Trabalho SOCIOLOGIA

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA


BAHIA CAMPUS DE SALVADOR

VALÉRIA DA CONCEIÇÃO SANTOS

ARTIGO: Promovendo a Diversidade na Escola Pública: O Papel


Transformador do Ensino de Sociologia

SALVADOR-BA
2023
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VALÉRIA DA CONCEIÇÃO SANTOS

ARTIGO: Promovendo a Diversidade na Escola Pública: O Papel


Transformador do Ensino de Sociologia

Trabalho apresentado para


avaliação na disciplina de Sociologia,
do curso de Licenciatura em
Matemática, solicitado pela professora
Naiaranize como parte da avaliação
para complemento da nota relativa ao
quarto semestre do curso.
Orientadora: Naiaranize Pinheiro

SALVADOR-BA
2023

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1 A Educação escolar como direito de todos . . . . . . . . . . . . . .6, 7
2.2 Uma escola para inclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3 O PAPEL TRANSFORMADOR DO ENSINO DA SOCIOLOGIA
NAS ESCOLAS . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 9
3
4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 10
5 REFERÊNCIAS . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

INTRODUÇÃO
A diversidade é um dos pilares fundamentais de uma sociedade justa e
igualitária. Promover a diversidade nas escolas públicas é uma
responsabilidade essencial para construir um ambiente educacional
inclusivo, onde todos os estudantes se sintam valorizados e representados.
Nesse contexto, o ensino de Sociologia desempenha um papel
transformador, pois proporciona ferramentas teóricas e analíticas para
compreender e enfrentar as desigualdades sociais.
A Sociologia é uma disciplina que estuda as relações sociais, as estruturas e
as dinâmicas que moldam a sociedade. Ao introduzir o ensino de Sociologia
nas escolas públicas, estamos capacitando os estudantes a compreender as
complexidades das relações sociais e a refletir criticamente sobre as
desigualdades que permeiam nossa sociedade. Essa compreensão é
essencial para promover uma cultura de respeito e valorização da
diversidade.
Palavras-chave: Escolas públicas, Educação, Diversidade, Ensino de
Sociologia
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2 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
As leis visavam garantir o acesso e a permanência dos educandos na
escola, entendendo que todos deveriam gozar do direito universal à
educação. Com a nova Constituição Federal promulgada em 1988, a
educação recebe status de direito fundamental. Conforme expresso no seu
artigo 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”.
A diversidade é um elemento intrínseco a todas as atividades humanas,
inclusive na esfera educacional. Nesse contexto, é essencial refletir sobre a
relação entre diversidade e direitos humanos, bem como os impactos dessa
relação na Educação Escolar.

2.1 A Educação escolar como direito de todos


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A educação escolar é um direito fundamental de todos os indivíduos. Ela
desempenha um papel crucial no desenvolvimento pessoal, social e
intelectual das pessoas, além de ser um instrumento fundamental para a
construção de sociedades mais justas e inclusivas.
Garantir o acesso à educação para todos é uma responsabilidade do Estado
e da sociedade como um todo. Isso implica em assegurar que todas as
crianças, adolescentes e adultos tenham a oportunidade de frequentar a
escola, independentemente de sua origem étnica, gênero, religião, condição
social ou deficiência.
A educação escolar como direito de todos vai além do simples acesso à
escola. Também envolve a garantia de uma educação de qualidade, que
promova o desenvolvimento integral dos estudantes, estimule o pensamento
crítico, cultive valores como respeito, igualdade, solidariedade e promova a
formação de cidadãos conscientes e participativos.
Educar para Freire (1983) é “construir gente”, humanizar os humanos na luta
em denunciar e superar os elementos desumanizadores. O ser humano para
Freire é um ser inacabado e, consciente disso, aspira “ser mais” conforme
escreve Souza (2002, p. 54):
A essencialidade humana, sendo a construção do existir e não
apenas do viver, como nos ensina Freire, resulta do encontro do
que alguém está sendo com o que pode vir a ser, a partir de
necessidades fundamentais, desejos, sonhos, bem como do
cumprimento de suas virtualidades e plenitude do possível, como
propõe Foucault. Ela só pode, portanto, ser uma
construção/desconstrução/construção das diversas formas de
relação 21 dialética entre as características biológicas e as
características sociais dos seres humanos, como afirma Lagarde; e
é uma exclusividade humana, como ensina Freire.

De acordo com Freire, a educação não é um processo unilateral, onde um


indivíduo simplesmente transmite conhecimento ao outro. Pelo contrário, é
um processo dinâmico de interação e diálogo, onde todos os envolvidos
estão constantemente aprendendo e se transformando. Ninguém educa
ninguém de forma isolada, assim como ninguém se educa apenas por si
mesmo. A educação ocorre em comunhão, em uma relação de reciprocidade
e troca entre os sujeitos envolvidos.
Além disso, a educação escolar como direito de todos implica em criar
ambientes inclusivos, onde todos os estudantes se sintam acolhidos e
valorizados em suas singularidades. Isso significa combater qualquer forma
de discriminação e exclusão, promovendo a igualdade de oportunidades para
que todos os estudantes possam alcançar seu pleno potencial.
Ao garantir o acesso à educação de qualidade, inclusiva e ao longo da vida,
estamos investindo no desenvolvimento humano, no fortalecimento das
comunidades e na construção de um futuro mais justo e igualitário.
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2.2 Uma escola para Inclusão


Uma escola para inclusão é aquela que busca garantir igualdade de
oportunidades e plena participação de todos os estudantes,
independentemente de suas características individuais, necessidades
especiais ou condições socioeconômicas. É um ambiente educacional que
acolhe e valoriza a diversidade, promovendo a integração e o respeito mútuo
entre todos os membros da comunidade escolar.
“Segundo Charlot (2005), o preconceito e a discriminação no âmbito escolar
deixam o estudante inferiorizado, o que acaba por gerar desigualdades,
entretanto, a Escola deve lutar para desenvolver o pensamento desses
jovens no sentido de buscarem a igualdade e a integridade individual. Sendo
assim, nenhum cidadão deve ser tratado como objeto, ter negados os seus
direitos e sua dignidade de ser humano conforme afirma as palavras de
Charlot (2005, p. 120):”
A escola sempre foi considerada uma instituição de
seleção e diferenciação social [...] e é fato que não
se pode negar a seletividade que está presente na
prática institucional escolar e, por vezes, de caráter
elitista. A vivência do preconceito pode ser notada
pela prática da diferença, que é muito presente no
cotidiano brasileiro.

Uma escola inclusiva proporciona um ambiente acolhedor, onde todos se


sintam seguros, respeitados e valorizados. Isso requer a promoção de uma
cultura escolar de respeito, tolerância e empatia, a fim de combater o
bullying, a discriminação e o preconceito.
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3 O PAPEL TRANSFORMADOR DO ENSINO DA SOCIOLOGIA


NAS ESCOLAS .
O ensino da Sociologia desempenha um papel transformador fundamental
nas escolas, proporcionando aos estudantes uma compreensão crítica e
reflexiva da sociedade em que vivem. Essa disciplina contribui para a
formação cidadã, estimulando o pensamento crítico, a consciência social e a
capacidade de análise dos fenômenos sociais.
Um dos principais aspectos do ensino da Sociologia é sua capacidade de
questionar as estruturas e as relações sociais existentes. Através do estudo
dos conceitos sociológicos, como classes sociais, desigualdades, gênero,
raça, cultura e poder, os estudantes são incentivados a analisar a sociedade
de forma crítica, compreendendo as dinâmicas sociais e os mecanismos de
exclusão e dominação presentes.
O estudo sociológico também promove a compreensão da diversidade
cultural e social, fomentando a tolerância e o respeito às diferenças. Através
do estudo das culturas, das relações de gênero e da pluralidade de valores e
crenças, os estudantes são capacitados a reconhecer e valorizar a
diversidade presente na sociedade, combatendo preconceitos e estereótipos.
Em suma, o ensino da Sociologia desempenha um papel transformador nas
escolas, capacitando os estudantes a compreender criticamente a sociedade
em que vivem e a se tornarem agentes de mudança.

4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
1 BRASIL. Constituição Federal de 1988.
. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
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