Lai Concluído
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ADMINISTRATIVO
Lei de Acesso à Informação
Livro Eletrônico
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230303532693
DIOGO SURDI
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Direito Administrativo
Lei de Acesso à Informação
Diogo Surdi
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lei de Acesso à Informação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Princípio da Publicidade e Base Constitucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3. Transparência Ativa e Passiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4. Prazo de Sigilo das Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5. Procedimento de Solicitação de Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.1. Responsabilidades e Sanções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
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APRESENTAÇÃO
Olá, tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, estudaremos as disposições relacionadas com a Transparência e com o
Acesso à Informação. Para isso, teremos contato com as disposições da Lei n. 12.527/2011,
norma popularmente conhecida como Lei de Acesso à Informação.
Diogo
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1. INTRODUÇÃO
Em 2012, entrou em vigor a Lei n. 12.527, popularmente conhecida como “Lei de Acesso
à Informação”. Tal norma trouxe uma série de novidades no que se refere à publicidade
dos atos do Poder Público, de forma que a informação de caráter público passou a ser a
regra, sendo o sigilo, como consequência, a exceção.
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Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. (Artigo
5º, XXXIII)
A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta,
regulando especialmente: II – O acesso dos usuários a registros administrativos e a informações
sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII. (Artigo 37, §3º, II)
“Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental
e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. (Artigo 216, § 2º)
Como mencionado, a Lei de Acesso à Informação é uma Lei Nacional. Assim, precisamos
saber quem está sujeito ao seu regramento. Em outras palavras, precisamos conhecer
todos os órgãos e entidades que estão obrigados a observar suas disposições. Vejamos o
texto da norma:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso
XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo,
Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem
fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos
públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão,
termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
Assim, temos a primeira importante informação, que poderia pegar de surpresa os
candidatos menos avisados: as disposições da LAI, além de aplicáveis a todos os órgãos
e entidades da Administração Direta e Indireta de todos os Poderes e entes federativos,
aplicam-se também às entidades privadas, sem fins lucrativos, que recebam recursos
públicos para gerir suas atividades.
Tudo compreendido? Uma pergunta, para fixarmos o conteúdo: As entidades que compõem
o Terceiro Setor (basicamente, Organização Social, OSCIP e Entidades de Cooperação) estão
sujeitas às normas da LAI?
Certamente! Uma vez que tais entidades, ao vincularem-se ao Poder Público, recebem
uma série de subvenções e incentivos governamentais (fomento), nada mais natural que
obedeçam as normas de transparência no que se refere à gestão dos recursos repassados.
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Percebam, assim, que o terceiro setor apenas está sujeito às normas da lei de acesso
à informação no que se refere aos valores recebidos do Poder Público. Para os demais
valores, não há tal obrigatoriedade.
A Lei n. 12.527/2011 apresenta uma série de conceitos relacionados com o acesso à
informação. Estas definições são costumeiramente exigidas pelas bancas, exigindo uma
atenção especial do candidato.
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Dentre as alternativas apresentadas pela questão, apenas a Letra D está de acordo com
as disposições da Lei de Acesso à Informação.
Letra d.
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Art. 8º, Parágrafo Único, § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades
públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).
Ok, professor. Trata-se de algo meio óbvio, sendo assim, qual o motivo para a questão
ser passível de exigência em provas?
Ocorre que tal disposição ganha destaque ao apresentar uma exceção à regra de
divulgação na internet.
Art. 8º, § 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados
da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a obrigatoriedade de
divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos
critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 (Lei
de Responsabilidade Fiscal).
A transparência passiva, por outro lado, deve ser compreendida como a possibilidade
de solicitação, por intermédio dos interessados, de informações que não se encontrem
totalmente disponíveis para consulta.
Diversas são as disposições da Lei de Acesso à Informação no que se refere aos
procedimentos que deverão ser observados, pelos interessados, para terem acesso às
informações.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode
conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
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Mas e o que ocorre quando o órgão ou entidade não possui, imediatamente, a infor-
mação solicitada pelo usuário?
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja
anuência do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou
em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar
e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento
esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo
conteúdo deste livro eletrônicose o requerente
é licenciado declarar não
para MARGARIDA IRENEdispor de meios
DA ROCHA para realizar
DE MENESES por si mesmo
- 04808613158, vedada, por tais procedimentos.
quaisquer meios e a qualquer título,
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002. (FCC/DP BA/DPE BA/2021) A Lei de Acesso à Informação (Lei no 12.527/2011) trouxe
elementos positivos que auxiliam na avaliação sobre a qualidade do regime democrático
de um país. Contudo, para além da simples divulgação pública de dados e informações dos
serviços públicos, em local de fácil acesso, há necessidade de garantir-se a denominada
a) transparência ativa.
b) informação restrita.
c) informação sigilosa.
d) transparência reativa.
e) informação seletiva.
A transparência ativa pode ser entendida como a obrigação que os órgãos e entidades têm
de promover a transparência de suas informações, independentemente de haver ou não
requerimento dos seus usuários. Na LAI, este dever consta expressamente no artigo 8º,
de seguinte redação:
Letra a.
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Pois bem! Com a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, muito se contestou
sobre a constitucionalidade da divulgação de informações como a remuneração dos
servidores públicos, bem como se tais dados se enquadravam como informações pessoais
de tais agentes.
O STF, após inúmeras decisões, possui entendimento de que tais divulgações são
constitucionais. Vejamos, a título de exemplo, o teor do julgado que suspendeu as liminares
da ação ordinária n. 33326-48.2012.4.01.3400.
JURISPRUDÊNCIA
Ementa: SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃOS QUE IMPEDIAM A DIVULGAÇÃO, EM
SÍTIO ELETRÔNICO OFICIAL, DE INFORMAÇÕES FUNCIONAIS DESERVIDORES PÚBLICOS,
INCLUSIVE A RESPECTIVA REMUNERAÇÃO. DEFERIMENTO DA MEDIDA DE SUSPENSÃO
PELO PRESIDENTE DO STF. AGRAVO REGIMENTAL. CONFLITO APARENTE DE NORMAS
CONSTITUCIONAIS. DIREITO À INFORMAÇÃO DE ATOS ESTATAIS, NELES EMBUTIDA A
FOLHA DE PAGAMENTO DE ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
ADMINISTRATIVA. NÃO RECONHECIMENTO DE VIOLAÇÃO À PRIVACIDADE, INTIMIDADE
E SEGURANÇA DE SERVIDOR PÚBLICO.
AGRAVOS DESPROVIDOS.
1. Caso em que a situação específica dos servidores públicos é regida pela 1ª parte do
inciso XXXIII do art. 5º da Constituição. Sua remuneração bruta, cargos e funções por
eles titularizados, órgãos de sua formal lotação, tudo é constitutivo de informação
de interesse coletivo ou geral. Expondo-se, portanto, a divulgação oficial. Sem que a
intimidade deles, vida privada e segurança pessoal e familiar se encaixem nas exceções
de que trata a parte derradeira do mesmo dispositivo constitucional (inciso XXXIII
do art. 5º), pois o fato é que não estão em jogo nem a segurança do Estado nem do
conjunto da sociedade.
2. Não cabe, no caso, falar de intimidade ou de vida privada, pois os dados objeto da
divulgação em causa dizem respeito a agentes públicos enquanto agentes públicos
mesmos; ou, na linguagem da própria Constituição, agentes estatais agindo “nessa
qualidade” (§6º do art. 37). E quanto à segurança física ou corporal dos servidores, seja
pessoal, seja familiarmente, claro que ela resultará um tanto ou quanto fragilizada
com a divulgação nominalizada dos dados em debate, mas é um tipo de risco pessoal
e familiar que se atenua com a proibição de se revelar o endereço residencial, o CPF
e a CI de cada servidor. No mais, é o preço que se paga pela opção por uma carreira
pública no seio de um Estado republicano.”
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Obs.: Ainda que a informação possa ter o seu acesso restrito, a medida apenas é possível
por um período determinado de tempo. Em outros termos, deve ser salientado que
nenhuma informação poderá ser mantida por segredo eterno.
O artigo 23 da LAI estabelece as situações que podem dar ensejo à restrição do acesso
às informações:
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Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e
garantias individuais.
§ 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada,
honra e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo
máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente
autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
SEGURANÇA DO ESTADO E DA COLETIVIDADE
informação determinados
ultrassecreta Agentes Públicos
No que se refere à Administração Pública Federal, temos que conhecer quem são as
autoridades competentes para classificar a informação. Vejamos, para tal, o teor do artigo
27 da Lei n. 12.527/2011:
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III – no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções
de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada
órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa
de direitos fundamentais.
Neste sentido, os documentos, dados e informações que versem sobre condutas que
impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de
autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode
conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
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Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 3º Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa,
o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua
interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação.
§ 5º A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja
anuência do requerente.
§ 6º Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou
em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar
e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento
esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo
se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.
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Recurso para a
CGU, no prazo de Cabe Recurso para
10 dias , tendo esta a CMRI no prazo de
o prazo de 5 dias 10 dias
para se manifestar
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Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de
qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita
às seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – rescisão do vínculo com o poder público;
IV – suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
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Letra b.
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RESUMO
Em 2012, entrou em vigor a Lei n. 12.527, popularmente conhecida como “Lei de Acesso
à Informação”. Tal norma trouxe uma série de novidades no que se refere à publicidade
dos atos do Poder Público, de forma que a informação de caráter público passou a ser a
regra, sendo o sigilo, como consequência, a exceção.
A Lei de Acesso à Informação é uma Lei Nacional. Consequentemente, as disposições
da LAI, além de aplicáveis a todos os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta
de todos os Poderes e entes federativos, aplicam-se também às entidades privadas, sem
fins lucrativos, que recebam recursos públicos para gerir suas atividades.
A Lei n. 12.527/2011 apresenta uma série de conceitos relacionados com o acesso à
informação. Estas definições são costumeiramente exigidas pelas bancas, exigindo uma
atenção especial do candidato.
a) informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
b) documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte
ou formato;
c) informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso
público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
d) informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
e) tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção,
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição,
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
f) disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por
indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados;
g) autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
h) integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem,
trânsito e destino;
i) primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de
detalhamento possível, sem modificações.
A transparência ativa pode ser entendida como a obrigação que os órgãos e entidades
têm de promover a transparência de suas informações, independentemente de haver ou
não requerimento dos seus usuários.
Consequentemente, é dever dos órgãos e entidades públicas promoverem,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito
de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas
ou custodiadas.
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Como regra amplamente geral, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos
os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em
sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).
Os Municípios com população de até 10.000 habitantes ficam dispensados da
divulgação obrigatória na internet, ficando mantida a obrigatoriedade de divulgação,
em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira.
A transparência passiva, por outro lado, deve ser compreendida como a possibilidade
de solicitação, por intermédio dos interessados, de informações que não se encontrem
totalmente disponíveis para consulta.
Como decorrência, os órgãos e entidades devem dar amplo e imediato acesso à informação
que já se encontre disponível. Da mesma forma, como forma de não criar qualquer obstáculo
ao acesso às informações, não pode ser exigido, pelo órgão ou entidade que possui a
informação, os motivos da solicitação ou, ainda, exigências que inviabilizem o seu acesso.
O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível. Não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade que receber
o pedido deverá, em prazo não superior a 20 dias (com possibilidade de prorrogação por
mais 10 dias):
a) comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou
obter a certidão;
b) indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
c) comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão
ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade,
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
De acordo com o STF, a divulgação da remuneração dos servidores públicos é
constitucional, não entrando no âmbito da intimidade e da vida privada, conceitos
protegidos constitucionalmente. No entanto, fica vedado aos órgãos ou entidades a divulgação
de informações pessoais, tais como CPF, Carteira de Identidade e endereço dos servidores.
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Direito Administrativo
Lei de Acesso à Informação
Diogo Surdi
Informações sigilosas são aquelas que podem comprometer fatores como a segurança
do estado e o bem estar da sociedade. Nestes casos, é permitido ao Poder Público a
classificação da informação como Reservada, Secreta e Ultrassecreta.
Ainda que a informação possa ter o seu acesso restrito, a medida apenas é possível por
um período determinado de tempo. Em outros termos, deve ser salientado que nenhuma
informação poderá ser mantida por segredo eterno.
Obs.: V – prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
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Direito Administrativo
Lei de Acesso à Informação
Diogo Surdi
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Direito Administrativo
Lei de Acesso à Informação
Diogo Surdi
Assim, podemos levar para a nossa prova que o prazo máximo de restrição à informação
que acarrete prejuízo à segurança da sociedade ou do Estado é de 50 anos.
O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades
e garantias individuais.
As informações pessoais, quando relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:
a) terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo
máximo de 100 anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente
autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
b) poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão
legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
SEGURANÇA DO ESTADO E DA COLETIVIDADE
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Direito Administrativo
Lei de Acesso à Informação
Diogo Surdi
Obs.: III – no grau de reservado, das autoridades anteriormente mencionadas e das que
exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de
acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade.
A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em
decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos:
• Assunto sobre o qual versa a informação;
• Fundamento da classificação;
• Indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina
o seu termo final;
• Identificação da autoridade que a classificou.
Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais. Neste sentido, os documentos, dados e
informações que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos
praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto
de restrição de acesso.
Inicialmente, qualquer pessoa pode solicitar a informação ao órgão ou entidade pública.
Quando a informação não puder ser fornecida, a autoridade deverá fundamentar tal
decisão com as razões para a negativa de acesso à informação, de forma que é direito
do particular obter, por certidão ou por cópia, o inteiro teor da decisão negatória.
Dessa decisão (a que negou o acesso às informações ou não fundamentou as razões
para tal), o particular poderá interpor recurso à autoridade imediatamente superior, em
escala hierárquica, àquela que proferiu a decisão. O prazo para recurso é de 10 dias, sendo
que a autoridade deverá se manifestar no prazo de 5 dias.
Se a decisão se mantiver, poderá o particular, no âmbito federal, recorrer à Controladoria
Geral da União (CGU) no prazo de 10 dias, tendo esta o prazo de 5 dias para se manifestar.
Cumpre salientar que o recurso à CGU só é possível após o processo ter passado por pelo
menos uma autoridade superior àquela que proferiu a decisão inicial.
No caso de indeferimento da CGU, caberá, ainda, recurso para a Comissão Mista de
Reavaliação de Informações, no prazo de 10 dias a contar da decisão.
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Direito Administrativo
Lei de Acesso à Informação
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Obs.: A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo
de qualquer natureza com o poder público e deixar de observar as regras legais
estará sujeita às seguintes sanções:
Obs.: a) advertência;
Obs.: b) multa;
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MAPAS MENTAIS
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QUESTÕES DE CONCURSO
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Lei de Acesso à Informação
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011. (CEBRASPE-CESPE/PJ (MPE SC)/MPE SC/2023) No que diz respeito à Lei de Acesso à
Informação — Lei n. 12.527/2011, julgue o item subsequente.
As sanções previstas na Lei de Acesso à Informação aplicam-se ao servidor público militar.
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022. (FGV/ALUN OF (PM AM)/PM AM/2022) Pedro, cidadão com elevada consciência política,
encaminhou representação ao Prefeito do Município Alfa, que tem cerca de um milhão de
habitantes, na qual insurgia-se contra a não disponibilização, na internet, das informações
afetas aos procedimentos licitatórios realizados no decorrer do ano, incluindo os contratos
celebrados.
A ausência de disponibilização das referidas informações está
a) incorreta, pois a lei de regência determina expressamente que tal seja feito.
b) correta, já que os Municípios não são alcançados pela obrigação de adotar essa medida.
c) correta, pois a necessidade de preservação do interesse público e da intimidade dos
envolvidos impede que tal seja feito.
d) incorreta, mas apenas em relação às licitações e aos contratos administrativos afetos
à prestação de serviços públicos.
e) correta, pois as informações devem ser fornecidas apenas àqueles que as requererem,
não devendo ser disponibilizadas na internet.
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Assim, o direito de acesso à informação não é absoluto, de forma que entre os direitos
previstos na Lei de Acesso à Informação NÃO se inclui o de obter:
a) documentos referentes a processos de prestações e tomadas de contas relativas a
exercícios anteriores;
b) informação contida em documentos não recolhidos a arquivos públicos;
c) informação custodiada por entidade privada decorrente de vínculos com entidades da
administração pública;
d) informações referentes a projetos tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade;
e) orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso à informação desejada.
024. (FGV/AAFE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022) De acordo com a Lei de acesso à informação (Lei
n. 12.527/2011), qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades sujeitos a tal lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido
conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que
a) pode a identificação do requerente conter exigências que eventualmente inviabilizem a
solicitação para o acesso a informações de interesse público.
b) são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
c) deve o órgão ou entidade pública autorizar ou conceder o acesso à informação de sua
competência no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade.
d) não pode o órgão ou entidade oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar, pois tal conduta equivale à negativa de acesso
à informação e enseja responsabilização administrativa.
e) devem os órgãos e entidades do poder público atender aos pedidos de informação
apresentados pessoalmente, sendo-lhes facultado viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
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033. (OBJETIVA CONCURSOS – APROC (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) De acordo
com a Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso a Informações, os prazos máximos de restrição de
acesso à informação ultrassecreta vigoram a partir da data de sua produção, pelo tempo de:
a) 5 anos.
b) 15 anos.
c) 25 anos.
d) 30 anos.
e) 50 anos.
034. (OBJETIVA CONCURSOS – ARQ (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) Segundo
a Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso a Informações, o conjunto de ações referentes à
produção, à recepção, à classificação, à utilização, ao acesso, à reprodução, ao transporte, à
transmissão, à distribuição, ao arquivamento, ao armazenamento, à eliminação, à avaliação,
à destinação ou ao controle da informação considera-se como:
a) Informação.
b) Documento.
c) Informação sigilosa.
d) Informação pessoal.
e) Tratamento da informação.
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b) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a
acesso público;
c) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
d) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a
acesso público;
e) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o
seu termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público.
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d) 5 dias, prorrogável por mais 5 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe as informações com cláusula de confidencialidade, sob pena de
responsabilização nos termos da lei;
e) 3 dias, prorrogável por mais 3 dias, apresentar a João exigências relativas aos motivos
determinantes da solicitação de informações de interesse público e, caso relevantes os
motivos, fornecer-lhe acesso às informações, sem cópia dos respectivos documentos, com
cláusula de sigilo, sob pena de responsabilização nos termos da lei.
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045. (FGV/SOLD (PM SP)/PM SP/2ª CLASSE/2022) Ana, com base na Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011), requereu ao Poder Executivo do Município Alfa que lhe fornecesse a
relação dos contratos celebrados pelo Município com determinada sociedade empresária.
À luz da sistemática legal, o requerimento de Ana
a) deve ser negado, considerado o direito à intimidade.
b) pode ser atendido, caso sejam indicados os motivos determinantes da solicitação.
c) pode ser atendido, somente após a prolação de decisão judicial autorizando o fornecimento
da informação.
d) está sujeito ao juízo valorativo da autoridade competente, que deve ponderar os interesses
envolvidos e decidir.
e) deve ser atendido, em razão do caráter público da informação, mesmo que não sejam
indicados os motivos.
046. (FGV/DEL POL (PC AM)/PC AM/4ª CLASSE/2022) João, brasileiro com vinte anos de
idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral, requereu, à Secretaria de Estado
de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de auditoria realizada pelo
órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo órgão. Acresça-se
que, no bojo desse requerimento, João não indicou a finalidade em que essas informações
seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
a) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
b) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
c) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
d) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade
das informações.
e) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as
informações serão utilizadas.
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GABARITO
1. e 37. d
2. d 38. e
3. b 39. c
4. d 40. c
5. a 41. a
6. c 42. c
7. e 43. a
8. d 44. d
9. a 45. e
10. e 46. d
11. C 47. b
12. E 48. b
13. C 49. b
14. C 50. e
15. E
16. e
17. C
18. d
19. e
20. e
21. d
22. a
23. d
24. b
25. E
26. E
27. E
28. C
29. C
30. b
31. d
32. e
33. c
34. e
35. c
36.
conteúdo deste a
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GABARITO COMENTADO
Apenas a Letra E não elenca um das diretrizes destinadas a assegurar o direito fundamental
de acesso à informação, nos termos do artigo 3º.
Letra e.
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a) Errada. O que o artigo 5º estabelece é que “É dever do Estado garantir o direito de acesso
à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma
transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão”.
b) Errada. Diferente do que informado, o Ministério Público está sim sujeito às disposições
da Lei de Acesso à Informação.
c) Errada. Ao contrário do que afirmado, o artigo 8º determina que “É dever dos órgãos e
entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em
local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo
ou geral por eles produzidas ou custodiadas”.
d) Certa. A alternativa elenca um dos diretos assegurados com base na Lei de Acesso à
Informação.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
III – informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de
qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
Letra d.
Fazendo uso das disposições do artigo 6º, é possível observar que apenas os itens I e IV
estão de acordo com a norma objeto de estudo.
Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos
específicos aplicáveis, assegurar a:
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Letra b.
Nos termos da LAI, a autenticidade pode ser conceituada como a qualidade da informação
que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema.
Letra d.
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c) Somente o cidadão, com suas obrigações eleitorais em dia, poderá apresentar pedido de
acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no Art. 1º da normativa.
d) Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no Art. 1º da normativa, desde que o interessado não seja servidor público.
Para responder a questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 10, que, por sua vez,
determina que “Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo
o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida”.
Na Letra D, o erro está em afirmar que o pedido de acesso a informações apenas poderá ser
realizado caso o interessado não seja servidor público, regra que não encontra previsão legal.
Letra a.
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Art. 24, § 5º Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado
o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:
I – a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II – o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
Letra c.
Letra e.
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As informações reservadas são aquelas que possuem restrição de acesso de 5 anos, nos
termos do artigo 24 da norma objeto de estudo.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
Letra d.
Ainda que o prazo máximo seja de 5 anos, nada impede que a autoridade competente reduza
o prazo de restrição de acesso, desde que observadas as formalizadas legais.
Art. 29. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou por
autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, nos termos e prazos
previstos em regulamento, com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo de sigilo,
observado o disposto no art. 24.
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Letra e.
011. (CEBRASPE-CESPE/PJ (MPE SC)/MPE SC/2023) No que diz respeito à Lei de Acesso à
Informação — Lei n. 12.527/2011, julgue o item subsequente.
As sanções previstas na Lei de Acesso à Informação aplicam-se ao servidor público militar.
As sanções são aplicadas em razão do cometimento de alguma conduta ilícita. Neste sentido,
as condutas ilícitas ensejam a responsabilidade do agente público ou militar, motivo pelo
qual ambos podem ser sancionados administrativamente.
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar (...)
Certo.
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As entidades privadas sem fins lucrativos, quando receberem recursos públicos, estão
sujeitas às disposições da Lei de Acesso à Informação.
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos
que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do
orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios,
acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
Errado.
Certo.
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Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do
art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo,
incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista
e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal
e Municípios.
Certo.
Errado.
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Letra e.
Os órgãos públicos, tais como os Tribunais de Contas, devem observar todas as regras
estabelecidas na Lei de Acesso à Informação.
Certo.
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Letra e.
A transparência ativa está relacionada com as medidas adotadas pelo Poder Público com
a finalidade de proporcionar o acesso à informação. Estas medidas são adotadas de ofício,
ou seja, sem que haja a necessidade de requerimento do particular interessado. Como
exemplos, temos os sites oficiais dos órgãos e instituições.
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Lei de Acesso à Informação
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Letra e.
Observe que o enunciado da questão menciona que a informação disponibilizada deve ser
não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino. Logo, a característica que
atende a este conceito é o da integridade.
Letra d.
022. (FGV/ALUN OF (PM AM)/PM AM/2022) Pedro, cidadão com elevada consciência política,
encaminhou representação ao Prefeito do Município Alfa, que tem cerca de um milhão de
habitantes, na qual insurgia-se contra a não disponibilização, na internet, das informações afetas
aos
conteúdo deste procedimentos
livro eletrônico é licenciadolicitatórios realizados
para MARGARIDA IRENE DA no decorrer
ROCHA DE MENESESdo ano, incluindo
- 04808613158, os contratos
vedada, por quaisquercelebrados.
meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
VI – informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos,
licitação, contratos administrativos;
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Direito Administrativo
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O §1º do artigo 7º estabelece que “O acesso à informação previsto no caput não compreende
as informações referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento científicos ou
tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
Sendo assim, a Letra D é a alternativa que corretamente retrata uma informação que não
poderá ser objeto de acesso por parte dos interessados.
Letra d.
024. (FGV/AAFE (SEFAZ AM)/SEFAZ AM/2022) De acordo com a Lei de acesso à informação (Lei
n. 12.527/2011), qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações
aos órgãos e entidades sujeitos a tal lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido
conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Nesse contexto, o citado diploma legal estabelece que
a) pode a identificação do requerente conter exigências que eventualmente inviabilizem a
solicitação para o acesso a informações de interesse público.
b) são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
c) deve o órgão ou entidade pública autorizar ou conceder o acesso à informação de sua
competência no prazo máximo de 5 (cinco) dias, sob pena de responsabilidade.
d) não pode o órgão ou entidade oferecer meios para que o próprio requerente possa
pesquisar a informação de que necessitar, pois tal conduta equivale à negativa de acesso
à informação e enseja responsabilização administrativa.
e) devem os órgãos e entidades do poder público atender aos pedidos de informação
apresentados pessoalmente, sendo-lhes facultado viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
a) Errada. Diferente do que afirmado, estabelece o §1º do artigo 10 que “Para o acesso a
informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências
que inviabilizem a solicitação”.
b) Certa. O acesso de informação deve ser feito sem que haja qualquer tipo de exigências
relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.
Art. 10, § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação
de informações de interesse público.
c) Errada. Caso a informação esteja disponível, o órgão ou entidade pública deverá autorizar
ou conceder o acesso de forma imediata. Não sendo possível esta providência, o Poder
Público deverá adotar as medidas cabíveis no prazo de até 20 dias
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias (...)
d) Errada. Em sentido oposto ao que afirmado, o §3º do artigo 11 determina que “Sem
prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação
aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente
possa pesquisar a informação de que necessitar”.
e) Errada. A viabilização de alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio
de seus sítios oficiais na internet é um dever, e não uma faculdade conferida aos órgãos e
entidades administrativas.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento
de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
Letra b.
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Errado.
O acesso à informação não é uma possibilidade admitida apenas para os órgãos de defesa
do consumidor ou para as empresas ou órgãos de comunicação. Em sentido oposto, a norma
estabelece que qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Errado.
Tais informações, de acordo com a legislação de regência, podem ser classificadas como
ultrassecreta, secreta ou reservada.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
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Certo.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
Certo.
Apenas a Letra B elenca uma das diretrizes a serem observadas no direito fundamental de
acesso à informação.
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Letra b.
Nos termos legais, informação pessoal é aquela relacionada à pessoa natural identificada
ou identificável.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:
IV – informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
Letra d.
Letra
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033. (OBJETIVA CONCURSOS – APROC (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) De acordo
com a Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso a Informações, os prazos máximos de restrição de
acesso à informação ultrassecreta vigoram a partir da data de sua produção, pelo tempo de:
a) 5 anos.
b) 15 anos.
c) 25 anos.
d) 30 anos.
e) 50 anos.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
Letra c.
034. (OBJETIVA CONCURSOS – ARQ (STA MARIA RS)/PREF STA MARIA (RS)/2021) Segundo
a Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso a Informações, o conjunto de ações referentes à
produção, à recepção, à classificação, à utilização, ao acesso, à reprodução, ao transporte, à
transmissão, à distribuição, ao arquivamento, ao armazenamento, à eliminação, à avaliação,
à destinação ou ao controle da informação considera-se como:
a) Informação.
b) Documento.
c) Informação sigilosa.
d) Informação pessoal.
e) Tratamento da informação.
Letra
conteúdo deste e.
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Como regra geral, as informações pessoais poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso
por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se
referirem.
Em determinadas situações, contudo, não haverá necessidade de consentimento para que
o acesso seja concedido. Uma destas situações ocorre quando a informação for necessária
à prevenção e ao diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz,
e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico.
Art. 31, § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida
privada, honra e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo
de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados
e à pessoa a que elas se referirem; e
II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado
por seu uso indevido.
§ 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem
necessárias:
I – à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e
para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
Letra c.
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Logo, apenas a Letra A está incorreta, uma vez que a diretriz estabelecida é a observância
da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção, e não o contrário.
Letra a.
Letra d.
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Letra e.
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e) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o
seu termo final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da
informação a acesso público.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
§ 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo
final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Letra c.
Dentre as opções elencadas, apenas a Letra C não trata-se de uma diretriz decorrente das
boas práticas de transparência no setor público. Em sentido diverso, o §3º do artigo 10
estabelece que “São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes
da solicitação de informações de interesse público”.
Todas as demais alternativas estão corretas, em sintonia com as disposições do artigo 3º:
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Letra c.
Para responder a questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 11 da Lei de Acesso
à Informação, que apresenta a seguinte redação:
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
conteúdo deste livro eletrônicoentidade
é licenciadoque
parareceber o pedido
MARGARIDA IRENE DAdeverá,
ROCHA em
DEprazo
MENESES não- 04808613158,
superior a vedada,
20 (vinte) dias: meios e a qualquer título,
por quaisquer
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa
expressa, da qual será cientificado o requerente.
§ 4º Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente
sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e
condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente
para sua apreciação.
Com base nos dispositivos destacados, observa-se que a Letra A é a resposta da questão.
Letra a.
O §3º do artigo 8º elenca os requisitos que devem ser atendidos, em relação ao acesso à
informação, pelos sites dos órgãos oficiais:
Art. 8º, § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre
outros, aos seguintes requisitos:
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Analisando as alternativas, observa-se que apenas a Letra A está de acordo com as regras
legalmente estabelecidas.
Letra c.
Ao publicar uma informação com modificações quanto a origem, houve violação da integridade
da informação.
Letra a.
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Letra d.
045. (FGV/SOLD (PM SP)/PM SP/2ª CLASSE/2022) Ana, com base na Lei de Acesso à Informação
(Lei n. 12.527/2011), requereu ao Poder Executivo do Município Alfa que lhe fornecesse a
relação dos contratos celebrados pelo Município com determinada sociedade empresária.
À luz da sistemática legal, o requerimento de Ana
a) deve ser negado, considerado o direito à intimidade.
b) pode ser atendido, caso sejam indicados os motivos determinantes da solicitação.
c) pode ser atendido, somente após a prolação de decisão judicial autorizando o fornecimento
da informação.
d) está sujeito ao juízo valorativo da autoridade competente, que deve ponderar os interesses
envolvidos e decidir.
e) deve ser atendido, em razão do caráter público da informação, mesmo que não sejam
indicados os motivos.
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Letra e.
046. (FGV/DEL POL (PC AM)/PC AM/4ª CLASSE/2022) João, brasileiro com vinte anos de
idade e que jamais solicitara o seu alistamento eleitoral, requereu, à Secretaria de Estado
de Segurança Pública do Estado Alfa, informações a respeito de auditoria realizada pelo
órgão competente de controle interno nas contratações realizadas pelo órgão. Acresça-se
que, no bojo desse requerimento, João não indicou a finalidade em que essas informações
seriam utilizadas.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que o requerimento de João deve ser
a) indeferido, pois as informações solicitadas são exclusivas para o uso interno.
b) indeferido, pois somente o cidadão pode ter acesso às informações almejadas.
c) indeferido, já que não foi declinada em que finalidade as informações seriam utilizadas.
d) deferido, sendo irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade
das informações.
e) deferido, desde que João, após a devida provocação, indique em que finalidade as
informações serão utilizadas.
Nos termos da Lei de Acesso à Informação, o requerimento de João deve ser deferido, sendo
irrelevante o fato de João não ser cidadão e de não indicar a finalidade das informações.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e
entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter
a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de
informações de interesse público.
Letra d.
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Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação
disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou
entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a
certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a
entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando
o interessado da remessa de seu pedido de informação.
Letra b.
a) Errada. Estabelece o artigo 21 que “Não poderá ser negado acesso à informação necessária
à tutela
conteúdo deste judicial
livro eletrônico ou administrativa
é licenciado deDA
para MARGARIDA IRENE direitos fundamentais”.
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b) Certa. A alternativa está de acordo com as disposições do Parágrafo Único do artigo 21,
de seguinte teor:
Art. 21, Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem
violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas
não poderão ser objeto de restrição de acesso.
Para responder a questão, devemos utilizar o artigo 27 da Lei de Acesso à Informação, que
estabelece as autoridades competentes para classificar as informações nos diferentes
níveis de restrição de acesso.
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No grau ultrassecreto, a informação pode ser classificada pelo Ministro de Estado, confirmando
com isso a Letra B como gabarito da questão.
Letra b.
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Art. 8º, § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão
utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação
em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).
Letra e.
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Abra
caminhos
crie
futuros
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