Trabalho 2 Fisiologia Vegetal

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Universidade Católica de Moçambique.

Instituto de Educação à Distância.

Geotropismo

Nome do estudante: Elidio Fabião Ofice

Chimoio, Setembro de 2022


Universidade Católica de Moçambique.
Instituto de Educação à Distância.

Geotropismo

Nome do estudante: Elidio Fabião Ofice

Cadeira de: Fisiologia Vegetal

Código do estudante: 708215689


Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia
Ano de frequência: 2ᵒ
Docente: Leonilde Lopes

Chimoio, Agosto de 2022


Indice

1.Introducao ..................................................................................................................................... 1

1.1.Objectivos .................................................................................................................................. 1

1.1.1.Objectivo geral ....................................................................................................................... 1

1.1.2.Objectivos especificos ............................................................................................................ 1

2.Funadamentacao teorica ............................................................................................................... 2

2.1.Hormônios vegetais ou Fitohormônios .................................................................................... 3

2.1.1.Auxinas ................................................................................................................................... 3

2.1.2.Giberelinas .............................................................................................................................. 3

2.1.3.Citocinas ................................................................................................................................. 3

2.1.4.Etileno..................................................................................................................................... 4

2.1.5.Ácido abscísico ....................................................................................................................... 4

3.Parte experimental ........................................................................................................................ 4

3.1.Materiais .................................................................................................................................... 4

3.2.Procedimento da experiencia ..................................................................................................... 5

3.3.Discussão dos resultados ........................................................................................................... 5

4.Conclusao ..................................................................................................................................... 6

5.Referências bibliográficas ............................................................................................................ 7


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1.Introducao

Os movimentos vegetais podem ocorrer influenciados por diversos fatores, como a gravidade ou a
luz. Existem três tipos básicos de movimento: tropismos, nastismos e tactismos.

Diferentemente do que muitos pensam, os vegetais também possuem relativa movimentação.


Alguns movimentos ocorrem devido a, por exemplo, modificações nos padrões de crescimento em
decorrência de algum fator externo. Há ainda movimentos de deslocamento, como os observados
nos anterozoides. Existem três tipos básicos de movimento: tropismos, nastismos e tactismos.

A elevada concentração de auxinas favorece o crescimento do caule e inibe o crescimento da raiz.


Em consequência, a região do caule voltada para baixo alonga-se mais rapidamente que a região
superior, dirigindo-se a curvatura do caule para a parte superior. Diz-se que o caule tem
gravitropismo negativo(-).

No caso da raiz, a zona inferior cresce mais lentamente que a zona superior, o que faz com que
nesse órgão apareça uma curva de crescimento dirigida para baixo, designando-se este tipo de
movimento por gravitropismo positivo(+).

1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo geral

 Verificar o geotropismo do caule;

1.1.2.Objectivos especificos

 Definir o geotropismo;
 Descrever o geotropismo;
 Observar o geotropismo no caule.
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2.Funadamentacao teorica

De acordo com Taiz et all. (2013), o geotropismo ou gravitropismo refere-se ao crescimento das
plantas orientado pela gravidade. O geotropismo é uma das formas de tropismo. Damos o nome de
tropismo aos movimentos de crescimento das plantas em resposta a um estímulo externo.

Geotropismo é o movimento orientado pela força da gravidade. O caule responde com


geotropismo negativo e a raiz com geotropismo positivo, dependendo da concentração de auxina
nestes órgãos.

As partes da planta respondem de modo diferenciado ao estímulo da gravidade.

As raízes apresentam geotropismo positivo, crescem em direção ao solo, no sentido orientado pela
gravidade. Os caules apresentam geotropismo negativo, crescem no sentido contrário ao da
gravidade.

Geotropismo. Apesar da posição horizontal, o caule cresceu no sentido contrário ao da gravidade.


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De acordo com Taiz et all. (2013), essa diferença no padrão de crescimento, em resposta ao
estímulo da gravidade, deve-se a ação de um hormônio vegetal, a auxina. A auxina é responsável
pelo alongamento celular, permitindo o crescimento das partes da planta.

A maior concentração de auxinas na parte inferior do caule, estimula o crescimento dessa região,
fazendo-a curvar e crescer em direção oposta ao estímulo da gravidade. Assim, o caule tende a
crescer para cima.

2.1.Hormônios vegetais ou Fitohormônios

De acordo com Vieira (2010), os hormônios vegetais ou fitormônios são substâncias produzidas
pelas plantas e que atuam na regulação do seu desenvolvimento e crescimento.
A função dos hormônios é atuar como "mensageiros químicos" entre células, tecidos e órgãos das
plantas superiores.
Eles possuem ação mesmo em pequena quantidade. Os hormônios atuam em locais específicos,
com objetivo de desencadear uma ação. Geralmente, são conduzidos até ao seu local de atuação
pelo xilema e floema. Porém, também podem atuar no mesmo local onde foram produzidos.
Os principais hormônios vegetais são: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico.

2.1.1.Auxinas

De acordo com Vieira (2010), são oriundas de meristemas de raízes e gomos, as auxinas actuam
estimulando o crescimento celular, alongando raízes e caules das plantas e também atuam no
desenvolvimento dos frutos. O ácido indolacético é a principal auxina encontrada nas plantas,
conhecida pela sigla AIA e controla muitos processos metabólicos das plantas.

2.1.2.Giberelinas

Oriundas dos cloroplastos e tecidos das folhas, as giberelinas atuam estimulando o alongamento de
caules e gomos, e também no desenvolvimento do fruto. Possuem como característica promover
a germinação das sementes e estimular a floração de algumas plantas.

2.1.3.Citocinas

Presente em vários tecidos das plantas, as citocinas atuam estimulando a divisão celular,
promovem o desenvolvimento de gomos laterais e retardam o envelhecimento das plantas.
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2.1.4.Etileno

De acordo com Vieira (2010), o etileno é produzido nos tecidos de raízes e folhas envelhecidas.
Actua estimulando a abscisão das folhas, promove a maturação dos frutos e também inibe o
crescimento das raízes e dos gomos laterais. Quando os frutos iniciam o processo de
amadurecimento são produzidos os estilenos, fazendo com que o processo se acelere.

2.1.5.Ácido abscísico

De acordo com Vieira (2010), é produzido nas folhas, o ácido abscísico atua estimulando a
abscisão das folhas e também agem inibindo a germinação das sementes e desenvolvimento de
gomos. O ácido abscísico também promove o fecho dos estomas (estruturas celulares responsáveis
pela troca gasosa das plantas com o meio ambiente) em plantas com déficit de água, conforme
Reven (2007).

Reven (2007), todos os hormônios actuam através de receptores específicos, presentes unicamente
nas células alvo. Todos os receptores são proteínas, as quais se unem ao hormônio correspondente
com alta especificidade e afinidade, provocando mudanças conformacionais que desencadeiam
reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo. O número de receptores varia para cada tipo
de célula, variando, portanto, o grau da resposta de cada célula à ação hormonal.

Reven (2007), a união do hormônio ao receptor é forte, mas não é covalente. O sítio de união é
estereoespecífico e somente une o hormônio correspondente ou moléculas muito similares.
Estruturas análogas que se unem ao receptor ocasionando os mesmo efeitos que o hormônio são
chamadas de agonistas, em oposição àquelas estruturas cuja união ao receptor não causa efeito
hormonal por bloquear o receptor e que são chamadas de antagonistas.

Reven (2007), a acção dos hormônios dentro das células pode ser através de modificações em
moléculas presentes nas vias metabólicas ou diretamente no DNA, ativando ou reprimindo genes
e, com isso, interferindo na síntese de proteínas.

3.Parte experimental

3.1.Materiais
1. Planta envasada com crescimento rápido (feijão, batata, etc.);
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3.2.Procedimento da experiencia

1. Escolhida uma planta na fase vegetativa;

2. Colocou se o vaso na posição horizontal;

3. Colocou se num lugar com ausência da luz.

4. Observou se diariamente o que acontecia durante uma semana.

3.3.Discussão dos resultados

Notaou se após alguns dias, uma leve curvatura do caule em direção superior, ou seja, afastando-
se do solo. Enquanto a raiz inclina-se em direção inferior, aproximando do solo.

Isso se deve à concentração de auxinas distribuídas no meristema primário. Quando a estrutura de


um vegetal se encontra em posição horizontal, as auxinas por ação da gravidade, se deslocam para
a porção mais inferior:

 No caule, a maior concentração de auxina promove o seu crescimento;


 Na raiz, a maior concentração de auxina inibe o seu crescimento.

Dessa forma, o lado inferior do caule se desenvolve mais do que o superior, efetuando uma
curvatura para cima, e na raiz o lado superior se desenvolve mais do que o inferior, projetando-se
para baixo.
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4.Conclusao

Concluiu se que, partes diferentes de uma planta crescem em direções opostas porque têm funções
diferentes. As raízes precisam crescer no solo para fornecer estabilidade para a planta, bem como
para acessar água e nutrientes. O caule precisa crescer para cima em direção à luz do sol para que
a planta possa fotossintetizar ou fazer comida com a luz do sol.

As plantas têm organelas chamadas estatólitos , que se estabelecem na parte inferior de suas células
e permitem que as plantas sintam a gravidade. Eles também têm um hormônio chamado auxina ,
que estimula o alongamento e o crescimento das células vegetais. Para as células da raiz, os
estatólitos e a auxina desencadeiam o crescimento para baixo, enquanto as células acima do solo
são sinalizadas para crescer para cima.
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5.Referências bibliográficas

RAVEN, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007

TAIZ, L. & Zeiger, E. Fisiologia Vegetal. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

VIEIRA, E. L. Et all. Manual de Fisiologia Vegetal. São São Luis/MA. 2010

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