Estrat em Gest de Pes Cult Mud Compet e Ges Do Conhec
Estrat em Gest de Pes Cult Mud Compet e Ges Do Conhec
Estrat em Gest de Pes Cult Mud Compet e Ges Do Conhec
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. GESTÃO DE PESSOAS MODELOS E EVOLUÇÃO ............................................ 4
2.1 2.1 Do “Departamento de Pessoal” à “Gestão de Pessoas” ......................... 7
2.2 Conceitos Básicos de Gestão de Pessoas ..................................................... 9
3. CULTURA ORGANIZACIONAL .......................................................................... 16
3.1 A Cultura Organizacional como Orientadora da Gestão de Pessoas ........... 18
4. GESTÃO DE PESSOAS: MUDANÇAS .............................................................. 20
5. GESTÃO DE PESSOAS E SEU IMPACTO NA COMPETITIVIDADE DA
ORGANIZAÇÃO ........................................................................................................ 23
6. COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DE PESSOAS ................................................... 26
7. GESTÃO DO CONHECIMENTO ........................................................................ 29
7.1 O que é gestão do conhecimento nas empresas ......................................... 30
7.2 Ferramentas para gestão do conhecimento nas empresas ......................... 31
Referências ............................................................................................................... 34
1
1. NOSSA HISTÓRIA
2
2. INTRODUÇÃO
3
3. GESTÃO DE PESSOAS MODELOS E EVOLUÇÃO
Figura 1
Fonte: Google
4
Figura 2
Fonte: Google
5
Figura 3
Fonte: Google
Figura 4
Fonte: Google
6
1. Do “Departamento de Pessoal” à “Gestão de Pessoas”
7
Figura 5
Fonte: Google
1. Tecnologia adotada,
2. Estratégia de organização do trabalho
3. Cultura organizacional
4. Estrutura organizacional
5. Fatores externos
8
2. Conceitos Básicos de Gestão de Pessoas
Tabela 1
Função de recursos humanos O papel da função de recursos humanos
é atrair e selecionar candidatos
qualificados para os cargos, desenvolver
sistemas de gestão e recompensa do
desempenho que alinhe os
comportamentos dos empregados aos
objetivos organizacionais, e que apóie o
desenvolvimento e retenção de uma
força de trabalho diversificada para
atender aos requisitos organizacionais
atuais e futuros. Os funcionários da
função de RH também prestam serviços
de apoio e consultoria aos gerentes de
linha que são os responsáveis diretos
pela administração dos recursos
humanos da organização. Atividades
específicas incluem:
projeto dos cargos e da estrutura
organizacional;
recrutamento e seleção;
gestão do desempenho;
recompensas e benefícios;
desenvolvimento e treinamento de
funcionários;
planejamento de recursos humanos;
relações de trabalho;
9
gestão da diversidade;
conformidade com diretrizes legais e
governamentais.
Estratégia de recursos humanos Conjunto de decisões e fatores que
orientam a gestão de recursos humanos
(aquisição, alocação, utilização,
desenvolvimento e recompensa) no
contexto da organização. É diretamente
relacionado à estratégia do negócio e
focaliza a formulação e alinhamento das
atividades de recursos humanos para
atingir os objetivos de competitividade
organizacional.
Integração Introdução planejada dos novos
funcionários em seus cargos, colegas de
trabalho, políticas, processos e cultura
da organização. Deve criar uma imagem
favorável da organização, dar aos
empregados as informações que eles
precisam para iniciar o novo trabalho,
ajudar a reduzir a tensão de lidar com o
novo ambiente de trabalho.
Descrição de cargo Descrição da natureza de um cargo,
incluindo:
a) identificação ou título do cargo;
b) objetivos do cargo e resultados que
devem ser produzidos pelo empregado;
c) tarefas envolvidas no cargo;
d) lista de equipamentos, máquinas e
outros instrumentos usados no cargo;
e) matérias-primas, bens, dados e outros
materiais usados no cargo;
10
f) processos usados para transformar os
materiais em produtos;
g) diretrizes e controles que devem ser
seguidos pelos trabalhadores, como
supervisão;
h) conhecimentos, habilidades,
capacidades e outras características
pessoais;
i) descrição do contexto do trabalho,
como condições de trabalho;
j) qualificações exigidas, como nível
educacional e certificados.
Competência (individual) Um saber agir responsável e
reconhecido que implica mobilizar,
integrar, transferir conhecimentos,
recursos habilidades, que agregue valor
econômico à organização e valor social
ao indivíduo.
Competência essencial Conjunto de habilidades e tecnologias
(organizacional) que permite a uma empresa oferecer um
determinado benefício aos clientes.
Treinamento no trabalho Consiste em atribuir trabalhos aos
aprendizes, encorajando-os a observar e
aprender com trabalhadores experientes
ou supervisores. O treinamento no
trabalho é uma técnica muito usada
devido ao baixo custo e à oportunidade
de realimentação rápida que
proporciona. Infelizmente, essa técnica é
muitas vezes usada de modo
desorganizado e seu sucesso vai
depender da boa vontade e competência
11
dos funcionários responsáveis pelo
treinamento.
Avaliação de desempenho Processo de identificação, observação,
medição e desenvolvimento do
desempenho das pessoas numa
organização.
Identificação: análise da tarefa e
estabelecimento de padrões de
desempenho;
Observação: comprovação sistemática
do cumprimento dos resultados e
padrões de desempenho;
Medição: traduzir o desempenho
observado numa escala comparativa de
desempenho;
Desenvolvimento: aconselhamento,
decisões e ações visando melhoria do
desempenho futuro.
Avaliação 360 graus A ideia do sistema de avaliação de
desempenho de 360 graus é obter
avaliações do desempenho de um
funcionário a partir de múltiplas
perspectivas ou fontes. As avaliações
são feitas por supervisores, pares e
subordinados, além de autoavaliações e
avaliações por clientes.
Carreira A carreira é constituída pelas ocupações
e cargos que as pessoas ocupam ao
longo de suas vidas de trabalho. O
estudo das carreiras nas organizações
tem focalizado seis tópicos:
12
1. Como as aptidões, interesses e
atitudes dos indivíduos mudam ao longo
de suas vidas de trabalho;
2. como os indivíduos escolhem os
cargos a que almejam e que posições
organizacionais aceitam ou abandonam;
3. como as pessoas se ajustam às
situações de novos cargos;
4. Como as organizações planejam e
gerenciam esses processos de transição
5. o impacto de decisões de curto prazo
sobre as carreiras sobre as opções de
carreira a longo prazo;
6. Integração ou conflito entre as
demandas da carreira e as demandas da
vida pessoal.
Desenvolvimento de equipes Processo sistemático que visa melhorar
os esforços cooperativos de pessoas
que devem trabalhar juntas para realizar
objetivos.
Empregabilidade Relação entre empresa e empregado em
que, apesar da ausência da estabilidade
no emprego, busca-se resgatar a
confiança do empregado através das
seguintes condições:
1. o empregado é responsável por
desenvolver as habilidades que lhe
asseguram boas oportunidades de
emprego dentro e fora da organização;
2. o empregador é responsável por
disponibilizaraos empregados
informações, tempo, recursos e
oportunidades para avaliar e
13
desenvolver as habilidades necessárias;
3. A relação de emprego pode ser
dissolvida se a contribuição ou aspiração
do empregado não corresponder às
necessidades do empregador.
Pagamento por desempenho Sistemas de pagamento baseados em
desempenho baseiam-se em três
pontos:
a) estabelecer critérios de desempenho
para os indivíduos;
b) avaliar se esses critérios foram
atingidos;
c) relacionar o desempenho à
recompensa financeira.
Incentivos por equipe Recompensas financeiras oferecidas
aos funcionários com base no
desempenho de seu grupo de trabalho.
Participação nos resultados a) Programas de incentivo em grupo que
distribuem a grupos de empregados
parte dos ganhos obtidos por aumentos
de produtividade, melhorias de
processos ou reduções de custos.
b) Política de remuneração variável que
oferece aos funcionários um benefício
proporcional à lucratividade da
organização.
Remuneração por conhecimento, Planos de remuneração que se baseiam
habilidades ou competências nos conhecimentos, habilidades e
competências das pessoas e não nos
cargos que elas estão ocupando.
Aumentos de salário são relacionados a
aquisição de conhecimentos,
habilidades e competências valorizados
14
pela organização. Os funcionários
devem passar por um processo de
certificação ou avaliação antes de
receber os aumentos correspondentes.
Diversidade A expressão diversidade serve para
reconhecer que as pessoas de uma
organização provêm de diferentes
origens e grupos, de acordo com gênero,
etnia, cultura, etc. A gestão da
diversidade se refere às práticas que as
empresas adotam para melhorar o
aproveitamento do potencial dos
diversos perfis humanos disponíveis.
Relações industriais Interações entre trabalhadores e
empregadores, no local de trabalho e na
sociedade, que determinam as relações
de emprego.
15
4. CULTURA ORGANIZACIONAL
Figura 6
Fonte: Google
16
A pesquisa mais promissora em mudança mostrou que a cultura organizacional
existente em uma organização facilita ou bloqueia o esforço de mudança. (Sarason,
1990).
Edgar Schein, que fez a pesquisa mais extensa em cultura organizacional
afirma
que antes de qualquer mudança significativa acontecer, a cultura presente da
organização deve ser descongelada. (Schein, 1992).
Kilmann (1988), que desenvolveu uma estratégia de mudança afirma que a
cultura organizacional é o lugar para começar uma mudança de transformação porque
sem uma mudança cultural é altamente improvável que qualquer outro esforço de
mudança terá êxito. Há um lugar para começar uma mudança cultural em escolas. O
lugar é a parte do sistema deconvicção; as convicções e suposições que o pessoal
escolar segura sobre um ao outro. (Rico, 2003).
Se o pessoal pode mudar um jogo de convicções e suposições que segura
sobre um ao outro, então outras convicções dificultadoras também podem ser
mudadas. Uma vez descongelado o sistema de convicções profundamente
asseguradas, outros jogos de convicções têm uma grande
chance de também ser descongelados.
Desafiar estas primeiras convicções cria resistência quase imediata. Há
dúvidas sérias entre os membros de qualquer organização sobre a capacidade
daquela organização para mudar.
Há alguns que têm dúvidas sobre si mesmos, alguns que têm dúvidas sobre a
habilidade dos administradores para conduzir uma mudança significativa e muitos têm
dúvidas sobre a sua própria habilidade para mudar. Trabalhar na cultura é trabalhar
ao nível organizacional mais fundo. (Rico, 2003).
Lidar com as convicções coletivas e suposições profundamente arraigadas
envolve transformação pessoal como também transformação organizacional. Pode-se
efetuar algumas mudanças isoladas na organização, mas as pesquisas indicam que
sem mudar a cultura não é possível efetuar mudanças profundas. Realmente, é mais
fácil fazer que mudar. (Rico, 2003).
Mediante uma análise dos valores prevalecentes na organização, pode-se
identificar e desvendar as possíveis subculturas e contraculturas que ali existem.
Estas se diferenciam da cultura dominante na organização. A subcultura ou cultura de
grupos que não partilham da cultura dominante é construída a partir de valores
17
diferenciados do mainstreamorganizacional. A contracultura ou cultura alternativa
emerge de grupos, cujas normas, valores e comportamentos contradizem
frontalmente aquilo que a cultura dominante ou a organização representa. De modo
subjacente à construção de uma contracultura, poderá estar imerso uma tentativa de
preencher espaços ou até mesmo de desestabilizar a cultura organizacional
dominante. Uma vez que os valores são elementos identificadores e definidores dos
grupos sociais humanos (fundamentos básicos das distinções culturais), acabam por
determinar comportamentos, sentimentos e outras expressões típicas e
particularizadas de um determinado grupo.
No momento em que uma cultura dominante ou convergente se enfraquece,
outras culturas surgem para tomar o seu espaço político. Nesse momento, se
estabelece um conflito entre a cultura tradicional e àquela que tenta impor uma nova
matriz de significados. Esse conflito se dá no plano abstrato e simbólico, da memória
e da ordem moral e, ainda, no nível dos processos grupais por meio de posições
estratégicas, onde diferentes grupos tentam mudar ou manter as coisas, da forma
mais conveniente.
Figura 7
Fonte: Google
18
Atualmente, o termo cultura organizacional é amplamente utilizado no meio
corporativo. A naturalidade com a qual este termo é utilizado esconde as controvérsias
que existem entre os estudiosos do tema. Sabe-se que o uso do termo cultura, no
âmbito acadêmico, surge na Antropologia, sendo apropriado mais tarde pela
Sociologia e, mais recentemente, na Administração de Empresas. Pettigrew (1996)
define a cultura organizacional, em seu nível mais profundo, “como um conjunto
complexo de valores, crenças e pressupostos que definem os modos pelos quais uma
empresa conduz os seus negócios” (p. 146).
A ideia de que existe a cultura não elimina a noção de que os indivíduos
possuem características próprias que os distinguem entre si, mas significa que
diferentes indivíduos podem compartilhar valores, crenças e concepções acerca do
mundo, envolvendo as suas noções de trabalho, conhecimento, papel social das
organizações dos indivíduos, lazer, entre outros.
Ao se falar de cultura organizacional, o que está em questão são estes
elementos compartilhados pelas pessoas. Estes constituem a comunidade específica
que opera, de maneira mais ou menos solidária, a condução de uma organização,
incluindo os aspectos formais e informais. Ou seja, os códigos explícitos, aceitos como
normativas formalizadas, e os códigos de aceitação tácita, que vigoram como normas
não escritas. Além disso, é preciso reconhecer que podem existir as chamadas
subculturas, envolvendo grupos com habilidades, experiências e/ou interesses
semelhantes e que podem adotar posições não harmônicas entre si.
Neste cenário, um dos aspectos fundamentais é o conjunto de valores
compartilhados. Às vezes, pode-se incorrer no erro de se supor que os elementos da
cultura organizacional, por serem intangíveis e, muitas vezes, informais, estão em
uma condição inferior às técnicas reconhecidas para a gestão do capital humano,
portanto, podem simplesmente ser ignorados. Além disso, há também o risco de o
profissional de recursos humanos pensar que está sendo neutro, quando, na verdade,
está implementando, junto a uma determinada prática sancionada pela literatura, o
conjunto de seus valores pessoais.
Diante destas possibilidades, surge como uma necessidade primária, no
processo de implementação de um sistema de gestão de pessoas, a avaliação
criteriosa dos elementos que caracterizam a cultura da organização. Nesse sentido,
autores como Schein e Hofstede oferecem subsídio teórico e técnico para que sejam
construídas análises da cultura de uma organização. Porém, não deve ser desprezada
19
a análise de profissionais experimentados e o diálogo com aqueles que possuem
maior tempo de convivência no ambiente que está sendo estudado. Fleury (1996)
alerta que é preciso distinguir cultura organizacional daquilo que normalmente se
denomina “clima organizacional”, pois, por se tratarem de coisas diferentes, exigem
abordagens diferentes no seu tratamento.
Figura 8
Fonte: Google
20
responsabilidade e envolvimento vão do diretor-presidente ao supervisor, formando
assim um verdadeiro sistema de pessoal.
Para acompanhar as novas tendências, a área de recursos humanos precisa
inovar em seus subsistemas. Se antes a área era departamentalização, hoje precisa
atuar por processos a fim de acompanhar o ritmo das mudanças, e se tornar versátil
frente às demandas que se apresentam. Os sistemas de recursos humanos
conforme PONTES (1988), se organizavam em torno de cinco microssistemas, são
eles: carreira, planejamento, avaliação, apoio e controle. E complementa:
21
está se apresentando como uma questão difícil de ser resgatada neste momento.
Assim as empresas contratam, por alto salário, profissionais com qualificações no
mercado, que na verdade também estão sendo disputados pelas grandes empresas.
O diferencial competitivo das empresas está em seus recursos humanos ou
em seu capital intelectual. Segundo DAVENPORT e PRUZAK (1998):
22
Na mesma linha BECKER et al. (2001, p. 17) abordam a questão da gestão
estratégica de pessoas: “A ideia era que a melhoria do desempenho individual dos
empregados se refletiria automaticamente no desempenho da organização.”
Figura 9
Fonte:Google
23
aprofundamento. Na década de 1980 o questionamento e as mudanças profundas
das práticas organizacionais motivadas por uma sequência de ondas de globalização,
inicialmente do sistema financeiro, posteriormente do sistema de comercialização e
do sistema de produção.
Com a globalização do sistema de produção, busca-se um processo
de aquisição, transformação e distribuição globalizado e altamente integrado,
agregando-se vantagens competitivas onde elas existirem. À globalização somamos
grande turbulência tecnológica e um maior nível de exposição das organizações em
função da necessidade de parcerias com fornecedores, clientes e concorrentes em
termos globais, tornando-as muito mais susceptíveis às transformações do ambiente
onde se inserem.
As características desse contexto levaram as organizações à procura de
maior flexibilidade para se adequarem à volatilidade do ambiente, maior prontidão
para usufruírem das oportunidades quando estas surgem e maior efetividade para
apresentar respostas com qualidade, preço e condições de entrega. O esforço das
empresas na década de 1980 para se adequarem às exigências do contexto externo
conduziu-as a uma profunda revisão de seu comportamento, sendo a mais dramática
a aproximação do processo decisório à base operacional.
Esse movimento exigiu a descentralização do processo decisório, levando-o
cada vez mais à capilaridade da organização, tornando os gestores responsáveis pela
gestão do negócio e de todos os recursos colocados à sua disposição: humanos,
materiais, financeiros, tecnológicos e de informação. Ao fazê-lo, as organizações,
além de obter maior agilidade na resposta aos estímulos do mercado, reduziram seu
custo operacional em torno de 30%, tornando esse movimento obrigatório para a
manutenção das suas vantagens competitivas em termos internacionais.
Como resultante desse movimento, o perfil dos gestores transforma-se
radicalmente, passando de um perfil obediente e disciplinado para um perfil autônomo
e empreendedor. Há também grande transformação da relação entre as áreas-meio,
responsáveis por atividades e gestão de recursos comuns, tais como: tecnologia de
informação, finanças, administração e pessoas, e as áreas-fim, responsáveis pelas
operações da organização, produzindo e entregando produtos, serviços, tecnologia
etc.
Até os anos 1980, as áreas-meio eram responsáveis pelo controle dos
recursos, posteriormente assumem o papel de assessorar os gestores e a empresa
24
na gestão desses recursos, com um consequente enxugamento de suas estruturas;
as áreas-fim ganharam importância crescente, sendo o principal foco dos processos
de ganhos de eficiência das organizações.
As organizações, a partir de então, dependem cada vez mais do grau de
envolvimento e comprometimento das pessoas com seus objetivos estratégicos e
negócios. O envolvimento e o comprometimento das pessoas tornam-se vitais para:
25
7. COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DE PESSOAS
Figura 10
Fonte: Google
26
Comunicar as etapas de maneira assertiva, apesar de simples, não é fácil. Uma
das dicas é transmitir a informação em mais de um canal e, depois disso, manter o
comunicado em ambientes onde possam sempre ser consultados. O primeiro passo
pode ser a comunicação direta com a liderança, que vai apresentar o plano, o passo
a passo das ações, as metas e as ferramentas de mensuração. Depois, é preciso
disponibilizar o planejamento detalhadamente na intranet da empresa, ambiente onde
os colaboradores envolvidos podem acompanhar as ações e revisitar a estratégia.
Atrair a atenção das pessoas para as notícias organizacionais: Fazer a
informação chegar aos colaboradores é tão importante quanto atrair a atenção e ter a
mensagem entendida por seu público. Estamos vivemos em um mundo líquido, onde
uma enxurrada de informação cruza nossos caminhos e nossa atenção é disputada
segundo a segundo. Uma das maneiras de ser relevante é contar histórias que
envolvam o público interno e as quais eles possam ser representados. As ferramentas
de comunicação também exercem grande poder nesse sentido. Uma TV interna ou
jornal mural tem limitações físicas e de atenção, enquanto a intranet está baseada no
conceito ondemand. Ou seja, o colaborador vai acessar a informação de acordo com
sua própria necessidade e disponibilidade. Ter uma ferramenta na nuvem que
possibilite o acesso por meio de diversos aparelhos e em qualquer lugar, são outras
vantagens. Alguns artifícios podem ser usados para trazer acessos para a intranet,
entre eles integrar vantagens e benefícios, documentos empresariais, processos
burocráticos, etc.
Tecnologias ultrapassadas: Uma grande queixa do público interno é a
lentidão com que algumas empresas se adaptam à tecnologia. Uma pesquisa feita em
2017, no Reino Unido, pela agência Gatehouse, ouviu 450 profissionais de
comunicação interna. Desses, 49% consideram ultrapassadas as tecnologias
utilizadas pelas empresas para se comunicarem com seus colaboradores. O mundo
se modernizou, os hábitos mudaram e as empresas precisam acompanhar. Manter os
canais de comunicação no mundo off-line não gera engajamento e,
consequentemente, faz com que as mensagens mais importantes simplesmente não
chegam aos receptores alvo.
Reputação e imagem: Poucos sabem que o público interno são os grandes
embaixadores da marca. De nada vale investir milhões na comunicação externa e
gritar aos quatro ventos todas as maravilhas realizadas pela marca, se o os
funcionários não ajudarem a construir a imagem e reputação que a empresa deseja
27
ter. Apesar do advento das redes sociais, as pessoas ainda valorizam o bom e velho
boca a boca. A maioria credita credibilidade à informação quando essa é fornecida
pelas redes de relacionamento oficiais. Os empregados têm forte influência sobre as
percepções que a marca deixa no mercado e, se eles não estiverem bem informados,
as chances de sucessos da empresa ficam reduzidas. Existe uma forte correlação
entre a boa comunicação interna e o engajamento de funcionários. Quando os
empregados entendem o que a empresa espera de seu trabalho e a importância
daquilo que realizam todos os dias, é mais fácil se engajar nas causas e objetivos da
organização. Eles se veem representados no sucesso obtido.
Comunicação com a liderança: Embora os veículos de comunicação interna
tenham papel indiscutível, a comunicação com a liderança é um dos maiores
influenciadores de uma comunicação interna bem-feita. Em via de regra, o líder é o
responsável por permear os valores e as metas dentro de uma equipe. Nesse
sentido, mesmo defendendo a comunicação transparente, algumas informações são
estratégicas e de responsabilidade de algumas pessoas da hierarquia. Separar o
detalhamento das notícias e entregar as informações de maneira segmentada é
outro grande desafio. Essa fragmentação também serve para a agilidade dos
processos. Estamos vivendo grandes mudanças, e são inúmeros os desafios do
ambiente globalizado. Por isso, é importante que os ambientes sejam ágeis e
dinâmicos. Entregar a mensagem certa, que ajude o colaborador a desempenhar
sua função e não desvie sua atenção para outros fatores irrelevantes, torna o clima
mais leve e muito mais agradável.
28
8. GESTÃO DO CONHECIMENTO
Figura 11
Fonte: Google
29
1. O que é gestão do conhecimento nas empresas
30
Aumento do capital intelectual;
Sinergia entre as equipes e setores;
Fortalecimento da cultura organizacional;
Maior qualidade dos produtos e serviços oferecidos.
Figura 12
Fonte: Google
31
trabalha na empresa há mais tempo sabe que determinada máquina, por exemplo,
tem um comportamento diferente das outras do mesmo modelo.
Trata-se de um tipo de conhecimento que ele obteve com a prática na sua
atividade diária e que faz com que a produção mantenha seu nível de eficiência. No
entanto, como é um conhecimento tácito, que está relacionado especificamente à
experiência desse colaborador, transmiti-lo ao restante dos funcionários que também
operam a máquina é uma tarefa difícil.
32
estratégias de marketing, endomarketing e até mesmo para inovar e trazer vantagens
competitivas para o negócio.
Pois bem. As ferramentas utilizadas para a gestão do conhecimento nas
empresas têm como principal objetivo converter o conhecimento tácito em explícito.
Separamos aqui exemplos desse tipo de ferramenta que podem te ajudar
bastante nessa tarefa.
1- Confluence
O Confluence funciona como um repositório de informações e conhecimento.
Seu objetivo é ajudar os colaboradores a descobrirem como fazer determinadas
coisas. Com o Confluence é possível publicar e acessar informações relacionadas aos
processos e procedimentos da empresa em um só lugar, dentre várias outras funções.
A NASA e o Spotify são exemplos de empresas que fazem uso dessa ferramenta.
2- Bitrix24
Mais de 2 milhões de empresas ao redor do mundo já incorporaram
o Bitrix24 em suas rotinas organizacionais.Trata-se de uma plataforma colaborativa
com 35 ferramentas diferentes para difundir informação e conhecimento entre os
colaboradores.
O Bitrix24 integra todos os setores da empresa por meio de uma intranet.Com
essa plataforma, é possível gerenciar projetos, realizar videoconferências e
armazenar documentos na nuvem, além de uma série de outras funcionalidades.O
melhor de tudo: o Bitrix24 é uma plataforma online e gratuita.
3- AnswerHub
O AnswerHub é uma ferramenta de gestão do conhecimento nas empresas que
funciona por meio de uma relação de perguntas e respostas.Ela também auxilia na
criação de ideias, oferecendo uma base de conhecimentos para o armazenamento de
difusão de informações dentro da organização.
33
1. REFERÊNCIAS
34
LIOHN, ANDRÉ; SCHELP, DIOGO. CORRESPONDENTE DE GUERRA: OS PERIGOS DA
PROFISSÃO QUE SE TORNOU ALVO DE TERRORISTAS E EXÉRCITOS. SÃO PAULO: CONTEXTO,
2016MANUAL DE CAMPANHA C 20-10, LIDERANÇA MILITAR, 2º EDIÇÃO, 2011
VAZZOLER, IGOR GAVAZZI. 7 VANTAGENS QUE UMA COMUNICAÇÃO INTERNA EFICAZ TRAZ
PARA A EMPRESA. DISPONÍVEL EM: <HTTPS://ENDOMARKETING.TV/COMUNICACAO-INTERNA-
EFICAZ/
35