Juliana Gomes
Juliana Gomes
Juliana Gomes
Dissertação de Mestrado
PPGEF
2005
CLASSIFICAÇÃO E CRESCIMENTO DE GRUPOS
ECOLÓGICOS NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE
SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS.
por
Juliana Fernandes Gomes
PPGEF
2005
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal.
elaborada por
Juliana Fernandes Gomes
COMISSÃO EXAMINADORA:
_____________________________
Prof. Dr. Solon Jonas Longhi
(Presidente/Orientador)
_____________________________
Prof. Dr. Pedro Roberto Azambuja Madruga
_____________________________
Prof. Dr. Ivanor Muller
iv
SUMÁRIO
v
3.3.4 Análise de correspondência canônica (CCA) 26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 27
4.1 Caracterização geral da floresta 27
4.1.1 Composição florística 27
4.1.2 Parâmetros dendrométricos 28
4.1.3 Crescimento 28
4.2 Classificação de grupos florísticos 33
4.3 Caracterização geral dos grupos florísticos 35
obtidos
4.3.1 Grupo 1 – Floresta primária 35
4.3.1.1 Composição florística 35
4.3.1.2 Parâmetros dendrométricos 35
4.3.1.3 Crescimento 36
4.3.2 Grupo 2 – Floresta de locais úmidos 38
4.3.2.1 Composição florística 38
4.3.2.2 Parâmetros dendrométricos 38
4.3.2.3 Crescimento 39
4.3.3 Grupo 3 – Floresta secundária 39
4.3.3.1 Composição florística 39
4.3.3.2 Parâmetros dendrométricos 40
4.3.3.3 Crescimento 40
4.4 Análise de gradientes ambientais 41
4.4.1 Grupo 1 – Floresta primária 41
4.4.2 Grupo 2 – Floresta de locais úmidos 46
4.4.3 Grupo 3 – Floresta secundária 50
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 54
5.1 Conclusões 54
5.2 Recomendações 56
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57
7 ANEXOS 64
vi
LISTA DE TABELAS
vii
TABELA 7 Resultados do teste de permutação de Monte
Carlo das correlações entre a densidade das
espécies nas unidades amostrais e as variáveis
ambientais do Grupo 2 na Floresta Ombrófila
Mista na FLONA de São Francisco de Paula, RS,
Brasil. 47
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 Localização geográfica das parcelas medidas na
Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São
18
Francisco de Paula, RS, Brasil.
FIGURA 2 Desenho esquemático da parcela permanente
para avaliação do crescimento da Floresta
Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de
Paula, RS, Brasil. 20
FIGURA 3 Classificação das unidades amostrais em três
grupos ecológicos, caracterizando os grupos
ecológicos da Floresta Ombrófila Mista da
FLONA de São Francisco de Paula, RS, Brasil. 32
FIGURA 4 Diagrama de ordenação produzido pela análise
de correspondência canônica, baseado nos
dados das espécies mais abundantes do Grupo 1
da FLONA de São Francisco de Paula, RS, 45
Brasil.
FIGURA 4 Diagrama de ordenação produzido pela análise
de correspondência canônica, baseado nos
dados das espécies mais abundantes do Grupo 2
da FLONA de São Francisco de Paula, RS,
Brasil. 47
FIGURA 5 Diagrama de ordenação produzido pela análise
de correspondência canônica, baseado nos
dados das espécies mais abundantes do Grupo 3
da FLONA de São Francisco de Paula, RS. 50
ix
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
Universidade Federal de Santa Maria
O presente trabalho foi realizado em uma Floresta Ombrófila Mista no Estado do Rio
Grande do Sul, Brasil, que consiste num dos mais ricos tipos florestais que o Estado
apresenta. Dada a importância da conservação e uso apropriado de florestas naturais e
a deficiência de estudos específicos de fatores que influenciam no crescimento em
Floresta Ombrófila Mista no Rio Grande do Sul torna-se necessário conhecer e
relacionar estes fatores com o intuito de avaliar a dinâmica de crescimento destas
florestas, interagindo com o meio que estas ocupam. No presente trabalho, procurou-se
identificar e caracterizar os diferentes grupos ecológicos presentes na Floresta Ombrófila
Mista da Floresta Nacional (FLONA) de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul,
visando entender sua composição e dinâmica, fatores fundamentais para o
desenvolvimento de planos de manejo florestal sustentável. A área escolhida foi na
0 0 0 0
Floresta Nacional de São Francisco de Paula (entre 29 23’ e 29 27’ S; 50 23’ e 50 25’
W), de 1.606,69 ha, localizada no município de mesmo nome, RS, na região dos
Campos de Cima da Serra. Tomando-se como base 10 parcelas permanentes de
crescimento do PELD (Projeto Ecológico de Longa Duração) de 1 ha cada, foi escolhida,
de maneira sistemática, 1 faixa de 10 x 100 m de cada uma das parcelas, totalizando 1
ha. Dentro dessas faixas, a vegetação foi primeiramente inventariada, sendo avaliados
os parâmetros florísticos e biométricos de todos indivíduos com Cap ≥ 30 cm. Logo após,
foram instaladas fitas dendrométricas para o acompanhamento do crescimento anual e
por estação de todos os indivíduos. Os dados de densidade por espécie formaram uma
matriz (99x39) utilizada na análise multivariada. A presença de agrupamento da
vegetação da Floresta Ombrófila Mista da FLONA foi testada pelo TWINSPAN (Two-way
indicator species analysis), partindo do qual foi constatada a existência de três grupos
ecológicos (Grupo 1, 2 e 3). O Grupo 1 foi nomeado por apresentar características do
estágio clímax da Floresta Ombrófila Mista da área, sendo então denominado Floresta
Primária; O Grupo 2 (Floresta de locais úmidos) apresentou comportamento adaptado a
locais com forte influência da umidade; e o Grupo 3 (Floresta Secundária) foi
caracterizado por apresentar espécies de comportamento pioneiro. As espécies
indicadoras dos grupos foram: Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze (Grupo 1);
Sebastiania commersoniana (Bail.) L. B. Sm. et Downs , Ocotea pulchella Mart., Eugenia
uruguayensis Cambess., e Eugenia psidiiflora O. Berg (grupo 2); e Sebastiania
brasiliensis Spreng. (Grupo 3). Formados os grupos ecológicos, estes foram
caracterizados conforme a composição florística, os parâmetros dendrométricos e o
crescimento. Para avaliar a relação dos fatores ambientais responsáveis pela formação
x
dos grupos, foi utilizada a mesma matriz de densidade, mediante a Análise de
Correspondência Canônica (Canonical Correspondence Analysis -CCA). A CCA mostrou
que o grupo 1 ocorre em locais pouco inclinados, pedregosos, com solos profundos e
bem drenados; o grupo 2 ocorre em locais pouco inclinados, com solos bastante
úmidos, às vezes rasos e pedregosos; o grupo 3 ocorre em locais inclinados e expostos,
com solos às vezes rasos e pedregosos. A análise de correspondência canônica (CCA)
mostrou quais os fatores ecológicos são determinantes para a formação dos grupos. O
crescimento em circunferência foi maior no verão, seguido da primavera, outono e
inverno.
xi
ABSTRACT
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
Universidade Federal de Santa Maria
The present work was realized in a Mixed Rainy Forest in Rio Grande do Sul, Brazil, that
consists in one of the richest forest types that the State has. Due to the importance of
conservation and the adequate use of natural forests, and the deficiency of specific
studies of factors that influence the Mixed Rainy Forest growth in Rio Grande do Sul, it
becomes necessary to know and relate this factors to evaluate the growth dynamics in
mixed forests of araucaria, interacting with the site that they are. In this study were
identified and characterized the different ecological groups at FLONA in São Francisco de
Paula, Rio Grande do Sul, aiming to understand its composition and dynamics, important
factors to develop sustainable management plans. The chosen area was the National
Forest of São Francisco de Paula (between 29° 23` and 29” S; 50° 23` 50” W), 1.606, 69
ha, located in the county of São Francisco de Paula, in the region of Campos de Cima da
Serra. Ten permanent plots of 1 ha from PELD were taken as reference, were
systematically chosen, one 10 x 100 m strip from each plot, totalizing 1 ha. Inside this
strips, the vegetation was inventoried, where all the floristic and biometric parameters of
all individuals with CAP ≥ 30 cm were evaluated, later dendrometric tapes were installed
to verify the annual and seasonal growth. The density by specie formed a matrix (99x39)
used in the multivariate analysis. The vegetation grouping presence from FLONA was
tested through TWINSPAN (Two-way indicator species analysis), since this three
ecological groups were veryfied. The Group 1 was named because shows characteristics
from the climax stage of the Mixed Rainy Forest , so it was denominated Primary Forest;
The Group 2 (humid site forests) showed an adapted behavior to places with humidity
influence; and the Group 3 (Secondary Forest) was characterized to show species with
pioneer behavior. The indicator species of the groups were: Araucaria angustifolia
(Bertol.) Kuntze (Group 1); Sebastiania commersoniana (Bail.) L. B. Sm. et Dows, Ocotea
pulchella Mart., Eugenia uruguayensis Cambess. and Eugenia psidiiflora O Berg (Group
2); and Sebastiania brasiliensis Spreng (Group 3). After the ecological groups formation,
these were characterized due to the floristic composition, dendrometric parameters and
growth. To evaluate the relation of environmental factors responsible by the groups
formation it was used the same density matrix, where, based on the Canonical
Correspondence Analysis (CCA) showed that group 1 occurs is less sloping places,
rocky, with deep soils and well drainage; group 2 occurs in less sloping places, with very
humid soils, sometimes shallow and rocky; group 3 occurs in exposed and sloping
places, with soils sometimes shallow and rocky. The Canonical Correspondence Analisys
xii
showed what the ecological factors are essential to ecological groups formation. The
circumference growth was higher in summer, followed by spring, autumn and winter.
xiii
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
2 REVISÃO DE LITERATURA
n
H’= - ∑
i =1
pi.Ln.( pi )
2.3 Crescimento
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1.1 Clima
3.1.3 Vegetação
a) Profundidade do solo
b) Pedregosidade
c) Umidade
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.3 Crescimento
Total de parcelas
Autovalor (1a divisão) 0,5166
GRUPO 1
Figura 2 – Classificação das unidades amostrais em três grupos ecológicos, caracterizando os grupos ecológicos da Floresta
Ombrófila Mista da Floresta Nacional de São Francisco de Paula, RS, Brasil.
33
4.3.1.3 Crescimento
4.3.2.3 Crescimento
4.3.3.3 Crescimento
Dados aleatorizados
Dados reais Teste de Monte Carlo
Eixos Corr. Sp- Média Mínimo Máximo p
Var. amb.
1 0,849 0,845 0,748 0,976 0,045
2 0,816 0,803 0,697 0,938 0,041
3 0,819 0,768 0,623 0,878 0,022
Axis 3
Cin gla
Myr cuc
Scu bux
Ver dis
Ble sal
Ile brev I.E. U.Q.P
Cas dec Eug uru
Axis 1
Dic sel
Lam ter Myr oli Cry asc
Seb bra
Sap glan Myr um
Oco pul
Pod lam Cam rom
Ara ang
Rou bra
Mat ela
Seb com
Cal com
Dados aleatorizados
Dados reais Teste de Monte Carlo
Eixos Corr. Sp- Média Mínimo Máximo p
Var. amb.
1 0,905 0,891 0,830 0,931 0,060
2 0,876 0,870 0,790 0,912 0,050
3 0,881 0,827 0,751 0,900 0,020
Variável Correlações
Ambiental Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Axis 3
Lue div
Ile par
Dic sel
Pru myr
Ile brev
Ile dum
Eug psi
Cas dec Myr cuc
Myr mie
Rou bra
Nec meg
Eug uru
Q.P
Myr oli
Myr flor
Seb bra
Cipo Axis 1
Ble sal
Scu bux D.S Gs
Seb com Lam ter
Oco ind
Oco pul
Cam xan Cry asc
Cal com Sip rei
Myr umb
Mat ela
Ara ang
Sap glan
Cam rom
Dados aleatorizados
Dados reais Teste de Monte Carlo
Eixos Corr. Sp- Média Mínimo Máximo p
Var. amb.
1 0,872 0,825 0,788 0,879 0,020
2 0,886 0,791 0,759 0,834 0,010
3 0,851 0,777 0,700 0,845 0,010
pedregosidade.
Variável Correlações
Ambiental Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Axis 2
Ing ver
Myr sp
Nec meg Dic sel
Oco pul Cipo
Sap glan
Oco pub Eug psi
Cry asc
Rou bra
Scu bux
Myr oli
Cin gla
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1 Conclusões
5.2 Recomendações
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REITZ, R.; KLEIN, R. M.; REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul.
Sellowia, Itajaí, n. 34-35, p. 1-525, 1983.
Anexo 1 – Composição florística e crescimentos médios por estação e anual das espécies componentes da Floresta Ombrófila
Mista da Floresta Nacional de São Francisco de Paula, RS, Brasil.
ANEXO 1 – Continuação...
Família Espécie CMO CMI CMP CMV CMA
Lauraceae Cryptocarya aschersoniana Mez 1,29 1,34 1,62 2,13 12,74
Lauraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez 2,71 2,19 3,91 4,80 27,22
Lauraceae Ocotea indecora (Schott) Mez 1,0 1,1 1,65 1,45 10,4
Lauraceae Ocotea puberula (A. Rich.) Nees 2,19 2,83 2,76 3,16 21,87
Lauraceae Ocotea pulchella Mart. 1,35 1,28 2,38 2,45 14,93
Meliaceae Cedrella fissilis Vell. 3,0 2,25 2,50 9,50 34,5
Mimosaceae Inga vera Willd 1,12 0,73 0,85 1,25 7,88
Myrsinaceae Myrsine umbellata Mart. 1,41 0,99 1,58 1,24 10,43
Myrtaceae Acca sellowiana (O. Berg) Burret 0,25 0,25 0,25 0,25 2,00
Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg 1,25 1,22 1,50 2,73 13,41
Myrtaceae Calyptranthes concinna DC. 0,66 0,61 0,86 1,39 7,03
Myrtaceae Campomanesia rhombea O. Berg 1,11 0,97 0,77 1,66 9,05
Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa O. Berg 1,53 1,23 1,30 3,22 14,57
Myrtaceae Eugenia involucrata DC. 1,12 1,12 2,25 1,87 12,75
Myrtaceae Eugenia psidiflora O. Berg 0,93 0,81 0,64 1,22 7,20
Myrtaceae Eugenia uruguayensis Cambess. 0,97 0,81 0,88 1,22 7,77
Myrtaceae Myrceugenia cucullata D. Legrand 1,38 1,15 1,30 1,63 10,92
Myrtaceae Myrceugenia miersiana (Gardner) D. Legrand et Kausel 0,50 0,50 0,33 0,25 3,17
Myrtaceae Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O. Berg 0,50 0,50 0,50 0,50 4,00
Myrtaceae Myrcia oligantha O. Berg 0,56 0,66 0,56 0,40 4,36
Myrtaceae Myrcianthes gigantea (D. Legrand) D. Legrand 1,38 1,25 1,81 1,19 11,25
Myrtaceae Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand 0,5 0,25 0,25 0,5 3,00
Continua
67
ANEXO 1 – Continuação...
Família Espécie CMO CMI CMP CMV CMA
Myrtaceae Myrciaria floribunda (West ex Willd.) O. Berg 0,92 0,83 1,58 1,63 9,92
Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Schott 0,67 1,00 0,67 0,58 5,83
Myrtaceae Siphoneugena reitzii D. Legrand 0,98 0,78 1,10 1,48 8,66
Phytolaccaceae Seguieria aculeata L. 1,08 0,83 0,33 0,92 6,33
Podocarpaceae Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. 0,93 0,85 1,29 1,57 9,28
Protaceae Roupala brasiliensis Klotzsch 1,04 1,07 1,79 2,57 12,93
Rhamnaceae Scutia buxifolia Reissek 1,09 0,66 0,62 0,68 6,08
Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb. 2,36 1,65 2,94 4,46 22,82
Rutaceae Pilocarpus pennatifolius Lem. 0,75 1,25 0,50 0,25 5,5
Rutaceae Zanthoxylum petiolare A. St.-Hil. et Tul. 3,25 2,80 4,00 4,75 29,60
Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium L. 1,92 1,83 1,75 2,42 15,83
Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. 5,83 1,75 5,33 5,42 36,67
Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. 1,63 2,02 2,57 5,02 22,11
Solanaceae Solanum mauritianum Scop. 1,00 1,00 5,00 4,75 23,5
Solanaceae Solanum sanctae-catharinae Dunal 0,75 1,25 0,50 0,25 5,50
Symplocaceae Symplocos tetrandra (Mart.) Miq. 0,75 0,75 2,25 4,00 15,5
Symplocaceae Symplocos uniflora (Pohl) Benth. 0,87 0,62 1,00 0,37 5,75
Theaceae Gordonia acutifolia (Wawra) H. Keng 2,08 1,50 2,17 5,33 22,17
Tiliaceae Luehea divaricata Mart. et Zucc. 1,88 1,71 1,81 4,69 20,17
Ulmaceae Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent 0,75 0,75 0,75 0,75 6,00
CMO=crescimento médio no outono; CMI=crescimento médio no inverno; CMP=crescimento médio na primavera; CMV=Crescimento médio no
Verão; CMA=cresimento médio anual
68
twinspan
Number of samples: 99
Number of species: 39
Length of raw data array: 1061 non-zero items
SPECIES NAMES
1 Ara ang | 2 Ble sal | 3 Cal com | 4 Cam rom | 5 Cam xan
6 Cas dec | 7 Cin gla | 8 Cipo | 9 Cry asc | 10 Dic sel
11 Eug psi | 12 Eug uru | 13 Ile brev | 14 Ile dum | 15 Ile par
16 Ing ver | 17 Lam ter | 18 Lon cam | 19 Lue div | 20 Mat ela
21 Myr cuc | 22 Myr mie | 23 Myr oli | 24 Myr flor | 25 Myr sp
26 Myr umb | 27 Nec meg | 28 Oco ind | 29 Oco pub | 30 Oco pul
31 Pod lam | 32 Pru myr | 33 Rou bra | 34 Sap glan | 35 Scu bux
36 Seb bra | 37 Seb com | 38 Sip rei | 39 Ver dis |
SAMPLE NAMES
1 p1 | 2 p2 | 3 p3 | 4 p4 | 5 p5
6 p6 | 7 p7 | 8 p8 | 9 p9 | 10 p10
11 p11 | 12 p12 | 13 p13 | 14 p14 | 15 p15
16 p16 | 17 p17 | 18 p18 | 19 p19 | 20 p20
21 p21 | 22 p22 | 23 p23 | 24 p24 | 25 p25
26 p26 | 27 p27 | 28 p28 | 29 p29 | 30 p30
31 p31 | 32 p32 | 33 p33 | 34 p34 | 35 p35
36 p36 | 37 p37 | 38 p38 | 39 p39 | 40 p40
41 p41 | 42 p42 | 43 p43 | 44 p44 | 45 p45
46 p46 | 47 p47 | 48 p48 | 49 p49 | 50 p50
51 p51 | 52 p52 | 53 p53 | 54 p54 | 55 p55
56 p56 | 57 p57 | 58 p58 | 59 p59 | 60 p60
61 p61 | 62 p62 | 63 p63 | 64 p64 | 65 p65
66 p66 | 67 p67 | 68 p68 | 69 p69 | 70 p70
71 p71 | 72 p72 | 73 p73 | 74 p74 | 75 p75
76 p76 | 77 p77 | 78 p78 | 79 p79 | 80 p80
81 p81 | 82 p82 | 83 p83 | 84 p84 | 85 p85
86 p86 | 87 p87 | 88 p88 | 89 p89 | 90 p90
91 p91 | 92 p92 | 93 p93 | 94 p94 | 95 p95
96 p96 | 97 p97 | 98 p98 | 99 p99 |
Cut levels:
.0000 2.0000 5.0000 10.0000 20.0000
Options:
Minimum group size for division = 5
Maximum number of indicators per division = 5
Maximum number of species in final table = 100
Maximum level of divisions = 6
CLASSIFICATION OF SAMPLES
****************************************************************************
BORDERLINE NEGATIVES (N = 6)
p25 p27 p41 p46 p71 p89
MISCLASSIFIED NEGATIVES (N = 1)
p17
MISCLASSIFIED POSITIVES (N = 5)
p23 p30 p80 p83 p84
NEGATIVE PREFERENTIALS
Cry asc 1( 24, 0) Eug psi 1( 18, 0) Eug uru 1( 14, 1) Nec meg 1( 16, 3)
Oco pul 1( 14, 2) Sap glan1( 14, 1) Seb bra 1( 23, 1) Seb com 1( 16, 1)
POSITIVE PREFERENTIALS
Ara ang 1( 10, 27) Lue div 1( 1, 7) Ara ang 2( 1, 23)
NON-PREFERENTIALS
Ble sal 1( 24, 11) Cas dec 1( 22, 12) Ile brev1( 17, 9) Ile par 1( 14, 8)
-------- E N D O F L E V E L 1 --------
****************************************************************************
Seb com 1(-) Oco pul 1(-) Eug uru 1(-) Seb bra 1(+) Eug psi 1(-)
Maximum indicator score for negative group -1
Minimum indicator score for positive group 0
BORDERLINE NEGATIVES (N = 1)
p74
MISCLASSIFIED NEGATIVES (N = 2)
p53 p58
BORDERLINE POSITIVES (N = 1)
p33
MISCLASSIFIED POSITIVES (N = 5)
p2 p13 p18 p20 p71
NEGATIVE PREFERENTIALS
Eug psi 1( 13, 5) Eug uru 1( 11, 3) Myr oli 1( 7, 1) Myr flor1( 6, 0)
Oco pul 1( 13, 1) Rou bra 1( 6, 1) Seb com 1( 14, 2) Sip rei 1( 8, 5)
Eug psi 2( 7, 1) Seb com 2( 9, 0)
POSITIVE PREFERENTIALS
Ara ang 1( 1, 9) Cam xan 1( 2, 8) Cry asc 1( 6, 18) Ile par 1( 2, 12)
Sap glan1( 3, 11) Seb bra 1( 5, 18)
NON-PREFERENTIALS
Ble sal 1( 8, 16) Cas dec 1( 8, 14) Ile brev1( 9, 8) Nec meg 1( 6, 10)
Cry asc 2( 3, 8)
****************************************************************************
As outras divisões não foram confirmadas a campo...
DIVISION 3 (N= 31) i.e. group *1
Eigenvalue: .5662 at iteration 7
INDICATORS and their signs:
Myr sp 1(+) Ara ang 1(-)
Maximum indicator score for negative group 0
Minimum indicator score for positive group 1 Continua…
71
NEGATIVE PREFERENTIALS
Ara ang 1( 27, 0) Ble sal 1( 11, 0) Cas dec 1( 12, 0) Ile brev1( 9, 0)
Ile par 1( 8, 0) Lue div 1( 7, 0) Ara ang 2( 23, 0)
POSITIVE PREFERENTIALS
Myr sp 1( 1, 1)
NON-PREFERENTIALS
-------- E N D O F L E V E L 2 --------
****************************************************************************
BORDERLINE NEGATIVES (N = 1)
p57
BORDERLINE POSITIVES (N = 1)
p36
NEGATIVE PREFERENTIALS
Cas dec 1( 5, 3) Cry asc 1( 5, 1) Eug psi 1( 10, 3) Nec meg 1( 5, 1)
Pru myr 1( 4, 0) Rou bra 1( 4, 2) Cry asc 2( 3, 0) Eug psi 2( 7, 0)
POSITIVE PREFERENTIALS
Seb com 1( 1, 13) Seb com 2( 1, 8)
NON-PREFERENTIALS
Ble sal 1( 2, 6) Eug uru 1( 5, 6) Ile brev1( 4, 5) Myr oli 1( 2, 5)
Myr flor1( 3, 3) Oco pul 1( 4, 9) Sip rei 1( 3, 5)
72
Anexo 5 – Continuação
ESPÉCIES CM0 CMI CMP CMV CMA N
Solanum sanctae-catharinae 0,75 1,25 1,00 1,00 4,00 1
Symplocos tetranda 0,75 0,75 2,25 4,00 7,75 1
Symplocos uniflora 0,88 0,63 1,00 0,38 2,88 2
Xylosma pseudosalzmannii 1,25 1,25 2,50 1,50 6,50 1
Zanthoxylum rhoifolium 4,00 3,50 3,50 3,25 14,25 1
CMO=crescimento médio no outono; CMI=crescimento médio no inverno; CMP=crecimento médio
na primavera; CMV=crescimento médio no verão; CMA=crescimento médio anual; N=numero de
indivíduos.