Lei Do Desporto
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BÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
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política desportiva nacional, através de mecanismos específicos c) As demais instituições públicas e privadas vocacio
estabelecidos pelo Titular do poder Executivo. nadas para o efeito, constituídas nos termos da Lei.
SECÇÃO III
ARTIGO 10.°
(Transparência) Associações Desportivas
A transparência no exercício da actividade desportiva ARTIGO 15.°
consiste na vinculação dos gestores e agentes desportivos em (Conceito)
dTr ° eXerC,C’° da actividade desportiva na base das regras
São consideradas associações desportivas as entidades
oa gestão e transparência, na utilização dos recursos
criadas ao abrigo da legislação em vigor que têm como objecto
nanceiros e materiais a si alocados e os obtidos no âmbito
da actividade desportiva. social, a promoção, a organização de actividades desportivas
e físicas, sem fins lucrativos dotadas de utilidade pública.
ARTIGO 11.0
ARTIGO 16.°
(Ética desportiva)
(Actividade das associações desportivas)
Pela im desport*va consiste na observância do respeito
Portiv e?r*dade física dos intervenientes na actividade des- 1. A actividade das associações desportivas é organizada
como ° eSpírÍt° desportivo, da verdade desportiva, bem e assegurada por diferentes tipos de associações, constituídas
P a observância do espírito do Fair-play. nos termos da presente Lei e demais legislação em vigor.
2348
2. Para efeitos da presente Lei, as associações desportivas e) Fomentar e apoiar o desporto de alt
na respectiva modalidade ou na/ C°mpeii«o
compreendem as seguintes categorias:
conexionadas; ‘ m°da|idades
a) Federações Nacionais;
fi Exercer poderes públicos que lhe se'
b) Associações Provinciais;
artigo 21.• ^e'egadOs
c) Associações Municipais, Distritais ou Comunais;
(Competências das Federações Nacionais)
d) Clubes Desportivos;
e) Grupos de Recreação Desportiva. No âmbito das acções adstritas às Federações N
compete, em especial, o seguinte: ^acionaj^
3. As federações, associações provinciais e associações
a) Elaborar o plano de desenvolvimento da r
municipais, distritais ou comunais podem ser de natureza
modalidade e submetê-lo à aprovação 2^’
unidesportiva ou pluridesportiva.
tamento Ministerial da Área do Desporto-
4. As associações desportivas constituem-se e funcionam de
b) Colaborar estreitamente com a Direcção Na '
acordo com o estabelecido na presente Lei e demais legislação do Desporto, sobretudo nas matérias relaciT??'
complementar, bem como a legislação internacional aplicável.
com o Programa Nacional do Desenvolvinw
5. Por razões de interesse público, o Departamento Desportivo; ni°
Ministerial da Área do Desporto pode autorizar a constituição a c) Colaborar com o Executivo e com outras entidades
título transitório, de comissões ad-hoc para assegurar a gestão ou organismos da Administração Pública napr/
provisória de qualquer associação desportiva. venção, controlo e combate ao uso de substância
ARTIGO 17.° proibidas no âmbito da prática desportiva;
(Associações Desportivas Provinciais) d) Tutelar as competições de carácter nacionais ou
As Associações Desportivas Provinciais são pessoas internacionais que se realizem no território nacio
colectivas de direito privado, dotadas de personalidade nal, organizadas por outras pessoas singulares ou
jurídica, sem fins lucrativos, constituídas por praticantes e colectivas, condicionando o seu licenciamento
clubes, residentes ou com sede na província. ao cumprimento dos requisitos exigidos pelos
regulamentos;
ARTIGO 18.°
(Associações Desportivas Municipais) e) Elaborar os planos de preparação das selecções
nacionais da respectiva modalidade.
As Associações Desportivas Municipais são pessoas colec
ARTIGO 22.°
tivas de direito privado, dotadas de personalidade jurídica, sem
(Classificação das Federações Nacionais)
fins lucrativos, constituídas por praticantes e clubes residentes
1. As federações nacionais são unidesportivas
ou com sede no município, distrito ou comuna.
ou pluridesportivas.
CAPÍTULO III 2. São federações unidesportivas as que englobam
Federações Nacionais agentes desportivos, ou entidades dedicadas à prática da
ARTIGO 19.° mesma modalidade.
(Federações Nacionais) 3. São federações pluridesportivas as que se dedicam,
As Federações Nacionais são pessoas colectivas de direito cumulativamente, ao desenvolvimento da prática de dife
privado, dotadas de personalidade jurídica, sem fins lucrativos rentes modalidades ou a um conjunto de modalidades afins
que têm por fim, promover, organizar e dirigir em todo o ou associadas.
território nacional a prática de uma ou mais modalidades. ARTIGO 23.°
(Estatutos e Regulamentos das Federações Nacionais)
ARTIGO 20.°
(Objectivos das Federações Nacionais) 1. Para além das matérias estabelecidas na Lei das Associações
Para efeitos da presente Lei, constituem objectivos das Desportivas, os Estatutos das Federações Nacionais dec ara
Federações Nacionais os seguintes: de utilidade pública devem regular o seguinte.
a) Localização da sede em território nacional,
a) Regulamentar a actividade das suas modalidades,
b) Obrigatoriedade de contabilidade organiza
com base na legislação em vigor, e nas orientações
metodológicas do Departamento Ministerial da Área c) Interdição de filiação dos seus membros nun
Para efeitos da presente Lei, considera-se Missão Olímpica 2. A arbitragem deve ser estruturada de forma que haja
a representação nacional participante nos Jogos Olímpicos imparcialidade na actuação, razão pela qual as entidades que
ou outras competições desportivas no âmbito das actividades designam os árbitros para as competições devem ser neces
realizadas sobre égide do Comité Olímpico Internacional. sariamente diferentes das entidades que avaliam a prestação
dos mesmos.
ARTIGO 27.°
(Apoio do Estado ao Comité Olímpico) CAPÍTULO VI
O apoio do Estado ao Comité Olímpico é previsto em Classificação da Actividade Desportiva
regulamento próprio que assegura e define a sua natureza,
ARTIGO 31.°
apoios e o modo como, no âmbito da preparação e da parti
(Actividade desportiva formal e não formal)
cipação nos Jogos Olímpicos é assegurada a articulação das
diversas entidades públicas, privadas e outros intervenientes. 1. A actividade desportiva classifica-se em:
a) Formal;
ARTIGO 28.°
b) Não formal.
(Comité Paralímpico Angolano)
2. A actividade desportiva formal é a que se realiza mediante
Ao Comité Paralímpico Angolano aplicam-se, subsidiaria-
a observância estrita de formalidades e requisitos especiais
mente, com as necessárias adaptações, as disposições relativas
estabelecidos nos respectivos regulamentos da modalidade.
ao Comité Olímpico Angolano.
3. Actividade desportiva não formal consiste no exer
cício livre da actividade desportiva por parte dos cidadãos
CAPÍTULO V
independentemente do cumprimento de quaisquer requisitos
Desporto Profissional
e regulamentos.
ARTIGO 29.° 4. Constituem áreas dominantes e privilegiadas da actividade
(Organismo autónomo) desportiva não formal:
exer 0rSaniSmo autónomo é o órgão da federação que a) O desporto para todos como actividade de reduzi
com06de*egação desta, as competências relativas às das exigências em capacidade física e habilidade
Petições de natureza profissional, nomeadamente:
motora dos praticantes e em instalações e bases
a) Organizar e regulamentar as competições de natu
organizativas;
reza profissional, respeitando as regras técnicas b) O desporto de aventura como actividade de con
definidas pelos competentes órgãos federativos
tacto com a natureza e superação dos obstáculos
nacionais e internacionais; naturais, implicando riscos, esforços físicos e
2350 ------------- _____ --------- --------- -----------------------------
1. Constituem subsistemas do desporto de recreação 2. Para a concretização do previsto nos números anteriores
os seguintes: na organização e realização de actividades desportivas
a) Desporto nos estabelecimentos de educação e ensino; locais de residência, os moradores devem contar com o apoio
b) Desporto no trabalho; dos órgãos administrativos locais, a quem compete efectuar
c) Desporto nas forças de defesa e segurança; o respectivo registo.
d) Desporto nos locais de residência;
ARTIGO 38.°
e) Desporto para pessoas com necessidades especiais; (Desporto para pessoas com necessidades especiais)
f) Desporto nos estabelecimentos prisionais e de
1. O desporto para pessoas com necessidades especiais
reeducação.
engloba o conjunto de actividades desportivas direccionadas
ARTIGO 34.° aos cidadãos portadores de deficiência e quaisquer outros que
(Desporto nos estabelecimentos dc educação e ensino)
requerem a atenção especial por parte da sociedade e do Estado.
1.0 desporto nos estabelecimentos de educação e ensino
2. A responsabilidade da promoção dessa actividade
engloba o conjunto de actividades desportivas realizadas
compete ao Estado e à sociedade em geral realizando acti
no âmbito das escolas e universidades, está sujeito a orga
nização própria e subordina-se aos quadros específicos do vidades desportivas adaptadas à natureza das pessoas com
sistema educativo. necessidades especiais.
2. A educação física e o desporto na escola devem ser ARTIGO 39.°
promovidos no âmbito curricular em todos os níveis e graus de (Desporto nos estabelecimentos prisionais c de reeducação)
educação e ensino, como componentes essenciais da formação 1.0 desporto nos estabelecimentos prisionais e de reeducação
integral dos alunos e estudantes visando especificamente a
é baseado na actividade desportiva realizada por indivíduos que
aquisição de hábitos e condutas motoras, promoção da saúde,
se encontram a cumprir pena nos estabelecimentos prisionais
condição física e o desenvolvimento da cultura desportiva.
3. As actividades desportivas na escola devem valorizar a e de reeducação.
2. A actividade desportiva nos estabelecimentos prisionais
participação e o envolvimento dos jovens, dos pais e encar
regados de educação, bem como a Administração Local e o e de reeducação deve ser promovida e incentivada, com vista
Poder Local para sua melhor organização, desenvolvimento à integração cultural e ao favoreci mento da reinserção socia
e avaliação. no desporto nesses estabelecimentos.
4. As instituições de ensino superior devem definir os
ARTIGO 40.°
princípios reguladores da prática desportiva nas comunidades (Desporto dc rendimento ou dc competição)
em que estão inseridas, reconhecendo-se a relevância do asso
1.0 desporto de rendimento abrange a prática
ciativismo estudantil e das respectivas estruturas dirigentes em
que visa particularmente a obtenção de resultados de exc
sede de organização e desenvolvimento da prática do desporto.
aferidos em função dos padrões desportivos interna
ARTIGO 35.°
(Desporto no trabalho) sendo objecto de medidas de apoio específico. e^nCia
2. A avaliação de obtenção dos resultados par-
1. O desporto no trabalho engloba o conjunto de activi
dades desportivas realizadas, tendo como base organizativa é aferida aos praticantes desportivos, técnicos e ^^^08
através de grupos de recreação e clubes desportivos e visa dos direitos dos associados do clube fundador, do interesse
fundamentalmente, a manutenção, reabilitação física e a público e do património imobiliário, bem como o estabe
artigo 54.»
SECÇÃO II
(Empresas prestadoras dc serviço)
Ética Desportiva
Empresas prestadoras de serviço são institui -
ARTIGO 49.°
lucrativos que devidamente credenciadas exerce ?°eS COni
(Infraeção à ética desportiva)
de prestação de serviço na Área do Desporto ' aCtividade
1. Consideram-se de, entre outras, infracções à ética
ARTIGO 55.°
desportiva as seguintes: (Papel e obrigações dos dirigentes e gestores d
a) A violência; csPortivos)
1.0 Estado reconhece o papel indispensável desem
b) A dopagem;
pelos dirigentes e gestores desportivos,’c-
....................................... COmo PfomotorÍs
c) A corrupção;
da prática desportiva organizada, devendo as r
d) O racismo; resPectivas
associações garantir-lhes as condições necessárias à
e) A xenofobia. ~à eficiente 1
2.As infracções à ética desportiva, no âmbito do previsto e adequada prossecução da sua missão.
nas alíneas do número anterior do presente artigo, constituem 2. O exercício de funções de direcção dos órgãos soei'
das associações desportivas obriga o cumprimento int^'8
matéria de foro cível e criminal.
do que prevê a Lei da Probidade Pública sobre a matÁri,
ARTIGO 50.° , . , j . ~ "oiena, com
(Constituição do Conselho Nacional dc Disciplina e Ética Desportiva) as devidas adaptações.
O Conselho Nacional de Disciplina e Ética Desportiva 3. Para efeitos do número anterior o exercício de funções
é constituído por três membros, entre juristas e técnicos directivas nos órgãos das associações desportivas é incom
Comité Olímpico Angolano e dois designados pelo Titular a) Exercício de funções de deputado à Assembleia
Nacional;
do Poder Executivo.
b) Desempenho de funções executivas a nível do
ARTIGO 51.°
(Procedimentos do Conselho Nacional de Disciplina Governo;
c Ética Desportiva)
c) Titularidade do cargo de Presidente do Conselho de
1. O funcionamento, estrutura e as regras processuais Administração de empresa pública;
do Conselho Nacional de Disciplina e Ética Desportiva são d) Desempenho cumulativo de funções directivas nou-
regulados por diploma próprio. tras associações desportivas.
2. Cabe recurso para o Conselho Nacional de Disciplina 4. A Legislação própria define os direitos e deveres dos
e Ética Desportiva todas as decisões disciplinares das res titulares de cargos de direcção das associações desportivas.
pectivas federações. ARTIGO 56.°
(Técnicos desportivos)
CAPÍTULO VIII
1. São considerados técnicos desportivos os agentes que
Recursos Humanos e Formação Desportiva
orientam, conduzem e supervisionam actividades de recreação,
SECÇÃO I animação e treinamento desportivo, vinculados pelas instituições
Agentes Desportivos do Estado ou privadas vocacionadas na realização de acções
ARTIGO 52.° de formação em matéria de educação física e desportos.
(Conceito de agentes desportivos)
2. Os técnicos desportivos agrupam-se em:
São considerados agentes desportivos os praticantes, a) Monitores ou activistas;
árbitros, técnicos, docentes de educação física, médicos e b) Treinadores;
fisioterapeutas, dirigentes e gestores desportivos e todas as c) Professores.
pessoas singulares e colectivas que intervêm directa e regu- ARTIGO 57.°
larmente no fenómeno desportivo. (Empresários desportivos)
1. São empresários desportivos as pessoas sing
ARTIGO 53.°
(Praticantes desportivos) colectivas que, estando devidamente credencia ou
a actividade de representação ou intermediaçao, contratos
1.0 estatuto do praticante desportivo é definido em harmonia
permanente, mediante remuneração, na celebração^
com escopo dominante da sua actividade, considerando-se
de formação desportiva, de trabalho desportivo
como profissionais aqueles que exercem a actividade desportiva
aos direitos de imagem. . m nome e
como ocupação exclusiva ou principal. 2. O empresário desportivo não pode ag
2.0 regime jurídico contratual dos praticantes desportivos por conta de praticantes desportivos menores sendo
profissionais e o contrato de formação desportiva é definido expressa autorização do seu tutor ou tutore^^^
por legislação própria. obrigatoriamente gratuita a respectiva repres
2353
iSÉRIE-N.°94-DE20 DE MAIO DE 2014
ARTIGO 63.°
3 Os factos relativos à vida pessoal ou profissional dos
(Cobertura dc seguro)
agentes desportivos de q- le o empresário desportivo tome
O seguro deve ser feito contra pessoas, cobrindo os riscos
conhecimento, em virtude das suas funções, estão abrangidos
de lesão, morte ou invalidez permanente, total ou parcial.
pelo sigilo profissional.
4. Lei própria define o regime jurídico dos empresá CAPÍTULO IX
rios desportivos. Desporto de Rendimento
ARTIGO 58.°
(Voluntariado desportivo) ARTIGO 64.°
(Apoio ao desporto)
Considera-se voluntariado desportivo o acto de agir com
1. O apoio do Estado e do Poder Local ao desporto
responsabilidade, competência e sentido ético de uma pessoa
concretiza-se por comparticipação financeira através dos
física singular ou colectiva, a favor de um órgão ou organismo
seguintes meios:
do Desporto, com o qual não tem vínculo profissional nem
a) Incentivos para a implementação de infra-estruturas,
obrigação remuneratória.
instalações e equipamentos desportivos;
ARTIGO 59.° b) Incentivos à realização de acções formativas de
(Formação desportiva)
praticantes, técnicos, dirigentes e demais agentes
1 O Estado assegura a formação de todos os agentes
desportivos.
desportivos e dos atletas de alto rendimento, com base nas c) Incentivos à organização e participação em
políticas de formação estabelecidas para o efeito. competições.
2. As associações desportivas devem incrementar as 2. Os apoios ou comparticipações financeiras concedidos
políticas e directrizes aprovadas pelos poderes públicos sobre pelo Executivo e pelo Poder Local na Área do Desporto
a formação dos agentes desportivos. são titulados por Contratos-Programa de desenvolvimento
3. A legislação própria regula os níveis de formação aca desportivo, nos termos da lei.
démica, profissional e/ou técnica que devem ser ministrados 3. As entidades beneficiárias de apoios ou comparticipa
aos agentes desportivos. ções financeiras do Executivo e do Poder Local na Área do
SECÇÃO II Desporto, ficam sujeitos à fiscalização da entidade concedente,
Protecção dos Agentes Desportivos bem como a obrigação de certificação das suas contas.
4. As federações nacionais, organismos autónomos para o
ARTIGO 60.°
(Medicina do desporto) desporto profissional e associações de âmbito territorial, têm
obrigatoriamente, de possuir contabilidade organizada segundo
1.0 acesso à prática desportiva, no âmbito das associações
as normas do Plano Oficial de Contabilidade.
desportivas, depende de prova bastante de aptidão física do
5. O disposto no número anterior aplica-se, também, aos
praticante, a certificar através de exame médico que declare
clubes desportivos e às sociedades desportivas.
a inexistência de quaisquer contra-indicações.
2. Aos serviços de medicina do desporto do órgão da ARTIGO 65.°
(Contratos-Programa)
administração central do Estado, incumbe a investigação, a
participação em acções de formação, bem como a prestação 1. Os Contratos-Programa constituem o instrumento que
titula os apoios ou comparticipações financeiras na Área do
de assistência médica especializada ao praticante desportivo.
3. As condições para o exercício profissional da medicina Desporto concedidos pelo Estado.
do desporto são reguladas em diploma próprio. 2. A sua celebração depende da verificação cumulativa
dos seguintes requisitos:
ARTIGO 61.°
a) Apresentação de programas de desenvolvimento
(Segurança social e seguro obrigatório)
desportivo e sua caracterização pormenorizada,
1 ■ E obrigatório a institucionalização do sistema de segu
com especificação das formas, dos meios e dos
rança social dos praticantes e demais agentes desportivos.
prazos para o seu cumprimento;
2. As entidades que proporcionam actividades físicas ou
desportivas, que organizam eventos, manifestações desportivas b) Apresentação dos custos e aferição dos graus de
autonomia financeira, técnica, material e humana,
ou que exploram instalações desportivas abertas ao público,
previstos nos programas referidos na alínea anterior,
•cam sujeitas ao pagamento do seguro obrigatório, que tem
c) Identificação de outras fontes de financiamento;
em vista a protecção da saúde e segurança dos participantes.
d) Sujeição à fiscalização e inspecção por parte da admi
ARTIGO 62.° nistração pública relativamente ao cumprimento
(Seguros)
dos objectivos contratualizados e à aplicação das
■ Os agentes desportivos inscritos nas associações desportivas
verbas correspondentes.
de cob Um S*Stema de se8uro obrigatório, com objectivo 3.0 Departamento Ministerial responsável pela Área do
2 a™ Part*cu^ar^a^es e riscos a que estão sujeitos,
Desporto é competente para decidir pela aprovação ou não
díni matéria referida no número anterior é tratada em
dos programas de desenvolvimento que sejam submetidos à
aiPloma próprio.
sua apreciação.
■R
__________ DIÁRIO da. REP1JR1 ir,
2354
4. Os apoios previstos no artigo anterior encontram-se 1 O Contra-Almirante de Justiça Militar (NIP 3007
exclusivamente afectos às finalidades para as quais foram atri Miguel Domingos Neto, para o cargo de ptQ
buídos, sendo insusceptíveis de oneração ou apreensão judicial, curador Militar da Marinha de Guerra Angoi^.
2 O Contra-Almirante de Justiça Militar (NIP 4264T79^
CAPÍTULO X
Filomeno Octávio da Conceição Benedito, pata
Fiscalização
o cargo de Procurador Militar junto da PoUCia
ARTIGO 66.° Nacional;
(Apoio financeiro)
3 O Brigadeiro de Justiça Militar (NIP 46526493)
I. As entidades beneficiárias de apoio ou comparticipação
Pedro Simão Luís, para o cargo de Procurador
financeira do Estado e Poder Local na Área do Desporto ficam
Militar do Exército;
sujeitas à fiscalização da entidade concedente, bem como a
4 O Coronel de Justiça Militar (NIP 4265429) José
obrigação de certificação das suas contas.
Manuel Cândido, para o cargo de Procurador
2. Sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal em que
Militar-Adjunto do Exército;
incorram, não podem beneficiar de novos apoios financeiros do
Estado e do Poder Local as entidades que estejam em situação 5 O Coronel de Justiça Militar (NIP 40521692)
‘ lvo Manuel Mendes Jardim, para o cargo de
de incumprimento das obrigações decorrentes do respectivo
Contrato-Programa, os quais devem ficar suspensos enquanto Procurador Militar-Adjunto da Força Aérea
a situação se mantiver. 6 O Coronel dè Justiça Militar (NIP 40132695) José da
CAPÍTULO XI
Cruz, para o cargo de Procurador Mthtar-Adjunto
Disposições Finais da Marinha de Guerra Angolana.
ARTIGO 67.° Publique-se.
(Revogação)
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto na Luanda, aos 7 de Maio de 2014.
presente Lei, nomeadamente a Lei n.° 10/98, de 9 de Outubro. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
ARTIGO 68.°
(Dúvidas e omissões)
Decreto Presidencial n.° 108/14
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplica dc 20 dc Maio
ção da presente Lei são resolvidas pela Assembleia Nacional. o Presidente da República decreta, nos termos da
ARTIGO 69.° alínea d) do artigo 122.° e do n.” 4 do artigo 125.”, ambos
(Entrada em vigor)
da Constituição da República de Angola, conjugados com
A presente Lei entra em vigor à data da sua publicação. a alínea d) do n.° 2 do artigo 10.” da Lei n.° 2/93, de 26 de
Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, Março, de Defesa Nacional e das Forças Armadas, ouvido
aos 19 de Março de 2014. o Conselho de Segurança Nacional o seguinte:
Publique-se. São nomeados os Oficiais Almirantes abaixo indicados:
1.0 Vice-Almirante da Marinha(NIP30001792)João
O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da
dos Santos Gregório Victor, para o cargo de Chefe
Piedade Dias dos Santos.
da Direcção de Preparação Combativa e Ensino
Promulgada aos 28 de Abril de 2014.
da Marinha de Guerra Angolana;
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. 2. O Vice-Almirante da Marinha (NIP 30005492) Jorge
Correia da Silva, para o cargo de Comandante
da Esquadra Naval Operacional da Marinha de
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
3. O Guerra Angolana;da Marinha (NIP 30005092)
Vice-Almirante
Valentim Alberto António, para o cargo de Chefe
Decreto Presidencial n.° 107/14
de 20 de Maio
da Direcção de Operações da Marinha de Guerr
André Vunge Camana, para o cargo de 2.° Coman Luanda, aos 7 de Maio de 2014.
dante da Região Naval Norte;
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
10. O Contra-Almirante da Marinha (NIP 30007492)
Francisco da Conceição Nzage, para o cargo de
Despacho Presidencial n.° 118/14
2.° Comandante da Esquadra Naval Operacional
de 20 de Maio
da Marinha de Guerra Angolana;
Considerando que a construção de aterros a nível nacional
11.0 Contra-Almirante da Marinha (NIP 48617593)
carece de observância da legislação sobre avaliação de impacte
José Maria de Lima, para o cargo de 2.° Coman
e licenciamento ambiental;
dante do Instituto Superior da Marinha de Guerra Havendo necessidade de se criar um órgão encarregue
Angolana; de proceder à avaliação dos locais destinados à construção
12. O Contra-Almirante da Marinha (NIP 30015292) de aterros;
Fernando Jorge Gonçalves, para o cargo de Chefe- O Presidente da República determina, nos termos da
-Adjunto da Direcção de Operações da Marinha alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
de Guerra Angolana; Constituição da República de Angola, o seguinte:
1. ° — É criada a Comissão Nacional para Apreciação dos
13. O Contra-Almirante da Marinha (NIP 30002792)
Receado Francisco Pedro, para o cargo de Coman Locais Destinados a Construção de Aterros a Nível Nacional,
coordenada pela Ministra do Ambiente e que integra as
dante do Instituto Superior da Marinha de Guerra
seguintes entidades:
Angolana;
a) Secretário de Estado do Ministério do Urbanismo
14. O Contra-Almirante dos Serviços Técnicos da
e Habitação;
Marinha (NIP 30027292) João Dias dos Santos,
b) Secretário de Estado do Ministério dos Petróleos;
para o cargo de Comandante-Adjunto para a Edu
c) Secretário de Estado do Ministério das Minas;
cação Patriótica da Esquadra Naval Operacional; d) Secretário de Estado do Ministério da Indústria;
15. O Contra-Almirante da Marinha (NIP 30005292) e) Secretário de Estado do Ministério da Administração
Augusto Pedro, para o cargo de Chefe do Estado do Território;
Maior da Região Naval Sul; fi Secretário de Estado do Ministério da Energia e Aguas;
16. O Contra-Almirante da Administração Naval da g) Secretário de Estado da Saúde;
Marinha (NIP 30003592) Carmério da Silva Ber h) Secretário para os Assuntos Regionais e Locais do
nardo, para o cargo de Chefe-Adjunto da Direcção Presidente da República;
de Planeamento e Organização da Marinha de i) Vice-Govemador de Luanda para os Serviços Téc
Guerra Angolana; nicos e Infra-Estruturas.
17. O Contra-Almirante dos Serviços Técnicos da 2. °—A Comissão ora criada tem dentre outras as seguin
d) Assegurar que a construção dos aterros seja feita 5. Coronel do Exército (NIP 9147]
única e exclusivamente após cumprimento e Maria.
observância do estipulado por lei. Publique-se.
3 0____ Comissão é apoiada por um Grupo Técnico
Luanda, aos 6 de Maio de 2014.
coordenado pelo Secretário de Estado do Ambiente e integra
representantes dos Departamentos Ministeriais que constam O Comandante-Em-Chefe das
Forças
do ponto primeiro do presente Diploma. Angolanas, José Eduardo dos Santos.
4 0____ os Titulares dos Departamentos Ministeriais acima
referenciados devem indicar os seus representantes, no prazo
Ordem do Comandante-Em-Chefe n ° .
de oito (8) dias, contados a partir da data da publicação do dc 20 dc Maio 5/14
22 Brigadeiro do Exército na Reforma (NIP 56759392), — sobre Delegação de Poderes dos Ministros de Estado e
Ministros, conjugado com o artigo 20.° da Lei n.° 17/90,
Pascoal Fialho;
de 20 de Outubro, determino:
23. Brigadeiro do Exército na Reforma (NIP 58303292), É Wilson Daniel Simão Kassela, Oficial de Diligências
Pascoal Francisco Caifolo; de 3.a Classe, colocado no Tribunal Provincial do Cunene,
24. Brigadeiro do Exército na Reforma (NIP 55133092), nomeado definitivamente nos termos da alínea b) do artigo 1.°
Pedro José Van-Dúnem; e do n.° 2 do artigo 2.°, ambos do Decreto n.° 22/96, de 23 de
Agosto, com efeitos a partir de 29 de Maio de 2013.
25. Brigadeiro do Exército na Reforma (NIP 63354492),
Rafael de Carvalho Júnior; Publique-se.
26. Brigadeiro do Exército na Reforma (NIP 63377392), Luanda, aos 10 de Março de 2014.
Salvador Sebastião; O Ministro, Rui Jorge Carneiro Mangueira.
27. Brigadeiro do Exército na Reforma (NIP 56754392),
Trindade Pascoal Salvador. Despacho n.° 1154/14
de 20 de Maio
Publique-se.
Por conveniência de serviço público;
Luanda, aos 6 de Maio de 2014.
Ao abrigo do Decreto Presidencial n.° 121/13, de 23 de
O Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Agosto, que aprova o Estatuto Orgânico do Ministério da
Angolanas, José Eduardo dos Santos. Justiça e dos Direitos Humanos;
No uso da faculdade que me é conferida pelo artigo 137.°
artigo 2.° do Decreto Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro Luanda, aos 10 de Março de 2014.
— sobre Delegação de Poderes dos Ministros de Estado e
O Ministro, Rui Jorge Carneiro Mangueira.
Ministros, conjugado com o artigo 20.° da Lei n. 17/90,
de 20 de Outubro, determino:
É Sara Wendo Florinda António, Dactiloscopista de 2.a Classe, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
colocada no Departamento Provincial de Identificação Civil
c Criminal do Cunene, nomeada definitivamente nos termos
Despacho n.° 1155/14
da alínea b) do artigo 1.° e do n.° 2 do artigo 2.°, ambos do
de 20 de Maio
Decreto n.° 22/96, de 23 de Agosto, com efeitos a partir de
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
29 de Maio de 2013.
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
Publique-se. República de Angola, e de acordo com o artigo 2.° do Decreto
Luanda, aos 10 de Março de 2014. Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, combinado com a
alínea d) do artigo 4.° do Decreto Presidencial n.° 228/12,
O Ministro, Rui Jorge Carneiro Mangueira.
de 3 de Dezembro, determino:
2358 - ----------------------------------
________________________ ________' _______________
Luanda, aos 24 de Abril de 2014. Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
O Ministro, Afonso Pedro Canga.
Reoública de Angola, e de acordo com as disposições com-
binadas do n.° 1 do artigo 89.°, artigo 332.° e os n.“3 e4do
Despacho n.° 1156/14
de 20 de Maio artigo 333°, todos do Código Mineiro, determino:
a alínea d) do artigo 4.° do Decreto Presidencial n.° 228/12, que a CRBC detinha em conformidade com os Alvarás
acima designados.
de 3 de Dezembro, determino:
1. É a funcionária Alinda Nanganguela Nonjamba Cangongo, ARTIGO 2.°
(Demarcação mineira)
Chefe de Secção, colocada no Departamento Provincial
do Bié, desvinculada do quadro de pessoal do Instituto de As áreas exactas de concessão estão inscritas nos respectivos
títulos e croquis de localização, não podendo exceder o raio
Desenvolvimento Agrário, para efeitos de reforma, por reunir
as condições necessárias exigidas por lei. de um quilómetro quadrado.
O Ministro, Afonso Pedro Canga. financeira e capacidade técnicas comprovadas e desta asso
ciação não resulte outro ente jurídico.
2. Porém, se desta associação resultar novo ente jurídico
MINISTÉRIO DA GEOLOGIA E MINAS a parte angolana não deverá dispor de menos de dois terços
O presente Despacho entra em vigor na data da sua publicação. A Ministra, Rosa Escórcio Pacavira de Matos.
Publique-se.
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente na aceitação e recepção de valores pecuniários de um agente
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição da comercial, conforme relatório final do inquérito instaurado e
República de Angola, determino: concluído aos 16 de Setembro de 2013.
1.° — São subdelegadas competências a Boa António
2. Para efeito do disposto no número anterior, a Secretaria
Pedro, Director da Escola Nacional de Comércio do Ministério
Geral deve providenciar o processamento dos descontos,
do Comércio, para proceder à assinatura do Contrato de
Constituição de Direito de Superfície a ser celebrado entre correspondentes a quarenta dias sobre os respectivos salários,
a Escola Nacional do Comércio e o Governo Provincial de nos termos da alínea c) do n.° 1 do artigo 11.° do Decreto
Luanda, podendo proceder às respectivas adendas, rescisões, n.° 33/91, de 26 de Julho, com remessa do expediente aos
denúncias e renovações quando couberem, diligenciando em
órgãos competentes da Inspecção Geral da Administração do
tudo o mais que se julgar necessário à prossecução dos fins
Estado, do Ministério da Administração Pública, Trabalho e
do presente Despacho.
Segurança Social e das Finanças, respectivamente.
2-° As dúvidas e omissões resultantes da interpretação
e aplicação deste Despacho serão resolvidas pela Ministra 3. Proceda-se ao registo no processo individual do traba
A Ministra, Rosa Escórcio Pacavira de Matos. Médio Kwanza—GAMEK completou 420 meses de entrada
de contribuição e atingiu o tempo de serviço da reforma;
Em conformidade com os poderes delegados pelos ’
MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO artigos l.° e 2.° do Decreto Presidencial n.° 6/10, de24de
Fevereiro, e nos termos do artigo 137.° da Constituição da
Despacho n.° 1162/14 Republica de Angola, determino:
de 20 de Maio
Ponto Único: — É José Lemba Francisco Emília, Chefe
Em conformidade com os poderes delegados pelo
de Secção, desvinculado do quadro de pessoal do Gabinete de
Presidente da República, nos termos do artigo 137.° da
Aproveitamento do Médio Kwanza para efeitos de aposentação
Constituição da República de Angola, e de acordo com
junto do Instituto Nacional de Segurança Social.
alínea g) do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 241/12,
de 4 de Dezembro, determino: Publique-se.
1. É dada por finda a comissão de serviço que Pedro
Luanda, aos 25 de Abril de 2014.
Francisco Ananias vinha exercendo na função de Chefe de
Secção de Edifícios Administrativos da Direcção Nacional O Ministro, João Baptista Borges.
de Edifícios Públicos e Monumentos do Ministério da
Construção, para o qual havia sido nomeado por Despacho
Interno n.° 139/10, de 14 de Junho. MINISTÉRIO DA JUVENTUDE E DESPORTOS
2. O presente Despacho entra imediatamente em vigor.
Publique-se
Despacho n.° 1165/14
Luanda, aos 21 de Abril de 2014. de 20 de Maio