Patrimônio Digital6

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ

CAMPUS DE CAMPO MOURAO


CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO
CURSO DE HISTÓRIA

NATALY BELMONTE DAMAZIO


Explorando a história digital, práticas de digitalização e arquivo

Prof. Dr. Marcos Meinerz

CAMPO MOURÃO – PR
ANO 2023
Patrimonio Digital

Patrimonio digital trata-se de arquivos online que tem valor cultural,


histórico, educacional ou artístico, ou seja, são coleções de arquivos criados,
mantidos e compartilhados pela internet.
E aqui encaixa o Café História um blog criado em janeiro de 2008 pelo
historiador e jornalista Bruno Leal, que tem como objetivo divulgar a história para
o público geral. O site traz diversas informações histórias, artigos escritos por
historiadores colaboradores, análises e debates sobre diversos temas
relacionados a história, com o conceito da história publica de “História com o
Público”.
O Café História é um portal de divulgação
científica criado pelo historiador Bruno
Leal. Toda segunda-feira publicamos o nosso
“especial da semana” (artigo, entrevista,
bibliografia comentada ou história importada). E
de terça a sexta, notícias sobre história. Todos
os nossos colaboradores e colaboradoras são
especialistas reconhecidos(as) no campo e
convidados(as) pelo Café História.

Por ter rigor acadêmico trás maior segurança nas informações e assuntos
tratados, como artigos, entrevistas, bibliografias entre outros, tanto em
português, quanto em inglês.
Com maior disponibilidade de acesso à internet, hoje o público têm maior
facilidade de acesso a sites que em muitas vezes não passam pelo rigor
acadêmico, caindo muitas vezes em fake News (como terra plana, alienas
construindo pirâmides, família real britânica reptiliana, nazismo de direita etc.). E
assim, o Café História torna-se uma importante ferramenta de pesquisa e
divulgação cientifica, para o público acadêmico ou não. Afinal, possui uma
linguagem mais clara fazendo com que qualquer pessoa que leia consiga
compreender com facilidade. Atingindo, assim, o objetivo proposto por seu
idealizador.
Além de que é utilizado como forma de preservação e disseminação de
cultura e memória, trazendo informação de diversas formas como fotos, vídeos
e textos.
Ou seja, a informação digital pode aparecer em
formato de texto, vídeo, imagem, áudio, dentre
outras variadas configurações, e todas são
tomadas como objetos de estudo pela Ciência
da Informação, mesmo que não se utilizem do
termo informação digital.
A mudança na tecnologia é um dos pontos que podem se tornar um
desafio a médio e longo prazo para preservação desse conteúdo, pois com o
avanço digital cada vez mais rápido pode haver a obsolescência de formato de
arquivos e armazenamentos.
Outro ponto importante é a questão dos direitos autorais, já que por ser
colaborativo diversos autores disponibilizam sua obra para o blog.
Uma das formas de proteger esse material a longo prazo é o investimento
nas plataformas de hospedagem do site, criptografia para evitar ataques de
hacker que possam derrubar o site e apagar seu conteúdo, armazenamento do
material em outros locais como serviço de nuvem, contrato com clausulas bem
conectas para evitar que sejam acusados de usarem material sem devidas
autorizações.
Portanto, o patrimônio digital em si é uma ferramenta importante para
manter a memória viva, com materiais que não correm risco de deterioração com
o tempo, destacando a importância de reconhecer e preservar os recursos
digitais que contribuem para o conhecimento e a compreensão do passado,
passando pelo rigor acadêmico e evitando assim fake News ou informações
inconsistentes, porém, é importante que sejam tomadas algumas medidas para
que não se perca esse conteúdo com o avanço da tecnologia e ataque de
hackers, protegendo assim seu acervo.

Referencias
Café História, disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/
GRIMALDI, Stphanie Sá Leitão. ROSA, Maria Nilza Barbosa. LOUREIRO,
José Mauro Matheus. OLIVEIRA, Bernardina Freire de O, “O patrimônio digital e
as memórias líquidas no espetáculo do instagram”. Perspectivas em Ciência da
Informação, v.24, n.4, p.51-77, out./dez. 2019

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