10° Relatório de Bioquímica - Amilase Colorimétrica

FUNEC- Fundação do Ensino de Contagem
- Unidade CENTEC-
DETERMINAÇÃO DE AMILASE COLORIMÉTRICA
Disciplina: Bioquímica
Nome: Bárbara Soares Lara – n° 5
Curso: 3° ano de farmácia
Professor: Domingos
Data da prática: 22/6/2015
Data da entrega deste relatório: 29/6/2015
Contagem/2015
Aula prática n° 10
Determinação de Amilase Colorimétrica
INTRODUÇÃO
As enzimas são proteínas sólidas biodegradáveis altamente específicas com uma
estrutura química especial, contendo um centro ativo, denominado apoenzima e muitas
vezes um grupo não proteico, denominado coenzima, que pode ser um íon metálico ou
uma molécula orgânica.
A atividade enzimática pode ser avaliada medindo-se a velocidade de consumo do
substrato ou a velocidade de aparecimento do produto. Esta atividade depende de vários
fatores, tais como o tempo de reação, a concentração da enzima, a concentração do
substrato, a temperatura, o pH do meio e a presença de cofatores e/ou inibidores. Para
exemplificar estes conceitos, nesta aula prática será avaliada a atividade da amilase
salivar e sanguínea. A -amilase é encontrada nos animais (sangue, saliva e suco
pancreático), plantas, fungos e bactérias. Esta enzima é um endo-amilase e hidrolisa as
ligações glicosídicas do amido, glicogênio, poli e oligossacarídeos ao acaso. Como
resultado da ação não ordenada da amilase salivar, obtém-se rapidamente uma mistura
complexa de produtos de hidrólise que incluem: amido solúvel, maltodextrinas, maltoses,
e, eventualmente, glicose. Na boca, a amilase salivar tem participação na digestão de
carboidratos. A amilase pancreática é a maior responsável pela digestão glicídica no
duodeno. Esta enzima é também normalmente encontrada no soro e a elevação de sua
atividade enzimática sérica pode auxiliar no diagnóstico de diversas patologias
pancreáticas (obstrução, tumores, pancreatite aguda, etc).
OBJETIVOS
 O presente trabalho tem como objetivo determinar a atividade da Amilase na saliva

e no plasma sanguíneo. Teste colorimétrico, somente para uso diagnóstico in vitro.
MATERIAIS
Para Coleta Sanguínea:
 Adaptador;
 Agulha;
 Algodão;
 Caneta retroprojetor;
 Garrote;
 Seringa;
 Tubo para coleta de sangue;
Para a determinação da Amilase Colorimétrica:
 Banho maria;
 Centrífuga;
 Colorímetro
 Cronômetro;
 Papel toalha;
 Pera pipetadora;
 Pipeta automática de 10µl;
 Pipeta automática de 500µl;
 Pipeta graduada de 10 mL;
 Ponteiras;
 Suporte para tubo de ensaio;
 Tubo para coleta de sangue;
 Tubo de ensaio;
REAGENTES

 Álcool 70%;

 Água destilada;
 Reagente Nº 1 – Substrato;
 Reagente Nº 2 – Reagente de Cor (Reagente de trabalho);
 Plasma do sangue coletado;
 Saliva
PROCEDIMENTOS
Técnica
Controle Amostra Saliva Amostra Plasma
Reagente N° 1 500µl 500µl 500µl
Colocar em banho-maria à 37ºC por 2 minutos.
Amostra ______ 10µl 10µl

Homogeneizar e incubar à 37ºC por exatamente 7 minutos e trinta segundos
(cronometrados).
Reagente de 500µl 500µl 500µl

Trabalho
Água dest. ou 4,0 mL 4,0 mL 4,0 mL

deionizada
Homogeneizar bem e determinar as absorbâncias do Controle e da Amostra em 660 nm (620 a 700
nm), zerando o aparelho com água destilada ou deionizada. A cor é estável por 30 minutos.
Para iniciar-se a prática, coletou-se o sangue de alguns alunos, e realizou-se o

processo de acordo com o procedimento de costume e materiais necessários.
1. Inseriu-se tal amostra de sangue em um tubo para coleta de sangue; Colocou-se a

amostra de sangue coletada, na centrífuga à 4000 rpm a 5 minutos;
2. Colocou-se a amostra de sangue coletada, na centrífuga à 4000 rpm a 5 minutos;
Controle:
1. Marcou-se 1 (um) tubo de ensaio com a letra C (controle);

2. Adicionou-se neste tubo de ensaio, com uma pipeta automática de 500 µl o reagente
n°1 (substrato);
3. Em seguida, colocou-se este tubo em banho maria à 37°C, por 2 minutos
cronometrados;
4. Retirou-se o mesmo do banho maria após o término do tempo, e com uma pipeta
automática de 500 µl, adicionou-se o reagente n° 2 reagente de cor (reagente de
trabalho); Homogenizou-se e retornou-se com estes, para o banho maria por mais 7
minutos e 30 segundos cronometrados;
5. Com uma pipeta graduada de 10 mL, inseriu-se 4 mL de água destilada no mesmo
tubo de ensaio e homogenizou-se;
6. Colocou- se a solução contida no tudo de ensaio na cubeta do colorímetro
a 660 nanômetros;
7. Observou-se os resultados e anotou-se;
Saliva e Plasma:
1. Marcou-se 2 (dois) tubos de ensaio com as letras S (Saliva) e P (Plasma);

2. Adicionou-se em cada tubo de ensaio, com uma pipeta automática de 500 µl o
reagente n°1 (substrato);
3. Em seguida, colocou-se estes tubos em banho maria à 37°C, por 2 minutos
cronometrados;
4. Retirou-se respectivamente os tubos do banho maria; No tubo identificado com a
letra S adicionou-se 10 µl de saliva e no tubo identificado com a letra P adicionou-se
10 µl do plasma; Homogenizou-se e retornou-se, por mais 7 minutos e 30 segundos
cronometrados;
5. Retirou-se os tubos do banho maria e com uma pipeta automática de 500 µl,
adicionou-se o reagente n°2 reagente de cor (reagente de trabalho), em ambos os
tubos;
6. Com uma pipeta graduada de 10 mL, inseriu-se 4 mL de água destilada em cada um
dos tubos e homogenizou-se;
7. Colocou- se cada uma das soluções contidas no tudo de ensaio na cubeta do
colorímetro a 660 nanômetros;
8.Observou-se os resultados e anotou-se;
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Amilase Colorimétrica
Cor Absorbância
Controle Marrom claro 0,350 g/dL
Saliva Marrom claro 0,138 g/dL
Plasma Marrom claro 0,034 g/dL
Cálculos
Ac = Absorbância do Controle
Aas = Absorbância da Amostra de saliva
Aap = Absorbância da Amostra de plasma
Unidades de Amilase Saliva
Unidades de Amilase/dL = Ac- Aas x 800

Ac
Unidades de Amilase/dL = 0,350 – 0,138 x 800

0,350
Unidades de Amilase/dL = 315,07 U/dL

Unidades de Amilase Plasma
Unidades de Amilase/dL = Ac- Aap x 800

Ac

0,350

0,350
Unidades de Amilase/dL = 722,3 U/dL
Valor de Referência
Os valores de referência em Unidades/dL, para o presente método, foram obtidos

através da determinação de Amilase em populações sadias do sexo masculino e
feminino.
Amilase salivar: 53 a 102 U/dL

Amilase plasmática: 60 a 160 U/dL
Estes valores devem ser usados como orientação, sendo que cada laboratório
deverá criar sua faixa de valores de referência, de acordo com a população
atendida.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Amilase Salivar
De acordo com os valores de referência primeiramente da amilase salivar, esta está

entre 53 a 102 U/dL., e o encontrado foi igual a 315,07 U/dL, um valor fora dos
parâmetros avaliados. A alteração observada pode ser fruto dos seguintes fatores
abaixo:
 Materiais mal lavados;

 Regentes vencidos;
 Temperatura do banho maria pode ter sido inadequada;
 Má realização do procedimento;
Essas podem ser, algumas hipóteses que tenham levado aos seguintes
resultados, no qual se conferem anormais diante dos parâmetros avaliados. Mas
deve-se levar em consideração todo e qualquer tipo de alteração não comum, para
análise de algum processo incomum, dentro da prática realizada, neste caso
pode-se levantar algumas hipotéticas sugestões bem como: os valores
aumentados são geralmente observados no infarto mesentérico, úlcera gástrica
perfurada, carcinoma de cabeça do pâncreas, caxumba, insuficiência renal,
acidose diabética. Níveis plasmáticos diminuídos são observados na hepatite,
cirrose hepática, toxemia de gravidez, eclampse, carcinoma pancreático. Algumas
drogas podem interferir nos resultados laboratoriais elevando os níveis séricos da
Amilase (morfina, meperidina, codeína, diuréticos tiazídicos) ou diminuindo, como
nos casos de envenenamento por barbitúricos; Mas não se pode obter um
diagnóstico correto e preciso, pelo fator que podem, ter alterado o resultado da
prática.
Amilase Plasmática
De acordo com os valores de referência da amilase plasmática, este está entre 60 a

160 U/dL , e o encontrado foi igual a 722,3 U/dL, um valor fora dos parâmetros
avaliados. A alteração observada pode ser fruto dos seguintes fatores abaixo:
 Materiais mal lavados;

 Regentes vencidos;
 Temperatura do banho maria pode ter sido inadequada;
 Má realização do procedimento;
Essas podem ser, algumas hipóteses que tenham levado aos seguintes
resultados, no qual se conferem anormais diante dos parâmetros avaliados. Mas
deve-se levar em consideração todo e qualquer tipo de alteração não comum, para
análise de algum processo incomum, dentro da prática realizada, neste caso
pode-se levantar algumas hipotéticas sugestões bem como: Pancreatite aguda e
crônica, caxumba, úlcera péptica perfurada, intoxicação por álcool, insuficiência
renal, colecistite água, aids, obstrução do ducto biliar ou pancreático, hepatite,
cirrose, insuficiência hepática, toxemia gestacional, queimaduras severas Contudo,
é comum os valores referentes à amilase estarem altos em pacientes graves ou
internados há muito tempo no hospital, não tendo nenhuma relação direta com a
pancreatite, sendo ainda mais frequentes nos pacientes que recebem alimentação
por sonda gástrica.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que a determinação da amilase em amostras de saliva e

sangue e outros líquidos biológicos são testes úteis no diagnóstico da pancreatite
aguda e suas complicações.
A implementação da prática da determinação da Amilase Colorimétrica, não

pode se veementemente conclusiva a ponto de se destacar ou não presença ou
ausência de algum processo alterado de fato, uma vez que os materiais e
reagentes podem ter influenciado nos resultados finais desta prática.
A mesma se faz importante sempre que a realizamos a fim de rebelar experiência
diante de procedimentos tão utilizados, e isso será importante na vida profissional
de cada aluno como técnico em farmácia.
BIBLIOGRAFIA
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA_LAAC/relatorio-amilase Data de
acesso: 23/6/2015 as 20:13
http://www.tuasaude.com/amilase/ acesso:
23/6/2015 as 22:28
http://www.goldanalisa.com.br/arquivos/%7B1D7F84B8-9CA3-4BFD-93F4-
0EC09BA983E1%7D_amilase.PDF acesso:
23/6/2015 as 23:34
http://www.interlabdist.com.br/dados/produtos/bula/doc/32554919df4b48178.
pdf
acesso: 23/6/2015 as 00:52

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DETERMINAÇÃO DE AMILASE COLORIMÉTRICA

Determinação de Amilase Colorimétrica

 O presente trabalho tem como objetivo determinar a atividade da Amilase na saliva

Para Coleta Sanguínea:

Para a determinação da Amilase Colorimétrica:

Controle Amostra Saliva Amostra Plasma

Reagente N° 1 500µl 500µl 500µl

Colocar em banho-maria à 37ºC por 2 minutos.

Amostra ______ 10µl 10µl

Reagente de 500µl 500µl 500µl

Água dest. ou 4,0 mL 4,0 mL 4,0 mL

Para Coleta Sanguínea:

Para iniciar-se a prática, coletou-se o sangue de alguns alunos, e realizou-se o

1. Inseriu-se tal amostra de sangue em um tubo para coleta de sangue; Colocou-se a

Para a determinação da Amilase Colorimétrica:

1. Marcou-se 1 (um) tubo de ensaio com a letra C (controle);

1. Marcou-se 2 (dois) tubos de ensaio com as letras S (Saliva) e P (Plasma);

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para a determinação da Amilase Colorimétrica:

Controle Marrom claro 0,350 g/dL

Saliva Marrom claro 0,138 g/dL

Plasma Marrom claro 0,034 g/dL

Unidades de Amilase Saliva

Unidades de Amilase/dL = Ac- Aas x 800

Unidades de Amilase/dL = 0,350 – 0,138 x 800

Unidades de Amilase/dL = 315,07 U/dL

Unidades de Amilase/dL = Ac- Aap x 800

Unidades de Amilase/dL = 0,350 – 0,034 x 800

Unidades de Amilase/dL = 0,350 – 0,034 x 800

Unidades de Amilase/dL = 722,3 U/dL

Os valores de referência em Unidades/dL, para o presente método, foram obtidos

Amilase salivar: 53 a 102 U/dL

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De acordo com os valores de referência primeiramente da amilase salivar, esta está

 Materiais mal lavados;

De acordo com os valores de referência da amilase plasmática, este está entre 60 a

 Materiais mal lavados;

Pode-se concluir que a determinação da amilase em amostras de saliva e

A implementação da prática da determinação da Amilase Colorimétrica, não

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