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HORA DA VERDADE CNU –

BLOCO 1, EIXO 4

Prof. André Rocha


@profandrerocha
LEI Nº 12.305/2010
QUESTÕES CESGRANRIO

Prof. André Rocha


@profandrerocha
CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
ART. 3
A Lei nº 12.305/2010 é um marco legislativo significativo no âmbito da gestão de
resíduos sólidos no Brasil, sendo conhecida como “Política Nacional de Resíduos
Sólidos”. Essa lei estabelece diretrizes fundamentais para a gestão, o tratamento e a
disposição final dos resíduos sólidos em território nacional.
Nesse contexto, Logística Reversa consiste em um
a) sistema de transporte unidirecional, em que os produtos são movidos do consumidor
para o fabricante, com reduzida possibilidade de retorno.
b) processo isolado e independente do fluxo normal de suprimentos e distribuição, sem
conexão com as operações principais de uma empresa, focado exclusivamente no meio
ambiente.
c) processo de enviar produtos de volta ao fornecedor o mais rápido possível,
desconsiderando a reciclagem ou a reutilização, a fim de reduzir os custos de
transporte, o que contribui para a diminuição de emissões de gás carbônico.
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
d) instrumento de desenvolvimento econômico e social que se
caracteriza por um conjunto de ações, procedimentos e meios com o
objetivo de viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou para outra destinação final ambientalmente
adequada.
e) conjunto de mecanismos e procedimentos que garantam à
sociedade informações e participação nos processos de formulação,
implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos
resíduos sólidos.

Prof. André Rocha


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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) representa um marco para a sociedade
brasileira, em relação à sustentabilidade, apresentando um aperfeiçoamento na forma
como a sociedade deve tratar resíduos sólidos gerados. Nesse contexto, foi estimulada
a coleta de resíduos sólidos previamente segregados, conforme sua constituição ou
composição. ART 3

O referido procedimento é denominado


a) logística reversa
b) disposição final ÚLTIMA POSSIBILIDADE DE DESTINAÇÃO DO RESÍDUO (EX: REJEITOS --> ATERROS SANIT)

c) coleta cidadã
d) coleta ambiental
e) coleta seletiva SEGREGAR- SEPARAR O RESÍDUO DE ACORDO COM SUA CARACTERÍSTICA =
COLETA SELETIVA
Prof. André Rocha
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
A Lei nº 12.305/2010 é uma legislação de extrema importância no contexto ambiental
brasileiro. Conhecida como a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ela
estabelece diretrizes fundamentais para a gestão responsável e sustentável dos resíduos
sólidos em nosso país. ART 3
O processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica,
física ou físico-química é identificado como
a) reciclagem RECICLAGEM X REUTILIZAÇÃO

RECICLAGEM ---> Processos de alteração das propriedades do material


b) beneficiamento REUTILIZAÇÃO ---> não envolve a alteração de propriedades do material

c) recuperação
d) reutilização
e) segregação
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2018
Nos termos da Lei n° 12.305/2010, para a elaboração, implementação,
operacionalização e monitoramento de todas as etapas do plano de
gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o controle da
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será
designado art 22
plano de gerenciamento de resíduos sólidos

(encaminhamentos, tratamentos de resíduos)


a) gerente especial de projeto --> Responsável técnico devidamente habilitado

b) representante do órgão estatal competente


c) responsável técnico devidamente habilitado
d) componente da sociedade civil
e) administrador de órgão ambiental federal
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CESGRANRIO/PETROBRAS - 2014
Conscientes de seu papel no desenvolvimento sustentável das cidades
brasileiras, as empresas vêm realizando ações para aumentar a gestão
sustentável dos resíduos sólidos no país.
Com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma dessas ações
é a implantação de sistemas de logística reversa, que apresenta a
seguinte definição:
a) O processo de encerramento, recuperação e monitoramento da
área degradada por antigos lixões e a proposição de uso futuro da
área.

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CESGRANRIO/PETROBRAS - 2014
b) O plano de encerramento, recuperação, monitoramento e uso
futuro previsto para a área do aterro sanitário a ser licenciado.
c) Um conjunto de ações que somente os fabricantes são obrigados a
estruturar e a implementar nos sistemas de logística.
d) Um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou para outra destinação final ambientalmente adequada.
e) Uma técnica para avaliar aspectos ambientais e impactos potenciais
associados a um produto. implementados pelos fabricantes, comerciantes. etc
Usuários não são responsáveis pela implementação
apenas quem gera e vende
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CESGRANRIO/PETROBRAS - 2014
A Lei nº 12.305, de 02/08/2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A reciclagem, conforme definido nessa Lei, é o(a)
gestão integrada dos resíduos sólidos
a) conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos.
b) processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica,
física ou físico-química. reutilização
c) processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas
propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à sua transformação em
insumos ou novos produtos.
d) coleta de resíduos sólidos previamente segregados, conforme sua constituição ou
composição. coleta seletiva
rejeito ----> disposição final ---> aterro sanitário
e) disposição de resíduos sólidos que, esgotadas todas as possibilidades de tratamento
e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis,
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apresentam a possibilidade de uma disposição final ambientalmente adequada.
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2011
A Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, dispõe sobre seus princípios, objetivos e
instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos e apresenta
algumas definições e classificações. De acordo com essa Lei,
a) os resíduos são classificados, quanto à periculosidade, como
resíduos domiciliares e resíduos industriais. **perigosos (inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, etc)
destinação final **e não perigosos
b) a disposição final ambientalmente adequada inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento
energético. destinação final= reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento
energético

Prof. André Rocha disposição final= quando não há possibilidade de aproveitamento do material
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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2011
controle / regras / normas
disposição final
c) a destinação final ambientalmente adequada é a ordenada de
rejeitos em aterros sem controle, observando-se normas operacionais
específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos.
d) a logística reversa é o instrumento de desenvolvimento
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento ou outra destinação final
ambientalmente adequada.
área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis;
e) a área órfã contaminada é uma área onde há contaminação causada
pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou
resíduos,
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cujos responsáveis pela disposição são identificáveis.
OBRIGADO
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LEI Nº 12.334/2010
INTRODUÇÃO

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O que é uma barragem?

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O que é uma barragem?
qualquer estrutura construída dentro ou fora de um curso permanente
ou temporário de água, em talvegue ou em cava exaurida com dique,
para fins de contenção ou acumulação de substâncias líquidas ou de
misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as
estruturas associadas

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Acumulação de
água para
quaisquer usos

Disposição final ou
Altura do maciço ≥
temporária de
15 metros
APLICAÇÃO DA LEI nº rejeitos
12.334/2010: Acumulação de Capacidade do
resíduos industriais reservatório ≥
**NÃO SE APLICA A TODAS AS BARRAGENS
que apresente 3.000.000 m³

** REQUISITOS NÃO ACUMULATIVOS Reservatório que


Características
contenha resíduos
exigidas
perigosos

Categoria de dano
potencial associado DPA
médio ou alto

Categoria de risco
alto
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Fonte: IMASUL

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ALTEAMENTOS A MONTANTE

Importante! INICIAL

É proibida a construção ou o alteamento de barragem de mineração


pelo método a montante!
❑ Mineradoras tiveram até 25 de fevereiro de 2022 para concluir a
descaracterização da barragem construída ou alterada por esse
método.
AGENCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO

▪ prazo poderia ser prorrogado pela ANM caso houvesse


inviabilidade técnica para a execução do serviço no tempo previsto,
desde que a decisão, para cada estrutura, seja referendada pela
autoridade licenciadora do SISNAMA.
PARECER DO SISNAMA E AUTORIZAÇÃO DO ANM

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INÉDITA/2024
Considerando as proibições impostas pela Política Nacional de
Segurança de Barragens, julgue o item seguinte
É proibida a construção ou o alteamento de barragem de mineração
pelo método a montante. Entende-se por alteamento a montante a
metodologia construtiva de barragem em que os diques de contenção
se apoiam sobre o próprio rejeito ou sedimento previamente lançado
e depositado.

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FCC/CLDF – 2018
A Lei que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à
acumulação de águas para quaisquer usos. Disciplina também a disposição final ou
temporária de rejeitos e a acumulação de resíduos industriais. A lei não trata do
procedimento de licenciamento ambiental das barragens, mas conceitua, para efeitos da
lei, barragem, reservatório, segurança de barragem e dano potencial associado à
barragem. Desse modo,
a) dano potencial associado à barragem é o que pode ocorrer devido a rompimento,
vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem, enquanto
barragem é a acumulação não natural de água, de substâncias líquidas ou de mistura de
líquidos e sólidos.
reservatório é a acumulação não natural de água, de substâncias líquidas ou de mistura de líquidos e sólidos.
b) reservatório é a acumulação natural e espontânea de água ou curso de água, líquido ou
líquido e sólido e barragem a acumulação não natural de água ou curso de água, sem a
agregação de conteúdos sólidos, enquanto dano potencial é qualquer conduta humana
causadora de risco ambiental.
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FCC/CLDF – 2018
c) barragem é a condição que vise a manter a integridade estrutural do curso das águas, e
os rejeitos e conteúdos sólidos nela integrados por ato humano ou decorrentes de
calamidades públicas, enquanto dano potencial associado à barragem é o que decorre de
rompimento ou mau funcionamento da barragem.
d) reservatório é acumulação não natural de águas, de substâncias líquidas ou de mistura
de líquidos e sólidos, enquanto segurança de barragem é a construção humana que
acondicione seu conteúdo, ou qualquer estrutura em um curso permanente de líquido.
e) barragem é qualquer estrutura construída dentro ou fora de um curso permanente ou
temporário de água, em talvegue ou em cava exaurida com dique, para fins de contenção
ou acumulação de substâncias líquidas ou de misturas de líquidos e sólidos,
compreendendo o barramento e as estruturas associadas, enquanto segurança de
barragem é a condição que vise a manter a sua integridade estrutural e operacional e a
preservação da vida, da saúde, da propriedade e do meio ambiente.
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OBRIGADO
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LEI Nº 12.334/2010
OBJETIVOS, FUNDAMENTOS E
FISCALIZAÇÃO

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política nacional de segurança de barragens

Objetivos da PNSB
❑ Garantir a observância de padrões de segurança de barragens de
maneira a fomentar a prevenção e a reduzir a possibilidade de
acidente ou desastre e suas consequências;
❑ Regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases de
planejamento, projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro
vertimento, operação, desativação, descaracterização e usos futuros
de barragens;
❑ Promover o monitoramento e o acompanhamento das ações de
segurança empregadas pelos responsáveis por barragens;
❑ Criar condições para que se amplie o universo de controle de
barragens pelo poder público, com base na fiscalização, orientação
Prof. André Rocha

e correção das ações de segurança;


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Objetivos da PNSB
❑ Coligir informações que subsidiem o gerenciamento da segurança
de barragens pelos governos;
❑ Estabelecer conformidades de natureza técnica que permitam a
avaliação da adequação aos parâmetros estabelecidos pelo poder
público;
❑ Fomentar a cultura de segurança de barragens e gestão de riscos;
❑ Definir procedimentos emergenciais e fomentar a atuação conjunta
de empreendedores, fiscalizadores e órgãos de proteção e defesa
civil em caso de incidente, acidente ou desastre.

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Fundamentos da PNSB
❑ A segurança da barragem, consideradas as fases de planejamento,
projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento,
operação, desativação, descaracterização e usos futuros;
❑ A informação e o estímulo à participação direta ou indireta da
população nas ações preventivas e emergenciais, incluídos a
elaboração e a implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE)
e o acesso ao seu conteúdo, ressalvadas as informações de caráter
pessoal;
penal, adm, civil
❑ A responsabilidade legal do empreendedor pela segurança da
barragem, pelos danos decorrentes de seu rompimento, vazamento
ou mau funcionamento e, independentemente da existência de
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culpa, pela reparação desses danos;
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Fundamentos da PNSB
❑ A transparência de informações, a participação e o controle social;
❑ A segurança da barragem como instrumento de alcance da
sustentabilidade socioambiental.

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@profandrerocha
Fundamentos da PNSB
Empreendedor é a pessoa física ou jurídica que detenha outorga,
licença, registro, concessão, autorização ou outro ato que lhe confira
direito de operação da barragem e do respectivo reservatório, ou,
subsidiariamente, aquele com direito real sobre as terras onde a
barragem se localize, se não houver quem os explore oficialmente.

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sem prejuízo ao Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama)
responsabilidade comum - proteger, agencia nacional de aguas e saneamento básico
dada prioritariamente ao orgão que licencia
Barragem de acumulação de entidade que outorga o direito
água para fim não de uso dos recursos hídricos

COMPETÊNCIAS PARA A FISCALIZAÇÃO


hidrelétrico (ex.: ANA)

entidade que concede, autoriza


Barragem de geração
ou registra o uso do potencial
hidrelétrica
hidráulico (ex.: ANEEL)

entidade que regula e fiscaliza


Barragem de disposição de
as atividades minerárias (ex.:
rejeitos
ANM) agen. nacional de mineração

Barragem de disposição de entidade que concede a licença


resíduos industriais ambiental (ex.: IBAMA)

Barragem de disposição de entidade que regula, licencia e


rejeitos de minérios fiscaliza a produção e o uso da
nucleares energia nuclear (ex.: CNEN)
Prof. André Rocha emergenciais - defesa civil Comissão Nacional de Energia
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Nuclear
CEBRASPE/MMA - 2024
No que diz respeito à Política Nacional de Segurança de Barragens
(PNSB), julgue os próximos itens. físicas e jurídicas
fundamento
A PNSB tem como principal objetivo estabelecer parâmetros seguros
para a responsabilização civil, penal e administrativa das pessoas físicas
envolvidas na prática de atividades lesivas ao meio ambiente que
coloquem em risco a segurança das populações humanas, prevendo,
para tanto, medidas que propiciam os meios adequados para que a
persecução penal transcorra de forma célere e eficaz.

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CEBRASPE/MMA - 2024
No que diz respeito à Política Nacional de Segurança de Barragens
(PNSB), julgue os próximos itens.
A PNSB tem como um dos seus fundamentos a informação e o
estímulo à participação direta ou indireta da população nas ações
preventivas e emergenciais, incluídos a elaboração e a implantação do
o
Plano de Ação de Emergência (PAE) e 0 acesso ao seu conteúdo,
ressalvadas as informações de caráter pessoal.

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FUNDEP/MPE-MG – 2022
Nos termos da Lei Federal nº 12.334/10, são fundamentos da Política Nacional de
Segurança de Barragens:
I. A segurança da barragem, consideradas as fases de planejamento, projeto,
construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação,
descaracterização e usos futuros.
II. A informação e o estímulo à participação direta ou indireta da população nas ações
preventivas e emergenciais, incluídos a elaboração e a implantação do Plano de Ação de
Emergência (PAE) e o acesso ao seu conteúdo, ressalvadas as informações de caráter
pessoal.
III. A responsabilidade legal do empreendedor pela segurança da barragem, pelos
danos decorrentes de seu rompimento, vazamento ou mau funcionamento e,
independentemente da existência de culpa, pela reparação desses danos.
IV. A transparência de informações, a participação e o controle social.
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FUNDEP/MPE-MG – 2022
V. A segurança da barragem como instrumento de alcance da
sustentabilidade socioambiental.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) As assertivas I, II, III, IV e V são verdadeiras.
b) Somente as assertivas I, II, IV e V são verdadeiras.
c) Somente as assertivas I e IV são verdadeiras.
d) Somente as assertivas I, IV e V são verdadeiras.

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OBRIGADO
Prof. André Rocha
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LEI Nº 12.334/2010
INSTRUMENTOS, EDUCAÇÃO E
COMUNICAÇÃO

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meios para alcançar os objetivos
Instrumentos da PNSB
❑ O sistema de classificação de barragens por categoria de risco e por
dano potencial associado;
ART 8
❑ O Plano de Segurança da Barragem, incluído o PAE;
❑ O Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens
(SNISB);
❑ O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente
(Sinima);
ORGANIZAÇÕES DE DEFESA AMBIENTAL
❑ O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de
Defesa Ambiental;
❑ O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente
Prof. André Rocha

Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais;


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Instrumentos da PNSB
❑ O Relatório de Segurança de Barragens.
❑ O Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos
(SNIRH);
❑ O monitoramento das barragens e dos recursos hídricos em sua
área de influência;
❑ Os guias de boas práticas em segurança de barragens.

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Sistema de
Classificação
de
Barragens
CTF -
SINIMA
AIDA

Guias de boas
Relatório de
práticas em
Segurança
segurança de
de Barragens
barragens

INSTRUMENTOS
DA PNSB

CTF -
SINISB
APP

Plano de
Segurança Monitoramento
da das barragens e
Barragem, dos Recursos
incluindo o Hídricos
PAE SNIRH
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Alto

Função das características


técnicas, dos métodos
Categoria
construtivos, do estado de Médio
de Risco
conservação e da idade do
empreendimento

Baixo
CLASSIFICAÇÃO
Volume
DE BARRAGENS
Alto

Função do potencial de
Dano perdas de vidas humanas e
Potencial dos impactos econômicos, Médio
Associado sociais e ambientais
decorrentes da ruptura

Baixo
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Plano de Segurança da Barragem
❑ Identificação do empreendedor;
❑ Dados técnicos referentes à implantação do empreendimento,
inclusive, no caso de empreendimentos construídos após a
promulgação desta Lei, do projeto como construído, bem como
aqueles necessários para a operação e manutenção da barragem;
❑ Estrutura organizacional e qualificação técnica dos profissionais da
equipe de segurança da barragem;
❑ Manuais de procedimentos dos roteiros de inspeções de segurança
e de monitoramento e relatórios de segurança da barragem;
❑ Regra operacional dos dispositivos de descarga da barragem;
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Plano de Segurança da Barragem
❑ Indicação da área do entorno das instalações e seus respectivos acessos, a serem
resguardados de quaisquer usos ou ocupações permanentes, exceto aqueles
indispensáveis à manutenção e à operação da barragem;
❑ Plano de Ação de Emergência (PAE);
❑ Relatórios das inspeções de segurança regular e especial;
❑ Revisões periódicas de segurança;
❑ Identificação e avaliação dos riscos, com definição das hipóteses e dos cenários
possíveis de acidente ou desastre;
❑ Mapa de inundação, considerado o pior cenário identificado; e
❑ Identificação e dados técnicos das estruturas, das instalações e dos equipamentos de
monitoramento da barragem.
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Plano de Segurança da Barragem
❑ Periodicidade de atualização, qualificação do responsável técnico, o
conteúdo mínimo e nível de detalhamento → estabelecidos pelo
órgão fiscalizador.
❑ As exigências indicadas nas inspeções de segurança regular e
especial da barragem devem ser contempladas nas atualizações do
Plano de Segurança da Barragem.
ambas inspeções podem gerar novas Efetuada pela própria
exigências no plano de segurança Regular equipe de segurança
da barragem
INSPEÇÕES DE
SEGURANÇA externa
Elaborada por equipe
Especial multidisciplinar de
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especialistas
Plano de Segurança da Barragem
❑ O Plano de Segurança da Barragem deve estar disponível e
acessível, antes do início da operação da estrutura, para a equipe
responsável pela operação e gestão da barragem no local do
empreendimento e para o órgão fiscalizador, bem como ser inserido
no Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens
(SNISB).
❑ O Plano deve ser elaborado e assinado por responsável técnico com
registro no respectivo conselho profissional, bem como incluir
manifestação de ciência por parte do empreendedor, no caso de
pessoa física, ou do titular do cargo de maior hierarquia na estrutura
da pessoa jurídica.
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Plano de Ação de Emergência (PAE)
nem sempre é obrigatório

❑ Obrigatoriedade
art 11

--Se o DPA (DANO POTENCIAL ASSOCIADO) for médio ou alto


ou
--Se a barragem for de alto risco

Rejeito de mineração --> precisa ter o plano de ação de emergência

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art 12

Plano de Ação de Emergência (PAE)


❑ Descrição das instalações da barragem e das possíveis situações de
emergência;
❑ Procedimentos para identificação e notificação de mau
funcionamento, de condições potenciais de ruptura da barragem ou
de outras ocorrências anormais;
❑ Procedimentos preventivos e corretivos e ações de resposta às
situações emergenciais identificadas nos cenários acidentais;
❑ Programas de treinamento e divulgação para os envolvidos e para
as comunidades potencialmente afetadas, com a realização de
exercícios simulados periódicos;
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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ Atribuições e responsabilidades dos envolvidos e fluxograma de
acionamento;
❑ Medidas específicas, em articulação com o poder público, para
resgatar atingidos, pessoas e animais, para mitigar impactos
ambientais, para assegurar o abastecimento de água potável e para
resgatar e salvaguardar o patrimônio cultural;
❑ Dimensionamento dos recursos humanos e materiais necessários
para resposta ao pior cenário identificado;
ZAS: não depender da chegada da defesa civil (10km da barragem ou chegada da inundação em 30 min)
❑ Delimitação da Zona de Autossalvamento (ZAS) e da Zona de
Segurança Secundária (ZSS), a partir do mapa de inundação;
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ZSS: RESTANTE DO MAPA DE INUNDAÇÃO
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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ Levantamento cadastral e mapeamento atualizado da população
existente na ZAS, incluindo a identificação de vulnerabilidades
sociais;
❑ Sistema de monitoramento e controle de estabilidade da barragem
integrado aos procedimentos emergenciais;
❑ Plano de comunicação, incluindo contatos dos responsáveis pelo
PAE no empreendimento, da prefeitura municipal, dos órgãos de
segurança pública e de proteção e defesa civil, das unidades
hospitalares mais próximas e das demais entidades envolvidas;
❑ Previsão de instalação de sistema sonoro ou de outra solução
tecnológica de maior eficácia em situação de alerta ou emergência,
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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ Planejamento de rotas de fuga e pontos de encontro, com a
respectiva sinalização.

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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ O PAE deve estar disponível no site do empreendedor e ser
mantido, em meio digital, no SNISB e, em meio físico, no
empreendimento, nos órgãos de proteção e defesa civil dos
Municípios inseridos no mapa de inundação ou, na inexistência
desses órgãos, na prefeitura municipal.
❑ O empreendedor deve, antes do início do primeiro enchimento do
reservatório da barragem, elaborar, implementar e operacionalizar o
PAE e realizar reuniões com as comunidades para a apresentação
do plano e a execução das medidas preventivas nele previstas, em
trabalho conjunto com as prefeituras municipais e os órgãos de
proteção e defesa civil.
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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ O empreendedor e os órgãos de proteção e defesa civil municipais
e estaduais deverão articular-se para promover e operacionalizar os
procedimentos emergenciais constantes do PAE.
❑ Os órgãos de proteção e defesa civil e os representantes da
população da área potencialmente afetada devem ser ouvidos na
fase de elaboração do PAE quanto às medidas de segurança e aos
procedimentos de evacuação em caso de emergência.
❑ O empreendedor deverá, juntamente com os órgãos locais de
proteção e defesa civil, realizar, em periodicidade a ser definida
pelo órgão fiscalizador, exercício prático de simulação de situação
de emergência com a população da área potencialmente afetada
Prof. André Rocha
por eventual ruptura da barragem.
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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ O empreendedor deverá estender os elementos de autoproteção
existentes na ZAS aos locais habitados da ZSS nos quais os órgãos
de proteção e defesa civil não possam atuar tempestivamente em
caso de vazamento ou rompimento da barragem.
❑ Em caso de desastre, deve ser instalada sala de situação para
encaminhamento das ações de emergência e para comunicação
transparente com a sociedade, com participação do empreendedor,
de representantes dos órgãos de proteção e defesa civil, da
autoridade licenciadora do Sisnama, dos órgãos fiscalizadores e das
comunidades e Municípios afetados.

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Plano de Ação de Emergência (PAE)
❑ Revisão do PAE ART 12

-- Relatório de inspeção / revisão periódica indicar que o PAE PRECISA SER atualizado

-- Barragens sofrerem modificações

-- Simulados/ Acidente / desastre --> verificou-se falhas no PAE

-- Orgão fiscalizador entender necessário

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SNISB SISTEMA NACIONAL DE INF DE SEGUR DE BARRAGENS - INSTRUMENTO

ART 13

❑ Compreende sistema de coleta, tratamento, armazenamento e


recuperação de suas informações e deve contemplar barragens em
construção, em operação e desativadas.
❑ Deve manter informações sobre incidentes que possam colocar em
risco a segurança de barragens, sobre acidentes e sobre desastres.
❑ As barragens devem integrar o SNISB até sua completa
descaracterização.
❑ Deve ser integrado ao sistema nacional de informações e
monitoramento de desastres.

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Princípios do SNISB
❑ Descentralização da obtenção e produção de dados e informações;
❑ Coordenação unificada do sistema;
❑ Acesso a dados e informações garantido a toda a sociedade.

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Educação e Comunicação
❑ A PNSB deve estabelecer programa de educação e de comunicação
sobre segurança de barragem, com o objetivo de conscientizar a
sociedade da importância da segurança de barragens e de
desenvolver cultura de prevenção a acidentes e desastres, que
deverá contemplar as seguintes medidas:
CHEGUE A TODOS
❑ I - apoio e promoção de ações descentralizadas para
conscientização e desenvolvimento de conhecimento sobre
segurança de barragens;
❑ II - elaboração de material didático;
❑ III - manutenção de sistema de divulgação sobre a segurança das
barragens sob sua jurisdição;
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Educação e Comunicação
❑ IV - promoção de parcerias com instituições de ensino, pesquisa e
associações técnicas relacionadas à engenharia de barragens e áreas
afins;
❑ V - disponibilização anual do Relatório de Segurança de Barragens.
Agregar as informações e acesso aos interessados

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INÉDITA/2024
Considerando as definições estabelecidas na Lei n.º 12.334/2010,
julgue o item seguinte:
ZAS
Zona de Segurança Secundária é o trecho do vale a jusante da
barragem em que se considera não haver tempo suficiente para
intervenção da autoridade competente em situação de emergência,
conforme mapa de inundação.

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CEBRASPE/ANM – 2021
Considerando a legislação e as normas relativas a barragens, julgue o
item a seguir.
O Plano de Segurança de Barragem, estabelecido pela Lei n.º
12.334/2010, é um instrumento da Política Nacional de Segurança de
Barragens.

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NUCEPE/PC-PI – 2018
A Lei nº 12.334/2010 estabelece a Política Nacional de Segurança de
Barragens (PNSB) e tem como um dos seus objetivos fomentar a
cultura de segurança de barragens e gestão de riscos; além disso é
CORRETO afirmar:
a) A citada Lei apresenta três categorias de classificação: risco, dano
VOLUME
potencial associado e área de abrangência, segundo critérios gerais
estabelecidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
b) A categoria de dano potencial associado à barragem é classificada
em alto, médio ou baixo, em função do potencial de perdas de vidas
humanas, impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes da
ruptura da barragem.
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NUCEPE/PC-PI – 2018
c) A categoria de riscos é classificada em alto, médio ou baixo, em função de
características técnicas, estado de conservação do empreendimento e elaboração de um
plano de segurança da Barragem. Atendimento ao plano

d) O plano de segurança da barragem deve compreender, dentre outras informações, a


identificação do empreendedor; os dados técnicos referentes à implantação do
empreendimento; o plano de ação de emergência (PAE); e as revisões de segurança,
devendo este estabelecer a periodicidade de atualização, a qualificação do responsável
técnico, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento dos planos de segurança.
orgão fiscalizador quem irá estabelecer
empreendedor quem irá elaborar
e) Fica a cargo do órgão fiscalizador a elaboração de PAE em função da categoria de
risco e do dano potencial associado à barragem, devendo elaborá-lo sempre para
barragens classificadas como de dano potencial associado alto.

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OBRIGADO
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LEI Nº 12.334/2010
COMPETÊNCIAS

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Competências do órgão fiscalizador
❑ Manter cadastro das barragens sob sua jurisdição, com identificação
dos empreendedores, para fins de incorporação ao SNISB;
descentralizado que irá receber inf de cada barragem

❑ Exigir do empreendedor a anotação de responsabilidade técnica, por


profissional habilitado pelo Sistema Confea/Crea, dos estudos,
planos, projetos, construção, inspeção e demais relatórios citados;
❑ Exigir do empreendedor o cumprimento das recomendações
contidas nos relatórios de inspeção e revisão periódica de segurança;
❑ Articular-se com outros órgãos envolvidos com a implantação e a
operação de barragens no âmbito da bacia hidrográfica;
❑ Exigir do empreendedor o cadastramento e a atualização das
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informações relativas à barragem no SNISB.
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Competências do empreendedor
❑ Prover os recursos necessários à garantia de segurança da barragem
e, em caso de acidente ou desastre, à reparação dos danos à vida
humana, ao meio ambiente e aos patrimônios público e privado, até
a completa descaracterização da estrutura;
❑ Providenciar, para novos empreendimentos, a elaboração do projeto
final como construído;
❑ Organizar e manter em bom estado de conservação as informações e
a documentação referentes ao projeto, à construção, à operação, à
manutenção, à segurança e, quando couber, à desativação da
barragem;
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Competências do empreendedor
❑ Informar ao respectivo órgão fiscalizador qualquer alteração que
possa acarretar redução da capacidade de descarga da barragem ou
que possa comprometer a sua segurança;
❑ Manter serviço especializado em segurança de barragem, conforme
estabelecido no Plano de Segurança da Barragem;
❑ Permitir o acesso irrestrito do órgão fiscalizador, da autoridade
licenciadora do Sisnama, do órgão de proteção e defesa civil e dos
órgãos de segurança pública ao local da barragem e das instalações
associadas e à sua documentação de segurança;
❑ Providenciar a elaboração e a atualização do Plano de Segurança da
Barragem, observadas as recomendações das inspeções e as revisões
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periódicas de segurança;
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Competências do empreendedor
❑ Elaborar e atualizar o Plano de Segurança da Barragem e encaminhá-
lo ao órgão fiscalizador;
❑ Realizar as inspeções de segurança previstas;
❑ Elaborar as revisões periódicas de segurança;
❑ Elaborar o PAE, quando exigido, e implementá-lo em articulação com
o órgão de proteção e defesa civil;
❑ Manter registros dos níveis dos reservatórios, com a respectiva
correspondência em volume armazenado, bem como das
características químicas e físicas do fluido armazenado, conforme
estabelecido pelo órgão fiscalizador;
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Competências do empreendedor
❑ Manter registros dos níveis de contaminação do solo e do lençol
freático na área de influência do reservatório, conforme estabelecido
pelo órgão fiscalizador;
❑ Cadastrar e manter atualizadas as informações relativas à barragem
no SNISB;
❑ Notificar imediatamente ao respectivo órgão fiscalizador, à
autoridade licenciadora do Sisnama e ao órgão de proteção e defesa
civil qualquer alteração das condições de segurança da barragem que
possa implicar acidente ou desastre;
❑ Executar as recomendações das inspeções regulares e especiais e das
revisões periódicas de segurança;
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Competências do empreendedor
❑ Manter o Plano de Segurança da Barragem atualizado e em operação
até a completa descaracterização da estrutura;
❑ Elaborar mapa de inundação, quando exigido pelo órgão fiscalizador;
❑ Avaliar, previamente à construção de barragens de rejeitos de
mineração, as alternativas locacionais e os métodos construtivos,
priorizando aqueles que garantam maior segurança;
❑ Apresentar periodicamente declaração de condição de estabilidade
de barragem, quando exigida pelo órgão fiscalizador;

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Competências do empreendedor
❑ Armazenar os dados de instrumentação da barragem e fornecê-los ao
órgão fiscalizador periodicamente e em tempo real, quando
requerido; instrumentos de medição estão ok
❑ Não apresentar ao órgão fiscalizador e às autoridades competentes
informação, laudo ou relatório total ou parcialmente falsos,
enganosos ou omissos;
❑ Cumprir as determinações do órgão fiscalizador nos prazos por ele
fixados.

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Outras disposições
❑ O órgão fiscalizador pode exigir a apresentação não cumulativa de
caução, seguro, fiança ou outras garantias financeiras ou reais para a
reparação dos danos à vida humana, ao meio ambiente e ao
patrimônio público, pelo empreendedor de:
- barragem de rejeitos de mineração ou resíduos industriais ou
nucleares classificada como de médio e alto risco ou de médio e alto
dano potencial associado;
- barragem de acumulação de água para fins de aproveitamento
hidrelétrico classificada como de alto risco.

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INÉDITA/2024
Considerando as competências da Política Nacional de Segurança de
Barragens apresentados na Lei nº 12.334/2010, julgue o item seguinte:
Entre outras obrigações, elaborar o mapa de inundação é obrigação do
órgão fiscalizador. empreendedor

orgão fiscalizador - informar SISNAMA e defesa civil qualquer acidente / desastre

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OBRIGADO
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LEI Nº 12.334/2010
INFRAÇÕES E SANÇÕES E
DISPOSIÇÕES FINAIS

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Infrações Administrativas
Art. 17-A. Sem prejuízo das cominações na esfera penal e da
obrigação de, independentemente da existência de culpa, reparar os
danos causados, considera-se infração administrativa o
descumprimento pelo empreendedor das obrigações estabelecidas
nesta Lei, em seu regulamento ou em instruções dela decorrentes
emitidas pelas autoridades competentes.

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Infrações Administrativas
❑ São autoridades competentes para lavrar auto de infração e
instaurar processo administrativo os servidores dos órgãos
fiscalizadores e das autoridades competentes do Sisnama.
ibama, orgãos competentes...
❑ Qualquer pessoa, ao constatar infração administrativa, pode dirigir
representação à autoridade competente, para fins do exercício do
seu poder de polícia.
❑ A autoridade competente que tiver conhecimento de infração
administrativa é obrigada a promover a sua apuração imediata,
mediante processo administrativo próprio, sob pena de
corresponsabilidade.
❑ As infrações são apuradas em processo administrativo próprio,
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assegurado o direito a ampla defesa e ao contraditório.
Tipos de Penalidades
I – advertência;
II - multa simples; podem ser convertidas em prestação de serviços 2 mil até 1 bi

III - multa diária; situações que se prolongam no tempo

IV - embargo de obra ou atividade;


V - demolição de obra;
VI - suspensão parcial ou total de atividades;
VII - apreensão de minérios, bens e equipamentos;
empresas minerárias. (exploram minérios) concessionária
VIII - caducidade do título; tem direito a título de exploração do recurso

IX - sanção restritiva de direitos.


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@profandrerocha perda de incentivos fiscais, benefícios etc
Prazos do Processo Administrativo
❑ ______
20
dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o
auto de infração, contados da data da ciência da autuação;
❑ ______
30 dias para a autoridade competente julgar o auto de infração,
contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou
impugnação;
auto --> defesa --> julgou --> recorrer
❑ ______
20 dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à
instância superior da autoridade competente;
❑ ______
5 dias para o pagamento de multa, contados da data do
recebimento da notificação.

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Imposição e gradação
❑ Para imposição e gradação da sanção, a autoridade competente
deve observar:
MOTIVOS
G RAVIDADE CONSEQUÊNCIAS -- Saúde pública / meio ambiente

A NTECEDENTES LEGISLAÇÃO DE SEG. DE BARRAGENS

S ITUAÇÃO ECONÔMICA MULTA

RESPONDER POR TODAS AS INFRAÇÕES


❑ Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações,
devem ser aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.
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@profandrerocha
Disposições Finais
❑ A barragem que não atender aos requisitos de segurança nos termos
da legislação pertinente deve ser recuperada, desativada ou
descaracterizada pelo seu empreendedor, que deve comunicar ao
órgão fiscalizador as providências adotadas.
❑ Na eventualidade de omissão ou inação do empreendedor, o órgão
fiscalizador deve informar essa situação ao órgão de proteção e
defesa civil da respectiva esfera do governo, para fins de apoio, e os
custos deverão ser ressarcidos pelo empreendedor.
❑ São obrigatórios, para o empreendedor ou seu sucessor, o
monitoramento das condições de segurança das barragens
desativadas e a implantação de medidas preventivas de acidentes ou
desastres até a sua completa descaracterização.
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@profandrerocha
Disposições Finais
❑ É vedada a implantação de barragem de mineração cujos estudos de
cenários de ruptura identifiquem a existência de comunidade na
ZAS.
▪ no caso de barragem em instalação ou em operação em que seja
identificada comunidade na ZAS, deve ser feita a descaracterização
da estrutura, ou o reassentamento da população e o resgate do
patrimônio cultural, ou obras de reforço que garantam a estabilidade
efetiva da estrutura, em decisão do poder público, ouvido o
empreendedor e consideradas a anterioridade da barragem em
relação à ocupação e a viabilidade técnico-financeira das
alternativas.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
Disposições Finais
❑ Somente se admite na ZAS a permanência de trabalhadores
estritamente necessários ao desempenho das atividades de
operação e manutenção da barragem ou de estruturas e
equipamentos a ela associados.
❑ Cabe ao poder público municipal adotar as medidas necessárias para
impedir o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano na ZAS,
sob pena de caracterização de improbidade administrativa, nos
termos da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.

Prof. André Rocha


@profandrerocha
Disposições Finais
❑ Os órgãos fiscalizadores devem criar sistema de credenciamento de
pessoas físicas e jurídicas habilitadas a atestar a segurança da
barragem, incluída a certificação.
❑ O laudo técnico referente às causas do rompimento de barragem
deve ser elaborado por peritos independentes, a expensas do
empreendedor, em coordenação com o órgão fiscalizador.

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INÉDITA/2024
Considerando as sanções apresentadas na Lei n.º 12.334/2010, julgue
o item seguinte:
O valor das multas tratadas na Política Nacional de Segurança de
Barragens deve ser fixado por regulamento e atualizado
periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação
pertinente, observado o mínimo de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e o
máximo de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).

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INÉDITA/2024
Considerando as disposições apresentadas na Lei nº 12.334/2010,
julgue o item seguinte:
É vedada a implantação de barragem de mineração cujos estudos de
cenários de ruptura identifiquem a existência de comunidade na Zona
de Autossalvamento (ZAS).

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FGV/CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2023
A sociedade empresária XYZ, após a captação de valores pecuniários no mercado de
crédito privado, busca ampliar as suas operações com a criação de uma nova barragem
de mineração, sem descurar da desativação da barragem ABC, que não vem gerando
lucro.
Nesse contexto, ao realizar estudos sobre a legislação de regência, a entidade se
depara com o conceito da “Zona de Autossalvamento” (ZAS), que consiste no trecho do
vale a jusante da barragem em que não haja tempo suficiente para intervenção da
autoridade competente em situação de emergência, conforme mapa de inundação.
Nesse cenário, considerando as disposições da Lei no 12.334/10, é correto afirmar que
a) somente se admite, na Zona de Autossalvamento (ZAS), a permanência de
trabalhadores necessários ao desempenho das atividades de operação e manutenção da
barragem ou de estruturas e equipamentos a ela associados e de moradores que
obtenham autorização especial do Município para residirem no local.
Prof. André Rocha
@profandrerocha
FGV/CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2023
b) é vedada a implantação de barragem de mineração cujos estudos de cenários de
ruptura identifiquem a existência de comunidade na Zona de Autossalvamento (ZAS),
salvo se o empreendedor demonstrar, por meio de laudo técnico realizado por perito
independente, a estabilidade efetiva da estrutura.
c) no caso de barragem em instalação ou em operação em que seja identificada
comunidade na Zona de Autossalvamento (ZAS), deverá ser feito o reassentamento da
população, salvo em relação aos moradores que obtenham autorização especial do
Município para residirem no local.
d) a desativação da barragem ABC deverá ser objeto de projeto específico, sendo certo
que cabe ao Poder Público o monitoramento das condições de segurança da barragem
e a implantação de medidas preventivas de acidentes ou desastres até a sua completa
desativação.
e) cabe ao poder público municipal adotar as medidas necessárias para impedir o
parcelamento,
Prof. André Rocha o uso e a ocupação do solo urbano na Zona de Autossalvamento (ZAS),
@profandrerocha
sob pena de caracterização de improbidade administrativa.
OBRIGADO
Prof. André Rocha
@profandrerocha
HORA DA VERDADE CNU –
BLOCO 1, EIXO 4

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Conceito de Saneamento Básico
Abastecimento
de água

Drenagem das SANEAMENTO Esgotamento


águas pluviais BÁSICO sanitário

Limpeza
urbana e
resíduos
sólidos
Prof. André Rocha
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Conceito de Saneamento Básico
❑ Recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento
básico (art. 4º)!
❑ Não constitui serviço público a ação de saneamento por meio de
soluções individuais em que o usuário não dependa de terceiros
para operar os serviços.
❑ Não constituem serviço público as ações e serviços de saneamento
básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos
de responsabilidade do gerador.

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Princípios do Saneamento Básico
❑ Universalização do acesso e efetiva prestação do serviço;

universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os


domicílios ocupados ao saneamento básico, em todos os serviços
previstos no inciso XIV do caput deste artigo, incluídos o tratamento e
a disposição final adequados dos esgotos sanitários;

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Princípios do Saneamento Básico
XIV - serviços públicos de saneamento básico de interesse comum:
serviços de saneamento básico prestados em regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões instituídas por lei
complementar estadual, em que se verifique o compartilhamento de
instalações operacionais de infraestrutura de abastecimento de água
e/ou de esgotamento sanitário entre 2 (dois) ou mais Municípios,
denotando a necessidade de organizá-los, planejá-los, executá-los e
operá-los de forma conjunta e integrada pelo Estado e pelos
Munícipios que compartilham, no todo ou em parte, as referidas
instalações operacionais;

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Princípios do Saneamento Básico
❑ Integralidade;

conjunto de atividades e componentes de cada um dos


diversos serviços de saneamento que propicie à população o
acesso a eles em conformidade com suas necessidades e
maximize a eficácia das ações e dos resultados

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Princípios do Saneamento Básico
❑ Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e
manejo dos resíduos sólidos realizados de forma adequada à saúde
pública, à conservação dos recursos naturais e à proteção do meio
ambiente;
❑ Disponibilidade, nas áreas urbanas, de serviços de drenagem e
manejo das águas pluviais, tratamento, limpeza e fiscalização
preventiva das redes, adequados à saúde pública, à proteção do
meio ambiente e à segurança da vida e do patrimônio público e
privado;

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Princípios do Saneamento Básico
❑ Adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as
peculiaridades locais e regionais;
❑ Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional,
de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de
proteção ambiental, de promoção da saúde, de recursos hídricos e
outras de interesse social relevante, destinadas à melhoria da
qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator
determinante;
❑ Eficiência e sustentabilidade econômica;

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Princípios do Saneamento Básico
❑ Estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à utilização de
tecnologias apropriadas, consideradas a capacidade de pagamento
dos usuários, a adoção de soluções graduais e progressivas e a
melhoria da qualidade com ganhos de eficiência e redução dos
custos para os usuários;
❑ Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e
processos decisórios institucionalizados;

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Princípios do Saneamento Básico
❑ Controle social;

conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade


informações, representações técnicas e participação nos processos de
formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados
com os serviços públicos de saneamento básico;

❑ Segurança, qualidade, regularidade e continuidade;


❑ Integração das infraestruturas e dos serviços com a gestão eficiente
dos recursos hídricos;
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Princípios do Saneamento Básico
❑ Redução e controle das perdas de água, inclusive na distribuição de
água tratada, estímulo à racionalização de seu consumo pelos
usuários e fomento à eficiência energética, ao reúso de efluentes
sanitários e ao aproveitamento de águas de chuva;
❑ Prestação regionalizada dos serviços, com vistas à geração de
ganhos de escala e à garantia da universalização e da viabilidade
técnica e econômico-financeira dos serviços;
❑ Seleção competitiva do prestador dos serviços; e
❑ Prestação concomitante dos serviços de abastecimento de água e
de esgotamento sanitário.
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Titularidade

TITULARIDADE

Interesse comum (regiões


Interesse local metropolitanas, aglomerações
urbanas e microregiões)

Estado em conjunto com


Municípios
municípios

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Titularidade
❑ Gestão associada
Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de
cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada
de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de
encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos
serviços transferidos.

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Titularidade
❑ Gestão associada
• admite-se a formalização de consórcios intermunicipais de
saneamento básico, exclusivamente composto de municípios, que
podem prestar o serviço aos seus consorciados diretamente, pela
instituição de autarquia intermunicipal;
• os consórcios intermunicipais devem ter como objetivo,
exclusivamente, o financiamento das iniciativas de implantação de
medidas estruturais de abastecimento de água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos,
drenagem e manejo de águas pluviais, vedada a formalização de
contrato de programa com sociedade de economia mista ou
empresa pública, ou a subdelegação do serviço prestado pela
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autarquia intermunicipal sem prévio procedimento licitatório.


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Titularidade
❑ O titular deve definir a entidade responsável pela regulação e
fiscalização desses serviços, independentemente da modalidade de
sua prestação.
❑ É facultativa a adesão dos titulares dos serviços públicos de
saneamento de interesse local às estruturas das formas de prestação
regionalizada.
❑ No caso de prestação regionalizada dos serviços de saneamento, as
responsabilidades administrativa, civil e penal são exclusivamente
aplicadas aos titulares dos serviços públicos de saneamento.

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Deveres do Titular
❑ Formular a respectiva política pública de saneamento básico;
❑ Elaborar os planos de saneamento básico, com metas e indicadores
de desempenho e mecanismos de aferição de resultados, a serem
obrigatoriamente observados na execução;
❑ Prestar diretamente os serviços, ou conceder a prestação, e definir a
entidade responsável pela regulação e fiscalização da prestação dos
serviços públicos de saneamento básico;
❑ Definir parâmetros a serem adotados para a garantia do
atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume
mínimo per capita de água para abastecimento público;
❑ Estabelecer os direitos e os deveres dos usuários;
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Deveres do Titular
❑ Estabelecer os mecanismos e os procedimentos de controle social;
❑ Implementar sistema de informações sobre os serviços públicos de
saneamento básico, articulado com SINISA, o SINIR e o SINGREH; e
❑ Intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação
da entidade reguladora, nas hipóteses e nas condições previstas na
legislação e nos contratos.

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CESGRANRIO/TRANSPETRO - 2023
De acordo com a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007 e suas
atualizações, conhecida como Lei do Saneamento Básico, exercem a
titularidade dos serviços públicos de saneamento básico de interesse
local
a) o Governo Federal
b) os Estados
c) os Municípios e o Distrito Federal
d) as agências reguladoras
e) as empresas públicas ou privadas
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Contratos de Concessão
❑ Exigidos quando a prestação não for direta
❑ Exige prévia licitação
❑ Veda-se a prestação mediante contrato de programa, convênio,
termo de parceria ou outros instrumentos de natureza precária
❑ Diferenças entre contrato de programa e contrato de concessão:

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Contratos de Concessão
E os contrato atuais?
❑ Contratos de programa vigentes permanecem em vigor até o
advento do seu termo contratual;
❑ Ficam condicionados à comprovação da capacidade econômico-
financeira da contratada, com vistas a viabilizar a universalização dos
serviços até 31 de dezembro de 2033.

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Contratos de Concessão
❑ Disposições essenciais dos contratos:
• metas de expansão dos serviços, redução de perdas, qualidade na
prestação dos serviços, eficiência, uso racional da água, energia,
reúso de efluentes sanitários, aproveitamento de águas de chuva;
• possíveis fontes de receitas alternativas, complementares ou
acessórias, bem como as provenientes de projetos associados,
incluindo, entre outras, a alienação e o uso de efluentes sanitários
para a produção de água de reúso, com possibilidade de as receitas
serem compartilhadas entre o contratante e o contratado;

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Contratos de Concessão
❑ Disposições essenciais dos contratos:
• metodologia de cálculo de eventual indenização relativa aos bens
reversíveis não amortizados por ocasião da extinção do contrato; e
• repartição de riscos entre as partes, incluindo os referentes a caso
fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica
extraordinária.
❑ Contratos podem prever mecanismos privados para resolução de
disputas decorrentes do contrato ou a ele relacionadas, inclusive a
arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa.

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Contratos de Concessão
❑ Outorgas de recursos hídricos atualmente detidas pelas empresas
estaduais podem ser segregadas ou transferidas da operação a ser
concedida.
▪ permite-se a continuidade da prestação do serviço público de
produção de água pela empresa detentora da outorga de recursos
hídricos e a assinatura de contrato de longo prazo entre essa
empresa produtora de água e a empresa operadora da distribuição
de água para o usuário final, com objeto de compra e venda de
água.

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Contratos de Concessão
❑ Condições de validade dos contratos:
• existência de plano de saneamento básico;
• existência de estudo que comprove a viabilidade técnica e
econômico-financeira da prestação dos serviços;
• existência de normas de regulação que prevejam os meios para o
cumprimento das diretrizes nacionais de saneamento básico,
incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização;
• realização prévia de audiência e consulta públicas sobre o edital
de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.
• existência de metas e cronograma de universalização dos serviços
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de saneamento básico.
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Contratos de Concessão
❑ Quando a prestação for regionalizada, as condições de validade dos
contratos podem se referir ao conjunto de municípios por ela
abrangidos (ex.: um único plano de saneamento).
❑ Contratos não podem conter cláusulas que prejudiquem as
atividades de regulação e de fiscalização ou o acesso às informações
sobre os serviços contratados
❑ Veda-se a distribuição de lucros e dividendos, do contrato em
execução, pelo prestador de serviços que estiver descumprindo as
metas e cronogramas estabelecidos no contrato específico da
prestação de serviço público de saneamento básico

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Contratos de Concessão
❑ Pode haver subdelegação! Condições:
• previsão contratual ou autorização expressa do titular ;
• deve ser precedida de licitação;
• comprovação técnica, por parte do prestador de serviços, do
benefício em termos de eficiência e qualidade dos serviços públicos
de saneamento básico;
• limite máximo de 25% do valor do contrato.
- se o contrato do prestador não tiver valor de contrato, o
faturamento anual projetado para o subdelegatário não pode
ultrapassar 25% do faturamento anual projetado para o prestador;
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Contratos de Concessão
❑ Pode haver subdelegação! Condições:
• são vedadas subconcessões ou subdelegações que impliquem
sobreposição de custos administrativos ou gerenciais a serem
pagos pelo usuário final → princípio da modicidade tarifária

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Contratos de Concessão
❑ Contratos devem definir metas de universalização que garantam o
atendimento de 99% da população com água potável e de 90% da
população com coleta e tratamento de esgotos até 31/12/33, assim
como metas quantitativas de não intermitência do abastecimento,
de redução de perdas e de melhoria dos processos de tratamento
• quando estudos para a licitação da prestação regionalizada
apontarem para a inviabilidade econômico-financeira da
universalização na mencionada data, fica permitida a dilação do
prazo, desde que não ultrapasse 1º de janeiro de 2040 e haja
anuência prévia da agência reguladora, que, em sua análise, deve
observar o princípio da modicidade tarifária.
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Contratos de Concessão
❑ Contratos em vigor tinham até 31/03/22 para viabilizar a inclusão
das metas
❑ Contratos firmados por meio de procedimentos licitatórios que
possuam metas diversas daquelas exigidas: podem permanecer
inalterados nos moldes licitados, mas o titular deve buscar
alternativas para atingir as metas mencionadas, incluídas:
I - prestação direta da parcela remanescente;
II - licitação complementar para atingimento da totalidade da meta; e
III - aditamento de contratos já licitados, incluindo eventual reequilíbrio
econômico-financeiro, desde que em comum acordo com a
contratada.
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Contratos de Concessão
❑ O cumprimento das metas de universalização e não intermitência do
abastecimento, de redução de perdas e de melhoria dos processos
de tratamento deve ser verificado anualmente pela agência
reguladora, observando-se um intervalo dos últimos 5 anos, nos
quais as metas deverão ter sido cumpridas em, pelo menos, 3, e a
primeira fiscalização deverá ser realizada apenas ao término do 5º
ano de vigência do contrato.
❑ No caso do não atingimento das metas → procedimento
administrativo pela agência reguladora com o objetivo de avaliar as
ações a serem adotadas, incluídas medidas sancionatórias, com
eventual declaração de caducidade da concessão, assegurado o
direito à ampla defesa.
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Contratos de Concessão
❑ É facultado à entidade reguladora prever hipóteses em que o
prestador poderá utilizar métodos alternativos e descentralizados
para os serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento
de esgoto em áreas rurais, remotas ou em núcleos urbanos
informais consolidados, sem prejuízo da sua cobrança, com vistas a
garantir a economicidade da prestação dos serviços públicos de
saneamento básico.
❑ Mais de um prestador executar atividade interdependente com
outra → relação entre elas deve ser regulada por contrato e deve
haver entidade única encarregada da regulação e da fiscalização.

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Prestação regionalizada
❑ Prestação integrada de um ou mais componentes dos serviços
públicos de saneamento em determinada região cujo território
abranja mais de um município, podendo ser estruturada em 3 tipos:
Região metropolitana, Instituída pelos Municípios
aglomeração urbana estados por lei devem ser
ou microrregião complementar limítrofes

Instituída pelos Municípios


Unidade regional de
estados por lei não precisam
saneamento básico
ordinária ser limítrofes

Municípios
Bloco de referência Instituído pela não precisam
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União ser limítrofes
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Prestação regionalizada
❑ No caso de Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), a
prestação regionalizada do serviço de saneamento básico fica
condicionada à anuência dos Municípios que a integram.
❑ É facultativa a adesão dos titulares dos serviços públicos de
saneamento de interesse local às estruturas das formas de
prestação regionalizada.
❑ No caso de prestação regionalizada, as responsabilidades
administrativa, civil e penal são exclusivamente aplicadas aos
titulares dos serviços públicos de saneamento.

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Prestação regionalizada
❑ O serviço regionalizado de saneamento básico pode obedecer a
plano regional de saneamento básico elaborado para o conjunto de
Municípios atendidos.
❑ Caso determinado município contemplado por plano regional
também tenha seu próprio plano municipal de saneamento, as
disposições que prevalecem são as constantes do plano regional.
❑ O plano regional de saneamento básico dispensa a necessidade de
elaboração e publicação de planos municipais de saneamento.

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Prestação regionalizada
❑ Prestadores que atuem em mais de um município/região ou que
prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um
mesmo município/região devem manter sistema contábil para
registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de
cada serviço.

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Plano de Saneamento
❑ Podem ser específicos para cada serviço.
❑ Aprovados por atos dos titulares e podem ser elaborados com base
em estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço.
❑ A delegação de serviço de saneamento básico não dispensa o
cumprimento pelo prestador do respectivo plano de saneamento
básico em vigor à época da delegação.
❑ Devem ser compatíveis com planos das bacias hidrográficas e com
planos diretores dos municípios em que estiverem inseridos, ou com
os planos de desenvolvimento urbano integrado das unidades
regionais por eles abrangidas.
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Plano de Saneamento
❑ Os municípios com população inferior a 20.000 habitantes podem
apresentar planos simplificados, com menor nível de detalhamento.

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Plano de Saneamento
❑ Devem ser revistos periodicamente, em prazo não superior a 10
anos.
❑ Deve ser assegurada ampla divulgação das propostas e dos estudos
que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou
consultas públicas.
❑ Deve englobar integralmente o território do ente da Federação que
o elaborou, exceto quando regional.
❑ Incumbe à entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços a
verificação do cumprimento dos planos de saneamento por parte
dos prestadores de serviços.
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Aprovado por ato dos
titulares do serviço

Compatível com plano de bacias, plano


diretor ou plano de des. urbano integrado

No máximo, a
Revisto periodicamente
cada 10 anos

Diagnóstico
PLANO DE
SANEAMENTO
Objetivos e metas

Programas, projetos e
Conteúdo
ações
Ações para emergências e
Deve ser precedido por audiências
contingências
ou consultas públicas
Avaliação da eficiência e
Deve englobar integralmente o eficácia
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@profandrerocha território do ente
Regulação
❑ Deve ser desempenhada por entidade de natureza autárquica
dotada de independência decisória e autonomia administrativa,
orçamentária e financeira.
❑ Deve atender aos princípios de transparência, tecnicidade,
celeridade e objetividade das decisões.
❑ A regulação pode ser delegada pelos titulares a qualquer entidade
reguladora e o ato de delegação deve explicitar a forma de atuação
e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas
partes envolvidas.

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Regulação
❑ O titular pode optar por aderir a uma agência reguladora em outro
estado da federação. Condições:
• titular deve considerar a relação de agências reguladoras mantida
pela ANA;
• não exista no Estado do titular agência reguladora constituída que
tenha aderido às normas de referência da ANA;
• seja dada prioridade, entre as agências reguladoras qualificadas,
àquela mais próxima à localidade do titular;
• haja anuência da agência reguladora escolhida, que poderá cobrar
uma taxa de regulação diferenciada, de acordo com a distância.
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Regulação
❑ Selecionada a agência reguladora mediante contrato de prestação
de serviços, em regra ela não pode ser alterada até o encerramento
contratual. Exceções:
1) caso a agência reguladora deixar de adotar as normas de
referência da ANA; ou
2) caso seja estabelecido acordo com o prestador de serviços.
❑ Prestadores devem fornecer à agência reguladora todos os dados e
informações necessários para o desempenho de suas atividades.

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Regulação
❑ É assegurada publicidade aos relatórios, estudos, decisões etc. que
se refiram à regulação, fiscalização, direitos ou deveres dos usuários
e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo,
independentemente de interesse direto.
• Exceção: documentos considerados sigilosos em razão de
interesse público relevante, mediante prévia e motivada decisão.

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Aspectos Econômicos e Sociais
❑ Deve ser assegurada a sustentabilidade econômico-financeira dos
serviços de saneamento.
COBRANÇA
DOS
SERVIÇOS

Abastecimento de Limpeza e manejo Drenagem e manejo


água e esgotamento de resíduos sólidos de águas pluviais
sanitário urbanos urbanas

Taxas, tarifas e
Tributos, inclusive
outros preços de Taxas, tarifas e
taxas, ou tarifas e
modo separado outros preços
outros preços
Prof. André Rocha ou em conjunto
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Aspectos Econômicos e Sociais
❑ Podem ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para
usuários que não tenham capacidade de pagamento suficiente para
cobrir o custo integral dos serviços.
❑ Novas edificações condominiais devem adotar padrões de
sustentabilidade ambiental que incluam, entre outros
procedimentos, a medição individualizada do consumo hídrico por
unidade imobiliária.
❑ Se houver prestação de serviços sob regime de concessão, as tarifas
e preços públicos serão arrecadados pelo prestador diretamente do
usuário, e essa arrecadação será facultativa em caso de taxas.

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Aspectos Econômicos e Sociais
❑ Taxas ou às tarifas decorrentes da prestação de serviço de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos devem levar em conta a
destinação adequada dos resíduos coletado, o nível de renda da
população da área atendida e ainda:
1) características dos lotes e as áreas que podem ser neles
edificadas;
2) peso ou volume médio coletado por habitante ou por domicílio;
3) consumo de água; e
4) frequência de coleta.

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Aspectos Econômicos e Sociais
❑ A cobrança pela prestação do serviço público de drenagem e
manejo de águas pluviais urbanas deve levar em conta, em cada lote
urbano, os percentuais de impermeabilização e a existência de
dispositivos de amortecimento ou de retenção de água de chuva,
bem como poderá considerar:
I - o nível de renda da população da área atendida;
II - as características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles
edificadas.

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Aspectos Econômicos e Sociais
❑ Reajustes de tarifas de serviços devem ser realizados observando-se
o intervalo mínimo de 12 meses.
❑ Tarifas devem ser fixadas de forma clara e objetiva.
❑ Reajustes e revisões devem ser tornados públicos com antecedência
mínima de 30 dias com relação à sua aplicação.
❑ 2 tipos de revisões tarifárias:

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Emergência

Inadimplemento Reparos ou
do usuário melhorias
HIPÓTESES DE
INTERRUPÇÃO
DO SERVIÇO

Negativa do
Manipulação
usuário em
indevida pelo
permitir
usuário
instalação
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Aspectos Econômicos e Sociais
❑ Interrupção ou a restrição do fornecimento de água por
inadimplência a estabelecimentos de saúde, instituições
educacionais e de internação coletiva de pessoas e a usuário
residencial de baixa renda beneficiário de tarifa social deve
obedecer a prazos e critérios que preservem condições mínimas de
manutenção da saúde das pessoas atingidas.
❑ Grandes usuários podem negociar suas tarifas com o prestador dos
serviços se isso for previsto nas normas de regulação e ocorrer
mediante contrato específico.

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CF/88
Art. 21. Compete à União:
(...)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive
habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
(...)
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

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Lei da Mobilidade
❑ Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana
(PNMU) - instrumento da política de desenvolvimento urbano -
objetivando a integração entre os diferentes modos de transporte e
a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no
território do município.

mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de


pessoas e cargas no espaço urbano

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Objetivo Geral
❑ Contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a
concretização das condições que contribuam para a efetivação dos
princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento
urbano, por meio do planejamento e da gestão democrática do
Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.

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Sistema de Mobilidade Urbana
❑ Conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de
serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de
pessoas e cargas no território do município.
❑ Modos de transporte urbano:

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Sistema de Mobilidade Urbana
Passageiros
Objeto
Carga

SERVIÇOS DE Coletivo
Característica
TRANSPORTE
do Serviço
URBANO Individual

Público
Natureza do
Serviço
Privado

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Sistema de Mobilidade Urbana
Público coletivo

Privado coletivo

Público individual

Urbano de cargas
Tipos de
transporte
Remunerado privado individual de passageiros

Público coletivo intermunicipal urbano

Público coletivo interestadual urbano

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Público coletivo internacional urbano
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Sistema de Mobilidade Urbana
❑ Infraestruturas de mobilidade urbana:
I. vias e demais logradouros públicos, inclusive metroferrovias,
hidrovias e ciclovias;
II. estacionamentos;
III. terminais, estações e demais conexões;
IV. pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas;
V. sinalização viária e de trânsito;
VI. equipamentos e instalações; e
VII. instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e
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tarifas e difusão de informações.
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PRINCÍPIOS DA PNMU DIRETRIZES DA PNMU OBJETIVOS DA PNMU

• Acessibilidade universal • Integração com outras • Reduzir desigualdades e


• Desenvolvimento políticas promover inclusão
Sustentável das Cidades • Prioridade dos modos não • Promover acesso aos
• Equidade no acesso ao motorizados e serviços serviços e equipamentos
transporte público coletivo coletivos • Proporcionar melhoria de
• Eficiência, eficácia e • Integração entre os modos e acessibilidade e mobilidade
efetividade na prestação serviços • Promover desenvolvimento
• Gestão democrática e • Mitigação de custos sustentável
controle social ambientais, sociais e • Consolidar gestão
• Segurança econômicos democrática
• Justa distribuição dos • Incentivo ao desenv.
benefícios e ônus científico-tecnológico e
energias renováveis
• Equidade no uso do espaço
público • Priorização de projetos de
transporte público coletivo
• Eficiência, eficácia e
efetividade na circulação • Integração entre cidades
urbana gêmeas
• Garantia de sustentabilidade
econômica
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Política Tarifária
❑ Conjunto de decisões do poder público no estabelecimento de
uma estrutura tarifária para o transporte público coletivo, incluindo
a definição dos preços, estratégia de cobrança e opções de
pagamento, com base em objetivos econômicos, financeiros, sociais
e ambientais, em convergência com as diretrizes da mobilidade
urbana.

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Reajuste x Revisão
❑ Reajuste das tarifas: atualização tarifária que acompanha as
variações de custos.
❑ Revisão das tarifas: reavaliação do valor acordado que visa manter o
equilíbrio econômico-financeiro quando este é rompido por fatores
intervenientes.
❑ O operador do serviço, por sua conta e risco e sob anuência do
poder público, pode realizar descontos nas tarifas ao usuário,
inclusive de caráter sazonal, sem que isso possa gerar qualquer
direito à solicitação de revisão da tarifa de remuneração.

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Transporte Remunerado Privado Individual

❑ Compete exclusivamente aos municípios e ao Distrito Federal


regulamentar e fiscalizar o serviço de transporte remunerado
privado individual de passageiros no âmbito dos seus territórios.
❑ Municípios e DF devem observar as seguintes diretrizes:
▪ efetiva cobrança dos tributos municipais devidos pela prestação
do serviço;
▪ exigência de contratação de seguro de Acidentes Pessoais a
Passageiros (APP) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais
causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT); e
▪ exigência de inscrição do motorista como contribuinte individual
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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Transporte Remunerado Privado Individual

❑ O serviço de transporte remunerado privado individual somente é


autorizado ao motorista que cumprir as seguintes condições:
▪ possuir Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou
superior que contenha a informação de que exerce atividade
remunerada;
▪ conduzir veículo que atenda aos requisitos de idade máxima e às
características exigidas pela autoridade de trânsito e pelo poder
público municipal e do Distrito Federal;
▪ emitir e manter o Certificado de Registro e Licenciamento de
Veículo (CRLV);
▪ apresentar certidão negativa de antecedentes criminais.
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Táxi
❑ São “serviços de utilidade pública de transporte individual de
passageiros” → devem ser organizados, disciplinados e fiscalizados
pelo poder público municipal, com base nos requisitos mínimos de
segurança, de conforto, de higiene, de qualidade dos serviços e de
fixação prévia dos valores máximos das tarifas a serem cobradas.
❑ O direito à exploração de serviços de táxi poderá ser outorgado a
qualquer interessado que satisfaça os requisitos exigidos pelo
poder público local.
❑ É permitida a transferência da outorga a terceiros que atendam aos
requisitos exigidos em legislação municipal.
❑ Em caso de falecimento do outorgado, o direito à exploração do
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serviço será transferido a seus sucessores legítimos.
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Táxi
❑ Na outorga de exploração de serviço de táxi, devem ser reservadas
10% das vagas para condutores com deficiência.
▪ o veículo deve ser de sua propriedade e por ele conduzido; e
▪ o veículo deve estar adaptado às suas necessidades.

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MUNICÍPIOS OBRIGADOS A APROVAR PLANO
Mais de 20.000 habitantes.

DE MOBILIDADE URBANA
Integrantes de Região Metropolitana, Regiões Integradas de
Desenvolvimento Econômico e aglomerações urbanas com
população > 1.000.000 de habitantes.

Integrantes de áreas de interesse turístico, incluídas cidades


litorâneas que têm sua dinâmica de mobilidade
normalmente alterada nos finais de semana, feriados e
períodos de férias, em função do aporte de turistas

12/04/2024: municípios com


mais de 250 mil hab.

Prazos de transição

21/04/2025: municípios com


até 250 mil hab.
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OBRIGADO
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