A PSICOPEDAGOGIA E AS CONTRIBUIÇÕES Revisado
A PSICOPEDAGOGIA E AS CONTRIBUIÇÕES Revisado
A PSICOPEDAGOGIA E AS CONTRIBUIÇÕES Revisado
PEDAGÓGICA NA CONTEMPORANEIDADE
INTRODUÇÃO
Contemplando esta colocação, quando o aluno não consegue por si mesmo obter
resultados significantes, nesse processo tem que se averiguar o que está acarretando esta
situação, reportabdo-se a Miranda (2011, p.1) “o papel do psicopedagogo é de suma
importância, porque ele vai agir como um 'solucionador' para os problemas de conduta e
aprendizagem”.
Conforme os apontamentos, procurou-se perceber e compreender a importância
da atuação do psicopedagogo na escola, para tanto foi observado o relato da professora
regente em duas escolas, uma municipal e a outa particular, ambas do município de
Arapiraca-AL, a qual proporcionou uma visão mais concreta da função
psicopedagógica.
Para a construção desse artigo foi utilizada a pesquisa bibliográfica em livros,
artigos, internet, acrescida de uma entrevista com o profissional da educação atuante
através de um roteiro, sobre o seu cotidiano com os alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem e conduta, para que fosse possível perceber e compreender as atitudes
tomadas e o acompanhamento realizado pelo psicopedagogo existente na instituição.
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A PSICOPEDAGOGIA
Visto que mediante as colocações dos autores pode-se observar o quanto se faz
necessário a presença de psicopedagogos nas instituições, dando suporte aos professores
ajudando a encontrar caminhos para sanar muitas vezes casos simples, que se não forem
tratados se tornam complicados de resolver, pelo fato de não se ter aplicado os cuidados
necessários no momento oportuno. O ser humano desde a sua existência está
constantemente em processo de aprendizado, e nesse contexto, o processo de
intervenção e avaliação psicopedagógico é de suma importância. Miranda (2011) ainda
aponta que, frente a uma situação/problema, o profissional psicopedagogo atua
investigando sobre a vida escolar e familiar do estudante; orientando-o da melhor forma
através de material pedagógico, entrevistas, provas e tantas outras contribuições, para
que as dificuldades de aprendizagem sejam solucionadas e que ele tenha melhores
resultados no futuro.
A busca por novos conhecimentos deve ser constante, pois a mente do ser
humano é um “relógio” de trabalho e ideias diárias. O professor é um pesquisador, um
desbravador na busca de novas práticas que venham somar em sua atuação.
O mundo atual está se modificando rapidamente e com isso a procura pela
qualificação tem que ser habitual na vida do profissional, o conhecimento é o
instrumento que o guia como estímulo para seus alunos. Atualmente o professor deixou
de ser apenas um transmissor de conhecimentos e passou a ser um formador crítico,
contribuindo na formação da personalidade.
O verdadeiro profissional é aquele que ama o que faz, que se entusiasma com as
novas possibilidades de ensino para que venham contribuir na formação de seus alunos,
é aquele que vibra ao ver os resultados se aflorando, é aquele que se emociona ao ver o
sucesso ser concretizado. E quando se observa um professor envolvido em realizar uma
boa atuação em sala de aula, aprimorando seus conhecimentos, investindo em
qualificações, é possível compreender a necessidade em apoiar e contribuir para o
desenvolvimento de suas atribuições. Essa é a importância que tem que ser dada ao
professor. O professor, o profissional que está em contato direto com a família e essa é
uma responsabilidade imensa, onde o mesmo é visto como um profissional competente
em exercer um trabalho de excelência para a sociedade, pois se a escola falha em
ensino/aprendizagem o professor é o primeiro a ser apontado como incompetente.
Faz-se necessário o profissional oferecer uma visão de mundo ampla ao
educando, com competências e habilidades eficazes para a vida no sentido amplo da
criança, e esse processo não é simples, e muitas vezes é necessário o acompanhamento
de um profissional.
Para que o fortalecimento do ensino/aprendizagem e o desenvolvimento do
professor em sala de aula seja reforçado, a contribuição do psicopedagogo é mister para
a obtenção de grandes resultados. Essa intervenção conjunta e direta desses dois
profissionais proporciona uma abordagem de investigação concisa e com maiores
resultados devido às demandas serem diferenciadas, o que exige de cada profissional
uma forma avaliativa exigente em conhecimentos e contribuições mais precisas para as
crianças.
Se há essa necessidade do psicopedagogo atuando na escola, porque ainda sua
existência é escassa? Como fica o processo de aprendizagem desenvolvido com o
professor com alunos que apresentam alguma dificuldade? Como se dá esse trabalho
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sem o suporte adequado para com o mesmo? São questionamentos embasados no que
autores relatam e que na prática a situação é divergente. O professor é o primeiro a
conhecer seus alunos, é através das atividades desenvolvidas e avaliativas que são
identificados os estudantes com algum tipo de defasagem de aprendizagem, para serem
encaminhados para equipe pedagógica, precisamente para um psicopedagogo e a partir
das suas intervenções e acompanhamentos, com o professor em sala de aula, presenciam
as mudanças ou a necessidade de acompanhamento com outros especialistas.
Há quem diga que assim como muitos pais são resistentes aos trabalhos
desenvolvidos pela escola para melhoria na aprendizagem da criança, também há
professores que resistem às mudanças, não aceitam contribuições de profissionais como
um psicopedagogo que orienta, com eles, os estudantes para novos rumos.
Quando se tem profissionais com ampla capacidade de interesse em sanar os
problemas encontrados torna-se mais fácil, para a gestão escolar de alguma forma
contribuir para o desenvolvimento dos trabalhos realizados, mas quando são constatadas
as dificuldades dos professores em acatar as sugestões e ajuda dos profissionais torna-se
complicado para ambas as partes poderem desenvolver ações, que possam contribuir em
uma busca infinita de conhecimento para poder realizar novas metodologias e para que
possam enriquecer e despertar o interesse em aprender com prazer e dedicação.
Por conseguinte, verifica-se que o ser professor exige bastante reflexão sobre sua
função e sua capacidade de comunicação e trabalho conjunto, no qual ele não está
apenas para cumprir seu papel em ensinar, mas de se fazer conhecedor do tanto que se
tem a aprender e que a aprendizagem consiste nas transformações constantes onde
através de todos esses aspectos importantes e sua disposição, as habilidades sejam
desenvolvidas com competência.
Mediante as colocações feitas em uma parte da entrevista fica claro que a teoria
contextual da psicopedagogia traduz a importância do profissional, para segmentar os
caminhos a serem seguidos na escola frente à contribuição no ensino/aprendizagem dos
alunos. É nítido que a escola que não possui um psicopedagogo sobrecarrega o
professor, pois o mesmo tem que suprir de alguma maneira junto aos alunos com
problemas de aprendizagem ou comportamento. Esse quadro pode ser revertido se a
presença do psicopedagogo fosse rotineira para auxiliar a comunidade escolar. Santos
diz que:
O psicopedagogo é um profissional que tem total dedicação à
acessória de instituições escolares com o intuito de certificar aos
profissionais que nela atuam e oferecer condições precisas para se
poder atingir uma melhor compreensão da complexidade do processo
de ensinar e aprender (SANTOS, 2011, p. 1).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Consideramos que foi uma escrita prazerosa e nos debruçarmos a estudar sobre a
psicopedagogia e as contribuições para prática pedagógica na contemporaneidade, e,
diante de todo conhecimento adquirido, podemos dizer que é indispensável a atuação do
psicopedagogo na escola.
Agregando a pesquisa bibliográfica com a entrevista da professora, surgiu a
reflexão pertinente sobre a temática, e nesse contexto escolar verificamos que o trabalho
realizado em parceria entre o psicopedagogo e a escola é imprescindível para os
avanços das crianças devido às várias dificuldades encontradas. Suprir toda essa
demanda sem um profissional da área, dando suporte aos professores torna o trabalho
lento e incompreensível.
Acreditamos que a escola precisa preparar seus alunos para alcançar novos
horizontes por meio de práticas inovadoras e intervenção de um profissional capacitado,
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que dê não somente aos alunos, mas também aos professores um suporte pedagógico e
um trabalho coletivo. Ainda é necessário que a instituição adote uma nova postura
melhorando o ambiente de aprendizagem e orientando os profissionais para que estejam
abertos a outras formas de trabalho.
A atuação do psicopedagogo ocorre de maneira preventiva, intervindo em prol
da aprendizagem das crianças, considerando as habilidades, potencialidades e
dificuldades de uma forma individual. Então o psicopedagogo norteando as propostas
nas realizações de adaptações curriculares necessárias para os alunos, os professores
constroem novas aprendizagens e com essa troca de experiências e vivências surgem
resultados em curto prazo.
Diante dos processos vivenciados com as novas faces da escola e suas
atribuições, é fundamental agregar formas de melhoria e de aprendizagem. Se a
sociedade passou por transformações e estas encaminharam a educação a seguir novos
rumos, e desses rumos surgiu o profissional, que trabalha diretamente com a
aprendizagem e intervém nas situações que atrapalham esse processo, a escola como
uma instituição de ensino deve gerar um novo perfil.
Através deste viés, vimos que devemos ter um novo olhar sobre a necessidade de
um profissional, que esteja na escola não convivendo apenas com o aluno, mas
primordialmente com o professor, auxiliando em suas dificuldades e compreendendo
todo seu esforço para que surta efeito junto à criança com algum tipo de dificuldade,
seja de aprendizagem ou de comportamento. Quando os caminhos são apontados
inicialmente os problemas são sanados com eficácia.
REFERÊNCIAS
PORTILHO, Evelise Maria Labatut. Conhecer-se para conhecer. In: BARBOSA, Laura
Monte Serrat. Psicopedagogia um portal para inserção social.Petropolis-RJ: Vozes,
2003, p. 125-131.