Estágio Edmar Ensino Médio Adaptado

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

EDMAR ARLINDO JIALLO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DO ENSINO MÉDIO

Santo André
2020
EDMAR ARLINDO JIALLO

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DO ENSINO MÉDIO

Relatório apresentado à Anhanguera


Educacional, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular Supervisionado no Ensino Médio do
Curso de Licenciatura em Matemática.

Santo André
2020
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS..........................................................3


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............8
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE........................11
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA....................12
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................13
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................14
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............15
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS...16
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.............................................................................................22
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................23
12.PLANOS DE AULA................................................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................33
INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado no âmbito de Matemática no Ensino Médio trouxe


importantes contribuições no processo de formação do professor e o
desenvolvimento de uma epistemologia da prática profissional, enquanto
propagação de um conjunto de saberes que serão utilizados pelo professor no
exercício da docência.
Diante disso, o estágio curricular supervisionado deve ser compreendido
como tempo de aprendizagem e, consequentemente, espaço para a produção de
conhecimentos da atividade docente. Portanto, “supõe uma relação pedagógica
entre alguém que já é profissional reconhecido em um ambiente institucional de
trabalho e um aluno estagiário” (CNE/CP 28/2001 – BRASIL, 2001, p. 2).
Na Escola Estadual Professor Inah de Mello ficou perceptível que o ensino de
Matemática mobiliza e mediatiza a construção do conhecimento. Por essa razão,
ele necessita estar em atualização constante, buscando alicerce nas teorias que
circundam o processo do aprender a aprender e sirva de subsídios para novas
práticas.

Tendo em vista que cabe ao professor se manter atualizado, é fundamental


que ele possua ou adquira o hábito da leitura, além da constante procura de
informações que possam melhorar sua prática pedagógica. Na área da educação
matemática, há atualmente centenas de dissertações e teses defendidas no
Brasil, como produto de pesquisas a respeito do ensino e aprendizagem de
matemática.
Existem também filmes, vídeos, propostas governamentais, materiais
manipuláveis, programas de TV referentes ao ensino da matemática, além de
produtos editoriais que seguem as mais recentes recomendações da psicologia,
da pedagogia e da didática.
Outro tipo contribuição à educação matemática que a cada ano é mais
presente entre os docentes são os livros que têm objetivo a divulgação da
matemática: tratando de jogos, história aplicações, conceitos fundamentais,
curiosidades, resolução de problemas, dificuldades de aprendizagem,
divertimentos, afetividade, entre outros campos livros desse tipo podem auxiliar na
arte de ensinar matemática.
Para muitos professores, um curso de especialização (360 horas) tem sido
uma boa alternativa; outros optam pelos raros cursos de mestrado em educação
matemática aprovados pela coordenação de aperfeiçoamento de pessoal e nível
superior - Ministério da educação (CAPES-MEC). Várias universidades oferecem
cursos de mestrado ou de doutorado em educação, com possibilidade de
realização de pesquisa e defesa de dissertação ou de tese em educação
matemática; há também as que oferecem cursos de mestrado profissionalizante
em ensino de ciências e matemática.
Os grupos de estudo de Matemática também apresentam-se como fortes
aliados na formação docente, pois possibilitam a troca de vivências educadoras
e as investigações sobre novas metodologias e estratégias de ensino.
No entanto, ressalta Lorenzato (2006), que o professor convive com
um grande desafio: deve manter-se atualizado, mas por receber baixa
remuneração, precisa dar muitas aulas e, assim, ele não tem tempo nem dinheiro
para investir em seus estudos Além disso, muitas secretarias de educação
desestimulam a formação continuada, não oferecendo ao professor qualquer tipo
de retorno. Todos esses obstáculos não eximem o professor da responsabilidade
de ser competente e, considerando que o processo de formação é individual e
intransferível, cabe a cada um preencher as lacunas herdadas de sua formação
inicial (no curso superior), bem como providenciar a continuada.
3

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Os profissionais devem ter sempre em mente a necessidade de inovar


educacionalmente principalmente em escolas e instituições como forma de melhorar
a qualidade do ensino e aprimorar os processos e procedimentos educativos –
constitui-se um processo contínuo. Uma vez que uma iniciativa de sucesso serve de
inspiração e incentivo para realização de um novo projeto sempre visando a
qualidade educacional e novas oportunidades para os alunos.
O mundo contemporâneo que se caracteriza por ser essencialmente
tecnológico, conectado e com livre trânsito e acesso de informações, transformando-
se numa velocidade alucinante, faz com o compromisso com a novidade passe a
exigir uma transformação continua enquanto condição para o aperfeiçoamento e o
êxito.
Procurar por competência para realizar a construção do próprio projeto
pedagógico constitui um importante desafio para muitas escolas mineiras, levando-
se em conta que o objetivo de realizar trabalhos com projetos, existe a premente
necessidade de se ter uma estrutura curricular caracterizada pela flexibilidade, pelo
aspecto democrático e principalmente, com autonomia, sempre observando o
princípio da ação-reflexão-ação.
Nesse sentido, as inovações educacionais, cuidam, de modo particular dos
aspectos pedagógicos, ações direcionadas para a introdução da capacidade
inovadora e principalmente o incentivo da autonomia escolar. Por meio de múltiplas
e variadas modalidades de formação continuada, a exemplo de seminários,
encontros, palestras e também oficinas, milhares de escolas se comprometem no
envolvimento de um trabalho de reflexão realizado conjuntamente, a partir do
diagnóstico de seu contexto educacional até a elaboração de Projetos.
Verifica-se que, individualmente falando, cada instituição escolar tem um perfil
próprio, uma personalidade singular que é fruto de aspectos diversos, que se
relacionam com o contexto sociocultural na qual ela se encontra inserida, o que
promove uma demanda bem específica em relação aos alunos até mesmo por conta
de suas características individuais.
Tal fato implica na impossibilidade atualmente, de se planejar de forma geral
em termos de metas comuns para todas as escolas de Educação Infantil,
legitimando-se gradativamente, o potencial de autonomia da comunidade escolar
4

para que ela elabore por si mesmos planejamentos e estratégias, segundo a


realidade em que elas vivem, uma vez que a comunidade escolar é quem de fato
conhece o que sua escola necessita e por isso mesmo, atribui-se a ela a missão de
fixar objetivos reais que de fato atendam a tais necessidades.
A partir da realização do projeto, a escola realiza sua auto avaliação
evidenciando valores coletivos, definindo suas prioridades e realizando a previsão
de resultados de modo que assim irá exercitar de fato, a autonomia e a participação
assim como o estabelecimento de parcerias.
Como forma de implementar as propostas pedagógicas, as instituições de
ensino procuram por formas inusitadas de trabalhar com a educação, por meio da
realização de uma reflexão na esfera coletiva a respeito da prática educativa em
relação a sua realidade e também a apropriação dos referenciais teóricos que
procuram favorecer o entendimento de tais práticas de modo que as propostas criem
situações reais e diversificadas de aprendizagem.
Simultaneamente assegurando-se condições na ordem material para que se
concretizem tais propostas, e partindo desse aspecto, as escolas cuidam da
configuração e construção de seus projetos, idealizando o plano de ação e
procurando atingir os objetivos propostos.
Dentre os princípios que norteiam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB nº 9.394/96, são o da igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola.
Nesse sentido existe o reconhecimento da LDB em relação a Educação Infantil
enquanto direito prevendo também a garantia de condições adequadas à
escolarização de jovens, adultos e também trabalhadores, pautando pela qualidade
de ensino nos mais diversos níveis e modalidades educacionais, além de tantos
outros direitos e obrigações (Título III, Artigo 5 I-IX).
Outro aspecto muito importante diz respeito a reafirmação de identidades
étnicas e também o desenvolvimento da educação escolar bilíngue e intelectual de
populações indígenas que são vistos em inúmeras proposições e projetos
educacionais abrangendo a esfera federal. Nesse sentido, a LDB vem quebrar o
ciclo que existia em relação ao modelo de cunho basicamente assistencial e
terapêutico que vigorava, e, principalmente com relação ao tratamento que era
dispensado a educandos portadores de deficiência e necessidades educacionais
especiais.
5

São proposições que ensejam inferir que os pilares fundamentais que norteiam
a LDB podem vir a beneficiar a realização de projetos flexíveis e inovadores
referenciados na concepção de uma escola verdadeiramente inclusiva.
Nesse sentido, o PPP e o Regimento Escolar têm que contemplar condições de
acesso, percurso e também a permanência dos alunos portadores de necessidades
especiais, altas habilidades e superdotação nas Escolas comuns do ensino regular,
assegurando assim a efetividade do processo inclusivo.
Por conta disso, a instituição de ensino tem o dever de promover um trabalho
educativo de inclusão, que legitime e valorize as experiências e habilidades
individuais do aluno sempre observando suas particularidades e necessidades de
forma específica, ensejando a construção de uma cultura escolar que seja
acolhedora, respeitosa e que de fato garanta seu direito a uma educação relevante,
pertinente e equitativa.
A importância da orientação educacional nas escolas está ligada a
necessidade de pensar, refletir, analisar contexto local, com base no cotidiano
global. Partindo desse princípio, podemos ressaltar que a orientação educacional
nas escolas, tem como base, impulsionar o avanço do ambiente escolar, indo além
dos conhecimentos programados no currículo da escola e contribuindo de forma
essencial com a formação de um cidadão de primeira categoria. 
A orientação não tem mais só como objetivo a resolução de problemas de
indivíduos de forma isolada, dessa forma, com base na nova concepção de
orientação Educacional, ela tem como missão a solução dos problemas dos alunos e
de toda comunidade escolar, no intuito de compreender o indivíduo e suas relações
dentro e fora da escola. Para que toda essa prática da orientação seja palpável, é
fundamental que a mesma, esteja conectada sobre o que está acontecendo na
sociedade, e de que forma ela poderá atuar, mediando e articulando suas ações.
Essa tarefa é um tanto quanto complexa, diante da diversidade e complexidade da
sociedade globalizada, onde os valores e conceitos se fazem abalados, pelos
reflexos das significativas mudanças que acontecem de maneira efêmera em todos
os campos e camadas da sociedade. 
As características reveladas pela globalização e suas mudanças, são
fundamentais, porém trazem suas controvérsias, ao mesmo tempo em que temos
oportunidade de produzir maravilhas, criamos um ambiente de dependência da
máquina que não tem a mesma capacidade de decidir, agir e pensar. 
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Como orientador e quanto educador, temos a responsabilidade e missão de


estabelecer um diálogo de vida a vida com base no comprometimento e
compreensão, de que o propósito da educação é a felicidade dos alunos de toda
equipe escolar, pois quando fica estabelecida essa relação de profundo respeito,
abrimos o caminho e fazemos emergir a motivação interior tanto para a aplicação
quanto para o recebimento do aprendizado. 
Educadores humanistas possuem uma grandiosa missão, somente uma
pessoa verdadeiramente humanista, pode cultivar e incentivar a outra a agir da
mesma maneira, a educação existe para encorajar as pessoas e revelar o potencial
precioso que possuem Com base nisso a orientação educacional tem uma grandiosa
importância, pois será ela, a responsável a possibilitar o sujeito a compreender e
analisar esse mundo, também ajudando a escola na interação de suas relações e
todos seus projetos, buscando a criação de alternativas e estratégias para uma
escola de qualidade e uma sociedade mais justa.
A proposta de metodologia ativa é uma estratégia de ensino, por vezes
influenciada pelo uso das tecnologias digitais, que se caracteriza por inserir o
estudante no centro do processo a partir de discussões, interações, atividades de
análise, síntese e avaliação no sentido de solucionar problemas.
O Ensino Híbrido, ou blended learning, é um modelo de educação formal que
se caracteriza por combinar tempos, espaços, atividades, metodologias e públicos
diversos, misturando ensino presencial e propostas de ensino online por meio da
tecnologia.
Os modelos de ensino híbrido são:
Rotação por Estações: O espaço escolar é dividido em estações de
trabalho, onde cada estação tem um objetivo específico. Mas cada uma delas está
relacionada ao objetivo central da aula. Cada estudante ou grupo de estudantes
deve passar por diferentes estações. Depois de um determinado tempo,
preestabelecido pelo professor, trocarão de estação, de modo que ao final da
atividade todos tenham trabalhado em todas as estações, que são independentes
uma das outras e promovem a conclusão de objetivos separados, para que ao final
do processo todos se completem. Algumas das estações poderão ter atividades
online para que eles possam ter mais autonomia.
Rotação individual: Sua base é muito parecida com o modelo de rotação por
estações, contudo, aqui cada estudante tem seu roteiro personalizado, não sendo
7

obrigado a passar por todas as estações. Ele passará apenas nas estações que
fazem sentido ao nível de aprendizado dele.
Laboratório rotacional: Aqui o espaço para o aprendizado é dividido em dois
ambientes, sendo um deles online. O professor pode, por exemplo, alternar prática e
teoria, com experimentação num laboratório físico ou experimentação virtual. Cada
grupo fica um tempo predeterminado em cada módulo. A troca permite que os dois
grupos passem pelos mesmos módulos e possa aprender de formas diferentes um
mesmo tema.
8

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no qual estão


registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca
para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por
professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem
atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem
(VAGULA et al., 2014).
Segundo a Secretaria de Educação de São Paulo (2018, p. 1), o PPP “é fruto
da interação entre os objetivos e as prioridades fixadas pela coletividade, a qual
estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova
realidade”. Assim, “o projeto precisa ser conhecido, discutido e reformulado sempre
em concordância com as políticas públicas educacionais vigentes, sem perder a
análise crítica da realidade que se manifesta a nível micro, mas que é reflexo da
realidade globalizada” (PICOLI; CARVALHO, 2018, p. 4).
Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se também por
ser democrático, por definir a identidade da escola e indicar caminhos para ensinar
com qualidade.
Para Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento de todas as
atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo
e retomada. Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão
sobre ele”.
Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que
almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente,
tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos
alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo,
dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes
pedagógicas e plano de ação.
Diante disso, o PPP segue a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, cujo
Art. 12 estabelece as seguintes normas de ensino:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; 


II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
9

IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 


V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola;
VII – informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o
caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos,
bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;
VIII – notificar ao conselho tutelar do município, ao juiz competente da
comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos
alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento
do percentual permitido em lei.

O PPP vai além da dimensão pedagógica, pois também engloba a questão


financeira e administrativa da escola. Na verdade, esse instrumento expressa a
cultura, valores, crenças, significados, assim como um modo de pensar e agir de
todos que colaboraram com sua elaboração. E também deve ser um caminho para
que todos possam mostrar suas habilidades e enriquecer essa instituição.
Com tudo isso, percebe-se que são três instituições que influenciam na
construção do PPP: escola, comunidade e governo.
Assim, conclui-se que o projeto político-pedagógico apresenta dois desafios: o
primeiro relaciona-se com a sua complexidade, pois, por ser um instrumento de
construção coletiva, torna difícil a tarefa do grupo docente de executar as normas e
diretrizes governamentais, satisfazer as necessidades da comunidade e executar o
próprio projeto na íntegra. O segundo desafio liga-se à participação efetiva da
comunidade, pela complicada comunicação entre pais e professores.
Portanto, a escola deveria promover maior interação com a comunidade local
para que seja possível atingir as metas e concretizar seu plano de ação, assim como
transformar a escola em um ambiente global, unindo questões pedagógicas,
administrativas e políticas.
Com relação ao Projeto Político Pedagógico da escola estagiada, o mesmo foi
realizado segundo as exigências da legislação nacional, com os fundamentos e os
procedimentos que são definidos pelos Conselhos Nacional e Estadual de
Educação, segundo as normas da SEE/SP, em plena sintonia com as principais
tendências e expectativas educacionais, calcado na diretriz pedagógica de ensino e
aprendizagem proposto em valores transformadores, socializadores, político,
10

científico e contínuo, reverenciando as diferenças, e, também atendendo a preceitos


éticos universais e a religiosidade.
Dessa forma, o projeto se mostra devidamente estruturado e sistematizado
sempre pautado na preocupação de orientar o trabalho, o ato educativo dos
docentes em relação aos componentes curriculares obrigatórios que fazem parte do
currículo do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, tendo dentre seus
subsídios a formação integral do aluno enquanto cidadão crítico e participativo que a
sociedade brasileira tanto precisa para sua formação adequada e pleno
desenvolvimento.
Levando-se em conta a melhora no aprendizado dos alunos, a escola conta
com grupo de professores que são bastante capacitados e comprometidos com o
aprendizado. Os elementos dificultadores enfocados pela equipe da escola são: a
maior parcela dos projetos desenvolvidos pela SEE que são destinados às escolas
de ensino regular. Os pontos que favorecem a escola em relação aos resultados são
sua localização, o atendimento pela equipe multidisciplinar da escola aos alunos, a
metodologia aplicada e os instrumentos de avaliação que garantem a continuidade
da qualidade do ensino e medem o desempenho do dos alunos. Com relação aos
aspectos negativos que se observam na instituição de ensino estão: a infraestrutura,
disponibilidade em conciliar horário de trabalho com estudo dos alunos.
11

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Com relação ao trabalho de orientação didático-pedagógico e o plano docente


em matemática este se dá por meio de reuniões pedagógicas semanais onde o
Especialista trabalha para a formação prática e fundamentação teórica dos
professores realizando o acompanhamento e também o cumprimento da carga
horária das atividades Extraclasse. As reuniões (ATPCs) são realizadas em Módulos
de 2 horas utilizados para um trabalho em grupo de elaboração dos planos diários
de aula dos professores. O plano docente é elaborado de modo coletivo no início do
ano letivo (fevereiro) e em julho é realizado o replanejamento, onde são realizadas
as intervenções necessárias para que o planejamento inicial se cumpra, ou até
mesmo sofra modificações, se for necessário. O plano docente encontra-se alinhado
ao currículo do Estado de São Paulo e a Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Nesse sentido, para que o plano docente se efetive, é necessária a presença
constante dos quadros de capacidades que devem ser desenvolvidos pelos alunos,
uma vez que todo e qualquer tipo de atividade planejada e trabalhada pelos
professores necessariamente deverão contemplar aquela “capacidade” que
necessita ser consolidada pelos alunos, obedecendo aos critérios do Planejamento
de Ensino, observando também as diretrizes curriculares propostas pela SEE.
A principal ferramenta de trabalho utilizado pelo docente é o conhecimento
que detém diante dos conteúdos e áreas do currículo. Desempenha também a
função de modelo, guia referência para o aluno, para que ele seja seguido e depois
de uma reflexão, contestado; é também um mediador entre educando e o objeto de
conhecimento e a realidade. Nesse contexto, o plano docente exerce um papel
fundamental de disposição de objetos de conhecimentos que são considerados
como socialmente importantes; e o professor trata-se de um agente atuante e
participativo em um processo de construção de conhecimento enquanto elemento
dinamizador acelerando o processo, facilitador este do desenvolvimento do aluno e
promotor da participação de maneira interativa nas relações interpessoais.
Por conta disso, a realização da capacitação continuada dos professores
deve ser constante e ocorrer em serviço, nas reuniões pedagógicas onde realiza-se
a discussão sobre as metodologias aplicadas, as transformações que devem ser
realizadas, instrumentos avaliativos e estudo legislativo.
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

RECURSOS MATERIAIS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS:

Material Existente Utilização Conservação


Propostas Curriculares, Ler e Sim Boa.
Escrever, EMAI, São Paulo Faz
Escola,
Diversas disciplinas
Livros paradidáticos Sim Boa
Kit Tecnológico Sim Boa
(Fitas de Vídeo) Sim Boa
Microcomputadores Sim Boa
Softwares Sim Boa
Material dourado Sim Boa
Cuisinaire Sim Boa
Material de Ed. Física Sim Boa
(rede/bolas)
Microsistems Sim Boa
Radio/gravador Sim Boa
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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar


a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem
como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas
realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do
conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
No contexto do Ensino Médio, os planos de aula devem abordar o cruzamento
entre as habilidades dos componentes e os conteúdos dos Temas Contemporâneos
Transversais (TCTs). Nesta proposta sugere-se abordar os Temas Contemporâneos
Transversais, TCTs, por meio de módulos de aprendizagem e estratégias que
permitam espaços interdisciplinar em que dois componentes curriculares tratam o
assunto transversal de forma integrada.
Um dos grandes estudiosos na Educação, Jean Piaget, já alertava para o fato
de que, na educação no futuro, as fronteiras disciplinares tenderiam a desaparecer e
que os educadores precisariam adotar cada vez mais atitudes que levassem os
educandos a observar as conexões entre as áreas de conhecimento sem, no
entanto, negligenciar o campo de sua especialidade. Eis um dos maiores desafios
posto aos educadores: conferir às abordagens pedagógicas, nas dimensões do
Currículo, dos Projetos Pedagógicos e aos Planos de Aula, o alcance da
integralidade do seu objetivo somado aos temas da contemporaneidade na
perspectiva da educação integral e transformadora.
14

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Em entrevista com o professor docente em Matemática constatou-se que


muitas vezes o trabalho docente pode ser muito burocrático e pode encontrar muitas
barreiras para que possa se desenvolver plenamente. A entrevista foi uma
experiência única, e ao fim de tudo muito positiva que permitiu refletir e repensar o
trabalho do professor e do fazer pedagógico frente à sala de aula, desenvolvendo
um trabalho voltado para interação e reflexão, embasados no diálogo frequente
entre os educandos que devem sempre acontecer nas aulas para que sejam
construtivas.
Com base nesses pressupostos, a tarefa do professor de Matemática no
Ensino Médio deve ser ativa e reflexiva, construindo-se sobre a interação e o diálogo
com os envolvidos, para que a prática educacional institucional mude e o ensino se
qualifique.
O professor de matemática entrevistado atua do 1º ao 3º Ano do Ensino
Médio e afirmou que as ações educacionais da escola estão alinhadas a Base
Nacional Curricular Comum, de modo a primar pela educação de qualidade
objetivando o desenvolvimento do educando em sua totalidade junto a
transversalidade. O professor afirmou ainda que a equipe docente se reúne duas
vezes por semana junto a coordenação pedagógica para alinhamento e
planejamento das ações didáticas de ensino-aprendizagem, onde são discutidos os
melhores encaminhamentos a serem realizados junto aos alunos, assim como
planejamento das atividades semanais.
O professor destacou que as reuniões são feitas em agrupamentos produtivos
em 4 horas semanais, divididas em dois dias da semana.
O professor pontuou que os profissionais atuantes na docência em
Matemática devem ter sempre em mente a necessidade de inovar educacionalmente
como forma de melhorar a qualidade do ensino e aprimorar os processos e
procedimentos educativos de modo contínuo, uma vez que uma iniciativa de
sucesso serve de inspiração e incentivo para realização de um novo projeto sempre
visando a qualidade educacional e novas oportunidades para os alunos.
15

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

Em observância a reunião de Conselho de Classe e Série do Ensino Médio


conduzida pela gestão da escola e coordenação pedagógica, a mesma ocorre em
grupo de professores, onde cada um fala de sua sala de aula, expõe o andamento
dos alunos de modo individual e , em caso de alunos com dificuldades de
aprendizagem, ou outro problema, são feitos encaminhamentos e os pais são
comunicados para que seja realizado um trabalho em parceria com a escola e se for
o caso, junto a um especialista também. A ata de reunião escolar de Conselho de
Classe é redigida pelo coordenador que durante a reunião faz os registros conforme
a realidade e os resultados educacionais apresentados pelos professores. A ata, é
assinada assim que o gestor dá por encerrada a reunião.
16

8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Verificou-se que para trabalhar os temas transversais a escola utiliza o


Programa Currículo+ que desdobra-se a partir de uma plataforma online de
conteúdos digitais (vídeos, videoaulas, jogos, animações, simuladores e
infográficos), articulados com o Currículo do Estado de São Paulo e disponibilizados
por meio de um processo de curadoria realizado por uma equipe composta por
Professores Coordenadores de Núcleo Pedagógico de diversas Diretorias de Ensino
da Rede, representantes de todos os níveis de ensino e disciplinas do Currículo.
O Currículo+ visa incentivar a utilização da tecnologia como recurso
pedagógico articulado ao Currículo do Estado de São Paulo, para inspirar práticas
inovadoras em sala de aula, a fim de promover maior motivação, engajamento e
participação dos alunos com o processo educativo, visando, prioritariamente, o
desenvolvimento da aprendizagem e a transversalidade.
Objetivos específicos do programa Currículo +
Oferecer aos professores recursos pedagógicos digitais, articulados com o
Currículo, assim como formação e orientação para implementação, para tornar as
aulas mais contextualizadas, significativas, interativas e personalizadas;
Disponibilizar ao aluno recursos digitais para reforçar, recuperar ou
complementar seus estudos, dentro ou fora da escola.
Todos os níveis de ensino e disciplinas correspondentes ao Currículo do
Estado de São Paulo estão contemplados no Currículo. Conteúdo de acesso gratuito
(com licença “aberta” ou protegido nos termos da Lei de Direito Autoral – Lei
9.610/98), selecionados e sugeridos por professores da Rede Estadual de Ensino de
São Paulo.
Os conteúdos disponibilizados na plataforma, sugeridos a partir de um
processo de seleção e classificação realizado por educadores da Rede Estadual de
São Paulo, com base em critérios e metodologia estabelecidos pela Secretaria,
representam o resultado de um esforço de integração e “construção coletiva” com os
educadores da Rede. Uma vez que os principais usuários destes recursos
pedagógicos complementares são professores e alunos, acredita-se que será
exatamente este mecanismo de “co-criação” com a Rede que trará qualidade,
consistência e relevância para essa plataforma.
17

As sugestões, sempre com o caráter de “recurso pedagógico complementar”,


são realizadas por uma equipe de “assistentes de seleção de conteúdo digital”. Esta
equipe é formada por Professores Coordenadores do Núcleo Pedagógico (PCNP) da
Rede de Ensino Estadual de São Paulo, selecionados, formados e acompanhados
pela Secretaria da Educação ao longo da realização do trabalho. 
As sugestões com relação a possíveis usos dos objetos digitais indicados no
Currículo+ para Educação Especial são realizadas por Professores Coordenadores
de Núcleo Pedagógico de Educação Especial – sob supervisão do Núcleo de Apoio
Pedagógico Especializado (CAPE) da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo e do Grupo Técnico do Currículo+ – que analisam cada um dos objetos
sugeridos verificando o tipo de acessibilidade, quando se aplica. Também, quando
necessário fazem comentários complementares quanto à forma de uso do objeto
com os alunos que possuem deficiência Física, Intelectual, Auditiva/Surdez, Visual,
Múltiplas, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação   ,
público alvo da educação especial.
Apesar de reforçar o conceito de que a relevância de um conteúdo digital
está, de fato, no uso que lhe é dado, a fim de atender aos objetivos específicos da
iniciativa, o Projeto Currículo+ tem como foco a busca, seleção e classificação de
objetos de aprendizagem concretamente relacionados aos conteúdos curriculares do
Estado de São Paulo e com abordagem direcionada para uso complementar em
sala de aula.
Todo conteúdo digital selecionado para a plataforma Currículo+ atende a
quatro critérios:
Qualidade técnica do objeto:
Robustez
1. O objeto deve estar isento de erros de funcionamento ou baixa qualidade
audiovisual (exemplo: falha no áudio, imagens distorcidas, componentes se
“desconfiguram” na medida em que objeto é explorado);
2. Emprego de Imagens
1. As imagens/ilustrações (quando houver) devem ser empregadas para
ilustrar conceitos e explicações e não apenas decorar a página (ex:
texto com decoração nas bordas);
3. Portabilidade
1. O objeto deve “funcionar” em computadores com sistemas
18

operacionais Linux ou Windows;


Conteúdo estar conceitualmente correto:
Os conceitos presentes no objeto digital de aprendizagem devem
estar de acordo com os conhecimentos consolidados nos referenciais bibliográficos
mais utilizados nas disciplinas.
Articulado com o Currículo do Estado de São Paulo:
Um tema pode estar articulado com o currículo não só pelo fato de
estar relacionado no Quadro de Conteúdos das disciplinas, mas também pela
abordagem apresentada. Assim sendo, todo conteúdo deve ser apresentado com
uma linguagem moderna, contextualizada, atualizada e com exemplos
contemporâneos, facilmente identificados no cotidiano.
Os conteúdos devem estar de acordo com a legislação em vigor, sem
material que possa ser considerado ilegal ou que incite ou favoreça práticas em
desacordo com a legislação.
1 Parceria com iniciativa “Escola Digital”
2 Foco Estadual. Colaboração Nacional
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a partir de
desenvolvimento do projeto Currículo+, foi parceiro na construção da plataforma
Escola Digital, iniciativa liderada pelo Instituto Inspirare e Instituto Natura.
O Escola Digital, assim como o Currículo+, reúne, em um único ambiente de
busca, objetos e recursos digitais voltados a apoiar processos de ensino e de
aprendizagem dentro e fora da sala de aula. Porém, diferentemente do Currículo+,
uma vez que o Escola Digital tem como foco uma abordagem nacional, os objetos e
recursos mapeados pelo site estão organizados com base nos Parâmetros
Curriculares Nacionais.
Colaboração
No âmbito da estrutura física das plataformas, o Currículo+ é uma “obra
adaptada” da “obra original” Escola Digital (uma vez que a licença “aberta” da
plataforma Escola Digital permite que esta ação seja realizada).Além dessa
colaboração mútua no processo de estruturação de ambas iniciativas, todos os
conteúdos mapeados pela equipe responsável pela seleção e sugestão de
conteúdos do Currículo+ são continuamente compartilhados com o Escola Digital, e
vice-versa. Dessa forma, quem ganha são os professores e alunos do Estado de
São Paulo e do todo o Brasil.
19

O uso dos objetos digitais de aprendizagem, a ficha técnica de cada conteúdo


sugerido traz o tipo de licença da obra (licença “aberta” ou protegida nos termos da
lei de Direitos Autorais). No entanto, a responsabilidade para o uso adequado é do
usuário – reforçamos a importância de sempre checar, na fonte original do conteúdo
digital, possíveis restrições quanto a ações específicas de uso, mesmo no caso dos
conteúdos com licença aberta. Nesse sentido, a Secretaria da Educação isenta-se
de qualquer responsabilidade relacionada ao uso indevido por parte de qualquer
usuário. A plataforma Currículo+ está aberta para qualquer usuário de internet e está
licenciada sob uma licença aberta Creative Commons.
20

9. RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Diante da implantação da BNCC na escola, os profissionais na escola


estagiada viram a necessidade de inovar educacionalmente como forma de melhorar
a qualidade do ensino e aprimorar os processos e procedimentos educativos – para
aportar as habilidades que são exigidas.
O mundo contemporâneo que se caracteriza por ser essencialmente
tecnológico, conectado e com livre trânsito e acesso de informações, transformando-
se numa velocidade alucinante, faz com o compromisso com a novidade passe a
exigir uma transformação continua enquanto condição para o aperfeiçoamento e o
êxito.
Procurar por competência para realizar a construção do próprio projeto
pedagógico constitui um importante desafio para muitas escolas mineiras, levando-
se em conta que o objetivo de realizar trabalhos com projetos, existe a premente
necessidade de se ter uma estrutura curricular caracterizada pela flexibilidade, pelo
aspecto democrático e principalmente, com autonomia, sempre observando o
princípio da ação-reflexão-ação.
Nesse sentido, as inovações educacionais junto a BNCC, cuida de modo
particular dos aspectos pedagógicos, ações direcionadas para a introdução da
capacidade inovadora e principalmente o incentivo da autonomia escolar. Por meio
de múltiplas e variadas modalidades de formação continuada, a exemplo de
seminários, encontros, palestras e também oficinas, a escola se compromete no
envolvimento de um trabalho de reflexão realizado conjuntamente, a partir do
diagnóstico de seu contexto educacional até a elaboração de Projetos.
Verifica-se que, individualmente falando, cada instituição escolar tem um perfil
próprio, uma personalidade singular que é fruto de aspectos diversos, que se
relacionam com o contexto sociocultural na qual ela se encontra inserida, o que
promove uma demanda bem específica em relação aos alunos até mesmo por conta
de suas características individuais.
Tal fato implica na impossibilidade atualmente, de se planejar de forma geral
em termos de metas comuns para todas as escolas do Estado de São Paulo,
legitimando-se gradativamente, o potencial de autonomia da comunidade escolar
para que ela elabore por si mesmos planejamentos e estratégias, segundo a
realidade em que elas vivem, uma vez que a comunidade escolar é quem de fato
21

conhece o que sua escola necessita e por isso mesmo, atribui-se a ela a missão de
fixar objetivos reais que de fato atendam a tais necessidades.
A partir da realização do seu projeto alinhado a BNCC, a escola realizou a
sua auto avaliação evidenciando valores coletivos, definindo suas prioridades e
realizando a previsão de resultados de modo que assim irá exercitar de fato, a
autonomia e a participação assim como o estabelecimento de parcerias.
Como forma de implementar as propostas pedagógicas, a escola estagiada
procurou por formas inusitadas de trabalhar com a educação, por meio da realização
de uma reflexão na esfera coletiva a respeito da prática educativa em relação a sua
realidade e também a apropriação dos referenciais teóricos que procuram favorecer
o entendimento de tais práticas de modo que as propostas criem situações reais e
diversificadas de aprendizagem.
Simultaneamente assegurando-se condições na ordem material para que se
concretizem tais propostas, e partindo desse aspecto, as escolas cuidam da
configuração e construção de seus projetos, idealizando o plano de ação e
procurando atingir os objetivos propostos.
Por fim, a Secretaria de Estado de Educação de São Paulo, evidencia
experiências gratificantes e de muito sucesso por parte de seus educadores, alunos
e também práticas concretas na modalidade educativa que são vivenciadas pelas
escolas no desenvolvimento de projetos e iniciativas em todo o Estado.
22

1 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

A avaliação utilizada pelo professor de Ensino Médio no âmbito da


Matemática é a avaliação formativa, observando a evolução do processo de
aprendizagem do aluno, analisando o erro com caráter formativo para a aquisição do
conhecimento. A avaliação encontra-se pautada nos modelos de recuperação
contínua e paralela, sempre auxiliando o aluno a “aprender a aprender” desafiando o
aluno a conquistar o sucesso diante da aprendizagem.
23

2 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Com relação a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento da


disciplina de matemática no Ensino Médio, esta se dá por meio de reuniões
pedagógicas semanais onde o Especialista trabalha para a formação prática e
fundamentação teórica dos professores realizando o acompanhamento e também o
cumprimento da carga horária das atividades Extraclasse. As reuniões (ATPCs) são
realizadas em Módulos de 2 horas utilizados para um trabalho em grupo de
elaboração dos planos diários de aula dos professores.
Nesse sentido, para que essa ação se efetive, é necessária a presença
constante dos quadros de capacidades que devem ser desenvolvidos pelos alunos,
uma vez que todo e qualquer tipo de atividade planejada e trabalhada pelos
professores necessariamente deverão contemplar aquela “capacidade” que
necessita ser consolidada pelos alunos, obedecendo aos critérios do Planejamento
de Ensino, observando também as diretrizes curriculares propostas pela SEE.
A principal ferramenta de trabalho utilizado pela escola é o conhecimento
onde o professor tem o papel de mediador entre o conhecimento e o aluno.
Desempenha também a função de modelo, guia referência para o aluno, para que
ele seja seguido e depois de uma reflexão, contestado; é também um mediador
entre educando e o objeto de conhecimento e a realidade. Nesse contexto, o
professor exerce um papel fundamental de disposição de objetos de conhecimentos
que são considerados como socialmente importantes; trata-se de um agente atuante
e participativo em um processo de construção de conhecimento enquanto elemento
dinamizador acelerando o processo, facilitador este do desenvolvimento do aluno e
promotor da participação de maneira interativa nas relações interpessoais.
24

12.PLANOS DE AULA

Plano de Aula
Identificação Disciplina MATEMÁTICA
Série 1º ANO ENSINO MÉDIO
Turma A
Período MATUTINO
Conteúdo Construção e definição dos números racionais a
partir de segmentos comensuráveis, operações entre
números racionais (soma, subtração, produto e
divisão), razão e proporção entre grandezas. A
Matemática e a Música: Monocórdio de Pitágoras, o
temperamento da escala musical, a
proporcionalidade entre intervalos e notas musicais.
Objetivos Espera-se que os alunos compreendam e se
apropriem da representação fracionária dos números
racionais e do caráter comparativo que esta
representação pode proporcionar (estabelecer
relações de proporcionalidade entre numerais), a
partir da intersecção entre Matemática e Música,
evidenciando a relação matemática existente entre as
notas musicais.
25

Metodologia Atividades
1. Introdução
Inicialmente, o professor introduzirá e definirá o
conjunto dos números racionais a partir da ideia de
segmentos comensuráveis, focando na
representação fracionária. O professor deve mostrar
as divisões e subdivisões de um segmento a partir de
um outro segmento unitário tomado como unidade e
assim definir um número racional como uma razão
entre dois números inteiros, construídos a partir da
proporção entre os segmentos (note que essa ideia
exclui a divisão por zero, pois não há um segmento
de medida nula). Feita a definição dos números
racionais, o professor deverá apresentar as principais
operações utilizando números racionais: soma,
subtração, produto e divisão. Para tal, o professor
pode optar por continuar com a ideia de segmentos
ou simplesmente utilizar os números com diversos
exemplos. Deve-se, ainda, atentar para um nível
crescente de dificuldade nos exemplos, começando
por frações de mesmo denominador, frações com
denominadores primos entre si, frações com
denominadores. distintos e não primos entre si, etc,
tornando gradual, compreensível e assimilável o nível
dos exemplos e exercícios. 2. Atividades
desenvolvidas: Matemática e Música O professor
deverá iniciar a atividade ressaltando a presença da
matemática no cotidiano nas mais variadas maneiras,
inclusive na música. Assim será possível apresentar
a observação de Pitágoras sobre a relação
harmoniosa entre alguns sons, o que o levou a criar o
seu instrumento de experimentação (o monocórdio).
Além disso, também será possível explicar a relação
matemática entre os intervalos e notas musicais:
26

Pitágoras buscou as relações de comprimentos entre


os dois trechos de corda no monocórdio, isto é,
razões de números inteiros que gerassem
determinados intervalos sonoros. a) Fundamentação
Teórica O Monocórdio de Pitágoras consiste na
primeira experiência musical registrada na história da
música. A relação entre notas musicais estabelecidas
por Pitágoras era gerada a partir de intervalos de
quinta, isto é, dividindo-se a corda em três pedaços
iguais e tomando a terça parte. Essa relação entre os
sons do segmento total e o da sua terça parte
sempre gera um som agradável aos ouvidos
humanos (nota fundamental e a sua quinta). Porém,
as notas obtidas dessa maneira pitagórica, geradas
por relações aritméticas, produzem a cada oitava
notas diferentes das primeiras. Essas notas são
sensivelmente desiguais, ou seja, cada novo conjunto
de notas é diferente do anterior.
Com isso, o professor apresentará alguns conceitos
elementares de como o cérebro humano interpreta a
frequência das notas musicais e como isso influencia
no fato de algumas notas, quando tocadas de forma
conjunta (acordes), causam a sensação de harmonia
ou de estranheza (NOVAES, 2006). Podem ser
exibidos gráficos da frequência de algumas notas
musicais a título de curiosidade. b) Uso do Software
Para exemplificar essas sensações que o cérebro
tem ao ouvir notas musicais e as relações entre elas,
pode-se utilizar o software gratuito Audacity. Com
ele, pode-se construir composições de pulsos
sonoros, exemplificando as frações que representam
os intervalos entre as notas musicais de uma escala.
A partir disso, o professor poderá mostrar que os
intervalos que produzem sons mais agradáveis aos
27

ouvidos humanos são os que têm frações “mais


simples”, ou seja, os intervalos de primeira (tônica),
quarta, quinta e sexta. E, partindo dessa ideia,
mostrar que é possível tocar inúmeras músicas de
diversos estilos musicais, os chamados Four Chor
Songs (músicas de quatro acordes). Obs: 1) O link a
seguir apresenta uma série de vídeos da TV Cultura
que serve como embasamento teórico-didático para a
atividade: https://goo.gl/xRXbPu 2) Caso o professor
não toque instrumentos musicais, há vídeos na
plataforma YouTube e aplicativos para smartphones
e tablets que podem ilustrar as ideias aqui
apresentadas.
28

Recursos Recursos empregados  Lousa e giz: transcrição da


teoria, exercícios, exemplos, etc.  Computador,
projetor, caixas de som e Audacity (software gratuito):
apresentação de imagens, vídeos da plataforma
YouTube, de forma a ilustrar os conteúdos
abordados. O software Audacity será usado para
criar padrões sonoros de frequência para exemplificar
a recepção, percepção e compreensão dos sons pelo
sistema nervoso central de uma pessoa.
Avaliação Avaliação continuada durante as aulas e atividades,
exercícios com operações entre racionais e
construção da tabela de razões entre os intervalos
das notas musicais.
Referências NOVAES, C. F. Uma abordagem físico-matemática
das qualidades fisiológicas do som. III Bienal da
SBM, IME/UFG, 2006.
PLANOS DE AULAS PARA O ENSINO MÉDIO
RIBEIRO, F. C. A escala musical como metodologia
para o ensino de frações. Os Desafios da Escola
Pública Paranaense na Perspectiva do Professor
PDE, UENP. Paraná, 2013.
SALLES, P. T. Pitágoras e a Escala Musical.
Departamento de Música da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
(CMU-ECA/USP). São Paulo, 2009.
29

Plano de Aula
Identificação Disciplina MATEMÁTICA
Série 2º ANO ENSINO MÉDIO
Turma A
Período MATUTINO
Conteúdo Área e perímetro figuras circulares.
Objetivos Trabalhar os conceitos de área e perímetro da circunferência e as
partes que a compõem como setor e coroa circular dando uma
abordagem mais interpretativa, realizando experimentos e deduções
para o ensino fazer mais sentido aos alunos.
Metodologia Atividades 1.
Introdução
A presente proposta de plano de aula está embasada em um
referencial teórico, mas também em experimentos práticos realizados
pelos autores em sala de aula. Os autores ministram aulas de
matemática nas redes estadual e particular de educação básica.
Algumas dúvidas com relação a área e perímetro são comuns à
maioria dos alunos e outras mais recorrentes em determinados
contextos. Os alunos, ao chegarem no ensino médio, carregam
consigo, muitas vezes, dificuldades em compreender certos
resultados, entender a ideia por trás de alguns assuntos e interpretar
as fórmulas que são dadas em diversos assuntos. Na sala de aula é
necessário contextualizações e demonstrações das fórmulas
conhecidas da geometria. Todavia, como a grande parte dos alunos
já compreendem, algumas demonstrações e comprovações
matemáticas, só decorrem da própria matemática. Não se pode
demonstrar com exatidão a contagem e a existência do infinito, por
exemplo. No entanto, os estudantes do ensino básico sentem a
necessidade de contextualização a fim de familiarizá-los com a
linguagem matemática e conhecer algumas interpretações algébricas
diretas e indiretas, que são fomentadas com os exemplos. A
importância de se trabalhar em matemática, e em específico a
geometria, de forma construtiva, mostrando os significados, faz com
que o aluno se veja como personagem principal da sua
aprendizagem. Fugindo do comum e do metódico, o aluno consegue
ver-se como um colaborador do ensino, visto que construiu/descobriu
30

o que está por trás das fórmulas matemáticas. De acordo com os


Parâmetros Comum Curriculares- PCN (BRASIL, 1997), o ideal é que
o aluno desenvolva o raciocínio lógico, utilizando os conhecimentos
matemáticos para a resolução de problemas do dia a dia, que aplique
estes conhecimentos em outras áreas e recorra aos saberes
geométricos para analisar e compreender o universo.
Especificamente para a geometria, os PCN recomendam que o aluno
deve dominar os conhecimentos geométricos de forma que consiga
utilizá-los para interpretação e representação da realidade.
2. Atividades desenvolvidas
a) A aula é iniciada com a recordação dos conceitos que os alunos,
supostamente, já conhecem: raio e diâmetro de uma circunferência,
perímetro e área de figuras planas. Também se recorda as fórmulas
de área de um quadrado, retângulo e triângulo. Após essa introdução,
distribui-se aos alunos fita métrica, régua, papel quadriculado e
inúmeros discos, para que eles meçam tanto o comprimento destes
círculos como o seu diâmetro. Após isso, os alunos calculam a razão
entre o comprimento e o diâmetro de cada disco em questão, e
chegam a um número próximo de 3. Conclui-se, então, que esse
número é uma constante chamada de pi e representada pela letra
grega π. b) Os alunos, tendo observado que o comprimento dividido
pelo diâmetro gera uma constante, constroem uma expressão
algébrica com as grandezas perímetro e diâmetro e, com isso,
concluindo que o perímetro de toda circunferência é dado pelo
produto da constante π com o diâmetro da circunferência, e que este
nada mais é duas vezes o raio. Chegando, assim, na fórmula P =
2.π.r. c) Para o cálculo da área, pede-se para os alunos construam
um quadrado no papel quadriculado e, inscrito neste, uma
circunferência. Após, pede-se para que eles calculem a área das
duas figuras. Neste caso, principalmente para a circunferência, os
alunos devem contar os quadradinhos presentes dentro da mesma, e
aproximar o valor da área. Com os cálculos feitos, eles calculam a
razão entre a área da circunferência pela área do quadrado e
chegaram também numa constante. d) Com a figura desenhada,
31

discute-se que a área do quadrado é maior que a da circunferência


como era visto no desenho. Com a razão calculada se usa o mesmo
processo anterior para construir uma expressão algébrica para o
cálculo da área do círculo. Antes da manipulação matemática, os
alunos observam que o lado do quadrado é o diâmetro daquela figura
inscrita e, a partir daí o manuseio algébrico chegou à fórmula tão
esperada A = π. r2 .

3. Conclusões
Concluindo, a experiência desenvolvida em sala de aula mostrou que
é possível chegar a “pi” e às fórmulas de perímetro e área do círculo.
Assim, induziu-se um caráter investigativo e argumentativo no aluno.
Nesta atividade buscou-se dosar duas metodologias – uma que
prioriza as demonstrações teóricas em sala de aula e outra que
prioriza as demonstrações empíricas – fazendo com que uma
complementasse a outra. O objetivo maior da tarefa, foi viabilizar
ferramentas cognitivas que façam o aluno deduzir fórmulas. Assim
sendo, a atividade aguça o senso demonstrativo do aluno, fazendo
que ele chegue por si só, em fórmulas de perímetro e área de figuras
circulares planas. Para isso, atribuiu-se um significado ao “pi”, visto
que ele sempre estará presente nas tais fórmulas.
Recursos Papel quadriculado, discos de materiais e tamanhos variados, fita
métrica, régua e barbante.
Avaliação Verificar se o aluno consegue calcular a área e o perímetro de
círculos de maneira empírica, ainda que isso seja aproximado, e de
modo teórico, com o uso das fórmulas deduzidas.
Referências BRASIL, MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática.
Brasília: MEC, 1997. disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf. Acesso em:
02/08/2018. Círculo, Circunferência e Outros Bichos. Disponível em:
https://Midiasstoragesec.Blob.Core.Windows.Net/001/2017/02/Crculo-
E-OutrosefEm.Pdf. Acesso em: 02/10/2020.
32

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do estágio constitui uma experiência única, singular no sentido


de que é a oportunidade de adquirir uma orientação que faz o aluno repensar o fazer
pedagógico, ensejando possibilidades e experiências através do convívio com outros
profissionais já experientes na atuação docente, através de uma visão realística e
concreta do dia-a-dia da escola.
Repensar a prática pedagógica em Matemática na atualidade e no cenário
social brasileiro contemporâneo implica em levar em conta as novas respostas
proferidas pela escola diante da realidade sociocultural do país. Em diversas ações,
o sistema escolar tem realizado importantes desafios elevando-se a uma condição
de espaço criador de condições que ensejam a socialização e a produção do
conhecimento no relacionamento entre educadores e educandos por meio de
experiências pedagógicas que veem os sujeitos sociais e culturais em determinados
contextos.
É necessário que posturas sejam repensadas, processos, estratégias e
técnicas didáticas do fazer pedagógico dos professores, mas é fundamental que
haja recuperação do papel que os mesmos assumem na tarefa de educar, ou seja,
com relação às suas finalidades.
Ainda, o professor tem que assumir uma postura legitimamente crítica frente
ao seu trabalho associando teoria e prática para realizar a idealização de conceitos
e definir critérios para poder escolher as estratégias de ensino que se mostrem mais
adequadas e condizentes à realidade onde ele atua e respeitando as limitações e o
potencial de seus alunos, não perdendo de vista que ele é o mediador na relação do
aluno com o conhecimento escolar.
Por conta disso, a prática docente encontra-se envolta com pressupostos que
não apenas antecedem assim como superam os aspectos didáticos pré-definidos.
Por isso, ao final desta conclusão é importante traçar o projeto de formação
almejado e quais são os objetivos pretendidos a partir de uma ação pedagógica.
Finalmente, é importante redefinir os aspectos que embasam as teorias de
ensino, de aprendizagem à luz dos pressupostos do homem e de conhecimento que
legitima toda a prática educativa. Por conta disso, o papel do professor é de
verdadeiro compromisso com o ensino, a educação e principalmente com seus
alunos e sua formação.
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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Fernando José de. Educação e informática: os computadores na


escola - São Paulo: Cortez, 1998.

FERREIRA, I. Projeto político-pedagógico. Disponível em:


<http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/ppp>.  Acessado em 03/10/2020.

PICOLI, E. S. A.; CARVALHO, E. J. G. Projeto político-pedagógico: uma


construção “coletiva”?  III Encontro de Pesquisa em Educação, I Jornada de Gestão
Escolar e XV Semana de Pedagogia – Pedagogia 35 anos: História e Memória.
UEM, Maringá, 2008.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Disponível em:


‹http://portal.mec.gov.br/arquivospdf/ldb.pdf ›. Acessado em 03/10/2020.

Resolução SEE/RJ nº 2197 de 26 de outubro de 2012: Dispõe sobre a organização


e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica do Rio de
Janeiro e dá outras providências.

SANTOS, M. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1996.

STÜRMER, Arthur Breno. As TIC’s nas escolas e os desafios no ensino de


Geografia na Educação Básica. Geosaberes, Fortaleza, v. 2, n. 4, p. 3-12, ago. /
dez. 2011.

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