Forum 3

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4

1.

RECURSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

1.2. SIGNIFICADO DE RECURSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Para Gagné, “ os recursos ou meios para o ensino referem-se aos vários tipos de
componentes do ambiente de aprendizagem que dão origem à estimulação para o
aluno”.

Os recursos de ensino e aprendizagem significa ferramentas, materiais e estratégias


utilizados para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. Eles podem ser
utilizados em diferentes contextos educacionais, como escolas, universidades,
treinamentos corporativos e cursos online.

1.3. OBJECTIVOS DO USO DOS RECURSOS DE ENSINO-


APRENDIZAGEM

Os objectivos do uso dos recursos de ensino e aprendizagem são: Aproximar o aluno da


realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exacta dos factos e fenómenos
estudados; Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula; Facilitar a percepção e
compreensão dos factos e conceitos; Concretizar e ilustrar o que está sendo exposto
verbalmente (isto é, visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem);
Aproximar o aluno da realidade; Desenvolver a capacidade de observação; Desenvolver
a experimentação concreta; Economizar esforços para levar os alunos à compreensão de
factos e conceitos; Auxiliar a fixação da aprendizagem pela impressão mais viva e
sugestiva que o material pode provocar; e Dar oportunidade de manifestação de aptidões
e desenvolvimento de habilidades com o manuseio ou construção de aparelhos por parte
dos alunos.

1.4. CRITÉRIO E PRINCÍPIO DE USO DOS RECURSOS DE ENSINO E


APRENDIZAGEM

Critérios e princípios da utilização de recursos de ensino e aprendizagem:

- Ao seleccionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objectivos a serem


alcançados. Nunca se deve utilizar um recurso de ensino só porque está na moda;
- Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a
poder empregar correctamente;

- A eficácia dos recursos dependerá da interacção entre eles e os alunos. Por isso,
devemos estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua
receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação activa,
etc.

- As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrário, dificultar a utilização de


certos recurso. A inexistência de tomadas de energia eléctrica, por exemplo, exclui a
possibilidade de utilização de retroprojector, projector de slides ou de filmes.

- O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A


preparação e utilização dos recursos exigem determinado tempo e, muitas vezes, o
professor não dispõe desse tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais como:
utilizar recursos que exigem menos tempo, solicitar a ajuda dos alunos para preparar os
recursos, solicitar a ajuda de outros profissionais, etc.

2. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA DA APRENDIZAGEM

2.1. FUNÇÕES E TIPOS DE AVALIAÇÃO

Corroborando com autores como Cortesão e Torres (1990), Nérici (1989) Piletti (1990),
Libâneo (1992) e outros, podemos distinguir três tipos de avaliação no PEA,
nomeadamente avaliação diagnóstica, formativa ou contínua e sumativa.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

A avaliação diagnóstica realiza – se no início do curso, do ano lectivo, do semestre, da


unidade ou dum novo tema.

Segundo Piletti (1990), diz que avaliação diagnóstica tem a função de identificar alunos
com padrão aceitável de conhecimentos e encaminha os que têm padrão aceitável para
novas aprendizagens; Constata deficiências em termos de pré-requisitos e propõe
actividades com vista a superação de deficiências; Constata particularidades dos alunos
e individualiza o ensino.
AVALIAÇÃO CONTINUA OU FORMATIVA

Avaliação continua ou formativa - realiza – se continuamente ao longo das aulas.


Também tem uma função formativa, uma vez que dá a conhecer ao professor e ao aluno
se os objectivos estão a ser alcançados, identifica os obstáculos que estão a
comprometer a aprendizagem, a razão de ser desses obstáculos, permitindo assim
estabelecer estratégias que ajudem os alunos e os professores a ultrapassar as
dificuldades detectadas.

Esta actividade (avaliação contínua) vai revelar problemas de aprendizagem colectivos


(da turma) ou individuais. Por exemplo, o facto de uma noção não ter sido adquirida por
grande número de alunos na turma pode significar que ela é difícil ou que o professor
não actua de forma adequada.

AVALIAÇÃO SUMATIVA

No fim de uma determinada etapa de aprendizagem (unidade, trimestre, semestre, ano


ou curso) chegou o momento de se medir a distância a que o aluno ficou das metas pré –
estabelecidas, ou seja, avaliar se os objectivos traçados foram ou não alcançados pelos
alunos. Esta distância é quantificada, isto é, classificada. A função desta avaliação é,
pois, emitir um juízo de valor final.

Avaliação sumativa tem uma função classificatória final, ela para além de função de
classificar pode também assumir a função formativa e orientadora do percurso de
aprendizagem.

2.2. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Para verificação e a qualificação (= avaliação) dos resultados de aprendizagem no


início, durante e no final das unidades didácticas (ou de determinada etapa de
aprendizagem qualquer), são necessários instrumentos e procedimentos de avaliação
adequados.

Durante o desenvolvimento da aula acompanha – se o rendimento dos alunos por meio


de exercícios, estudo dirigido, trabalhos em grupo, observação de comportamento,
conversas informais, recordação da matéria, etc. No final da etapa duma aprendizagem
(unidade, trimestre, semestre, ano) são aplicadas provas ou testes de aproveitamento
(Libaneo, 1992).

De um modo geral a prática de ensino de nossos professores, a técnica comummente


usada para avaliar são as provas/testes.

Você também pode gostar