CLEMENTINA Modelos de Formacao de Profs. Mocambique

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Clementina Esvalda Alfredo Tarieque

Trabalho Individual de Teoria e Prática de Formação de Professores

Universidade Rovuma
Nacala-Porto
2020

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Clementina Esvalda Alfredo Tarieque

Modelos de Formação de Professores em Moçambique

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Teoria e Prática de Formação de Professores,
no curso de Licenciatura em Ensino Básico,
leccionada pelo Docente: Dr.Wilson Profirio
Nicaquela

Universidade Rovuma

Nacala-Porto

2020

Índice

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Introdução....................................................................................................................................4

Modelos de Formação de professores em Moçambique..............................................................5

Situação Actual............................................................................................................................5

Acção Planeada............................................................................................................................6

A curto prazo (2004-2008)...........................................................................................................6

Estratégia de Formação de Professores........................................................................................6

A médio prazo (2009-2012).........................................................................................................7

A longo prazo (2013-2015)..........................................................................................................7

Conclusão.....................................................................................................................................8

Bibliografia..................................................................................................................................9

Introdução

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O presente trabalho é descrição pormenorizada do resumo inerente aos Modelos de Formação
vigentes em Moçambique. Assim sendo durante o desenrolar do mesmo iremos observar aos
vários modelos sua situação em curto, médio e longo prazos. Procurando trazer a tona o pulsara
daquilo que realidade da formação neste campo de saber. Trata-se de um tema pertinente porque
versa dos aspectos ligados com a nossa formação, havendo necessidade de aprofundar em outros
manuais para mais clarividência da temática em questão. Desta feita convido ao caro leitor para
que a faca de maneira proveitosa possível.

Modelos de Formação de professores em Moçambique

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No que se refere ao contexto educativo, o papel do professor tem sido um dos temas mais
instigante quando associado à qualidade de educação, já que, na experiência de muitos, a
qualidade de ensino está inevitavelmente ligada à formação do professor (Agibo e Chicote 2015).

Houve necessidade de reformar o currículo do ensino básico e secundário, introduziu-se o


modelo de 7ª+3 anos de formação. Esta mudança de 6ª +1 para 7ª +3 anos de formação, como
afirmam Golias e Tomo, citados por FUNES (2012) deveu-se à constatação segundo a qual “os
cursos de duração igual ou inferior a um ano não asseguravam aos futuros professores o
desenvolvimento de um conjunto de habilidades e capacidades para exercer o seu ofício com
competências mais adequadas ao ritmo do desenvolvimento do país fazendo assim, algumas
alterações nos modelos de formação de professores do ensino primário nas Instituições de
Formação de 3 Professores primários (introduzindo o modelo 10a + 1, para leccionar de 1a a 7a
classe) e na Universidade Pedagógica (com o então modelo 12a + 1, para leccionar no ensino
secundário).

Situação Actual

A situação institucional actual é, em resumo, caracterizada por:

O CFPP prepara professores para escolas do Ensino Primário do 1º Grau (EP1);

O IMAP e as Escolas da ADPP preparam professores para escolas do Ensino primário do 2º


Grau (EP2), embora a maior parte dos seus graduados seja colocada no 1º nível do ensino
secundário;

A UP forma professores para as escolas secundárias, apesar de os seus graduados não


conseguirem satisfazer a procura;

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) começou já com formação inicial de professores,


embora o número de ingressos seja bastante reduzido para as actuais necessidades. Reabriu
também a Faculdade de Educação para proporcionar oportunidades de pesquisa e pós-graduação
(mestrado);

Acção Planeada

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Com objectivo de definir as normas nacionais de formação de professores e proporcionar
experiências profissionais relevantes para as actuais circunstâncias do país, estão planeadas as
seguintes acções.

A curto prazo (2004-2008)

 Estabelecer uma visão comum da natureza de qualidade na provisão de educação em


Moçambique.
 Um programa compreensivo de capacitação institucional será estabelecido para garantir
que todos formadores de professores possuem o nível adequado de compreensão e
experiência sobre metodologias centrados no aluno e prática do ensino básico
contemporâneo.

Estratégia de Formação de Professores

Será concebido um modelo único de formação de professores primários (1ª-7ª classes) com base
em melhores práticas de referência obtidas em Moçambique, na região e a nível internacional.

 O modelo adoptado levará em devida consideração as necessidades de professores


especializados no ensino das classes iniciais, de crianças com necessidades educativas
especiais e a educação pré-escolar.
 Um novo curso de formação profissional para professores que trabalham no primeiro
ciclo do Ensino Secundário Geral e no Ensino Técnico Profissional será desenhado e
introduzido.
 O desenvolvimento e implementação do curso trienal para a preparação de professores
do ensino secundário serão supervisionados num programa de monitoria.
 Serão explorados em cooperação com as universidades modelos alternativos de
preparação de candidatos qualificados para o ensino médio.
 Monitorar a implementação dos cursos de Ensino à Distância para professores sem
formação com 10ª classe.
 Monitorar a implementação do programa de desenvolvimento profissional contínuo para
todos os professores nas ZIP.

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 Um programa nacional de formação em exercício e desenvolvimento profissional
contínuo será desenvolvido em associação com o estabelecimento dum Quadro Nacional
de Qualificações.
 Desenhar e implementar programas de capacitação institucional sobre liderança para
gestores seniores nas instituições de formação de professores e para os conselheiros
técnicos distritais e provinciais.
 Deve-se potenciar o actual sistema de formação à distância existente na UP, e no IAP
para aumentarem a oferta de professores e formadores através desta metodologia de
formação.
 Deve-se encorajar as instituições de formação a introduzirem metodologia de Educação a
Distância, de forma a maximizar a oferta de professores formados para os diferentes
subsistemas.
 Os Institutos de formação técnico profissional deverão reintroduzir os cursos de formação
de professores para as áreas de especialidade nas Escolas Técnicas profissionais.

A médio prazo (2009-2012)

 Os critérios de selecção nacional de entrada para os cursos de formação serão revistos à


luz de procura e oferta de professores.
 Caso a oferta de professores e as projecções da procura o permitam, o nível de entrada
exigido para estudantes que desejem ensinar da 1ª à 5ª classe passará a ser de dez anos de
escolarização.
 Todos os formadores de professores estarão qualificados académica e profissionalmente.
 As iniciativas de capacitação em práticas actuais de ensino básico e em educação da
infância localizar-se-ão cada vez mais no Centro Nacional de Excelência.

A longo prazo (2013-2015)

Todos os professores terão o estatuto de graduados, e um bacharelato em educação tornar-se-á o


1º nível dentro do quadro nacional de qualificações

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Conclusão

Chegado a este momento penso eu ter ido ao encontro daquilo que foi o pedido, sendo que apesar
de ser tão sintético procurei versar de aspectos essências que merecem ser evidenciados. A
formação dos professores sempre mereceram enfoque especial no nosso país, assim sendo Houve
necessidade de reformar o currículo do ensino básico e secundário, introduziu-se o modelo de
7ª+3 anos de formação. Esta mudança de 6ª +1 para 7ª +3 anos de formação, como afirma Golias
e Tomo, citados por Funes (2012) numa fase inicial. Assim espero que esta súmula trará
acréscimo académico no que concerne a esta área do saber.

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Bibliografia

RODRIGUES, Elisabete da Fonseca: Formação de professores para a utilização e integração das


TIC no ensino: Definição de competências e metodologias de formação.

MATOS João Filipe s: As tecnologias de informação e comunicação na formação inicial de


professores.

PACHECO, J, e Flores, M. (1999). Formação e avaliação de professores. Porto, Porto Editora.

Plano Curricular do Ensino Básico. (2003). Objectivos, política, estrutura, plano de estudos e
estratégias de implementação. Maputo.

PARDAL, L. A. e Martins, A. M. (2005). Formação contínua de professores: concepções,


processos e dinâmica profissional. Psicologia da Educação. São Paulo

PONTE, João Pedro da, José Manuel Varandas, Hélia Oliveira: As tecnologias de informação e
comunicação na formação inicial de professores de matemática: uma experiência baseada na
internet.

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