Administração Geral
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Por volta de 1885, Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) trabalhava na siderúrgica
Midvale Steel Company como engenheiro. A partir de métodos empíricos de observação
e análise, ele começou a desenvolver, o primeiro modelo científico de organização do
trabalho, também denominado de Taylorismo.
Ele verificou que no sistema de pagamento por dia de trabalho os trabalhadores não
percebiam nenhuma vantagem em trabalhar arduamente, e assim ele afirmava que se a
empresa pudesse estabelecer padrões de desempenho fixos, o trabalhador se esforçaria
para receber salários maiores.
O aspecto mais crítico na Teoria Científica seja o caráter mecanicista de sua proposta.
Além disso, podemos apontar a superespecialização do operário, a visão microscópica
do homem, a ausência de comprovação científica – uma vez que pouca pesquisa e
experimentação científica foram feitas para comprovar as teses -, a abordagem
prescritiva, normativa, incompleta da organização e a compreensão da empresa
como um sistema fechado.
Henry Ford (1863-1947) foi o maior divulgador das ideias da administração científica
e percursor da produção em massa com a adoção da linha de montagem. Ele foi o
primeiro a adotar, em grande escala e com sucesso, os princípios do “taylorismo”.
Esta Teoria foi idealizada por Henri Fayol (1841 – 1925) nascido na França, que
paralelamente a Taylor defendia princípios semelhantes na Europa. Uma diferença entre
Taylor e Fayol diz respeito a inserção destes na empresa, enquanto Taylor começou “no
chão da fábrica” Fayol trabalhava nos níveis organizacionais da cúpula administrativa.
Esta teoria estava voltada para conseguir a máxima eficiência da organização através da
adoção de uma estrutura que fosse adequada e consequentemente com um funcionamento
compatível com essa estrutura.
Fayol considerava a administração como um processo universal, possível de ser aplicado
em qualquer área, como uma atividade comum a tudo que necessita ser coordenado,
comandado e controlado.
A Teoria Clássica compreende a administração como um corpo de conhecimentos que
pode ser produzido, desenvolvido e planejado racionalmente, ela foi fortemente
influenciada pelas estruturas organizacionais militares e da igreja, compreendendo as
empresas como estruturas limitadas a partir de uma hierarquia rígida e estática.
Além disso, esta teoria define como sendo funções administrativas o planejamento, a
organização, a direção e o controle.
Os principais aspectos da Teoria Clássica são:
As principais críticas a esta teoria apontam para a concepção ingênua e romântica dos
trabalhadores e para a ênfase exagerada nos grupos informais, que fizeram com que ela
se tornasse uma forma paternalista de administração, ignorando os confrontos e conflitos
entre empregados e administradores, levando a um enfoque manipulativo e demagogo. O
maior impacto desta teoria foi à constatação de que os trabalhadores possuem uma
capacidade para agir eficientemente na medida em que lhes e oferecido certo grau de
responsabilidade, e que os problemas humanos no trabalho podem ser equacionados e
solucionados.
Esta Teoria teve origem a partir de uma crítica e reestruturação da Teoria das Relações
Humanas, e apesar de compartilhar dos conceitos fundamentais rejeita as concepções
românticas e ingênuas desta teoria.
Assim a partir da década de 50, inicialmente nos Estados Unidos, se desenvolve uma nova
concepção de administração, que transfere a preocupação com a estrutura para o processo,
para o comportamento humano nas organizações, tendo por base o movimento
Behaviorista ou das ciências do comportamento.
Além disso, tendo por base os estudos de Herbert Simon, a Teoria Comportamental
compreende a organização como sendo um sistema de decisões onde cada trabalhador
participa racional e conscientemente, escolhendo e tomando decisões individuais a
respeito de alternativas, tendo por base as informações que recebe em seu ambiente.
Hezberg considera que as pessoas possuem dois tipos de necessidades diferentes que
afetam o comportamento humano: