Estudo de Caso - Iam

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA - UNAMA

CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM


CUIDADO DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS E TRAUMAS

MAYARA RÚBIA COSTA MARQUES VAZ

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO – ESTUDO DE
CASO

SANTARÉM - PA
2019
MAYARA RÚBIA COSTA MARQUES VAZ

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE COM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO – ESTUDO DE
CASO

Estudo de caso, entregue à Profª. Msc. Em


Ciências da Saúde Antônia Regiane Pereira
Duarte, como requisito para obtenção de nota
parcial de aula prática, na disciplina Cuidado
de Enfermagem em Emergências e Traumas
do curso de Bacharelado em Enfermagem, 7°
ENN, do Centro Universitário da Amazônia –
UNAMA.

SANTARÉM - PA
2019
LISTA DE SIGLAS

AC: Ausculta Cardíaca


AP: Ausculta Pulmonar
AVC: Acidente Vascular Cerebral
BEG: Bom Estado Geral
BCNF: Bulhas Cardíacas Normofonéticas
CPK: Creatinafosfoquinase
CVP: Cateter Venoso Periférico
DCV: Doenças Cardiovasculares
ECG: Eletrocardiograma
EVI: Eliminação Vesico Intestinal
FC: Frequência Cardíaca
FR: Frequência Respiratória
IAM: Infarto Agudo do Miocárdio
MMII: Membros Inferiores
MMSS: Membros Superiores
MV: Murmúrios Vesiculares
OMS: Organização Mundial da Saúde
PA: Pressão Arterial
RHA: Ruídos Hidroaéreos
SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem
SCG: Escala de Coma de Glasgow
SESA: Secretaria de Estado da Saúde
SF: Soro Fisiológico
SSV: Sinais Vitais
UPA: Unidade de Pronto Atendimento
VO: Via Oral

3
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 5

2 OBJETIVOS.......................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................ 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................. 6

3 ESTUDO DA PATOLOGIA................................................................... 7
3.1 CONCEITO............................................................................................ 7
3.2 FISIOPATOLOGIA................................................................................. 7
3.3 QUADRO CLÍNICO................................................................................ 7
3.4 EXAMES 8
DIAGNÓSTICOS....................................................................
3.5 TRATAMENTO...................................................................................... 10

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM............... 14


4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM.......................................................... 14
4.2 EXAME FÍSICO E EVOLUÇÃO DO PACIENTE.................................... 14
4.3 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM................................................... 15

5 PROGNÓSTICO.................................................................................... 18

6 CONCLUSÃO........................................................................................ 19

REFERÊNCIAS..................................................................................... 20

4
1 INTRODUÇÃO

O coração é um órgão muscular oco que bombeia sangue levando


oxigênio e nutrientes para todo o corpo, localizado no centro do tórax, entre os
dois pulmões, no mediastino, e repousa sobre o diafragma (MARTINS, 2014, p.
1).
Segundo Martins (2014, p. 1), os impulsos elétricos que causam a
contração do miocárdio são realizados pelo sistema de condução cardíaca. Em
circunstâncias normais, o sistema estimula primeiro a contração dos átrios e,
logo em seguida, a dos ventrículos. Esse sistema é suscetível a danos por
doença cardíaca sendo a isquemia dos tecidos uma das principais, devido à
deficiência da circulação coronariana. Nesse sentido, resulta-se, com
frequência, em um ritmo cardíaco defeituoso ou anormalidades das contrações
das câmaras cardíacas, podendo por muitas vezes afetar o bombeamento
cardíaco chegando até a morte.
As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de óbito
em todo o mundo, independentemente do nível de renda dos países. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças
cardiovasculares foram responsáveis por 17 milhões de mortes em 2011, que
representam 3 em cada 10 óbitos. Destes, 7 milhões de pessoas morreram por
doenças isquêmicas do coração e 6,2 milhões por acidente vascular encefálico.
O principal representante das doenças isquêmicas do coração é o IAM (ISSA et
al, 2015).
Conforme orienta Siervulli et al. (2014), diversos fatores são
responsáveis pelo IAM: faixa etária, hereditariedade, sexo masculino,
hipercolesterolemia, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus,
tabagismo, inatividade física e doenças não tratadas. Os maiores fatores de
risco são dislipidemia, sedentarismo, tabagismo, estresse e histórico familiar.
Assim, o prognóstico desses pacientes depende fundamentalmente da
agilidade em alcançar um serviço médico e na eficiência desse serviço em
obter a reperfusão coronariana o mais rápido possível (PESARO, 2004).

5
2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Abordar aspectos gerais sobre a Sistematização da Assistência de


Enfermagem (SAE) e relatar estudo de caso ao paciente de 68 anos de idade,
com diagnóstico de IAM, em seu 2° dia de internação na Sala Vermelha da
Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Evidenciar o conceito da patologia;


 Registrar os sinais e sintomas apresentados pelo paciente em estudo
e comparar com o que foi encontrado no prontuário do paciente em
estudo;
 Relacionar o tratamento e tipos de diagnósticos existentes com os
realizados pelo paciente;
 Apresentar a SAE, para elaborar os principais diagnósticos de
enfermagem e cuidados ao paciente de acordo com o NANDA,
elaborar prescrições de enfermagem e avaliar o processo.

6
3 ESTUDO DA PATOLOGIA

3.1 CONCEITO

O IAM é definido como uma lesão isquêmica no músculo cardíaco, ou


miocárdio, decorrente da interrupção do fluxo sanguíneo em determinada área
do coração. Geralmente, essa interrupção se dá pela ruptura de uma placa
aterosclerótica que forma um trombo no local, impedindo a passagem do
sangue pela luz do vaso. A interrupção do suprimento sanguíneo leva à morte
celular e à necrose miocárdica, caso o fluxo não seja restabelecido em tempo.
Dessa forma, faz sentido a máxima na Cardiologia que diz: “Tempo é músculo”.
Ou seja, quanto mais tempo se levar para reverter o quadro de isquemia, maior

será a necrose decorrente do infarto. (LANGOWISI, 2016).

3.2 FISIOPATOLOGIA

Segundo Siervulli et al. (2014, p. 351), o IAM se inicia, em geral, através


de uma conversão súbita e imprevisível da placa aterosclerótica estável em
uma lesão aterotrombótica potencialmente fatal com ruptura, erosão superficial,
ulceração, fissuramento ou hemorragia profunda. Na maioria dos casos, a
alteração da placa provoca a formação de trombos sobrepostos que ocluem
completamente a artéria afetada. Esses eventos agudos estão frequentemente
associados à inflamação intralesional que medeia a iniciação, progressão e
complicações agudas da aterosclerose.
No caso de um IAM típico, ocorre a seguinte sequência de eventos: (1)
alteração súbita da morfologia de uma placa aterosclerótica; (2) formação de
microtrombos em virtude da exposição ao colágeno subepitelial e conteúdo
necrótico da placa pelas plaquetas; (3) vasoespasmo estimulado por
mediadores liberados pelas plaquetas; (4) aumento do trombo pela ativação da
cascata de coagulação pelo fator tecidual e (5) evolução do trombo em minutos
com oclusão do lúmen do vaso (SIERVULI et al, 2014, p. 351).

7
3.3 QUADRO CLÍNICO
Issa et al, (2015, p. 11) afirma que a caracterização da anamnese e o
exame físico são fundamentais para suspeitar-se de IAM. A presença de dor
precordial deve ser cuidadosamente avaliada, pois tem grande importância
para o diagnóstico e o prognóstico.
A apresentação clínica usual do paciente com “dor torácica” atribuída ao
IAM geralmente é prolongada (entre 20-30 minutos), na maioria das vezes
recente e usualmente intensa, em aperto, constrição, queimação ou peso.
Pode ter início em repouso ou durante estresse físico, aliviando com repouso
ou uso de vasodilatadores coronarianos. A dor precordial pode ser
acompanhada de palidez cutânea, sudorese e dispneia. A dor é tipicamente
retroesternal e pode se irradiar para ombro, axila, braços, mandíbula, dentes e
região dorsal. Por vezes o desconforto é limitado ao epigástrio e descrito como
queimação. Subgrupos de pacientes, como idosos, mulheres, diabéticos e
pacientes no pós-operatório apresentam muitas vezes sintomas atípicos
(dispneia, síncope, fadiga, náusea ou confusão) como manifestações de IAM
(ISSA et al, 2015).
O IAM deve ser classificado conforme a sua apresentação clínica, de
acordo com a chamada classificação de Killip-Kimball, a qual vem sendo
utilizada há mais de 30 anos na Cardiologia e consegue estimar o risco de
morte nos primeiros 30 dias (LANGOWISI, 2016).
(Interessante correlacionar a tabela com os achados clínicos do paciente em estudo)

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná – SESA, 2016

3.4 EXAMES DIAGNÓSTICOS

8
O Eletrocardiograma (ECG), é um exame simples e de baixo custo, deve
ser realizado idealmente em até 10 minutos após a chegada do paciente à
emergência. Fornece informações diagnósticas, prognósticas e de conduta. No
caso presente, a presença de supradesnível do segmento ST ou bloqueio do
ramo esquerdo novo ou supostamente novo, em pacientes com até 12 horas
de evolução do quadro clínico, indica o uso imediato de terapêuticas de
recanalização (fibrinolítico/ angioplastia primária), desde que não exista
contraindicação. O ECG deve ser realizado antes e após qualquer método de
recanalização, de 12/ 12 horas nas primeiras 24 horas e, a partir daí uma vez
ao dia durante o período de internação (MARTINS et al, 2013).
Foi publicada uma proposta de redefinição do IAM pela Terceira
Definição Universal de Infarto do Miocárdio. O documento baseou-se no
desenvolvimento de novas técnicas que diagnosticam pequenas áreas de
necrose miocárdica menores que um grama, e no consenso de que qualquer
área de lesão miocárdica secundária à isquemia deve ser considerada IAM.
Nessa proposta, a elevação e queda dos níveis sanguíneos, tais como a
troponina I e a creatinafosfoquinase (CPK), associadas às situações clínicas de
isquemia aguda devem ser consideradas IAM (ISSA et al, 2015).
Foi solicitado exames de sangue e eletrocardiograma, após o paciente
apresentar sintomas clínicos de IAM, no dia 10 de março de 2019.

Exame de Sangue Resultado Valor de Referência


Creatinafosfoquinase 569 U/L 38 – 174 U/L
Troponina I 0,38 ng/ml 0,00 – 010 ng/ml

Fonte: Prontuário do Paciente

Fonte: MedicinaNet

9
A CPK é uma enzima presente em várias células, principalmente nos
músculos. Ela ajuda no fornecimento de energia para o trabalho muscular. A
Troponina I é encontrada nas fibras musculares esqueléticas e cardíacas e
presentes em pequenas quantidades no sangue. Quando um paciente tem
um infarto do miocárdio, os níveis sanguíneos de troponinas se eleva em 3 a 4
horas após a lesão e permanece elevado durante 10 a 14 dias. (LAB TESTES
ONLINE, 2017)
De acordo com o prontuário do paciente, como houve lesão do músculo
cardíaco, as troponinas foram liberadas na circulação em quantidade
proporcional causando lesão. Diante do quadro, foram observados níveis
elevados dessas enzimas causando desequilíbrio do metabolismo dos tecidos
de contração, evoluindo para o IAM.
De acordo com o ECG, foi observado o supradesnivelamento do
seguimento ST ou inversão de onda T na região anterior do coração.

3.5 TRATAMENTO

Uma vez estabelecido diagnóstico de IAM, o doente deverá ser cercado


de muitos cuidados, e nada melhor para isso que deixá-lo em uma sala
especializá-la em tratamento desse tipo de doente. O repouso absoluto é
fundamental e ele não pode fazer força nem para se virar na cama, o que é
feito com o auxílio da equipe. O monitoramento cardíaco é feito com fios
ligados ao peito do paciente em um monitor, e durante o período que ali estiver,
este aparelho registrará no visor a frequência cardíaca e principalmente o
aparecimento de batimentos anormais (LOMBA, 2012).

1 Prescrição Posologia Indicação Reações


Médica Prescrita Adversas
Destinado a
Dieta VO pacientes que tem a -
possibilidade de
deglutição.

10
2 Prescrição Posologia Indicação Reações
Médica Prescrita Adversas
Indicado para a
Clopidogrel VO - 75mg – prevenção dos
1x dia eventos IAM,
Acidente Vascular
Cerebral (AVC) e
morte vascular
(ANVISA, 2018)

3 Prescrição Posologia Indicação Reações


Médica Prescrita Adversas
Para o alívio
AAS VO - 100mg sintomático da
após almoço cefaleia, odontalgia,
dor de garganta,
dismenorreia, mialgia
ou artralgia,
lombalgia e dor
artrítica de pequena
intensidade (ANVISA,
2014).

4 Prescrição Posologia Indicação Reações


Médica Prescrita Adversas
EV - 10mg + Está indicado para o
Morfina 9ml de água alívio da dor intensa
destilada aguda e crônica
fazer 5ml (ANVISA, 2017).

5 Prescrição Posologia Indicação Reações


Médica Prescrita Adversas
Destinado ao
tratamento de
11
alterações da
movimentação do
sistema digestivo
Plasil EV - 1 como em enjoos e
ampola 8/8h vômitos de origem
cirúrgica, doenças
metabólicas e
infecciosas,
secundárias a
medicamentos
(ANVISA, 2017).

6 Prescrição Posologia Indicação Reações


Médica Prescrita Adversas
Para tratamento de
Ranitidina EV - 1 úlcera no estômago
ampola 2x ou no duodeno e
dia para o tratamento de
problemas
relacionados com
refluxo de ácido do
estômago para o
esôfago, excesso de
ácido no estômago
indigestão ou azia
(ANVISA, 2018).

7 Prescrição Posologia Indicação Reações


Médica Prescrita Adversas
Medicamento
Dipirona EV - 2ml analgésico, muito
utilizado no
tratamento de dores
e febre (ANVISA,

12
2018).

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

13
4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

No dia 10 de março de 2019, A. F. de A., 69 anos, cor pardo, sexo


masculino, reside em Santarém – PA, deu entrada no setor de Urgência e
Emergência (sala vermelha) na UPA, quixando-se de dor torácica típica,
realizado monitoração em múltiplos parâmetros de SSVV. Após atendimento
inicial, foi diagnóstico com IAM com supra anterior anti-isquêmico. Sinais vitais
do momento da admissão: FC: 116 rpm; FR = 28 rpm; PA = 160 x 100 mmHg.

4.2 EXAME FÍSICO E EVOLUÇÃO DO PACIENTE

10.03.2019 às 09:40, no leito 02, paciente em observação no setor de


Sala Vermelha, decúbito dorsal, 2° dia no setor de internação com diagnóstico
de infarto agudo do miocárdio, BEG, SCG 15, normocorado, afebril, em
repouso, eupneico, em ar ambiente, verbalizando. Nega alergia a medicação.
Sem queixas. Ao exame físico: Crânio normocefálico, couro cabeludo integro e
limpo. Pele e mucosas normocoradas. Globo ocular: Pupilas isocóricas e
fotorreagentes, com opacificidade em globo ocular esquerdo e pterígio em
globo ocular direito. Pavilhão auditivo: integro e sem sujidades visíveis.
Cavidade nasal: integra e com sujidades, simétrico com presença de hipertrofia
a lado esquerda. Cavidade oral: mantém prótese dentária superior e inferior
sem sujidades. Pescoço: com boa flexibilidade, tireoide com boa mobilidade,
ausência de linfonodos infartados. Tórax: assimétrico com boa expansibilidade.
AP: MV (+) sem ruídos adventícios. AC: BCNF em 2T, sem sopros. Abdômen:
plano e flácido, indolor a palpação, normotimpânico, sem vísero megalia. RHA
normoativos. Genitália não observada. MMSS: Com boa flexibilidade e
mobilidade, sem edemas e com boa perfusão, CVP em braquial e sob
hidratação venosa com SF O,9% de 500 ml. MMII: extremidades frias, com boa
mobilidade e flexibilidade, tônus preservados e sem edemas, com boa perfusão
capilar. EVI: Presença de micções espontâneas e 1 evacuação durante o
período de internação.
SSVV: T: 35,5 °C; P: 60 bpm; FR: 12 rpm; PA:105 x 60 mmHg.
4.3 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

14
De acordo com o caso clinico da paciente em estudo é possível identificar
alguns diagnósticos que serão descritos de acordo o NANDA – Nursing
Diagnoses: Definitions e Classifcations.

Diagnostico de Enfermagem:
00029 – Débito cardíaco diminuído relacionada a alteração no ritmo
cardíaco evidenciada a alteração no Eletrocardiograma (ECG).
Domínio: 4 Classe: 4
Resultados Esperados:
Paciente apresentará melhora no débito cardíaco em até 2 horas.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
 Manter cabeceira elevada e ambiente tranquilo para melhor conforto do
paciente;
 Avaliar sinais de desidratação e edema;
 Manter a ingestão de líquidos recomendados;
 Monitorar os níveis de eletrólitos séricos.

Diagnostico de Enfermagem:
00132 – Dor aguda relacionado a agente físico lesivo evidenciado por
alterações nos parâmetros fisiológicos.
Domínio: 12 Classe: 1
Resultados Esperados:
Controlar a dor e promover conforto.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
 Avaliar a intensidade por meio de uma escala, radiação e duração dor;
 Assegurar que o paciente receba os cuidados para analgesia;
 Orientá-lo da importância do repouso no leito;

Diagnostico de Enfermagem:
00240 – Padrão respiratório ineficaz relacionado a dor evidenciado
padrão respiratório anormal.
Domínio: 4 Classe: 4
Resultados Esperados:

15
Paciente apresentará melhora no padrão respiratório.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
 Observar situação de oxigênio por meio da oximetria de pulso;
 Monitorar frequência respiratória;
 Garantir que estão sendo tomadas medidas para manter a segurança
do paciente.

Diagnostico de Enfermagem:
00204 – Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada ao
tabagismo evidenciada a pulsos periféricos diminuídos.
Domínio: 4 Classe: 4
Resultados Esperados:
Paciente apresentará melhora na circulação sanguínea.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
 Promover o posicionamento do paciente em posição adequada e
confortável;
 Monitorar a função respiratória;
 Administrar oxigenoterapia se necessário;
 Controlar dor.

Diagnostico de Enfermagem:
00030 – Troca de gazes prejudicada relacionada a hipóxia cardíaca
evidenciada pelo padrão respiratório anormal.
Domínio: 3 Classe: 4
Resultados Esperados:
Controle da oxigenação dos tecidos.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
 Promover o posicionamento do paciente em posição adequada e
confortável;
 Monitorar a função respiratória.

Diagnostico de Enfermagem:

16
00205 – Risco de choque evidenciado a hipóxia.
Domínio: 11 Classe: 2
Resultados Esperados:
O paciente manterá estabilidade hemodinâmica evidenciada por sinais vitais
dentro da faixa do normal.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
 Prevenção do choque;
 Controle dos sinais vitais.

5 PROGNÓSTICO

17
O paciente em estudo apresentava dor intensa no tórax de acordo com a
avaliação realizada dia 10 de março de 2019, sendo diagnosticado
posteriormente com IAM, apresentando-se em observação na sala vermelha,
com tratamento estabelecido e cuidados da equipe de enfermagem e técnicos,
indica-se um prognóstico regular.

6 CONCLUSÃO

18
Através dessas aulas práticas foi possível constatar a importância do
diagnóstico para o tratamento do IAM e conhecer também a fisiopatologia,
sinais e sintomas, tratamentos, bem como o cuidado de enfermagem. É
importante conhecer as alterações no eletrocardiograma para agilizar no
atendimento e passar todas as informações necessárias a equipe médica.
Agradeço a nossa preceptora Antônia Regiane Duarte, que com toda
paciência nos orientou muito bem, tirando nossas dúvidas e com extrema
determinação para nos ensinar. Aos funcionários da UPA pela contribuição e
aos colegas de turma, que foram essenciais nessa busca pelo conhecimento.

REFERÊNCIAS

19
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Bulário Eletrônico.
Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/bulario-eletronico1> Acesso em: 20
de março 2019.

ISSA, Aurora Felice Castro. et al. MAC: Manual de Atualização e


Conduta: Síndrome Coronariana Aguda (SCA). São Paulo: PlanMark, 2015.

LANGOWISKI. André Ribeiro. Linha guia de infarto do miocárdio. Secretaria


de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde.
Curitiba: SESA, 2016.

LOMBA, Marcos. Objetivo Saúde: Especialidades Médicas. 4 ed. Olinda


(PE), 2012.

MARTINS, Herlon Saraiva. et al. Pronto-socorro: Medicina de Emergência.


3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013.

MARTINS. Marinara Gabriele Garcia. Infarto Agudo do Miocárdio: Subsídios


para os Cuidados de Enfermagem. Franca, 2014.

MACHADO, Fernando de Paula; ROSA, Leonardo Vieira da.


Eletrocardiograma 6. Disponível em:
<http://assinantes.medicinanet.com.br/conteudos/casos/1250/eletrocardiogram
a_6.htm?_mobile=off?err=login>. Acesso em: 17 de março 2019.

ONLINE, Lab Testes – Seu guia confiável. Troponina. Disponível em: <
https://labtestsonline.org.br/tests/troponina>. Acesso em: 21 de março 2019.

PESARO, Antônio Eduardo Pereira. et al. Infarto Agudo do Miocárdio -


Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnível do Segmento ST.
Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), 2004.

SIERVULI, Marcos Tadeu Ferreira. et al.


Infarto do Miocárdio: Alterações Morfológicas e Breve Abordagem da
Influência do Exercício Físico. Lavras (MG), 2014.

20

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