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LEGISLAÇÃO

Lei n. 2.578/2012 – Estatuto dos


Policiais Militares e Bombeiros
Militares do Estado do Tocantins

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Bárbara Guerra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

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do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
240612261462

DIOGO SURDI

Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo


em concursos públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se
destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário
do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (2012) e Técnico
Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.

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Legislação
Lei n. 2.578/2012 – Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do
Estado do Tocantins
Diogo Surdi

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Lei n. 2.578/2012 – Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado
do Tocantins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Disposições Preliminares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. Ingresso na Corporação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Hierarquia e Disciplina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4. Cargo e Função Militar Estadual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5. Obrigações dos Militares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
6. Violação das Obrigações e Deveres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
7. Transgressões Disciplinares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
8. Processos Administrativos Disciplinares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
9. Reposições e Indenizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
10. Direitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
10.1. Remuneração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
10.2. Vantagens Pecuniárias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
10.3. Promoções. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
10.4. Férias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
10.5. Afastamentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
10.5. Licenças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
11. Prerrogativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
12. Situações Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
13. Exclusão Do Serviço Ativo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
14. Demissão, Exoneração, Perda do Posto e Patente Dos Oficiais . . . . . . . . . . . . . . 42
15. Convocação de Militar da Reserva Remunerada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
16. Jornada de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
17. Recompensas e Dispensas do Serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
18. Inspeção de Saúde. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

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19. Contribuições Compulsórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44


20. Disposições Finais e Transitórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

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APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a), tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, estudaremos as disposições da Lei Estadual n. 2.578/2012, norma
que estabelece o Estatuto dos Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do Estado
do Tocantins.
Grande Abraço e boa aula!
Diogo

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LEI N. 2.578/2012 – ESTATUTO DOS POLICIAIS


MILITARES E BOMBEIROS MILITARES DO ESTADO DO
TOCANTINS

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A Lei Estadual n. 2.578/2012 é a norma responsável por estabelecer o Estatuto dos
Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do Estado do Tocantins.
Neste sentido, a norma regula tanto o ingresso na Corporação quanto a relação jurídica
funcional, os direitos, as obrigações, a ética e as prerrogativas destas duas classes de
agentes: Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins.

Estabelece a Lei n. 2.578/2012, em seus artigos iniciais, a definição acerca da Polícia


Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 2º A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são instituições permanentes, reserva do
Exército Brasileiro, diretamente subordinadas ao Governador do Estado.

Devemos, para compreender o conceito do dividir a definição em quatro importantes


partes. Assim, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar de Tocantins:
a) são uma instituição: ao afirmar que a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militar são
uma instituição, o legislador não elevou tais corporações, por exemplo, à condição de
função essencial à justiça (como ocorre, por exemplo, com o Ministério Público e com a
Defensoria Pública).

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b) permanente: por serem instituições permanentes, a Polícia e o Corpo de Bombeiros


Militar não poderão ser extintos do nosso ordenamento jurídico. Isso ocorre na medida em que
a Constituição Federal estabelece como órgão necessário à manutenção da segurança pública
dos diversos entes federativos, dentre outros, a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Em plena sintonia com as disposições da Constituição Federal, a Constituição do Estado


de Tocantins determina que dois dos órgãos responsáveis pela manutenção da segurança
pública do Estado são, justamente, a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 114. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio, pelos seguintes
órgãos estaduais:
I – Polícia Civil;
II – Polícia Militar;
III – Corpo de Bombeiros Militar.

c) força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro: Ao afirmar que a Polícia e o Corpo


de Bombeiros Militar são forças auxiliares e reserva do Exército Brasileiro, a norma informa
que tais corporações apenas serão utilizadas, pelo Exército, em missões especiais. Neste
sentido, inclusive, é o teor do artigo 144, § 6º, da Constituição Federal:

Art. 144, § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva
do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios.

d) organizada com base na hierarquia e na disciplina militares: A hierarquia e a disciplina


são verdadeiros princípios das atividades militares, conforme veremos em capítulo oportuno.
Estabelece o Estatuto que compete à Polícia Militar as atividades relacionadas com o
exercício da polícia ostensiva e com a preservação da ordem pública.
O policiamento ostensivo, em linhas gerais, pode ser definido como todas as atividades
realizadas pela Polícia Militar e que estão “visíveis” à população.
Tal forma de policiamento se diferencia, por exemplo, da polícia secreta, que é realizada,
normalmente, em investigações nas quais o conhecimento da população poderia colocar
em risco a operação como um todo.
A polícia ostensiva, neste sentido, é materializada por meio das viaturas identificadas,
do patrulhamento com emissão de sons (sirene), dos uniformes utilizados pelos policiais

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militares e das demais formas de exercício em seja possível identificar, por parte da população,
que é a Polícia Militar quem está desempenhando tais atividades.
Em outros termos, a polícia ostensiva é sinônimo de polícia pode ser vista pela população.
Com relação ao Corpo de Bombeiros Militar, as atribuições serão previstas em leis
específicas e as ações de defesa civil.

Importante salientar que os militares estaduais podem encontrar-se tanto da ativa


quando na inatividade.
Quando estiverem na ativa, serão classificados de duas diferentes formas:
a) militares estaduais de carreira;
b) integrantes da reserva remunerada, quando convocados.
Quando, por sua vez, estiverem inativos, poderão pertencer à reserva remunerada ou,
ainda, encontrarem-se reformados.
a) reserva remunerada, quando recebam remuneração do Estado, sujeitos à prestação
de serviços na ativa, mediante aceitação voluntária, após convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estejam
dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuam a receber a
remuneração do Estado.

DICA
Como regra, os militares da reserva remunerada encontram-
se na inatividade. Apenas quando forem convocados é que
tais militares passarão a ser classificados como militares
da ativa.

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O serviço policial militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar,


e compreende todos os encargos relacionados ao policiamento ostensivo e à manutenção
da ordem pública.
Já o serviço bombeiro militar consiste no exercício de atividades destinadas a preservar
a ordem pública consubstanciada em ações de tranquilidade, salubridade e paz social
no Estado.
Neste sentido, serão considerados como de natureza militar e integrantes dos quadros
de organização da Corporação a função ou o cargo para o qual o interesse público e a
conveniência administrativa recomendem a nomeação de militar do Estado.
Vejamos agora uma série de conceitos apresentados pela norma em estudo. Não há
necessidade de memorização, haja vista que grande parte das expressões possuem definições
de fácil compreensão:
I – Comandante: é o título genérico dado ao militar estadual, correspondente ao de
diretor, chefe ou outra denominação que venha a ter aquele que, investido de autoridade
decorrente de leis e regulamentos, for responsável pela administração, emprego, instrução
e disciplina de uma Organização Militar (OM);
II – Missão, Tarefa ou Atividade: é o dever advindo de uma ordem específica de comando,
direção ou chefia;
III – Corporação: é a denominação dada, nesta Lei, à Polícia Militar do Estado do Tocantins
- PMTO e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins- CBMTO;
IV – Organização Militar - OM: é a denominação dada à Unidade Policial Militar - UPM
e à Unidade de Bombeiro Militar - UBM, administrativa ou operacional, da Corporação
incluídas suas subunidades;
V – Sede: é todo o território do município no qual se localizem as instalações administrativas
de uma OM;
VI – Serviço Ativo: é a situação do militar capacitado legalmente para o exercício de
cargo, comissão, função ou encargo militar;
VII – Efetivo Serviço: é o efetivo desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência,
serviço, atividade, função de natureza ou de interesse militar, previsto em leis ou outros
dispositivos legais;
VIII – Comissão, Encargo e Incumbência: é o exercício das atribuições que, pela
generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza das obrigações, não são catalogadas
como posições titulares nos Quadros de Organização e Distribuições de Efetivo (QOD) da
Corporação;
IX – Função Militar: é o exercício das atribuições inerentes ao cargo, comissão, encargo
ou incumbência;

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X – Adição: é o ato administrativo que vincula o militar a uma OM, sem integrá-lo ao
seu efetivo, ficando subordinado ao comando desta para todos os fins;
XI – Inclusão ou Nomeação: é o ato administrativo pelo qual o candidato habilitado em
concurso público específico é admitido na Corporação;
XII – Declaração: é o ato administrativo pelo qual o Cadete é elevado a Aspirante a
Oficial, após conclusão, com aproveitamento, do respectivo curso de formação;
XIII – Movimentação: é a denominação genérica do ato administrativo que implica uma
das seguintes situações:
a) Classificação: é a modalidade de movimentação que lota o militar em uma OM, em
decorrência de promoção, reversão, término de licença, conclusão ou interrupção de curso;
b) Transferência: é a modalidade de movimentação, com animus de definitividade, de
uma para outra OM ou, no âmbito de uma OM, de uma para outra fração, destacada ou não,
e pode ser feita por necessidade do serviço ou a bem da disciplina, ou ainda por interesse
próprio a requerimento do interessado;
c) Nomeação: é a modalidade de movimentação, fora do âmbito da OM, em que a
função, comissão, encargo e incumbência a ser ocupado pelo militar é nela especificado;
d) Designação: é a modalidade de movimentação do militar para realizar curso ou
estágio ou exercer função especificada no âmbito da OM;
XIV – Almanaque: documento que contém a escala hierárquica constituída por militares
da ativa de um determinado posto ou graduação de um Quadro, posicionados em ordem
decrescente de antiguidade e numerados de um até o limite de vagas estabelecidas por
lei de fixação do efetivo;
XV – Excedente: situação especial e transitória a que, automaticamente, passa o militar
da ativa quando, sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o efetivo
de seu Quadro, em virtude de promoção de outro militar mais antigo em ressarcimento de
preterição ou, ainda, outro caso previsto em lei;
XVI – Licenciamento: o pedido de exoneração das praças;
XVII – Trânsito: é o período de afastamento temporário do serviço, concedido ao militar
cuja movimentação implique, obrigatoriamente, mudança de município. Destina-se aos
preparativos decorrentes da mudança.

2. INGRESSO NA CORPORAÇÃO
Assim como acontece com os servidores públicos civis, o ingresso na Corporação, por
parte dos militares, depende de aprovação prévia em concurso público.
O concurso público pode ser entendido como o procedimento administrativo instaurado
pelo Poder Público com o objetivo de selecionar os candidatos mais aptos para o exercício
de cargos e empregos públicos, civis ou militares.

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O fundamento para a realização do concurso está na vedação às contratações pautadas


em critérios subjetivos, tal como o apadrinhamento e a nomeação de pessoas conhecidas
em troca de benefícios escusos. Identifica-se, assim, que a realização de concurso público
está pautada na observância dos princípios da impessoalidade, da moralidade, da isonomia
e da legalidade.
A regra geral é que todas as pessoas possam participar do concurso público, que deverá ser
amplamente divulgado como forma de encontrar interessados. Neste ponto, merece destaque
o fato de a publicidade oficial do edital de concurso público ser condição imprescindível
para a produção de efeitos perante terceiros.
Da mesma forma, o concurso público deve sempre ser pautado em critérios objetivos
de escolha, ainda que algumas fases do certame, eventualmente, sejam constituídas por
exame de títulos ou por experiência profissional comprovada. Consequentemente, pode-
se afirmar que jamais poderemos ter um concurso público realizado apenas com a fase
da análise de títulos, uma vez que tal procedimento colocaria em risco a objetividade e a
lisura da seleção.
De acordo com a Lei n. 2.578/2012, temos uma série de exigências que devem ser
atendidas pelos interessados em ingressar na Corporação.

Art. 11. O ingresso na Corporação depende da aprovação em concurso público de provas ou de


provas e títulos, com aplicação de exame de conhecimentos e habilidades, exame de capacidade
física, avaliação de saúde e psicológica e exame toxicológico, na forma prevista nesta Lei e no
correspondente edital, exigindo-se ainda do candidato:
I - a nacionalidade brasileira;
II - idade mínima de 18 anos, no ato da inclusão;
III - idade máxima, no ato da inscrição no concurso público, de 32 anos;
IV - altura mínima de 1,63m, se do sexo masculino, e 1,60m, se do sexo feminino;
V- conclusão do ensino médio para Praças e graduação em nível superior para Oficiais, na
conformidade do respectivo edital;
VI - idoneidade moral, comprovada mediante apresentação de certidões policial e judicial, na
forma prevista em edital;
VII - comprovação negativa de sentença condenatória, transitada em julgado, em âmbito penal,
penal militar e eleitoral;
VIII -estar em dia com as obrigações eleitorais;
IX - se do sexo masculino, estar em dia com as obrigações do serviço militar;
X - pleno exercício dos direitos políticos;
XI - estar compatibilizado para nova investidura em cargo público;
XII - não ser ex-aluno ou ex-agente público, civil ou militar, desligado, demitido ou exonerado
por incompatibilidade ou motivo disciplinar;
XIII -procedimento irrepreensível e idoneidade moral ilibada, avaliados segundo normas baixadas
pelo Comandante-Geral da Corporação.

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XIV – Carteira Nacional de Habilitação – CNH, permissão válida para dirigir ou comprovante de
aprovação junto ao Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN, no mínimo na categoria “B”.

São fases do concurso público o exame de conhecimentos e habilidades, o exame de


capacidade física, a avaliação de saúde, a avaliação psicológica e o exame toxicológico, que
podem ser mais bem definidos da seguinte forma:

De caráter eliminatório e classificatório, é aplicado por meio de provas objetivas,


Exame de conhecimentos e
discursivas, orais, práticas ou prático-orais, na forma estabelecida em lei e
habilidades
de acordo com o correspondente edital.
De caráter eliminatório, consiste em exercícios variados, por sexo, estabelecidos
Exame de capacidade física no edital do concurso, que permitam avaliar a capacidade de realização de
esforços e a resistência à fadiga física dos candidatos.
De caráter eliminatório, consiste em exames médicos, testes clínicos e exames
Avaliação de saúde
laboratoriais, estabelecidos no edital do concurso, à custa do candidato.
De caráter eliminatório, consiste em avaliação objetiva e padronizada das
características cognitivas e de personalidade dos candidatos, mediante
emprego de técnicas científicas, admitindo-se testes de personalidade, de
Avaliação psicológica inteligência, inventários e questionários, na conformidade do edital do concurso;
A avaliação psicológica é destinada a identificar os traços de personalidade
incompatíveis com os critérios de inclusão na Corporação, fundados nas
exigências funcionais e comportamentais do cargo a ser ocupado.
Exame toxicológico De caráter confidencial e realizado às custas do candidato.

Após o ingresso, o militar é submetido a curso de formação ou habilitação específico.


Caso seja aprovado, o militar passa a integrar a corporação efetivamente. O militar
reprovado, por sua vez, será exonerado da corporação ou, caso já ocupava posto ou graduação,
reconduzido.
A exoneração ou recondução será sempre precedida de sindicância, que será instaurada
para apurar os fatos que ensejaram a reprovação, assegurados ao militar as garantias do
contraditório e da ampla defesa.

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Ainda com relação ao curso de formação, frisa-se que os alunos dos serão submetidos
à investigação social, de caráter eliminatório, podendo ser demitidos, se não possuírem
procedimento e idoneidade moral irrepreensíveis, nos termos do respectivo edital.
Importante regra refere-se ao percentual de vagas que podem vir a ser preenchidas
pelas mulheres. De acordo com a Lei n. 2.578/2012, as vagas para ingresso na Corporação,
destinadas ao sexo feminino, são limitadas a 10% do total disponibilizado no
concurso público.
Este limite percentual, no entanto, não é aplicado quando estivermos diante dos Quadros
de Especialistas e de Saúde, quando o total de mulheres poderá exceder à 10%.
O acesso inicial ao Quadro de Oficiais Policiais Militares - QOPM e ao Quadro de
Oficiais Bombeiros Militares - QOBM se dá na graduação de Cadete que, após a conclusão
e aprovação no Curso de Formação de Oficiais, é declarado Aspirante a Oficial.
O acesso inicial aos Quadros de Oficiais de Saúde e Especialistas -QOS se dá na
graduação de Aspirante a Oficial.
O acesso inicial aos Quadros de Praças se dá na designação hierárquica de Aluno-Praça.
Duas outras informações são importantes com relação ao ingresso na corporação:
a) Não pode ingressar na Corporação e dela é demitido o candidato que tenha exercido
atividades prejudiciais ou danosas à segurança pública ou à segurança nacional.
b) O exercício das funções militares é privativo do militar de carreira.

3. HIERARQUIA E DISCIPLINA
A hierarquia e a disciplina são a base institucional da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar, sendo que a autoridade e a responsabilidade crescem de acordo com o
grau hierárquico ocupado pelo militar.
A hierarquia militar consiste na ordenação da autoridade em níveis diferenciados,
dentro da estrutura da Corporação.
A disciplina, por sua vez, é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições que fundamentam a Corporação e coordenam o seu
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever
por parte de todos e cada um de seus integrantes.
Ambos os conceitos estão expressos, também, nas disposições da Lei 6.880, que é a
norma responsável por estabelecer o Estatuto dos Militares. No artigo 14 da norma em
questão, temos a definição de hierarquia e disciplina para fins militares.

Art. 14. A hierarquia e a disciplina são a base institucional das Forças Armadas. A autoridade e
a responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
§ 1º A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura
das Forças Armadas. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto

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ou graduação se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é


consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade.
§ 2º Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas
e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular
e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada
um dos componentes desse organismo.
§ 3º A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da
vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.

A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias da


vida entre militares da ativa, a reserva remunerada, reformados e de outras organizações
militares.
Como decorrência dos postulados da hierarquia e da disciplina, uma série de medidas
devem constar no regulamento disciplinar, que será editado pelo Chefe do Poder Executivo
(no caso, pelo Governador do Estado), sendo elas:
a) a pena disciplinar de prisão ou detenção não pode ser superior a trinta dias;
b) nenhuma punição disciplinar pode ser aplicada sem o devido processo legal e sem
observância da ampla defesa e do contraditório;
c) ao militar estadual é assegurado o direito de recorrer das punições disciplinares,
utilizando os recursos previstos nesta Lei;
d) as penas disciplinares somente serão aplicadas visando à manutenção da harmonia
militar e ao exemplo que possa ser transmitido a todos os integrantes da Corporação;
e) a pena de demissão é aplicada ao militar não estável, após sindicância, e, ao estável,
após submissão a Conselho de Justificação ou de Disciplina;

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f) as punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são as seguintes, em ordem


de gravidade crescente:
1) advertência;
2) repreensão;
3) detenção;
4) prisão;
5) reforma disciplinar;
6) demissão.
Ainda como decorrência da hierarquia, temos a existência dos círculos hierárquicos,
que, em linhas gerais, podem ser conceituados como âmbitos de convivência entre os
militares da mesma categoria.
Os círculos hierárquicos possuem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem
em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica dos militares estaduais compreendem:
I - o Círculo de Oficiais Superiores:
a) Coronel;
b) Tenente-Coronel;
c) Major;
II - o Círculo de Oficial Intermediário:
a) Capitão;
III - o Círculo de Oficiais Subalternos:
a) 1º Tenente;
b) 2º Tenente;
IV – Círculo de Praças Especiais:
a) Aspirante a Oficial;
b) Aluno do Curso de Formação de Oficiais, abrangendo:
1. Cadete III;
2. Cadete II;
3. Cadete I;
V - o Círculo de Subtenentes e Sargentos:
a) Subtenente;
b) 1º Sargento;
c) 2º Sargento;
d) 3º Sargento;
VI - o Círculo de Cabos e Soldados:
a) Cabo;
b) Soldado;
c) Aluno-Praça.
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Obs.: Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Chefe do Poder Executivo.
Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido por ato do Comandante-Geral
da Corporação.

Importante questão refere-se à antiguidade no âmbito da estrutura militar.


Neste sentido, a norma determina que a antiguidade, em cada posto ou graduação,
será contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva inclusão, promoção,
nomeação, declaração ou reinclusão, salvo quando taxativamente for fixada outra data
ou critério estabelecido em lei.
A precedência entre militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela
antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida
em lei ou regulamento. No caso de empate, a antiguidade é estabelecida:
a) entre os militares do mesmo quadro, mediante classificação final e geral do respectivo
curso de formação ou habilitação;
b) nos demais casos, com base nos postos ou nas graduações anteriores. No desempate
da antiguidade, recorre-se, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data da
inclusão e à data de nascimento para definir a precedência e, neste último caso, os mais
velhos serão considerados mais antigos;
c) entre os alunos dos cursos de formação ou habilitação de oficiais e de formação de
praças, de acordo com a ordem classificatória do respectivo concurso, válida para o primeiro
ano do curso, e, nos demais anos, conforme classificação prevista no regulamento do órgão
de formação.
Em igualdade de posto ou graduação, a antiguidade será determinada pelos seguintes
critérios:
a) os militares da ativa têm precedência sobre os inativos;
b) a precedência entre os militares da ativa e os da reserva que estiverem convocados é
definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou na graduação.
Como decorrência da hierarquia, temos as regras relacionadas com a precedência
entre as praças especiais e as demais praças, que serão reguladas da seguinte forma:
a) os Aspirantes a Oficial PM são hierarquicamente superiores às demais praças;
b) o aluno do Curso de Formação de Oficiais é hierarquicamente superior ao Subtenente;
c) o aluno do Curso de Habilitação de Oficiais tem precedência hierárquica sobre o
Subtenente, restrita ao período do curso;
d) o praça do Curso de Formação ou Habilitação de Cabos e de Sargentos tem precedência
hierárquica sobre seus pares, restrita ao período do curso.
Vejamos outras regras importantes e relacionadas com a hierarquia e com a
disciplina militar:

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a) A Corporação mantém um assento individual no qual são registrados todos os dados


referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva.
b) Os Alunos Oficiais são declarados Aspirantes a Oficial pelo Comandante-Geral da
Corporação.
c) O aspirantado é o estágio probatório do Oficial.

Obs.: O aluno matriculado no Curso de Formação ou de Habilitação de:


a) Oficiais frequenta o círculo de Oficiais Subalternos;
b) Sargentos frequenta o círculo de Subtenentes e Sargentos;
c) Praças frequenta o círculo de Cabos e Soldados.

4. CARGO E FUNÇÃO MILITAR ESTADUAL


Cargo militar é aquele que só pode ser exercido por militar em serviço ativo. Desta
forma, o cargo militar é o que se encontra especificado no Quadro de Organização, ou
previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
Assim como acontece com os servidores civis, a cada cargo militar corresponde um
conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que se constituem em obrigações
do respectivo ocupante.
As obrigações inerentes ao cargo militar devem ser compatíveis com o correspondente
grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação específica.
Considera-se vago o cargo ocupado por militar extraviado ou desertor.
O militar será considerado extraviado quando permanecer desaparecido por mais de
trinta dias. O desaparecimento, por sua vez, ocorre quando o militar da ativa, no desempenho
de qualquer serviço, em viagem, em operações militares ou em caso de calamidade pública,
tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.
A deserção, em linhas gerais, ocorre com o abandono do serviço ou do posto, por parte
de um militar, sem que tenha havido a permissão de um superior hierárquico.

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Função militar, por sua vez, é o exercício das obrigações inerentes ao cargo militar.
Observa-se, com base nos conceitos de cargo e de função, que esta apenas existe na
medida em que o agente ocupa, também, um cargo militar.
Em outros termos, é correto afirmar que, no âmbito militar, não há a possibilidade de
desempenho exclusivo de função, haja vista que esta, como visto, é o exercício das obrigações
relacionadas com o cargo militar.
Vejamos as demais previsões acerca dos cargos e funções militares:

Art. 29. Dentro de uma mesma organização militar, a sequência de substituições, bem como as
normas, atribuições e responsabilidades relativas, são estabelecidas na legislação específica,
respeitadas a precedência e as qualificações exigidas para o exercício de suas funções.
Art. 30. O Oficial do último posto que tenha ocupado a função de Comandante-Geral, Secretário-
Chefe da Casa Militar, Chefe do Estado-Maior ou Secretário Executivo da Casa Militar, por período
igual ou superior a dois anos, não será obrigado a exercer função hierarquicamente inferior na
Corporação.
Parágrafo único. No caso de que trata o caput deste artigo, se o oficial optar por não ocupar
função na Corporação, deverá ser empregado em outro órgão da estrutura do Estado, mantidos
todos os direitos e obrigações inerentes à carreira militar.
Art. 31. As obrigações que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não
sejam catalogadas como posições tituladas em Quadro de Organização, ou em outro dispositivo
legal, são cumpridas como encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividade militar ou de
natureza militar.

5. OBRIGAÇÕES DOS MILITARES


Com relação às obrigações militares, a Lei n. 2.578/2012 apresenta uma vasta lista de
situações que caracterizam o valor militar e a ética militar.
Considerando que o custo x benefício de memorizar todas as situações, para fins de
prova, é bastante baixo, a dica é que o candidato compreenda, prioritariamente, as situações
que são consideradas como manifestação do valor militar, haja vista que são apenas seis
hipóteses.
Pelo critério da exclusão, as demais situações serão consideradas decorrentes da ética
militar. Vamos lá...

Art. 32. São manifestações essenciais do valor militar:


I - o sentimento de servir à comunidade, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever
militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública mesmo com risco da própria
vida;
II - o civismo e o culto das tradições históricas;
III - a fé na elevada missão da Corporação;
IV - o espírito de corpo, o orgulho do militar pela organização a que serve;

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V - o amor à profissão militar e o entusiasmo com que é exercida;


VI - o aprimoramento técnico-profissional.
Art. 33. O sentimento do dever, o denodo militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos
integrantes da Corporação, condutas moral e profissional irrepreensíveis, com a fiel observância
dos seguintes preceitos e deveres da ética militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade;
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo, incutindo também o senso de responsabilidade em seus subordinados;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
competentes;
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo moral, intelectual e físico próprio e dos subordinados, tendo em vista o
cumprimento da missão comum;
VII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
VIII -ser discreto em suas atitudes e maneiras, bem como na linguagem escrita e falada;
IX - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de que tenha conhecimento;
X - acatar as ordens das autoridades civis;
XI - cumprir os deveres de cidadão;
XII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
XIII- observar as normas da boa educação;
XIV- garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família exemplar;
XV - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados
os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militares;
XVI- abster-se do uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer
natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
XVII - abster-se o militar, ainda que na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando:
a) em atividades político-partidárias, salvo se candidato a cargo eletivo;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
d) discutir ou provocar questões públicas ou pela imprensa, a respeito de assuntos políticos ou
militares, excetuados os de natureza exclusivamente técnica, se autorizado;
e) no exercício de cargo ou função de natureza civil;
XVIII- zelar pelo bom nome da Corporação e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e
fazendo obedecer aos preceitos e deveres da ética militar;
XIX- cultuar e zelar pela inviolabilidade dos símbolos e das tradições da Pátria, dos Estados, dos
Municípios e das Instituições Militares;
XX - cumprir os deveres de cidadão;
XXI- preservar a natureza e o meio ambiente;
XXII- servir à comunidade, procurando, no exercício da suprema missão de preservar a ordem
pública, promover sempre o bem-estar comum;
XXIII- atuar com devotamento ao interesse público, colocando-o acima dos interesses particulares;

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XXIV- atuar de forma disciplinada e disciplinadora;


XXV- exercer todos os atos de serviço com presteza e pontualidade, desenvolvendo o hábito de
estar na hora certa no local determinado, para exercer a sua habilidade;
XXVI - buscar com energia o êxito do serviço e o aperfeiçoamento técnico-profissional e moral;
XXVII - exercer as funções com integridade e equilíbrio, seguindo os princípios que regem a
Administração Pública, não sujeitando o cumprimento do dever a influências indevidas;
XXVIII- abster-se, quando no serviço ativo, do uso de influências de pessoas para a obtenção
de facilidades pessoais ou para esquivar-se ao cumprimento de ordem ou obrigações impostas,
em razão do serviço;
XXIX - procurar manter boas relações com outras categorias profissionais e elevar o conceito e
os padrões de sua própria profissão, cioso de sua competência e autoridade;
XXX - ser fiel na vida militar, cumprindo os compromissos para com a Pátria, com o Estado, com
sua Corporação e com seus superiores hierárquicos;
XXXI - manter ânimo forte e fé nas Corporações Militares, mesmo diante das maiores dificuldades,
demonstrando persistência no trabalho para solucioná-las;
XXXII - manter ambiente de harmonia e camaradagem na vida militar, evitando comentários
deselegantes sobre os componentes da Corporação, ainda que na reserva ou reformado,
solidarizando-se nas dificuldades que possam ser minimizadas com sua ajuda ou intervenção;
XXXIII- não pleitear para si, indevidamente, cargo, função ou benefício de outro militar;
XXXIV- conduzir-se de modo a que não seja subserviente nem fira os princípios de respeito e
decoro militares, ainda que na inatividade;
XXXV - exercer a profissão sem alegar restrições de ordem religiosa, política, racial ou social;
XXXVI- respeitar a integridade física, moral e psíquica da pessoa do condenado ou do criminalmente
imputado;
XXXVII- manter-se, constantemente, cuidadoso com sua apresentação e postura pessoal;
XXXVIII- evitar publicidade visando à promoção pessoal;
XXXIX- agir com isenção, equidade e absoluto respeito pelo ser humano, não usando sua autoridade
pública para a prática de arbitrariedades;
XL - não abusar dos meios e dos bens públicos postos à sua disposição, nem distribuí-los a outrem,
em detrimento dos interesses da Administração Pública, coibindo também a transferência de
tecnologia própria da função militar;
XLI - exercer a função pública com honestidade, não aceitando vantagem indevida de qualquer
espécie, mantendo-se incorruptível, e opondo-se a todos os atos que atentem contra a dignidade
da função;
XLII- dedicar-se integralmente ao serviço militar, protegendo as pessoas, o patrimônio e o meio
ambiente com abnegação e desprendimento pessoal, arriscando, se necessário, a própria vida;
XLIII- atuar sempre, respeitados os impedimentos legais, mesmo não estando de serviço, para
preservar a ordem pública ou prestar socorro, desde que não exista, naquele momento e local,
força de serviço suficiente;
XLIV- tratar o subordinado dignamente e com urbanidade;
XLV - manter o sigilo de assuntos de natureza confidencial que tenha ciência em razão da atividade
profissional, exceto por imposição da justiça e da disciplina militar.

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De acordo com o artigo 34 da norma em estudo, temos a previsão de que “Ao militar
são proibidas a sindicalização e a greve, bem como a filiação a partido político enquanto
permanecer em atividade.”
Com relação ao direito de associação sindical, estabelece a Constituição Federal, em
seu artigo 37, VI, que todos os servidores públicos civis possuem o direito de se associar à
sindicato:

Art. 37, VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

Salienta-se que o mencionado inciso não é extensível a todos os agentes públicos, mas
sim apenas aos servidores públicos civis.
Em sentido oposto, os militares não possuem o direito à livre associação sindical,
conforme previsão do artigo 142, IV, da Constituição Federal:

Art. 142, IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

Como já afirmado, nem todos os agentes públicos poderão fazer uso da greve.
Estabelece a Constituição Federal (artigos 142, § 3º, IV e artigo 42, §1º) que os militares
das Forças Armadas (Marina, Exército e Aeronáutica) e dos respectivos Estados, Distrito
Federal e Territórios não poderão utilizar tal direito.
Por aplicação analógica, o STF possui entendimento de que os policiais civis também
estão impedidos de fazer greve.

De acordo com a norma em análise, em sintonia com a Constituição Federal, os militares


não podem ser filiados a partidos políticos.

Mas será que os militares podem vir a ser eleitos para os cargos eletivos existentes em
nosso ordenamento jurídico?

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Inicialmente, é preciso destacar que uma das condições de elegibilidade, de acordo com
o texto da Constituição Federal, é a filiação partidária.

Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:


V - a filiação partidária;

No entanto, como já afirmamos, os militares não podem ser filiados a partidos políticos.
Considerando que estamos diante de um aparente confronto entre artigos constitucionais,
é que o TSE possui o de que “A condição de elegibilidade relativa à filiação partidária contida
no art. 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal, não é exigível ao militar da ativa que pretenda
concorrer a cargo eletivo, bastando o pedido de registro de candidatura, após prévia escolha
em convenção partidária”.
Desta forma, podem os militares, quando na ativa, concorrer a cargos eletivos sem
a necessidade de filiação partidária com a antecedência mínima estabelecida para as
demais pessoas.
Ainda no que se refere aos militares, estabelece a Constituição Federal, em seu artigo
14, § 8, as regras a serem observadas após o registro da candidatura:

Art. 14, § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:


I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

DICA
Para fins de prova, devemos memorizar as seguintes
informações:
a) Os militares, enquanto em serviço (na ativa) não podem ser
filiados a partidos políticos.
b) Os militares, quando alistáveis, podem ser eleitos para
cargos eletivos.
c) O requisito da filiação partidária, para os militares, é
relativizado. No entanto, os demais requisitos de elegibilidade
devem, obrigatoriamente, ser atendidos.

Vejamos as demais proibições elencadas pelo texto da Lei n. 2.578/2012 para os Militares
do Estado de Tocantins:

a) Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de


sociedade, ou delas ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista, em sociedade
anônima ou sociedade empresária limitada.

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b) O militar na reserva remunerada, quando convocado, fica proibido de tratar, nas organizações
militares e nas repartições públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas
privadas de qualquer natureza.
c) Ao militar da ativa é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetuados os
casos previstos na Constituição Federal.
d) É proibida ao militar a manifestação individual ou coletiva sobre atos de superiores, de
caráter reivindicatório, de cunho político-partidário e sobre assuntos de natureza militar
de caráter sigiloso.
e) Ao bombeiro militar da ativa é proibido:
I - elaborar, ou, de qualquer forma, colaborar para a apresentação de projeto contra incêndio
e pânico;
II - usar da sua qualidade de bombeiro militar para facilitar a aprovação de projeto do interesse
de outrem.

Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar ou no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Tocantins, presta compromisso de honra, no qual afirma a sua aceitação consciente das
obrigações e dos deveres militares e manifesta a sua firme disposição de bem e fielmente
cumpri-los.
A medida possui caráter solene, sendo o compromisso prestado na presença de tropa,
tão logo o militar adquira o grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de
seus deveres.
A depender do cargo ocupado, teremos um compromisso específico a ser prestado pelo
militar, da seguinte forma:

Cargo Militar Compromisso Prestado


“Ao ingressar na Polícia Militar do Estado do Tocantins,
prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral,
cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que
Integrante da Polícia Militar
estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço
policial militar, à manutenção da ordem pública e à segurança
da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida”;
“Ao ingressar no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Tocantins, prometo regular a minha conduta pelos preceitos
da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades
Integrante do Corpo de
a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao
Bombeiros Militar
serviço bombeiro militar, à manutenção da ordem pública
e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da
própria vida”.
“Ao ser declarado Aspirante a Oficial da Polícia Militar do
Estado do Tocantins, assumo o compromisso de cumprir
Aspirante a Oficial da Polícia rigorosamente as ordens a que estiver subordinado e dedicar-
Militar me inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção da
ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com
o risco da própria vida”;

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Cargo Militar Compromisso Prestado


“Ao ser declarado Aspirante a Oficial do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Tocantins, assumo o compromisso de
Aspirante a Oficial do Corpo de cumprir rigorosamente as ordens a que estiver subordinado
Bombeiros Militar e dedicar-me inteiramente ao serviço bombeiro militar, à
manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade,
mesmo com o risco da própria vida”.
“Perante a Bandeira do Brasil, e pela minha honra, prometo
Oficial da Polícia Militar
cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar do Estado
promovido ao primeiro posto
do Tocantins, e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”;
“Perante a Bandeira do Brasil, e pela minha honra, prometo
Oficial do Corpo de Bombeiros
cumprir os deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros Militar
Militar promovido ao primeiro
do Estado do Tocantins, e dedicar-me inteiramente ao seu
posto
serviço”.

6. VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DEVERES


A violação das obrigações, dos preceitos ou dos deveres militares constitui crime ou
transgressão disciplinar. A violação será considerada mais grave quanto mais elevado
for o grau hierárquico do infrator.
Além disso, a inobservância dos deveres previstos em leis e regulamentos, ou a falta
de exação no cumprimento deles, acarreta, para o militar, responsabilidade funcional,
pecuniária, disciplinar ou penal, na conformidade da legislação específica.
Como veremos oportunamente, dois são os procedimentos que podem ser utilizados
com o objetivo de investigar o cometimento de irregularidades por parte dos militares,
sendo elas a sindicância e o Conselho de Justificação ou de Disciplina.
Neste ponto da matéria, a norma elenca as autoridades que são competentes para
instaurar cada um dos procedimentos, bem como para aplicar as sanções (no caso
de sindicância) ou determinar o afastamento do acusado (no caso de Conselho de
Justificação ou de Disciplina).

Art. 40. São competentes para instaurar ou determinar a instauração de sindicância, e aplicar
as sanções disciplinares, as seguintes autoridades:
I - o Chefe do Poder Executivo, em relação a todos os integrantes das Corporações Militares
Estaduais, as sanções previstas nesta Lei;
II - o Comandante-Geral, em relação a todos que lhe forem funcionalmente subordinados, as
sanções previstas nesta Lei, exceto a demissão de oficial;
III - o Chefe do Estado Maior, em relação a todos militares que lhe forem funcionalmente
subordinados, as sanções disciplinares até trinta dias de prisão;
IV - o Corregedor-Geral, em relação a todos militares sujeitos a esta Lei, exceto o Comandante-
Geral, o Chefe do Estado Maior, o Subchefe do Estado Maior e todos os integrantes da Casa
Militar, as sanções disciplinares até trinta dias de prisão;

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V - o Secretário-Chefe e o Subchefe da Casa Militar, em relação a todos os militares que lhe


forem funcionalmente subordinados, as sanções disciplinares previstas nesta Lei, exceto a
demissão de oficial;
VI - o Diretor, o Subdiretor, o Chefe de Seção do Estado Maior, os Comandantes ou Subcomandantes
de OM, em relação a todos os militares que lhes forem funcionalmente subordinados, as sanções
disciplinares até trinta dias de prisão.
Art. 41. São competentes para a instauração de Conselho de Justificação e de Conselho de
Disciplina e para determinar o imediato afastamento do acusado do exercício de suas funções:
I - o Chefe do Poder Executivo, em relação a todos os militares estaduais;
II - o Comandante-Geral da Corporação e, na falta ou impedimento deste, o Chefe do Estado
Maior, em relação a todos os militares que lhe forem funcionalmente subordinados;
III - o Secretário-Chefe da Casa Militar, em relação a todos os militares que lhe forem funcionalmente
subordinados.

7. TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
As transgressões disciplinares podem ser conceituadas como as infrações administrativas
caracterizada pela violação aos preceitos ou deveres da ética inerentes à atividade militar.
Assim como ocorre com toas as demais sanções, as infrações administrativas prescrevem,
desde a data do conhecimento pela Administração Pública da ocorrência do ato ou do fato,
nos seguintes prazos:
a) - um ano a transgressão leve;
b) - dois anos a transgressão média;
c) - cinco anos a transgressão grave.
A Lei n. 2.578/2012 elenca uma lista de condutas que, quando realizadas, são caracterizadas
como infrações administrativas. A depender da gravidade, as transgressões são classificadas
como leve, média e grave. Vejamos todas elas...

Art. 44. São transgressões de natureza leve:


I - deixar de prestar a informação que lhe couber em procedimentos administrativos;
II - deixar de comunicar ao superior hierárquico a execução de ordem deste recebida;
III - usar ou portar, em serviço, armamento não regulamentado ou determinado, salvo se
autorizado pelo comandante ou chefe direto;
IV - dirigir-se ao Chefe do Poder Executivo ou autoridade militar sem obediência à cadeia de
comando acerca de assuntos institucionais;
V - comparecer fardado em reuniões de caráter político, exceto quando em serviço;
VI - conversar ou fazer ruído em ocasião ou em horário impróprios;
VII - deixar de encaminhar à autoridade competente, por via hierárquica e com presteza, documento
que haja recebido cujo exame não seja de sua competência;
VIII- chegar atrasado a qualquer ato de serviço ou de instrução, ou a solenidade para a qual
tenha sido designado;

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IX - descuidar do asseio próprio ou do local do trabalho;


X - deixar de içar ou arriar a bandeira ou insígnia nos horários determinados;
XI - quando em serviço ou fardado, faltar aos preceitos da civilidade;
XII - causar alarde injustificável.
Art. 45 São transgressões de natureza média:
I - concorrer para a discórdia ou desarmonia entre militares ou cultivar ou incentivar a inimizade
entre integrantes da Corporação;
II - deixar de punir o transgressor ou de comunicar a autoria da transgressão da disciplina;
III - dificultar ao subordinado a apresentação de recurso disciplinar;
IV - deixar de participar, em tempo hábil, à autoridade competente a impossibilidade de comparecer
a qualquer ato de serviço ou instrução;
V - faltar a qualquer ato de serviço e de instrução ou a solenidade para a qual tenha sido designado;
VI - quando de folga, frequentar lugares incompatíveis com o decoro da classe ou da sociedade;
VII - não atender à solicitação do pessoal de serviço no sentido de mostrar o conteúdo de
embrulho ou de qualquer objeto que esteja portando no interior do quartel;
VIII - conduzir viatura militar, sem pertencer ao quadro de motoristas ou pilotos da Corporação
ou sem fardamento, salvo em situação de comprovada necessidade ou por ordem superior;
IX - desconsiderar autoridade civil ou militar, ou desrespeitar qualquer agente público no exercício
de suas funções;
X - deixar de devolver, ao final do serviço, o armamento ou equipamento que lhe tenha sido
entregue;
XI - permutar serviço sem permissão da autoridade competente;
XII - dar entrevista, publicar ou fornecer dados sobre assuntos institucionais, sigilosos ou não,
sem autorização superior;
XIII -negar-se a receber, injustificadamente, equipamento ou qualquer outro objeto que lhe seja
destinado ou deva ficar sob sua responsabilidade;
XIV -autorizar ou determinar ao subordinado atribuições estranhas ao cargo que ocupe, exceto
em situações transitórias, no interesse público;
XV - distribuir ou divulgar publicações, estampas ou objetos que atentem contra a disciplina
ou a moral;
XVI -abrir ou tentar abrir local de entrada não permitida, ou nele adentrar ou permitir adentrar
sem autorização;
XVII- demonstrar desídia, imperícia, imprudência ou negligência no desempenho de ato de
serviço ou instrução;
XVIII- atrasar injustificadamente a chamada ou brado para atendimento de ocorrência;
XIX - extrapolar, sem justificação prévia, o prazo de entrega ou conclusão de processo ou
procedimento administrativo;
XX- portar-se de modo inconveniente, qualquer que seja o local, deixando de observar os princípios
da boa educação e da moral, em desprestígio da Corporação;
XXI- utilizar indevidamente, ou permitir o uso indevido, de qualquer meio de comunicação
pertencente à Corporação;
XXII- falar ao celular quando na direção de viatura militar;

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XXIII- conduzir ou transportar, em veículos pertencentes à Corporação, passageiro ou carga em


desconformidade com as normas de trânsito, ressalvadas as situações transitórias de interesse
público;
XXIV- retardar ou prejudicar o serviço de polícia judiciária militar, processo ou procedimento
administrativo;
XXV- violar ou deixar de preservar o local de crime ou acidente;
XXVI- retardar, sem justo motivo, a execução de ordem de superior hierárquico;
XXVII - apresentar-se o militar, em qualquer situação, mal uniformizado, com o uniforme
alterado, desfalcado ou com apresentação diferente da prevista, contrariando o Regulamento
de Uniforme, norma a respeito ou determinação superior;
XXVIII- retirar-se da presença de superior hierárquico sem sua permissão, deixar de saudá-lo
militarmente, bem como deixar o superior de corresponder às homenagens e sinais de respeito
a ele dirigidas;
XXIX- sobrepor ao uniforme ou ao próprio corpo adereço não autorizado ou não regulamentado
pela Corporação ou, ainda, usar indevidamente distintivos, medalhas ou condecorações;
XXX- utilizar de qualquer meio de comunicação para transmitir mensagem ou imagem ofensiva
à moral ou à dignidade de qualquer pessoa ou de integrante de qualquer instituição;
XXXI- conduzir viatura militar sem possuir habilitação específica, salvo estado de necessidade;
XXXII- deixar de conferir, no início e no final do serviço, o armamento ou o equipamento sob
sua responsabilidade;
XXXIII- conduzir ou transportar bem pertencente ao Estado com imprudência, negligência ou
imperícia, ou sem autorização.
Art. 46 São transgressões de natureza grave:
I - abandonar o serviço ou sua área de circunscrição sem motivo ou sem prévia autorização da
autoridade competente;
II - fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade no âmbito da Corporação;
III - exercer sua função de forma fraudulenta, por ato comissivo ou omissivo;
IV - ameaçar, induzir ou instigar alguém a que não declare a verdade em procedimento
administrativo, civil ou penal;
V - exercer ou administrar, o militar em serviço ativo, outra atividade profissional:
a) legalmente vedada ou incompatível com a profissão de Militar Estadual;
b) que cause prejuízo ao serviço;
c) com emprego de bens do Estado;
VI - utilizar-se de profissionais ou recursos logísticos da Administração ou sob sua responsabilidade
a fim de atender a interesses pessoais ou de terceiros;
VII - aconselhar ou concorrer para que não seja cumprida qualquer ordem emanada de autoridade
competente, ou para que seja retardada a sua execução;
VIII - não cumprir ordem recebida;
IX - emitir ordem de que saiba ser impossível a sua execução, ou esquivar-se de explicitá-la ou
fornecê-la por escrito, quando necessário;
X - permitir que preso sob sua custódia conserve em seu poder telefone ou instrumento que
possa danificar a prisão, ou outro objeto de que possa se valer para a prática de ilicitude;

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XI - não se apresentar, pronto para o serviço, ao fim de licença, férias, dispensa do serviço,
afastamento médico, ou após saber da cassação ou suspensão de que qualquer delas;
XII - representar a Corporação ou a Unidade em que sirva sem autorização;
XIII - efetuar, em folha de pagamento, desconto não autorizado ou determiná-lo, quando para
isso competente, fora das previsões legais e regulamentares;
XIV - usar de força desnecessária ou de violência física ou verbal, em ato de serviço ou não,
maltratando, humilhando, constrangendo ou infamando qualquer pessoa, ou deixar que alguém
o faça;
XV - deixar de prestar auxílio, quando necessário ou solicitado, em desastre e acidentes ou em
prisão de delinquente, tendo condições de fazê-lo ainda que de folga;
XVI - dirigir-se ou referir-se de forma desrespeitosa a superior hierárquico, censurar-lhe ato ou
procurar desconsiderá-lo em círculo militar ou entre civis;
XVII - provocar ou desafiar superior, par ou subordinado com palavras ofensivas, gestos ou ações
incompatíveis com a camaradagem reinante entre os militares;
XVIII - promover escândalo ou nele envolver-se, comprometendo a respeitabilidade da Corporação
ou de seus integrantes;
XIX - promover ou participar de luta corporal com outro militar, salvo em instrução ou atividades
desportivas pertinentes;
XX - introduzir ou consumir bebidas alcoólicas, ou comparecer embriagado em quartel ou áreas
militares;
XXI - consumir ou induzir alguém a consumir bebida alcoólica, estando em serviço ou fardado,
em qualquer local;
XXII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou para terceiro;
XXIII - extraviar ou danificar, dolosa ou culposamente, ou não ter o devido zelo com qualquer
material pertencente à Fazenda Pública;
XXIV - utilizar-se de forma abusiva dos bens pertencentes à Fazenda Pública;
XXV - exigir ou solicitar qualquer espécie de donativo pelo serviço executado;
XXVI - receber ou permitir que subordinado receba, em qualquer local de ocorrência policial ou
de atendimento a incêndio, desabamento, inundação ou outro serviço de socorro, quaisquer
objetos ou valores, ainda que doados pelo proprietário ou responsável;
XXVII - andar ostensivamente armado em trajes civis;
XXVIII -envolver-se em negócios ilegais ou imorais;
XXIX - fazer, promover, participar ou instigar manifestação de caráter coletivo contrário aos
princípios regentes da vida militar;
XXX - deixar de comunicar os ilícitos de que tiver conhecimento e não lhe caiba promover os
atos de repressão;
XXXI - quando em horário de serviço, dirigir-se a lugares incompatíveis com o decoro da classe
e da sociedade, salvo em razão do serviço;
XXXII - deixar de apresentar-se, após o trânsito, à Unidade para a qual tenha sido transferido
ou classificado, desde que o fato não tipifique crime de deserção;
XXXIII- quebrar a cadeia de comando;
XXXIV- perder injustificadamente a chamada ou o brado para atendimento de ocorrência;

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XXXV - simular doença para esquivar-se de cumprir sua função, ou ordem recebida, ou a fim de
retardar procedimento administrativo ou inquérito policial militar;
XXXVI- facilitar a utilização por outrem ou utilizar-se de meios ilegais, imorais, fraudulentos ou
não permitidos, para se beneficiar em curso, instrução, concurso ou seleção;
XXXVII- publicar ou encaminhar para publicação, em qualquer meio de comunicação, matéria
que denigra a imagem de outro militar ou que atente contra a hierarquia ou a disciplina;
XXXVIII- elaborar o bombeiro militar projeto contra incêndio e pânico, ou de qualquer forma
concorrer para sua apresentação, ou, ainda, usar de seu cargo para facilitar-lhe a aprovação em
favor de outrem.

São consideradas transgressões graves, também, as condutas que violem os preceitos


e deveres éticos especificados no estatuto.
No momento do julgamento das transgressões, a autoridade competente deve levar
em conta uma série de características do infrator, sendo elas:
I - seus antecedentes;
II - as causas determinantes da transgressão;
III - a natureza dos fatos ou dos atos que a constituir;
IV - as consequências advindas ou que dela possam advir.
Com base nestas características, poderá a autoridade, inclusive, alterar a classificação
de eventual transgressão cometida pelo militar.

8. PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES


De acordo com o Estatuto dos Policiais e Bombeiros Militares de Tocantins, dois são
os procedimentos administrativos que podem ser utilizados com o objetivo de investigar as
eventuais transgressões disciplinares cometidas pelos militares, sendo eles a sindicância
e o Conselho de Justificação ou de Disciplina.

Art. 50. São processos administrativos disciplinares no âmbito da Corporação:


I - a sindicância;
II - os Conselhos de Justificação ou de Disciplina.

A sindicância trata-se do procedimento pelo qual a Administração Militar apura as


transgressões disciplinares do militar e impõe a eles determinadas penalidades,
assegurado ao acusado as garantias do contraditório e da ampla defesa.
A sindicância também será utilizada para a apuração, de natureza investigatória, dos
elementos de convicção para a promoção, para a decretação de invalidez permanente
ou bravura após a morte do militar.
As peças da sindicância devem ser escritas, numeradas e rubricadas pelo sindicante,
obedecida a seguinte ordem cronológica:

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I - instauração;
II - autuação;
III - citação do sindicado;
IV - interrogatório do sindicado;
V - defesa preliminar em três dias úteis;
VI - instrução;
VII - alegações finais em cinco dias úteis;
VIII - relatório do Sindicante;
IX - solução;
X - enquadramento, quando violada a norma sancionadora.
A conclusão da sindicância deverá ocorre no prazo de até 30 dias, que serão contados
da publicação da portaria instauradora em boletim orgânico da Corporação.
O prazo em questão poderá ser prorrogado por mais 20 dias, a critério da autoridade
competente.

As demais regras relacionadas com a sindicância trata-se de regras processuais, medidas


estas que devem ser observadas no curso do procedimento.
a) Podem ser designados Sindicantes (quem realiza a sindicância) os Oficiais ou Aspirantes
a Oficial, a critério da autoridade instauradora, respeitada a hierarquia.
b) O Sindicante, para a formação de seu convencimento, pode reinquirir o Sindicado (quem
está sofrendo a sindicância) em qualquer fase procedimental.
c) As testemunhas arroladas pela defesa devem ser ouvidas após as do rol da acusação.

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Os Conselhos de Justificação e de Disciplina, por sua vez, destinam-se a avaliar, do ponto


de vista da ética e da disciplina militares, a capacidade do militar estável de permanecer
no serviço ativo da Corporação, assegurado o devido processo legal e, tal como acontece
na sindicância, as garantias do contraditório e a ampla defesa.
Na medida em que o Oficial acusado é submetido a Conselho de Justificação, o Praça
acusado será submetido a Conselho de Disciplina.

Vejamos as situações que dão ensejo à instauração de Conselho de Disciplina ou de


Conselho de Justificação:

Art. 57. É submetido ao Conselho de Justificação ou de Disciplina o militar que:


I - tenha perdido a nacionalidade brasileira;
II - tenha procedido incorretamente ou com incúria no desempenho de suas funções no cargo,
comissão ou encargo que lhe tenha sido designado;
III - tenha praticado ato que afete a sua honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe,
em desproveito dos valores militares e deveres éticos estabelecidos nesta Lei;
IV - tenha incorrido na prática ou concorrido para a prática de crime hediondo, tortura, consumo
ou tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou outros crimes com emprego de violência
ou grave ameaça;
V - tenha sido considerado inabilitado para integrar os quadros de acesso à promoção, por mais
de três vezes, mesmo em caráter provisório, ao ter seu nome apreciado pela respectiva Comissão
de Promoção, desde que esta recomende, fundamentadamente, a instauração do Conselho de
Justificação ou de Disciplina;
VI - tenha sido condenado por prática de crime doloso, pela Justiça Comum ou Militar, a pena
privativa de liberdade superior a dois anos, com sentença transitada em julgado que não comine
perda da função pública;
VII - cometa falta disciplinar de natureza grave, apurada em sindicância, já estando no insuficiente
ou no mau comportamento;
VIII - tenha incorrido na prática, ou concorrido para ela, de incitamento à perturbação da ordem
pública, ou pela participação em movimentos reivindicatórios contrários à hierarquia e disciplina
militar;

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IX - tenha se filiado a partido político ou a sindicato, participado de greve, ou exercido atividades


prejudiciais à segurança nacional ou perigosas contra esta;
X - tenha incorrido na prática, ou concorrido para ela, de comércio ilegal, doação ou empréstimo
de munição ou arma de fogo.

Os Conselhos serão constituídos de três Oficiais. Destes o de maior posto ou antiguidade


será nomeado Presidente, o que lhe seguir em antiguidade será o Relator e o seguinte, o
Secretário.
Todos os membros terão direito a voto e precedência hierárquica sobre o militar a ele
submetido.
Na formação dos Conselhos de Disciplina, pode ser designado um graduado e, no de
Justificação, Oficiais inativos, desde que com precedência hierárquica sobre o militar a ele
submetido.
Importante salientar que os Conselhos, em todas as suas manifestações, apenas
funcionam com a totalidade dos seus membros.
Os Conselhos têm o prazo de 50 dias para a conclusão dos seus trabalhos, prazo este
que será computado a partir da sessão inaugural.
O prazo em questão, contudo, poderá ser prorrogado, pela autoridade nomeante, por
mais 30 dias.

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Por fim, vejamos, de acordo com a Lei Estadual n. 2.578/2012, o rito que deve ser
observado nos procedimentos disciplinares de Conselho de Justificação e de Disciplina:

Art. 60. Os Conselhos devem seguir o seguinte rito:


I – Instauração;
II – Sessão Inaugural, quando são realizados os seguintes procedimentos:
a) autuação do ato de nomeação do Conselho;
b) expedição do mandado de citação e intimação para comparecer à sessão de qualificação e
interrogatório;
c) requisição do levantamento da vida funcional do militar acusado;
d) comunicação ao Comandante-Geral da Corporação da abertura do procedimento;
e) designação do dia e da hora para a sessão de qualificação e interrogatório;
f) determinação de outras providências com vistas à instrução do processo;
III – Citação e Intimação do acusado;
IV – Sessão de Qualificação e Interrogatório do Acusado e entrega do Libelo Acusatório;
V – Abertura de prazo de três dias úteis para apresentação de defesa preliminar;
VI – Instrução;
VII – Abertura de prazo de cinco dias úteis para apresentação das alegações finais de defesa;
VIII – Sessão de deliberação;
IX – Relatório;
X – Julgamento.

Obs.: O militar submetido a Conselho deve ser intimado de todas as sessões, exceto à
sessão inaugural e deliberação do relatório, sendo esta secreta.
A norma apresenta, ainda, regras relacionadas com o comportamento militar do praça.
Este comportamento reflete sua conduta civil e profissional, sob o ponto de vista da
disciplina militar. O comportamento poderá ser classificado em cinco diferentes conceitos,
sendo eles:

Quando, no período de oito anos de efetivo serviço, não tenha sofrido


Excepcional
qualquer punição disciplinar;
Quando, no período de quatro anos de efetivo serviço, tenha sido punido
Ótimo
com até uma detenção;
Quando, no período de dois anos de efetivo serviço, tenha sido punido
Bom
com até duas prisões;
Quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punido com
Insuficiente
até duas prisões;
Quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punido com
Mau
mais de duas prisões

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DICA
Ao ser incluído na Corporação, a praça é classificada no
comportamento “bom”.

9. REPOSIÇÕES E INDENIZAÇÕES
A reposição trata-se da devolução de qualquer parcela recebida indevidamente pelo
militar. A indenização, por vez, pode ser definida como o ressarcimento efetuado pelo militar
em virtude dos prejuízos a que este der causa, dolosa (com intenção) ou culposamente.
Com relação à reposição, esta será feita:
a) em parcelas cujo valor não exceda a 25% do subsídio do militar;
b) em única parcela, quando constatado pagamento indevido no mês anterior ao do
processamento da folha.
No que se refere à indenização, a regra é de o procedimento seja feito em parcelas cujo
valor não exceda a 10% do subsídio do militar.

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10. DIREITOS
Em seu artigo 68, o Estatuto em estudo apresenta a lista de direitos que podem ser
exercidos pelos Policiais e Bombeiros Militares de Tocantins.

Art. 68. São direitos dos militares:


I - garantia do posto e da patente em toda a sua plenitude, com as vantagens, as prerrogativas
e os deveres a ela inerentes, quando Oficial;
I – A - a proteção social, nos termos de lei específica;
II - garantia da graduação, em toda a sua plenitude, com as vantagens, as prerrogativas e os
deveres a ela inerentes, quando Praças com estabilidade assegurada;
III - nas condições ou nas limitações impostas na legislação específica:
a) a estabilidade, quando Praça, aos três anos de efetivo serviço prestado na Corporação;
b) o uso das designações hierárquicas;
c) a ocupação de cargos correspondente ao posto ou graduação;
d) a percepção de remuneração condigna, respeitados os limites estabelecidos no inciso XI do
art. 37 da Constituição Federal;
e) o auxílio-natalidade;

(O auxílio-natalidade é devido ao militar por motivo de nascimento de filho, em quantia


equivalente ao subsídio do cargo efetivo do Soldado referência letra “A” vigente à época do
evento, inclusive no caso de natimorto. Na hipótese de parto múltiplo, o valor do auxílio é
acrescido de 50%).

f) a constituição de pecúlio policial militar;


g) a promoção;
h) a transferência para a reserva remunerada:
1. a pedido;
2. reforma;
i) as férias, os afastamentos temporários do serviço e as licenças;
j) a exoneração e o licenciamento voluntários;
k) o porte de arma;
l) o tratamento de saúde por conta integral do Estado, nas enfermidades contraídas em serviço
ou em razão da função;
m) a realização de cursos na própria Corporação, ou em outras Polícias Militares ou Corpos de
Bombeiros Militares;
n) a licença maternidade;
o) a licença por adoção;
p) a licença paternidade;
q) o auxílio-funeral;

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(O auxílio-funeral é devido à família do militar ativo ou inativo falecido, no valor equivalente


ao seu subsídio ou remuneração da inatividade. O auxílio é devido, também, ao militar, por
morte do cônjuge, do companheiro ou de filho menor ou inválido. O auxílio é pago no menor
prazo possível à pessoa da família que houver custeado o funeral. Se o funeral for custeado
por terceiro, este é indenizado. Caso o militar esteja a serviço fora do seu município de
lotação e vier a falecer, as despesas de transporte do corpo correm à conta do Estado).

r) o décimo terceiro salário, com base na remuneração integral ou no valor da remuneração da


inatividade;
s) o salário-família;
t) as férias anuais de trinta dias de duração, remuneradas com um terço a mais da remuneração
normal;
u) o devido processo legal e os recursos a ele inerentes;
v) auxílio fardamento, conforme regulamento.
IV – a paridade e a integralidade entre militares ativos, inativos e seus pensionistas.

Obs.: O Sistema de Proteção Social dos militares estaduais é o conjunto integrado de


direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão,
saúde e assistência.

10.1. REMUNERAÇÃO
Com relação à remuneração, os militares são remunerados por meio de subsídio.

Art. 73. Os militares são remunerados exclusivamente por subsídios.

O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento realizado em parcela única,


sendo vedado o acréscimo de qualquer tipo de gratificação, adicional ou verba de
representação.
Constitui o subsídio a forma mais transparente de remunerar os servidores públicos,
uma vez que evita as chamadas gratificações imprecisas ou pouco detalhadas. Por meio
do subsídio, temos um valor único fixado em lei, de forma que o valor final a ser recebido
pelo servidor já é conhecido de antemão, sem a possibilidade de recebimento gratificações
ou adicionais que se incorporem ao vencimento.
De acordo com a Constituição Federal, todas as classes de servidores podem receber
por meio de subsídio, desde que alterem a lei que regula a respectiva carreira funcional.
Para algumas categorias, no entanto, temos a determinação constitucional do recebimento
por meio de subsídio, sem a hipótese de alteração, ainda que por intermédio de norma
legal, sendo elas:
a) Agentes Políticos (Chefes do Executivo, Parlamentares, Magistrados, Ministros,
Secretários);
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b) Membros da Advocacia Geral da União;


c) Defensores Públicos;
d) Procurador Geral da Fazenda Pública;
e) Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal;
f) Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar;
g) Corpo de Bombeiros Militar;

Obs.: O militar tem direito ao recebimento de subsídio a partir do ato da inclusão na


Corporação ou do ato de reversão ao serviço ativo.
Em algumas situações, o direito ao recebimento de subsídio, por parte do militar, é
suspenso temporariamente, sendo elas:
I - em licença para tratar de interesse particular;
II - na situação de desertor;
III - quando agregado para exercer atividade ou função estranha à Polícia Militar ou ao
Corpo de Bombeiros Militar, ou cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva,
ainda que da administração indireta, salvo quando couber opção pelo subsídio do posto ou
da graduação;
IV - quando condenado à pena de suspensão do posto ou da graduação, do cargo ou da
função, na forma prevista no Código Penal Militar.
O subsídio do militar considerado desaparecido ou extraviado em caso de calamidade
pública, em viagem, no desempenho de qualquer serviço ou operação militar, é pago aos
que teriam direito à pensão respectiva.
Decorridos 6 meses da data da ocorrência, será feita a habilitação dos beneficiários,
na forma da lei civil, cessando o pagamento do subsídio.
Por sua vez, o pagamento do subsídio cessa na data em que o militar for desligado ou
excluído do serviço ativo da Corporação.

DICA
O Comandante-Geral das Corporações e o Secretário-
Chefe da Casa Militar têm as prerrogativas e os direitos de
Secretário de Estado.

10.2. VANTAGENS PECUNIÁRIAS


A norma elenca quatro diferentes vantagens pecuniárias que podem vir a ser pagas
ao militar:
a) diárias;

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b) ajuda de custo;
c) bolsa de estudo;
d) pró-labore, em razão de atividade temporária de magistério militar, extensiva aos civis
que vierem a exercer essa atividade no âmbito da Corporação.
A tarefa de regulamentar o valor, a forma de concessão e o pagamento das vantagens
pecuniárias em questão será feita pelo Chefe do Poder executivo.

10.3. PROMOÇÕES
Poderá o militar, quando atendidos os requisitos legais, ser promovido.
A promoção, neste sentido, trata-se do ato administrativo que tem como finalidade básica a
seleção dos militares para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior.
De acordo com a Lei n. 2.578/2012, sete são os diferentes critérios ou formas de
realização das promoções:

Decorrente da precedência hierárquica de um militar sobre os demais


Antiguidade
de igual posto ou graduação do mesmo quadro.
Tem como pressuposto o conjunto de qualidades e atributos que
distinguem e realçam o valor do militar entre seus pares, avaliados no
Merecimento decurso da carreira e no desempenho de cargos e comissões exercidos,
particularmente no grau hierárquico que ocupa ao ser cogitado para
promoção.
Efetuada por ato do Chefe do Poder Executivo, ao posto de Coronel,
Por escolha do Tenente-Coronel, que julgar qualificado para o desempenho dos
altos cargos de comando, chefia ou direção.
Resultante de ato ou atos incomuns de coragem, audácia e abnegação
que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever,
Por bravura
representem feitos indispensáveis às operações militares, pelos
resultados alcançados ou pelo exemplo deles emanado.
Utilizada para as seguintes finalidades:
Post mortem a) expressar o reconhecimento do Estado ao militar falecido no
(Após a morte do cumprimento em consequência do dever;
militar) b) preencher as condições exigidas nesta Lei, não efetivado em virtude
do óbito.
Para o militar que tenha ingressado na corporação até 17 de dezembro
de 2019 e complete o tempo necessário de contribuição destinado
à sua transferência voluntária para a reserva remunerada no posto
ou graduação imediatamente superior àquele em que se encontre.
A promoção por tempo de serviço:
I - independe:
Por tempo de serviço
a) do preenchimento de quaisquer dos requisitos estabelecidos na Lei
de Promoções dos Militares Estaduais;
b) de vaga em posto ou graduação do quadro a que pertencer o militar;
II - induz promoção do Subtenente para o posto de Segundo-Tenente;
III - não se aplica aos ocupantes do posto de Coronel;
IV - precede o ato de transferência para a reserva remunerada.

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Quando o Policial Militar ativo ou inativo for ou tenha sido julgado


Decorrente de invalidez definitivamente para o serviço militar, pela Junta Militar Central de
permanente Saúde, comprovada por laudo da Junta Militar Central de Saúde e
deferimento pela respectiva comissão de promoção.

10.4. FÉRIAS
O militar tem direito a férias anuais de 30 dias, acumuláveis até o máximo de dois
períodos em caso de necessidade do serviço.
Assim como acontece com os demais agentes públicos (inclusive os civis), faz-se
necessário, para o primeiro período aquisitivo de férias, doze meses de efetivo serviço.
O período planejado de férias dos militares poderá ser suspenso ou alterado, mediante
registro nos assentamentos, somente nos seguintes casos:
I - interesse da manutenção da ordem;
II - extrema necessidade de serviço;
III - transferência para a inatividade.
Independente dos motivos acima elencados, é expressamente vedada a acumulação
de três períodos de férias.

10.5. AFASTAMENTOS
O militar tem direito aos seguintes períodos integrais de afastamento do serviço,
obedecidas a legislação pertinente:
I - núpcias, oito dias;
II - luto, oito dias, por morte de:
a) cônjuge ou companheiro;
b) descendente ou ascendente, por consanguinidade, em linha reta;
c) parente por afinidade, em primeiro grau, na linha reta ascendente ou descendente;
d) colateral por consanguinidade até segundo grau;
III - instalação, até dez dias;
IV -trânsito, até trinta dias;
V - finalização de trabalho objeto de curso de graduação ou pós-graduação, até dez dias
consecutivos;
VI - data natalícia do militar, um dia.
Em todas as situações de afastamento, o militar, assim como ocorre com as demais
classes de servidores, não perde o direito ao recebimento dos subsídios.

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10.5. LICENÇAS
Uma série de licenças podem ser concedidas aos militares. Para facilitar a compreensão,
veremos cada uma delas por meio da tabela abaixo, já com os apontamentos pertinentes:

A licença para tratar de interesse particular é concedida ao militar


com mais de dez anos de efetivo serviço, pelo prazo de até dois anos,
mediante requerimento, atendido o mérito administrativo.
A licença em questão, enquanto durar, interrompe a remuneração e
a contagem do tempo de efetivo serviço.
Licença para tratar de interesse A licença para tratar de interesse particular pode suspender-se:
particular I - em caso de mobilização e estado de guerra;
II - em caso de estado de defesa ou de sítio;
III - para cumprimento de sentença que implique restrição da liberdade
individual;
IV - em caso de indiciação em inquérito policial militar;
V - em caso de pronúncia em processo criminal.
A licença para tratamento de saúde de pessoa da família ou para
Licença para tratamento de saúde
tratamento da própria saúde pode ser concedida ao militar, a pedido
de pessoa da família e para o
ou de ofício, precedida de inspeção realizada pelo serviço de saúde
tratamento da própria saúde
da Corporação, sem prejuízo do subsídio.
A licença maternidade possui o prazo de 120 dias.
A duração da licença maternidade pode, atendido o mérito
administrativo, ser prorrogada por mais 60 dias, mediante
Licença maternidade
requerimento da militar beneficiada.
Para que a prorrogação seja efetivada, a militar deve requerer o
benefício antes de findar o último mês da licença maternidade.
A licença por adoção, concedida à militar que adotar ou obtiver guarda
Licença por adoção
judicial para fins de adoção, será concedida pelo prazo de 120 dias.
A licença paternidade terá a duração de 8 dias, sendo concedida
ao militar em virtude de nascimento de filho, reconhecimento de
Licença paternidade
paternidade ou, ainda, em caso de adoção ou obtenção de guarda
judicial (para fins de adoção) de criança até oito anos de idade.

11. PRERROGATIVAS
As prerrogativas dos militares são constituídas pelas honras, dignidades e distinções
devidas aos graus hierárquicos e cargos.
São prerrogativas dos militares estaduais, de acordo com as disposições da Lei n.
2.578/2012:

I - o uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas militares, correspondentes ao


posto ou à graduação;
II - as honras, o tratamento e os sinais de respeito que lhes são assegurados em leis e regulamentos;
III - o cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em organização militar, cujo
Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou o detido, na
conformidade da legislação vigente;
IV - o julgamento em foro especial, nos crimes militares, na conformidade da legislação vigente.

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Obs.: Os militares da ativa, no exercício de suas funções, são dispensados do serviço do


Tribunal do Júri e da Justiça Eleitoral.

12. SITUAÇÕES ESPECIAIS


Sete são as situações especiais que devem ser memorizadas para finde de prova:
agregação, reversão, excedente, ausente, desaparecimento, extravio e falecimento.

A agregação é a situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala


hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número.
O militar deve ser agregado quando:
I - nomeado para cargo não considerado de natureza militar;
II - aguardar transferência para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado
em quaisquer dos requisitos que a motivem;
III - condenado à pena de suspensão do posto, graduação, cargo ou função na
conformidade do Código Penal Militar.
IV - julgado incapaz definitivamente para o serviço, enquanto tramita o processo
de reforma;
V - ultrapassados seis meses contínuos em licença para tratamento da própria
saúde;
VI - ultrapassados seis meses contínuos em licença para tratar de interesse
particular;
Agregação VII - ultrapassados seis meses contínuos em licença para tratamento em pessoa
da família;
VIII - oficialmente considerado extraviado;
IX - oficialmente declarado desertor, se Oficial ou Praça estável;
X - apresentar-se voluntariamente ou ter sido capturado, após deserção;
XI - ficar unicamente a disposição da justiça comum, para se ver processar,
exceto se a ação penal decorrer de ato do serviço;
XII - ultrapassar seis meses contínuos, sujeito a processo no foro militar, exceto
se a ação penal decorrer de ato do serviço;
XIII - tiver sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a seis meses,
com sentença transitada em julgado, enquanto durar a sua execução, ou até
que seja declarado indigno de pertencer à Corporação ou com ela incompatível;
XIV - nomeado para qualquer cargo, emprego ou função pública temporária, de
natureza civil não eletiva, ainda que na administração indireta;
XV - candidato a cargo eletivo, desde que conte com dez ou mais anos de serviço.
Reversão é o ato pelo qual o militar agregado retorna ao respectivo quadro, tão
logo cesse o motivo que determinou a agregação, voltando a ocupar o lugar que
Reversão
lhe compete na respectiva escala numérica.
A reversão se faz por ato do Comandante-Geral da Corporação.
O militar em situação de excedente não sofre restrição em seus direitos e é
Excedente
identificado no respectivo almanaque com abreviatura Excd.
É considerado ausente o militar que, por mais de vinte e quatro horas consecutivas:
I - deixar de comparecer à sua organização militar, sem comunicar qualquer
motivo ou impedimento;
Ausente
II - ausentar-se, sem licença da organização militar a que serve ou do local onde
deve permanecer.
O militar é considerado ausente até o prazo não confirmativo da deserção.

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É considerado desaparecido o militar da ativa que, no desempenho de qualquer


serviço, em viagem, em operações militares ou em caso de calamidade pública,
Desaparecimento tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.
A situação de desaparecido só é considerada quando não houver indício de
deserção.
O militar que permanecer desaparecido por mais de trinta dias, é oficialmente
considerado extraviado.
Extravio O extravio do militar da ativa acarreta interrupção do serviço militar, com o
consequente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que
for oficialmente considerado extraviado.
O falecimento do militar da ativa acarreta a exclusão do serviço ativo a partir
Falecimento
da data do óbito.

13. EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO


Em determinadas situações, o militar estadual será excluído do serviço ativo da
Corporação. Todas as situações, com base nos institutos tratados no capítulo anterior,
são de fácil compreensão.
Desta forma, teremos a exclusão do militar do serviço ativo da Corporação em
virtude de:
I - transferência para reserva remunerada;
II - reforma;
III - deserção;
IV - falecimento;
V - extravio.
Importante salientar que a exclusão do serviço ativo se opera por ato do Comandante-
Geral da Corporação.
De igual forma, a transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isenta
o militar de indenização dos prejuízos que tenha causado à Fazenda Pública Estadual.

14. DEMISSÃO, EXONERAÇÃO, PERDA DO POSTO E


PATENTE DOS OFICIAIS
Não podemos confundir as situações de exclusão do serviço ativo da Corporação, tratadas
no capítulo anterior, com aquelas que ensejam a exclusão do militar da Corporação.
Nas hipóteses de exclusão do serviço ativo, como o próprio nome sugere, o militar deixa
de encontrar-se na ativa e passa, como regra geral, para a inatividade.
Nas situações de exclusão da Corporação, em sentido diverso, o vínculo é completamente
rompido, não havendo que se falar em passagem para a inatividade.
São as seguintes as hipóteses de exclusão da corporação:
I - demissão;

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II - exoneração;
III - perda do posto ou da patente;
IV - perda da graduação;
V - licenciamento.
A norma apenas detalha as situações em que teremos a exoneração de ofício ou a
requerimento do militar. Vejamos!

Exoneração de Ofício Exoneração a Requerimento


I - sem indenização aos cofres públicos,
quando contar tempo igual ou superior ao
transcorrido com sua formação, habilitação,
I - tomar posse em cargo público de provimento aperfeiçoamento ou especialização
efetivo; profissional;
II - tendo sido incluído na Corporação, não se II - com indenização aos cofres públicos, pela
apresentar no prazo estabelecido. formação, habilitação, aperfeiçoamento ou
especialização profissional, pelo tempo que
restar para completar o previsto no inciso I
deste artigo.

15. CONVOCAÇÃO DE MILITAR DA RESERVA REMUNERADA


O militar na reserva remunerada pode ser convocado para o serviço ativo, em caráter
transitório e mediante aceitação voluntária, por ato do Chefe do Poder Executivo, se
conveniente ao serviço, quando:
a) se torne necessário o aproveitamento de conhecimentos técnicos e especializados
do militar;
b) não haja, no serviço ativo, militar habilitado a exercer a função vaga na Organização Militar.
A convocação é realizada por ato do Comandante-Geral da Corporação, quando se
tratar de praças.
A transitoriedade da convocação não impede ao militar a permanência no serviço ativo,
até que implemente o tempo necessário à sua inativação.
No entanto, o militar convocado por tempo determinado retorna, automaticamente,
à situação anterior, sendo assegurado a ele os direitos adquiridos durante o período da
convocação.

16. JORNADA DE TRABALHO


Com relação à jornada de trabalho dos militares, precisamos nos ater às regras expressas
no artigo 149 do estatuto em questão:

Art. 149. Os comandantes das unidades, das companhias incorporadas ou destacadas, dos pelotões,
dos destacamentos ou subdestacamentos são responsáveis pela adequação do emprego dos

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militares de modo a cumprirem as obrigações institucionais, guardado o período de repouso


mínimo, equivalente ao dobro das horas trabalhadas.
§ 1º Independentemente do período de repouso mínimo fixado neste artigo, o militar pode ser
convocado semanalmente, uma vez para instrução geral e duas vezes para atividades de
educação física, não excedendo cada convocação a três horas contínuas.
§ 2º Excepcionalmente, na iminência ou ocorrência de calamidade ou perturbação da ordem pública,
operações e eventos sociais de grande concentração popular, o militar pode ser convocado no
interesse do serviço em regime diferenciado de que trata o caput deste artigo.
§ 3º A jornada de trabalho do aluno matriculado em curso da Corporação é regulada pela unidade
a que se vincula.

17. RECOMPENSAS E DISPENSAS DO SERVIÇO


As recompensas militares podem ser conceituadas como o reconhecimento do Estado
pelos bons serviços prestados pelo militar.
De acordo com a Lei 2.578, são recompensas que podem ser concedidas aos militares:
a) o prêmio de honra ao mérito;
b) as condecorações por serviços prestados;
c) os elogios e as referências elogiosas;
d) a dispensa do serviço.

18. INSPEÇÃO DE SAÚDE


A inspeção de saúde, normatizada por ato do Comandante-Geral da Corporação, tem
por objetivo avaliar a situação de higidez do militar, com vistas à promoção, à realização
de cursos, à seleção interna e à melhoria de sua qualidade de vida, em função dos riscos
existentes no ambiente de trabalho e de doenças laborais.

19. CONTRIBUIÇÕES COMPULSÓRIAS


O militar estadual deverá contribuir, de forma compulsória (ou seja, de forma obrigatória),
para duas diferentes finalidade:
a) o pecúlio militar, mediante chamada do Comandante-Geral. Com relação ao pecúlio,
os militares ativos e inativos contribuem com
0,7% do subsídio do Soldado referência letra “A”, cuja regulamentação se faz por ato
do Comandante-Geral da Corporação;
b) fundo de assistência dos Militares ativos e inativos.

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20. DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Com relação às disposições finais e transitórias, relaciono abaixo aquelas que considero
pertinentes e que têm uma maior chance de serem exigidas nas provas de concurso.
a) O militar, ao ser transferido para a reserva remunerada, reformado, demitido ou
exonerado, deve transferir formalmente os bens e valores que estiverem sob sua guarda
ao Comandante da Unidade a que pertencia ou a quem este indicar.
b) Quando o militar estiver impossibilitado de realizar a transferência, o Comandante-
Geral da Corporação ou a autoridade a que ele esteja imediatamente subordinado, nomeia
comissão para o inventário dos bens, para efeito de transmissão ao sucessor designado.
c) É vedado o uso, por parte de qualquer pessoa ou organização civil, de designações
que possam sugerir vinculação à Polícia Militar ou ao Corpo de Bombeiros Militar.
d) A vedação em questão não se aplica às associações, aos clubes, aos círculos e a outras
instituições que congreguem membros da Corporação e que se destinem, exclusivamente,
ao intercâmbio social e assistencial entre militares e respectivos familiares, e entre os
militares e a sociedade civil do local.

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RESUMO
A Lei Estadual n. 2.578/2012 é a norma responsável por estabelecer o Estatuto dos
Policiais Militares e dos Bombeiros Militares do Estado do Tocantins. Neste sentido, a norma
regula tanto o ingresso na Corporação quanto a relação jurídica funcional, os direitos, as
obrigações, a ética e as prerrogativas destas duas classes de agentes: Policiais Militares e
Bombeiros Militares do Estado do Tocantins.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são instituições permanentes, reserva


do Exército Brasileiro, diretamente subordinadas ao Governador do Estado.
Estabelece o Estatuto que compete à Polícia Militar as atividades relacionadas com
o exercício da polícia ostensiva e com a preservação da ordem pública. Com relação ao
Corpo de Bombeiros Militar, as atribuições serão previstas em leis específicas e as ações
de defesa civil.

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Quando estiverem na ativa, os militares serão classificados de duas diferentes formas:


a) militares estaduais de carreira;
b) integrantes da reserva remunerada, quando convocados;
Quando, por sua vez, estiverem inativos, poderão pertencer à reserva remunerada ou,
ainda, encontrarem-se reformados.
a)a) reserva remunerada, quando recebam remuneração do Estado, sujeitos à prestação
de serviços na ativa, mediante aceitação voluntária, após convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estejam
dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuam a receber a
remuneração do Estado.
O serviço policial militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar,
e compreende todos os encargos relacionados ao policiamento ostensivo e à manutenção
da ordem pública.
Já o serviço bombeiro militar consiste no exercício de atividades destinadas a preservar
a ordem pública consubstanciada em ações de tranquilidade, salubridade e paz social
no Estado.
Serão considerados como de natureza militar e integrantes dos quadros de organização
da Corporação a função ou o cargo para o qual o interesse público e a conveniência
administrativa recomendem a nomeação de militar do Estado.
São fases do concurso público o exame de conhecimentos e habilidades, o exame de
capacidade física, a avaliação de saúde, a avaliação psicológica e o exame toxicológico, que
podem ser mais bem definidos da seguinte forma:

De caráter eliminatório e classificatório, é aplicado por meio de provas


Exame de conhecimentos e
objetivas, discursivas, orais, práticas ou prático-orais, na forma
habilidades
estabelecida em lei e de acordo com o correspondente edital.
De caráter eliminatório, consiste em exercícios variados, por sexo,
Exame de capacidade física estabelecidos no edital do concurso, que permitam avaliar a capacidade
de realização de esforços e a resistência à fadiga física dos candidatos.
De caráter eliminatório, consiste em exames médicos, testes clínicos e
Avaliação de saúde exames laboratoriais, estabelecidos no edital do concurso, à custa do
candidato.
De caráter eliminatório, consiste em avaliação objetiva e padronizada das
características cognitivas e de personalidade dos candidatos, mediante
emprego de técnicas científicas, admitindo-se testes de personalidade,
de inteligência, inventários e questionários, na conformidade do edital
Avaliação psicológica
do concurso;
A avaliação psicológica é destinada a identificar os traços de personalidade
incompatíveis com os critérios de inclusão na Corporação, fundados nas
exigências funcionais e comportamentais do cargo a ser ocupado.
Exame toxicológico De caráter confidencial e realizado às custas do candidato.

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Após o ingresso, o militar é submetido a curso de formação ou habilitação específico.


Caso seja aprovado, o militar passa a integrar a corporação efetivamente. O militar
reprovado, por sua vez, será exonerado da corporação ou, caso já ocupava posto ou graduação,
reconduzido.
A exoneração ou recondução será sempre precedida de sindicância, que será instaurada
para apurar os fatos que ensejaram a reprovação, assegurados ao militar as garantias do
contraditório e da ampla defesa.

Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Chefe do Poder Executivo.
Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido por ato do Comandante-Geral da
Corporação.
O aluno matriculado no Curso de Formação ou de Habilitação de:
a) Oficiais frequenta o círculo de Oficiais Subalternos;
b) Sargentos frequenta o círculo de Subtenentes e Sargentos;
c) Praças frequenta o círculo de Cabos e Soldados.
Considera-se vago o cargo ocupado por militar extraviado ou desertor. O militar será
considerado extraviado quando permanecer desaparecido por mais de trinta dias. O
desaparecimento, por sua vez, ocorre quando o militar da ativa, no desempenho de
qualquer serviço, em viagem, em operações militares ou em caso de calamidade pública,
tiver paradeiro ignorado por mais de oito dias.
A deserção, em linhas gerais, ocorre com o abandono do serviço ou do posto, por parte
de um militar, sem que tenha havido a permissão de um superior hierárquico.

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A depender do cargo ocupado, teremos um compromisso específico a ser prestado pelo


militar, da seguinte forma:

Cargo Militar Compromisso Prestado


“Ao ingressar na Polícia Militar do Estado do Tocantins, prometo
regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir
rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado
Integrante da Polícia Militar
e dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, à manutenção
da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o
sacrifício da própria vida”;
“Ao ingressar no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins,
prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir
Integrante do Corpo de rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e
Bombeiros Militar dedicar-me inteiramente ao serviço bombeiro militar, à manutenção
da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o
sacrifício da própria vida”.
“Ao ser declarado Aspirante a Oficial da Polícia Militar do Estado
do Tocantins, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente
Aspirante a Oficial da Polícia
as ordens a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao
Militar
serviço policial militar, à manutenção da ordem pública e à segurança
da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”;
“Ao ser declarado Aspirante a Oficial do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Tocantins, assumo o compromisso de cumprir
Aspirante a Oficial do Corpo de rigorosamente as ordens a que estiver subordinado e dedicar-
Bombeiros Militar me inteiramente ao serviço bombeiro militar, à manutenção da
ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco
da própria vida”.
“Perante a Bandeira do Brasil, e pela minha honra, prometo cumprir
Oficial da Polícia Militar
os deveres de Oficial da Polícia Militar do Estado do Tocantins, e
promovido ao primeiro posto
dedicar-me inteiramente ao seu serviço”;
Oficial do Corpo de Bombeiros “Perante a Bandeira do Brasil, e pela minha honra, prometo cumprir
Militar promovido ao primeiro os deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
posto Tocantins, e dedicar-me inteiramente ao seu serviço”.

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A sindicância trata-se do procedimento pelo qual a Administração Militar apura as


transgressões disciplinares do militar e impõe a eles determinadas penalidades,
assegurado ao acusado as garantias do contraditório e da ampla defesa.
A sindicância também será utilizada para a apuração, de natureza investigatória, dos
elementos de convicção para a promoção, para a decretação de invalidez permanente
ou bravura após a morte do militar.
A conclusão da sindicância deverá ocorre no prazo de até 30 dias, que serão contados
da publicação da portaria instauradora em boletim orgânico da Corporação. O prazo em
questão poderá ser prorrogado por mais 20 dias, a critério da autoridade competente.

Os Conselhos de Justificação e de Disciplina, por sua vez, destinam-se a avaliar, do ponto


de vista da ética e da disciplina militares, a capacidade do militar estável de permanecer
no serviço ativo da Corporação, assegurado o devido processo legal e, tal como acontece
na sindicância, as garantias do contraditório e a ampla defesa.
Na medida em que o Oficial acusado é submetido a Conselho de Justificação, o Praça
acusado será submetido a Conselho de Disciplina.

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Lei n. 2.578/2012 – Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do
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Diogo Surdi

Os Conselhos têm o prazo de 50 dias para a conclusão dos seus trabalhos, prazo este
que será computado a partir da sessão inaugural. O prazo em questão, contudo, poderá
ser prorrogado, pela autoridade nomeante, por mais 30 dias.

Sete são os diferentes critérios ou formas de realização das promoções:

Decorrente da precedência hierárquica de um militar sobre os demais de


Antiguidade
igual posto ou graduação do mesmo quadro.
Tem como pressuposto o conjunto de qualidades e atributos que distinguem
e realçam o valor do militar entre seus pares, avaliados no decurso da carreira
Merecimento
e no desempenho de cargos e comissões exercidos, particularmente no
grau hierárquico que ocupa ao ser cogitado para promoção.
Efetuada por ato do Chefe do Poder Executivo, ao posto de Coronel, do
Por escolha Tenente-Coronel, que julgar qualificado para o desempenho dos altos
cargos de comando, chefia ou direção.
Resultante de ato ou atos incomuns de coragem, audácia e abnegação que,
ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem
Por bravura
feitos indispensáveis às operações militares, pelos resultados alcançados
ou pelo exemplo deles emanado.
Utilizada para as seguintes finalidades:
Post mortem a) expressar o reconhecimento do Estado ao militar falecido no cumprimento
(Após a morte do em consequência do dever;
militar) b) preencher as condições exigidas nesta Lei, não efetivado em virtude
do óbito.

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Para o militar que tenha ingressado na corporação até 17 de dezembro


de 2019 e complete o tempo necessário de contribuição destinado à sua
transferência voluntária para a reserva remunerada no posto ou graduação
imediatamente superior àquele em que se encontre.
A promoção por tempo de serviço:
I - independe:
Por tempo de serviço
a) do preenchimento de quaisquer dos requisitos estabelecidos na Lei de
Promoções dos Militares Estaduais;
b) de vaga em posto ou graduação do quadro a que pertencer o militar;
II - induz promoção do Subtenente para o posto de Segundo-Tenente;
III - não se aplica aos ocupantes do posto de Coronel;
IV - precede o ato de transferência para a reserva remunerada.
Quando o Policial Militar ativo ou inativo for ou tenha sido julgado
Decorrente de invalidez definitivamente para o serviço militar, pela Junta Militar Central de Saúde,
permanente comprovada por laudo da Junta Militar Central de Saúde e deferimento
pela respectiva comissão de promoção.

Em determinadas situações, o militar estadual será excluído do serviço ativo da


Corporação. Todas as situações, com base nos institutos tratados no capítulo anterior,
são de fácil compreensão.
Desta forma, teremos a exclusão do militar do serviço ativo da Corporação em
virtude de:
I - transferência para reserva remunerada;
II - reforma;
III - deserção;
IV - falecimento;
V - extravio.
A exclusão do serviço ativo opera-se por ato do Comandante-Geral da Corporação. De
igual forma, a transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isenta o militar
de indenização dos prejuízos que tenha causado à Fazenda Pública Estadual.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Suponha que três policiais militares do


estado do Tocantins tenham sido punidos disciplinarmente: Pedro, com prisão; João, com
reforma disciplinar; e Lucas, com demissão. Nessa situação hipotética,
a) a punição aplicada a João foi a de maior gravidade.
b) a punição aplicada a Lucas foi a de maior gravidade.
c) as punições aplicadas a Pedro e Lucas foram igualmente de maior gravidade.
d) as punições aplicadas a Pedro e João foram igualmente de maior gravidade.
e) as punições aplicadas a João e Lucas foram igualmente de maior gravidade.

002. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) A carreira militar estadual no estado do


Tocantins é privativa do pessoal
a) da ativa e da reserva remunerada.
b) da ativa em serviço ativo e da reserva remunerada.
c) em serviço na ativa, reserva remunerada e reformados.
d) em serviço e na reserva remunerada.
e) da ativa, somente.

003. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Segundo o Estatuto dos Policiais Militares


e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, é preceito e dever da ética militar
a) o orgulho do militar pela organização a que serve.
b) amar a verdade como fundamento da dignidade.
c) o civismo e o culto das tradições históricas.
d) a fé na elevada missão da corporação.
e) o aprimoramento técnico profissional.

004. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Se um oficial da PMTO cometer transgressão


disciplinar, será competente para demiti-lo o
a) governo do estado.
b) comandante-geral.
c) corregedor-geral.
d) chefe do Estado-Maior.
e) secretário-chefe da Casa Militar.

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005. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Suponha que, na PMTO, Tatiana seja oficial


da reserva remunerada; Luciano, praça reformado; Mateus, oficial da ativa; e Larissa, segundo
sargento da ativa. Nessa situação, do ponto de vista da ética e da disciplina militares,
estará(ão) sujeito(s) a Conselho de Justificação
a) Tatiana, Luciano, Mateus e Larissa.
b) Tatiana e Mateus.
c) Luciano e Larissa.
d) Mateus, somente.
e) Larissa, somente.

006. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) O retorno de um policial da PMTO ao seu


quadro, cessado o motivo que determinou sua agregação, ocorrerá por meio de
a) reversão.
b) reintegração.
c) aproveitamento.
d) readaptação.
e) recondução.

007. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) A idoneidade moral do candidato ao ingresso


no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins (CBMTO) é comprovada mediante
a apresentação de
a) declaração de próprio punho.
b) certidões policial e judicial, na forma prevista em edital.
c) declaração com reconhecimento de firma em cartório de protesto de títulos e documentos
do estado.
d) certidão do cartório da justiça militar da capital do estado.

008. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) As opções seguintes apresentam algumas das


punições disciplinares a que podem estar sujeitos os militares do estado do Tocantins, nos
termos da Lei estadual n.º 2.578/2012. Assinale a opção em que as punições indicadas
estão corretamente agrupadas em ordem crescente de gravidade, conforme estabelecido
na referida lei.
a) reforma disciplinar, prisão, detenção, demissão
b) prisão, detenção, demissão, reforma disciplinar
c) demissão, detenção, prisão, reforma disciplinar
d) detenção, prisão, reforma disciplinar, demissão

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009. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) No CBMTO, as atividades de execução são


desempenhadas essencialmente pelos
a) cabos e soldados.
b) soldados e sargentos.
c) cabos e sargentos.
d) sargentos e subtenentes.

010. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) A Lei estadual n.º 2.578/2012 veda aos bombeiros
militares da ativa
a) a cumulação remunerada de quaisquer cargos públicos.
b) a participação como acionista em sociedade anônima.
c) a colaboração para apresentação de projeto contra incêndio e pânico.
d) a participação como cotista em sociedade empresária limitada.

011. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) Assinale a opção que apresenta uma espécie


de vantagem pecuniária dos militares do estado do Tocantins prevista na Lei estadual n.º
2.578/2012.
a) promoção
b) auxílio-natalidade
c) subsídio
d) bolsa de estudo

012. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) No estado do Tocantins, o militar estadual


na inatividade é aquele que se encontra
a) em reserva remunerada ou reformado, recebendo proventos do estado.
b) reformado, recebendo proventos do estado, mas à disposição para prestação de serviços
na ativa, mediante convocação publicada no Diário Oficial.
c) reformado ou em reserva remunerada, dispensado definitivamente da prestação de
serviços.
d) em reserva remunerada, recebendo proventos do estado, e dispensado definitivamente
da prestação de serviços na ativa.

013. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) Assinale a opção que indica corretamente,


em ordem crescente de gravidade, as punições aplicáveis em caso de quebra da hierarquia
e da disciplina no âmbito do CBMTO.
a) repreensão; advertência; detenção; reforma disciplinar; prisão; expulsão
b) advertência; detenção; repreensão; reforma disciplinar; prisão; demissão
c) advertência; repreensão; detenção; prisão; reforma disciplinar; demissão
d) repreensão; detenção; prisão; advertência; reforma disciplinar; expulsão
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014. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) Cometerá transgressão de natureza grave o


militar que
a) deixar de devolver o armamento ou equipamento ao final do serviço.
b) abrir ou adentrar, sem autorização, local de entrada não permitida.
c) falar ao celular na viatura militar durante perseguição.
d) quebrar a cadeia de comando.

015. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) As transgressões militares devem ser apuradas


em sindicância, obedecida a ordem cronológica das peças prevista na Lei n.º 2.578/2012.
Assinale a opção que indica corretamente essa ordem.
a) instauração; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; autuação; defesa preliminar
em três dias úteis; instrução, alegações finais em cinco dias úteis; relatório do sindicante;
solução; e enquadramento, se violada a norma sancionadora
b) instauração; autuação; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; defesa preliminar
em três dias úteis; instrução, alegações finais em cinco dias úteis; relatório do sindicante;
solução; e enquadramento, se violada a norma sancionadora
c) instauração; autuação; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; defesa preliminar
em três dias úteis; instrução, relatório do sindicante; alegações finais em cinco dias úteis;
solução; e enquadramento, se violada a norma sancionadora
d) instauração; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; defesa preliminar em três
dias úteis; instrução, alegações finais em cinco dias úteis; relatório do sindicante; solução;
autuação; e enquadramento, se violada a norma sancionadora

016. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) A demissão ex officio ocorre quando o militar


é excluído da corporação por
a) demissão ou exoneração.
b) licenciamento ou perda de posto e da patente.
c) perda de posto e da patente ou perda da graduação.
d) demissão ou perda da graduação.

017. (AOCP/SOLD/PM TO/2018) O Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do


Estado do Tocantins regulamenta as transgressões disciplinares. Assinale a alternativa que
apresenta uma transgressão de natureza leve.
a) Usar ou portar, em serviço, armamento não regulamentado ou determinado, salvo se
autorizado pelo comandante ou chefe direto.
b) Concorrer para a discórdia ou desarmonia entre militares ou cultivar ou incentivar a
inimizade entre integrantes da Corporação.
c) Deixar de punir o transgressor ou de comunicar a autoria da transgressão da disciplina.

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d) Faltar a qualquer ato de serviço e de instrução ou a solenidade para a qual tenha sido
designado.
e) Conduzir viatura militar, sem pertencer ao quadro de motoristas ou pilotos da Corporação
ou sem fardamento, salvo em situação de comprovada necessidade ou por ordem superior.

018. (AOCP/SOLD/PM TO/2018) No que tange às disposições do Estatuto dos Policiais


Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, acerca da remuneração da PMTO,
assinale a alternativa correta.
a) Os militares são remunerados exclusivamente por subsídios.
b) O cargo de Secretário-Chefe da Casa Militar tem prerrogativas, direitos e subsídio
equivalentes aos do Governador de Estado.
c) Continua recebendo remuneração o militar em licença para tratar de interesse particular.
d) Ao transferir-se para a inatividade, o militar não tem direito aos proventos equivalentes
ao subsídio do posto ou graduação que ocupava na ativa.
e) O tempo de contribuição dos militares é de 30 anos, para homens e mulheres.

019. (AOCP/SOLD/PM TO/2018) Conforme dispõe o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros
Militares do Estado do Tocantins, são vantagens pecuniárias dos militares, EXCETO
a) diárias.
b) auxílio-moradia.
c) bolsa de estudo.
d) pró-labore, em razão de atividade temporária de magistério militar, extensiva aos civis
que vierem a exercer essa atividade no âmbito da Corporação.
e) ajuda de custo.

020. (AOCP/CAD/PM TO/2018) A infração administrativa, de acordo com a Lei n. 2.578, de


20 de abril de 2012, prescreve, desde a data do conhecimento pela Administração Pública
da ocorrência do ato ou do fato, em
a) um ano a transgressão leve.
b) seis meses a transgressão leve.
c) um ano a transgressão média.
d) três anos a transgressão média.
e) três anos a transgressão grave.

021. (AOCP/CAD/PM TO/2018) O comportamento militar da praça é classificado como ótimo,


segundo o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins:
a) quando, no período de dois anos de efetivo serviço, tenha sido punido com até duas
prisões.

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b) quando, no período de oito anos de efetivo serviço, não tenha sofrido qualquer punição
disciplinar.
c) quando, no período de quatro anos de efetivo serviço, tenha sido punido com até uma
detenção.
d) quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punido com até duas prisões.
e) quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punido com mais de duas
prisões.

022. (CONSULPLAN/SOLD/CBM TO/2013) Segundo o Estatuto dos Policiais Militares e


Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (Lei n. 2.578/2012), a exclusão do serviço ativo
da Corporação NÃO é feita em consequência de
a) reforma.
b) extravio.
c) deserção.
d) desaparecimento.

023. (CONSULPLAN/SOLD/CBM TO/2013) Nos termos do Estatuto dos Policiais Militares e


Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (Lei n. 2.578/2012), são punições disciplinares
a que estão sujeitos os militares, EXCETO:
a) Multa.
b) Prisão.
c) Advertência.
d) Reforma disciplinar.

024. (CONSULPLAN/SOLD/CBM TO/2013) De acordo com as conceituações trazidas pelo


Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (Lei n.
2.578/2012), assinale a afirmativa correta.
a) Função militar é o exercício das atribuições inerentes ao cargo, comissão, encargo ou
incumbência.
b) Corporação é todo o território do município no qual se localizem as instalações
administrativas de uma organização Militar.
c) Missão, tarefa ou atividade é o efetivo desempenho de cargo, comissão, encargo,
incumbência, serviço, função de natureza ou de interesse militar, previsto em leis ou outros
dispositivos legais.
d) Licenciamento é o período de afastamento temporário do serviço, concedido ao militar
cuja movimentação implique, obrigatoriamente, mudança de município. Destina‐se aos
preparativos decorrentes da mudança.

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025. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve,


bem como a filiação a partido político enquanto permanecer em atividade.

026. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar


parte na administração ou gerência de sociedade, ou delas ser sócio ou participar, exceto
como acionista ou cotista, em sociedade anônima ou sociedade empresária limitada.

027. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar


são instituições permanentes, reserva do Exército Brasileiro, diretamente subordinadas
ao Governador do Estado.

028. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) Compete, em todo o território tocantinense, à


Polícia Militar, o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, bem como
as funções de defesa civil, com exclusividade.

029. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) O serviço bombeiro militar consiste no exercício de


atividades destinadas a preservar a ordem pública consubstanciada em ações de tranquilidade,
salubridade e paz social no Estado, além de mediante requisição de Autoridades Fazendárias,
o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.

030. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) O serviço policial militar consiste no exercício de


atividades inerentes à Polícia Militar, e compreende todos os encargos relacionados ao
policiamento ostensivo e à manutenção da ordem pública.

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GABARITO
1. b
2. e
3. b
4. a
5. d
6. a
7. b
8. d
9. a
10. c
11. d
12. a
13. c
14. d
15. b
16. c
17. a
18. a
19. b
20. a
21. c
22. d
23. a
24. a
25. C
26. C
27. C
28. E
29. E
30. C

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GABARITO COMENTADO

001. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Suponha que três policiais militares do


estado do Tocantins tenham sido punidos disciplinarmente: Pedro, com prisão; João, com
reforma disciplinar; e Lucas, com demissão. Nessa situação hipotética,
a) a punição aplicada a João foi a de maior gravidade.
b) a punição aplicada a Lucas foi a de maior gravidade.
c) as punições aplicadas a Pedro e Lucas foram igualmente de maior gravidade.
d) as punições aplicadas a Pedro e João foram igualmente de maior gravidade.
e) as punições aplicadas a João e Lucas foram igualmente de maior gravidade.

De acordo com o estatuto dos militares, as punições disciplinares estão estruturadas em


ordem de gravidade, sendo a demissão (que, no caso apresentado, foi aplicada a Lucas) a
punição de maior gravidade.

Art. 13, § 6º, VI - as punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são as seguintes, em
ordem de gravidade crescente:
a) advertência;
b) repreensão;
c) detenção;
d) prisão;
e) reforma disciplinar;
f) demissão.

Letra b.

002. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) A carreira militar estadual no estado do


Tocantins é privativa do pessoal
a) da ativa e da reserva remunerada.
b) da ativa em serviço ativo e da reserva remunerada.
c) em serviço na ativa, reserva remunerada e reformados.
d) em serviço e na reserva remunerada.
e) da ativa, somente.

Estabelece o Parágrafo Único do artigo 7º que “A carreira militar estadual é privativa do


pessoal da ativa”.
Letra e.

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Estado do Tocantins
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003. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Segundo o Estatuto dos Policiais Militares


e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, é preceito e dever da ética militar
a) o orgulho do militar pela organização a que serve.
b) amar a verdade como fundamento da dignidade.
c) o civismo e o culto das tradições históricas.
d) a fé na elevada missão da corporação.
e) o aprimoramento técnico profissional.

Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade é, de acordo com o


estatuto, um preceito e dever da ética militar.

Art. 33. O sentimento do dever, o denodo militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos
integrantes da Corporação, condutas moral e profissional irrepreensíveis, com a fiel observância
dos seguintes preceitos e deveres da ética militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade;

Letra b.

004. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Se um oficial da PMTO cometer transgressão


disciplinar, será competente para demiti-lo o
a) governo do estado.
b) comandante-geral.
c) corregedor-geral.
d) chefe do Estado-Maior.
e) secretário-chefe da Casa Militar.

Fazendo uso das disposições do artigo 40, a penalidade de demissão de oficial apenas poderá
ser realizada pelo Chefe do Poder Executivo, ou seja, o Governador do Estado.

Art. 40. São competentes para instaurar ou determinar a instauração de sindicância, e aplicar
as sanções disciplinares, as seguintes autoridades:
I - o Chefe do Poder Executivo, em relação a todos os integrantes das Corporações Militares
Estaduais, as sanções previstas nesta Lei;
II - o Comandante-Geral, em relação a todos que lhe forem funcionalmente subordinados, as
sanções previstas nesta Lei, exceto a demissão de oficial;
III - o Chefe do Estado Maior, em relação a todos militares que lhe forem funcionalmente
subordinados, as sanções disciplinares até trinta dias de prisão;
IV - o Corregedor-Geral, em relação a todos militares sujeitos a esta Lei, exceto o Comandante-
Geral, o Chefe do Estado Maior, o Subchefe do Estado Maior e todos os integrantes da Casa
Militar, as sanções disciplinares até trinta dias de prisão;

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V - o Secretário-Chefe e o Subchefe da Casa Militar, em relação a todos os militares que lhe


forem funcionalmente subordinados, as sanções disciplinares previstas nesta Lei, exceto a
demissão de oficial;
VI - o Diretor, o Subdiretor, o Chefe de Seção do Estado Maior, os Comandantes ou Subcomandantes
de OM, em relação a todos os militares que lhes forem funcionalmente subordinados, as sanções
disciplinares até trinta dias de prisão.

Letra a.

005. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) Suponha que, na PMTO, Tatiana seja oficial


da reserva remunerada; Luciano, praça reformado; Mateus, oficial da ativa; e Larissa, segundo
sargento da ativa. Nessa situação, do ponto de vista da ética e da disciplina militares,
estará(ão) sujeito(s) a Conselho de Justificação
a) Tatiana, Luciano, Mateus e Larissa.
b) Tatiana e Mateus.
c) Luciano e Larissa.
d) Mateus, somente.
e) Larissa, somente.

Os Conselhos de Justificação e de Disciplina são destinados a avaliar a capacidade do


militar estável de permanecer no serviço ativo da corporação. Além disso, devemos saber
que apenas os oficiais acusados é que serão submetidos ao Conselho de Justificação.

Art. 55. Os Conselhos de Justificação e de Disciplina destinam-se a avaliar, do ponto de vista da


ética e da disciplina militares, a capacidade do militar estável de permanecer no serviço ativo da
Corporação, assegurados o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.
§ 1º O Oficial acusado é submetido a Conselho de Justificação, e a Praça a Conselho de Disciplina.

No caso apresentado, apenas Mateus é um oficial da ativa, estando submetido, por isso
mesmo, ao Conselho de Justificação.
Letra d.

006. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/PM TO/QPE/2021) O retorno de um policial da PMTO ao seu


quadro, cessado o motivo que determinou sua agregação, ocorrerá por meio de
a) reversão.
b) reintegração.
c) aproveitamento.
d) readaptação.
e) recondução.

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O retorno de um policial da PMTO ao seu quadro, cessado o motivo que determinou sua
agregação, ocorre por meio da reversão.

Art. 108. Reversão é o ato pelo qual o militar agregado retorna ao respectivo quadro, tão logo
cesse o motivo que determinou a agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe compete na
respectiva escala numérica.

Letra a.

007. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) A idoneidade moral do candidato ao ingresso


no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins (CBMTO) é comprovada mediante
a apresentação de
a) declaração de próprio punho.
b) certidões policial e judicial, na forma prevista em edital.
c) declaração com reconhecimento de firma em cartório de protesto de títulos e documentos
do estado.
d) certidão do cartório da justiça militar da capital do estado.

A idoneidade moral do candidato é comprovada mediante apresentação de certidões policial


e judicial, na forma prevista em edital.

Art. 11. O ingresso na Corporação depende da aprovação em concurso público de provas ou de


provas e títulos, com aplicação de exame de conhecimentos e habilidades, exame de capacidade
física, avaliação de saúde e psicológica e exame toxicológico, na forma prevista nesta Lei e no
correspondente edital, exigindo-se ainda do candidato:
VI - idoneidade moral, comprovada mediante apresentação de certidões policial e judicial, na
forma prevista em edital;

Letra b.

008. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) As opções seguintes apresentam algumas das


punições disciplinares a que podem estar sujeitos os militares do estado do Tocantins, nos
termos da Lei estadual n.º 2.578/2012. Assinale a opção em que as punições indicadas
estão corretamente agrupadas em ordem crescente de gravidade, conforme estabelecido
na referida lei.
a) reforma disciplinar, prisão, detenção, demissão
b) prisão, detenção, demissão, reforma disciplinar
c) demissão, detenção, prisão, reforma disciplinar
d) detenção, prisão, reforma disciplinar, demissão

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A Letra D retrata a ordem crescente de gravidade de algumas das punições disciplinares


estabelecidas no estatuto dos militares.

Art. 13, § 6º, VI - as punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são as seguintes, em
ordem de gravidade crescente:
a) advertência;
b) repreensão;
c) detenção;
d) prisão;
e) reforma disciplinar;
f) demissão.

Letra d.

009. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) No CBMTO, as atividades de execução são


desempenhadas essencialmente pelos
a) cabos e soldados.
b) soldados e sargentos.
c) cabos e sargentos.
d) sargentos e subtenentes.

Estabelece o artigo 23 que “Os cabos e soldados desempenham, essencialmente, atividades


de execução”.
Letra a.

010. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) A Lei estadual n.º 2.578/2012 veda aos bombeiros
militares da ativa
a) a cumulação remunerada de quaisquer cargos públicos.
b) a participação como acionista em sociedade anônima.
c) a colaboração para apresentação de projeto contra incêndio e pânico.
d) a participação como cotista em sociedade empresária limitada.

A norma estadual objeto de estudo veda aos bombeiros militares da ativa, dentre outras
medidas, a colaboração para a apresentação de projeto contra incêndio e pânico.

Art. 35, § 4º Ao bombeiro militar da ativa é proibida:


I - elaborar, ou, de qualquer forma, colaborar para a apresentação de projeto contra incêndio
e pânico;

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II - usar da sua qualidade de bombeiro militar para facilitar a aprovação de projeto do interesse
de outrem.

Letra c.

011. (CEBRASPE-CESPE/CAD/CBM TO/2021) Assinale a opção que apresenta uma espécie


de vantagem pecuniária dos militares do estado do Tocantins prevista na Lei estadual n.º
2.578/2012.
a) promoção
b) auxílio-natalidade
c) subsídio
d) bolsa de estudo

A bolsa de estudo está dentre as vantagens pecuniárias dos militares do estado do Tocantins.

Art. 83. São vantagens pecuniárias dos militares:


I - diárias;
II - ajuda de custo;
III - bolsa de estudo;
IV - pró-labore, em razão de atividade temporária de magistério militar, extensiva aos civis que
vierem a exercer essa atividade no âmbito da Corporação.

Letra d.

012. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) No estado do Tocantins, o militar estadual


na inatividade é aquele que se encontra
a) em reserva remunerada ou reformado, recebendo proventos do estado.
b) reformado, recebendo proventos do estado, mas à disposição para prestação de serviços
na ativa, mediante convocação publicada no Diário Oficial.
c) reformado ou em reserva remunerada, dispensado definitivamente da prestação de
serviços.
d) em reserva remunerada, recebendo proventos do estado, e dispensado definitivamente
da prestação de serviços na ativa.

No âmbito estadual, o militar estadual na inatividade é aquele que se encontra em reserva


remunerada ou reformado, recebendo proventos do estado.

Art. 4º, Parágrafo único. Os militares estaduais encontram-se em uma das seguintes situações:
II - na inatividade:

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a) reserva remunerada, quando recebam remuneração do Estado, sujeitos à prestação de


serviços na ativa, mediante aceitação voluntária, após convocação;
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estejam dispensados
definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuam a receber a remuneração do
Estado.

Letra a.

013. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) Assinale a opção que indica corretamente,


em ordem crescente de gravidade, as punições aplicáveis em caso de quebra da hierarquia
e da disciplina no âmbito do CBMTO.
a) repreensão; advertência; detenção; reforma disciplinar; prisão; expulsão
b) advertência; detenção; repreensão; reforma disciplinar; prisão; demissão
c) advertência; repreensão; detenção; prisão; reforma disciplinar; demissão
d) repreensão; detenção; prisão; advertência; reforma disciplinar; expulsão

Em caso de quebra da hierarquia e da disciplina no âmbito do CBMTO, uma série de punições


serão aplicáveis. Tais punições, por sua vez, estão hierarquizadas no artigo 13 no estatuto
objeto de estudo. A Letra C, desta forma, é a alternativa que elenca as punições na ordem
crescente de gravidade.

Art. 13, §6º, VI - as punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são as seguintes, em
ordem de gravidade crescente:
a) advertência;
b) repreensão;
c) detenção;
d) prisão;
e) reforma disciplinar;
f) demissão.

Letra c.

014. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) Cometerá transgressão de natureza grave o


militar que
a) deixar de devolver o armamento ou equipamento ao final do serviço.
b) abrir ou adentrar, sem autorização, local de entrada não permitida.
c) falar ao celular na viatura militar durante perseguição.
d) quebrar a cadeia de comando.

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Apenas a Letra D, dentre as opções elencadas, retrata uma transgressão de natureza grave.

Art. 46 São transgressões de natureza grave:


XXXIII - quebrar a cadeia de comando;

Letra d.

015. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) As transgressões militares devem ser apuradas


em sindicância, obedecida a ordem cronológica das peças prevista na Lei n.º 2.578/2012.
Assinale a opção que indica corretamente essa ordem.
a) instauração; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; autuação; defesa preliminar
em três dias úteis; instrução, alegações finais em cinco dias úteis; relatório do sindicante;
solução; e enquadramento, se violada a norma sancionadora
b) instauração; autuação; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; defesa preliminar
em três dias úteis; instrução, alegações finais em cinco dias úteis; relatório do sindicante;
solução; e enquadramento, se violada a norma sancionadora
c) instauração; autuação; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; defesa preliminar
em três dias úteis; instrução, relatório do sindicante; alegações finais em cinco dias úteis;
solução; e enquadramento, se violada a norma sancionadora
d) instauração; citação do sindicado; interrogatório do sindicado; defesa preliminar em três
dias úteis; instrução, alegações finais em cinco dias úteis; relatório do sindicante; solução;
autuação; e enquadramento, se violada a norma sancionadora

A Letra B retrata, corretamente, a ordem cronológica das peças destinadas à apuração da


sindicância.

Art. 52. As peças da sindicância devem ser escritas, numeradas e rubricadas pelo sindicante,
obedecida a seguinte ordem cronológica:
I - instauração;
II - autuação;
III - citação do sindicado;
IV - interrogatório do sindicado;
V - defesa preliminar em três dias úteis;
VI - instrução;
VII - alegações finais em cinco dias úteis;
VIII - relatório do Sindicante;
IX - solução;
X - enquadramento, quando violada a norma sancionadora.

Letra b.
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016. (CEBRASPE-CESPE/SOLD/CBM TO/2021) A demissão ex officio ocorre quando o militar


é excluído da corporação por
a) demissão ou exoneração.
b) licenciamento ou perda de posto e da patente.
c) perda de posto e da patente ou perda da graduação.
d) demissão ou perda da graduação.

Estabelece o artigo 137 que “O militar que houver perdido o posto e a patente ou a
graduação é demitido ex officio”.
Letra c.

017. (AOCP/SOLD/PM TO/2018) O Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do


Estado do Tocantins regulamenta as transgressões disciplinares. Assinale a alternativa que
apresenta uma transgressão de natureza leve.
a) Usar ou portar, em serviço, armamento não regulamentado ou determinado, salvo se
autorizado pelo comandante ou chefe direto.
b) Concorrer para a discórdia ou desarmonia entre militares ou cultivar ou incentivar a
inimizade entre integrantes da Corporação.
c) Deixar de punir o transgressor ou de comunicar a autoria da transgressão da disciplina.
d) Faltar a qualquer ato de serviço e de instrução ou a solenidade para a qual tenha sido
designado.
e) Conduzir viatura militar, sem pertencer ao quadro de motoristas ou pilotos da Corporação
ou sem fardamento, salvo em situação de comprovada necessidade ou por ordem superior.

Dentre as opções, apenas a Letra A retrata uma transgressão de natureza leve.

Art. 44. São transgressões de natureza leve:


III - usar ou portar, em serviço, armamento não regulamentado ou determinado, salvo se
autorizado pelo comandante ou chefe direto;

Letra a.

018. (AOCP/SOLD/PM TO/2018) No que tange às disposições do Estatuto dos Policiais


Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, acerca da remuneração da PMTO,
assinale a alternativa correta.
a) Os militares são remunerados exclusivamente por subsídios.
b) O cargo de Secretário-Chefe da Casa Militar tem prerrogativas, direitos e subsídio
equivalentes aos do Governador de Estado.
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c) Continua recebendo remuneração o militar em licença para tratar de interesse particular.


d) Ao transferir-se para a inatividade, o militar não tem direito aos proventos equivalentes
ao subsídio do posto ou graduação que ocupava na ativa.
e) O tempo de contribuição dos militares é de 30 anos, para homens e mulheres.

A Letra A é a resposta da questão, uma vez que a norma estadual estabelece que os militares
são remunerados exclusivamente por subsídios.

Art. 73. Os militares são remunerados exclusivamente por subsídios.

Letra a.

019. (AOCP/SOLD/PM TO/2018) Conforme dispõe o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros
Militares do Estado do Tocantins, são vantagens pecuniárias dos militares, EXCETO
a) diárias.
b) auxílio-moradia.
c) bolsa de estudo.
d) pró-labore, em razão de atividade temporária de magistério militar, extensiva aos civis
que vierem a exercer essa atividade no âmbito da Corporação.
e) ajuda de custo.

Apenas o auxílio-moradia não consta como uma vantagem pecuniária dos militares.

Art. 83. São vantagens pecuniárias dos militares:


I - diárias;
II - ajuda de custo;
III - bolsa de estudo;
IV - pró-labore, em razão de atividade temporária de magistério militar, extensiva aos civis que
vierem a exercer essa atividade no âmbito da Corporação.

Letra b.

020. (AOCP/CAD/PM TO/2018) A infração administrativa, de acordo com a Lei n. 2.578, de


20 de abril de 2012, prescreve, desde a data do conhecimento pela Administração Pública
da ocorrência do ato ou do fato, em
a) um ano a transgressão leve.
b) seis meses a transgressão leve.
c) um ano a transgressão média.

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d) três anos a transgressão média.


e) três anos a transgressão grave.

O prazo prescricional das infrações administrativas consta no artigo 42 do Estatuto dos


Militares.

Art. 42, § 1º A infração administrativa prescreve, desde a data do conhecimento pela Administração
Pública da ocorrência do ato ou do fato, em:
I - um ano a transgressão leve;
II - dois anos a transgressão média;
III - cinco anos a transgressão grave.

Observa-se que a Letra A é o gabarito da questão, uma vez que o prazo prescricional para
as infrações leves é de 1 ano, contado da ocorrência do ato ou do fato.
Letra a.

021. (AOCP/CAD/PM TO/2018) O comportamento militar da praça é classificado como ótimo,


segundo o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins:
a) quando, no período de dois anos de efetivo serviço, tenha sido punido com até duas
prisões.
b) quando, no período de oito anos de efetivo serviço, não tenha sofrido qualquer punição
disciplinar.
c) quando, no período de quatro anos de efetivo serviço, tenha sido punido com até uma
detenção.
d) quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punido com até duas prisões.
e) quando, no período de um ano de efetivo serviço, tenha sido punido com mais de duas
prisões.

O comportamento militar da praça é classificado como ótimo quando, no período de 4 anos


de efetivo serviço, tenha sido punido com até uma detenção.

Art. 65. O comportamento militar da praça é classificado em:


II - ótimo: quando, no período de quatro anos de efetivo serviço, tenha sido punido com até
uma detenção;

Letra c.

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022. (CONSULPLAN/SOLD/CBM TO/2013) Segundo o Estatuto dos Policiais Militares e


Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (Lei n. 2.578/2012), a exclusão do serviço ativo
da Corporação NÃO é feita em consequência de
a) reforma.
b) extravio.
c) deserção.
d) desaparecimento.

Fazendo uso das disposições do artigo 118, é possível verificar que apenas em caso de
desaparecimento, dentre as opções elencadas, não teremos a exclusão do serviço ativo da
corporação.
Art. 118. A exclusão do serviço ativo da Corporação é feita em consequência de:
I - transferência para reserva remunerada;
II - reforma;
III - deserção;
IV - falecimento;
V - extravio.

Letra d.

023. (CONSULPLAN/SOLD/CBM TO/2013) Nos termos do Estatuto dos Policiais Militares e


Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (Lei n. 2.578/2012), são punições disciplinares
a que estão sujeitos os militares, EXCETO:
a) Multa.
b) Prisão.
c) Advertência.
d) Reforma disciplinar.

Apenas a multa, dentre as opções elencadas, não consta como uma punição militar.
Art. 13, §6º, VI - as punições disciplinares a que estão sujeitos os militares são as seguintes, em
ordem de gravidade crescente:
a) advertência;
b) repreensão;
c) detenção;
d) prisão;
e) reforma disciplinar;
f) demissão.

Letra a.

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024. (CONSULPLAN/SOLD/CBM TO/2013) De acordo com as conceituações trazidas pelo


Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins (Lei n.
2.578/2012), assinale a afirmativa correta.
a) Função militar é o exercício das atribuições inerentes ao cargo, comissão, encargo ou
incumbência.
b) Corporação é todo o território do município no qual se localizem as instalações
administrativas de uma organização Militar.
c) Missão, tarefa ou atividade é o efetivo desempenho de cargo, comissão, encargo,
incumbência, serviço, função de natureza ou de interesse militar, previsto em leis ou outros
dispositivos legais.
d) Licenciamento é o período de afastamento temporário do serviço, concedido ao militar
cuja movimentação implique, obrigatoriamente, mudança de município. Destina‐se aos
preparativos decorrentes da mudança.

A Letra A é a alternativa que corretamente elenca a respectiva definição apresentada (no


caso, de função militar).

Art. 10. Para os efeitos desta Lei, adotam-se as seguintes conceituações:


IX – Função Militar: é o exercício das atribuições inerentes ao cargo, comissão, encargo ou
incumbência;

Letra a.

025. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve,


bem como a filiação a partido político enquanto permanecer em atividade.

Estabelece o artigo 34 que:

Art. 35. Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve, bem como a filiação a partido político
enquanto permanecer em atividade.

Certo.

026. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar


parte na administração ou gerência de sociedade, ou delas ser sócio ou participar, exceto
como acionista ou cotista, em sociedade anônima ou sociedade empresária limitada.

Estabelece o artigo 35 que:

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Art. 35. Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência
de sociedade, ou delas ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista, em sociedade
anônima ou sociedade empresária limitada.

Certo.

027. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar


são instituições permanentes, reserva do Exército Brasileiro, diretamente subordinadas
ao Governador do Estado.

Assim como afirmado, o artigo 2º estabelece que:

Art. 2º A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar são instituições permanentes, reserva do
Exército Brasileiro, diretamente subordinadas ao Governador do Estado.

Certo.

028. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) Compete, em todo o território tocantinense, à


Polícia Militar, o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, bem como
as funções de defesa civil, com exclusividade.

As ações de defesa civil são competência do Corpo de Bombeiros, e não da Polícia Militar.

Art. 3º Compete, em todo o território tocantinense:


I - à Polícia Militar o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;
II - ao Corpo de Bombeiros Militar as atribuições previstas em leis específicas e as ações de
defesa civil.

Errado.

029. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) O serviço bombeiro militar consiste no exercício de


atividades destinadas a preservar a ordem pública consubstanciada em ações de tranquilidade,
salubridade e paz social no Estado, além de mediante requisição de Autoridades Fazendárias,
o exercício da polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.

O policiamento ostensivo e a manutenção da ordem pública são atribuições da Polícia Militar,


e não do Corpo de Bombeiros.

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Art. 5º O serviço policial militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar,
e compreende todos os encargos relacionados ao policiamento ostensivo e à manutenção da
ordem pública.
Art. 6º O serviço bombeiro militar consiste no exercício de atividades destinadas a preservar a
ordem pública consubstanciada em ações de tranquilidade, salubridade e paz social no Estado.

Errado.

030. (CONSULPLAN/SOLD/PM TO/2013) O serviço policial militar consiste no exercício de


atividades inerentes à Polícia Militar, e compreende todos os encargos relacionados ao
policiamento ostensivo e à manutenção da ordem pública.

Assim como afirmado, o artigo 5º estabelece que:

Art. 5º O serviço policial militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar,
e compreende todos os encargos relacionados ao policiamento ostensivo e à manutenção da
ordem pública.

Certo.

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