Resumo de Gestão de Pessoas
Resumo de Gestão de Pessoas
Resumo de Gestão de Pessoas
SUMÁRIO
A Gestão de Pessoas é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas – colaborado-
res, empregados, funcionários, recursos humanos, talentos ou qualquer denominação
que seja utilizada – para alcançar os objetivos organizacionais e individuais.
De acordo com Gil, Gestão de Pessoas é um conceito amplo que trata de como os indivíduos se
estruturam para orientar e gerenciar o comportamento humano no ambiente organizacional, e
pode ser o diferencial de empresas, que sabem selecionar pessoas certas para o trabalho a ser
realizado, ou seja: com as competências necessárias, a consciência do valor da sua colaboração
para a empresa alcançar seu objetivo e ser comprometida com seu trabalho, por paixão ao que
faz.
A Gestão de Pessoas lida principalmente com fatores internos relacionados aos colaboradores
de uma organização, como recrutamento, seleção, treinamento, motivação, avaliação de desem-
penho e desenvolvimento profissional. Mas também com fatores externos, como, tecnolo-
gia adotada, características de mercado e outros; contudo, não seu foco principal.
A Gestão de Pessoas é uma área muito sensível à mentalidade e à cultura corporativa que pre-
domina nas organizações. Ela é extremamente contingencial e situacional, pois depende de vários
aspectos, como a arquitetura organizacional, a cultura corporativa, as características do seu mer-
cado, o negócio da organização, a tecnologia utilizada, os processos internos, o estilo de gestão e
uma infinidade de outras variáveis. Também depende das características das pessoas que a cons-
tituem. Tudo isso constitui um mix que a torna única em cada organização.
A área de gestão de pessoas deve saber lidar com as mudanças para contribuir com
novas abordagens, mais flexíveis e ágeis, que devem ser utilizadas para garantir a so-
brevivência das organizações.
A gestão de pessoas é a área capaz de selecionar, desenvolver, remunerar e manter
equipes que produzam e sejam comprometidas com as estratégias e as metas da em-
presa.
Ao integrar esses três eixos de forma eficaz, a gestão de pessoas contribui significativamente para
o alcance das metas e objetivos organizacionais, promovendo um ambiente de trabalho saudável
e produtivo.
Nesse sentido, o autor apresenta a evolução da Gestão de Pessoas, a qual se inicia com o
surgimento da Administração Cientifica. Vejamos:
A Administração de Recursos Humanos (de antes) está relacionada a aspectos como manu-
tenção da cultura organizacional, introversão, isolamento, ênfase na eficiência interna, rotina bu-
rocratizada, e uma visão voltada para o passado e presente.
A Gestão de Pessoas (de agora), por sua vez, está relacionada a aspectos como mudança cul-
tural, inovação, extroversão, visão estratégia, ênfase na eficácia organizacional, administração
participativa, e uma visão voltada para o futuro.
CUIDADO: Negociações coletivas são processos nos quais sindicatos que representam
os trabalhadores e os empregadores ou suas associações negociam para estabelecer
os termos e condições de trabalho.
De acordo com o autor, os seis processos básicos da Gestão de Pessoas são os seguintes:
Desenvolver pessoas: utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profis-
sional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvimento das pesso-
as, gestão do conhecimento e gestão de competências, aprendizagem corporativa, pro-
gramas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicações e con-
sonância.
Recompensar pessoas: utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessida-
des individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios, e
serviços sociais.
Agregar pessoas (Provisão/Suprimento): utilizados para incluir novas pessoas na em-
presa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. In-
cluem recrutamento e seleção de pessoas.
Manter pessoas: utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias pa-
ra as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, cli-
ma, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações
sindicais.
Monitorar pessoas (Controle): utilizados para acompanhar e controlar as atividades das
pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações
gerenciais.
Aplicar pessoas: utilizados para desenhar as atividades que as pessoas realizarão na em-
presa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e
desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e ava-
liação do desempenho.
Sobral e Peci explicam que a Administração de Recursos humanos tem Três objetivos centrais:
A gestão de pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. Isso signifi-
ca que, enquanto os Gerentes de Linha são diretamente responsáveis pela administração de
seus colaboradores, a Unidade de Gestão de Pessoas (Staff) oferece suporte, assessoria e
consultoria para que os gerentes possam desempenhar suas funções de maneira eficaz.
Nesse sentido, o planejamento pode ser classificado de Três formas: (levando em conside-
ração a ―relação‖ entre o planejamento estratégico de Recursos Humanos e o planejamento estra-
tégico da organização).
Enfoque Holístico: A gestão estratégica de pessoas abrange uma ampla gama de práti-
cas, não se limitando apenas à remuneração e benefícios. Ela inclui recrutamento, seleção,
treinamento, desenvolvimento de competências, avaliação de desempenho, gestão de ta-
lentos, planejamento de sucessão, entre outras.
Avaliação de Desempenho: A avaliação de desempenho é uma prática essencial para
monitorar e melhorar o desempenho dos funcionários. Ela ajuda a identificar áreas de me-
lhoria, definir metas claras e alinhar o desempenho individual com os objetivos estratégicos
da organização.
Gestão de Talentos: A gestão de talentos envolve identificar, desenvolver e reter os fun-
cionários mais valiosos e com maior potencial. Esta prática é vital para garantir que a orga-
nização tenha as pessoas certas nos lugares certos, capazes de impulsionar o sucesso a
longo prazo.
Equilíbrio Organizacional
Para Chiavenato, a Organização é um sistema de comportamentos sociais inter-relacionados de
várias pessoas, que são os participantes da organização. Cada participante e cada grupo de parti-
cipantes recebe incentivos (recompensas) em troca dos quais faz contribuições à organização.
A Teoria do Equilíbrio Organizacional é uma abordagem que busca explicar como as organi-
zações mantêm sua estabilidade e funcionam de forma eficaz ao longo do tempo. Chiavenato
focou na importância da cooperação e da comunicação dentro das organizações, além
de enfatizar a necessidade de um equilíbrio entre as contribuições dos membros da
organização e as recompensas que eles recebem.
Participantes
A decisão de querer participar da organização é fundamental para o Equilíbrio Organi-
zacional.
Nesse sentido, Chiavenato explica que o equilíbrio organizacional reflete o êxito da organiza-
ção em remunerar seus participantes (com incentivos, dinheiro ou satisfações não materiais) e
motivá-los a continuarem fazendo parte da organização (ou seja, motivá-los a continuarem contri-
buindo com a organização), garantindo-se, assim, a sobrevivência organizacional.
s participantes são todos os ―atores‖ que interagem com a organização de alguma maneira (fun-
cionários, investidores/acionistas, fornecedores e clientes). Vejamos, de acordo com Chiavenato,
como se dá a relação de troca (reciprocidade) entre cada um desses atores e a organização.
A gestão de pessoas no setor público tem evoluído significativamente nas últimas décadas. A
seguir, iremos ver as principais tendências:
A digitalização é uma tendência crescente no setor público, com a adoção de tecnologias como
inteligência artificial, automação de processos e sistemas integrados de gestão. Isso inclui:
Desenvolvimento de Liderança
Investir no desenvolvimento de líderes é crucial para a eficácia das organizações públicas. Isso
inclui:
Programas de Mentoria: Iniciativas onde líderes experientes orientam servidores em iní-
cio de carreira.
Formação Continuada: Cursos e treinamentos regulares para aprimorar habilidades de
gestão e liderança.
Feedback 360 Graus: Avaliação completa que inclui feedback de subordinados, colegas e
superiores para um desenvolvimento holístico.
Flexibilidade no Trabalho
A flexibilização das condições de trabalho tem ganhado espaço no setor público, visando aumen-
tar a satisfação e a produtividade dos servidores. Exemplos incluem:
Inclusão e Diversidade
Gestão do Desempenho
A gestão do desempenho está se tornando mais dinâmica e orientada a resultados. Isso envolve:
O bem-estar dos servidores é fundamental para a sua motivação e desempenho. Medidas adota-
das incluem:
Programas de Saúde Mental: Apoio psicológico e programas de prevenção ao estresse e
Burnout.
Atividades de Bem-estar: Promoção de atividades físicas, meditação e outros programas
de bem-estar.
Ambientes de Trabalho Saudáveis: Adequação ergonômica dos postos de trabalho e
melhorias no ambiente físico.
Inovação e Criatividade
Fomentar a inovação e a criatividade dentro das organizações públicas é essencial para enfrentar
os desafios contemporâneos. Iniciativas incluem:
Investir em educação e capacitação contínua é vital para manter os servidores atualizados e com-
petentes. Isso inclui:
Ética e Transparência
A ética e a transparência são fundamentais para a confiança pública e a eficácia das organizações.
Medidas incluem:
Vantagens:
Inovação: As tendências trazem novas abordagens e práticas que podem aumentar a efi-
ciência e a eficácia na gestão de pessoas no setor público.
Melhoria do desempenho: Ao adotar práticas modernas de gestão de pessoas, o setor
público pode melhorar o desempenho dos seus colaboradores e, consequentemente, dos
serviços prestados à população.
Atração e retenção de talentos: Tendências como flexibilidade no trabalho, desenvol-
vimento profissional e equilíbrio entre vida pessoal e profissional podem atrair e reter talen-
tos no setor público.
Adaptação às mudanças sociais e tecnológicas: As tendências em gestão de pessoas
permitem que o setor público se adapte às mudanças sociais, culturais e tecnológicas,
mantendo-se relevante e eficiente.
Desvantagens:
Essas tendências refletem a busca do setor público por práticas modernas de gestão
de pessoas que possam melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e a
satisfação dos colaboradores.
O conceito de SIG está relacionado com a tecnologia da informação. Ele envolve a pre-
sença do computador ou rede de microcomputadores, além de programas específicos para pro-
cessar dados e informações.
Segundo Oliveira, o sistema de informação gerencial pode, sob determinadas condições, tra-
zer os seguintes benefícios para as empresas:
CUIDADO: O sistema de informação gerencial (SIG) tem por finalidade dar suporte às
funções de planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo infor-
mações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão. O sistema de informação
gerencial é mostrado pelo conjunto de subsistemas, visualizados de forma integrada e
capaz de gerar informações necessárias ao processo decisório. No mundo globalizado,
é superimportante ter-se informações em tempo real, pois isso gera competitividade à
empresa.
Dados: são elementos brutos e não processados que representam fatos, números, ou re-
gistros coletados de diversas fontes. Eles são a matéria-prima para a criação de informa-
ções.
Informações: são dados processados, organizados ou estruturados de forma a terem sig-
nificado e utilidade para a tomada de decisões. Elas são o resultado da manipulação e aná-
lise dos dados brutos.
Conhecimento: é a aplicação de informações em um contexto específico, utilizando a ex-
periência, habilidades e insights para tomar decisões ou resolver problemas. É a capacidade
de interpretar as informações e utilizá-las de maneira eficaz.
Sistema: é um conjunto de elementos interconectados e interdependentes que trabalham
juntos para atingir um objetivo comum. No contexto de SIG, um sistema integra hardware,
software, dados, processos e pessoas para coletar, processar, armazenar e distribuir infor-
mações.
Banco de Dados: é uma coleção organizada de dados estruturados, que são armazenados
e gerenciados de maneira que possam ser facilmente acessados, gerenciados e atualizados.
É um componente essencial de um sistema de informação.
IMPORTANTE:
METADADOS são dados sobre dados. Eles identificam, representam e permitem a ges-
tão técnica de dados contidos em um sistema de informação. Metadados fornecem infor-
mações sobre outros dados, como a origem, estrutura, formato, conteúdo e contexto dos dados
armazenados. Eles são essenciais para organizar, localizar e gerenciar dados em sistemas de in-
formação.
Nível Estratégico: neste nível, o SIG deve considerar, os cenários macro e micro e alguns
outros assuntos, como, por exemplo, a análise para a consequente determinação da mis-
são, dos propósitos atuais e potenciais da organização.
Nível Tático: no nível tático, o SIG deve considerar, por exemplo, as diversas áreas funci-
onais de uma empresa, como finanças, produção, marketing e recursos humanos. Os sis-
temas táticos aproveitam as informações geradas pelo nível operacional para elaboração de
relatórios que permitirão maior controle, planejamento e organização. É utilizado pelo pes-
soal de médio escalão das várias áreas e departamentos da empresa.
Nível Operacional: apoia as atividades rotineiras e as operações do dia-a-dia. Normal-
mente é utilizado pelos supervisores, operários e funcionários administrativos para ativida-
des de curto prazo como efetuar um pedido de compras ou registrar as horas trabalhadas
de cada setor.
Nos sistemas de informação gerenciais para gestão de pessoas, é fundamental que haja um
alinhamento completo com o planejamento estratégico da gestão de pessoas. Isso ocorre porque
o planejamento estratégico define os objetivos, metas e diretrizes da organização em relação à
gestão de pessoas, e o sistema de informação gerencial fornece a base informacional para que
essas estratégias possam ser executadas com sucesso.
O sistema de informação gerencial deve ser capaz de coletar, armazenar, processar e dispo-
nibilizar dados e informações relevantes sobre os colaboradores da organização, permitindo que
os gestores tomem decisões mais assertivas e alinhadas com os objetivos estratégicos da empre-
sa.
Além disso, o sistema de informação gerencial deve ser flexível o suficiente para se adaptar
às mudanças no planejamento estratégico da gestão de pessoas, garantindo que as informações
fornecidas estejam sempre atualizadas e alinhadas com as necessidades da organização.
Total alinhamento com o planejamento estratégico de RH, como base informacional para
que ele possa ser devidamente implementado.
Formulação de objetivos e programas de ação de RH.
Registros e controles de pessoal para efeito operacional de folha de pagamento, adminis-
tração de férias, 13º salário, faltas e atrasos, disciplina etc.
Relatórios sobre remuneração, incentivos salariais, benefícios, dados de recrutamento e se-
leção, planos de carreiras, treinamento e desenvolvimento, higiene e segurança do traba-
lho, área medica, como base para o processo decisório gerencial.
Relatórios sobre cargos e seções.
Outras informações gerenciais relevantes para a organização e para as pessoas.
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
O RECRUTAMENTO:
A SELEÇÃO:
ETAPAS DO RECRUTAMENTO:
RECRUTAMENTO INTERNO: é aquele que busca preencher as vagas com aquelas pes-
soas que já trabalham na organização. Para essa visão, os colaboradores internos são prefe-
ríveis, eles já conhecem como as coisas funcionam. No recrutamento interno, eles são pro-
movidos ou transferidos para novas oportunidades ou postos de trabalho.
Vantagens:
Desvantagens:
EXEMPLO do Princípio de Peter é aquele bom supervisor que cresce dentro da empresa e se
torna um péssimo gerente, sendo assim, ascendeu até atingir seu nível de incompetência.
Vantagens:
Desvantagens:
RECRUTAMENTO MISTO
CUIDADO:
São Tipos de recrutamento: interno, externo e misto.
O recrutamento on-line é um exemplo de Técnicas de recrutamento;
Não confundir Tipos com Técnicas.
INTERNO
Promoção;
Transferência;
Promoção + Transferência.
EXTERNO
Sobral e peci descreve o processo de SELEÇÃO como o momento em que o candidato é avali-
ado de acordo com suas competências, qualificações e adequação às exigências presentes e futu-
ras do cargo e da empresa em um perfil mais amplo e flexível.
Seleção Inicial: Etapa onde ocorrem as triagens preliminares, com o objetivo de veri-
ficar se o candidato possui (ou não) as qualificações básicas necessárias do desempenho
do cargo. Por exemplo: análise de currículo.
Seleção Substantiva: Depois que os candidatos já foram ―peneirados‖ (pela etapa de se-
leção inicial), começa a etapa de seleção substantiva. Nessa etapa, busca-se determinar
quais candidatos (entre os que preencheram os requisitos ―iniciais‖) são mais qualifica-
dos ao desempenho do cargo. Por exemplo: testes escritos e entrevistas.
Seleção Contingente: Depois que o candidato foi considerado ―mais bem qualificado‖,
começa a etapa de seleção contingente. Nessa etapa, busca-se realizar um tipo de ―verifi-
cação final‖, antes de se fazer uma proposta de emprego ao candidato. Por exemplo:
exames toxicológicos.
VEJA A REGRA:
Entrevista de seleção;
Provas de conhecimentos ou de capacidades;
Testes de personalidade;
Testes psicológicos/psicométricos;
Técnicas de simulação.
OBS: Segundo Chiavenato, os TESTES PSICOLÓGICOS são utilizados como uma medida
de desempenho e se baseiam em amostras estatísticas de comparação, sendo aplica-
dos sob condições padronizadas.
Num contexto mais recente, o próprio Chiavenato já cita um 4º modelo: Modelo de agregação
de valor que é um modelo com ênfase nas competências. A organização está interessada
no que o candidato tem a oferecer para ela e que, consequentemente, isso venha a agregar valor
ao seu negócio.
Atração: Nesse estágio dá-se qualquer tipo de ação para atrair candidatos. É responsabili-
dade dos profissionais de recrutamento;
Avaliação: Nesse estágio, as ações estão votadas para a avaliação dos candidatos pré-
selecionados através das técnicas de seleção existente as quais permitam identificar as
competências e potencialidade dos candidatos.
Triagem: Estágio composto por ações voltadas para eliminação de candidatos não qualifi-
cados;
Decisão: Nesse estágio ocorrem as ações para a decisão sobre quem serão os candidatos
finais. Deve ser desenvolvido pelos selecionadores que atuarão de forma conjunta com o
gestor da área solicitante.
MERCADO DE TRABALHO:
DESENVOLVENDO PESSOAS
Desenvolver pessoas significa apenas dar-lhes informação e apoio suficiente para que
elas aprendam novos conhecimentos, habilidades e competências e se tornem mais
eficientes no que fazem.
A GESTÃO DE PESSOAS É O DRAMMA (CAI MUITO ISSO AQUI NAS PROVAS)
Para Lacombe, o motivo pelo qual as empresas treinam é para proporcionar ao empre-
gado novas habilitações ou melhorar as que ele já possui. Ele deve, portanto, produzir
mais e melhor para a empresa, proporcionando um retorno ao investimento que a empresa fez
em treinamento.
TREINAMENTO
CONCEITOS
PROCESSO DE TREINAMENTO
DIAGNÓSTICO: etapa onde se faz o levantamento e a análise que dão subsídio ao pla-
no de treinamento. O levantamento das necessidades responde basicamente a duas questões
iniciais: quem deve ser treinado e o que deve ser aprendido.
TIPOS DE TREINAMENTO:
Palestras;
Simulações;
Rotação de cargos;
Discussão em grupo;
Coaching.
Treinamento no serviço: é a mais utilizada pelas organizações por não demandar equi-
pamento ou ambiente específico para o treinamento; o funcionário aprende trabalhando na
prática.
Treinamento em classe: é o treinamento fora do ambiente de trabalho e dentro de uma
sala de aula, onde os funcionários ficam em uma posição de aprendiz em relação ao instru-
tor. O foco aqui está no ambiente de sala de aula.
Treinamento de aprendizagem: é a combinação do treinamento no local de trabalho
com o treinamento em classe, para obter o melhor das duas possibilidades.
Leitura: trata-se de uma técnica muito utilizada quando se deseja passar informações e
conhecimentos específicos para o funcionário. Possui a desvantagem de ser muito passiva,
havendo pouca interação. O foco está no instrutor.
Instrução programada: sem a condução e orientação de um instrutor. Aprendizagem
autodirigida. O treinando aprende sem intervenção humana direta. Pode ser computadori-
zado ou não. Envolve perguntas e respostas pelas quais o funcionário vai avaliando se
aprendeu ou não o conteúdo.
E-learning: refere-se ao uso de tecnologias da internet para entregar ampla variedade de
soluções que aumentem o desempenho e o conhecimento das pessoas.
Capacitação profissional;
Desenvolvimento pessoal;
Melhora do clima organizacional;
Aumento de produtividade;
Melhora a confiança;
Diminui a rotatividade;
Aumenta a credibilidade da empresa.
Indicadores a priori: são eventos que, se acontecerem, irão provocar necessidades futuras
de treinamento.
Necessidades futuras (Indicadores a priori), exemplos:
Expansão da empresa e admissão de novos empregados;
Produção e comercialização de novos produtos ou serviços;
Redução do número de empregados;
Mudança de método ou processo de trabalho;
Absenteísmo, faltas, licenças e férias;
Modernização dos equipamentos.
De acordo com Kirkpatrick existem QUATRO NÍVEIS de resultados que devem ser considera-
dos na avaliação de treinamento:
CUIDADO: Posteriormente, com base nas ideias de Phillips, foi incluído um quinto ní-
vel na avaliação do programa treinamento:
ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO:
Transmissão de Informações;
Desenvolvimento de Habilidades;
Desenvolvimento de Atitudes;
Modificação de Atitudes;
Desenvolvimento de Conceitos;
Desenvolvimento de Competências.
De acordo com Chiavenato, a AVALIAÇÃO dos programas de treinamento pode ser feita em
QUATRO NÍVEIS: Organizacional; Recursos Humanos; dos Cargos e de Treinamento.
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
O desenvolvimento tem por objetivo desenvolver os funcionários, com o objetivo de que eles se
tornem recursos intelectuais mais “valiosos” para a organização.
Rotação de cargos;
Posições de assessoria;
Aprendizagem prática;
Atribuição de comissões;
Participação em cursos e seminários externos;
Exercícios de simulação;
Treinamento fora da empresa;
Estudo de casos;
Jogos de empresas;
Centros de desenvolvimento internos;
Coaching;
Tutoria ou mentoring;
Aconselhamento de funcionários.
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
De acordo com Eboli, a adoção do conceito de Educação Corporativa surgiu no Brasil no início
da década de 90 — acompanhando o movimento do mercado, cada vez mais globalizado, para
que as organizações investissem na qualificação de seus colaboradores como forma de obter um
diferencial competitivo.
A Educação corporativa pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de
pessoas e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de longo
prazo de uma organização. Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou
qualificação de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as competências individuais e
organizacionais no contexto mais amplo da empresa. Nesse sentido, práticas de educação corpo-
rativa estão intrinsecamente relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento
da competitividade de seus produtos (bens ou serviços).
Os Sistemas de Educação Corporativa podem ser visualizados sob sete princípios de sucesso,
que dão um enfoque conceitual e metodológico para a concepção, a implementação e a análise de
projetos de educação corporativa realizados nas organizações de modo geral. Estes princípios são:
OBS: A gestão por competências é uma prática que contribui para o sucesso da Educa-
ção coorporativa nas organizações.
Segundo Meister, o modelo de Educação Corporativa é sustentado por cinco grandes forças do
cenário global:
A Educação Corporativa surgiu para superar o gap (lacuna) existente entre as exigên-
cias do trabalho e as capacidades do trabalhador em responder a tais demandas.
UNIVERSIDADE CORPORATIVA
Desenvolve competências;
Foco na aprendizagem organizacional;
Ênfase nos negócios e não nas necessidades individuais;
O local não é mais a sala de aula, mas o espaço virtual, privilegiando a educação
a distancia, tanto em suas modalidades síncronas quanto assíncronas;
O foco das universidades corporativas está em aperfeiçoar o funcionário para a
carreira dentro da empresa, com foco na EDUCAÇÃO CORPORATIVA, voltada para
o cargo ou função.
As universidades corporativas realmente são diferentes dos tradicionais centros de treinamen-
to e desenvolvimento, mas se utilizam de espaços virtuais e presenciais conforme a neces-
sidade, além de enfocar a aprendizagem da organização como um todo, não possuindo mero foco
individual.
Muitas universidades corporativas (UC) costumam oferecer cursos que entregam certificados e
até mesmo um diploma (graus de Bacharel, Mestre e Doutor), que podem ser oferecidos tanto em
seus próprios termos e premissas, quanto em parceria com escolas técnicas, colégios
ou universidades.
DIFERENÇAS ENTRE:
COACHING é a atividade exercida por um profissional certificado (coach) que utiliza de técni-
cas, ferramentas e metodologia de forma contundente para apoiar seu cliente a atingir resultados,
metas ou tomada de decisão. O coaching pode ser utilizado para estabelecer estratégias e
alcançar resultados na vida pessoal (saúde, lazer, relacionamentos e espiritualidade)
ou profissional (desenvolvimento da carreira, finanças, competências, etc).
COACHING: MENTORIA
Cabe destacar, também, que a Educação a Distância pode ocorrer de duas formas:
GESTÃO DO DESEMPENHO
DESEMPENHO também pode ser entendido como os esforços (técnicas de trabalho, habilida-
des, comprometimento, etc.) que são empreendidos na direção de resultados (metas, objetivos,
etc.) a serem alcançados. Portanto, DESEMPENHO = esforços + resultados.
De acordo com Robbins, existem três comportamentos principais que constituem o desem-
penho profissional:
Cidadania: Tratam-se das ações que contribuem para o ambiente psicológico da organização,
tais como: ajudar os outros (mesmo quando isso não é exigido), tratar os colegas com respeito,
apoiar os objetivos organizacionais, oferecer sugestões construtivas e elogiar o local de trabalho.
Contra produtividade: São as ações que prejudicam ativamente a organização. Tais com-
portamentos incluem: roubar, danificar as instalações da empresa, faltar ao serviço sem necessi-
dade e comportar-se agressivamente com os colegas.
O autor destaca que a maior parte dos gestores acredita que o bom DESEMPENHO significa
apresentar os dois primeiros comportamentos (Desempenho de tarefa e Cidadania) e evitar o
terceiro comportamento (contra produtividade).
MOTIVAÇÃO X DESEMPENHO
Vale destacar, ainda, que a relação entre Motivação e Desempenho é influenciada por alguns
aspectos, também chamados de fatores de mediação.
A Gestão do Desempenho é um processo bem mais abrangente e que vai muito além da
Avaliação de Desempenho.
De acordo com Lucena, o processo de Gestão do Desempenho é composto por cinco fases:
Negociação do desempenho;
Análise da capacitação profissional;
Acompanhamento do desempenho;
Avaliação do desempenho;
Comprometimento.
A Avaliação de Desempenho pode ser executada por medidas objetivas, com foco no resultado
do funcionário, onde o desempenho é medido e analisado objetivamente. No entanto, pode-se
realizar a avaliação por meio de medidas subjetivas, baseadas na percepção do avaliador sobre
aspectos do avaliado. Nesse caso, podemos dizer que as avaliações baseadas em medidas
objetivas referem-se a Métodos Modernos, enquanto as avaliações baseadas em me-
didas subjetivas e de percepção aproximam-se dos Métodos Tradicionais de avaliação.
MÉTODOS TRADICIONAIS
Escala gráfica;
Lista de verificação;
Escolha forçada;
Incidentes críticos;
Pesquisa de campo.
ESCALA GRÁFICA
Vantagens:
Desvantagens:
LISTA DE VERIFICAÇÃO
ESCOLHA FORÇADA
Desvantagens:
INCIDENTES CRÍTICOS
Vantagens:
Desvantagens:
PESQUISA DE CAMPO
O Método PESQUISA DE CAMPO é um dos métodos mais completo. Requer entrevistas en-
tre o especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto, avaliar
o desempenho dos funcionários.
A pesquisa de campo segue as seguintes etapas:
Avaliação inicial;
Análise suplementar;
Planejamento;
Acompanhamento.
MÉTODOS MODERNOS
AVALIAÇÃO 360 GRAUS OU CIRCULAR: A avaliação 360 graus é uma forma contempo-
rânea de avaliação que está diretamente ligada à visão estratégica, em que a preocupa-
ção é com o desempenho e o atendimento das necessidades dos stakeholders (agentes relaciona-
dos com a organização). Nesse método, o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas
as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos avaliado-
res é a proximidade com o avaliado.
Esse método tem como vantagem a redução do efeito Halo, a facilidade de compreensão do
processo e a possibilidade de obtenção de diversas perspectivas sobre o desempenho do avaliado.
Como desvantagem, pode apresentar problemas de autoridade, uma vez que várias pessoas
avaliam um funcionário, exige investimento em tecnologia e treinamento para funcionar e o retor-
no pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado. Outro ponto delicado está no fato
de que, para a implementação da avaliação 360 graus, é necessário que os envolvidos
no processo apresentem bastante maturidade.
IMPORTANTE:
GRAVE ISTO:
Quando se fala em análise e descrição do cargo quer saber os requisitos que são exigi-
dos por ele, e não os requisitos em cima das qualidades do individuo.
ANALISE DE CARGOS:
DESCRIÇÃO DE CARGOS:
O processo de recrutamento e seleção só pode ser executado de forma plena se houver clare-
za do cargo aberto. A análise e a descrição de cargo permitem que as atividades a serem
executadas e as qualificações necessárias para a execução das tarefas sejam levanta-
das. Tais características formam a base do processo seletivo.
Para realizar o processo de Treinamento e Desenvolvimento, é necessário definir o que deve
ser capacitado e quem será capacitado. Para isso, a análise e a descrição de cargo são utiliza-
das. Sabendo as atividades executadas em cada cargo e as características e as competências exi-
gidas para a sua execução, é possível realizar o processo de diagnóstico e planejamento das ca-
pacitações.
Ao descrever e analisar determinado cargo, é possível definir o grau de complexidade exigido para
a realização de suas atividades e, dessa forma, definir a remuneração e os benefícios adequados.
Por meio da análise e da descrição de cargos, é possível definir os critérios e os padrões de de-
sempenho, que servem de base para a avaliação de desempenho.
CONCEITO DE CARGO
A maneira como as pessoas trabalham nas organizações depende, basicamente, de como seu tra-
balho foi planejado, modelado e organizado; em suma, como foi feita a distribuição das tarefas.
Dentro dessa definição é necessário identificar a diferença entre CARGO, FUNÇÃO E
TAREFA.
CARGO: indica a posição hierárquica que uma pessoa ocupa na empresa e o conjunto de
atribuições a ela conferido.
FUNÇÃO: é formada pelo conjunto de tarefas desempenhadas por uma ou mais pessoas.
TAREFA: refere-se à menor unidade componente do trabalho e pode ser definida como as
atividades executadas por determinado profissional.
ANÁLISE DE CARGOS: Quais são os requisitos físicos ou mentais que preciso ter?
- são aspectos Extrínsecos;
DESCRIÇÃO DE CARGOS: Quais são as minhas tarefas e responsabilidades? - são
aspectos Intrínsecos;
CARGO: É a posição hierárquica – conjunto de atribuições;
TAREFAS: são as atividades desempenhadas;
FUNÇÃO: é o conjunto de tarefas e responsabilidades exercidas pelo ocupante de um car-
go.
DESENHO DE CARGOS
Existem TRÊS MÉTODOS para a obtenção de dados a respeito dos cargos, são eles:
De acordo com Fleury & Fleury COMPETÊNCIA é um saber agir responsável e reconhe-
cido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades
que agreguem valor econômico à organização e valor social ao individuo.
CONHECIMENTOS: SABER
HABILIDADES: SABER FAZER
ATITUDES: QUERER FAZER
CUIDADO, TEMOS:
Brandão e Guimarães explicam que a GESTÃO POR COMPETÊNCIA faz parte de um sistema
maior de gestão organizacional, que toma como referência a estratégia da organiza-
ção e direciona as suas ações de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvi-
mento, avaliação, remuneração e gestão de carreira para a captação e o desenvolvi-
mento das competências necessárias para atingir seus objetivos.
ABORDAGENS:
AMERICANA:
FRANCESA:
Entre os dois conceitos, o mais cobrado pelas bancas refere-se à abordagem america-
na, que define competência como o agrupamento sinérgico de conhecimentos, habili-
dades e atitudes.
Para que uma capacidade se torne uma competência essencial, deve possuir quatro atributos:
Conhecimento: saber
Perspectiva: saber fazer
Julgamento: saber analisar
Atitude: saber fazer acontecer
A gestão por competência serve como modelo para a análise e a descrição de cargo, o
recrutamento e a seleção, a avaliação de desempenho, a remuneração, o treinamento
e o desenvolvimento.
CUIDADO: Na gestão por competência, o foco deixa de ser o cargo, voltando-se para
as competências.
Após um cargo ser descrito e analisado de acordo com as competências, é possível re-
crutar e selecionar o candidato utilizando técnicas baseadas em competências, que
permitirão a análise das competências de cada candidato e a sua adequação à vaga.
OBS: A gestão por competência serve como modelo para a implantação dos subsiste-
mas de análise de cargo, avaliação de desempenho, recrutamento e seleção, desen-
volvimento e remuneração baseados em competências.
Segundo Brandão cabe uma pequena distinção entre GESTÃO POR COMPETÊNCIAS e GES-
TÃO DE COMPETÊNCIAS.
GESTÃO POR COMPETÊNCIAS se refere à estruturação das atividades das áreas e das
equipes da organização de acordo com os tipos de competências necessárias para rea-
lizá-las.
Uma das principais etapas da GESTÃO POR COMPETÊNCIAS é o MAPEAMENTO DAS COM-
PETÊNCIAS, que consiste em fazer um levantamento das competências necessárias para
a realização das atividades em uma organização e compará-las com as competências já dispo-
níveis na organização. A partir desse mapeamento é identificado o gap ou lacuna de compe-
tências. Assim, é possível verificar a real situação da organização em relação às competências e
acionar os demais subsistemas de gestão de pessoas, como por exemplo, promovendo treinamen-
tos adequados, recrutando novos colaboradores com as competências requeridas, entre outras
ações.
A avaliação inicia-se pelo mapeamento, que permitirá a coleta de dados relativos às compe-
tências necessárias para o bom desempenho das atividades e o perfil do funcionário quanto a es-
sas competências, categorizando-as em três blocos, que são:
Processo que envolve todas as formas de pagamento ou de recompensas dadas aos funcio-
nários e decorrentes do emprego;
Função de RH que lida com as recompensas recebidas pelas pessoas em troca do desempe-
nho das tarefas organizacionais;
Pacote de recompensas quantificáveis que um empregado recebe pelo trabalho executado.
Para as organizações, o salário representa tanto um custo quanto um investimento, pois, embora
reflita no custo do produto ou valor do serviço, também representa a aplicação de dinheiro em um
fator de produção. Dentro da organização, o salário pode aumentar devido à promoção
vertical – mudança de cargo para um nível acima da hierarquia – ou à promoção hori-
zontal – quando o indivíduo mantém-se no mesmo cargo, mas recebe determinado
aumento.
A nova perspectiva estratégica da remuneração tira o foco do custo, gerado com o pagamento do
salário e dos benefícios, para trazer um conceito de aperfeiçoamento profissional que impulsiona a
competitividade e a produtividade da empresa, gerando controle dos custos, cumprimento legal e
tratamento justo aos funcionários.
Segundo Chiavenato a remuneração pode incluir três componentes: remuneração básica, in-
centivos salariais e benefícios.
Equilíbrio Organizacional explica como ocorre ou não a cooperação dos indivíduos em uma
organização. Todas as pessoas devem receber certos incentivos para que possam contribuir para
o sucesso da organização.
Segundo Chiavenato a remuneração também pode ser classificada em: direta ou indireta e fi-
nanceira ou não financeira.
REMUNERAÇÃO FINANCEIRA
Recompensa não financeira é aquela oferecida pela empresa, e que, geralmente, é imensurável,
por exemplo: o reconhecimento e a segurança no emprego.
MODELOS DE REMUNERAÇÃO
Remuneração funcional
Trata-se da forma mais tradicional de remuneração utilizada pelas empresas. Esse sistema está
ligado ao cargo ocupado e, para ser implementado, mede-se o valor relativo do cargo
na empresa e no mercado de trabalho. O sistema de remuneração funcional é utilizado por
muitas empresas porque é implantado junto com um sistema de cargos e salários, permitindo a
equidade externa por meio de pesquisas salariais e, a equidade interna, pela comparação entre os
cargos internos. O equilíbrio interno é alcançado pela avaliação e classificação de cargos, basea-
dos no programa de descrição e análise destes. O equilíbrio externo é alcançado por meio de pes-
quisa de salários.
Vantagens:
Desvantagens:
Muito burocrática;
Torna as promoções muito importantes.
Além de mudar o foco da remuneração do cargo para as pessoas, também diferencia os funcioná-
rios de acordo com as habilidades. A base da remuneração está relacionada com os conhe-
cimentos, habilidades e atitudes apresentadas pelos funcionários. Este tipo de remunera-
ção está totalmente ligado à gestão integrada de pessoas, contemplando a avaliação de desem-
penho, a capacitação constante, a seleção de pessoas adequadas e o alinhamento com o merca-
do.
Remuneração variável representa uma parcela da remuneração total, podendo ser creditada
por mês, por trimestre, por semestre ou por ano, e depende dos resultados alcançados pela em-
presa, pelo setor ou pelo próprio funcionário. A maioria das empresas chama este tipo de remune-
ração de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
ABORDAGEM TRADICIONAL:
ABORDAGEM MODERNA:
Predomina a suposição de que as pessoas são motivadas por uma enorme variedade de in-
centivos (salários, objetivos, metas a atingir, satisfação no cargo e na organização, necessi-
dade de auto-realização, etc).
A remuneração obedece a esquemas flexíveis, atende a processos personalizados, dentro de
uma política de adequação às diferenças individuais entre as pessoas e seus desempenhos.
A remuneração é baseada nas metas e resultados a serem alcançados pelas pessoas, com
ênfase no desempenho futuro e em valores variáveis e flexíveis.
CARGOS E SALÁRIOS
As informações essenciais para compor o plano de cargos e salários podem ser representadas por:
dados específicos como as competências para se encaixar em cada um dos cargos (nível de esco-
laridade, experiência, outros idiomas etc) E as habilidades, como bom trabalho em equipe, perfil
de liderança e ser comunicativo, por exemplo. E, claro, definir as faixas salariais de cada um de-
les.
Para saber quanto será pago a determinado cargo, é necessário avaliá- lo, levantando característi-
cas, atividades, responsabilidades, exigências e importância na cadeia produtiva. A avaliação e a
classificação de cargos são os dois componentes da administração salarial que cuidam
do equilíbrio interno dos salários. A avaliação de cargos realiza o levantamento dos dados de
cada cargo, indicando as diferenças entre eles, tanto qualitativamente quanto quantitativamente.
Após a análise e a comparação, os cargos são colocados em uma ordem de classes, que podem
ser usadas como base para um sistema de remuneração.
São quatro os fatores considerados para determinar o salário pago aos indivíduos:
Fatores legais: estão atrelados a leis que determinam e regulam o valor a ser pago para
cada funcionário.
Sindicais: o sindicato influencia no valor salarial ao negociar coletivamente direitos e valo-
res por meio de convenções e acordos coletivos.
Políticos: fatores políticos internos e externos influenciam a remuneração.
Equitativos: buscam o equilíbrio interno dos salários (avaliação e classificação de cargos) e
o externo (pesquisa salarial).
CLASSIFICAÇÃO DE CARGOS:
BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
Os planos de benefícios e serviços são feitos para auxiliar o empregado em três áreas:
Os planos de benefícios e serviços podem ser classificados de acordo com certa exigência, na-
tureza e certos objetivos.
13º salário;
Férias;
Aposentadoria;
Seguro de acidentes de trabalho;
Auxílio-doença;
Salário-família;
Salário-maternidade;
Horas extras;
Adicional por trabalho noturno e etc.
Benefícios espontâneos: são os benefícios concedidos por liberalidade das empresas, já que
não são exigidos por lei, nem por negociação coletiva. São, também, chamados de benefícios
marginais. Incluem:
Gratificação;
Seguro de vida em grupo;
Refeições;
Transporte;
Empréstimos;
Assistência médico-hospitalar diferenciada mediante convênio;
Complementação de aposentadoria etc.
Quanto à natureza
Planos assistenciais: são os benefícios que visam prover o empregado e a família deste de cer-
tas condições de segurança e previdência em casos de imprevistos ou emergências, muitas vezes,
fora do controle ou da vontade. Incluem:
Assistência médico-hospitalar;
Assistência odontológica;
Assistência financeira por meio de empréstimos;
Serviços sociais;
Complementação de aposentadoria;
Complementação de salários nos afastamentos prolongados por doença;
Seguro de vida em grupo;
Seguro de acidentes pessoais etc.
Planos recreativos: são serviços e benefícios que visam proporcionar ao empregado condições
de repouso, diversão, recreação, higiene mental ou lazer construtivo. Em alguns casos, esses be-
nefícios também se estendem à família do empregado. Incluem:
Grêmio ou clube;
Áreas de lazer nos intervalos de trabalho;
Música ambiente;
Passeios e excursões programadas etc.
Planos supletivos: são serviços e benefícios que visam proporcionar aos empregados certas fa-
cilidades, conveniências e utilidades, para melhorar a qualidade de vida. Incluem:
BENEFÍCIOS FLEXÍVEIS
IMPORTANTE:
O relatório de Política Salarial tem como objetivo oferecer uma rápida visão do perfil de remu-
neração da empresa. Este tipo de análise é fundamental, não apenas para avaliar os níveis salari-
ais das carreiras, mas também para poder avaliar os riscos de perda de capital humano.
A boa política salarial pode ser definida como um fator totalmente estratégico para uma empre-
sa. Ela é um diferencial, tanto para que a organização se destaque e se posicione no mercado,
como também para o colaborador, que fica mais motivado e produtivo diante de uma remunera-
ção adequada à sua função.
Para construir uma boa política de remuneração é importante se atentar a pontos como: pla-
no de cargos e salários, benefícios, comissões e bonificações e muito mais.
Localização Geográfica: A localização geográfica é importante uma vez que a empresa, que
possui atividades em vários estados do país, poderá ter variações consideráveis em termos salari-
ais entre um estado e outro. Não é raro encontrar pessoas que se deslocam para grandes centros
em busca de novas oportunidades profissionais e salariais, já que nestes locais é que se concen-
tram os maiores salários e as melhores oportunidades de carreira.
Ramo de Atividade: Este ponto é mais aplicado em situações onde a empresa deseja fazer a
pesquisa em outras de mesma atividade empresarial, com profissionais equivalentes, e cargos
semelhantes. Estas empresas geralmente apresentam semelhanças como tecnologia empresarial,
operação e atividades desenvolvidas, tipologia dos cargos, dentre outras.
Política Salarial da Empresa: A política salarial também deve ser observada, pois está ligada
diretamente ao perfil profissional que a empresa pretende atrair e reter. Se o resultado desejado
da pesquisa salarial for de remunerações acima da média de mercado, é preciso direcionar para
as organizações com políticas mais avançadas, as quais estão num patamar acima do padrão ado-
tado pelas outras empresas. Se o resultado é de remunerações dentro de um padrão médio de
mercado, deverão ser escolhidas empresas mais conservadoras, com políticas salariais mais co-
muns.
GRUPOS E EQUIPES DE TRABALHO
No grupo, todos podem trabalhar com o mesmo objetivo e têm papéis previamente definidos,
mas a comunicação pode ser prejudicada, pois não existe compromisso de clareza e alinhamento
de ideias, o que pode inviabilizar o alcance de resultados esperados. No grupo não há coope-
ração e os líderes ficam distantes dos demais membros.
Na equipe, por ouro lado, existe transparência, colaboração e o ambiente contribui pa-
ra o alcance do resultado. Trata-se de um time que assume riscos para alcançar o re-
sultado almejado. O grupo se transforma em equipe quando apresenta, além de um objetivo
em comum, as atividades desempenhadas pelos membros da equipe que devem ser complemen-
tares e deve haver relações de interação e interdependência dinâmicas e complexas. Além disso, é
fundamental que as competências individuais sejam relacionadas nas atividades desempenhadas.
É fundamental que, dentro de uma equipe, sejam reconhecidas as competências individuais ne-
cessárias para o desenvolvimento das atividades e o alcance das metas. O respeito ao princípio
de equipe, a interação entre os membros e o reconhecimento da interdependência de
todos pode, inclusive, favorecer os resultados das demais equipes da mesma organi-
zação.
Grupos de trabalho
Um grupo pode ser definido como o conjunto de dois ou mais indivíduos interdepen-
dentes e interativos que se juntam visando à obtenção de determinado objetivo. Ou
seja, grupos são conjuntos de pessoas que interagem umas com as outras, são psicologicamente
conscientes umas das outras e se percebem como grupo. Um grupo de trabalho é aquele que
interage basicamente para compartilhar informações e tomar decisões, a fim de aju-
dar cada membro em certo desempenho em uma área de responsabilidade. Os grupos
de trabalho não têm necessidade nem oportunidade de se engajar em um trabalho coletivo que
requeira esforço conjunto. Assim, o desempenho deles é apenas a somatória das contribuições
individuais dos membros. Não existe uma sinergia positiva que possa criar um nível geral
de desempenho maior do que a soma das contribuições individuais.
Equipes de trabalho
As equipes de trabalho geram uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado.
Os esforços individuais resultam em um nível de desempenho maior do que a soma
das contribuições individuais.
Tanto nos grupos que não são equipes, quanto nas equipes, há interesses, necessida-
des e objetivos individuais e, também, coletivos. Uma diferença importante com rela-
ção a isso é que nos grupos prevalecem os interesses individuais, enquanto nas equi-
pes prevalecem os interesses coletivos.
Para Maximiano os grupos de trabalho são caracterizados como equipes quando apre-
sentam quatro fatores ao mesmo tempo, sendo eles:
Organização;
Interação;
Motivação;
Percepção.
Formação;
Tumulto;
Normalidade;
Desempenho;
Conformidade;
Transformação.
GRUPOS: EQUIPES:
Grupos Formais: são aqueles definidos pela estrutura da organização, com atribuições
de trabalho que estabelecem tarefas. O comportamento de seus membros é estipulado
e dirigido em função das metas organizacionais, a saber:
Grupos Informais: são alianças que não são nem estruturadas formalmente nem de-
terminadas pela organização. São formações naturais dentro do ambiente de trabalho,
que surgem em resposta à necessidade de contato social, como:
De Interesse: são grupos de pessoas que se juntam para alcançar um objetivo comum que
atenda aos seus interesses pessoais ou similares.
ESTRUTURA DO GRUPO
Quanto à duração
Permanentes ou fixos;
Temporários: após atingirem os objetivos, são dissolvidos.
Quanto à composição
Funcionamento do grupo
Segundo Shutz, os grupos têm três necessidades básicas: inclusão, controle e afeição.
Equipes autogerenciadas: são equipes autônomas, que podem não apenas solucionar os pro-
blemas, mas também, implementar as soluções e assumir total responsabilidade pelos resultados.
Equipes virtuais: as equipes virtuais usam a tecnologia da informação para reunir os mem-
bros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que
as pessoas colaborem online – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas,
tais como: videoconferências ou correio eletrônico.
Equipe de força-tarefa: Essa equipe deve encontrar formas imediatas para resolver um pro-
blema detectado na empresa. A sua formação ocorre exclusivamente para solucionar alguma
situação de dificuldade, que surgiu de última hora, e precisa ser resolvida com urgência.
As equipes possuem, também, um papel central nos programas de gestão da qualida-
de, pois a essência desses programas está na melhoria dos processos e no envolvi-
mento dos funcionários.
O trabalho em equipe costuma tomar mais tempo e consumir mais recursos do que o
trabalho individual. Sendo assim, para serem considerados mais viáveis, os benefícios
das equipes precisam superar os custos.
Quanto mais gente na equipe, mais informações, mais fontes e mais ideias;
No que concerne à criatividade, há muitas ideias, propostas e contrapropostas, cada qual
com o seu pensamento e conhecimento;
Há muito para aprender com o trabalho em equipe, o que implica na reavaliação de suas
verdades e o seu ponto de vista.
Pode ocorrer opressão sob algum indivíduo, ou seja, ele pode ser pressionado a aceitar a
ideia da maioria;
Algum dos membros pode querer falar mais, não dando espaço de palavra aos outros para
expressarem suas opiniões;
Pode haver sobrecarga de tarefas para um só membro enquanto outros ficam com poucas;
O tempo gasto deve ser levado em conta também, pois é maior devido à quantidade de
pessoas, as opiniões contrárias e discussões e por fim, a decisão.
Segundo Robbins, CONFLITO consiste em um processo que tem início quando alguém
percebe que outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente alguma coisa que con-
sidera importante. Nesse contexto, no ambiente de trabalho ou até no cotidiano das pesso-
as, resolver conflito antes que o mesmo se prolongue demais impede que haja maiores
danos para os envolvidos.
Dessa forma, o CONFLITO pode, por exemplo, ser resolvido com uma simples conver-
sa entre um superior e os respectivos subordinados envolvidos ou por meios "mais
formais", como a mediação, a conciliação ou a arbitragem, onde:
CONFLITO é um processo no qual uma parte percebe que seus interesses estão sendo
contrariados ou afetados negativamente pela outra parte. Ele pode ocorrer quando uma
parte obstrui outra de alguma forma na busca de seus objetivos ou simplesmente quando uma
parte percebe a situação dessa maneira. Assim, ele surge quando duas ou mais pessoas se
encontram e buscam fazer valer opiniões divergentes, não havendo cessão de nenhum
dos lados, tornando-se, então, um embate pessoal.
ATENÇÃO: O conflito no ambiente organizacional, por sua vez, pode ser definido como
a divergência entre duas ou mais partes sobre como melhor alcançar as metas da or-
ganização.
VISÃO DE CONFLITOS
ABORDAGEM DE CONFLITOS
O conflito, na perspectiva das relações com os empregados, pode apresentar um caráter unita-
rista ou pluralista, a saber:
Caráter unitarista: a organização é percebida como uma equipe que possui uma fonte
comum de lealdade, um foco para os esforços de todos e um líder comum a todos. Há a
imagem de que a organização é um todo integrado, possuindo estruturas de apoio e coo-
peração. Tanto os gerentes quanto os subordinados compartilham um interesse comum.
Caráter pluralista: a organização é considerada como subgrupos que competem, tendo
lealdade, metas e líderes próprios. Esses subgrupos certamente entraram em conflito. Na
perspectiva pluralista, o conflito é aceito e até fomentado, em parte, pela própria estrutura
organizacional. O conflito pode ser um agente para evolução, para mudanças internas e ex-
ternas.
Dependência mútua de tarefas: É comum termos mais de uma área ou pessoa relacio-
nada a uma mesma tarefa. Quando isso ocorre, essa dependência pode gerar situações
conflituosas de ―atribuição de culpa‖ por problemas de desempenho, disputas por informa-
ção, disputas por posições de destaque quanto aos resultados, e assim por diante.
Ambiguidade de papéis: Podem estar presentes em diversos contextos, sempre contri-
buindo para o aparecimento de conflitos. Podem surgir da dificuldade em distribuir o mérito
e a culpa e podem estar presentes nos critérios da avaliação de desempenho, gerando
frustrações, tensões e conflitos. Vale acrescentar aqui a observação de Robbins: “quanto
maior a ambiguidade na definição das responsabilidades pelas ações, maior o
potencial de conflitos”.
Recursos compartilhados: Essa quantidade fixa de recursos precisa ser distribuída e
alocada entre os grupos da organização, como o capital de giro, valores orçamentários, sa-
lários, créditos, espaço, pessoas, máquinas e equipamentos. Se um grupo quer aumentar a
quantidade de recursos, outro grupo terá de perder ou abrir mão de uma parcela. Isso pro-
voca a percepção de objetivos e interesses diferentes e talvez incompatíveis e incongruen-
tes.
Comunicação: Representa as forças opostas que surgem das dificuldades semânticas, dos
erros de compreensão e do ruído nos canais de comunicação. Assim, o potencial de confli-
tos aumenta quando há escassez ou excesso de comunicação.
TIPOS DE CONFLITO
Segundo Robbins, o conflito ainda pode ser dividido em conflito de tarefa, de processo e de
relacionamento.
Segundo Chiavenato, existem três abordagens para administrar os conflitos: abordagem estru-
tural, de processo e mista.
Táticas de Luta/Fuga: Moscovici considera que as táticas de luta/fuga são as mais utili-
zadas e geralmente ineficazes. Como tática de luta considera-se a competição, enquanto as
de fuga abrangem a repressão/supressão e a evasão.
Táticas de diálogo: Outro grupo de táticas descrito por Moscovici são chamadas táticas de
diálogo, que incluem apaziguamento, negociação, confrontação e resolução de problemas.
Táticas de Negociações por meio de uma terceira parte: mediador, conciliador,
consultor e árbitro.
A MEDIAÇÃO é uma forma de solução de conflitos que conta com a atuação de um ter-
ceiro, independente e imparcial, chamado de mediador, o qual ajuda particulares em
conflito a chegar a um acordo que seja satisfatório para ambas as partes.
A solução dos conflitos, por meio do restabelecimento do diálogo, pode ser apontada
como o mais evidente objetivo da MEDIAÇÃO.
Os conflitos no ambiente de trabalho não são sempre destrutivos à organização. Como
exemplo, podem ser citados os conflitos FUNCIONAIS, que têm o propósito de contribuir para
o desempenho do grupo.
De acordo com Robbins, existem cinco opções de abordagens básicas ou técnicas para
a resolução de conflito:
Fuga;
Acomodação;
Poder;
Compromisso;
Colaboração.
Evitar: consiste tanto em prevenção quanto em uma fuga do conflito, adiando seu reco-
nhecimento e possibilidade de resolução;
Amaciar: é outro tipo de escape provisório, que se baseia na negação do conflito por meio
do apaziguamento;
Impor: descreve uma solução arbitrária, que se vale do poder da liderança ou de uma das
partes envolvidas no embate. Ela impõe a solução mais vantajosa para si, sem considerar a
opinião dos demais;
Negociar: busca por uma solução mais equilibrada, em que todos cedem um pouco (dar e
receber) para acabar com o conflito;
Integrar: técnica que procura formar um ambiente acolhedor para os diferentes pontos de
vista, incentivando a troca de ideias e argumentos até alcançar uma conclusão que faça
sentido para todos. Procura-se confrontar os problemas para evitar a recorrência de emba-
tes.
Assertividade: Refere-se ao grau em que uma pessoa tenta satisfazer seus próprios inte-
resses ou necessidades. Um estilo assertivo significa que a pessoa está focada em alcançar
seus próprios objetivos.
Cooperação: Refere-se ao grau em que uma pessoa tenta satisfazer os interesses ou ne-
cessidades dos outros. Um estilo cooperativo significa que a pessoa está disposta a colabo-
rar e a trabalhar com os outros para encontrar uma solução que atenda às necessidades de
todos.
A QVT refere-se à preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos colaboradores no desempe-
nho de suas atividades.
A QVT envolve tanto os aspectos físicos e ambientais quanto os aspectos psicológicos do local de
trabalho. A QVT assimila duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos colaborado-
res quanto ao bem-estar e à satisfação no trabalho; de outro, o interesse das organizações quan-
to aos seus efeitos positivos e potenciadores sobre a produtividade e a qualidade no trabalho.
A QVT é resultante direta da combinação de diversas dimensões básicas do desempenho das ati-
vidades e de outras dimensões não dependentes diretamente das tarefas, capazes de produzir
motivação e satisfação em diferentes níveis, além de resultar em diversos tipos de atividades e
condutas dos indivíduos pertencentes a uma organização.
A QVT representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer suas ne-
cessidades pessoais pelo trabalho na organização e se sentirem satisfeitos e felizes.
A QVT é um construto complexo e multidisciplinar que envolve uma constelação de
fatores, como:
A QVT envolve os aspectos intrínsecos (conteúdo) e extrínsecos (contexto) do cargo. Afeta atitu-
des pessoais e comportamentos relevantes para a produtividade individual e grupal, como: moti-
vação para o trabalho, adaptabilidade a mudanças no ambiente de trabalho, criatividade e vonta-
de de inovar ou aceitar mudanças e, principalmente, agregar valor à organização.
Na verdade, todo modelo de QVT deve envolver uma multiplicidade de variáveis para abordar os
principais determinantes do bem-estar das pessoas nas organizações. Na realidade, isso é quase
impossível, tendo em vista a heterogeneidade das situações envolvidas. Em geral, os autores bus-
cam recolher os elementos mais importantes, pertinentes e relevantes que afetam a percepção e
a motivação das pessoas. Contudo, tais fatores ficam esparsos, desordenados e sem uma visão
sistêmica. A proposta é abordar o clima organizacional como o modelador da QVT em uma orga-
nização. Nesse sentido, existem fatores imediatos e mediatos que interferem na QVT, cada qual
com seu impacto direto ou indireto e cada qual com sua força relativa no conjunto.
Na prática, todos os modelos de QVT se completam. É que a QVT constitui um conceito comple-
xo, multidimensional, intangível e de difícil objetivação. Cada pessoa a percebe de maneira íntima
e
subjetiva e, quase sempre, diferente das demais pessoas. É uma percepção pessoal. Daí o fato de
esses modelos se basearem na avaliação da percepção das pessoas. Assim, a QVT é um dos de-
safios do ambiente atual das organizações. E a GP tem enorme participação nesse desafio. Alguns
indicadores derivados dos modelos de QVT influenciam poderosamente a satisfação das pessoas:
ATENÇÃO:
EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO
Até o final da década de 1980, o currículo dessas escolas enfatizava os aspectos técnicos da ges-
tão. Seu foco principal era em economia, contabilidade, finanças e métodos quantitativos. Temas
como comportamento e habilidades interpessoais não recebiam quase nenhuma aten-
ção.
O conceito de Administração Geral esta mudando. Não existe mais o executivo capaz de utilizar
princípios de Administração gerais e universais de maneira eficiente, em qualquer país, empresa
ou setor. Cada organização é única, com características próprias que a diferenciam das demais, e
um modelo de Administração bem-sucedido, utilizado em uma organização, não será necessaria-
mente o ideal a ser adotado em outra.
Ter executivos com boas habilidades interpessoais é o mesmo que garantir um ambiente de traba-
lho mais agradável, o que, por sua vez, facilita a contratação e a manutenção de pessoas qualifi-
cadas. Além disso, criar um ambiente de trabalho agradável parece fazer sentido do ponto de vis-
ta econômico. (ROBBINS, 2005)
IMPORTANTE: As habilidades técnicas são necessárias, mas insuficientes para o su-
cesso das atividades de gestão. Hoje, com um ambiente de trabalho cada vez mais
competitivo e exigente, os executivos não podem depender apenas de suas habilida-
des técnicas.
A educação superior requerida deve proporcionar uma formação humanística e desenvolver a ca-
pacidade de visualizar globalmente os ambientes internos e externos de maneira a compreender o
meio social, político e econômico no qual se insere a organização. Os administradores deverão
tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente.
OS ADMINISTRADORES
Henry Mintzberg, ao contrário de Henry Fayol, que dizia que os administradores sim-
plesmente planejam, organizam, dirigem e controlam, acredita que os gerentes têm
muitas outras funções.
Os executivos realizam trabalhos por meio do trabalho de outras pessoas. Eles tomam decisões,
aplicam recursos e dirigem as atividades de outros com o intuito de atingir determinados objeti-
vos.
De acordo com Pereira, todo indivíduo que conduz um grupo de pessoas na realização
de tarefas capazes de contribuir para o alcance dos objetivos da organização é um
administrador, independentemente do nível hierárquico em que esteja situado, do tipo
de formação profissional ou do tipo de organização em que esteja atuando, empresa-
rial ou não empresarial.
Os executivos trabalham em uma organização que é uma unidade social conscientemente coorde-
nada, composta de duas ou mais pessoas, que funciona de maneira relativamente contínua para
atingir um objetivo comum.
As pessoas que supervisionam as atividades das outras e que são responsáveis pelo alcance dos
objetivos nestas organizações são os executivos (eles também são chamados de administradores,
especialmente nas organizações sem fins lucrativos).
As organizações existem para atingir objetivos. O executivo define objetivos e as possíveis formas
de alcançá-los. A função de planejamento engloba a definição das metas da organização, o esta-
belecimento de uma estratégia geral para o alcance dessas metas e o desenvolvimento de um
conjunto abrangente de planos para integrar e coordenar as atividades. Os executivos também
são responsáveis pela elaboração da estrutura da empresa.
Habilidade Técnica: está relacionada com a atividade específica do gerente e compreende co-
nhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas que fazem parte
de sua especialidade ou de sua habilidade técnica. Logo as habilidades técnicas são mais
importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.
(NÍVEL OPERACIONAL)
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
PSICOLOGIA: A Psicologia é a ciência que busca medir, explicar e, algumas vezes, mo-
dificar o comportamento. Os psicólogos dedicam-se ao estudo do comportamento in-
dividual. Inicialmente, os psicólogos organizacionais e industriais estudavam os pro-
blemas de fadiga, falta de entusiasmo e outros fatores que poderiam influir no desem-
penho.
CUIDADO: Mais recentemente, sua contribuição expandiu-se para incluir estudos sobre aprendi-
zagem, motivação, percepção, personalidade, emoções, treinamento, eficácia de liderança, satis-
fação com o trabalho, processos de tomada de decisões, avaliação de desempenho, mensuração
de atitudes, técnicas de seleção de pessoal, planejamento do trabalho e estresse profissional. As
contribuições da psicologia têm o foco no indivíduo.
Contrato formal: É um acordo assinado com relação ao cargo a ser ocupado, ao conteúdo
do trabalho, ao horário, ao salário etc.
Contrato psicológico: É uma expectativa/norma de reciprocidade entre indivíduo e a or-
ganização, o que esperam realizar e ganhar que vai além do contrato formal. É um acordo
tácito com direitos, privilégios, obrigações, ideias, sentimentos, habilidades e valores.
EQUILÍBRIO ORGANIZACIONAL
Incentivos ou alicientes: são ―pagamentos‖ que a organização faz aos seus partici-
pantes (como salários, benefícios, prêmios de produção, gratificações, elogios, oportunida-
des de crescimento e promoção, reconhecimento, etc.).
Utilidade dos incentivos: cada incentivo que a organização oferece, possui um ―valor
de utilidade” diferente para cada participante. u seja, a ―utilidade‖ de cada incentivo
varia de indivíduo para indivíduo. Em outras palavras, a utilidade de cada incentivo é sub-
jetiva para cada indivíduo e depende de suas necessidades pessoais.
Contribuições: são os ―pagamentos‖ que cada participante efetua para a organiza-
ção (como trabalho, dedicação, esforço, desempenho, assiduidade, pontualidade, lealdade,
reconhecimento, etc.).
Utilidade das contribuições: consiste no ―valor do esforço‖ (contribuição) de cada
participante para organização. Em outras palavras, trata-se do ―quanto‖ as contribuições
de cada participante contribuem para que a organização alcance seus objetivos.
PARTICIPANTES
A interação entre pessoas e organizações pode ser explicada pela troca de incentivos e
contribuições. Como a organização é um sistema cooperativo racional, torna-se necessário co-
nhecer os motivos que levam os indivíduos a cooperar. Os indivíduos estão dispostos a cooperar
sempre que as suas atividades dentro da organização contribuam diretamente para os seus pró-
prios objetivos pessoais.