Piscologia
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Piscologia
Introdução........................................................................................................................................1
Objectivos........................................................................................................................................1
Objectivo geral:............................................................................................................................1
Objectivos específicos:................................................................................................................1
Metodologias...................................................................................................................................1
A avaliação formativa......................................................................................................................2
Conclusão........................................................................................................................................6
Referências bibliográficas...............................................................................................................8
Introdução
Tradicionalmente, as avaliações são usadas para medir o quanto os alunos aprenderam até um
determinado momento. Mas podem ser o método usado para ver se os estudantes estão
atendendo aos padrões estabelecidos pelo estado, pela escola ou pelo professor em sala de aula.
Toda avaliação formativa parte de uma aposta muito otimista, a de que o aluno quer aprender e
tem vontade que o ajudem, por outras palavras, a de que o aluno está disposto a revelar as suas
dúvidas, as suas lacunas e as suas dificuldades de compreensão das tarefas. (PERRENOUD,
1993, p. 180)
No presente trabalho, abordarei o que é avaliação formativa , quais são suas características e
como é possível juntar os dois métodos e aplicá-los na escola.
Objectivos
Objectivo geral:
Conhecer a avaliação formativa.
Objectivos específicos:
Definir a avaliação formativa;
Descrever a avaliação formativa.
Metodologias
Para materialização deste trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas que constituem na busca
de diferentes pressupostos teóricos de vários autores.
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A avaliação formativa
O termo “avaliação formativa” foi criado por Scriven num artigo, publicado em 1967, sobre a
avaliação de meios de ensino (currículo, manuais, métodos, etc.) (Allal, 1986). Bloom recupera o
termo e usa-o para identificar uma das modalidades de avaliação na sua proposta pedagógica,
conhecida como pedagogia por objectivos. Assente numa teoria de aprendizagem ainda marcada
pelo behaviorismo, cabe ao professor organizar a estrutura de ensino. A partir de uma taxionomia
de objectivos, que divide os objectivos em três domínios – cognitivo, afectivo e psico-motor,
(Bloom, Hastings & Madaus, 1971).
Segundo Pinto e Santos (2006), a avaliação formativa corresponde assim a uma “função
orientadora do professor, num sentido restrito”.
Em síntese, poder-se-á dizer que no quadro da pedagogia por objectivos:
ensinar significa gerir os tempos e os esforços;
aprender significa aproximar-se dos objectivos;
as experiências de aprendizagem organizam-se do mais simples para o mais complexo;
o professor é o perito e o decisor das estratégias a tomar;
o aluno é o executor;
a avaliação formativa procura a consecução de objectivos;
a avaliação formativa é proactiva (caso da diagnóstica) ou retroactiva;
a decisão resultante da avaliação formativa é normalizada e traduz-se por “dar mais do
mesmo” (p. 26).
Segundo Santos (2002), a avaliação formativa passa então a ser vista como um processo de
acompanhamento do ensino e aprendizagem. O seu objectivo é acima de tudo ajudar a
compreender o funcionamento cognitivo do aluno face a uma dada situação proposta. Não é a
correcção do resultado o seu foco de atenção, mas antes a interpretação que procura a
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compreensão dos processos mentais dos alunos. É, aliás, nesta perspectiva que o erro assume um
valor de grande importância pois é através dele que podemos aceder aos processos mentais do
aluno, que podemos compreender como pensa e que relações estão a ser estabelecidas num dado
momento. Passamos, deste modo, a assumir uma nova postura face ao erro: de uma função
contabilística – quantos mais erros, maior a sanção – passa a ser visto como uma fonte poderosa
de informação, quer para o professor, quer para o próprio aluno.
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Resultados deste tipo Feedback com o objetivo de orientar as aprendizagens com o
de avaliação objetivo de assegurar a sua concretização pelo estudante
Essa proposta de avaliação formativa vem sendo elaborada com base em pesquisas
realizadas em salas de aula regulares e é com base nos resultados destas evidências sobre os
efeitos positivos da avaliação formativa na aprendizagem dos alunos que Black e Wiliam (2009,
p. 7) derivam a concepção de que:
A prática em uma sala de aula é formativa na extensão em que evidências sobre o
aproveitamento dos estudantes é estimulada, interpretada e utilizada pelo professor, pelos
alunos, ou seus pares, para tomarem decisões sobre os próximos passos em instrução, que são
esperadas para serem melhores, ou seja, melhor fundamentadas do que decisões que eles
pudessem tomar na ausência das evidências que foram estimuladas.
Alguns termos e proposições nessa definição merecem atenção para que possamos ter uma
visão compreensiva de um processo instrucional efetivamente formativo, o qual pode ser
sintetizado em cinco características reveladoras de uma mudança de foco em relação às práticas
tradicionais em sala de aula:
1. Foco na aprendizagem dos alunos, enfatizada pelos autores ao esclarecerem que “o termo
instrução se refere a qualquer atividade com intenção de criar aprendizagem”. Dado o
entendimento de que aprendizagem é um processo pessoal, um processo cognitivo interno,
uma instrução formativa estimula os processos de pensamento dos alunos;
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alunos individualmente no processo de tomada de decisão é essencial para o sucesso na
aprendizagem (Black e Wiliam, p. 8);
. Estabelecer o que necessita ser feito para que ele chegue lá (p. 4-5).
2. Coordenar discussões efetivas em sala de aula e outras tarefas de aprendizagem que estimulem
o surgimento de evidências da compreensão dos estudantes;
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Conclusão
A forma como se avalia os alunos é sempre uma temática delicada. As avaliações mais
tradicionais nem sempre mostram com exatidão o desenvolvimento dos estudantes, uma vez que
ainda que o estudante saiba muito sobre determinado conteúdo pode ficar nervoso na hora de
realizar uma prova e não conseguir responder as questões com exatidão.
A avaliação formativa é um conjunto de práticas que utiliza diferentes métodos avaliativos para
medir de maneira profunda e individual o processo de ensino-aprendizado dos alunos.
Ela é uma alternativa viável, contrapondo-se à maneira mais tradicional de avaliação. As provas
tradicionais são muito voltadas à reprodução do conteúdo aprendido, sendo unilaterais e não
dando brechas para que os alunos apresentem aos professores feedbacks sobre suas aulas,
atribuindo a eles pouco protagonismo no processo de absorção do conhecimento.
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Referências bibliográficas
BLACK, Paul; WILIAM, Dylan. Developing the theory of formative assessment. Disponível em:
http://eprints. ioe.ac.uk/1136/1/Black2009Developingthetheory.pdf. Acesso em: 21 ago. 2012.