Métodos de Análises - MS, MM, PB, EE, FB, ENN
Métodos de Análises - MS, MM, PB, EE, FB, ENN
Métodos de Análises - MS, MM, PB, EE, FB, ENN
1. Para amostras com baixo teor de umidade, a umidade é avaliada somente por
intermédio da ASE (%MS = %ASE).
Aparatos:
√ Balança analítica com precisão de
0,0001g;
Dessecador;
Cadinhos d eporcelana;
Estufa sem circulação forçada de ar;
Forno mufla com temperatura controlada.
Procedimentos
1. Lave os cadinhos de porcelana e os deixe secar em estufa a 105°C por 16h. Coloque-os em dessecador, a fim de esfriá-los.
Depois, pese os cadinho;
2. Adicione aos cadinho cerca de 2 g de ASA;
3. Acondicione os cadinhos contendo as amostras na mufla. Após ligar o equipamento, aguarde que o mesmo alcance a
temperatura de 550°C;
4. Proceda à queima por 3 horas a 550°C. após esse tempo, desligue a mufla e deixe que a mesma resfrie fechada. A
temperatura de retirada deve estar entre 150 a 200°C;
5. Caso os resíduos após a queima estejam claros, coloque os cadinhos de porcelana no dessecador, deixe estabilizar com a
temperatura ambiente. Pese e registre os pesos;
6. Em caso de resíduos cinza escuro ou enegrecidos, mantenha a porta da mufla aberta por alguns minutos para garantir um
suprimento de ar fresco e repita o procedimento de queima por 3 horas. Deixe esfriar, movo-os para o dessecador e pese.
MM = (CAD+MM)-CAD
Determinação DIGESTÃO:
√ Baseia-se no aquecimento da amostra com ácido sulfúrico até que os compostos
da orgânicos sejam oxidados;
√ O N da proteína (orgânico) é retido na forma de sulfato de amônia (inorgânico).
concentração Nessa etapa utiliza-se uma mistura digestora (composta de sulfato de sódio ou de
potássio), com a finalidade de elevar o ponto de ebulição do ácido sulfúrico
Em que:
Cálculo da
concentração %NASA = percentual de N com base na ASA;
V = volume da solução de ácido clorídrico utilizado na titulação (mL);
de nitrogênio B = volume da solução de ácido clorídrico utilizado na titulação do
“branco”(mL);
Ne = normalidade esperada da solução de ácido clorídrico;
f = fator de correção da normalidade do ácido clorídrico;
Nv = normalidade verdadeira do ácido clorídrico;
ASA = massa da amostra seca ao ar (mg).
%NMS = %NASA ÷ %ASE X 100
%PBMS = %NMS x fc
Cálculo da Em que:
concentração %NMS = percentual de N com base na MS;
de nitrogênio %ASE = percentual de “amostra seca em estufa”;
%PBMS = percentual de proteína bruta com base na MS;
e PB Fc = fator de conversão da concentração de N em
equivalentes proteicos, sendo recomendado o valor de
6,38 para leite e derivados e 6,25 para os demais
materiais.
A gordura bruta constitui conceito analítico que envolve as substâncias
Gordura bruta insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos, denominados
extratores (éter etílico, éter de petróleo, clorofórmio, benzeno etc.).
Extrato etéreo por uma fração graxa (galactolipídeos, triglicerídeos, etc.) e por uma
fração não graxa, formada por todos os demais compostos que possam
ser extraídos pelo solvente, como esteróis, pigmentos, vitaminas
lipossolúveis, ceras etc.. Por isso, o resíduo extraído é denominado de
gordura bruta.
Goldfish √ Dessecador;
√ Estufa sem circulação forçada de ar;
√ aparelho para extração de gordura, equipado com suporte para
cartuchos e tubos coletores de éter;
√ copos próprios para extração de gordura;
√ Cartucho extrator de celulose ou de papel filtro qualitativo 80 g/m2.
Reagente:
√ Éter de petróleo.
1. Pese aproximadamente 2 g de ASA em cartucho de celulose
ou em papel de filtro qualitativo; uma folha de papel de filtro
é utilizada para receber a amostra e a outra é utilizada como
envoltório, produzindo-se um cartucho;
O termo fibra bruta (FB) é a parte dos carboidratos resistentes ao tratamento sucessivo com ácido e
base diluídos, representando a grande parte da fração fibrosa dos alimentos.
O método de Weende determina a FB através do uso de uma amostra seca e desengordurada a
uma digestão ácida com ácido sulfúrico diluído e uma digestão alcalina com hidróxido de sódio
diluído, com isso tenta-se reproduzir o que usualmente ocorre no estômago e intestino dos animais.
Nesta fase ocorrem à remoção de proteínas, açúcares e amido, deixando como resíduos: celulose e
outros componentes polissacarídeos, além da matéria mineral. Na etapa seguinte incinera-se o
resíduo restando à matéria mineral. A diferença entre as duas etapas constitui-se no que
convencionalmente se chama de fibra bruta.
Fibra bruta (FB)
Em que:
FB = massa da fibra bruta (g);
P1 = peso do cadinho com o resíduo após a secagem em estufa (g);
Cálculo P2 = peso do cadinho com o resíduo após a queima na mufla (g);
ASA = massa da amostra seca ao ar (g);
%FBMS = percentual de fibra bruta com base na amostra seca ao ar;
%FBMS = percentual de fibra bruta com baee na matéria seca.
Representa os carboidratos não estruturais e de mais fácil digestão
(açúcares, amido e pectina)