Projeto de Ensino 2024 2

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 22

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

MIRTES FABIANA LOPES DA SILVA

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

IBIMIRIM/PE

2024
MIRTES FABIANA LOPES DA SILVA

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná


UNOPAR, como requisito parcial a conclusão do curso de
Pedagogia.

Docente Supervisor: Prof. Nathalia Barbosa Limeira

IBIMIRIM-PE
2024
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................04
1 TEMA . ......................................................................................................................05
2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................06
3 PARTICIPANTES.......................................................................................................07
4 OBJETIVOS ..............................................................................................................08
5 PROBLEMATIZAÇÃO...............................................................................................09
6 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................10
7 METODOLOGIA ......................................................................................................16
8 CRONOGRAMA.........................................................................................................18
9 RECURSOS ..............................................................................................................19
10 AVALIAÇÃO .............................................................................................................20
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................21
REFERÊNCIAS...............................................................................................................22
4

INTRODUÇÃO

O projeto apresentado tem como tema a busca em conhecer metodologias


usadas por professores em salas de aula da educação infantil. Onde os profissionais da
educação infantil estruturam quais ferramentas serão utilizadas para que as aulas
proporcionem um ambiente lúdico, onde as crianças terão sensações como:
concentração, plenitude, alegria, prazer.
Além de conseguir alcançar o objetivo do aprendizado. Cada vez mais os jogos
e as brincadeiras estão sendo inclusas nos ambientes escolares e ganhando funções
importantes sobre as abordagens direcionadas a infância.
Para a professora foi perceptível que o uso dos jogos e brincadeiras possibilita
realizar os trabalhos explorando várias habilidades e tratando-os como ferramentas de
grande importância. O assunto é defendido por vários autores como Vygotsky, Piaget,
Wallon que apresentam discussões sobre os recursos dos jogos e das brincadeiras que
auxiliam no desenvolvimento humano de uma forma extensa, e, na educação infantil a
vitória é garantida
5

1 TEMA

Os jogos e brincadeiras são de imensa importância na educação de crianças, os


jogos proporcionam a chance de apresentarmos uma diversidade de experiências
através do brincar. Os jogos proporcionam experiências através de situações que iram
desenvolver um momento de descobrir diferentes movimentos, explorar a imaginação,
prazer, alegria, raciocínio e habilidade.
Esse tema irá desenvolver elementos voltados para a Educação Infantil
utilizando os resultados da dinâmica incluindo jogos, brincadeiras e movimentos
corporais, no intuito de ensinar as crianças. O tema apresentado, contém elementos e
teses sobre o uso de jogos, brincadeiras, e sobre o papel desenvolvido pelo professor
em uma sala de aula. Esse papel possibilitar a criatividade, interação social e
crescimento destes alunos aconteça de uma forma natural sem dar o conteúdo
tradicional como por exemplo no quadro.
A palavra ludicidade deriva do latim e significa brincar, e, nas atividades do
brincar estão inclusos jogos, o uso de brinquedos e brincadeiras que direcionam ao
estudo do comportamento e das práticas que auxiliam o aluno a adquirir a consciência
de um ser humano correto. O uso da atividade lúdica é essencial para a formação da
criança, a prática pedagógica se torna mais rica quando se adéqua a esse recurso
(KISHIMOTO, 2012).
A sensação que a brincadeira proporciona durante o processo de ensino,
desperta com mais facilidade e alegria, o gosto pela vida e as auxilia a enfrentar
desafios que surgem em seu dia a dia. Através do jogo as fantasias, desejos e
experiências representadas através da criatividade acontecem por intermédio da
ludicidade (ALMEIDA, 2015). O professor deve se formar, e se preparar com frequência
para que o uso desses métodos seja de extrema utilidade para o desenvolvimento dos
seus alunos
6

2. JUSTIFICATIVA

A justificativa para o uso de jogos dentro do ambiente da sala de aula, é para que
possamos saber que o processo de aprendizagem de uma criança não deve ser
pautado apenas de forma tradicional como no quadro, ou com atividades no caderno,
atividades xerocadas, ou de forma acelerada. E sim observado e permitindo
experiencias durante o processo do brincar. É possível garantir que a ludicidade
consiste em um ponto muito importante no desenvolvimento das crianças.
O professor que realiza a atividades lúdicas, tem papel de extrema importância
para a evolução do aluno. Partindo deste ponto, a escola é construtora de
conhecimentos e habilidades, dentro dela o aluno passa grande parte de seu tempo.
Portanto, ao usar os jogos na sala de aula, esse momento de interação deixa de ser
exaustivo e passa a ser prazeroso. É perceptível que o brincar é de tamanha
importância para o desenvolvimento da educação infantil.
O brincar possibilita trabalhar o lado motor, cognitivo, social e emocional da
criança. Nessa etapa da vida, por ainda não saber expressar suas vontades, a criança
se comunica através do corpo e durante a brincadeira, é possível entendê-la. Esse é o
período adequado para brincar, evoluir a criatividade, a imaginação, do aprendizado de
regras entre outros. Logo, é essencial que a escola tenha professores qualificados,
preparados e que acreditem que a prática do brincar nas instituições contribui para o
desenvolvimento da educação infantil. Nesta fase da educação, a escola é responsável
pelo papel como simplificadora das aprendizagens, trazendo o desenvolvimento da
criança usando atividades com desafios, que as estimule a explorar, criar e desenvolver
habilidades com o objetivo de aumentar seu potencial.
Trazendo um ambiente que a aprendizagem aconteça, colaborando com a
formação da criança em cada etapa do seu desenvolvimento. É notável que o uso de
jogos oferece um ótimo papel no ambiente para a criança, os jogos podem oferecer
experiencias que derivam em uma grande ajuda e promove o incremento absoluto do
aluno, contribuindo para suas habilidades motoras e sua socialização, contornando
possível trabalhar o corpo em seus aspectos físico, cognitivo e psicossocial
7

3 PARTICIPANTES

Os participantes deste cenário serão os alunos de 3 a 5 anos de idade,


professores, os jogos e as atividades. Os alunos entram descobrindo o mundo ao seu
redor, por isso com o uso desses recursos melhor será poder brincar. Os professores
durante essa fase deverão procurar qualificações para que entendam que a ludicidade
é necessária para o desenvolvimento de uma boa aula
A utilização de jogos e brincadeiras pelas escolas propicia resultados de suma
importância para o desenvolvimento da criança e da aprendizagem. A criança através
da brincadeira desenvolve habilidades, a imaginação, a memória, a linguagem
simbólica, a interação social, dentre outras. É brincando que a criança desenvolve sua
autoestima e formula realidades diversas durante seu contato com o brinquedo. Diante
de tais perspectivas é que este trabalho está focado em despertar nos educadores na
necessidade de aumentar a participação dos jogos e das brincadeiras nas escolas. É
preciso atentar-se também para o ambiente destinado para a aplicação de tais
atividades, este espaço deve ser pensado para o uso pedagógico e a livre circulação
dos alunos. É a figura do professor que tem a missão de articular as brincadeiras e o
espaço para que o aluno possa usufruir com total autonomia, facilitando assim o
processo de ensino-aprendizagem.
Portanto, o principal papel do professor ao articular uma atividade lúdica para as
crianças é fazer com que o fundo pedagógico e didático esteja sempre presente. Sendo
assim, fica-se claro que o sucesso da inclusão dos jogos e brincadeiras na escola
requer um sério trabalho não só dos professores como anteriormente frisado, mas
também de toda a estrutura técnico-pedagógica da instituição educacional.
Este plano de ensino foi pensado de forma poder auxiliar os professores
em sua atuação em sala de aula. Tendo em vista proporcionar uma aula
extremamente prazerosa e não somente para descanso, para que seus alunos se
sintam à vontade e possam aprender mais e m is brincando, não somente na rotina
cansativa de uma sala de aula
8

4 OBJETIVOS
Objetivo Geral

Conhecer e observar estratégias que mostram que o uso dos jogos e


brincadeiras na escola, não servem apenas para divertir, mas também servem como
auxílio no processo de aprendizado e na evolução das crianças
.
Objetivos Específicos

 Analisar a importância da utilização dos jogos e brincadeiras no contexto


escolar.
 Investigar como os jogos e brincadeiras têm sido desenvolvidos na
prática educativa da educação infantil.
 Verificar fatore s que contribuem para a construção do conhecimento, a
través dos jogos e brincadeiras
9

5. PROBLEMATIZAÇÃO

A ludicidade vem ganhando espaço nos ambientes escolares, ser criança e


aprender deve ser uma constante brincadeira. O desenvolvimento da criança
evoluciona à medida que sua idade vai aumentando e conhecendo melhor os objetos
de sua comunicação e suas funcionalidades. Durante essa etapa de vida das crianças,
o uso da ludicidade harmoniza a aprendizagem da educação infantil, permitindo que a
melhora do conhecimento ocorra de forma prazerosa.
Partindo deste ponto, é notável que o brincar pode ser arquitetado com vários
tipos de estruturação. Existem brincadeiras que possuem regras fixas como o caça o
tesouro, esconde esconde, quente ou frio, vivo ou morto, por exemplo. Porém, podem
existir momentos em que a criança usa o faz-de-conta para aflorar suas emoções
criando suas próprias regras acendendo sua imaginação e cultivando os diferentes
perfis sociais.
Portanto, sabemos que o uso da brincadeira possibilita que a criança possa
praticar a atenção, a memória, trabalhar sua autonomia, aumentar sua capacidade de
resolver problemas, se socializar, despertar a curiosidade e toda sua imaginação, de
maneira aceitável e como personagem ativo do seu processo de aprendizagem. A
brincadeira favorece a autoestima das crianças auxiliando-as a superar,
progressivamente, suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui para a
interiorização de determinados modelos de adulto no âmbito de grupos sociais diversos.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam
anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam Com isso, é importante a
possibilidade de as crianças brincarem na Educação Infantil, porque além de deixar a
criança feliz ela aprende a habituar-se de forma melhor em sociedade e a interagir em
um mundo afastado da tecnologia.
E, por estar se tornando uma poderosa ferramenta a inserção dos jogos e
brincadeira no momento da aula chegou-se a seguinte pergunta: Brincar é realmente
necessário?
10

6. REFERENCIAL TEÓRICO

Nos dias de hoje, as crianças passam maior parte de suas vidas dentro da
escola, a rotina escolar se inicia logo nos anos iniciais, as vezes com menos de 1 ano
de vida, e todo processo de alfabetização se torna maçante por buscar atender
exigências de que a criança precisa aprender a ler e escrever muito cedo.
Para o professor essa é uma missão intensa e desgastante, porque a intenção
seria colocar a criança na escola cedo para auxiliar no desenvolvimento do convívio em
sociedade e adaptação as tarefas diárias, porém o professor já precisa iniciar o ensino
da alfabetização lhe mostrando o alfabeto, ensinando a escrever o nome e daí por
diante. Não há tempo para trabalhar o lúdico e deixar a criança ter o seu próprio tempo
brincando para descobrir as coisas de forma natural.
Para o professor responsável pela educação infantil utilizar como instrumento os
jogos e as brincadeiras seria perfeito e não quebraria esse ciclo do descobrir
naturalmente, seria ótimo conhecer seu aluno somente observando-o brincar, mas, as
exigências de curto prazo não permitem mais essa fase de observação extensa, hoje
ela precisa ser rápida e eficiente em curto prazo. Por muito tempo Piaget, Wallon,
Vygotsky e Elkonin defenderam o uso de elementos de jogos e brincadeiras para que
fosse permitida a criança o desenvolver de forma natural sem nada ser forçado a
acontecer rapidamente. Além desses autores vemos profissionais de outras áreas
envolvidos nesses estudos, grandes filósofos, cientistas, psicólogos e até mesmo
engenheiros querem entender esse processo de alfabetização e sua necessidade de
acontecer tão cedo. Cambi (2011) foi um dos autores que escreveu pautas sobre a
importância do lúdico, sabendo que tudo se iniciou na Grécia onde diziam que a
formação moral do cidadão tinha participação de brincadeiras onde aprendiam regras e
valores.
Partindo disso, existiram diversos estudos teóricos e práticos que exaltavam o
uso dos jogos e brincadeiras para auxiliar no desenvolvimento infantil. Nos dias de hoje
o uso da ludicidade é bastante aplicado na vida de uma criança, tudo envolve jogos,
principalmente no ensino escolar,
A disponibilidade dos jogos tradicionais e os jogos eletrônicos que defendem o
11

uso da tecnologia estão profundamente inseridos em sua criação e rotina de evolução


social. Muitas dessas atividades cooperam com a evolução do conhecimento e
aceleram a aprendizagem. Essas ferramentas estimulam a observação, a identificação,
a comparação, a descoberta de conceitos de forma rápida e notável para a criança
enquanto brinca.
Para CABRAL (2015), a educação infantil captura como base a função de unir o
educar e o cuidar, entretanto os fatores envolvidos com o aprendizado e a
compreensão de saber que o aluno é um ser completo e tem a precisão de desenvolver
todos os aspectos: motor, cognitivo, social e afetivo não pode ser esquecido. Kishimoto
(2013) deixa claro que no início do século XX várias instituições conectadas à educação
infantil utilizavam os jogos seguindo as teorias pedagógicas ditadas por nomes como
Frobel, Dewey e Montessori.
Ao longo do tempo, foi se fazendo compreensível a força que a utilização dos
jogos e brinquedos, tem a finalidade de ocasionar uma aprendizagem mais lúdica e
prazerosa. Frederico Froebel (1782-1852), inventor do Kindergarten (Jardim da
Infância) foi o primeiro a utilizar essa proposta pedagógica com o uso de jogos e
brincadeiras como elementos na teoria educativa. Da mesma maneira Froebel, Edouard
Claparède (1873-1940) anunciaram os jogos como um instrumento pedagógico
primoroso. Maria Montessori foi uma das educadoras que concedeu valor pedagógico e
educativo a utilização dos jogos infantis dentro desse ambiente educativo.
Benefícios da utilização dos jogos e brincadeiras na fase de alfabetização
brincando, jogando, a criança aprende de forma singela e construtivista, porque entre o
brincar e o jogar ela assimila que a convivência, o respeito aos outros e o dividir com os
amigos é necessário; acerca desses recursos ela irá aprender suas principais regras de
disciplina e a competência de negociação, dentro do ambiente escolar ou na
conformidade em que vive. Assim, é possível afirmar a relação entre alfabetizar e as
suas probabilidades e, assim, empregar os jogos e as brincadeiras como um recurso
apropriado para uma alfabetização prazerosae com sentido.
Para Ferreiro (2011, p. 09) [...] A alfabetização inicial é considerada em função
da relação entre o método utilizado e o estado de “maturidade” ou de “prontidão” da
criança. Os dois polos do método de aprendizagem quem ensina e quem aprende têm
12

sido caracterizados sem que se leve em conta o terceiro elemento da relação, a


natureza do objeto de conhecimento envolvendo esta aprendizagem e de que maneira
este objeto de conhecimento intervém no processo, não como uma tríade: temos, por
um lado, o sistema de representação alfabética da linguagem, com suas características
particulares, por outro lado, as concepções que tanto os que aprendem (as crianças)
como os que ensinam (professores) têm sobre este objeto.
Através do uso de poemas, canções, brincadeiras cantadas, parlendas, jogos,
enfim, tudo que lembre uma brincadeira. Brincar com os sons das palavras é pensar
sobre a linguagem para poder se divertir com ela. A brincadeira com esses sons é
muito importante para o aprendizado da escrita (ADAMS et. al., 2018). Através da
utilização dos jogos e brincadeiras no processo de ensino aprendizagem o principal
benefício é o de incitar o prazer na aprendizagem, a brincadeira ampara para que o
processo seja menos doloroso.
A prerrogativa que o uso dos jogos e brincadeiras traz ao professor é a de
ressaltar a forma que o aluno entende o conteúdo e ele nota que um aluno sempre terá
um jeito diferente de finalizar sua atividade diante outro aluno. Para promover o método
o professor deverá refletir em várias formas de como explicar a atividade para alcançar
o entrosamento de todos os alunos. O professor deverá adaptar diversas alternativas
de interações do aluno com as brincadeiras e jogos, levando em conta que a
alfabetização é um procedimento global, continuado e gradativo, e que cada criança
percorre um caminho próprio na sua evolução (ADAMS et. al., 2018).
Ao usar um jogo dentro de uma sala com crianças, é acreditado que as crianças
aflorem suas personalidades, ali cada um se comportara de uma forma, uns irão se
atentar ao ouvir, outros irão observar para depois tentar fazer, outros já irão querer
pegar o jogo, outros se isolarão e assim calhará a interação com a atividade
proporcionada.
Neste momento fica perceptível para o professor como sua explicação pode
alcançar todos os alunos e identificar as dificuldades de cada um ali na sala. Ele
visualizará como cada um entenderá o que fazer e levará o seu tempo para executa lá.
Sabemos que todo jogo possui regras, e, esse é um dos princípios da utilização dos
jogos na alfabetização, desenvolver a compreensão da criança em relação às regras
13

que devemos seguir em nosso dia a dia. Então, se em um jogo de queimada onde será
trabalhada a atenção e a habilidade de correr, por exemplo, o aluno saberá que a regra
será não deixar a bola bater nele e correr apenas entre as linhas desenhadas, caso a
bola o acerte ele saberá que tem que sair ou ir para o outro lado do campo.
Com a compreensão das regras o processo se torna menos dolorido e de fácil
aceitação, ali o aluno compreenderá o prazer de perder, ganhar, empatar e superar os
seus desafios sem questionar. Além da vantagem da compreensão das regras o grupo
entenderá que é possível trabalhar em equipe, a participação de todos dentro da
brincadeira acontecerá de forma natural e o engajamento e a relação social fluirá.
É nítido que o uso de equipamentos eletrônicos e tecnológicos faz crescer a
possibilidade de uma criança apresentar dificuldades em seus relacionamentos e o
convívio com outros de sua idade. No jogo em equipe os alunos descobrirão que se sua
equipe ganhar haverá uma recompensa, assim notarão a importância do trabalho em
equipe, todos terão vontade de expor suas opiniões e participar para ganharem o jogo.
Vendo mais uma vantagem temos a possibilidade de explorar a comunicação em
grupo, e a acuidade do respeito e empatia pelo próximo. O aluno saberá que ali ele
pode falar, pois será ouvido sem julgamentos e isso fará com que tenha vontade de
participar sempre. Essa interação fará com que o nível de engajamento do grupo
aumente e facilitará o aprendizado de todos. Outra vantagem oferecida pelo uso dos
jogos é a divisão do aprendizado.
O professor poderá trabalhar os jogos por partes trabalhando o objetivo de
utilizar uma regra por vez, assim os alunos terão que começar o jogo toda vez que
forem passar para outra fase, assim irão decorar o conteúdo/regras sem que sofram.
O processo de assimilarem com mais facilidade todas as regras do jogo
acontecerá de forma automática e os alunos visualizarão com facilidade onde erram e
acertam. O profissional da educação para que tenha condições de alfabetizar uma
criança precisa antes de qualquer coisa ter uma boa formação e estar em constante
atualização.
Para esse cenário existe uma crescente produção teórica brasileira na área,
constantes estudos de grupos de pesquisa e docência que, no interior das
universidades, trabalham questionamentos, reflexões e intervenções no contexto da
14

educação infantil. O Brasil tenta investir e incentivar uma melhor formação para o
professor, porém ainda é necessário fazer muito mais. No uso dos jogos e brincadeiras
para a educação infantil deveria haver não somente a distribuição de material, mas
também que os cursos de graduações inserissem como uma disciplina a ser cumprida,
onde estudassem o como, o porquê, e onde o jogo se faz necessário contribuindo para
o ensino aprendizagem do aluno.
Para os profissionais já graduados deveriam investir em especializações para
atualizações curriculares, pois os mesmos ainda não dão a verdadeira importância a
esses materiais (jogos), e acabam não utilizando e desacelerando o desenvolvimento
da criança. A partir dessa ideia vemos que é fundamental discutir sobre a formação
inicial do professor de educação infantil, pois ele é o sujeito da educação diretamente
responsável pela mediação dos saberes cultural e pela leitura da produção cultural para
a criança. A formação da licenciatura em Pedagogia historicamente definiu o curso para
assumir a responsabilidade social de formar professores para a atuarem nos níveis
posteriores à educação infantil, particularmente a partir da segunda fase do ensino
fundamental.
A metodologia educativa, assim como a formação docente, nesta visão traz
consigo a função de manifestar no aluno o senso crítico, a complexidade do mundo
objetivo, a pluralidade social e de classe, a complexidade do conhecimento
historicamente acumulado, para a partir desse momento romper com a padronização
conformista, reducionista e simplificadora da educação escolar, a qual extirpa do
professor sua condição de intelectual e transfigura o ensino como atividade meramente
instrumental, com conteúdo de caráter utilitário e pragmático.
Atualmente, os debates que compõem um perfil profissional necessário se
baseiam nas funções de educar e de cuidar como funções pertinentes ao trabalho na
Educação Infantil. Quando dizem que professores já formados a mais tempo não
gostam da utilização dos jogos devemos analisar que na verdade dá muito trabalho e é
uma grande responsabilidade deixar crianças livres, não é uma tarefa fácil e isso faz
com que o professor pense bastante antes de utilizar essa grande ferramenta a favor da
aprendizagem.
Ao brincar a criança torna-se agente ativo desta ação, ela manipula, imagina, cria
15

e formula realidades diversas durante sua interação com o brinquedo, é neste momento
que sua aprendizagem é instigada e trabalhada. A brincadeira favorece a auto-estima
das crianças auxiliando-as a superar, progressivamente, suas aquisições de forma
criativa. Brincar contribui para a interiorização de determinados modelos de adulto no
âmbito de grupos sociais diversos.
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam
anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Por exemplo, para participar
de determinado jogo, a criança deve conhecer algumas de suas características. Seus
conhecimentos quase que sempre provêm da imitação de alguém ou algo conhecido,
de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega
ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema, etc. A fonte de seus
conhecimentos é múltipla, mas estes encontram-se, ainda, fragmentados.
É no ato de brincar que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as
características do papel assumido, suas competências e as relações que possuem com
outros papéis, tomando consciência disso e generalizando para outras situações. A
importância do brincar estar também ligada ao desenvolvimento da imaginação, na
fundamentação
16

7. METODOLOGIA

Foi pesquisado diversas informações para a conclusão deste projeto de ensino,


por meio da leitura de artigos científicos que tinham opiniões a cerca da utilização dos
jogos e brincadeiras na sala de aula durante a educação infantil. Foi pesquisado as
vantagens e dificuldades do uso dos jogos e brincadeiras e analisamos algumas das
dificuldades dos professores nesse contexto.
A escolha do tema foi pensada de acordo com a quantidade de informações
vistas no dia a dia dentro dos ambientes escolares. Como base e fundamentação
teórica dos principais conceitos e ideias expostas neste estudo, foram utilizadas as
principais ideias e argumentações dos seguintes autores: BARRETO (2014), FREIRE
(1999), FRIEDMANN (2016), KISHIMOTO (1999; 2012) e LEITE (2011), entre outros.
A metodologia de ensino é o uso de diversos métodos inclusos no dinamismo de
ensino e aprendizagem. Podemos dizer que a metodologia é responsável pelas
diferenças entre parte das instituições de ensino. Os recursos utilizados como jogos
educativos, são os jogos que tem possuem por intuito e o resultado, a educação das
crianças. O emprego dos jogos e brinquedos permite o estudo de competências
iniciando em cores e utilizando formas e abrange várias disciplinas como a matemática,
ciências, geografia, história e a principalmente a alfabetização.
Para deixar claro que a brincadeira tem a capacidade de ensinar, podemos
utilizar como exemplo alguns jogos clássicos que atingem um grande nível dentro do
desenvolvimento infantil. Por exemplo: a amarelinha colabora na fixação e no
aprendizado dos números, descobrir a funcionalidade das formas, além de sua
memorização e a ordem deles, colabora também no desenvolvimento da coordenação
motora.
Outro exemplo é o dominó com o formato de suas peças e os círculos que
formam os números, eles colaboram para o aprendizado dos números. Mais dois
exemplos legais são o jogo de damas e o jogo da velha que cooperam com a
capacidade de lidar com dilemas, aceleram o raciocínio lógico e alimentam a
competitividade saudável.
Não podemos esquecer que a interação no mundo está cada vez mais animada,
17

acelerada e as crianças da Educação Infantil já nascem inseridos no mundo tecnológico


no qual estamos vivendo. Devemos observar que o modelo de sala de aula padrão,
como modelos de provas, obrigatoriedade de permanecer na sala de aula, e aulas nos
formatos tradicionais, está desatualizado e sem adaptação atualmente.
A maior dificuldade é querer que uma criança que aos 4 anos joga no celular,
computador, escuta música e assiste televisão, tenha a capacidade e interesse de ficar
concentrada em uma aula com professor parado, em um fundo de cor neutra, sem
nenhum som explicando a teoria da disciplina.
18

8. CRONOGRAMA

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

Visita a escola X
Elaboração do projeto X
Revisão de literatura X X
Entrevista com a comunidade escolar X
Conclusão e redação X
Correção X
Entrega do Projeto X

O planejamento ocorreu no mês de agosto, onde foram recebidas as instruções e


manual e as sugestões de temas para escolha. Após a escolha do tema com concisa
pesquisa sobre os assuntos, o período dos meses de setembro foi utilizado para
buscar artigos científicos e textos para melhor conhecer o tema e já escrever sobre ele,
seguindo a estrutura enviada como modelo pela tutora. Por fim, no mês de novembro
foi realizada a entrega para a correção pela Tutora responsável.
19

9 RECURSOS

Além de jogos e brinquedos, o professor deverá usar um recurso particular dele:


a criatividade! O professor também usara seu conhecimento para conseguir trabalhar
com jogo de tabuleiro por exemplo, ou utilizar a tecnologia e instrumentos eletrônicos
como tablets ou computadores.
Antes de utilizar o jogo, o professor devera mapear a sala para encontrar qual
atividade possuirá mais funcionalidade de acordo com a faixa etária de seus alunos,
avaliando as dificuldades e facilidades das crianças, ele terá mais oportunidade para
escolher qual jogo utilizar para conquistar o engajamento de toda a turma.
Pode ocorrer também do professor arcar com os custos da montagem de seus
jogos, até porque nem toda escola tem recurso necessário para ajudar o professor com
essas atividades.
As ferramentas a serem utilizadas são os jogos de tabuleiro, brincadeiras de
roda, brinquedos e afins
20

10 AVALIAÇÃO

O professor pode avaliar o aluno de forma empática e humana. O professor


poderá abranger a conclusão da atividade e saber de forma mais objetiva como foi feita
essa atividade, como o aluno chegou à conclusão e avaliar qual o grau de
entendimento do assunto que aluno chegou
. O aluno receberá o retorno do que aprendeu ou não automaticamente, pois ele
verá o que errou e o que acertou durante a execução do jogo. E, por fim, o professor
conseguirá analisar o grau de satisfação da sala perante suas explicações e aplicações
das atividades. Ele perceberá qual foi o que gerou maior estímulo a autonomia, a
facilitação do aprendizado e aumento do diálogo entre os alunos da turma
21

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com esta pesquisa evidenciou-se o quanto a utilização das brincadeiras e dos


jogos nas escolas pode modificar de maneira exemplar a aprendizagem das crianças. O
brincar colabora com a promoção da comunidade afetiva, alarga determinadas áreas de
reações e como reforço, dá às crianças maior segurança, desenvolve suas idéias e a
sua própria expressão.
O prazer gerado a partir das brincadeiras resulta, mais do que qualquer outro
recurso, no desenvolvimento da identidade de grupo. Enfim, criança, precisa brincar
para aprender com eficiência. Em relação aos educadores, estes devem ser criativos.
Não é necessário a utilização de brinquedos caros que, muitas vezes, não tem muita
utilidade pedagógica. Com poucos recursos e muita força de vontade e
comprometimento é possível obter bons resultados, afinal, o que mais importa é a
maneira como os materiais são utilizados, contribuindo para o processo de ensino-
aprendizagem. Conscientizando-se do que foi exposto acima, a escola (professores e
corpo técnico-pedagógico) tornar-se-ão agentes construtores de uma efetiva
aprendizagem
Com a conclusão do projeto de ensino em pedagogia. Foi possível notar que o
lúdico é uma das formas essenciais para ser utilizada no processo de ensino das
crianças durante a educação infantil. Brincar é importante para o desenvolvimento
emocional, afetivo, cognitivo e social dos alunos. Foi possível também encontrar o
objetivo recomendado que foi notar a importância do lúdico, dos jogos e das
brincadeiras nessa etapa da vida das crianças, com qual interesse esses recursos são
utilizados pelos professores na educação infantil.
22

REFERÊNCIAS

ADAMS, M. J. et al. Consciência fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre:


Artmed, 2008. CABRAL, AC FC.: Formação de Professores para a Educação Infantil:
um estudo realizado em um Curso Normal Superior. Belo Horizonte, 2015. Disponível
em WWW.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_CabralAC_1.pdf Acesso em 25 de
agosto. 2024

CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora Da UNESP (FEU),


2009.

FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed.


São Paulo: Paz e terra, 2001.

KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis, RJ:


Vozes, 2013.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. 16. ed. São Paulo: Ática, 2016. Série:
Princípios.
PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e


representação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

Você também pode gostar