W de Introdução A Filosofia

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: Breve Contextualização da Filosofia Grega

Estudante: xxxxxxxxxxxxxxxxxx – Código: xxxxxxxxx

Curso: Licenciatura em Ensino de História


Disciplina: Introdução à Filosofia
2º ano

O docente: _______________

Tete, Maio de 2024


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Categorias Indicadores Padrões Classificação

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máxima do
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Estrutura Aspectos Capa 0,5


organizacionais
Índice 0.5

Introdução 0.5

Discussão 0.5

Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Conteúdo Introdução Contextualização 1.0

Descrição dos objectivos 1.0

Metodologia adequada ao 2.0


objecto do trabalho

Analise e Articulação e domínio 2.0


discussão
Revisão bibliográfico 2.0

Exploração dos dados 2.0

Conclusão Contributos teóricos 2.0


práticos

Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho 1.0


gerais de letra, paragrafo e
espaçamento entre linhas.

Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4.0


bibliográficas edição em citações / referências
citações e bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria

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Índice
I: INTRODUÇÃO................................................................................................................................1
1.1. Objectivos.....................................................................................................................................1
1.1.1. Geral.........................................................................................................................................1
1.1.2. Específicos...............................................................................................................................1
1.2. Metodologia..................................................................................................................................1
II: ANÁLISE DA LITERATURA.......................................................................................................2
2.1. Breve Contextualização da Filosofia Grega.................................................................................2
2.1.1. A origem histórica da Filosofia..................................................................................................2
2.2. Fases ou épocas da história da Grécia...........................................................................................3
2.2.1. Época homérica........................................................................................................................3
2.2.2. Época arcaica ou dos sete sábios..............................................................................................3
2.2.3. Época clássica..........................................................................................................................4
2.2.4. Época helenística.....................................................................................................................4
2.3. Os quatro períodos da filosofia grega...........................................................................................4
2.3.1. Pré-socrático.............................................................................................................................5
2.3.2. Período Socrático ou antropológico.........................................................................................5
2.3.3. Período sistemático..................................................................................................................5
2.3.4. Período helenístico ou grego-romano........................................................................................6
III: CONCLUSÃO...............................................................................................................................7
IV: BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................................................8
I: INTRODUÇÃO
A filosofia grega antiga surgiu no século VI a.C. e continuou durante todo o período
helenístico e no período em que a Grécia e a maioria das terras habitadas por gregos faziam parte
do Império Romano. A filosofia foi usada para extrair sentido do mundo de uma maneira não
religiosa.
Segundo Marcondes (2001), infere que o termo Filosofia Grega é utilizado para
designar o período que se estende desde o nascimento da filosofia na Grécia Antiga, no final do
século VII a.C. ao fim do período helenístico e a consolidação do período medieval da filosofia,
no século VI d.C. Foi na Grécia, na região da Jônia, na cidade de Mileto, que esse modo de
conhecimento ganhou forma e se estabeleceu como maneira de compreender o mundo (Práxis,
2015).
Portanto, pode-se afirmar que a Filosofia é fruto do gênio helênico, ou seja, é fruto da
genialidade dos gregos. É por causa do nascimento da Filosofia na Grécia que costumeiramente se
diz que a “Grécia é o berço da civilização ocidental”. De fato, a Filosofia apresenta-se como a
“rainha das ciências”. Tal característica se deve exatamente ao fato de a Filosofia ter sido o
primeiro modo de conhecer o mundo e os homens de forma estritamente racional.
A filosofia grega é dividida entre três períodos principais: pré-socrático, socrático (clássico
ou antropológico) e o helenístico (Marcondes, 2001).

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
 Descrever os principais marcos da Contextualização da Filosofia Grega.

1.1.2. Específicos
 Entender os princípios filósofos na origem da filosofia;
 Compreender as fases da história da Grécia;
 Compreender o cerne dos quatros períodos da filosofia grega.
1.2. Metodologia
Para atingir o objectivo do presente trabalho e a sua materialização foi feita uma
leitura e pesquisa bibliográfica, utilizando artigos científicos, dissertações, livros, e páginas de
instituições públicas e privadas, para assim compilar o resumo teórico deste trabalho.
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II: ANÁLISE DA LITERATURA
2.1. Breve Contextualização da Filosofia Grega
O que dá início ao surgimento da filosofia é a necessidade dos gregos de entender o mundo a
partir de explicações racionais, com apresentação de provas incontestáveis, de argumentos bem
formulados e com boa base teórica, uma vez que as explicações mitológicas já não se mostravam
suficientes. Em outras palavras, a filosofia surge entre os gregos como um impulso e
uma necessidade de explicar e compreender o mundo mediante justificativas e verdades racionais,
que podem ser, de alguma forma, provadas.
Não é possível definir apenas um fator histórico ou social para explicar o surgimento da
filosofia. Devem ser levados em consideração uma série de processos, dentre os quais estão:
as trocas comerciais e culturais, o aprimoramento da escrita, a organização da política, o
fortalecimento da vida urbana, a exaltação da razão e as manifestações religiosas.
Os processos anteriormente citados, servem, portanto, para entender os motivos pelos quais a
filosofia foi criada na Grécia e se espalhou tanto para o Oriente quanto para o Ocidente.

2.1.1. A origem histórica da Filosofia


Dissemos que a Filosofia tem data e local de nascimento: Grécia, fins do século VII e
início do VI a.C., na região da Jônia (nas colônias da Ásia Menor), na cidade de Mileto. Uma das
grandes questões em relação ao nascimento da Filosofia é saber o porquê de seu nascimento e por
que ela nasceu especificamente com os gregos. Duas foram as teses levantadas: a do “milagre
grego” e a do orientalismo (Práxis, 2015).
Segundo Práxis (2015), discerne que a tese do “milagre grego” defenderá que a Filosofia
surgiu na Grécia como um verdadeiro milagre, ou seja, que não houve qualquer precedente para o
seu surgimento. Foi um acontecimento espontâneo e não há um contexto original que justifique
sua origem. Considera-se, assim, que esse modo de pensar e conceber o mundo e o homem
simplesmente apareceu, e uma das razões para seu aparecimento é a genialidade dos gregos.

Outra explicação que o autor explica é de que, a do orientalismo, dirá que a Filosofia nasceu
com as transformações realizadas pelos gregos sobre conhecimentos advindos dos povos orientais,
como a agrimensura dos egípcios, a astrologia dos babilônios e outros.

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E ora, Práxis (2015), debruça que hoje, ambas as teorias, “milagre grego” e orientalismo,
foram superadas. Acredita-se atualmente que a Filosofia foi fruto das condições históricas da
Grécia dos séculos VII e VI a.C., que proporcionaram condições favoráveis ao surgimento desse
novo modo de pensar. Por isso, alguns estudiosos da Filosofia, se referindo ao nascimento dessa
forma de pensamento, dirão que ela é “filha da pólis”.

Por outro lado, de acordo com Silva (2014), infere que berço de todas as ciências, a Filosofia
Antiga contribuiu de forma decisiva para a formação do pensamento Ocidental. A tentativa de fuga
das explicações mitológicas levou Tales de Mileto a valer-se da razão para buscar um princípio
único como explicação do mundo. Essa perspectiva não só constituiu o ideal da filosofia
como também forneceu o impulso original para explicar e conhecer o mundo, modelo de
pensamento que há mais de dois milênios ganhou força e influenciou as antigas e atuais formas
de pensar.
Ter conhecimento sobre a história da filosofia, mesmo que breve, pode nos fornecer pistas
para compreendermos como o campo do saber filosófico originou as diferentes ciências e foi
decisivo para a busca de respostas para os enigmas da vida, outrora explicados apenas por mitos.
Apesar de não valer-se do empirismo e levar em consideração explicações metafísicas em suas
observações, a filosofia clássica nos apontou a relevância da sistematização, do rigor e da
racionalidade na estruturação do pensamento (Silva, 2014).

2.2. Fases ou épocas da história da Grécia


2.2.1. Época homérica
Entre 1200 e 800 aC., narrada por Homero na Ilíada e na Odisséia: quando os aqueus, os
jônios e os dórios conquistaram e dominam Micenas, Tróia e Creta, trazendo para as costas do mar
Egeu um regime patriarcal e pastoril, passando no decorrer de quatrocentos anos à economia
doméstica e agrícola e, em seguida, à economia urbana e comercial quando começam a visitar
países distantes (Práxis, 2015);

2.2.2. Época arcaica ou dos sete sábios


(Finais do século VIII a.C. ao início do século V a.C.): começam a surgir as cidades sedes
dos governos das comunidades (como Atenas, Tebas, Esparta, Mileto, Éfeso, Samos e Cálcis),
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passando da monarquia agrária à oligarquia urbana. Predominam o artesanato e o comércio, os
artífices e comerciantes se sobrepõem aos aristocratas fundiários e os gregos se espalham por
toda a orla do Mediterrâneo (Ribeiro, 2008);

2.2.3. Época clássica


Conhecido como a Era de Ouro da Grécia Antiga, esse período foi marcado não só pela
ascensão do teatro, da música e da filosofia, mas também pelas guerras e batalhas
decisivas, como as Guerras Médicas (ou Guerras Greco-Persas). Acirram-se as rivalidades entre
as cidades e tem início a Guerra do Peloponeso, que trará o fim do império ateniense e das
cidades-estado gregas (Silva, 2014);

2.2.4. Época helenística


Com a grande hegemonia de Tebas, todas as cidades-estado gregas se enfraqueceram.
Liderados pelo rei Felipe II (Filipe da Macedônia), o povo Macedônico, que se situava na
região norte da Grécia, conquistou toda a Grécia na Batalha de Queroneia, em agosto de 338 a.C
(Silva, 2014).
Após a morte do rei Filipe II, seu filho, Alexandre Magno, também chamado por
Alexandre, O Grande, sucedeu o trono do seu pai, consolidando toda a Grécia e expedindo o seu
Império para o Oriente. Considera-se um período anterior ao período homérico, referente ao
estabelecimento da cultura micênica (entre 1500 e 1200 a. C.). Os micênios eram ativos
comerciantes e dominaram economicamente e culturalmente grande extensão do Mediterrâneo.
Muitas das características da cultura micênica atravessaram as tradições religiosas e a literatura
grega do Período Arcaico e Clássico (Vernant, 1998) (Silva, 2014).

2.3. Os quatro períodos da filosofia grega


A filosofia antiga é dividida em quatro períodos distintos: Período Pré-socrático, Período
Socrático, Período Sistemático e Período Helenístico. Vamos entender melhor cada um deles a
seguir.

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2.3.1. Pré-socrático
Este período é também conhecido como Período Cosmológico. Ocorreu entre o final do
século VII a.C. e final do século V (Práxis, 2015).
O título “pré-socráticos” surgiu há pouco mais de um século, com Diels. Antes dele,
Nietzsche chamara-os de pré-platônicos, incluindo Sócrates, e, antes ainda, Hegel, de pré-
aristotélicos, incluindo Platão. Esses títulos falam mais de quanto que Sócrates, Platão e
Aristóteles são paradigmáticos para a consciência histórica do homem do século XIX do que
sobre os filósofos em questão.” (Ribeiro, 2008).
Nessa fase, os estudos filosóficos objetivavam explicar a realidade e a natureza. Foi um
período marcado por significativo avanço da astronomia e nascimento da física. O nome de
destaque desse período foi o do filósofo Tales de Mileto (Marcondes, 2001).

2.3.2. Período Socrático ou antropológico


Este período é também conhecido como Período Antropológico. Ocorreu entre o final do
século V a.C. e final do século IV (Silva, 2014).
Principal característica: buscou explicar as grandes questões humanas,
principalmente relacionadas à política e à ética e aos conhecimentos científicos e técnicos (Silva,
2014).

2.3.3. Período sistemático


Do final do século IV ao final do século III a. C, quando a filosofia busca reunir e
sistematizar tudo quanto foi pensado sobre a cosmologia e a antropologia, interessando-se
sobretudo em mostrar que tudo pode ser objecto de conhecimento filosófico, desde que as leis do
pensamento e de suas demonstrações estejam firmemente estabelecidas para oferecer os critérios
da verdade e da ciência (Marcondes, 2001).
 Platão (427 a. C.) discípulo de Sócrates (407- 399 a. C.) fundador e reitor da academia.
 Aristóteles (384 a. C.), fundador da Escola peripatética. Foi o primeiro a fazer um estudo
sistemático dos conceitos (isto é, das ideias), procurando descobrir as propriedades que
eles têm enquanto produzidos pela nossa mente como podem ser unidos e separados,
divididos e definidos, e como é possível tirar conceitos novos de conceitos conhecidos
anteriormente.
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2.3.4. Período helenístico ou grego-romano
O período helenístico refere-se à época da história da Grécia Antiga, entre os séculos III e II
a.C., em que Alexandre Magno expande o império e conquista parte da África e Egito. Esse
período é marcado por conquistas territoriais e também pelo desenvolvimento cultural e artístico.
O Período Helenístico foi a fase histórica grega que se estendeu de 338 a.C. a 146 a.C.
Iniciou-se com a conquista da Grécia pela Macedônia de Filipe II e ficou profundamente marcado
pelo reinado de Alexandre, o Grande, o responsável por levar as fronteiras do mundo grego além e
ir até as regiões da atual Índia.
A partir do século III a.C. ao século VI d.C. Engloba o período do Império Romano e dos
Padres da Igreja.
Principais características: os filósofos deste período refletem sobre a ética, as relações entre
os homens e destes com Deus, relações do homem com a natureza e várias questões relacionadas
ao conhecimento humano. Houve grande influência dos valores e das questões relacionadas ao
Cristianismo, principalmente entre os séculos III e VI. Ocorreu também significativa influência
da filosofia oriental (Marcondes, 2001).
Principais filósofos: Escola Estoica (Zenão de Citio, Cleantes e Crisipo). Escola
Epicurista (Epicuro). Pirronismo (Pirro de Élis) (Marcondes, 2001).
O Período Helenístico (ou Helenismo) foi uma época da história compreendida entre os
séculos III e II a.C. no qual os gregos estiveram sob o domínio do Império Macedônico.
Foi tão grande a influência grega que, após a queda do Império, a cultura helenística
continuou predominando em todos os territórios anteriormente por eles dominados.
Entre os séculos II e I a.C., os reinos helenísticos foram aos poucos sendo conquistados pelos
romanos.

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III: CONCLUSÃO
Portanto, a grande lição da filosofia enquanto conhecimento reflexível e crítico sobre a
realidade que nos cerca é a de que não existe uma resposta única para as nossas
inquietações, não há verdade absoluta sobre as coisas, daí, nossa necessidade constante de
reflexão, de pensar sobre o mundo a nossa volta (Práxis, 2015).
É uma palavra de origem grega, Philo pode ser além de amigo, amizade, amor fraterno,
respeito entre iguais e Sophia, sabedoria. Logo temos amigo da sabedoria, amizade pela saberia ou
ainda amor pela sabedoria, dando assim a enteder o que é filosofia. Em primeiro lugar temos que
destacar que o conhecimento filosófico não é experimental como o que são produzidos pelas
ciências físico-naturais (Silva, 2014). O objeto de estudo dos filósofos não pode ser colocado
para experimentos, pelo contrário, a filosofia é um conhecimento reflexível e abrange todo
cognoscível pela razão (Ribeiro, 2008).
Pensamento filosófico helenístico era dominado por duas correntes:
 Estoicismo: que acentuava a firmeza do espírito, a indiferença à dor, a submissão à ordem
natural das coisas e a independência em relação aos bens materiais;
 Cinismo: que tinha total desprezo aos bens materiais e ao prazer;
 Epicurismo: que aconselhava a busca do prazer.

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IV: BIBLIOGRÁFICAS

Ribeiro, L. F. (2008). História da Filosofia I. Florianópolis.


Silva, E. G. (2014). Ensino/Aprendizagem: Uma Abordagem Filosófica. Angra dos Reis.
Marcondes, D. (2001). Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein . Rio
de Janeiro : Jorge Zahar.

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