Estudo de Caso - Iam
Estudo de Caso - Iam
Estudo de Caso - Iam
SANTARÉM - PA
2019
MAYARA RÚBIA COSTA MARQUES VAZ
SANTARÉM - PA
2019
LISTA DE SIGLAS
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 5
2 OBJETIVOS.......................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL................................................................................ 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................. 6
3 ESTUDO DA PATOLOGIA................................................................... 7
3.1 CONCEITO............................................................................................ 7
3.2 FISIOPATOLOGIA................................................................................. 7
3.3 QUADRO CLÍNICO................................................................................ 7
3.4 EXAMES 8
DIAGNÓSTICOS....................................................................
3.5 TRATAMENTO...................................................................................... 10
5 PROGNÓSTICO.................................................................................... 18
6 CONCLUSÃO........................................................................................ 19
REFERÊNCIAS..................................................................................... 20
4
1 INTRODUÇÃO
5
2 OBJETIVOS
6
3 ESTUDO DA PATOLOGIA
3.1 CONCEITO
3.2 FISIOPATOLOGIA
7
3.3 QUADRO CLÍNICO
Issa et al, (2015, p. 11) afirma que a caracterização da anamnese e o
exame físico são fundamentais para suspeitar-se de IAM. A presença de dor
precordial deve ser cuidadosamente avaliada, pois tem grande importância
para o diagnóstico e o prognóstico.
A apresentação clínica usual do paciente com “dor torácica” atribuída ao
IAM geralmente é prolongada (entre 20-30 minutos), na maioria das vezes
recente e usualmente intensa, em aperto, constrição, queimação ou peso.
Pode ter início em repouso ou durante estresse físico, aliviando com repouso
ou uso de vasodilatadores coronarianos. A dor precordial pode ser
acompanhada de palidez cutânea, sudorese e dispneia. A dor é tipicamente
retroesternal e pode se irradiar para ombro, axila, braços, mandíbula, dentes e
região dorsal. Por vezes o desconforto é limitado ao epigástrio e descrito como
queimação. Subgrupos de pacientes, como idosos, mulheres, diabéticos e
pacientes no pós-operatório apresentam muitas vezes sintomas atípicos
(dispneia, síncope, fadiga, náusea ou confusão) como manifestações de IAM
(ISSA et al, 2015).
O IAM deve ser classificado conforme a sua apresentação clínica, de
acordo com a chamada classificação de Killip-Kimball, a qual vem sendo
utilizada há mais de 30 anos na Cardiologia e consegue estimar o risco de
morte nos primeiros 30 dias (LANGOWISI, 2016).
(Interessante correlacionar a tabela com os achados clínicos do paciente em estudo)
8
O Eletrocardiograma (ECG), é um exame simples e de baixo custo, deve
ser realizado idealmente em até 10 minutos após a chegada do paciente à
emergência. Fornece informações diagnósticas, prognósticas e de conduta. No
caso presente, a presença de supradesnível do segmento ST ou bloqueio do
ramo esquerdo novo ou supostamente novo, em pacientes com até 12 horas
de evolução do quadro clínico, indica o uso imediato de terapêuticas de
recanalização (fibrinolítico/ angioplastia primária), desde que não exista
contraindicação. O ECG deve ser realizado antes e após qualquer método de
recanalização, de 12/ 12 horas nas primeiras 24 horas e, a partir daí uma vez
ao dia durante o período de internação (MARTINS et al, 2013).
Foi publicada uma proposta de redefinição do IAM pela Terceira
Definição Universal de Infarto do Miocárdio. O documento baseou-se no
desenvolvimento de novas técnicas que diagnosticam pequenas áreas de
necrose miocárdica menores que um grama, e no consenso de que qualquer
área de lesão miocárdica secundária à isquemia deve ser considerada IAM.
Nessa proposta, a elevação e queda dos níveis sanguíneos, tais como a
troponina I e a creatinafosfoquinase (CPK), associadas às situações clínicas de
isquemia aguda devem ser consideradas IAM (ISSA et al, 2015).
Foi solicitado exames de sangue e eletrocardiograma, após o paciente
apresentar sintomas clínicos de IAM, no dia 10 de março de 2019.
Fonte: MedicinaNet
9
A CPK é uma enzima presente em várias células, principalmente nos
músculos. Ela ajuda no fornecimento de energia para o trabalho muscular. A
Troponina I é encontrada nas fibras musculares esqueléticas e cardíacas e
presentes em pequenas quantidades no sangue. Quando um paciente tem
um infarto do miocárdio, os níveis sanguíneos de troponinas se eleva em 3 a 4
horas após a lesão e permanece elevado durante 10 a 14 dias. (LAB TESTES
ONLINE, 2017)
De acordo com o prontuário do paciente, como houve lesão do músculo
cardíaco, as troponinas foram liberadas na circulação em quantidade
proporcional causando lesão. Diante do quadro, foram observados níveis
elevados dessas enzimas causando desequilíbrio do metabolismo dos tecidos
de contração, evoluindo para o IAM.
De acordo com o ECG, foi observado o supradesnivelamento do
seguimento ST ou inversão de onda T na região anterior do coração.
3.5 TRATAMENTO
10
2 Prescrição Posologia Indicação Reações
Médica Prescrita Adversas
Indicado para a
Clopidogrel VO - 75mg – prevenção dos
1x dia eventos IAM,
Acidente Vascular
Cerebral (AVC) e
morte vascular
(ANVISA, 2018)
12
2018).
13
4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
14
De acordo com o caso clinico da paciente em estudo é possível identificar
alguns diagnósticos que serão descritos de acordo o NANDA – Nursing
Diagnoses: Definitions e Classifcations.
Diagnostico de Enfermagem:
00029 – Débito cardíaco diminuído relacionada a alteração no ritmo
cardíaco evidenciada a alteração no Eletrocardiograma (ECG).
Domínio: 4 Classe: 4
Resultados Esperados:
Paciente apresentará melhora no débito cardíaco em até 2 horas.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
Manter cabeceira elevada e ambiente tranquilo para melhor conforto do
paciente;
Avaliar sinais de desidratação e edema;
Manter a ingestão de líquidos recomendados;
Monitorar os níveis de eletrólitos séricos.
Diagnostico de Enfermagem:
00132 – Dor aguda relacionado a agente físico lesivo evidenciado por
alterações nos parâmetros fisiológicos.
Domínio: 12 Classe: 1
Resultados Esperados:
Controlar a dor e promover conforto.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
Avaliar a intensidade por meio de uma escala, radiação e duração dor;
Assegurar que o paciente receba os cuidados para analgesia;
Orientá-lo da importância do repouso no leito;
Diagnostico de Enfermagem:
00240 – Padrão respiratório ineficaz relacionado a dor evidenciado
padrão respiratório anormal.
Domínio: 4 Classe: 4
Resultados Esperados:
15
Paciente apresentará melhora no padrão respiratório.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
Observar situação de oxigênio por meio da oximetria de pulso;
Monitorar frequência respiratória;
Garantir que estão sendo tomadas medidas para manter a segurança
do paciente.
Diagnostico de Enfermagem:
00204 – Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada ao
tabagismo evidenciada a pulsos periféricos diminuídos.
Domínio: 4 Classe: 4
Resultados Esperados:
Paciente apresentará melhora na circulação sanguínea.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
Promover o posicionamento do paciente em posição adequada e
confortável;
Monitorar a função respiratória;
Administrar oxigenoterapia se necessário;
Controlar dor.
Diagnostico de Enfermagem:
00030 – Troca de gazes prejudicada relacionada a hipóxia cardíaca
evidenciada pelo padrão respiratório anormal.
Domínio: 3 Classe: 4
Resultados Esperados:
Controle da oxigenação dos tecidos.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
Promover o posicionamento do paciente em posição adequada e
confortável;
Monitorar a função respiratória.
Diagnostico de Enfermagem:
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00205 – Risco de choque evidenciado a hipóxia.
Domínio: 11 Classe: 2
Resultados Esperados:
O paciente manterá estabilidade hemodinâmica evidenciada por sinais vitais
dentro da faixa do normal.
Prescrição de Enfermagem: (o que? Como? Quando? Quem?)
Prevenção do choque;
Controle dos sinais vitais.
5 PROGNÓSTICO
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O paciente em estudo apresentava dor intensa no tórax de acordo com a
avaliação realizada dia 10 de março de 2019, sendo diagnosticado
posteriormente com IAM, apresentando-se em observação na sala vermelha,
com tratamento estabelecido e cuidados da equipe de enfermagem e técnicos,
indica-se um prognóstico regular.
6 CONCLUSÃO
18
Através dessas aulas práticas foi possível constatar a importância do
diagnóstico para o tratamento do IAM e conhecer também a fisiopatologia,
sinais e sintomas, tratamentos, bem como o cuidado de enfermagem. É
importante conhecer as alterações no eletrocardiograma para agilizar no
atendimento e passar todas as informações necessárias a equipe médica.
Agradeço a nossa preceptora Antônia Regiane Duarte, que com toda
paciência nos orientou muito bem, tirando nossas dúvidas e com extrema
determinação para nos ensinar. Aos funcionários da UPA pela contribuição e
aos colegas de turma, que foram essenciais nessa busca pelo conhecimento.
REFERÊNCIAS
19
ANVISA. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Bulário Eletrônico.
Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/bulario-eletronico1> Acesso em: 20
de março 2019.
ONLINE, Lab Testes – Seu guia confiável. Troponina. Disponível em: <
https://labtestsonline.org.br/tests/troponina>. Acesso em: 21 de março 2019.
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