NEMATODA
NEMATODA
NEMATODA
❑ Vermes redondos
❑ Mais de 12 mil spp
❑ Nematóides de vida livre e/ou parasitária
❑ 1 m2 de lama: 4 milhões de vermes!
❑ Parasitam plantas e animais
❑ Saprófagos (invertebrados)
✓Adultos: vida livre no solo
✓Última fase juvenil: PST invertebrado.
❑ Zooparasitos
➢ Pst de ambos sexos
➢Endoparasitos de vertebrados
❑ Transmissão:
➢ Ovos
➢Jovens recém eclodidos (vida livre)
❑ Migram pelo corpo do hospedeiro:
➢ Ascaróides: alimentam-se do tubo digestivo de humanos, cães, gatos...
✓ Ascaris lumbricoides, Toxocara canis, T. cati
➢ Ancilóstomos: alimentam-se de sangue.
✓ Necator spp, Ancylostoma spp
➢ Strongyloides stercoralis
❑ Não migram pelo corpo do hospedeiro
✓Oxiurídeos (Oxiúros):
✓ Enterobius vernicularis
➢ Triquinelóides
✓ Trichuris trichiura e Trichinella spirallis
❑ Necessitam de HI
➢ Filarióides
Nematóides que migram
pelo corpo do hospedeiro
Ciclo de vida nematóide (Ascaróide)
Coração-Pulmões
Intestino delgado
Verme adulto Traquéia-esôfago
Ascaris lumbricoides-Ascaríase
❑ Problema de saúde pública, especialmente nos países em
desenvolvimento.
❑ Estima-se que 1,5 bilhão de pessoas infectadas
Profilaxia
❑ Lavar a mão antes de tocar nos alimentos.
❑ Lavagem e cozimento de verduras.
❑ Filtrar a água ingerida.
❑ Proteger os alimentos de insetos.
❑Ancylostomidae
❑Ancilostomose
❑Espécies que parasitam o homem
❑Classificação
❑ Ancylostominae: possuem dentes na margem bucal
❑ Bunostominae: possuem lâminas cortantes na margem
bucal
❑Incidência e Distribuição geográfica
❑ 900 milhões infectados
❑ 60 mil morrem
❑ A duodenalis: Velho mundo
❑ N. americanus: Novo mundo
❑A. ceylanicum?
❑Morfologia
❑ Dimorfismo sexual
❑ via oral
❑ transcutânea
❑Patogenia
❑ Causa primária: Migração da larva e implantação do verme
no intestino
2017
❑Larva migrans cutânea
✓Agentes etiológicos: Ancylostoma braziliense, A. caninum
❑• Ciclo biológico
❑No homem:
❑ EPIDEMIOLOGIA
❑• Ocorrência mundial
Stuerchler, 1981
Ciclo biológico S. stercoralis
Ciclo biológico S. stercoralis
STREIT, 2008
Ciclo biológico S. stercoralis
▪ Tamanho: 2mm/0,04-0,05mm
▪ Ovovivíparas;
Morfologia S. stercoralis
Fêmea de vida livre
▪ Tamanho: 1 mm /0,05-0,07mm
▪ Tamanho:
➢ fêmea parasita medem 0,05mm X 0,03mm;
➢ fêmea de vida livre medem 0,07mm X 0,04mm;
Benincasa, 2007
Tratamento S. stercoralis
Laboratorial
▪ Métodos Diretos
➢Exame de fezes (Método de Baermann)
➢Coprocultura (sensibilidade 96%)
➢Endoscopia digestiva (suspeita infecção
disseminada)
➢ Biopsia intestinal
➢ Necropsia
➢Esfregaços citológicos
Diagnóstico diferencial
Profilaxia S. stercoralis
▪ Utilização de calçados, educação e engenharia sanitária, além
da melhoria da alimentação;
Patogenia
❑ Assintomático na maioria das vezes.
❑ Prurido anal à noite.
❑ Enterite catarral, ceco inflamado e o apêndice
pode ser atingido.
❑ Infecções bacterianas perianais, perda do sono e
nervosismo.
❑ Vaginite, metrite, salpingite e ovarite.
Diagnóstico
❑ Clínico: prurido anal noturno.
❑Laboratorial: Exame de fita adesiva ou método
de Grahan.
KUCIK, 2004
Profilaxia e Tratamento
❑ A roupa de dormir na deve ser sacudida e sim enrolada e
fervida.
❑ Cortar unha rentes
❑ Tratamento: Tetramidazol, Mebendazol, Piperazina e
Albendazol
• Repetir o tratamento após 20 dias.
Triquinelóides
Trichuris trichiura
Controle
❑ Lavar a mão antes de tocar nos alimentos
❑ Lavagem e cozimento de verduras
❑ Filtrar a água ingerida
❑ Proteger os alimentos de insetos.
Trichinella spiralis
Trichinella spiralis
❑ Classe: Nematodes
❑ Sub-Classe: Adenophorea
❑ Ordem: Enoplida
❑ SuperFamília: Trichinelloidea
❑Família: Trichinellidae
❑ Gênero : Trichinella
Histórico
✓ 1835 - James Paget e Richard Owen descrevem o parasita com o nome
de Trichina spiralis
✓ 1846 - Leidy observa cistos contendo larvas dentro em músculos de
porcos
✓ 1860 - Rudolf Virchow descreve vermes adultos
✓ Zenker descobre a patogenicidade e o poder letal e transmissão do
parasita pela ingestão de carne de porco.
✓ 1860 - 1880 - Várias epidemias são relatadas na Alemanha causando a
morte de mais de 500 pessoas.
✓1895 Alcide Railliet muda o nome para Trichinella spiralis
✓ O relato mais antigo da Trichinella foi o encontro em músculos
intercostais de uma múmia egípcia 1200 a C.
Aspecto Morfológico
Adultos: aspecto uniforme com um ligeiro aumento na parte
posterior
❑Os machos são longilíneos com 1,4 a 1,6 mm e possuem um
apêndice copulador
❑As fêmeas são também longilíneas com 3 a 4 mm e apresentam
uma vulva na parte mediana do corpo
❑Larvas musculares medem 0,8 a 1,3 mm.
Características morfológicas
Músculo
Fluidos internos
Anel nervoso
Esticócito
Esôfago
Intestino
posterior
Útero
Ovário
Embriões
Larvas em
desenvolvimento
Larvas recém-
nascidas
Reto
Fêmea adulta
Características morfológicas
Músculo
Fluidos internos
Primórdio
genital
Anel nervoso
Beta
Gamma
Alpha 0
Alpha 1
Alpha 2
Esôfago
Intestino
intermediário
Intestino
posterior
Esticócitos
Hospedeiro definitivo:
animais carnívoros
Vermes adultos
intestino
Ingestão Larvas
tecidos
Ciclo da Trichinella
Sintomatologia
❑ Fase intestinal
➢ Geralmente assintomática
➢ Catarros intestinais, nauseas, vômitos, dores abdominais e
diarréia.
❑Fase invasiva
➢ Febre
➢ edema de face
➢ Mialgias
➢ Dificuldades respiratórias
➢ Alterações cardíacas
Complicações
❑ Oculares - fotofobia, diplopia, dores na região ocular,
estrabismo
❑ Pulmonares - dispnéia, tosse, voz rouca e dores toráxicas
com expectoração muco-sangüinolenta.
❑ Gastro-intestinal - vômitos e diarréia com grandes perdas
proteícas, hemorragias intestinais.
❑ Neurológicas - oclusão de pequenos capilares por larvas,
cefaléia, vertigens, convulsões e delírios.
❑ Cutâneas - coceiras, hiper-sudação, formigamento.
❑ Cardíacas - taquicardia, hipotensão, palpitações, trombose,
embolia e miocardite.
❑ Urinárias - micção involuntária é bastante frequente.
Diagnóstico
❑ Testes Laboratoriais
➢ Hemograma
✓ hipereosinofilia
✓ verificação das enzimas musculares que neste caso devem
estar aumentadas (creatina-muscular)
❑ Imuno fluorescência indireta (reações cruzadas com
outras helmintoses)
✓ ELISA (presença de IgE e IgM altas).
❑ANISAKIASIS
❑Anisakis simplex
❑A. pegreffii
Epidemiologia
❑ 1876 - Casos de gastroenterites
❑ Brasil
❑Baird et al 2014
❑Anisakis spp
– Sintomas:
– Gastroenterites, cólicas abdominais, vômitos, dor
epigástrica e tosse devido a migração das larvas.
– Alergia
❑Anisaquidose
❑- Sushi
❑- Sashimi
❑- Cebiche
❑Anisaquidose
Diagnóstico
• Vômito com larvas.
• Endoscopia
• PCR
Controle
• Evitar ingestão de peixes crus ou mal
cozidos.
❑ Dimorfismo sexual
❑ Verme adulto
❑ Microfilária (embrião)
❑ Larva
❑Ciclo biológico
L3 de W. bancrofti
❑Manifestações clínicas
❑ Verme adulto (linfático)
❑ Reações contra Ags do parasito
❑ Assintomático ou danos subclínicos: renal (alta microfilaremia)
❑ Fase aguda: linfangite, linfadenite, febre, mal-estar,
orquiepididimite
❑ Fase crônica: linfedema, hidrocele, quilúria e elefantíase (baixa
microfilaremia)
❑Patogenia
❑ Ação mecânica
❑ Ação irritativa
❑ Eosinofilia pulmonar tropical: abscessos eosinofílicos
Periodicidade
❑ O2/CO2, temperatura no sono
❑ Seleção adaptativa do parasita ao hábito do
vetor?
Sack 2009
Manifestações clínicas
Dreyer et al 2009
Manifestações clínicas
Diagnóstico
❑ Clínico
❑ Laboratorial: pesquisa de microfílárias no sangue periférico
➢ punção digital (20-100l)
➢ 22 - 23 h
➢Gota espessa
➢Giemsa
❑ Dietilcarbamazina: via oral 50 – 100 mg
❑ Microfilárias na urina (quilúria e hematúria)
❑ diagnóstico por imagem: Ultra- sonografia
❑ ELISA: cicatriz sorológica !!???
❑Diagnóstico
❑Profilaxia
❑ Tratamento dos indivíduos parasitados
❑ Combate ao vetor
❑Outros filarídeos Humanos
❑ Brugia malayi e B. timori
➢ Sudeste da Ásia e no Pacífico oriental
➢ Similares à W bancrofti exceto por alterações genitais são raras e
renais são mais frequentes
➢HI: Anopheles e Mansonia
❑ Onchocerca volvulos
➢ filarídeo de tecido subcutâneo
➢18 milhões de parasitados (99% África)
➢ Oncocercomas: nódulos fibrosos subcutâneos
➢ HI: Simulium sp
❑Distribuição da onchocercose
❑Patogenia
❑ Assintomático
❑ lesões cutâneas e oculares graves
➢ Dermatite Oncocercosa: migração da microfilária
➢Lesões oculares: ceratite – opacidade da córnea
➢Lesões linfáticas: infartamento de linfonodos próximos (edema
linfático)
➢Disseminação: Renal, SNC, olho....
❑Patogenia
❑Mansonella ozzardi
❑ Encontrado nas Ámericas
❑Oligopatogênicas (membrasa serosa, mesentério)
❑ HI: Culicóides
❑ Diagnóstico diferencial: microfilária não possui bainha,
sem peridicidade