Gestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
Antes de qualquer coisa, cabe aqui fazermos uma diferenciação entre os dois
principais “atores” nesta área: os gerentes de linha e o órgão de RH. A
responsabilidade final da gestão de pessoas está ao cargo de gerente de linha.
Este é o profissional que lida diretamente com os funcionários. É o chefe direto dos
seus subordinados. Já o órgão de Recursos Humanos engloba os profissionais
especializados nos processos de gestão de pessoas: recrutamento e seleção de
pessoas, treinamento e desenvolvimento, motivação, etc.
Com isso, a área de Recursos Humanos passou a cumprir uma função de staff, ou
seja, de assessoramento, de consultoria interna. Esta mudança acarretou certos
conflitos entre os gerentes de linha e de RH, pois nem sempre fica claro quem deve
ter o poder de tomar as decisões sobre os empregados.
Outra classificação histórica dos modelos de Gestão de Pessoas que costuma ser
cobrado pelas bancas é trazido por Fischer. De acordo com ele, os modelos podem
ser divididos em:
Este modelo está baseado na noção de que o número de pessoas é uma variável
dependente da procura estimada pelo produto ou serviço da empresa. Assim,
deveríamos estimar a demanda futura para os produtos fornecidos pela
organização, através de métodos estatísticos / históricos, de modo a calcular o
número de profissionais necessários.
Naturalmente, este é um modelo limitado, pois não são levados em consideração
fatores como: estratégias de empresas concorrentes, novas tendências de
consumo, greves, dentre outros fatores.
È um modelo quantitativo, pois busca calcular quantas pessoas são necessárias a
cada nível de demanda esperada. Com isso, tem um foco muito operacional.
Este é um modelo que busca controlar o fluxo (daí o seu nome) de pessoas
entrando na organização, sendo transferidas/promovias dentro da organização e
saindo da organização.
É, basicamente, um controle contábil ou quantitativo do número de pessoas em
cada nível hierárquico ou tipo de cargo em um determinado momento. Dentre suas
principais vantagens, possibilita uma análise da variação do turnover (percentual de
entrada e saída de pessoas na organização) e das necessidades futuras de pessoal
na organização.
O problema é que este modelo só funciona corretamente em organizações estáveis,
em que a demanda e o tipo de produtos/serviços não mudam muito com o tempo,
ou em empresas conservadoras, que buscam uma estratégia de manutenção de
suas atividades.
Em setores mais dinâmicos, ou em empresas que gostariam de crescer
rapidamente, o fluxo atual de pessoas pode não ser um referencial correto das
necessidades de pessoal.
Mas é uma evolução dos outros modelos elencados anteriormente porque agrega
mais dados e perspectivas aos gestores de recursos humanos, possibilitando um
planejamento mais adequado e um nível de informação maior para que o gestor da
área possa tomar uma melhor decisão.
Equilíbrio organizacional
O que a teoria do equilíbrio tenta mostrar é que todas as pessoas devem receber
certos incentivos para que possam contribuir para o sucesso (da instituição. Elas
desejam receber salários, benefícios, pagamentos pelos seus serviços, dentre
outros incentivos fornecidos pela empresa ou órgão público.
Mas a organização também quer algo em troca, naturalmente. Ela precisa do
trabalho, dos serviços prestados, do comprometimento, das ideias, dentre outras
contribuições fornecidas pelos indivíduos ou grupos de pessoas com quem tem
relação.
Desta forma, as pessoas esperam receber incentivos da organização em troca das
suas contribuições e o mesmo ocorre por parte da instituição. O equilíbrio ocorre
quando esta relação de “troca” é vista como adequada!
Além disso, temos dois tipos ou critérios de terceirização. A terceirização pode ser
classificada de acordo com a natureza do trabalho ou a maneira como a
terceirização é executada.
Plano De Carreira
Coaching e Mentoring