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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E

COMUNICAÇÃO – SP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GRUPO C7

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

PRÁTICAS DE GESTÃO NA: MRD – CONSULTORIA CONTÁBIL


E TRIBUTÁRIA S.S.

SÃO PAULO – SP

2019
Arthur Arcenio Neri R.A. N506BB-4

Arthur Mazo da Silva R.A. D96J1-O

Flávia Lescova Inojosa R.A. F1028B-9

Gabriel Luis Linka da Cunha R.A. D9426F-1

Larissa Alves da Silva R.A. T90826-4

Tamires Mirelli da Cunha Queiroz R.A. F116FF-8

GRUPO C7

MRD – CONSULTORIA CONTÁBIL E TRIBUTÁRIA S.S

Atividades Práticas Supervisionadas – Trabalho


apresentado como exigência para a avaliação
do 1º/2º semestre, do curso de Ciências
Contábeis da Universidade Paulista, sob
orientação do professor Luis Carlos F. Gomes.

São Paulo – SP

2019
SUMÁRIO
Introdução

Nesse estudo de caso iremos apresentar algumas teorias fundamentais


que foram a âncora para a evolução do pensamento administrativo, que são
utilizadas conforme o conceito de cada uma, nos dias atuais, dando ênfase no
crescimento e desenvolvimento de uma organização.

Sendo assim as organizações atuais têm grande facilidade de


desenvolvimento a partir do trabalho de cada teoria a ser mencionada, inclusive
na MRD – Consultoria contábil e tributária S.S., dando continuidade aos
processos e buscando a melhoria para a saúde da empresa.

Após um estudo na empresa, com o apoio das sócias, foi possível


realizar a análise da melhor maneira possível com intuito de ficar claro as
atividades na organização.
Revisão Conceitual

Com base nas informações coletadas relacionada a disciplina de


Evolução do Pensamento Administrativo, as organizações são combinações de
esforços individuais para alcançar um objetivo comum do grupo. Cada
organização tem seu objetivo específico, e são tomadas de decisões do
administrador.

O administrador por sua vez, tem as tomadas de decisões como:


planejar, organizar, direcionar e controlar, todos os recursos da empresa para
chegar no objetivo. Essa realização consiste em alguns processos no qual o
administrador deve ter uma sequência de atividades envolvendo pessoas e
ferramentas para ter êxito em sua função. Fazendo com que direcione melhor o
grupo para trabalhar adequadamente, com suas habilidades técnicas, humana
e conceitual.

Existe vários percursores ao decorrer da história que deram sentido a


diversas teorias administrativas, e cada uma com ênfase em um determinado
estágio, começando tudo na escola clássica da administração. E foi aonde
gerou os conceitos no qual as empresas se espelham nos dias atuais, sempre
evoluindo e surgindo novos desafios.
Teoria da Administração Científica

Segundo Chiavenato (2003), Frederick Winslow Taylor é o principal


representante da administração científica, e que sua principal obra “Princípios
da Administração Científica” de 1911, explica sobre o treinamento que os
homens comuns deveriam receber para poderem executar as tarefas impostas
a eles no tempo determinado.

Já para Filipe Sobral e Alketa Peci (2008), Taylor teorizava uma única
maneira certa para desempenhar cada tarefa, de modo a garantir que haja o
máximo de produtividade. E para descobrir essa maneira, é necessário analisar
em detalhes o trabalho em suas diferentes fases, e estudar os movimentos
necessários para a sua execução a fim de simplificá-los e reduzi-los ao mínimo
de tempo possível.

Para Taylor, é necessário reconhecer a importância de um processo de


seleção científica do trabalhador, e que adapte suas capacidades e aptidões às
características de cada função. O inventivo dos trabalhadores, eram materiais,
de maneira que eles ganhassem em função daquilo que fabricavam.

Elementos essenciais da Administração Científica:

• Selecionar cuidadosamente, depois treinar, ensinar e aperfeiçoar o


trabalhador, de forma que todos os que se oponham as normas e regras
impostas sejam eliminados;

• Cooperar cordialmente com os trabalhadores, remunerando-os


diariamente e articulando todo o trabalho com os princípios da ciência;

• Manter a divisão equitativa de trabalho e de responsabilidade entre


direção e operário;

• As recomendações dadas por Taylor visaram conciliar o interesse


entre patrões e empregados, de modo a garantir que ambos crescessem
juntos.

Por fim, há ainda dois aspectos a serem destacados, a eficiência


nacional, onde a eficiência de seu processo devia alcançar não só o interior
das fábricas, mas também o território nacional. E a cientificidade da
administração, que propõe a administração como uma nova ciência conduzida
por leis, normas e princípios bem claros, e que, segundo Taylor, podiam ser
aplicados em todas as áreas de atividades humanas.

Taylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho


por meio da aplicação de métodos científicos em várias empresas Norte-
americanas. Muitos dos métodos de Taylor não eram em si “Originais” dele
mesmo, mas a originalidade estava na aplicação desses métodos. Taylor não
possuía treinamento em administração, e se baseava somente em suas
investigações sobre o que deveria ser feito para melhorar as empresas em que
trabalhava.

Além de proporcionar maiores lucros aos seus chefes e de valorizar o


trabalho dos operários, ele assegurou uma prosperidade mútua, que se refletiu
satisfatoriamente na própria riqueza do país. Taylor culpou a administração e
não os operários, pois era a função dos gerentes projetarem as atividades de
maneira apropriada a oferecer inventivos adequados para estimular os
operários na produção.

Considerações Finais

A teoria acima busca um modo de trabalho que possa ser mais eficiente
e eficaz, poupando cada vez mais tempo útil e eliminando ações redundantes
ou desnecessárias. As ações seguem padrões, e os trabalhadores devem estar
aptos para desempenhar sua função, estes por sua vez, são analisados por
suas habilidades.

Teoria Clássica

Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração


Científica nos Estados Unidos, em 1916 surgia na França, espraiando-se
rapidamente pela Europa, a Teoria Clássica da Administração. Segundo Taylor
(2003) a Administração Científica, essa eficiência era alcançada por meio da
racionalização do trabalho do operário e do somatório da eficiência individual.
Na Teoria Clássica, ao contrário, partia-se do todo organizacional e da sua
estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas
órgãos (como seções, departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de
cargos e executores de tarefas). A preocupação com a estrutura da
organização como um todo constitui, sem dúvida, uma substancial ampliação
do objeto de estudo da TGA. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria
Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, global e
universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que
rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor.

A Obra de Fayol
Henri Fayol foi um dos principais contribuintes para o desenvolvimento
do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria
criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento da abordagem conhecida
como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez
falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez,
poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração. Segundo
Fayol a Fazenda é uma função fictícia das outras funções, como finanças,
produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações
técnicas das empresas. Com essa distinção Fayol contribuiu para que se torne
mais nítido o papel dos executivos. Identificou quatorze princípios que devem
ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se
tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal, que segundo
Fayol devem ser aplicadas de modo flexível.

Os quatorze princípios de fayol:


 Divisão do Trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e
destinar responsabilidades a indivíduos específicos;
 Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de
dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária (normas legais) e
pessoal (projeção das qualidades do chefe). Responsabilidade resumindo na
obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente;
 Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações;
 Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve
receber ordens (ou seja, se reportar) a um único chefe/gerente;
 Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-
se no atingimento dos objetivos organizacionais;
 Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;
 Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os
esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se
a exploração;
 Centralização: um único núcleo de comando centralizado,
atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera
que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que
descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas;
 Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também
recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de
coordenação;
 Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam
auxiliar a direção da organização;
 Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento
dos empregados;
 Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e a longevidade do
empregado. Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus
funcionários, evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de
seleção, treinamento e adaptações;
 Iniciativa: estimular em seus liderados a inciativa para solução dos
problemas que se apresentem. Cita Fayol: " o chefe deve saber sacrificar
algumas vezes o seu amor próprio, para dar satisfações desta natureza a seus
subordinados";
 Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia
e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da
identidade de objetivos e esforços. Destinos interligados.

As funções básicas da empresa segundo Fayol


Fayol apresenta 6 funções que toda empresa tem a saber:
 Funções técnicas: Relacionadas com a produção de bens ou de
serviços da empresa;
 Funções comerciais: Relacionadas com compra, venda e
permutação;
 Funções financeiras: Relacionadas com procura e gerência de
capitais;
 Funções de segurança: Relacionadas com proteção e
preservação dos bens e das pessoas;
 Funções contábeis: Relacionadas com inventários, registros,
balanços, custos e estatísticas;
 Funções administrativas: Relacionadas com a integração de
cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e
sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

Considerações Finais

As funções da empresa são repartidas em seis nas quais a


administrativa engloba as funções universais da administração que são: prever,
organizar, comandar, coordenar e controlar. Essas funções também se
estendem nas outras cinco esferas como uma técnica para estruturar a
empresa.

Para Fayol a empresa é analisada em uma estrutura de cima para baixo.


Sua visão é mais gerencial com resultados finais na produção enquanto que a
visão de Taylor é na produção e no operário para resultados na quantidade
produtiva.

Fayol complementa a Administração Científica com a Teoria Clássica

Teoria das Relações Humanas

A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos como


consequência das conclusões da Experiencia de Hawthorne, desenvolvida por
Elton Mayo, com base nos princípios de trabalho de Taylor com a Teoria
Clássica da Administração.

Origens da Teoria das relações humanas:

 Necessidade de humanizar e democratizar a administração:


realçando as pessoas como indivíduos adequando aos novos padrões de vida;

 Desenvolvimento das ciências humanas: mostrando a


inadequação dos princípios da Teoria Clássica;
 Ideias de filosofia pragmática de Jhon Dewey e psicologia e
dinâmica de Kurt Lewin: fundamentais para o humanismo na administração;

 Conclusões da Experiencia de Hawthorne: realizada entre 1927 e


1932, sob o comando de Elton Mayo.

A experiencia de Hawthorne foi dividida em quatro fases, onde cada uma


delas teve sua devida importância em ampliar os campos de estudo do
comportamento humano, cada uma com sua finalidade.

Primeira fase: Avaliar a produtividade dos funcionários com base na


iluminação e o ambiente de trabalho.

Segunda fase: Foi criado um grupo experimental para analisar o


comportamento de funcionárias que eram monitoradas por supervisores afável
que orientavam, e outro grupo com as condições contrárias, onde o grupo
experimental havia um clima amistoso, com objetivos em comum aumentando
o ritmo de produção.

Terceira fase: A partir dos fatos da fase anterior, foi criado um programa
de entrevistas com o objetivo de conhecer atitudes e sentimentos dos
funcionários.

Quarta fase: Analisar as organizações informais dos funcionários com a


organização formal da fábrica, porém por motivos financeiros foi cancelada,
mas existiu uma grande influência para abalar a teoria clássica da
administração.

Segundo Maximiano (2016), os colaboradores da organização são


colocados como segundo plano, consideradas apenas recursos de produção
aproveitando as oportunidades de trabalho que surgia no início do século XX,
onde após enxergarem que precisavam verificar o enfoque comportamental
dos colaboradores, e não apenas como “peças humanas”.

Chiavenato (2014) afirma que o comportamento do indivíduo se apoia


totalmente no grupo. Os colaboradores não agem ou reagem isoladamente
como indivíduos, mas como membros de grupos. A qualquer desvio das
normas grupais, o trabalhador sofre punições sociais ou morais dos colegas, no
intuito de se ajustar aos padrões do grupo. Enquanto os padrões do grupo
permanecerem imutáveis, o indivíduo resistirá as mudanças para não se
afastar deles.

Considerações Finais

Com base no estudo é de suma importância ter uma constante interação


social, nas ações e atitudes desenvolvidas por pessoas em um grupo, onde
uma compreende a outra para administrar melhor o resultado, encorajando a
ser livre de uma forma sadia, executando seu trabalho de forma produtiva e
eficaz.

Teoria da Burocracia

A Teoria Burocrática se desenvolveu na administração por volta da


década de 1940, seguindo alguns aspectos importantes:
 A fragilidade e a parcialidade da Teoria Neoclássica e da Teoria
das Relações Humanas, as duas teorias são contraditórias e se opõem, mas as
ambas não abrangem uma parte global e não integrada os problemas das
organizações;
 Tem um modelo necessário dentro da organização de modo
racional que pode caracterizar todos os tipos variáveis, como o comportamento
dos envolvidos, mas isso se dá em todo tipo de organização;
 A partir dos trabalhos de Max Weber, fez se o ressurgimento da
sociologia Burocrática.

A Burocracia tem uma organização humana, que tem uma na


racionalidade, isto é, se adequa aos objetivos pretendidos.
Para Max Weber (2014) a burocracia se define em três modelos:
1. Sociedade Tradicional: aonde se predominam as características
patriarcais, família, clã, etc;
2. Sociedade Carismática: aonde se predominam as características
místicas, arbitrarias e personalistas, como os grupos revolucionários;
3. Sociedade legal, racional ou burocrática: aonde se predominam
as características de normas impessoais e racionalidade na decisão.

Tipos de Autoridades
A autoridade para Weber representa o poder institucionalizado e
oficializado, isso implica no potencial que se tem para que haja uma liderança
sobre as outras pessoas que estão em torno, mas com esse poder também se
implica na vontade da pessoa querer algo para si mesmo.
Muitas das vezes nem todas as pessoas seguem o líder que está
destinado a comandar, mas com a legitimidade explica o motivo das pessoas
obedecerem ao líder. Mas essa liderança só é aceita quando não a uma
dominação pelo líder, que seria as suas vontades e seus diretos acima de
qualquer opinião e assim causaria uma não aceitação das pessoas.

 Autoridade Tradicional: as pessoas seguem as ordens que foram


passadas pelo líder, mas essa liderança nem é racional pois ela pode ser
passada por herança ou por decisão de um líder anterior. As ordens passadas
pelo líder são aqueles de benefício de alcance próprio em busca de vantagens;

 Autoridade Carismática: as pessoas aceitam as ordens passadas


pelo seu líder de forma tranquila, pois o líder conduz isso de forma agradável
por conta da sua personalidade e influência.
Com essa personalidade do líder a dominação carismática ganha muitos
seguidores fieis e subordinados que atuam como intermediários do líder com a
massa, em busca de novos seguidores;

 Autoridade Legal, Racional ou Burocrática: as pessoas aceitam as


ordens que são passadas pelo líder pois os subordinados concordam, e até
tem certos pensamentos parecidos com o líder, esse tipo de autoridade é algo
racional, técnico, administrativo que leva um certo benefício para os seus
subordinados. A liderança é uma escolha feita que leva um conjunto de bases
e leis, fazendo assim que o povo obedeça a essas leis, pois acreditam que algo
será bom.

Características da Burocracia Segundo Weber


A burocracia é entendida popularmente como algo que se multiplica e se
avoluma, sem tempo para que soluções sejam tomadas, tem assim um apego
dos empregados com a rotina sem que haja uma melhora ou desenvolvimento.
Mas para Max Weber isso é ao contrário, pois a burocracia tem uma
eficiência muito grande, seguindo em vista os seguintes aspectos muito
importantes para Weber, veremos algumas abaixo:
1. Caráter legal das normas e regulamentos;
2. Caráter formal das comunicações;
3. Caráter racional e divisão do trabalho;
4. Impessoalidade nas relações;

1. Caráter legal das normas e regulamentos


A burocracia é formada por normas e leis que foram estabelecidos
principalmente por escritos feitos, que leva por sinal uma antecipação o método
que a organização deve funcionar tento uma abrangência geral da
organização, fazendo assim que todos os atos que forem realizados tenham
um controle e um padrão para serem seguidos.

2. Caráter formal das comunicações


Os métodos aplicados no processo da burocracia são realizados para
que se tenha uma comprovação e documentações necessárias em ocasiões
certas, tem assim um método de proteção para ocasiões difíceis e facilitam o a
rotina para ser trabalhada na organização, deixando assim a burocracia
organizada.

3. Caráter racional e divisão do trabalho


A função de trabalho utilizado na burocracia é aquela que se adequa
para os tipos de objetivos que tiverem que ser alcançados de forma racional,
pratica e ágil. Destinando cada pessoa para o seu devido carga e função que
irá realizar, tem assim em vista que cada um sabe a sua capacidade, a sua
função dentro da organização para que o objetivo seja alcançado com sucesso.

4. Impessoalidade nas relações


A administração não vê as pessoas como pessoas, mas vê elas como o
cargo e função que fazem parte, cada um tem seu poder diante das
obrigações, os subordinados também obedecem só superior por conta do seu
cargo e capacidade de estar lá, pois as pessoas vêm e vão, mas as tarefas e
os objetivos são os mesmos a serem alcançados.

Considerações Finais
Analisamos que a Teoria Burocrática foi formada para trazer as
organizações um certo padrão e método de trabalhar, buscando sempre os
objetivos proposto. Mas sempre de forma segura se precavendo de riscos.
Vemos também que os líderes são muito diferentes, mesmo tento alguns
objetivos em comuns, outros só pensam no seu crescimento por cima das
pessoas, por isso a melhor forma de trabalhar na organização e de forma
racional.

Teoria Estruturalista
O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve um
caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinaridade das ciências.
Ele vem do conceito de estrutura (do grego struo = ordenar) como uma
composição de elementos suavizados em relação à totalidade da qual fazem
parte.

As partes são reunidas em um arranjo estruturado e tornam-se


subordinadas ao todo. A necessidade de visualizar "a organização como uma
unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais" que
compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade
econômica da organização), mas que podem incompatibilizar com outros
(como a maneira de distribuir os lucros da organização).

A Sociedade de Organizações Para os estruturalistas, a sociedade


moderna e industrializada é uma sociedade de organizações das quais o
homem passa a depender para nascer, viver e morrer. 7 Essas organizações
são diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas
características de personalidade. Essas características permitem a participação
simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis
desempenhados variam.

As organizações passaram por um processo de desenvolvimento ao


longo de quatro etapas, a saber:

1. Etapa da natureza. É a etapa inicial, na qual os fatores naturais, ou seja,


os elementos da natureza, constituíam a base única de subsistência da
Humanidade. O papel do capital e do trabalho é irrelevante nessa etapa
da história da civilização;

2. Etapa do trabalho. A partir da natureza, surge um fator perturbador que


inicia verdadeira revolução no desenvolvimento da Humanidade: o
trabalho. Os elementos da natureza passam a ser transformados por
meio do trabalho, que conquista rapidamente o primeiro plano entre os
elementos que concorrem para a vida da Humanidade;

3. Etapa do capital. É a terceira etapa na qual o capital prepondera sobre a


natureza e o trabalho, tornando-se um dos fatores básicos da vida
social;

4. Etapa da organização. A natureza, o trabalho e o capital se submetem à


organização. A organização, sob uma forma rudimentar, já existia desde
os primórdios da evolução humana do mesmo modo que o capital
existira antes da fase capitalista, pois, desde quando surgiram os
instrumentos de trabalho, o capital ali estava presente. O predomínio da
organização revelou o seu caráter independente em relação à natureza,
trabalho e capital, utilizando-se deles para alcançar seus objetivos.

Para atingir um alto grau de industrialização, a sociedade passou por


várias fases dentro da etapa da organização, a saber:

1. O universalismo da Idade Média, caracterizado pela


predominância do espírito religioso;
2. O liberalismo econômico e social dos séculos XVIII e XIX,
caracterizado pelo abrandamento da influência estatal e pelo desenvolvimento
do capitalismo;
3. O socialismo, com o advento do século XX, obrigando o
capitalismo a enveredar pelo caminho do máximo desenvolvimento possível;
4. A atualidade, que se caracteriza por uma sociedade de
organizações.

Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização.

Para os estruturalistas, as organizações podem ser concebidas segundo


duas diferentes concepções: modelo racional e modelo do sistema natural.

1. Modelo racional da organização: Concebe a organização como


um meio deliberado e racional de alcançar metas conhecidas. Os objetivos
organizacionais são explicitados - como maximizar os lucros - e todos os
aspectos e componentes da organização são deliberadamente escolhidos em
função de sua contribuição ao objetivo, e as estruturas organizacionais são
deliberadamente cuidadas para atingir a mais alta eficiência, os recursos são
adequados e alocados de acordo com um plano diretor, todas as ações são
apropriadas e iniciadas por planos e seus resultados devem coincidir com os
planos.

2. Modelo natural de organização: Concebe a organização como


um conjunto de partes interdependentes que constituem o todo: cada parte
contribui com algo e recebe algo do todo, o qual, por sua vez, é
interdependente com um ambiente mais amplo. O objetivo básico é a
sobrevivência do sistema: as partes e os modos como elas se vinculam
mutuamente em interdependência são determinados por meio de processos
evolutivos. O modelo de sistema natural procura tornar tudo funcional e
equilibrado, podendo ocorrer disfunções. A autoregulação é o mecanismo
fundamental que espontânea ou naturalmente governa as relações entre as
partes e suas atividades, mantendo o sistema equilibrado e estável ante as
perturbações provindas do ambiente externo. O modelo de sistema natural
presume uma interdependência com um ambiente incerto, flutuante e
imprevisível, havendo um delicado equilíbrio das complicadas
interdependências dentro do sistema ou entre o sistema e o meio ambiente.
Nesses termos, o conceito de sistema fechado torna-se inadequado e as
tentativas planejadas de controlar ou regular o sistema natural levam a
consequências indesejadas e não planejadas porque perturbam o delicado
equilíbrio. O sistema natural é aberto às influências ambientais e não pode ser
abordado sob o aspecto de completa certeza e pelo controle. Seu
comportamento não é governado por uma rede de controle, pois é determinado
pela ação do meio ambiente. Obedece a uma lógica de sistema aberto.

Abordagem múltipla: os níveis da organização

As organizações caracterizam-se por uma hierarquia de autoridade, isto


é, pela diferenciação de poder, como vimos no modelo burocrático de Weber.
Para Parsons,25 as organizações se defrontam com uma multiplicidade de
problemas que são classificados e categorizados para que a responsabilidade
por sua solução seja atribuída a diferentes níveis hierárquicos da organização.

1. Nível institucional. É o nível organizacional mais elevado,


composto dos dirigentes ou de altos funcionários. É também denominado nível
estratégico, pois é o responsável pela definição dos principais objetivos e das
estratégias organizacionais, lida com os assuntos relacionados com o longo
prazo e com a totalidade da organização. É o nível que se relaciona com o
ambiente externo da organização.

2. Nível gerencial. É o nível intermediário situado entre o nível


institucional e o nível técnico, cuidando do relacionamento e da integração
desses dois níveis. Uma vez tomadas as decisões no nível institucional, o nível
gerencial é o responsável pela sua transformação em planos e em programas
para que o nível técnico os execute. O nível gerencial trata do detalhamento
dos problemas, da captação dos recursos necessários para alocá-los dentro
das diversas partes da organização e da distribuição e colocação dos produtos
e serviços da organização.

3. Nível técnico. É o nível mais baixo da organização. Também


denominado nível operacional, é o nível em que as tarefas são executadas, os
programas são desenvolvidos e as técnicas são aplicadas. É o nível que cuida
da execução das operações e tarefas. É voltado ao curto prazo e segue
programas e rotinas desenvolvidos no nível gerencial.
Considerações finais

A abordagem estruturalista, mudou o foco dos estudos que antes


abordavam especificamente as organizações formais ou informais, passando a
estudar ambos os tipos de organizações e as relações existentes nela.

Nesse novo modo de pensar, criou-se um novo conceito do homem, o


homem organizacional, que desempenha diversos papeis na empresa,
ajudando a desenvolver e contribuir com o sucesso.

Teoria Neoclássica

A Teoria Neoclássica conta com algumas das principais características:

1. Ênfase na prática da administração.


2. Reafirmação dos postulados clássicos.
3. Ênfase nos princípios gerais de administração.
4. Ênfase nos objetivos e nos resultados
5. Ecletismo nos conceitos.

1. Ênfase na Prática da Administração


A Teoria Neoclássica tem uma característica muito forte na ênfase nas
práticas da administração, pelo pragmatismo e buscando resultado concretos e
palpáveis. Os autores neoclássicos criaram os seus conceitos sempre de forma
prática e utilizável, visando a utilização de seus conceitos nas práticas da
Administração, mas a teoria somente terá valor quando for operacionalizada na
prática das empresas. Os neoclássicos por sua maioria fazem referência a as
práticas da administração, tendo ênfase nos aspectos instrumentais da
Administração.

2. Reafirmação dos Postulados Clássicos


A Teoria Neoclássica tem sua formação por conta da enorme influência
das ciências que estão no meio do comportamento da Administração que
tendem a alguns aspectos econômicos e concretos que envolvem os
comportamentos das organizações. Os neoclássicos tendem a colocar as
coisas nos seus devidos lugares e para isso se baseiam em matérias da Teoria
Clássica, dando assim uma configuração mais ampla e flexível, a estrutura da
organização por sua vez é linear, todos os conceitos novos vão se encaixando
de forme correta.

3. Ênfase nos Princípios Gerais de Administração


Os neoclássicos tendem a estabelecerem normas de comportamento
administrativo, eles utilizam os principais da Administração e se utilizavam
como “leis” cientificas. A Administração para alguns autores, como The
Haiman, Koontz e O’Donnell, se baseiam na apresentação e discussão dos
princípios de como planejar, organizar, dirigir, controlar, executar, etc.

Os administradores são essências em todos os tipos de organizações,


pois eles iram mantes o planejamento, organização, o controle e os outras
operações de negócios que forem necessários. Independa da empresa a uma
grande dificuldade em selecionar gerentes e pessoas, planos e diretrizes, mas
o objetivo é sempre os mesmos independentes das organizações.

4. Ênfase nos Objetivos e nos Resultados


Toda a organização existe, mas não existe para si mesmo, mas existe
para alcançar objetivos e produzir resultados, tudo se deve a função que a
organização foi fundada para produzir um resultado conforme área
determinada. Se ocorre uma falha, os objetivos tem um alcance só parcial ou
então são totalmente frustrados, os objetivos que são a essência da operação
de uma organização.

5. Ecletismo nos conceitos


Embora os neoclássicos têm uma base da Teoria Clássica, eles também
seguem seu padrão eclético, tendo sua opinião, mas tendo considerações em
outras opiniões e teorias. Por conta dessa variedade de opiniões se se forma a
Teoria Neoclássica, ela é chama de Teoria Clássica atualizada.

Considerações Finais

A teoria acima nós mostra como que se deve ser seguido um


desenvolvimento de uma empresa segundo os pensamentos dos neoclássicos,
mas os pensamentos que se constituíram para serem utilizados nessa teoria
vem da Teoria Clássica misturada com o pensamento de cada neoclássico.
Mas a teoria acima é algo eclético que abrange de tudo um pouco para
que haja um melhor desenvolvimento e acompanhamento da empresa, no seu
processo de objetivos que devem ser alcançados.

Desenvolvimento Organizacional

A partir da Teoria Comportamental, um grupo de cientistas sociais e


consultores de empresa desenvolveu uma abordagem moderna, democrática e
variada do planejamento das organizações, que surgiu em 1962 e recebeu o
nome de Desenvolvimento Organizacional (DO).

Segundo Chiavenato (2014) é um conjunto prático e operacional de


conceitos teóricos da administração com uma abordagem da teoria
comportamental, onde desenvolvem estudos motivacionais humanos para
ingressar na organização. Visando sempre a dinâmica do grupo, para melhor
andamento da organização com base no comportamento e profissionalismo de
cada um.

Os modelos de desenvolvimento pessoal se baseiam em quatro


variáveis básicas: ambiente, organização, grupo e indivíduo. Explorando a
interdependência das variáveis para analisar a situação real e intervir em
aspectos estruturais e comportamentais para provocar mudanças.

O da Silvia (2008) define o DO como um conjunto de técnicas e


processos que procuram transformar uma 'organização doente' em uma
'organização sadia', visando alcançar determinado objetivo de modo a prover a
melhoria sem causar grandes impactos negativos nos membros da
organização.

O desenvolvimento organizacional indispensável para a organização que


concorre e luta pelas condições de mudança, devendo assim ser planejadas.

O processo de mudança adotado pelo DO se baseia no modelo de Kurt


Lewin, e que é aplicável a pessoas, grupos e organizações. O modelo envolve
três fases ou etapas distintas: descongelamento, mudança e
acompanhamento.

Considerações Finais
O desenvolvimento organizacional é uma grande estratégia para as
mudanças nas organizações, e está ligado ao conjunto hábitos, crenças,
valores, tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada ser
humano e organização para ser implantado, buscando sempre a melhoria
continua para o desenvolvimento saudável da organização.

Administração por Objetivo

Segundo Chiavenato (2014), a APO surgiu quando a empresa privada


Norte-Americana recebia pressões acentuadas com intervenções e controles
governamentais. Os empresários viram cair suas margens de lucros e a
necessidade de reduzir despesas e de forçar mais os resultados do que
esforços supérfluos e dispersivos. A pressão econômica tinha gerado uma
gestão por pressão, forçando as empresas a endurecer seus controles. Nos
anos 50, quando vigoravam as estruturas e comportamentos hierárquicos, a
APO surgiu como uma mensagem em favor dos métodos participativos. Fez
muito sucesso, mas sua popularidade como sistema para a implementação de
estratégias declinou nos anos seguintes. No final dos anos 90, quando os
métodos participativos estão substituindo os hierárquicos, a essência da APO
tornou-se redundante.
Tem foco no planejamento e no controle, onde fixa os objetivos da
organização, ou seja, a declaração escrita do que se pretende alcançar.
Também se caracteriza pela reciclagem dos funcionários, o que os torna cada
vez mais qualificados e na reciclagem dos projetos que conforme é atingido
aumenta sua porcentagem, de modo que os funcionários sempre superem
suas metas e expectativas.
Seus principais objetivos eram de resultados ou desempenho de uma
equipe ou unidade da organização. A administração por objetivos não é algo
novo, pois seu conceito já tem mais de meio século. Muitas organizações hoje
estão auxiliando os seus colaboradores a constituir objetivos de desempenho
para tentar alcançar os objetivos organizacionais e um modo de fazer isso é
pelo processo da administração por objetivos.

Considerações finais
A administração por objetivo, nada mais é que ser estipulado pelo gestor
uma meta no qual a organização deve alcançar, e que seja traçada planos para
atender a mesma. De uma forma que fique clara para a equipe que irá executar
e ser avaliado o desempenho de todos. Manter o foco dos colaboradores para
que evoluam juntamente com os objetivos da empresa com clareza nas metas,
cuja facilidade de compreensão sobre o passo-a-passo.

Teoria de Sistemas

A teoria de sistemas estuda, a organização abstrata de fenômenos,


independentemente de sua formação e configuração presente. Surge uma
nova forma de mostrar as organizações e contribui com uma abertura para
visões internas e externas. Assim, os administradores podem perceber a
organização como um todo, por partes cuja atividades afeta, como parte de um
sistema maior: o ambiente externo.

Fundamentos da Teoria

Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e


modelos que podem ser utilizados para a sua descrição. Proposta em 1937
pelo biólogo Karl Ludwig von Bertalanffy (Viena, 19 de setembro de 1901 —
Buffalo, Nova Iorque, 12 de junho de 1972) foi um biólogo austríaco, foi criador
da teoria geral dos sistemas.

Um sistema “é um conjunto de partes interagentes e interdependentes


que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e
efetuam determinada função” (OLIVEIRA, 2002, p. 35).

O Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos


interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e
onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como
um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades
poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de
partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as
relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção
(ALVAREZ, 1990, p. 17).

Em geral os sistemas procuram atuar como:


 Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas
e de sua intrincada abrangência e complexidade;
 Instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e,
quando necessário, sintética das empresas;
 Facilitadores dos processos internos e externos, com suas
respectivas intensidades e relações;
 Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação
tecnológica organizacional;
 Geradores de modelos de informações para auxiliar os
processos decisórios empresariais;
 Produtores de informações oportunas e geradores de
conhecimento;
 Valores agregados e complementares à modernidade,
perenidade, lucratividade e competitividade empresarial. (REZENDE;
ABREU, 2000, p. 32)

Classificação dos sistemas

Segundo Padovese, os sistemas podem ser classificados em duas


maneiras principais: Sistemas abertos e Sistemas fechados, segundo ele,
afirma que “os sistemas fechados não interagem com o ambiente externo,
enquanto que os sistemas abertos se caracterizam pela interação com o
ambiente externo, suas entidades e variáveis”.

Sistema aberto
Envolve a ideia que determinados inputs são traduzidos nos sistemas,
geram certos outputs. Com efeito, a empresa vale-se de recursos materiais,
humanos e tecnológicos, de cujo processamento resultam bens ou serviços a
serem fornecidos ao mercado. (BIO, 1998, p. 19).
Sistema fechado
O sistema fechado independe do meio externo para o desenvolvimento
das suas funções. Cornachione (1998, p. 25), afirma que “os sistemas
fechados são entendidos como os que não mantêm relação de
interdependência com o ambiente externo”.

Por fim, para Rezende e Abreu 2000, a teoria aplicada à gestão busca o
estabelecimento de ferramentas que, consideradas as complexidades
organizacionais específicas, subsidiem seu pleno funcionamento, assim como
a constituição de instrumentos para avaliação analítica e sintética da empresa,
facilitando, portanto, o desenvolvimento e a manutenção de seus processos
internos e externos, através de meios que suportem qualidade, produtividade,
inovações tecnológicas e organizacionais, gerando modelos informacionais de
subsídio ao processo decisório, conhecimentos e agregando valor à
modernidade, lucratividade, competitividade e perenidade organizacional.

Considerações finais

A Teoria de sistemas nos proporciona uma visão da complexidade


organizacional, criou a possibilidade de visualizar a organização como um
sistema socio técnico, onde a abordagem reconhece a interação entre as
pessoas e a tecnologia nos locais de trabalho, contribui com uma visão ampla
da empresa e exerce influência sobre ela.

Teoria das Contingências

A contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou


não, dependendo das circunstâncias. A abordagem contingencial salienta que
não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo
organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no
sentido de se alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um
ambiente também variado. A teoria da contingência enfatiza que não há nada
de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo
depende. Estudos recentes levam a uma nova perspectiva teórica: a estrutura
da organização e seu funcionamento são dependentes da sua interface com o
ambiente externo, contendo diferentes ambientes que requerem diferentes
desenhos organizacionais para obter eficácia. Torna-se necessário um modelo
para cada situação.

Os quatro tipos de ambiente e sua influência no processo decisório da


organização são:

- Plácido e randômico;

- Plácido e segmentado;
- Campos turbulentos

Para facilitar o estudo, o ambiente pode ser analisado em dois


segmentos, sendo o ambiente geral e a ambiente tarefa. Embora o ambiente
seja um só, cada organização está exposta a apenas uma parte dele, e essa
parte apresenta características que a diferem das demais. “As empresas bem-
sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se adequadamente as
demandas ambientais.” As características das organizações dependem das
características do ambiente que estão inseridas. Nesse sentido, o ambiente
molda as organizações. (Chiavenato, 2001, p.22).

Considerações finais

As ações administrativas são contingentes das características


situacionais para resultados organizacionais. De acordo com essa teoria, a
estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes, e o
ambiente e a tecnologia, independentes, ou seja, o ambiente impõe desafios
externos à organização e a tecnologia desafios internos. Para se defrontar com
esses desafios, as organizações se diferenciam em três níveis organizacionais:
institucional, intermediário e operacional.

Fundamentação teórica

Perfil da Organização

Apresentação da empresa
No ano de 2005, foi iniciada as atividades da empresa MRD
CONSULTORIA CONTABIL E TRIBUTARIA S/S, fundada pela Adriana Mazzo
da Silva com o objetivo de auxiliar no processo de abertura de empresa, para o
melhor desenvolvimento da empresa e carreira profissional do cliente.

A empresa atualmente denomina-se como empresa privada, seu


proprietário possui todos os direitos sobre ela, tendo apenas que pagar
impostos para o estado. Hoje a organização tem como porte ME
(microempresa) segundo os critérios da BNDES, com sua receita operacional
bruta anual menor a 360 mil.
Força de trabalho

A empresa é composta por uma equipe de 2 pessoas responsáveis pelo


setor de Recursos Humanos, 1 pessoa responsável pela Recepção, 1 pessoa
responsável pela Legalização, 3 pessoas responsáveis pela Contabilidade, 2
pessoas responsáveis pela área Tributária e 2 Sócias.

Recursos Humanos – 1 Analista e 1 Auxiliar;

Recepção – 1 Recepcionista;

Legalização – 1 Analista;

Contabilidade – 1 Analista, 1 Auxiliar e 1 Assistente;

Tributaria – 1 Analista e 1 Auxiliar;

Sócias – 1 Analista de Contabilidade e 1 Analista Tributária.

Produtos e Clientes

É uma empresa de prestação de serviços nas áreas de Legalização,


Recursos Humanos, Contabilidade e Tributária.

O escritório busca atender as empresas de todos os portes, desde


pequenos até grande porte, também visa Pessoas Físicas e futuras Pessoas
Jurídicas.

Principais concorrentes da Organização

O estabelecimento se encontra no centro da cidade de São Paulo, por


isso possui diversos concorrentes diretos, e os principais são: escritorios
contábeis, tributários e empresas com sua própria contabilidade.

Principais Insumos

Os insumos adquiridos são: computadores, software, materiais de


escritório e office boy.

Revisão Conceitual, identificação de práticas e análise.

Segundo Sobral e Peci (2008) é necessário para um administrador


aprofundar-se no estudo prático e teórico, servindo de compreensão para as
situações vivenciadas nas organizações, e buscando uma tomada de decisão
eficaz e eficiente.

Fatos ocorridos durante a trajetória das teorias fizeram com que cada
momento fosse surgindo novas possibilidades, como por exemplo, a teoria das
relações humanas foi influencia a partir do fim da guerra mundial, na crise de
1929 do capitalismo, voltando mais para o comportamento do ser humano.

As diferenças das contribuições são os focos no qual se baseiam, onde


uma é voltada para análise dos processos operacionais de trabalho, e a outra
na análise da organização como um todo. A administração cientifica e a gestão
administrativa são estudadas no mesmo âmbito da mesma escola, pois tem
objetivos semelhantes e agregam uma a outra.

A burocracia é considerada um modelo ideal, pois existe a democracia,


com o intuito de ser a melhor forma para organizar o alto índice de
colaboradores de modo racional para as variáveis da empresa, como função e
metas a serem entregues. Suas disfunções são a incapacidade de adequação,
processo decisório lento e internalização de regras em excesso. Por exemplo,
para resolvermos um processo na justiça no qual demora meses ou anos por
conta da burocracia.

Os princípios defendidos por Fayol são válidos para qualquer


organização, no qual podemos encontrar participação de lucros da empresa,
hierarquia, divisão de trabalhos entre outros. E as considerações de Taylor não
pode ser considerada ultrapassada, pois utiliza-se sua metodologia para o
ambiente de trabalho como, por exemplo, a padronização de trabalho e seus
produtos e remuneração por produtividade.

As ideias defendidas pelos autores da teoria da transição, é a


importância da gestão de pessoas do ambiente de trabalho, onde todos
deveriam ser realizados fazendo parte de um grupo, sendo que os conflitos é
algo positivo para trabalhar em cada individuo suas diferenças. As escolas que
se inspiraram nas ideias desses autores são a abordagem comportamental e a
teoria de sistemas.

Devido a experiencia de Hawthorne constatou o efeito no qual o grupo


informal tem seu poder positivo para a produtividade e comportamento dos
colaboradores, onde a conclusão dessa escola foi a integração social ligada na
produção de trabalho.

Os estudos sobre motivação e liderança propôs um conjunto de


mudança de trabalho no qual as estruturas organizacionais alinharam-se com a
necessidade do autodesenvolvimento e realização do colaborador em seus
objetivos organizacionais.

A segunda guerra mundial existiu investimentos governamentais em


pesquisar voltadas para soluções matemáticas e quantitativas de problemas,
que surgiu como desenvolvimento de abordagem quantitativa em
administração. A pesquisa operacional é o uso das técnicas matemáticas e
quantitativas para a criação e a análise de modelos complexos, que podem
facilitar a solução de problemas administrativos.

As principais contribuições da teoria de sistema para o pensamento


administrativo é oferecer meios de interpretação as organizações e contribuir
para uma visão mais ampla, tanto interna como externa da mesma. E difere
conforme a visão de cada organização como um sistema unificado ou amplo
para alcance de seus objetivos.

O enfoque contingencial baseia na concepção da organização como um


sistema aberto, relação funcional entre o meio onde trabalha com as técnicas
administrativas para melhor resultado dos objetivos. E a principal identificação
seria nas tarefas onde teria uma visão ampla e focada em determinada
situação, conseguindo adaptar em qualquer ambiente.

As tendências contemporâneas em administração se inserem na


influência do Pós-Modernismo. Ecologia populacional utiliza-se do ponto de
vista ambiental para explicar fenômenos organizacionais. Teoria Institucional
utiliza-se de um conjunto de teorias e pesquisas empíricas que buscam explicar
como as organizações assumem determinadas formas, que apresentam
semelhança entre si.

O movimento crítico em administração refere-se à diversidade teórica


organizacional tradicional, onde existia faces ocultas no qual não havia sido
explorada, estruturas de controle e desigualdades nas organizações.
Entretanto, essa análise permitiu uma reflexão, o questionamento e renovação
diante das problemáticas da empresa não mencionadas nas teorias. Alberto
Guerreiro Ramos contribuiu ao desenvolvimento de novas teorias
administrativas e organizacionais. Na década de 1950, ele desenvolveu
conforme um plano deliberado de elaborar uma teoria pós-colonial aplicada ao
Brasil. Nela, o estudo crítico do pensamento social brasileiro exerceria um
papel fundamental, fazendo com que uma parte de sua teoria foi sistematizada:
redução sociológica.

A Teoria da Contingência é a qual faz mais sentido, pois vemos que nela
tudo depende, tudo é variável e dinâmico, uma vez que as organizações têm
diferentes visões sobre o ambiente, o que influência nas mudanças internas e
externas da empresa; estas mudanças acontecem regularmente e varia muito
do objetivo e condições humanas de cada empresa.

Teoria da administração cientifica

Fundamentos da teoria

A teoria da administração cientifica tem o objetivo de controle de


processos a ser realizado pela organização, buscando otimizar os movimentos
e o tempo.

Identificação de práticas de gestão em relação á produção de bens ou


serviços.

O escritório trabalha de um modo com que todos os funcionários sejam


totalmente capacitados para atuarem em suas respectivas áreas, tendo assim
a disposição dos funcionários cursos de capacitação, cursos online. Cada um
dos funcionários atua em sua área e também são responsáveis por cuidar de
alguns clientes, para que não haja discordância na finalização de trabalho, por
misturar clientes.

Assim com a capacitação dos funcionários os clientes se sentem mais


confortáveis para serem atendidos e criam uma confiança maior, promovendo
assim o serviço prestado que o escritório fornece.

Análise e sugestões de melhorias


Vemos que o escritório tem uma boa divisão e relação com os clientes e
patrões, mas a sempre uma área que se pode melhorar, acho que a melhoria
se deve em relação ao próprio funcionário na hora de correr mais atrás de
cursos e sempre melhorar o atendimento com o cliente..

Teoria de Recursos Humanos

Fundamentos da teoria

A teoria de recursos humanos foi criada para que houvesse um controle


maior dos funcionários que entravam e saiam da empresa, se as pessoas
tinham a devida capacitação.

Identificação da estrutura organizacional da empresa/organização

O escritório na hora de contratar um funcionário tem processos de


seleções, para que seja realizada uma analise, para ver qual pessoa mais
capacidade para atuar na área. Depois do processo e se a pessoa entrar para
a organização ela fara parte de uma equipe de 3 pessoas responsáveis pela
área de Contabilidade, 2 para área Tributaria, 1 para Legalização, 2 para
Recursos Humanos, 1 Recepcionista e 2 Sócias.

Toda essa equipe tem a função de atender os mais diversos tipos de


problemas e situações que os clientes futuramente possam ter.

Análise e sugestões de melhorias

A empresa conta com uma equipe boa para o atendimento de cliente,


mas sempre a problemas diferentes a serem resolvidos, então cada funcionário
deveria ter uma noção disso e buscar melhorar com o apoio que a organização
oferece.

Teoria da Burocracia

Fundamentos da teoria

A teoria burocrática foi criada para mostrar o que cada um deve fazer
dentro da empresa, mostrando que os mais capacitados são aqueles que
comandam e aqueles que estão se capacitando tem funções menores.

Identificação da estrutura organizacional da empresa/organização


Dentro da empresa os mais capacitados nós chamamos de analistas,
pois ele tem a função de somente ver se os trabalhos realizados pelos
auxiliares estão corretos, corrigir os erros e melhorar o atendimento. Mas todos
tem sua função com base na sua capacitação, fazendo assim que os patrões
somente fiquem na função de conseguirem mais clientes e mostrar que sua
organização tem a capacidade de crescer, com base nos serviços prestados.

Vemos que se utiliza o método de liderança por autoridade legal,


racional e burocrática, pois os funcionários concordam com o método que os
patrões comandam e o tratamento que eles fazem.

Análise e sugestões de melhorias

A melhor forma de se analisar essa parte da empresa é vendo a forma


que a equipe da trabalha junto e como é o tratamento dos patrões com os
funcionários, só é necessária uma mudança se ambas as partes estiverem
insatisfeitas. Mas pelo que se pode observar a uma boa interação entre ambas
as partes, pois os serviços são bem realizados.

Teoria Neoclássica

Fundamentos da teoria

A Teoria Neoclássica tem uma característica muito forte na ênfase nas


práticas da administração, pelo pragmatismo e buscando resultados concretos
e palpáveis.

Identificação da relação da empresa/organização com as partes


interessadas

A organização preza sempre pelo certo, busca as melhores formas de


alcançar os objetivos propostos pelos clientes, usando assim algumas técnicas
da administração, para que os patrões sejam seguidos mostrando assim que
se utiliza de varias técnicas para que se seja realizados os serviços da melhor
forma. Sempre em busca da formas mais palpáveis e concretas para mostrar a
eficiência dos serviços que são realizados.

Os trabalhos que são realizados seguem um parâmetro, assim que o


trabalho sai desse parâmetro é necessário que sejam realizados novos
métodos, para buscar a eficiência e melhoria.
Análise e sugestões de melhorias

A única melhoria que podemos ter é o desenvolvimento nos métodos de


atendimento dos clientes, sempre se aperfeiçoando e melhorando.

Teoria de sistemas

Fundamentos da teoria

A teoria de sistemas estuda, a organização abstrata de fenômenos,


independentemente de sua formação e configuração presente. Surge uma
nova forma de mostrar as organizações e contribui com uma abertura para
visões internas e externas.

Identificação da relação da empresa/organização com as partes


interessadas

Observa-se que a organização tem uma visão muito ampla sobre as


partes externas e internas, pois sempre se busca uma melhora em situações
que ocorrem e podem ocorrer, mas tudo isso teve um estudo e um
acompanhamento levando para os clientes também, pois eles fornecem
informações de como funciona o tratamento de cada funcionário com ele.

É necessário esse acompanhamento para que não haja problemas de


sistemas internos e externo dentro da empresa que possam causar uma queda
no nome e nos serviços prestados, por isso o seguimento desse sistema.

Análise e sugestões de melhorias

Vemos que a empresa se desenvolve bem em meio as situações que se


aparecem no meio do dia a dia.

Teoria da contingência

Fundamentos da teoria

A contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou


não, dependendo das circunstâncias. A abordagem contingencial salienta que
não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo
organizacional.

Identificação da relação da empresa/organização com as partes


interessadas

A organização leva um modelo patrão a ser seguido, mas sempre busca


opções a serem acrescentadas para uma melhoria. Não se foca em um único
método, pois nem sempre os problemas são os mesmo e os clientes são todos
diferentes fazendo assim que se tenham varias saída como escolha.

Análise e sugestões de melhorias

Vemos que a empresa segue o conceito certo, em busca da melhoria


por varias técnicas e só se deve mudar isso se o método parar de ter e eficácia
que apresenta.

Demais teorias

Fundamentos da teoria

Identificação da relação da empresa/organização com as partes


interessadas

Podemos observar que cada teoria se encaixa fazendo assim com que a
empresa tem um seguimento de trabalho e saiba lidar com os imprevistos que
podem aparecer durante o caminho, tanto nas partes de clientes, quanto na
parte de funcionário e da própria empresa.

Por isso vemos o quanto e complicado manter uma empresa em um


seguimento, pois os problemas e situações sempre aparecem e você tem que
ter uma equipe bem preparada, um plano de fuga e ter um crescimento de
desenvolvimento na capacitação da sua empresa.

Análise e sugestões de melhorias

A empresa mostra alguns pontos fortes que podemos levar como


padrão, mas também vemos alguns pontos a serem melhorados, mas tudo vem
se observando com a parte de funcionários que á a mais complicada de se
lidar.

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