Trabalho 2 Fisiologia Vegetal
Trabalho 2 Fisiologia Vegetal
Trabalho 2 Fisiologia Vegetal
Geotropismo
Geotropismo
1.Introducao ..................................................................................................................................... 1
1.1.Objectivos .................................................................................................................................. 1
2.1.1.Auxinas ................................................................................................................................... 3
2.1.2.Giberelinas .............................................................................................................................. 3
2.1.3.Citocinas ................................................................................................................................. 3
2.1.4.Etileno..................................................................................................................................... 4
3.1.Materiais .................................................................................................................................... 4
4.Conclusao ..................................................................................................................................... 6
1.Introducao
Os movimentos vegetais podem ocorrer influenciados por diversos fatores, como a gravidade ou a
luz. Existem três tipos básicos de movimento: tropismos, nastismos e tactismos.
No caso da raiz, a zona inferior cresce mais lentamente que a zona superior, o que faz com que
nesse órgão apareça uma curva de crescimento dirigida para baixo, designando-se este tipo de
movimento por gravitropismo positivo(+).
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
1.1.2.Objectivos especificos
Definir o geotropismo;
Descrever o geotropismo;
Observar o geotropismo no caule.
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2.Funadamentacao teorica
De acordo com Taiz et all. (2013), o geotropismo ou gravitropismo refere-se ao crescimento das
plantas orientado pela gravidade. O geotropismo é uma das formas de tropismo. Damos o nome de
tropismo aos movimentos de crescimento das plantas em resposta a um estímulo externo.
As raízes apresentam geotropismo positivo, crescem em direção ao solo, no sentido orientado pela
gravidade. Os caules apresentam geotropismo negativo, crescem no sentido contrário ao da
gravidade.
De acordo com Taiz et all. (2013), essa diferença no padrão de crescimento, em resposta ao
estímulo da gravidade, deve-se a ação de um hormônio vegetal, a auxina. A auxina é responsável
pelo alongamento celular, permitindo o crescimento das partes da planta.
A maior concentração de auxinas na parte inferior do caule, estimula o crescimento dessa região,
fazendo-a curvar e crescer em direção oposta ao estímulo da gravidade. Assim, o caule tende a
crescer para cima.
De acordo com Vieira (2010), os hormônios vegetais ou fitormônios são substâncias produzidas
pelas plantas e que atuam na regulação do seu desenvolvimento e crescimento.
A função dos hormônios é atuar como "mensageiros químicos" entre células, tecidos e órgãos das
plantas superiores.
Eles possuem ação mesmo em pequena quantidade. Os hormônios atuam em locais específicos,
com objetivo de desencadear uma ação. Geralmente, são conduzidos até ao seu local de atuação
pelo xilema e floema. Porém, também podem atuar no mesmo local onde foram produzidos.
Os principais hormônios vegetais são: auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico.
2.1.1.Auxinas
De acordo com Vieira (2010), são oriundas de meristemas de raízes e gomos, as auxinas actuam
estimulando o crescimento celular, alongando raízes e caules das plantas e também atuam no
desenvolvimento dos frutos. O ácido indolacético é a principal auxina encontrada nas plantas,
conhecida pela sigla AIA e controla muitos processos metabólicos das plantas.
2.1.2.Giberelinas
Oriundas dos cloroplastos e tecidos das folhas, as giberelinas atuam estimulando o alongamento de
caules e gomos, e também no desenvolvimento do fruto. Possuem como característica promover
a germinação das sementes e estimular a floração de algumas plantas.
2.1.3.Citocinas
Presente em vários tecidos das plantas, as citocinas atuam estimulando a divisão celular,
promovem o desenvolvimento de gomos laterais e retardam o envelhecimento das plantas.
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2.1.4.Etileno
De acordo com Vieira (2010), o etileno é produzido nos tecidos de raízes e folhas envelhecidas.
Actua estimulando a abscisão das folhas, promove a maturação dos frutos e também inibe o
crescimento das raízes e dos gomos laterais. Quando os frutos iniciam o processo de
amadurecimento são produzidos os estilenos, fazendo com que o processo se acelere.
2.1.5.Ácido abscísico
De acordo com Vieira (2010), é produzido nas folhas, o ácido abscísico atua estimulando a
abscisão das folhas e também agem inibindo a germinação das sementes e desenvolvimento de
gomos. O ácido abscísico também promove o fecho dos estomas (estruturas celulares responsáveis
pela troca gasosa das plantas com o meio ambiente) em plantas com déficit de água, conforme
Reven (2007).
Reven (2007), todos os hormônios actuam através de receptores específicos, presentes unicamente
nas células alvo. Todos os receptores são proteínas, as quais se unem ao hormônio correspondente
com alta especificidade e afinidade, provocando mudanças conformacionais que desencadeiam
reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo. O número de receptores varia para cada tipo
de célula, variando, portanto, o grau da resposta de cada célula à ação hormonal.
Reven (2007), a união do hormônio ao receptor é forte, mas não é covalente. O sítio de união é
estereoespecífico e somente une o hormônio correspondente ou moléculas muito similares.
Estruturas análogas que se unem ao receptor ocasionando os mesmo efeitos que o hormônio são
chamadas de agonistas, em oposição àquelas estruturas cuja união ao receptor não causa efeito
hormonal por bloquear o receptor e que são chamadas de antagonistas.
Reven (2007), a acção dos hormônios dentro das células pode ser através de modificações em
moléculas presentes nas vias metabólicas ou diretamente no DNA, ativando ou reprimindo genes
e, com isso, interferindo na síntese de proteínas.
3.Parte experimental
3.1.Materiais
1. Planta envasada com crescimento rápido (feijão, batata, etc.);
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3.2.Procedimento da experiencia
Notaou se após alguns dias, uma leve curvatura do caule em direção superior, ou seja, afastando-
se do solo. Enquanto a raiz inclina-se em direção inferior, aproximando do solo.
Dessa forma, o lado inferior do caule se desenvolve mais do que o superior, efetuando uma
curvatura para cima, e na raiz o lado superior se desenvolve mais do que o inferior, projetando-se
para baixo.
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4.Conclusao
Concluiu se que, partes diferentes de uma planta crescem em direções opostas porque têm funções
diferentes. As raízes precisam crescer no solo para fornecer estabilidade para a planta, bem como
para acessar água e nutrientes. O caule precisa crescer para cima em direção à luz do sol para que
a planta possa fotossintetizar ou fazer comida com a luz do sol.
As plantas têm organelas chamadas estatólitos , que se estabelecem na parte inferior de suas células
e permitem que as plantas sintam a gravidade. Eles também têm um hormônio chamado auxina ,
que estimula o alongamento e o crescimento das células vegetais. Para as células da raiz, os
estatólitos e a auxina desencadeiam o crescimento para baixo, enquanto as células acima do solo
são sinalizadas para crescer para cima.
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5.Referências bibliográficas
RAVEN, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007
TAIZ, L. & Zeiger, E. Fisiologia Vegetal. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.