Projeto de Ensino 2024 2
Projeto de Ensino 2024 2
Projeto de Ensino 2024 2
PEDAGOGIA
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
IBIMIRIM/PE
2024
MIRTES FABIANA LOPES DA SILVA
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
IBIMIRIM-PE
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................04
1 TEMA . ......................................................................................................................05
2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................06
3 PARTICIPANTES.......................................................................................................07
4 OBJETIVOS ..............................................................................................................08
5 PROBLEMATIZAÇÃO...............................................................................................09
6 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................10
7 METODOLOGIA ......................................................................................................16
8 CRONOGRAMA.........................................................................................................18
9 RECURSOS ..............................................................................................................19
10 AVALIAÇÃO .............................................................................................................20
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................21
REFERÊNCIAS...............................................................................................................22
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INTRODUÇÃO
1 TEMA
2. JUSTIFICATIVA
A justificativa para o uso de jogos dentro do ambiente da sala de aula, é para que
possamos saber que o processo de aprendizagem de uma criança não deve ser
pautado apenas de forma tradicional como no quadro, ou com atividades no caderno,
atividades xerocadas, ou de forma acelerada. E sim observado e permitindo
experiencias durante o processo do brincar. É possível garantir que a ludicidade
consiste em um ponto muito importante no desenvolvimento das crianças.
O professor que realiza a atividades lúdicas, tem papel de extrema importância
para a evolução do aluno. Partindo deste ponto, a escola é construtora de
conhecimentos e habilidades, dentro dela o aluno passa grande parte de seu tempo.
Portanto, ao usar os jogos na sala de aula, esse momento de interação deixa de ser
exaustivo e passa a ser prazeroso. É perceptível que o brincar é de tamanha
importância para o desenvolvimento da educação infantil.
O brincar possibilita trabalhar o lado motor, cognitivo, social e emocional da
criança. Nessa etapa da vida, por ainda não saber expressar suas vontades, a criança
se comunica através do corpo e durante a brincadeira, é possível entendê-la. Esse é o
período adequado para brincar, evoluir a criatividade, a imaginação, do aprendizado de
regras entre outros. Logo, é essencial que a escola tenha professores qualificados,
preparados e que acreditem que a prática do brincar nas instituições contribui para o
desenvolvimento da educação infantil. Nesta fase da educação, a escola é responsável
pelo papel como simplificadora das aprendizagens, trazendo o desenvolvimento da
criança usando atividades com desafios, que as estimule a explorar, criar e desenvolver
habilidades com o objetivo de aumentar seu potencial.
Trazendo um ambiente que a aprendizagem aconteça, colaborando com a
formação da criança em cada etapa do seu desenvolvimento. É notável que o uso de
jogos oferece um ótimo papel no ambiente para a criança, os jogos podem oferecer
experiencias que derivam em uma grande ajuda e promove o incremento absoluto do
aluno, contribuindo para suas habilidades motoras e sua socialização, contornando
possível trabalhar o corpo em seus aspectos físico, cognitivo e psicossocial
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3 PARTICIPANTES
4 OBJETIVOS
Objetivo Geral
5. PROBLEMATIZAÇÃO
6. REFERENCIAL TEÓRICO
Nos dias de hoje, as crianças passam maior parte de suas vidas dentro da
escola, a rotina escolar se inicia logo nos anos iniciais, as vezes com menos de 1 ano
de vida, e todo processo de alfabetização se torna maçante por buscar atender
exigências de que a criança precisa aprender a ler e escrever muito cedo.
Para o professor essa é uma missão intensa e desgastante, porque a intenção
seria colocar a criança na escola cedo para auxiliar no desenvolvimento do convívio em
sociedade e adaptação as tarefas diárias, porém o professor já precisa iniciar o ensino
da alfabetização lhe mostrando o alfabeto, ensinando a escrever o nome e daí por
diante. Não há tempo para trabalhar o lúdico e deixar a criança ter o seu próprio tempo
brincando para descobrir as coisas de forma natural.
Para o professor responsável pela educação infantil utilizar como instrumento os
jogos e as brincadeiras seria perfeito e não quebraria esse ciclo do descobrir
naturalmente, seria ótimo conhecer seu aluno somente observando-o brincar, mas, as
exigências de curto prazo não permitem mais essa fase de observação extensa, hoje
ela precisa ser rápida e eficiente em curto prazo. Por muito tempo Piaget, Wallon,
Vygotsky e Elkonin defenderam o uso de elementos de jogos e brincadeiras para que
fosse permitida a criança o desenvolver de forma natural sem nada ser forçado a
acontecer rapidamente. Além desses autores vemos profissionais de outras áreas
envolvidos nesses estudos, grandes filósofos, cientistas, psicólogos e até mesmo
engenheiros querem entender esse processo de alfabetização e sua necessidade de
acontecer tão cedo. Cambi (2011) foi um dos autores que escreveu pautas sobre a
importância do lúdico, sabendo que tudo se iniciou na Grécia onde diziam que a
formação moral do cidadão tinha participação de brincadeiras onde aprendiam regras e
valores.
Partindo disso, existiram diversos estudos teóricos e práticos que exaltavam o
uso dos jogos e brincadeiras para auxiliar no desenvolvimento infantil. Nos dias de hoje
o uso da ludicidade é bastante aplicado na vida de uma criança, tudo envolve jogos,
principalmente no ensino escolar,
A disponibilidade dos jogos tradicionais e os jogos eletrônicos que defendem o
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que devemos seguir em nosso dia a dia. Então, se em um jogo de queimada onde será
trabalhada a atenção e a habilidade de correr, por exemplo, o aluno saberá que a regra
será não deixar a bola bater nele e correr apenas entre as linhas desenhadas, caso a
bola o acerte ele saberá que tem que sair ou ir para o outro lado do campo.
Com a compreensão das regras o processo se torna menos dolorido e de fácil
aceitação, ali o aluno compreenderá o prazer de perder, ganhar, empatar e superar os
seus desafios sem questionar. Além da vantagem da compreensão das regras o grupo
entenderá que é possível trabalhar em equipe, a participação de todos dentro da
brincadeira acontecerá de forma natural e o engajamento e a relação social fluirá.
É nítido que o uso de equipamentos eletrônicos e tecnológicos faz crescer a
possibilidade de uma criança apresentar dificuldades em seus relacionamentos e o
convívio com outros de sua idade. No jogo em equipe os alunos descobrirão que se sua
equipe ganhar haverá uma recompensa, assim notarão a importância do trabalho em
equipe, todos terão vontade de expor suas opiniões e participar para ganharem o jogo.
Vendo mais uma vantagem temos a possibilidade de explorar a comunicação em
grupo, e a acuidade do respeito e empatia pelo próximo. O aluno saberá que ali ele
pode falar, pois será ouvido sem julgamentos e isso fará com que tenha vontade de
participar sempre. Essa interação fará com que o nível de engajamento do grupo
aumente e facilitará o aprendizado de todos. Outra vantagem oferecida pelo uso dos
jogos é a divisão do aprendizado.
O professor poderá trabalhar os jogos por partes trabalhando o objetivo de
utilizar uma regra por vez, assim os alunos terão que começar o jogo toda vez que
forem passar para outra fase, assim irão decorar o conteúdo/regras sem que sofram.
O processo de assimilarem com mais facilidade todas as regras do jogo
acontecerá de forma automática e os alunos visualizarão com facilidade onde erram e
acertam. O profissional da educação para que tenha condições de alfabetizar uma
criança precisa antes de qualquer coisa ter uma boa formação e estar em constante
atualização.
Para esse cenário existe uma crescente produção teórica brasileira na área,
constantes estudos de grupos de pesquisa e docência que, no interior das
universidades, trabalham questionamentos, reflexões e intervenções no contexto da
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educação infantil. O Brasil tenta investir e incentivar uma melhor formação para o
professor, porém ainda é necessário fazer muito mais. No uso dos jogos e brincadeiras
para a educação infantil deveria haver não somente a distribuição de material, mas
também que os cursos de graduações inserissem como uma disciplina a ser cumprida,
onde estudassem o como, o porquê, e onde o jogo se faz necessário contribuindo para
o ensino aprendizagem do aluno.
Para os profissionais já graduados deveriam investir em especializações para
atualizações curriculares, pois os mesmos ainda não dão a verdadeira importância a
esses materiais (jogos), e acabam não utilizando e desacelerando o desenvolvimento
da criança. A partir dessa ideia vemos que é fundamental discutir sobre a formação
inicial do professor de educação infantil, pois ele é o sujeito da educação diretamente
responsável pela mediação dos saberes cultural e pela leitura da produção cultural para
a criança. A formação da licenciatura em Pedagogia historicamente definiu o curso para
assumir a responsabilidade social de formar professores para a atuarem nos níveis
posteriores à educação infantil, particularmente a partir da segunda fase do ensino
fundamental.
A metodologia educativa, assim como a formação docente, nesta visão traz
consigo a função de manifestar no aluno o senso crítico, a complexidade do mundo
objetivo, a pluralidade social e de classe, a complexidade do conhecimento
historicamente acumulado, para a partir desse momento romper com a padronização
conformista, reducionista e simplificadora da educação escolar, a qual extirpa do
professor sua condição de intelectual e transfigura o ensino como atividade meramente
instrumental, com conteúdo de caráter utilitário e pragmático.
Atualmente, os debates que compõem um perfil profissional necessário se
baseiam nas funções de educar e de cuidar como funções pertinentes ao trabalho na
Educação Infantil. Quando dizem que professores já formados a mais tempo não
gostam da utilização dos jogos devemos analisar que na verdade dá muito trabalho e é
uma grande responsabilidade deixar crianças livres, não é uma tarefa fácil e isso faz
com que o professor pense bastante antes de utilizar essa grande ferramenta a favor da
aprendizagem.
Ao brincar a criança torna-se agente ativo desta ação, ela manipula, imagina, cria
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e formula realidades diversas durante sua interação com o brinquedo, é neste momento
que sua aprendizagem é instigada e trabalhada. A brincadeira favorece a auto-estima
das crianças auxiliando-as a superar, progressivamente, suas aquisições de forma
criativa. Brincar contribui para a interiorização de determinados modelos de adulto no
âmbito de grupos sociais diversos.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam
anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Por exemplo, para participar
de determinado jogo, a criança deve conhecer algumas de suas características. Seus
conhecimentos quase que sempre provêm da imitação de alguém ou algo conhecido,
de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega
ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema, etc. A fonte de seus
conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda, fragmentados.
É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as
características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com
outros papéis, tomando consciência disso e generalizando para outras situações. A
importância do brincar estar também ligada ao desenvolvimento da imaginação, na
fundamentação
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7. METODOLOGIA
8. CRONOGRAMA
Visita a escola X
Elaboração do projeto X
Revisão de literatura X X
Entrevista com a comunidade escolar X
Conclusão e redação X
Correção X
Entrega do Projeto X
9 RECURSOS
10 AVALIAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 16. ed. São Paulo: Ática, 2016. Série:
Princípios.
PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.