Ebook Introdução As Bombas Centrifugas
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Treinamento
Bombas Centrífugas:
Concepção – Manutenção -
Operação
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1. Apresentação da Empresa
Engenharia e Cia teve seu início em 14 de maio de 2016 quando o engenheiro
mecânico Micelli Camargo criou o seu canal no Youtube "Engenharia e Cia",
inicialmente, como um hobby, com objetivo de compartilhar seus conhecimentos
em áreas acadêmicas de engenharia como Mecânica dos Fluidos, Termodinâmica,
Vibrações Mecânicas, Resistência dos Materiais, entre outros, além de temas
técnicos de sua área de atuação, como vedações industriais, ar comprimido, entre
outros temas.
Hoje, contamos com mais de 36.706 inscritos em nosso canal no Youtube e mais
de 109.9224 seguidores na nossa página no Linked-In.
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3. Área de Atuação
Nossa área de atuação é a da mecânica e elétrica, envolvendo os seguintes
temas:
Área da Mecânica:
Área da Elétrica:
• Cabine primária
• Grupo gerador
• Banco de capacitores
• Iluminação industrial
• Quadros elétricos
• Alimentação de motores e máquinas
• SPDA (Sistema de Proteção Contra Decargas Atmosféricas)
• Aterramento
• Automação
• Entre outras
4. Tipos de Serviços
Dentro da nossa área de atuação, trabalhamos com:
• Assessoria
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• Consultoria
• Cursos online
• Projetos e acompanhamento de execução
• Treinamentos corporativos
5. Número de Alunos
Já superamos as seguintes marcas
6. Clientes Corporativos
Em 2022 iniciamos nosso atendimento a empresas, ministrando treinamentos
online, gravados e presenciais “In Company” em empresas de vários
seguimentos, tais como, de fertilizantes, açúcar e álcool, papel e celulose,
geração de energia, lubrificantes, químicas, fabricantes de equipamentos,
autopeças, entre outras.
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7. Tipos de Treinamentos
Atuamos em duas linhas de cursos e treinamentos.
Uma linha de cursos voltada aos alunos dos cursos de engenharia, tecnólogos ou
técnicos, com base no conteúdo programático das disciplinas.
8. Modalidade do Cursos
Nossos cursos existentes, ou personalizados podem ser ministrados
presencialmente, online ao vivo ou gravados.
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Cálculo de Elementos de
Válvulas Introdução aos
Espessura de Máquinas
Industriais Motores Elétricos
Isolante Térmico Correias-Polias
Bombas Bombas de
Pneumáticas Turbina Eólica Alinhamento Engrenagens
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Índice:
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 10
1.1. Definição das Bombas ............................................................................................................................ 10
1.2. Classificação das Bombas Quanto à Transformação de Energia ............................................................ 10
1.2.1. Bombas Hidrostáticas, Volumétricas ou de Deslocamento Positivo.................................................. 10
1.2.2. Bombas Hidrodinâmicas ou Bombas de Fluxo ................................................................................... 11
1.2.3. Comparativo entre Bombas Hidrostáticas e Hidrodinâmicas ............................................................ 11
2. Conhecendo as Bombas Centrífugas .......................................................................................................... 11
2.1. Classificação de Bombas Centrífugas ..................................................................................................... 12
2.1.1. Quanto à orientação do eixo-rotor .................................................................................................... 12
2.1.2. Quanto à Configuração Mecânica ou Suporte ................................................................................... 12
2.1.3. Quanto ao Número de Rotores .......................................................................................................... 13
2.1.4. Quanto às Conexões de Sucção e de Descarga .................................................................................. 14
2.1.5. Quanto ao Tipo de Rotor .................................................................................................................... 15
2.2. Componentes das Bombas Centrífugas ................................................................................................. 15
2.2.1. Rotor ................................................................................................................................................... 16
2.2.2. Caixa Espiral, Voluta ou Corpo Espiral ................................................................................................ 17
2.2.3. Difusor ................................................................................................................................................ 18
2.2.4. Eixo ..................................................................................................................................................... 19
2.2.5. Luva de Proteção do Eixo ................................................................................................................... 19
2.2.6. Anéis de Desgastes ou Placas de Desgastes ....................................................................................... 20
2.2.7. Caixa de Vedação ............................................................................................................................... 21
2.2.8. Elementos de Vedação ....................................................................................................................... 22
2.2.8.1. Gaxeta............................................................................................................................................. 22
2.2.8.2. Selos Mecânicos ............................................................................................................................. 23
2.2.9. Suporte dos Mancais ou Cavalete ou Caixa de Mancais .................................................................... 24
2.2.10. Mancais de Rolamentos ..................................................................................................................... 25
2.2.11. Vedação da Caixa de Mancais ............................................................................................................ 26
2.2.11.1. Retentor.......................................................................................................................................... 27
2.2.11.2. Labirinto ......................................................................................................................................... 28
2.2.12. Acoplamento ...................................................................................................................................... 29
3. Funcionamento das Bombas Centrífugas ................................................................................................... 29
3.1. Princípio:................................................................................................................................................. 29
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1. INTRODUÇÃO
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• Não pode operar com vazão zero. • Pode operar com vazão zero.
Caracterizam-se pelo fluxo radial do centro para extremidade, daí o nome “centrífuga”.
Existem uma infinidade de tipos de bombas centrífugas e estas podem ser agrupadas
ou classificadas de diversas formas, dependendo de certas características, veremos a
seguir alguns deles, são eles:
• Orientação do eixo-rotor
• Configuração mecânica ou suportes
• Números de rotores
• Conexão de sucção e conexão de descarga
• Tipos de rotores
• Entre outras
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Figura 1 - Bombas de eixo horizontal (esquerda) e eixo vertical (direita) (Fontes: KSB e
Weir)
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Figura 2 - Bomba com rotor em balanço (esquerda), rotor entre mancais (centro) e
vertical suspensa (direita) (Fonte: Flowserve)
As bombas com rotor em balanço podem ser encontradas na versão monobloco conforme
ilustrado na figura 3 (esquerda) ou mancalizada ilustrada na figura figura 3 (direita).
Além de cada um desses componentes, existe mais um rotor ao final que tem a saída
vertical para cima.
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• End - Top: Conexão de sucção axial com a descarga vertical como ilustrado na
figura 5.
• Side – Side: Conexão de sucção horizontal com a descarga horizontal como
ilustrado na figura 6.
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• Rotor,
• Corpo Espiral, voluta ou caixa espiral,
• Eixo,
• Luva de proteção do eixo,
• Anéis de desgaste
• Caixa de selagem
• Elemento de vedação (selo mecânico ou gaxeta)
• Suporte do mancal ou caixa de mancal
• Mancais de rolamento
• Vedação da caixa de mancais (retentor, labirinto, magnético, selo mecânico)
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• Anel Centrifugador
• Difusor (múltiplos estágios)
2.2.1. Rotor
O rotor, também chamado de impelidor é o componente giratório, dotado de pás que
tem a função de transformar a energia mecânica em energia cinética
O rotor fechado é constituído das pás confinadas em dois anteparos, um dianteiro e outro
traseiro, isso permite uma condução do fluido menos turbulento o que melhora a
eficiência e também a instalação do anel de desgaste que reduz a folga existente entre
o rotor e a carcaça da bomba. Isso faz aumentar o rendimento volumétrico1 da bomba,
uma vez que a recirculação por ali será menor.
São usados para líquidos mais limpos ou menos viscosos. Quando usados com fluidos
mais viscosos ou com sólidos em suspensão de maior tamanho, o rendimento cai devido
ao atrito do líquido com as partes da bomba (rotor e carcaça) ou pode acontecer
“travamento” desses corpos entre as pás, prejudicando o funcionamento da bomba.
O rotor semi-aberto conta com anteparo na parte traseira do roto. É utilizado mais
frequentemente quando o líquido bombeado possui sólidos em suspensão com tamanhos
maiores e/ou quando a viscosidade do produto bombeado é mais elevada, mas ainda em
valores intermediários. Essa configuração melhora o rendimento por atrito viscoso.
1
Rendimento volumétrico é definido como a divisão entre a vazão bombeada pela bomba e a vazão que o rotor
consegue gerar. Parte do que é gerado pelo rotor, volta para a linha de sucção e recircula na voluta da bomba.
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Por fim, o rotor aberto é aplicável quando o fluido é o mais viscoso possível para bombas
centrífugas. Em termos de rendimento volumétrico, é o pior de todos.
Existem vários tipos de volutas, tais como, simples espiral, combinada com circular e
espiral simples, circular ou dupla espiral, conforme ilustrado na figura 9.
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A espiral dupla ajudar a melhorar ainda mais o rendimento, uma vez que melhora a
condução do líquido através da bomba. Como aumenta o custo, são mais aplicáveis a
equipamentos de maiores tamanho.
Na figura ilustramos alguns tipos reais de volutas, a esquerda temos uma voluta espiral,
logo ao lado, uma circular. Já as duas às esquerdas são típicas de bombas biapoiadas.
2.2.3. Difusor
Difusor é o componente presente em bombas multi-estágios. É responsável em conduzir
o líquido da descarga de um estágio para a sucção do estágio seguinte. Na figura 11
apresentamos em detalhes de uma bomba com difusor.
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2.2.4. Eixo
Eixo é o elemento responsável por transmitir o torque do motor para o rotor. Nele
também são montados os mancais que suportam o esforços dinâmicos e hidráulicos da
bomba, na figura 12 temos ilustrado dois eixos.
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Elas também evitam que o rotor ou a carcaça sofram desgastes por choque mecânico
durante o funcionamento normal da bomba.
Como o próprio nome diz, são peças que são feitas para desgastar, por isso são
construídas com materiais mais macios do que o material da carcaça ou do rotor.
Na figura 15, ilustramos uma bomba com anel de desgaste (wear ring) em perspectiva.
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• Folga diametral
o Rotor em Inox: de 0,8 a 1,0 mm
o Rotor em Ferro fundido: de 0,4 a 0,6 mm
• Interferência de montagem na carcaça: 0,03 mm
• Espessura: 1 mm menor do que a profundidade da carcaça
O dimensionamento do selo mecânico ou da gaxeta deve ser feito com base na pressão
predominante na caixa de selagem que depende do tipo de bomba e do rotor e não da
pressão de descarga da bomba.
Ilustramos uma caixa de vedação com montagem com selo mecânico na figura 16,
destacando em azul.
Figura 16 Caixa de vedação destacada em azul na bomba KSB Meganorm (fonte: KSB)
Estas promovem uma troca térmica melhor, tornando-a mais adequada para o
funcionamento do selo mecânico.
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2.2.8.1. Gaxeta
Existem vários tipos de gaxetas como as injetadas, prensadas, trançadas ou
entrelaçadas, sendo essas últimas, as mais utilizadas em equipamentos rotativos.
Elas são fabricadas a partir de fios de materiais diversos, como PTFE (teflon), grafite,
aramida, a base fenólica, entre outras.
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Eles também possuem uma ou mais molas que atuam, principalmente, para fechar o selo
mecânico quando o equipamento está parado. Durante o funcionamento da bomba, a
pressão hidráulica é o principal fator que promove o fechamento do selo mecânico.
Várias peças são agrupadas no componente chamado estojo, que também possui
elementos de acionamento que garantem que os componentes giratórios vão de fato
girar.
Ilustramos na figura 19, um selo mecânico típico, conhecido como selo mecânico multi-
molas.
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Na figura 20, ilustramos um selo mecânico componente de mola única com vedação
secundária com fole elastomérico (esquerda) e um cartucho (a direita).
Existem aplicações em que o fluido bombeado tem um risco maior que é necessário
instalar um selo mecânico duplo que consiste em dois selos mecânicos, conforme
ilustrado na figura 21.
O selo mecânico duplo irá exigir a existência de um sistema auxiliar de vedação, para
fornecer o fluido barreira, que irá lubrificar e refrigerar o selo mecânico externo (verde e
vermelho da figura 21 que está mais próximo a atmosfera).
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Bombas de médio e grande maior porte podem ser fabricadas no sistema “Back-Pull-Out”
ilustrado na figura 23, que permite a retirada completa do conjunto girante sem a
necessidade de desacoplar a voluta da área, no caso de havendo equipamento reserva é
possível reduzir o tempo de máquina parada.
Uma outra vantagem desse sistema, quando existe acoplamento com espaçador, é
permitir retirar o conjunto, sem a necessidade de remoção do motor elétrico, facilitando
o processo de manutenção.
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Qualquer desalinhamento, por menor que seja, reflete na operação e vida útil deste
componente.
Ela também contém o óleo lubrificante que irá lubrificar e refrigerar as partes móveis do
mancal.
Contaminação óleo é uma das causas mais frequentes de falha de máquinas no geral,
incluindo as bombas.
• Retentor
• Protetor de mancal tipo labirinto
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2.2.11.1. Retentor
É o elemento de vedação mais utilizado em caixas de mancais, também pode ser
chamado de “lipseal”.
• Mola: Tem a função de compensar a carga radial que exerce sobre o eixo;
• Vedação Auxiliar: chamado de guarda pó, ele tem a função de proteger a vedação
principal contra poeiras, areia, etc;
• Diâmetro Externo: promove a interferência entre o alojamento e o retentor.
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A vedação dinâmica é feita pelo canto de vedação e devido ao atrito, é comum desgastar
o eixo na seção de contato, reduzindo a eficiência de vedação. Isso está indicado pela
linha tracejada da figura 28.
2.2.11.2. Labirinto
São chamados de isoladores de mancais ou protetores de mancais que é um vedador
dinâmico do tipo “Sem contato” ou “Non-contact”.
É constituído de duas partes, uma que fica fixa na carcaça e a outra que gira com eixo.
Estas possuem um design em labirinto, com folga bem pequena que dificulta o caminho
do óleo de dentro para fora, assim como, de impurezas de fora para dentro.
Os labirintos são bem mais eficientes no quesito vedação, quando comparados com os
retentores.
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2.2.12. Acoplamento
É o elemento de máquina que conecta o eixo do motor e o eixo da bomba cuja função
principal é a transmissão de potência.
3.1. Princípio:
Um motor (motor elétrico, motor à combustão, turbina) aciona a bomba, promovendo o
giro do rotor.
Esse giro provoca uma queda de pressão (vácuo) na linha de sucção, fazendo com que
essa pressão seja menor do que a patm.
O fluido agora dentro da bomba é forçado a sair pela ação da força centrífuga imposta
pelo giro do rotor, conforme ilustrado na figura 31.
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NPSHr é o NPSH requerido. NPSH vem de Net Positive Suction Head, que em português
seria algo do tipo Altura de Sucção Líquida Positiva. É um conceito ligado a possibilidade
de acontecer a cavitação na linha de sucção da bomba. Se o NPSHd (disponível) for
menor que o NPSHr, o fenômeno da cavitação acontecerá e em alguns casos, a bomba
não irá bombear.
Potência é a energia por unidade de tempo que está sendo consumida pela bomba.
Quanto maior a resistência do sistema maior será a altura manométrica necessária para
promover o bombeamento que é representada em função da vazão.
Assim, a curva do sistema é uma função do segundo grau, assim, podemos construir um
diagrama, semelhante a curva da bomba centrífuga que ilustramos na figura 33.
Ele é obtido pelo cruzamento das curvas da bomba (CB) e do sistema (CS) que está
representado na figura 33.
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Vimos anteriormente a curva da bomba, mas será que a bomba pode trabalhar em
qualquer ponto?
Teoricamente sim, podemos trabalhar de vazão zero a vazão máxima, no entanto, além
da variação de rendimento que nos faz gasta mais energia para fazer um bombeamento,
trabalhar afastado do BEP pode acarretar problemas de funcionamento no equipamento,
como os ilustrados na figura 34.
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3.6. Cavitação
Cavitação é o fenômeno de formação de bolhas de vapor dentro do próprio líquido quando
a pressão do líquido atinge a chamada de pressão de vapor.
A formação de bolhas por si só não é um problema tão sério, o que é crítico é quando a
pressão do sistema volta a subir. Nessa situação as bolhas implodem e isso acontece
com uma violência tal que é capaz de remover material dos componentes, além de gerar
vibração adicional, que por si só é prejudicial.
A sucção da bomba é o trecho mais crítico para cavitação tendo em vista que
naturalmente a pressão vai decrescendo ao longo do escoamento.
Para reduzir o risco de cavitação por esse motivo, o NPSHd (da instalação) deve ser
maior do que o NPSHr (da bomba).
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Temos Bomba Afogada quando a bomba está abaixo do nível do reservatório de sucção.
Nesse caso a pressão estará (muito provavelmente) positiva (acima da pressão
atmosférica), daí chama-se de sucção positiva.
Além da variação em relação ao tipo de bomba, a sua aplicação pode exigir detalhes
específicos quanto a recursos ou materiais especiais, como por exemplo, ser necessário
um selo mecânico duplo, ao invés de um selo mecânico simples.
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Figura 37 - Vista explodida da bomba Meganorm (KSB) com sua lista de peças (Fonte: KSB)
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4.2. Balanceamento
Desbalanceamento, do ponto de vista da mecânica, consiste em uma massa adicional ou
faltando em uma parte do elemento rotativo.
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Por exemplo, a norma ISO 1940 é uma das mais conhecidas e estabelece qualidade de
balanceamento de rotores.
Onde:
O balanceamento deve ser utilizado máquinas especiais como ilustrado na figura 39, no
entanto, um dispositivo simples pode ser montado para realizar um balanceamento
estático, como ilustrado na figura 40.
Montando o rotor a um eixo com rolamentos nas extremidades que permite o giro livre
do rotor, ao girar o rotor, que sempre parará com a parte desbalanceada virada para
baixo.
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Figura 40 - Dispositivo simples que permite balanceamento estático (Fonte: Engenharia e Cia)
4.3. Alinhamento
Os mancais de rolamentos são montados nas máquinas de maneira a permitir o giro dos
eixos o mais livremente possível, sendo o acoplamento o elemento que irá uni-los, como
ilustrado na figura 41.
• Maior vibração
• Maior consumo de energia
• Desgastes prematuros de componentes mecânicos
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Observação: Vale lembrar que esse conceito se aplica a três ou mais pontos, tendo em
vista que uma reta é determinado por dois pontos, portanto, esses pontos sempre serão
colineares, já que determinam a reta.
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Uma máquina é dita alinhada quando os quando os seus eixos são eixos colineares, nesse
momento, temos o desempenho ideal pois minimiza o movimento do eixo e as cargas
parasitárias que danificam os eixos, bem como a vedação, os rolamentos e os
acoplamentos.
Por outro lado, quando os eixos não são colineares, dizemos que a máquina está
desalinhada.
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Isso significa que durante o processo de alinhamento, será o motor elétrico que será
movido para se obter o alinhamento desejado.
O que você tem que ter em mente é que uma vez estabelecida a referência, ela não pode
ser mudada durante o processo de alinhamento.
• Angular ou axial: aquele em que os centros de rotação estão com um ângulo entre
si. Tambem chamado de axial pois é nessa direção que fazemos medias e
conseguimos identifica-lo.
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• É um método impreciso
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Este é o método menos preciso e sujeitos a maiores erros, embora seja largamente
encontrado em manuais de equipamentos, como bombas centrífugas.
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• Boa precisão
• Medições de deslocamentos e angularidade podem ser realizadas ao mesmo
tempo
• Custo dos instrumentos é relativamente baixo.
Ao girar o eixo, você obterá o afastamento diametral, para o afastamento radial você
deve dividir o valor por 2.
Para isso, monte o conjunto em uma viga ou tubo rígidos que garanta que não irá sofre
deformações. Zere o ponteiro. Posteriormente, coloque o conjunto de ponta cabeça e
veja a indicação. Este valor será a deformação da haste.
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O desalinhamento angular é dado sempre com duas medidas, mostrando o ângulo por
meio de duas arestas de um triângulo, conforme ilustrado na figura 53. No caso a medida
c é a leitura TIR, enquanto b é o diâmetro percorrido pelo relógio.
No caso da bomba KSB Meganorm, seu manual estabelece o limite de 0,1 mm para
alinhamento axial e radial (página 05) e sugerem que o alinhamento seja feito por meio
de régua e calibre de folgas ou relógio comparador, conforme ilustrado na figura 54.
Na falta dessas informações, a tabela abaixo pode ser usada como parâmetro, mas deve
ser avaliada se é realmente aplicável ao equipamento em questão.
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Por exemplo: O desalinhamento paralelo máximo sugerido para uma máquina com
rotação entre 1000 e 2000 RPM é de 0,10 mm (1 décimo de milímetro). Já o
desalinhamento angular máximo é 0,08 mm/100mm (lê-se 8 centésimos de milímetro
para cada 100 mm
Onde:
• Boa precisão
• Facilita o alinhamento em longas distâncias
• Cálculos automáticos
• Procedimento é mais rápido
• Processo é intuitivo
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4.3.6.1. Procedimento
O procedimento de alinhamento é bem parecido para a maioria dos alinhadores
disponíveis no mercado.
Após feita a leitura, temos uma tela similar a ilustrada na figura 56:
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Note na figura que o aparelho indica se o alinhamento está dentro, próximo ou fora da
tolerância.
Uma outra possibilidade é usar um ábaco que alguns fabricantes fornecem em seus
catálogos, conforme ilustrado na figura 58.
A partir do diâmetro sobe verticalmente até encontrar a linha da rotação e depois sai-se
horizontalmente para identificar a velocidade periférica.
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4.4.2. Excentricidade
A excentricidade acontece quando a linha de centro do eixo e do retentor não coincidem,
ou seja, não são colineares.
Existe uma faixa aceitável que pode-se se instalar um retentor sem afetar
significativamente o desempenho.
• a rotação do eixo
• Pela flexibilidade da borracha (figura 60)
• Pela robustez do perfil do retentor
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Os valores dimensões podem ser consultados nas tabelas fornecidas pelos fabricante
conforme ilustrado abaixo, da SABO:
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(Fonte SABO)
• Usinagem fina
• Rugosidade: até 25μ (RT);
• Chanfro: de 5º a 15º com profundidade de 0,8 (mm)
Na figura 61, ilustramos as dimensões que devem ser observadas para a montagem do
retentor.
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Quando o reaperto do prensa-gaxeta não surte mais efeito é necessário trocar as gaxetas
em campo.
Figura 62 - Distribuição de força de selagem nos anéis de gaxeta (Fonte: Manual Técnico de
Gaxetas ESA-FSA-ABIMAQ)
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• Pela fórmula:
• 𝐿 = 1,3 𝑥 𝑆 + 𝐷 𝑥 3,14 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎𝑠 𝑎𝑡é 1/4“
• 𝐿 = 1,3 𝑥 𝑆 + 𝐷 𝑥 3,14 + 𝑆 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎𝑠 𝑎𝑐𝑖𝑚𝑎 1/2“
Figura 64 - Gaxeta cortada a 45º (Fonte: Manual técnico de gaxeta ESA - FSA)
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Existem pelo menos dois testes que podem ser aplicados a selos mecânicos:
• Teste de bancada:
• Teste de oficina
O método a ser seguido depende da norma utilizada para validação, sendo o estabelecido
pela norma API, um dos mais utilizados. Esta estabelece um teste estático com ar
comprimido.
Se a queda de pressão estiver dentro dos níveis aceitáveis, então o selo é aprovado.
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A sua principal vantagem é ser um teste relativamente rápido que consegue detectar
problemas de montagem ou de peças que compõem o selo mecânico.
Sua principal desvantagem é ser um teste estático, ou seja, sem movimentação nenhuma
dos componentes giratórios que ao ser girados podem apresentar imperfeições.
Processo:
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A lubrificação pode ser feita por meio de óleo lubrificante ou graxa que são especificadas
pelo fabricante do equipamento.
Tanto óleo (ou graxa) de menos ou demais é prejudicial, assim, a observação do nível
do óleo da caixa de mancais, assim como o re-engraxamento no período adequado é
fundamental.
A primeira troca deve ser feita após as primeiras 200 a 300 horas de trabalho, depois
após 1500 ou 2000 horas. A partir daí, a cada 8000 horas de trabalho ou uma vez ao
ano.
Esses valores podem ser diferentes de bomba para bomba, portanto, a recomendação é
consultar o manual da bomba que você estiver trabalhando.
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Para minimizar os efeitos, é recomendado que as alterações sejam feitas num tempo
mais prologando e não de maneira abrupta.
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Já nos equipamentos que não dispõem desses recursos, para a parada é recomendado o
fechamento lento da válvula de descarga até uma vazão mínima para depois proceder
com o desligamento de fato.
5.4. Escorvamento
Escorvamento é o processo de retirada de gases da tubulação e do equipamento.
Também é chamado de “Vent” ou “ventar” a bomba, que vem do seu termo em inglês.
No caso de bombas afogadas (figura 70) o processo é mais simples, tendo em vista que
o próprio peso do fluido ajuda a “empurrar” o fluido para dentro da bomba.
Para saber se a bomba já está escorvada o suficiente, um manômetro pode ser instalado
na descarga. A partir do momento em que ele começar a indicar um valor de pressão,
significa que o líquido já passou por toda a bomba.
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