
Adoção de métodos racionais e
Estrutura formal da empresa
padronizados
Adoção de princípios administrativos
Máxima divisão de tarefas
pelos altos escalões
Origem no chão-de-fábrica Origem na gerência administrativa
Aumento de eficiência através da forma
Aumento de eficiência ao nível
e disposição dos órgãos e suas inter-
operacional
relações estruturais
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BUROCRACIA
Em termos gerais o modelo burocrático pode ser visto como um tipo de poder rotinizado e
disciplinador. Para entendimento deste pensamento, a idéia é que o trabalhador deva ser
capaz de cumprir suas tarefas dentro das normas estabelecidas, totalmente desprovidos
de desejo de auto-realização ou ambição. A característica da burocracia está inteiramente
ligada a racionalidade.
Max Weber (1864-1920), foi o criador e inspirador de todos os que se destacavam
dentro da Teoria da Burocracia.
Na mesma ocasião em que Fayol publicava suas obras, o sociólogo alemão Max Weber
estudava as organizações sob um enfoque sociológico, definindo uma forma de
administração que denominou burocracia.
Origens da Burocracia
Weber imaginou um tipo ideal de organização ao qual deu o nome de Burocracia
segundo qual a Burocracia é racional e eficiente por excelência.
A origem da burocracia está relacionada à:
a. Fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria de Relações Humanas se
opõem entre si, não oferecendo a possibilidade de uma abordagem global dos
problemas organizacionais.
b. Necessidade de um modelo racional capacitado à caracterização das variáveis
envolvidas em todas as organizações humanas, aplicável principalmente às
empresas.
c. A crescente complexidade das empresas passou a exigir modelos organizacionais
melhores definidos. As teorias anteriores (Relações Humanas e Clássica não
conseguiram).
d. Surgimento da Sociologia Burocrática de Weber onde os administradores não
tardaram em aplicá-los nas empresas.
A burocracia enfatiza a formalização (obediência a normas, rotinas, regras e
regulamentos), divisão do trabalho, hierarquia (obediência às ordens dos superiores e
conferência de status às posições hierárquicas elevadas), impessoalidade e
profissionalização e competência técnica dos funcionários.
Características da Burocracia
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2. hierarquia de autoridade – posições ou empregados são organizados de modo a
formar a hierarquia (cadeia de comando) na qual a organização está estruturada:
cada posição na hierarquia organizacional contém responsabilidade e deveres
específicos, bem como privilégios;
3. racionalidade – todos os membros da organização são selecionados com base na
qualificação técnica para um desempenho adequado; as promoções ocorrem por
desempenho e capacitação (mérito); um esforço consciente é feito para adequar o
desempenho do trabalho às qualificações do funcionário e/ou candidato,
independentemente das características de raça, sexo, religião ou classe social
deste. As promoções ocorrem por desempenho e capacitação excelência técnica. O
critério guia deveria ser simplesmente o grau de adequação do potencial do
empregado em termos de educação, treinamento, conhecimento e habilidade, para
desempenhar a atividade numa organização;
4. regras e padrões – as decisões gerenciais são guiadas por regras, disciplina e
controles, relacionados à conduta dos deveres oficiais, aplicados de forma
impessoal tanto aos empregados da organização como aos clientes, fora dela;
5. compromisso profissional – os administradores trabalham por salários fixos e
não são os donos dos negócios que administram; os gerentes são treinados para as
atividades administrativas visando a melhor qualificação para o alcance da
eficiência organizacional e para o controle das atividades dos empregados neste
mesmo sentido;
6. registros escritos – com o objetivo de estabelecer continuidade organizacional e
com o propósito de alcançar uniformidade de ação, as burocracias mantém
registros elaborados para detalhamento das transações da organização;
7. impessoalidade – as regras e os procedimentos são aplicados de modo uniforme
e imparcial; todos os funcionários são avaliados de acordo com regras objetivas, de
tal modo que não se permita ao superior considerações pessoais ou emocionais
para “colorir” as avaliações.
A Teoria da Autoridade
Uma das concepções básicas de Weber é a sua teoria da autoridade ou estrutura da
autoridade, também conhecida como o sistema de controle social, que faz parte dos
estudos das organizações formais.
Weber distingue o conceito de autoridade em confronto com outras formas de influência,
isto é, com o poder e com a persuasão:
a) poder – é a probabilidade de o indivíduo executar sua vontade apesar das
resistências opostas; o poder inclui o controle da situação, mediante ameaças ou
coações, ou por meio da manipulação das condições de modo a obter obediência;
poder não é autoridade;
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b) persuasão – é a faculdade de o indivíduo influenciar a decisão ou ação de outro,
mediante a razão, a lógica e a argumentação.
Para Weber, a autoridade apresenta os seguintes diferenciais;
• caracteriza-se por implicar obediência voluntária;
• caracteriza-se por ser legítima e legal;
• implica “suspensão antecipada do julgamento, pelo subordinado, da ordem
recebida”;
• é induzida pelo grupo.
Segundo Weber, a autoridade legítima apresenta três tipos “puros’ ou “ideais”, que
dependem da natureza da sociedade em que se aplica. São eles:
• autoridade tradicional – resultantes de uma ordem social sagrada e eterna,
baseada no direito divino, na tradição cultural, na herança; as sociedades que se
valem deste tipo de autoridade são a tribo, o clã, as sociedade medievais, a
família;
• autoridade carismática – resultante da rejeição à tradição e contra a ordem
social vigente, concentrada na aceitação de uma “ordem” encarnada numa pessoa;
a autoridade tem traços místicos, arbitrários e personalísticos.
O tipo de sociedade que se vale desta autoridade são os partidos políticos, os
grupos revolucionários, os grupos religiosos;
• autoridade racional – baseada em normas sociais, administrativas pela
meritocracia, com traços impessoais, técnicos e racionais.
O tipo de sociedade em que esta autoridade predomina sçao os exércitos, a
administração pública e as empresas. A autoridade racional é também denominada
legal ou burocrática.
4 - Funções da Burocracia
A burocracia estabelece funções poderosas, muitas vezes vistas como vantagens nas
organizações. Estas funções incluem:
• especialização – que objetiva o crescimento da produtividade
• estrutura – que objetiva dar forma ou conteúdo à organização;
• previsibilidade – que objetiva estabelecer o feito de estabilização da experiência
válida;
• racionalidade – que procura estabelecer julgamentos de acordo com os objetivos,
aceitos por critérios gerais; a racionalidade procura evitar o julgamento por
caprichos;
• democracia – que objetiva estabelecer a competência como única base para o
alcance e manutenção de cargo; a habilidade do indivíduo define tudo.
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5 – Disfunções da Burocracia
Weber não conseguiu prever as conseqüências não desejadas, as chamadas disfunções da
burocracia que a tornaram ineficiente. As principais disfunções do modelo burocrático
são:
Devido à forte divisão do trabalho e especialização há uma visão estreita e míope
das pessoas.
Devido ao comando único e rígido, que leva à autocracia dos chefes, pode ocorrer a
falta de iniciativa das pessoas.
Devido à formalização, pode ocorrer um excesso de papelório e documentação.
As regras e regulamentos podem provocar corporativismo, provocando resistência a
qualquer tipo de mudança.
A ênfase nos cargos pode despersonalizar o relacionamento entre as pessoas.
Necessidade de concursos públicos para candidatar-se a qualquer posição.
6 - Vantagens da Burocracia
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Vantagens e Desvantagens da Burocracia
VANTAGENS DESVANTAGENS
1. Definição de cargos. 1. Maior importância nas normas
do que nos objetivos.
2. Rapidez no processo de 2. Perda da atenção ao
decisão crescimento pessoal.
3. Padronização de operações. 3. Total descaso com a
organização informal.
4. Confiabilidade nos 4. Não assimilar o fluxo de
procedimentos. inovações tecnológicas com
rapidez.
Experiência de Hawthorne
Foi a experiência conduzida por Elton Mayo em 1927, na fábrica de Western Company,
situada no bairro de Hawtorne e, cuja finalidade era a determinação da relação entre a
intensidade da iluminação e a sua ligação com a eficiência dos trabalhos, com referência a
produção, estendendo-se ao estudo de outros aspectos como fadiga, acidentes de
trabalho e as condições físicas dos funcionários, bem como a rotatividade do trabalhador
ou funcionário.
A grande constatação foi que os resultados da experiência apresentavam prejuízos, pois
estavam ligados as variáveis decorrentes de elementos psicológicos e que influíam nos
resultados, tendo como característica a impossibilidade de serem neutralizados.
Os estudos de Hawthorne, que se desenvolveram de 1924 a 1932, foram divididos em
quatro fases ou experiências:
• os estudos da iluminação;
• os estudos da sala de testes de montagem de relés;
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• o programa de entrevistas;
• os estudos da sala de observação de montagem de terminais.
Nesta fase, foram escolhidos dois grupos de operários que realizavam o mesmo trabalho
em condições idênticas: um grupo de observação e um grupo de controle.
O grupo de observação trabalhou sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo de
controle trabalhou sob intensidade constante. Pretendia-se conhecer o efeito da
iluminação sobre o rendimento dos operários. Todavia, não se verificou nenhuma relação
entre as condições físicas de iluminação e produtiva.
Um dos fatores descobertos foi o fator psicológico pois a produção passou a variar de
acordo com luminosidade imaginada. Eles se julgavam na obrigação de produzir mais
quando a luminosidade aumentava, e ao contrário, quando diminuía.
Tal fato coi confirmado, com a troca de lâmpadas por outras de mesma potência, fazendo-
os crer que a intensidade variava.
Conclusão: Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator
fisiológico.
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moças verificaram que seus esforços refletiam diretamente em seus salários.
Verificou-se aumento de produção.
4º Período: Introduziu-se intervalo de 5 minutos no meio da manhã e da tarde.
Observou-se novo aumento de produção.
5º Período: Os intervalos foram para 10 minutos. Observou-se um novo aumento de
produção.
6º Período: Deram três intervalos de 5 minutos de manhã e três à tarde. Houve queixas
de quebra de ritmo, sem aumento de produção.
7º Período: Retornou-se a dois intervalos de 10 minutos. E lanche leve. Novo aumento
de produção.
8º Período: O grupo passou a trabalhar somente até as 16:30 hs (horário normal =
17h00). Obteve-se aumento acentuado da produção.
9º Período: O trabalho passou a encerrar-se às 16h00. A produção permaneceu
inalterada.
10º Período: O grupo voltou a trabalhar até às 17h00 como no 7º período. A produção
aumentou bastante.
11º Período: Estabeleceu-se semana de cinco dias, com folga aos sábados. A produção
diária continuou a subir.
12º Período: (12 semanas): Voltou-se às condições do 3º período. Novo aumento de
produção (recorde de produção – 3.000 peças por moça).
Conclusões:
1. As funcionárias alegaram gostar de participar da experiência, trabalhavam com mais
liberdade e menos ansiedade;
2. Havia um ambiente amistoso, onde a conversa era permitida, aumentando a satisfação
no trabalho.
3. Não havia temor ao supervisor. Apesar da supervisão maior, as moças sabiam que
participavam de uma experiência interessante.
4. Houve um desenvolvimento social e fraterno entre as componentes do grupo. As
moças criaram laços de amizade entre si, que se estendia para fora da empresa.
5. O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns. Com a saída de duas moças, uma
das substituídas tornou-se líder, ajudando as outras a atingir os objetivos comuns,
aumentando continuamente o ritmo de produção.
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Este programa buscava conhecer as atitudes, sentimentos dos operários, ouvir suas
opiniões quanto ao trabalho e quanto ao tratamento que recebiam, bem como, ouvir
sugestões que pudessem ser aproveitadas no treinamento dos supervisores.
Em 1929 foi criada a “divisão de pesquisas especiais” para ampliar o programa de
entrevistas, no sentido de entrevistar anualmente todos os empregados.
Entre 1928 e 1930 foram entrevistados 21.126 dos 40.000 empregados.
Em 1931 adotou-se a técnica de Entrevista não diretiva, permitindo então que os
operários falassem livremente.
Com esta técnica, descobriu-se a existência de uma organização informal dos operários
para protegerem-se contra as ameaças da administração, contra o seu bem-estar. Essa
organização informal manifestou-se por meio de:
a. Produção controlada por padrões que os próprios grupos julgavam ser a produção
normal;
b. Práticas não formalizadas de punição aos infratores aos padrões estabelecidos;
c. Transparentes expressões de insatisfação quanto ao pagamento por produção;
d. Lideranças informais asseguravam a conduta e respeito às regras;
e. Contentamento e descontentamentos exagerados com relação às atitudes dos
supervisores.
Motivação
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Estilos de Liderança
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2. Permitiu verificar que o comportamento do indivíduo está ligado totalmente ao
grupo, ou seja, o trabalhador não reage como um indivíduo isolado, mas como
membro de um grupo social.
3. As pessoas criam um critério de avaliação estabelecido pelo grupo. Quando os
padrões não vão de encontro ao critério das pessoas, estas podem ser avaliadas
como discordantes ou maus colegas. Entretanto, quando se adaptam, são
considerados, na avaliação, como excelentes companheiros.
4. Cada indivíduo é uma unidade motivadora ou referencial para influir no
comportamento do outro e efetivamente; suscetível a ser influenciados com quem
mantém contato. Participam e integram socialmente no grupo que fazem parte.
5. Somente a especialização, como pregava a Escola Clássica, não garante a forma
mais eficiente de divisão de trabalho.
Portanto, a contribuição da experiência de Hawthorne trouxe efetivamente posições
antagônicas a aquelas defendidas pelo pensamento clássico, o que caracterizou a Escola
das Relações Humanas.
O entendimento de que a pessoa tem e se motiva pela necessidade de estar junto e o
destaque para a tarefa principal do administrador que é o de compreender os fatos sociais
e humanos, independente de suas emoções e preconceitos e evidentemente com isto,
obter cooperação foram pontos que Mayo defendeu, entendendo que o estágio da
organização humana exigia esta cooperação e a comunicação para obtenção de
resultados efetivos.
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