Formacao Continuada

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 49

GOVERNO MUNICIPAL DE PASSO FUNDO

SERETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

AIRTON LÂNGARO DIPP


PREFEITO MUNICIPAL

RENE CECCONELLO
VICE-PREFEITO

VERA MARIA VIEIRA


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

GESTÃO 2009/2012
PASSO FUNDO/RS
2

APRESENTAÇÃO

O foco da proposta de governo da administração 2009-2012 para a área educacional está na


melhoria da qualidade de ensino nas escolas municipais. Para concretizar esse propósito, apresento
a vocês a edição 2009 do Programa de Formação Continuada, dirigido aos gestores e professores, o
qual visa a oferecer a (re)apropriação do saber e do saber fazer necessários para uma ação escolar
crítica e de qualidade.
Com esse Programa, em andamento desde 2007, acredito que a formação inicial de cada
docente será enriquecida, promovendo, assim, as aprendizagens necessárias ao exercício docente.
Gostaria de reforçar a ideia de que só facilitamos o desenvolvimento daquilo que nos foi possível
aprimorar em si mesmo, só conseguimos promover a aprendizagem de algo que dominamos e só
construímos significados do que compreendemos. Nesse sentido, desejo que cada educador das
escolas municipais construa sua autonomia embasado no conhecimento.

Vera Maria Vieira


Secretária de Educação
3

CONTINUANDO O PROCESSO

É com imensa satisfação que apresentamos a III edição do Programa de Formação


Continuada para gestores e professores da Rede Municipal de Ensino. Como sabemos, desde 2007
este programa constitui-se num espaço de interação entre os professores, onde os conhecimentos
acumulados por eles em seu fazer pedagógico podem ser refletidos e aprofundados teoricamente.
A sistematização das etapas já realizadas do Programa resultou em um referencial de
currículo para as escolas municipais. Sendo assim, o grande desafio para 2009 é desenvolver
metodologias de trabalho que implementem as propostas de ensino formuladas pelos educadores da
rede municipal. Dessa forma, o Referencial Curricular da Educação Infantil e o Referencial
Curricular do Ensino Fundamental tornar-se-ão, de fato, orientadores da prática educacional.

Maria Salete Fernandes Telles


Coordenadora de Educação
4

SUMÁRIO

Apresentação ................................................................................................................................ 02

Continuando o processo ................................................................................................................03

Introdução .................................................................................................................................... 05

Objetivo Geral ...............................................................................................................................06

Fundamentação Teórica ................................................................................................................06

Sistemática e Dinâmica do Programa ...........................................................................................09

Avaliação ......................................................................................................................................10

Referências ....................................................................................................................................10

Anexo 1 – (Re)significando Saberes na Educação Infantil e Ensino Fundamental .....................11

Anexo 2 – Escolarização em Tempo Integral ...............................................................................23

Anexo 3 – Educação Especial na Perspectiva Inclusiva ...............................................................27

Anexo 4 – Assessoria Técnico-Pedagógico às Escolas Municipais ............................................33

Anexo 5 – Programa de Desenvolvimento da Escola - PDE ........................................................38

Anexo 6 – Centro Municipal de Atendimento ao Educando – CEMAE ......................................44

Anexo 7 – Informática Educativa .................................................................................................46


5

INTRODUÇÃO

A proposta do Programa de Formação Continuada iniciada em 2007 teve a preocupação


primeira de considerar o histórico que os professores da rede municipal de ensino de Passo fundo
vem construindo e a ele integrar novas propostas de formação. Nesse ano, o estudo foi dividido em
sete diferentes sub-programas: Gestão Educacional; (Re)significando Saberes na Educação Infantil
e Ensino Fundamental; Escolarização em Tempo Integral; Educação Inclusiva – Direito à
Diversidade; Assessoria Técnico-Pedagógica às Escolas Municipais; CEMAE - Centro Municipal
de Atendimento ao Educando; Informática Educativa.
A metodologia comum foi a de constituir grupos de estudos onde, usando a prática
pedagógica como objeto de análise e interpretação, os participantes buscaram articular esta prática
com as teorias pedagógicas mais atualizadas, num processo dialético de ação-reflexão-ação. Dessa
forma, põem-se em destaque a necessidade de valorizar tanto a ação docente quanto o
conhecimento acadêmico, a fim de articular teoria e prática na formação e na construção do
conhecimento profissional.
Em 2008, o Programa de Formação manteve os mesmos sub-programas e princípios
metodológicos, enfatizando, entretanto, temas relacionados ao currículo, ensino e aprendizagem.
Dessa etapa da formação resultaram duas obras elaboradas coletivamente, as quais, no momento,
orientam o currículo das escolas municipais: Referencial Curricular da Educação Infantil e
Referencial Curricular do Ensino Fundamental.
Para 2009, ao se estabelecerem as diretrizes para o processo de formação, definiu-se a
metodologia pedagógica como prioridade de estudos dos encontros mensais. Com isso, o desafio
lançado se dirige para a transposição didática do referencial curricular para a prática pedagógica,
tornando, assim, o documento uma prática vivenciada.
6

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE GESTORES E EDUCADORES

Objetivo Geral

Efetivar um Programa de Formação Continuada que considere o conhecimento acumulado


pelo educador no seu fazer pedagógico e possibilite, na interação com os pares, o aprofundamento
teórico que emerge como necessidade da reflexão na e sobre a ação.

Fundamentação Teórica

A natureza do trabalho pedagógico requer domínio de saberes específicos das diversas áreas
do conhecimento, bem como daqueles relativos às metodologias e à compreensão dos processos
presentes no planejamento, organização curricular, avaliação e gestão da educação escolar. Aliada a
essa especificidade pedagógica, a vida em sociedade exige que tanto os educandos como os
egressos da educação básica possuam determinadas competências e habilidades que os tornem
capazes de lidar autonomamente com situações de diferentes contextos, desde as cotidianas até as
do mundo do trabalho. Tais competências e habilidades já se encontram expressas na legislação de
ensino vigente, que orientam os currículos escolares. Entretanto, as práticas pedagógicas não estão
contemplando-as de forma eficiente, conforme demonstram as últimas pesquisas realizadas pelo
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

De acordo com essas pesquisas, os estudantes brasileiros têm apresentado um


aproveitamento aquém do esperado para o nível de ensino em que se encontram. Indicadores
importantes a serem observados são os dados da pesquisa do Sistema de Avaliação do Estado do
Rio Grande do Sul (SAERS), realizada no ano de 2005, nas escolas municipais de Passo Fundo/RS,
os quais mostram o baixo desempenho dos educandos das 2ª e 5ª séries no processo de
aprendizagem, reiterando, assim, a necessidade de encontrar medidas que revertam este quadro.
Além disso, o índice de reprovações nos últimos dois anos na rede municipal de ensino exige uma
atenção especial.
Dada essa problemática e considerando que a formação, por mais qualificada que seja, nem
sempre consegue garantir satisfatoriamente aos educadores o domínio de saberes que lhes
possibilite um exercício profissional competente e, conseqüentemente, um melhor desempenho dos
educandos, torna-se imprescindível, no contexto atual, a implementação de programas de formação
continuada em serviço. Nesse sentido, os educadores da rede pública municipal conquistaram o
direito de realizar momentos de estudos e reflexão da prática através de encontros na própria escola.
Esses momentos, expressos nos projetos de formação continuada, têm sido importantes para o
7

exercício da autonomia pedagógica de cada estabelecimento de ensino. A Secretaria de Educação


(SME), sensível à necessidade e importância da formação continuada e buscando contemplar o
interesse dos próprios educadores em participar de programas de formação, propõe o Programa de
Formação Continuada de Gestores e Educadores, visando complementar a formação desenvolvida
por cada escola. Através deste Programa, a SME pretende garantir a formação de educadores,
diretores, vice-diretores, coordenadores, orientadores educacionais do Sistema Municipal de Ensino
Público, tendo em vista o desenvolvimento profissional dos mesmos e a conseqüente melhoria do
aprendizado dos educandos.
A formação continuada, entretanto, não pode se limitar a cursos ou treinamentos,
desvinculados da prática pedagógica do educador e baseados numa metodologia tradicional,
verticalizada, que, por envolver um conjunto de conteúdos e atividades pré-estabelecidas, deixa
pouco espaço para uma atuação ativa, criativa e crítica dos educadores. Essa concepção de
formação, baseada no modelo de racionalidade técnica, desconsidera que os contextos onde se
efetivam as ações nem sempre são estáveis, o que torna impossível a generalização de
conhecimentos. Conforme Stenhouse (1991), as situações inovadoras e problemáticas que surgem a
partir desses contextos exigem uma resposta adequada em que não cabe aplicação rotineira de
metodologias pré-determinadas defendidas pelo modelo de racionalidade técnica. Diante de tais
situações, o educador vai construindo saberes e estratégias de intervenção pedagógica que
constituem o seu conhecimento tácito (Schon, 1992) o qual, por não ser refletido e sistematizado
adequadamente, não chega a se constituir em uma teoria educativa capaz de gerar autonomia
profissional e mudanças significativas na sua prática pedagógica.
Consequentemente, o que tem se apresentado na prática dos educadores é a adesão a
inovações na área da educação. Segundo Lerner (2002), tais inovações não conseguem se
caracterizar como mudanças, uma vez que o referencial teórico que as sustentam não faz parte do
conhecimento pedagógico do educador e, nesse sentido, não lhe permite pensar o já existente e
elaborar novos saberes. Conforme a autora, é essa ausência de cientificidade que vem permitindo
inúmeras tentativas de inovações, que encontram sustentação no fracasso da inovação anterior. A
marca dessas inovações está no seu caráter de superficialidade, não permitindo o aprofundamento
necessário quando se trata de situações complexas, únicas, com incertezas e conflitos de valores
como as que se fazem presentes no contexto escolar.
Uma vez que em tais situações nem sempre a boa vontade e o bom senso dos educadores são
suficientes para a obtenção dos resultados desejados, torna-se necessário, como sugere o próprio
Stenhouse (1991, p.211), que os educadores adotem uma atitude investigadora perante suas ações
pedagógicas, entendendo “atitude investigadora” como “uma disposição para examinar a própria
atividade prática de uma forma crítica e sistemática”. Essa idéia também é defendida por Benincá
8

(2002, p.58) quando afirma que “as atividades decorrentes da consciência prática própria do senso
comum tendem a ser conservadoras, pois reproduzem o sentido do mundo já existente”, mas, por
outro lado, é na reflexão acerca deste mundo já existente que o sujeito pode modificar a sua
compreensão do cotidiano, que antes se apresentava como natural, e a partir da reflexão ter o
entendimento de que suas ações podem ser intencionais.
Da mesma forma, Elliott (1990) ressalta a importância do educador estar constantemente
refletindo na e sobre sua ação, pois só assim, segundo ele, o educador amplia e enriquece a sua
bagagem de conhecimento profissional. Ensino e pesquisa são dois processos que devem estar
imbricados na ação do educador, o que lhe garantiria o seu desenvolvimento profissional e,
conseqüentemente, a melhoria de sua ação pedagógica. Em outras palavras, ao fazer da sua prática
um objeto de constante reflexão, o educador realiza uma dupla ação: constrói novos conhecimentos
e constrói-se a si mesmo. Zeichner (1993, p.17) sintetiza essa concepção de educador que reflete
sobre sua prática no conceito de professor prático reflexivo, o qual, segundo o autor, “reconhece a
riqueza da experiência que reside na prática [...]” e que o processo de compreensão e melhoria do
ensino deve começar pela reflexão do educador sobre a própria experiência. Nesse sentido,
Stenhouse (1996, p.38) enfatiza que “o centro da investigação e do desenvolvimento é o professor:
só o próprio professor pode transformar o professor”.
Assim, torna-se imprescindível a efetivação de um programa de formação continuada que
contemple a tematização de saberes e práticas dos docentes, no qual os educadores não sejam
tratados como meros técnicos, aplicadores de receitas elaboradas por especialistas, mas como
sujeitos capazes de produzir conhecimento por meio de um processo permanente de reflexão sobre
sua prática. Reconhece-se, portanto, que uma formação nesses moldes precisa de um espaço
garantido continuamente, uma vez que não acontece de uma hora para outra ou dentro de um tempo
limitado. Conforme Freire (1991, p.58), “ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às
quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se forma,
como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática.”
Além disso, a reflexão que tem por objetivo melhorar a qualidade da ação em uma
determinada situação precisa levar em conta os fatores que operam nos contextos institucional,
social e político e, portanto, não pode se limitar a um compromisso individual. Em concordância
com Elliott (1990, p.180), “a resolução satisfatória de muitos problemas docentes [...] pode
depender mais de mudanças que se produzam na política escolar que de quaisquer mudanças que os
educadores possam realizar individualmente em suas classes.” Para isso, faz-se necessário uma
metodologia que possibilite aos educadores constituírem-se em grupos de estudo, onde a interação,
o intercâmbio de saberes, as análises reflexivas das experiências socializadas e a proposição
coletiva de inovações pedagógicas sejam fundamentais. Os grupos de estudo possibilitam, assim, a
9

articulação entre teoria e prática, na perspectiva de pensar e refletir sobre o que fazemos para
qualificar nossas práticas e aprofundá-las. As teorias passam a ser construídas nessa reflexão, como
algo intrínseco ao nosso fazer.
Entretanto, tal formação só adquire sentido se desenvolvida por profissionais que em seu
fazer pedagógico cotidiano se disponham a tomar sua prática como objeto de estudo e reflexão,
buscando, em sua ação, articular dialeticamente teoria e prática por acreditar que a “prática precisa
ser complexificada e que a teoria precisa ser constatada” (Dickel, 2001, p.15), num processo
permanente de ação-reflexão-ação. Nesse sentido, entende-se que a participação dos educadores no
programa de formação deve partir de suas necessidades individuais de formação e de seus desejos
pela transformação das práticas pedagógicas.

Sistemática e Dinâmica do Programa

O Programa de Formação Continuada de Gestores e Educadores - proposto pela Secretaria


Municipal de Educação - será efetivado por meio de sete diferentes sub-programas:

1. (Re)significando Saberes na Educação Infantil e Ensino Fundamental;


2. Escolarização em Tempo Integral;
3. Educação Especial na Perspectiva Inclusiva;
4. Assessoria Técnico-Pedagógico às Escolas Municipais;
5. Programa de Desenvolvimento da Escola – PDE;
6. Centro Municipal de Atendimento ao Educando – CEMAE;
7. Informática Educativa.

A metodologia básica proposta para os três primeiros sub-programas abrange a constituição


e organização de Grupos de Estudos, onde teoria e prática se vinculam e interagem entre si.
O Programa aposta na capacidade de cada educador e de cada grupo de estudos de se auto-
organizarem e exercerem com autonomia a condução do processo, conforme os seus interesses ou
necessidades pedagógicas, bem como na gestão democrática da equipe diretiva de cada escola em
garantir a participação dos educadores nos diferentes espaços de formação. A Secretaria de
Educação, como órgão administrativo do processo educacional, compromete-se em dar suporte aos
grupos por meio de assessoria própria ou contratada, oferecer local apropriado para as reuniões,
liberar o ponto nas escolas e encaminhar os materiais, quando necessários.
Para que os Grupos de Estudos possam se constituir como um espaço de convivência e
diálogo em que cada sujeito sinta-se confiante para trocar saberes e disponibilizar suas experiências
pedagógicas à análise e reflexão coletivas, há necessidade de que cada grupo estabeleça objetivos
10

comuns, combine normas de convivência e mantenha certa constância de tempo, de horário e de


lugar de reunião.
Os Grupos de Estudos farão o registro de suas práticas através de memórias e relatórios.
Sendo assim, esse material servirá de subsídio para posteriores publicações e apresentações em
eventos.
Além dos Grupos de Estudos, o referido Programa oferecerá formação complementar por
meio de cursos, seminários, jornadas, fóruns, oficinas, conforme necessidade dos educadores e
gestores e/ou do contexto educativo.
Os diferentes sub-programas que compõe o Programa de Formação Continuada de Gestores
e Educadores encontram-se em anexo.
Avaliação
A avaliação do Programa será processual, realizada durante a execução do mesmo, a fim de
verificar se os resultados estão condizentes com os objetivos. Nesse sentido, serão utilizados os
seguintes instrumentos:
• participação e envolvimento dos participantes;
• elaboração individual de memórias;
• leituras prévias;
• produção de textos/materiais;
• apresentação em eventos.

Referências
BENINCÁ, E. Prática pedagógica: uma questão de método. In: BENINCÁ, E.;CAIMI. F. E.
(Orgs.). Formação de Professores: um diálogo entre a teoria e a prática. Passo Fundo: UPF, 2002.
p. 51-64.
DICKEL, A. Algumas reflexões a pretexto de um prólogo. Cadernos de reflexão, IV, Passo Fundo:
UPF, 2001. p. 11-20.
ELLIOTT, J. La investigación-acción em educación. Madrid: Morata, 1990.
FREIRE, P. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991.
LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed,
2002.
SCHÖN, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, A. Os professores e
a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 77-91.
STENHOUSE, L. Investigación y desarrollo de currículo. 3. ed. Madrid: Morata, 1991.
____________. La investigación como base de la enseñanza. 3. ed. Madrid: Morata, 1996.
ZEICHNER, K. M. A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.
11

ANEXO 1

Sub-Programa: (Re)Significando Saberes na Educação Infantil e Ensino Fundamental

Objetivo Geral

Promover, nos grupos de estudos, a reflexão coletiva da prática pedagógica e o


aprofundamento teórico que emerge como necessidade dessa reflexão.

Objetivos Específicos

• Construir referencial teórico acerca dos processos de ensino e de aprendizagem dos


conhecimentos científicos vivenciados pelos sujeitos no contexto da educação formal.
• (Re)elaborar conceitos que compõem as diferentes áreas do conhecimento tendo em vista
a organização de atividades didático-pedagógicas que possibilitem a construção dos
conhecimentos pelos alunos.

Apresentação e Metodologia

O sub-programa (Re)Significando Saberes na Educação Infantil e no Ensino Fundamental,


por meio de grupos de estudos, pretende contemplar o aprofundamento teórico dos seguintes eixos:
conhecimento epistemológico (quem ensina, como ensina, o que ensina; quem aprende, como
aprende, o que aprende), currículo, metodologia, avaliação, relações humanas (relações de poder na
escola, (in)disciplina), objetivando a relação dos mesmos com as práticas pedagógicas escolares.
Propõe-se o agrupamento dos educadores em três áreas de conhecimento (sócio-linguística,
sócio-histórica e científica), visando à não-fragmentação dos saberes e a tentativa de um trabalho
interdisciplinar.
Os gestores terão encontros de formação, nos quais tratarão de temáticas relacionadas ao seu
trabalho, buscando, com isso, qualificar a sua ação de articuladores da dinâmica da escola em que
atuam.

Sub-Programa: (Re)Significando Saberes na Educação Infantil

Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos da SME


Assessorias: Adriana Bragagnolo, Sylvana Carpes Moraes e Bernardete Madalena Milani Surdi
Público-alvo: Professores e diretores
12

Na educação infantil, o programa estará abrangendo a formação de professores e diretores


em dois âmbitos. O primeiro, destinado a professores e diretores, contemplará um enfoque mais
específico em relação ao objetivo do programa no que se refere à teorização da prática pedagógica,
na busca da efetivação dos referenciais curriculares municipais através da construção de uma ação
didático-pedagógica contextualizada.

O outro, envolverá os diretores das EMEIs, com o objetivo de refletir acerca da ação gestora
na condução do trabalho técnico-pedagógico realizado nas escolas.

1.1.1 Formação do corpo docente

Na formação de professores e diretores discutir-se-á, na área sócio-linguística, a parte do


conhecimento relativa à linguagem oral e escrita e ao movimento; e na área científica, a parte do
conhecimento relativo à natureza (Quadro 1). A participação do corpo docente das escolas, nos
grupos de estudos, será efetivada por inscrição, em planilha específica.

Quadro 1 – Áreas de estudo

ETAPA DE ENSINO ÁREA DE ÊNFASE


CONHECIMENTO
Linguagem Oral e Escrita
Sócio-linguística - SL
Educação Infantil Movimento
Científica - C Natureza

Os encontros de formação acontecerão no turno da manhã, das 8h às 11h30min e no turno da


tarde, das 13h30min às 17h, nas salas da FAED/UPF, conforme cronograma estabelecido (Quadro
2).

Quadro 2 - Cronograma de datas e horários dos encontros do corpo docente

ÁREAS ASSESSORIA DATAS E HORÁRIOS


G1 - 07/04 Terça-feira (8h)
Linguagem Oral e Escrita
G2 - 07/04 Terça-feira (13h30min)
(2 grupos) G1 - 05/05 Terça-feira (8h)

Sócio-linguística G2 - 05/05 Terça-feira (13h30min)


G1 - 02/06 Terça-feira (8h)
Profª. Ms. Adriana Bragagnolo
G2 - 02/06 Terça-feira (13h30min)
13

ÁREAS ASSESSORIA DATAS E HORÁRIOS


G1 - 04/08 Terça-feira (8h)
G2 – 04/08 Terça-feira (13h30min)
G1 - 01/09 Terça-feira (8h)
G2 - 01/09 Terça-feira (13h30min)
G1 – 06/10 Terça-feira (8h)
G2 – 06/10 Terça-feira (13h30min)
G1 – 28/04 Terça-feira (8h)
G2 - 28/04 Terça-feira (13h30min)
G1 - 19/05 Terça-feira (8h)
G2 - 19/05 Terça-feira (13h30min)
Movimento G1 - 16/06 Terça-feira (8h)

(2 grupos) G2 - 16/06 Terça-feira (13h30min)


G1 – 18/08 Terça-feira (8h)
Profª Ms. Bernardete Madalena
Milani Surdi G2 – 18/08 Terça-feira (13h30min)
G1 – 15/09 Terça-feira (8h)
G2 – 15/09 Terça-feira (13h30min)
G1 – 20/10 Terça-feira (8h)
G2 – 20/10 Terça-feira (13h30min)
G1 - 14/04 Terça-feira (8h)
G2 - 14/04 Terça-feira (13h30min)
G1 - 12/05 Terça-feira (8h)
Natureza G2 - 12/05 Terça-feira (13h30min)

(2 grupos) G1 - 09/06 Terça-feira (8h)


G2 - 09/06 Terça-feira (13h30min)

Científica G1 – 11/08 Terça-feira (8h)


Prof. Ms. Sylvana G2 – 11/08 Terça-feira (13h30min)
Carpes Moraes G1 – 08/09 Terça-feira (8h)
G2 – 08/09 Terça-feira (13h30min)
G1 – 13/10 Terça-feira (8h)
G2 – 13/10 Terça-feira (13h30min)
14

1.1.2 Formação de gestores

Na formação de gestores, o foco de estudo estará na prática técnico-pedagógica dos diretores


na condução da ação nas escolas.
Os encontros de formação acontecerão no turno da tarde das 13h30min às 17h, nas salas da
FAED/UPF, conforme cronograma estabelecido (Quadro 3).

Quadro 3 - Cronograma de datas e horários dos encontros dos gestores

ÁREA ASSESSORIA DATAS E HORÁRIOS


04/03 – Quarta-feira (13h30min)
25/03 – Quarta-feira (13h30min)
Núcleo de Educação Infantil 29/04 – Quarta-feira (13h30min)
27/05 – Quarta-feira (13h30min)
Conhecimento técnico-
24/06 – Quarta-feira (13h30min)
pedagógico na ação
Rosane Finger de Moura
gestora 29/07 – Quarta-feira (13h30min)
Silvia Maria Scartazzini 26/08 – Quarta-feira (13h30min)
30/09 – Quarta-feira (13h30min)
Teresinha Indaiá Mendes
Fabris 28/10 – Quarta-feira (13h30min)
25/11 – Quarta-feira (13h30min)
09/12 – Quarta-feira (13h30min)

1.1.3 Seminários
Seminário 1 - Escola: Tecendo aprendizagens na diversidade
Dia: 21/06/09
Local: Centro de Eventos Notre Dame
Horário: 8h às 11h30min
13h30min às 17h

Seminário 2 – Socialização da formação


Mês: novembro
Local: a definir
Horário: Manhã e Tarde
Observação: maiores informações no folder
15

1.2 Sub-Programa: (Re)Significando Saberes no Ensino Fundamental

No Ensino Fundamental o programa abrangerá dois segmentos, os professores (Anos


Iniciais e Anos Finais) e os gestores (diretores, vice-diretores, coordenadores e orientadores
pedagógicos). O enfoque da formação para os professores se dará acerca dos processos de ensino e
de aprendizagem com ênfase na transposição didática do referencial curricular construído pelos
professores nos anos de 2007 e 2008. A formação dos gestores buscará fortalecer a ação dos
mesmos, incentivando a reflexão, o estudo, a participação e a troca de experiências, tendo em vista
a melhoria da qualidade na educação municipal.

1.2.1 Sub-Programa: (Re)Significando Saberes no Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos da SME


Assessorias: Ademar Lauxen, Adriana Dickel, Ieda C. Lorini de Menezes, Cyntia Castoldi,
Marinilza de Farias Santos, Miriam Giareta Goellner, Rosimar S. Siqueira Esquinsani.
Público-alvo: Professores anos iniciais

Os professores dos anos iniciais estarão distribuídos em três áreas de conhecimento (Quadro
1), sendo que a participação nos componentes curriculares deverão seguir alguns critérios:

• cada escola deverá ter, no mínimo, um representante em cada componente curricular de


cada uma das áreas de conhecimento.
• os educadores que estiveram em formação em 2008 deverão efetuar sua inscrição na área
que frequentaram, a fim de garantir a continuidade dos trabalhos.
• os professores com duas matrículas ou com regime especial deverão participar de dois
grupos de estudos (manhã e tarde).

Salienta-se que a participação de todos os educadores no sub-programa é obrigatória,


tendo em vista a suspensão das aulas nos dias dos encontros.

Quadro 1 – Áreas de estudo

ETAPA DE ENSINO ÁREA DE CONHECIMENTO Componente Curricular


Arte
Sócio-linguística - SL Educação Física
Língua Portuguesa
16

ETAPA DE ENSINO ÁREA DE CONHECIMENTO Componente Curricular


História e Geografia
Sócio-histórica - SH
Anos Iniciais Ensino Religioso
Ciências
Científica - C Matemática

Quadro 2 - Cronograma de datas e horários dos encontros do corpo docente

ÁREAS ASSESSORIA DATAS E HORÁRIOS


Abril: 15/04 (quarta-feira -13h30min)
Educação Física
Maio: 13/05 (quarta-feira -13h30min)
(1 grupo) Junho: 17/06 (quarta-feira -13h30min)
Agosto: 12/08 (quarta-feira -13h30min)
Setembro: 16/09 (quarta-feira -13h30min)
Profª Marinilza de Farias Santos
Outubro: 07/10 (quarta-feira -13h30min)
Abril: 15/04 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Maio: 13/05 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Língua Portuguesa Grupo 2: 13h30min
Junho: 17/06 (quarta-feira)
(2 grupos) Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Sócio-linguística
Agosto: 12/08 (quarta-feira)
Profª. Drª. Adriana Dickel Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Setembro: 16/09 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Outubro: 07/10 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Abril: 15/04 (quarta-feira -13h30min)
Arte
Maio: 13/05 (quarta-feira -13h30min)
(1 grupo) Junho: 17/06 (quarta-feira -13h30min)

Profª. Miriam Giareta Goellner Agosto: 12/08 (quarta-feira -13h30min)


Setembro: 16/09 (quarta-feira -13h30min)
Outubro: 07/10 (quarta-feira -13h30min)
17

ÁREAS ASSESSORIA DATAS E HORÁRIOS


Abril: 15/04 (quarta-feira -13h30min)
História e Geografia Maio: 13/05 (quarta-feira -13h30min)
Junho: 17/06 (quarta-feira -13h30min)
(1 grupo)
Agosto: 12/08 (quarta-feira -13h30min)
Profª. Drª. Rosimar S. Siqueira
Esquinsani Setembro: 16/09 (quarta-feira -13h30min)
Outubro: 07/10 (quarta-feira -13h30min)
Sócio-histórica
Ensino Religioso Abril: 15/04 (quarta-feira -13h30min)
Maio: 13/05 (quarta-feira -13h30min)
(1 grupo)
Junho: 17/06 (quarta-feira -13h30min)

Agosto: 12/08 (quarta-feira -13h30min)


Profª. Ieda C. Lorini de Menezes
Setembro: 16/09 (quarta-feira -13h30min)
Outubro: 07/10 (quarta-feira -13h30min)
Abril: 15/04 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Maio: 13/05 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Matemática Junho: 17/06 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
( 2 grupos) Grupo 2: 13h30min
Agosto: 12/08 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Setembro: 16/09 (quarta-feira)
Profª. Ms. Cyntia Castoldi Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Outubro: 07/10 (quarta-feira)
Grupo 1: 8h
Grupo 2: 13h30min
Abril: 15/04 (quarta-feira -13h30min)
Científica Ciências
Maio: 13/05 (quarta-feira -13h30min)
(1 grupo) Junho: 17/06 (quarta-feira -13h30min)
Agosto: 12/08 (quarta-feira -13h30min)
Setembro:16/09(quarta-feira-13h30min)
Prof. Ms. Ademar Lauxen
Outubro:07/10 (quarta-feira -13h30min)
18

• Os encontros acontecerão no horário das 8h às 11h 30min para os grupos da manhã e no horário
das 13h30min às 17h para os grupos da tarde, na Faculdade de Educação da Universidade de
Passo Fundo (FAED).

1.2.1.1 Seminários
Seminário 1 - Escola: Tecendo aprendizagens na diversidade
Dia: 23/06/09
Local: Centro de Eventos Notre Dame
Horário: 8h às 11h30min
13h30min às 17h

Seminário 2 – Socialização da formação


Mês: novembro
Local: a definir
Horário: Manhã e Tarde

Observação: maiores informações no folder

1.2.2 Sub-Programa: (Re)Significando Saberes no Ensino Fundamental – Anos Finais

Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos da SME


Assessorias: Anastácia R. Ferneda Bilhar, Ieda C. Lorini de Menezes, Ivânia Campigotto Aquino,
Márcia da Silva Jorge, Maria Teresa D. Angoleri, Mariane Kneip, Marinilza de Farias Santos,
Miriam Giareta Goellner, Rosimar Siqueira Esquinsani, Sírio Chies.
Público-alvo: Professores anos finais

Nos anos finais, a participação de todos os educadores no sub-programa é obrigatória,


tendo em vista a suspensão das aulas nos dias dos encontros. A participação dos professores nos
grupos de estudos será de acordo com o componente curricular em que atuam. Abre-se a
possibilidade de, em momentos específicos, reunirem-se os grupos por áreas (sócio-linguística,
sócio-histórica e científica).
19

Quadro 1 – Áreas de estudo – componente curricular –assessorias

COMPONENTE COORDENAÇÃO
ÁREA
CURRICULAR ASSESSORIA

Profª. Anastácia R. Ferneda Bilhar


Língua Portuguesa
Profª. Drª. Ivânia C. Aquino

Educação Física Profª. Marinilza de Farias Santos


SÓCIO-LINGUÍSTICA
Arte Profª. Miriam Giareta Goellner

Língua Estrangeira Profª. Anastácia Rosária F. Bilhar


Moderna

História Profª. Drª. Rosimar Serena Siqueira


Esquinsani

Geografia Profª. MS. Márcia da Silva Jorge


SÓCIO-HISTÓRICA
Ensino Religioso * Profª. Ieda C. Lorini de Menezes

Filosofia Profº. MS. Sírio Chies

Matemática Profª. MS. Mariane Kneip Giareta


CIENTÍFICA
Ciências Profª. MS. Maria Teresa D. Angoleri

* Os educadores de Ensino Religioso continuarão participando de seus encontros específicos


(quadro 2). Entretanto, na data dos encontros dos anos finais deverão optar por outro componente
curricular.

Quadro 2 - Cronograma de datas, horários e local dos encontros dos professores de Ensino
Religioso.

12/03 - Quinta-feira 13/08 - Quinta-feira


16/04 - Quinta-feira - 7º Encontro de Professores 10/03 - Quinta-feira
14/05 - Quinta-feira 08/10 - Quinta-feira
18/06 - Quinta-feira 12/11 - Quinta-feira
09/07 - Quinta-feira

OBS: Os encontros de Ensino Religioso acontecerão no horário das 8h às 12h, na sala da


Igreja Sagrado Coração de Jesus.
20

Quadro 3 - Cronograma de datas e horários dos encontros do corpo docente


Mês Dia Local /Horário

Abril 27 (segunda-feira) FEAC-UPF - 8h às 11h 30min

Maio 26 (terça-feira) FEAC-UPF - 8h às 11h 30min

Junho 24 (quarta-feira) FEAC-UPF - 8h às 11h 30min

Agosto 20 (quinta-feira) FEAC-UPF - 8h às 11h 30min

Setembro 25 (sexta-feira) FEAC-UPF - 8h às 11h 30min

Outubro 26 (segunda-feira) FEAC-UPF - 8h às 11h 30min

1.2.2.1 Seminários
Seminário 1 - Escola: Tecendo aprendizagens na diversidade
Dia: 22/06/09
Local: Centro de Eventos Notre Dame
Horário: 8h às 11h30min
13h30min às 17h
Seminário 2 – Socialização da formação
Mês: novembro
Local: a definir
Horário: Manhã e Tarde

Observação: maiores informações no folder

1.2.3 Sub-Programa: (Re)Significando Saberes no Ensino Fundamental – Equipe Gestora

Responsáveis: Maria Salete Telles, Marlene Jesus de Almeida Machado, Rozélia Vasques Ortiz,
Sandra Mara Martins Brena
Público-alvo: Equipe Gestora (diretores, vice-diretores, coordenadores e orientadores pedagógicos)
21

Quadro 1 - Cronograma de datas e horários dos encontros das Equipes Gestoras

GRUPO 1 Turno - Tarde


EMEF Almirante Saldanha da Gama
EMEF Antonino Xavier
EMEF Coronel Lolico
EMEF Coronel Sebastião Rocha Abril: 15/04 (quarta-feira)
EMEF Dyogenes Martins Pinto
EMEF Eloy Pinheiro Machado Maio: 13/05 (quarta-feira)
EMEF Fredolino Chimango
EMEF Leão Nunes de Castro Junho: 17/06 (quarta-feira)
EMEF Lions Clube Passo Fundo Norte
EMEF Notre Dame Agosto: 12/08 (quarta-feira)
EMEF Profº Arno Otto Kiehl
EMEF Profª Helena Salton Setembro: 16/09 (quarta-feira)
EMEF Profª Romana Gobbi
EMEF Santo Antônio Outubro: 07/10 (quarta-feira)
EMEF Santo Agostinho
EMEF São Luiz Gonzaga
EMEF Urbano Ribas
EMEF Zeferino Demétrio Costi

GRUPO 2 Turno – Manhã


EMEF Arlindo de Souza Mattos
EMEF Arlindo Luiz Osório
EMEF Benoni Rosado
EMEF Cohab Secchi
EMEF Daniel Dipp Abril: 27/04 (segunda-feira)
EMEF Dom José Gomes
EMEF Etelvina Rocha Duro Maio: 26/05 (terça-feira)
EMEF Frederico Ferri
EMEF Fundação Educacional do Menor Junho: 24/06 (quarta-feira)
EMEF Guaracy Barroso Marinho
EMEF Georgina Rosado Agosto: 20/08 (quinta-feira)
EMEF Irmã Maria Catarina
EMEF Jardim América Setembro: 25/09 (sexta-feira)
EMEF Marcelino Bortolin
EMEF Nossa Senhora Aparecida Outubro: 26/10 (segunda-feira)
EMEF Olga Caetano Dias
EMEF Padre José de Anchieta
EMEF Senador Pasqualini
EMEF Wolmar Salton

* Os encontros do grupo 2 acontecerão no horário das 8h às 11h 30min e do grupo 1, no horário


das 13h30min às 17h, na Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (FEAC).
22

1.2.3.1 Seminários

Grupo 2
Seminário 1 - Escola: Tecendo aprendizagens na diversidade
Dia: 22/06/09
Local: Centro de Eventos Notre Dame
Horário: 8h às 11h30min
13h30min às 17h

Grupo 1
Seminário 1 - Escola: Tecendo aprendizagens na diversidade
Dia: 23/06/09
Local: Centro de Eventos Notre Dame
Horário: 8h às 11h30min
13h30min às 17h

Seminário 2 – Socialização da formação


Mês: novembro
Local: a definir
Horário: Manhã e Tarde

Observação: maiores informações no folder


23

ANEXO 2

Sub-Programa: Escolarização em Tempo Integral


Responsáveis: Marlene Jesus de Almeida Machado, Tânia Aider Scarton Fornari
Assessoria: Rosimar Serena Siqueira Esquinsani
Público-alvo: Educadores que atuam na Escolarização em Tempo Integral

Apresentação

A Escola de Tempo Integral começou a ser pensada em 2005, sendo concretizada, em 2006,
nas escolas EMEF Irmã Maria Catarina e EMEF Coronel Sebastião Rocha. No ano de 2007,
aderiram ao projeto a EMEF Fundação Educacional do Menor e EMEF Antonino Xavier, em 2008,
a EMEF Guaracy Barroso Marinho e, em 2009, a EMEF Romana Gobbi.
O projeto de Escolarização em Tempo Integral da rede municipal está embasado no
pensamento de Anísio Teixeira, um dos primeiros educadores brasileiros a apontar a escola em
Tempo Integral como elemento da qualidade de ensino. Nessa proposta, o objetivo principal é
ampliar o tempo da criança na escola, ajudando na sua formação como cidadão e agente
transformador do contexto em que vive, oferecendo às crianças atividades pedagógicas diversas em
um ambiente acolhedor, que proporcione momentos de socialização, cultivando e estimulando a
formação de bons hábitos e valores, acompanhando a realização de tarefas escolares, tendo em vista
a melhoria do aprendizado escolar.
Nesta modalidade, a escolarização é oferecida para crianças dos anos iniciais, sendo um
turno destinado ao currículo da base nacional comum (aulas regulares) e outro, a oficinas que
proporcionarão ao educando possibilidades de enriquecimento do seu universo de referências, ao
aprofundar conhecimentos, vivenciar novas experiências, esclarecer dúvidas, desenvolver
atividades artísticas e esportivas. Todos esses momentos de aprendizagem são construídos a partir
de uma proposta pedagógica elaborada por toda a equipe escolar.
Para tanto, a escola necessita redimensionar e enriquecer sua estrutura, organizar novos
espaços com procedimentos inovadores que possam oferecer novas oportunidades de
aprendizagens. Os momentos de aprendizagens diferenciadas devem articular uma proposta
pedagógica construída pelo coletivo da escola a partir da realidade escolar.

Para o funcionamento desta proposta, pressupõem-se Planos de Estudos e Regimentos


ampliados que se consolidam como indicadores e como referências a partir dos quais a equipe
24

escolar, frente ao contexto, poderá planejar e organizar sua proposta, por meio de um trabalho
coletivo.

Objetivo Geral

Proporcionar aos educadores momentos de capacitação, através do desenvolvimento de


diferentes habilidades e competências, de forma individual e coletiva.

Objetivos Específicos

• Compreender-se como sujeito histórico e de relações em processo permanente de


formação.

• Ampliar as concepções e práticas metodológicas ao longo do processo educacional, nas


diferentes áreas do conhecimento e níveis de organização curricular.

Metodologia

Se considerarmos que a escola deve ser o local onde os alunos participam de relações cujo
objetivo seja a aquisição de conhecimentos e habilidades diversas que os capacitem a compreender
o mundo e sua dinâmica histórica, e ainda que possam intervir criticamente, teremos, então, que
problematizar, interrogar permanentemente as práticas escolares. Portanto, existe, para o professor
de qualquer campo de conhecimento ou prática, a necessidade concreta de estudar, discutir
coletivamente e (re)construir a condição de produzir uma prática pedagógica de qualidade. E é
justamente na perspectiva da continuidade do processo de formação que o professor pode olhar,
ler, compreender a estrutura social e, principalmente, desencadear ações a partir de seu objeto
específico de trabalho – o conhecimento - no sentido da construção de uma nova ciência, educação,
política, ética e cultura. Assim, a educação passa a ser percebida e realizada – como prática
interessada, contextual e histórica.
Para o desenvolvimento desse processo de formação, consideram-se quatro etapas que se
articularão entre si num fluxo permanente e sistemático, como segue abaixo.
A primeira etapa refere-se a visitas nas escolas pelas coordenadoras da SME.

A segunda etapa inicia-se na sala de aula, onde o educador fará observação de sua prática ao
longo do processo, verificando e analisando a razão de ser das problemáticas no contexto de atuação
dos educadores.
A partir da análise e da problematização do contexto, a tentativa com os educadores será de
definir temáticas (temas geradores e eixos temáticos), a serem aprofundadas e teorizadas no
cotidiano escolar.
25

A terceira etapa será constituída pelo coordenador pedagógico da escola e os educadores.


Neste momento é que se estabelecerão as relações de trabalho político-pedagógico entre os sujeitos.
Revela-se como um dos momentos de sistematização, compreensão e aprofundamento teórico-
metodológico das observações feitas em torno do trabalho realizado junto aos educandos.
Para a realização desses estudos, cada educador deverá ter o registro da memória das
observações realizadas em sala de aula. Nesse momento, serão lidas todas as produções e delas
retirados indicativos para reflexão e socialização.
A partir desses indicativos, serão elaboradas atividades transdisciplinares com
fundamentação teórico-metodológica, definindo objetivos, metas e avaliação.
Nos encontros, os coordenadores pedagógicos das escolas assumirão os princípios teórico-
metodológicos elaborados coletivamente. Desse modo, ao realizar os encontros com a assessoria, o
processo de formação continuada não sofrerá fragmentações.
A quarta etapa constitui-se pela coordenação da SME, coordenação pedagógica da escola,
educadores e assessoria teórico-metodológica, onde será discutida a sistematização da educação de
Tempo Integral no município de Passo Fundo, no sentido de articular todo o processo de formação e
implementação dessa modalidade como uma forma de inclusão.

A reflexão da prática em nosso processo de formação assume, portanto, papel fundamental


para que todos e cada um dos sujeitos possam observar, refletir, analisar, compreender, teorizar a
própria prática pedagógica, objeto de investigação permanente.

As reflexões da prática tanto da assessoria quanto dos coordenadores da SME, dos


coordenadores pedagógicos das escolas e dos educadores serão registradas em forma de memória.

Cronogramas dos encontros com a assessoria

22/04 – quarta-feira – grupo 1


20/05 – quarta-feira – grupo 2
1°/07 – quarta-feira – grupo 1
19/08 – quarta-feira – grupo 2
23/09 – quarta-feira – grupo 1
21/10 – quarta-feira – grupo 2

Grupo 1 Grupo 2
EMEF Irmã Maria Catarina EMEF Antonino Xavier
EMEF Coronel Sebastião Rocha EMEF Guaracy Barroso Marinho
EMEF Fundação Educacional do Menor EMEF Romana Gobbi
26

* Os encontros serão realizados na Faculdade de Educação (FAED), na Universidade de Passo


Fundo, das 8h às 11h 30min

Obs.: Serão realizados, ainda, encontros de reflexão sobre “Escola de Tempo Integral ” com a
comunidade Educativa.

Referências
PARO, V. H. Escola de Tempo Integral. Desafios para o Ensino Público. São Paulo: Cortez, 1988.

PERRENOUD, P. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas.


Portugal: Nova Enciclopédia, 1993.
27

ANEXO 3

Sub-Programa: Educação Especial na Perspectiva Inclusiva

Coordenação: Sandra Mara Martins Brena e Adriana Pizutti


Público- alvo: Gestores e Educadores das escolas de educação infantil e ensino fundamental do
sistema municipal de Passo Fundo e Municípios de Abrangência do Programa de Educação
Inclusiva: Direito à Diversidade.

A concepção de educação inclusiva está expressa na Política Nacional de Educação Especial


que foi publicada em janeiro/2008 pelo Ministério da Educação e que passa a orientar os sistemas
educacionais na organização da educação especial de acordo com os objetivos da Política. O
documento apresenta diretrizes para a reestruturação da oferta da educação especial como uma
qualidade educacional.
Esta política afirma que precisamos desenvolver novas práticas educacionais inclusivas que
respondam às necessidades de todos os alunos. Por isso, é necessário o investimento na formação
docente e na ampliação da oferta do atendimento educacional especializado complementar e
suplementar à escolarização, estabelecendo assim, o papel complementar da educação especial nos
sistemas educacionais perpassando todos os níveis, etapas e modalidades.
Para a concretização desta política, a Secretaria Municipal de Educação apresenta o
Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, programa proposto pelo Ministério da
Educação/ Secretaria de Educação Especial que tem como objetivo garantir o acesso e permanência
de todos os alunos no ensino regular, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas
municipais.
Nesta perspectiva, a formação continuada proposta vem a oferecer aos professores
possibilidade de desenvolver conhecimentos teóricos e práticos, analisar, acompanhar e contribuir
na atuação com todos os alunos, contemplando a diversificação metodológica na prática educativa
em ambientes heterogêneos de aprendizagem.
A educação especial na perspectiva da inclusão favorece o encontro das diferenças
cognitivas, afetivas e sócio-culturais dos alunos que geram a transformação e desenvolvimento de
uma sociedade inclusiva.
O Programa Municipal de Formação de Gestores e Educadores “Educação Inclusiva: Direito
à Diversidade” está organizado em cursos que será oferecido aos professores durante o ano de 2009
que possuem alunos com deficiência na sua sala de aula. Os professores poderão realizar inscrições
por cursos.
28

No município de Passo Fundo, esta formação e os materiais pedagógicos disponibilizados


tem conseguido bons resultados educacionais, principalmente na sensibilização, conscientização e
conhecimento teórico, filosófico e da legislação que embasa este processo. Mas, mesmo assim,
precisamos intensificar ações e estratégias que envolvam a preparação do professor para aceitar a
obviedade da diferença, bem como a prática do trabalho cooperativo. Nesse sentido, existe o
Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, implementado pelo MEC/SEESP, que atua na
multiplicação da formação e disseminação de ações para a promoção de acessibilidade nos sistemas
educacionais brasileiros.
A abordagem do curso de formação – 40 horas, previstos para 2009, tem como tema a
Gestão da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, buscando implementar a
educação especial como modalidade complementar ou suplementar à escolarização, atendendo às
necessidades específicas dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/super dotação.

Cronograma dos Cursos

CURSO I - Inclusão das Diferenças na escola, desafio para prática pedagógica

Deficiência Mental e Inclusão Maio


Módulo I
Palestrante: Profª Mara Sartoretto 22/05 (manhã e tarde)
Deficiência Visual e Inclusão Junho
Módulo II
Palestrante: Profª Mara Escobar 19/06 (manhã e tarde)
20/06 (manhã)
Deficiência Física e Inclusão Agosto
Módulo III
Palestrantes: Prof ª Dóris Flores e Profª 21/08 (manhã e tarde)
Margarete Trombini 22/08 (manhã)
Autismo e Inclusão Setembro
Módulo IV
Palestrante: Profª Marileia Stolz 28/09 (manhã e tarde)
29

CURSOS PARA PROFESSORES QUE TRABALHAM COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Curso II - Básico de Braille


Associação Passo-fundense de Cegos - APACE

Objetivos do Curso

Geral

Proporcionar formação docente para o atendimento do educando com deficiência visual no


processo de educação inclusiva.

Específicos

• Ler e escrever corretamente no Sistema Braille.


• Apoiar os alunos com deficiência visual nas escolas onde trabalhada.
• Multiplicar o conhecimento adquirido nos ambientes que frequenta.

Conteúdos

• Noções gerais na Educação de Deficientes Visuais


• Sistema Braille
• Atividades e Recursos Pedagógicos
• Recursos Tecnológicos para deficientes visuais

Palestrante: Fabiana Godoi Anhaia e equipe da APACE


N° de participantes: até 20 pessoas
Carga horária:24 horas
Local: Gesp
Datas: 13/06; 20/06; 27/06; 04/07; 11/07; 13/07; 15/07; 18/07.

Curso III - Uso de Tecnologias na Prática Pedagógica

Este curso será desenvolvido no 2° semestre/09 em 04 encontros com 20 participantes para


professores de anos iniciais, anos finais e educação especial, com ênfase no uso de tecnologias e
mídias na prática pedagógica, para melhorar o desempenho dos alunos com deficiência.

Curso IV - Aprendizagem matemática com crianças cegas e baixa visão

Duração:40 horas/ parceria SME/ UPF


Palestrantes: Profº Jerônimo Sartori e Profª Laone Azambuja
30

Seminário - Tema: Inclusão Escolar

Será realizado em julho/09 - Seminários para professores que atuam na educação infantil,
anos iniciais, anos finais e educação especial, com o objetivo de incrementar a atuação dos
profissionais destas áreas da educação, a fim de que possam refletir sobre a diversidade e buscar a
estruturação na perspectiva da educação inclusiva.

Curso de Formação de Gestores e educadores do Programa Educação Inclusiva: Direito à


Diversidade

Data: de 26/10 a 30/10/09


Duração: 40 horas
Público Alvo: Gestores e Educadores do município de Passo Fundo e de 80 municípios de
abrangência do programa.
Temas: - Gestão escolar na Perspectiva da Educação Inclusiva
- Acessibilidade
- Formação dos professores

PROJETOS

Grupo de Estudos – Educação especial na perspectiva de educação inclusiva


Público- Alvo: Equipe diretiva e professores da rede municipal

Objetivo
Elaborar referencial sobre acompanhamento e avaliação do processo de aprendizagem nas
áreas da Deficiência Mental e Deficiência Visual, visando a organizar instrumentos de ações
pedagógicas para identificar os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com
deficiência.

Este grupo organizar-se-á durante o ano, realizando encontros nas 5ª feiras, segundo
cronograma e local a combinar.

Projeto: Assessoria Monitores de alunos com deficiência

Objetivo

Assessorar os estagiários, monitores no atendimento aos alunos incluídos nas turmas


regulares das escolas municipais. (Resolução CME n°6/2006)
31

Reunião com estagiários - monitores: local a definir

23/06-

14/08-

09/10-

13/11-

Projeto: Apoio Pedagógico

Justificativa

Os estudantes das escolas de ensino fundamental do município de Passo Fundo são crianças
que ingressam na escola apresentando diferenças entre si. Essas diferenças perpassam pelo
ambiente familiar no que se refere à educação, sendo que alguns estudantes têm o primeiro contato
com o letramento quando ingressam na escola e outras apresentam experiências ricas.
O educador necessita planejar sua prática buscando auxiliar seus estudantes a superar as
dificuldades apresentadas. A maioria delas ocorre em estudantes que não apresentam problemas
clínicos que os impedem de aprender.
As dificuldades de aprendizagem na escola podem ser consideradas uma das causas que
podem conduzir o estudante ao fracasso escolar, ou seja, repetência. Não podemos desconsiderar
que o fracasso do estudante também pode ser entendido como um fracasso da escola por não saber
lidar com a diversidade.
Essa problemática é nacional e nas escolas municipais se expressam com um nível
considerável de reprovação nos anos iniciais, conforme os dados estatísticos encontrados no Núcleo
de Registro e Estatísticas Educacionais da SME e do baixo aproveitamento apresentado no
resultado nos testes do SAERS (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do
Sul – 2005).
Com adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, do governo federal,
decreto nº 6094, de 24 de abril de 2007 e do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE), o
qual visa à mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica, a Secretaria
Municipal de Educação reforça o seu empenho na busca de uma qualidade da educação através do
Programa de Formação Continuada e de Projetos que ajudem a superar dificuldades emergentes do
dia a dia do professor.
Diante disso, e com a compreensão de que a Educação é um direito de todos e que todos
aprendem, sendo que o processo de inclusão educacional ocorre em diversas perspectivas, reforça-
32

se a necessidade de se pensar em redes de apoio que atendam às necessidades educacionais de cada


realidade escolar, dessa forma, justifica-se a continuidade do projeto de apoio pedagógico.

Objetivo

Oportunizar uma intervenção sistemática e individualizada, complementando o período


normal de aula, em grupos menores, para as crianças que apresentam necessidade de um período
maior de aprendizagem, superando suas dificuldades cognitivas, afetivas e psicomotoras ao êxito
das diferentes etapas da aprendizagem.

Avaliação

A avaliação do trabalho será de competência da coordenação pedagógica da escola, com


assessoria da coordenação de educação especial da SME.

Execução

Este projeto será desenvolvido pelas escolas no turno inverso ao turno normal do aluno, com
planejamento, acompanhamento e assessoria da coordenação pedagógica da escola, tendo como
monitores os estagiários do Programa PROPET.
O projeto de Apoio Pedagógico será realizado no ano de 2009.

Critérios para atuação no projeto

O profissional que irá atuar neste projeto deverá ter vínculo no Programa PROPET. Sua
formação deverá prioritariamente estar nas áreas de pedagogia e magistério.
Os estagiários do Programa PROPET deverão participar das reuniões promovidas pela SME
no decorrer do ano letivo conforme cronograma. Estas reuniões têm por objetivo discutir, socializar
e subsidiar o trabalho desenvolvido nas escolas.

Cronograma de Reuniões

29/05/2009 – Coordenação pedagógica da escola e professor do Apoio Pedagógico.

03/07/2009 – Coordenação pedagógica da escola e professor do Apoio Pedagógico.

18/09/2009 – Coordenação pedagógica da escola e professor do Apoio Pedagógico.

27/11/2009 – Coordenação pedagógica da escola e professor do Apoio Pedagógico.


33

ANEXO 4

Sub-Programa: Assessoria Técnico-Pedagógico às Escolas Municipais


Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos da SME
Público-alvo: Gestores e Educadores das Escolas Municipais

Apresentação

A Assessoria Técnico-Pedagógico, vinculada à Coordenadoria de Educação da SME,


contribui com a efetivação das Propostas Pedagógicas das Escolas Municipais e propõe-se a ser um
elo entre SME e escola.
Através da interdisciplinaridade entre os núcleos da SME, pretende-se conhecer e interagir
com as diferentes realidades das escolas municipais para que, conhecedores desta, se possa prestar
uma assessoria qualificada.
Esta assessoria pauta seu trabalho e sua ação no sentido de qualificar o processo de ensino.
Para isso, propõe-se a oferecer incentivo à pesquisa, subsídios para a reflexão sobre a prática
pedagógica visando a um aperfeiçoamento no perfil docente e, consequentemente, uma melhoria no
processo ensino-aprendizagem, pois entende que a ação docente efetiva passa por uma permanente
qualificação do educador.
Promover a integração pedagógica entre a SME e as escolas não é tarefa simples. Ao longo
de muito tempo, muitas concepções que orientaram a formação dos docentes serviram para isolar
saberes e ações, dificultando a compreensão da elaboração de uma ação conjunta do conhecimento
e das competências que emanam desses saberes.
É um grande desafio conceber e praticar um assessoramento que possa permitir a constante
articulação entre a SME e as diferentes escolas municipais na formação dos profissionais que atuam
nestes espaços educativos. Para conseguir executar esta tarefa, conta-se com o empenho das
coordenadorias da SME, dos coordenadores das diferentes áreas do conhecimento, dos supervisores
e orientadores educacionais, educadores, educandos e funcionários das escolas municipais.
A Coordenadoria de Educação da SME manterá contato permanente com os educadores e
gestores, de modo a oferecer um atendimento adequado a cada escola, buscando conhecer melhor
suas características e necessidades. Para isso, serão realizadas visitas periódicas dos coordenadores
pedagógicos da SME às escolas, as quais passam a receber um acompanhamento personalizado,
com a discussão de estratégias, o esclarecimento de dúvidas e a promoção de ações necessárias.
Além do apoio dado nessas visitas, acontecerão encontros com os professores e com os
coordenadores pedagógicos das escolas, tendo à frente a equipe pedagógica da SME.
34

Objetivo Geral

Exercer funções de apoio técnico e pedagógico junto aos gestores e ao corpo docente das
escolas municipais, tendo como referencial os princípios didáticos e metodológicos definidos nas
Diretrizes Político-Pedagógicas da SME.

Objetivos Específicos

• Promover o diálogo entre a SME e as escolas, visando à reflexão sobre a práxis


pedagógica e à construção de ações coletivas para o fortalecimento do projeto
educacional da rede municipal de ensino.

• Contribuir para a constante atualização dos educadores das escolas, frente ao acelerado
desenvolvimento de teorias voltadas para a elucidação dos dilemas e o enfrentamento dos
desafios que envolvem os processos de ensino e aprendizagem.

• Acompanhar e avaliar o trabalho das escolas.

Metodologia

Nessa dinâmica, a Assessoria Técnico-Pedagógico da SME pretende estar próxima às


escolas para colaborar, no âmbito de sua competência, com o encaminhamento de questões
pedagógicas das escolas, visando à resolução de problemas e à dinamização dos currículos
escolares.

Assim, deverá:

• realizar encontros semanais, com visitas às escolas, conforme cronograma;


• participar de algumas reuniões que tratem de assuntos pedagógicos quanto solicitadas
pela escolas;
• ouvir e encaminhar para resolução as dificuldades sentidas pelas escolas;
• propor medidas que promovam o avanço do processo curricular;
• assistir aos supervisores escolares nas necessidades de cunho pedagógico;
• emitir pareceres amparados na legislação educacional sobre questões que envolvam o
desenvolvimento curricular e estrutural das ações educacionais;
35

Cronograma de Visitas às Escolas

DATA TURNO ESCOLA


Manhã EMEF Fredolino Chimango
21/05 (Quinta-feira) EMEF Daniel Dipp
Tarde
EMEF Senador Pasqualini
EMEF Cohab Secchi
Manhã
EMEF Urbano Ribas
28/05 (Quinta-feira)
EMEF Arlindo Luiz Osório
Tarde
EMEF Padre José de Anchieta
EMEF Antonino Xavier
Manhã
EMEF Irmã Maria Catarina
04/06 (Quinta-feira)
EMEF Arlindo Souza Mattos
Tarde
EMEF Romana Gobbi
EMEF Notre Dame
Manhã
EMEF Coronel Lolico
18/06 (Quinta-feira)
EMEF Dyógenes Martins
Tarde
EMEF Santo Agostinho
EMEF Dom José Gomes
Manhã
EMEF Santo Antonio
25/06 (Quinta-feira)
EMEF Coronel Sebastião Rocha
Tarde
EMEF Zeferino Demétrio Costi
EMEF Eloy Pinheiro Machado
Manhã
EMEF Etelvina Rocha Duro
02/07 (Quinta-feira)
EMEF Guaracy barroso Marinho
Tarde
EMEF Professor Arno Otto Kiehl
EEF Fundação Educacional do Menor
Manhã
EMEF São Luiz Gonzaga
09/07 (Quinta-feira)
EMEF Professora Helena Salton
Tarde
EMEF Wolmar Salton
EMEF Frederico Ferri
Manhã
EMEF Benoni Rosado
16/07 (Quinta-feira)
EMEF Georgina Rosado
Tarde
EMEF Lions Clube Passo Fundo Norte
36

DATA TURNO ESCOLA


EMEF Nossa Senhora Aparecida
Manhã
06/08 (Quinta-feira) EMEF Jardim América
Tarde EMEF Olga Caetano Dias
13/08 (Quinta-feira) Manhã EMEF Leão Nunes de Castro
EMEF Senador Pasqualini
Manhã
20/08 (Quinta-feira) EMEF Daniel Dipp
Tarde EMEF Fredolino Chimango
EMEF Padre José de Anchieta
Manhã
EMEF Arlindo Luiz Osório
27/08 (Quinta-feira)
EMEF Urbano Ribas
Tarde
EMEF Cohab Secchi
EMEF Romana Gobbi
Manhã
EMEF Arlindo de Souza Mattos
03/09 (Quinta-feira)
EMEF Irmã Maria Catarina
Tarde
EMEF Antonino Xavier
EMEF Santo Agostinho
Manhã
EMEF Dyógenes Martins Pinto
10/09 (Quinta-feira)
EMEF Coronel Lolico
Tarde
EMEF Notre Dame
EMEF Zeferino Demétrio Costi
Manhã
EMEF Coronel Sebastião Rocha
17/09 (Quinta-feira)
EMEF Santo Antonio
Tarde
EMEF Dom José Gomes
EMEF Professor Arno Otto Kiehl
Manhã
EMEF Guaracy Barroso Marinho
24/09 (Quinta-feira)
EMEF Etelvina Rocha Duro
Tarde
EMEF Eloy Pinheiro Machado
EMEF Wolmar Salton
Manhã
EMEF Professora Helena Salton
01/10 (Quinta-feira)
EMEF São Luiz Gonzaga
Tarde
EEF Fundação Educacional do Menor
37

EMEF Lions Clube Passo Fundo Norte


Manhã
EMEF Georgina Rosado
08/10 (Quinta-feira)
EMEF Benoni Rosado
Tarde
EMEF Frederico Ferri
Manhã EMEF Olga Caetano Dias
22/10 (Quinta-feira) EMEF Jardim América
Tarde
EMEF Nossa Senhora Aparecida
29/10 (Quinta-feira) Tarde EMEF Leão Nunes de Castro
38

ANEXO 5

Sub-programa: Monitoramento e Acompanhamento ao Plano de Desenvolvimento de Escola -


PDE-Escola

Responsáveis: Marinez Siveris, Marlene Jesus de Almeida Machado, Luciane Rodrigues Dadia,
Rosimar Serena Siqueira Esquinsani,

Público-alvo: : EMEF Guaracy Barroso Marinho, EMEF Irmã Maria Catarina, EMEF Urbano
Ribas, EMEF Fundação Educacional do Menor, EMEF Antonino Xavier, EMEF Arlindo Luiz
Osório, EMEF Arlindo de Souza Mattos, EMEF Santo Antônio, EMEF Senador Pasqualini, EMEF
Arno Otto Kiehl, EMEF Wolmar Salton, EMEF Jardim América, EMEF São Luiz Gonzaga, EMEF
Dyógenes Martins Pinto, EMEF Lions Clube Passo Fundo, EMEF. Fredolino Chimango, EMEF
Etelvina Rocha Duro, EMEF Daniel Dipp, EMEF Benoni Rosado.

Apresentação

Com a adesão ao Programa Nacional: Compromisso Todos pela Educação, a Secretaria


Municipal de Educação manifesta a sua intenção de direcionar esforços para o alcance das metas
estabelecidas para o processo educacional, confirmando a necessidade de melhoria da qualidade do
ensino e da aprendizagem no sistema municipal de ensino.
O MEC, por meio da SEB/DFIGE, em parceria com o FNDE/DIPRO, são os responsáveis
pela implantação do PDE-Escola, uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação em
âmbito nacional e, em especial, nas escolas consideradas prioritárias. Em nosso município, as
escolas prioritárias em 2008 são: EMEF Guaracy Barroso Marinho, EMEF Irmã Maria Catarina,
EMEF Urbano Ribas, classificadas na classe IDEB A . Para 2009 foram indicadas mais 16 Escolas,
na classe IDEB C, que são: EMEF Fundação Educacional do Menor, EMEF Antonino Xavier,
EMEF Arlindo Luiz Osório, EMEF Arlindo de Souza Mattos, EMEF Santo Antônio, EMEF
Senador Pasqualini, EMEF Arno Otto Kiehl, EMEF Wolmar Salton, EMEF Jardim América, EMEF
São Luiz Gonzaga, EMEF Dyógenes Martins Pinto, EMEF Lions Clube Passo Fundo, EMEF.
Fredolino Chimango, EMEF Etelvina Rocha Duro, EMEF Daniel Dipp, EMEF Benoni Rosado.
O PDE-Escola permite à equipe escolar identificar caminhos para superar as dificuldades e
reforçar práticas já existentes, fortalecendo sua Proposta Pedagógica, garantindo, assim a sua
autonomia.
39

Objetivos

• Orientar, monitorar e acompanhar o processo de elaboração, execução e avaliação do


PDE-Escola nas Unidades Escolares do Município.
• Esclarecer dúvidas porventura apresentadas.
• Avaliar os resultados apresentados pelas equipes permanentes das unidades escolares
quanto ao PDE-Escola, bem como o impacto nos indicadores da educação municipal.
• Realizar reuniões técnicas com as equipes permanentes das unidades escolares para
avaliar os resultados apresentados pelas escolas no decorrer da execução do PDE-Escola.

Comitê Estratégico Municipal

Para operacionalizar o monitoramento, o Comitê Estratégico Municipal tem como atribuições:

• adotar uma postura de formador, consultor, facilitador e orientador perante as Unidades


Escolares, assessorando semanalmente ou quinzenalmente de forma efetiva os grupos de
sistematização das unidades escolares da rede;
• orientar, nos monitoramentos às unidades escolares de sua rede, o alinhamento do PDE-
Escola à Proposta Pedagógica das escolas;
• registrar em formulários adequados os monitoramentos realizados, mantendo os dados
sobre as unidades escolares sempre atualizados;
• analisar e emitir parecer técnico de aprovação do PDE-Escola e do PAF;
• acompanhar toda a execução do PDE-Escola (ações financiáveis e não financiáveis);
• orientar a escola para que monitore e avalie permanentemente a execução do PDE-
Escola;
• orientar a escola para as reuniões do PDE-Escola;
• favorecer ambiente de reflexão e consenso, caso a escola se encontre em dificuldade para
conclusão de alguma questão do PDE-Escola.

Ações do Comitê Estratégico

O Comitê Estratégico deve estar atento para uma organização que possibilite:

• planejamento coletivo mensal das ações do comitê;


• reunião semanal dos membros para discussão e estudos de aprofundamento, assessorando
de forma efetiva os grupos de sistematização das unidades escolares da rede;
40

• reunião quinzenal com as chefias imediatas para socialização e encaminhamento das


ações do comitê;
• acompanhamento sistemático as/nas unidades escolares, através de visitas e /ou
encontros;
• participação em eventos e atividades realizadas pelas Unidades Escolares que estão
implantando/implementando o PDE-Escola;
• produção de registro através de relatórios das atividades realizadas. Em formulários
adequados, mantendo os dados sempre atualizados.

Responsabilidades Compartilhadas MEC/SME/Unidades Escolares

• Constituir equipe permanente;


• Estabelecer sistemática de monitoramento;
• Assessorar sistematicamente a elaboração do PDE-Escola;
• Definir instrumentos de monitoramento;
• Aprovar e inserir o PAF (Plano de Ações Financiáveis) no sistema do MEC;
• Coletar e disseminar resultados.

Cronograma de reuniões do Comitê Estratégico Municipal - CEM

As reuniões do Comitê serão Semanais: todas as terças-feiras pela manhã de março a dezembro na
SME.

Cronograma de visitas do Comitê Estratégico Municipal - CEM, nas EMEF

ABRIL
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
T Wolma Salton Marinez Siveris e Marlene J. de A.
17/04 Sexta-feira
Arlindo de Souza Mattos Machado
M Daniel Dipp Marinez Siveris e Luciane B. Dadia
22/04 Quarta -feira
Senador Pasqualini
M Benoni Rosado Marinez Siveris e Luciane B. Dadia
23/04 Quinta-feira
Fundação Ed do Menor
T Lions C. PF Norte Marinez Siveris e Luciane B. Dadia
23/04 Quinta-feira
Santo Antônio
M Arno Otto Kiehl Marinez Siveris e Luciane B. Dadia
24/04 Sexta-feira
Guaraci B. Marinho
T Urbano Ribas Marlene J. de A. Machado e Marinez
24/04 Sexta-feira
Arlindo Luiz Osório Siveris
41

M IMAC Marinez Siveris e Rosimar Siqueira


28/04 Terça-feira
Dyógenes M. Pinto
M Etelvina Rocha duro Marinez Siveris e Rosimar Siqueira
29/04 Quarta -feira
São Luiz Gonzaga
30/04 Quinta -feira T Fredolino Chimango Rosimar Siqueira e Sirio Chies

MAIO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM

Wolma Salton Marinez Siveris e Marlene J. de A.


04/05 Segunda-feira M
Arlindo de Souza Mattos Machado

JUNHO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
M Senador Pasqualini
10/06 Quarta-feira
Daniel Dipp
T Lions C. PF Norte
15/06 Segunda-feira
Santo Antonio
T Fundação Ed. do Menor
16/06 Terça-feira
Benoni Rosado
T Arlindo Luiz Osório
22/06 Segunda-feira
Urbano Ribas
T Arno Otto Kiehl
23/06 Terça-feira
Guaracy
T IMAC
29/06 Segunda-feira
Diógenes Martins Pinto
T Etelvina Rocha Duro
30/06 Terça-feira
São Luiz Gonzaga

JULHO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
06/07 Segunda-feira T Fredolino Chimango
T Jardim América
07/07 Terça-feira
Antonino Xavier
M Arlindo de Souza Mattos
15/07 Quarta-feira
Wolmar Salton
42

AGOSTO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
Senador Pasqualini
17/08 Segunda-feira T
Daniel Dipp
Lions Clube Norte Passo
18/08 Terça-feira T
Fundo e Santo Antonio
Fundação Ed. do Menor
19/08 Quarta-feira M
Benoni Rosado
Arlindo Luiz Osório
24/08 Segunda-feira T
Urbano Ribas
Arno Otto Kiehl
25/08 Terça-feira T
Guaracy

SETEMBRO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
Irmã Maria Catarina Diógenes
02/09 Quarta-feira M
Martins Pinto
Etelvina Rocha Duro
09/09 Quarta-feira M
São Luiz Gonzaga
15/09 Terça-feira T Fredolino Chimango
Jardim América
21/09 Segunda-feira T
Antonino Xavier
Arlindo de Souza Mattos
22/09 Terça-feira T
Wolmar Salton
Senador PasqualinI
30/09 Quarta-feira M
Daniel Dipp

OUTUBRO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
Lions C. PF Norte
14/10 Quarta-feira M
Santo Antonio
Fundação Ed. do Menor
19/10 Segunda-feira T
Benoni Rosado
Arlindo Luiz Osório
20/10 Terça-feira T
Urbano Ribas
Arno Otto Kiehl
21/10 Quarta-feira M
Guaracy
IMAC
27/10 Terça-feira T
Diógenes Martins Pinto
Etelvina Rocha Duro
28/10 Quarta-feira M
São Luiz Gonzaga
43

NOVEMBRO
Data Dia da semana Turno Escolas Representantes CEM
04/11 Quarta-feira M Fredolino Chimango
T Jardim América
09/11 Segunda-feira
Antonino Xavier
T Arlindo de Souza Mattos
10/11 Terça-feira
Wolmar Salton

Observação: também, serão acompanhados alguns eventos desenvolvidos pelas escolas, de acordos
com agenda das escolas.

Instrumentos de monitoramento:

IMO – Instrumento de monitoramento das unidades escolares – este documento será utilizado
pelo Comitê Estratégico Municipal durante o monitoramento realizado nas unidades escolares. Visa
a facilitar o acompanhamento ao PDE-Escola para identificar eventualmente necessidades de
oferecer orientações pontuais às unidades escolares.

IMAV – Instrumento de Monitoramento e Avaliação – instrumento a ser aplicado nas escolas


em três momentos diferenciados. Seus dados visam subsidiar as ações do MEC e da SME, no que se
refere à melhoria dos resultados da escola.

IACE – Instrumento de Auto-Avaliação dos Comitês Estratégicos – é um instrumento de


controle dos processos a ser utilizado pela SME. Os dados apurados servirão como indicadores da
necessidade de formação e/ou revisão de pessoal sobre a metodologia e sobre o papel do Comitê
Estratégico.

Relatório de Resultados – consta de uma planilha: Relatório de Resultados – Rede Municipal. É


também um instrumento de apoio e serve para colocar e agrupar os dados referentes aos resultados
de IDEB alcançados pelas escolas, bem como as taxas de aprovação, reprovação e abandono.

Instrumento de Acompanhamento do PDE-Escola – é um relatório de controle, para o Gestor


Regional, em que constam os dados para contato com os técnicos do estado e demais informações
coletadas nos monitoramentos às equipes permanentes.
44

ANEXO 6

Sub-programa: Centro Municipal de Atendimento ao Educando – CEMAE


Responsáveis: Aline de Moraes Fernandes, Enelise Cardoso Gobbi e Vanessa Ilha
Público-alvo: Educadores da Rede Municipal de Ensino

Apresentação

O Centro Municipal de Atendimento ao Educando – CEMAE – é o núcleo da Secretaria


Municipal de Educação responsável pelos atendimentos clínicos e educacionais especializados da
rede municipal de ensino.
O Centro funciona através da parceria entre as Secretarias Municipais de Educação e Saúde
e conta com uma equipe multidisciplinar, prestando atendimento a alunos portadores de
necessidades educativas especiais, bem como a seus familiares.
Além disso, os profissionais do Setor atuam na área de formação e assessoria aos
profissionais das escolas, favorecendo o processo de inclusão dos alunos.

PROJETOS

SETOR DE PSICOLOGIA

PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES

Objetivo Geral

Capacitar os educadores das escolas municipais, estaduais e particulares do município de


Passo Fundo para uma abordagem integrada, cooperativa e eficiente das situações do cotidiano
escolar relacionados ao uso ou abuso de drogas.

Objetivos Específicos

• Oportunizar um espaço para formação em serviço, instrumentalizando os educadores das


escolas participantes, com conhecimentos científicos e técnicos;
• Colaborar com as equipes das escolas no trabalho com crianças e adolescentes de risco;
• Compartilhar experiências entre escolas envolvidas;
• Proporcionar que a escola seja efetivamente um local de prevenção ao uso de drogas e
valorização da vida;
45

• Oportunizar às escolas condições de detectar rapidamente os alunos que estejam em


situação de risco com o uso de drogas;
• Auxiliar as escolas no encaminhamento adequado de usuários e familiares para rede de
serviços especializados.

Justificativa

O uso e abuso de drogas é um fenômeno das sociedades humanas desde a antiguidade,


porém, nos dias atuais, o uso de substâncias psicoativas tem sido cada vez maior e as trágicas
conseqüências para as pessoas envolvidas também.

O número de famílias com problemas em função do uso de drogas lícitas ou ilícitas é cada
vez maior e afetam diretamente as crianças e adolescentes.
As crianças e adolescentes, por estarem numa fase do ciclo vital onde ainda necessitam de
cuidados e apoio para darem continuidade ao seu desenvolvimento saudável, acabam ficando cada
vez mais expostos a riscos, sendo alvo cada vez mais frequente do mercado das drogas e de
estresses graves quando filhos de dependentes químicos.
Nas escolas, crianças e adolescentes tem um lugar privilegiado de encontro, de troca de
aprendizagem e de apoio. Sendo assim, é justamente nas escolas, através dos profissionais da
educação, que se identifica o maior potencial para prevenção ao uso e abuso de drogas.

Metodologia

Encontros pré-agendados com as escolas participantes para assessoria dos projetos de


prevenção ao uso de drogas apresentados pelas escolas.

Público-alvo
Estimativa de participantes: 67 escolas
Execução: Psicólogos do Centro Municipal de Atendimento ao Educando – CEMAE
Aline Moraes Fernandes - Vanessa Domingues Ilha
Local: a definir
46

ANEXO 7

Sub-Programa: Curso de Formação em Informática Educativa


Responsável: Marinez Siveris
Público-alvo: Professores Coordenadores dos Laboratórios de Informática
Assessoria pedagógica: SME
Assessoria técnica: Projetos de Inovações Educacionais e CTEC
Número de vagas: 40
Parceria: Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT e Universidade de Passo Fundo - UPF

A proposta da Secretaria Municipal de Ensino de Passo Fundo é a de realizar cursos de


formação em informática educativa, visando a capacitar os professores para atuarem como
multiplicadores no uso dos recursos tecnológicos, para melhoria do processo ensino-aprendizagem,
bem como o acesso ao laboratório de informática a toda comunidade escolar, além de possibilitar
seminários de informática educativa para as escolas da rede municipal.

Objetivos

Geral

Possibilitar aos professores da rede municipal cursos de formação continuada, com vistas a
uma reorganização do fazer pedagógico em ambiente informatizado, utilizando software livre.

Específicos

• Analisar os conteúdos pedagógicos do pacote Kelix (Kit escola livre), para situações de
aprendizagem.
• Realizar estudos dos aplicativos do BrOffice (writer, impress, calc, entre outros), como
instrumentos que permitam a elaboração de atividades e construção do conhecimento.
• Analisar os conteúdos de blogs educacionais, para elaboração do blog das escolas da rede
municipal.
• Desenvolver projetos nas escolas, para viabilizar o uso dos computadores como
mecanismo que possibilite o desenvolvimento cognitivo do aluno.
• Promover a inclusão tecnológica do corpo discente, docente e comunidade escolar.
• Socializar os projetos desenvolvidos nas escolas com uso de recursos tecnológicos.
• Verificar as contribuições da experiência vivenciada pelos professores participantes dessa
proposta pedagógica para o processo ensino-aprendizagem.
47

Apresentação

O Curso de Formação Continuada em Informática Educativa para os professores da rede


municipal, visa a auxiliá-los na integração dos computadores e de outras mídias como recursos para
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
O uso das tecnologias no ensino é fundamental para a formação integral do educando é
muito importante, uma vez que vivemos imersos numa sociedade que sofre um processo acelerado
de informatização. Nesse sentido, o papel da escola, enquanto instituição responsável pela educação
das novas gerações, é realizar ações na busca de recursos tecnológicos, para que o corpo docente
possa melhorar as práticas pedagógicas, além de promover o processo de inclusão para a
comunidade escolar, pois para muitos a escola é a única possibilidade de acesso as tecnologias.
O esforço coletivo para vencer obstáculos e construir mecanismos de articulação entre as
tecnologias e o processo educacional são atos significativos com vistas a obter ganhos efetivos no
processo ensino-aprendizagem, pois a escola é o ambiente que, apesar das dificuldades enfrentadas,
abarca um número considerável de informações culturais e apresenta um campo fértil para
aprendizagens e interações, o que vem acordar com Valente (1998) quando afirma que “o uso da
informática em educação não significa a soma de informática e educação, mas a integração dessas
duas áreas” ( p. 3).
O advento da informatização nas escolas perpassa pelo caminho da construção de novas
propostas pedagógicas que os educadores precisam elaborar de forma a contextualizar os conteúdos
programáticos e propiciar ao educando a construção do conhecimento interdisciplinar. A ação do
educador para que o processo educacional num ambiente informatizado venha a contribuir para a
formação integral do aluno precisa ser norteado por objetivos que auxiliem o educando a refletir
sobre temas sociais, tais como o seu papel na sociedade, o compromisso com ações que viabilizam
melhorar a qualidade de vida para todos os seres vivos, a construção de formas de aprendizagens no
qual aprender seja significativo e qualitativo. Sabemos que o uso de tecnologias não é a solução
para os problemas educacionais e sociais. Porém, não é ignorando a tecnologia que a escola estará
isenta de sua responsabilidade.

Metodologia

O Curso acontecerá em duas modalidades: presencial e com desenvolvimento de projetos


nas escolas, quinzenalmente. As aprendizagens adquiridas na modalidade presencial serão aplicadas
nas escolas onde os professores atuam como coordenadores, alunos, professores ou comunidade. A
formação dos grupos para participantes dos projetos ficará a cargo dos professores participantes do
curso.
48

Para o desenvolvimento metodológico serão utilizados recursos como computadores, DVDs,


máquina fotográfica, filmadora, entre outros. Os temas para o processo de reflexão surgirão durante
o desenvolvimento do curso.
As atividades serão realizadas coletivamente e cada professor terá a oportunidade de
participar e aprofundar os conhecimentos adquiridos, desenvolver habilidades e competências ao
explorar recursos tecnológicos, bem como compreender as possibilidades pedagógicas dos
programas disponíveis pacote Kelix e, assim, exercerem o papel de professores disseminadores
desse processo de inclusão digital.
A socialização das atividades acontecerá por meio de blogs e pela apresentação dos
trabalhos em seminários.

Atividades no curso de capacitação com duração de 4 horas semanais

• Análise dos jogos do sistema operacional Kelix1 e sua função pedagógica, enquanto
conjunto de atividades importantes na formação cognitiva, criativa e prazerosa para os
alunos e professores, observando categorias como, idade, série, níveis, conteúdo,
aprendizagem, disciplina.

• Explorar sites e jogos na internet para auxiliar os demais professores em suas atividades
de formação pedagógica no laboratório de informática ou em sala de aula.

• Uso de multimídias promovendo intercâmbio com o laboratório de informática, tais


como: CD de jogos, DVD, fitas VHS, TV, filmes, CDs. Nesse trabalho, os professores
poderão assistir em sala de aula com seus alunos a documentários, filmes, mostra de
trabalhos, após desenvolver diferentes atividades no computador.

• Aprender a salvar os trabalhos em disquete, CD, DVD, pendrive.

• Elaborar diferentes formas de apresentação dos trabalhos realizados pelos professores e


seus alunos, como cadernos, pequenos livros, cartazes, mostra dos trabalhos num
programa de apresentação (Impress).

• Realizar leituras para discussões numa tentativa de possibilitar um diálogo entre a teoria e
a prática.

• Produção em forma de diários, relatos, memórias, textos, artigos. À medida que forem
surgindo outras necessidades de aprendizagens significativas, o grupo poderá colocar
suas preocupações para que em conjunto possam encontrar soluções.

1
O KELIX - Kit Escola Livre é o resultado de um projeto do curso de Ciência da Computação da Universidade de Passo
Fundo (UPF). Informações no site: http://kelix.upf.br/.
49

Datas dos encontros

Meses Datas
Abril 02, 16 e 30
Maio 07 e 21
Junho 05 e 18
Julho 02 e 16
Agosto 06 e 20
Setembro 03 e 17
Outubro 01, 15 e 29
Novembro 05 e 19

Obs: Os encontros de informática educativa presenciais acontecerão quinzenalmente, em dois


turnos, nas 5ª feiras.

Manhã: 8h às 12h - EMEF Padre José de Anchieta

Tarde: 13h e 30min às 17h e 30mim - EMEF Arlindo Luiz Osório.

Avaliação

A avaliação do projeto se dará pelo envolvimento, interesse, frequência e produção textual


dos professores e com a apresentação dos projetos desenvolvidos nas escolas em que atuam como
professores coordenadores dos laboratórios de informática, no final do curso.

Referência

VALENTE. José Armando. Formação de profissionais na área de informática em educação. 1998.


Disponível em: <www.nied.unicamp.br/publicacoes/separatas/Sep7.pdf>. Acesso em: 31 mar.
2009.

Você também pode gostar