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UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências da Saúde


Graduação em Enfermagem

GABRIELLE URBANO DOS SANTOS

JACQUELINE FONSCECA DA SILVA

JONATAS RODRIGO FREITAS ROCHA

THAINÁ FERREIRA BRITO

VITÓRIA FERREIRA SANTOS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO COM


CARDIOPATIA CONGÊNITA

SÃO PAULO
2023
GABRIELLE URBANO DOS SANTOS

JACQUELINE FONSCECA DA SILVA

JONATAS RODRIGO FREITAS ROCHA

THAINÁ FERREIRA BRITO

VITÓRIA FERREIRA SANTOS

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO COM


CARDIOPATIA CONGÊNITA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado para obtenção do título de
graduação em Enfermagem,
apresentado ao Instituto de Ciências da
Saúde da Universidade Paulista –
UNIP.
Orientadora: Profª Fabiane Rosa
Rezende Honda Marui.

SÃO PAULO
2023
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem

______________________________________
ASSINATURA DO AUTOR
______________________________________
ASSINATURA DO AUTOR
______________________________________
ASSINATURA DO AUTOR
______________________________________
ASSINATURA DO AUTOR
______________________________________
ASSINATURA DO AUTOR

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO COM


CARDIOPATIA CONGÊNITA

BANCA EXAMINADORA:
Provado em:
__/__/____

________________________________
Prof. Xxxxxxxxxxx Orientador

________________________________
Prof. Xxxxxxxxxxxxxx Professor da Disciplina

_________________________________
Prof. Xxxxxxxxxxxx Coordenador

SÃO PAULO
2023
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Frase(a escolher)
SANTOS, G. U., SILVA, J. F., ROCHA, JONATAS R. F., BRITO, T. F., SANTOS,
V. F. Cuidados de Enfermagem ao Recém-Nascido Com Cardiopatia Congênita.
São Paulo: Universidade Paulista; 2023.

RESUMO

A cardiopatia congênita, uma malformação anatômica do coração e dos grandes


vasos presente no nascimento, representa uma adversidade congênita com alta
incidência e é uma das principais causas de óbito entre as malformações.
Malformações cardíacas são as malformações congênitas mais frequentes,
afetando cerca de um a cada cem recém-nascidos. Os fatores de risco incluem
história familiar, doenças maternas, exposição a toxinas ambientais e infecções.
Recém-nascidos prematuros e com baixo peso também apresentam maior risco
de mortalidade relacionada a cardiopatias congênitas. A assistência adequada a
pacientes com cardiopatia congênita é fundamental, visto que a infraestrutura de
saúde é insuficiente para atender à demanda. Os profissionais de enfermagem
desempenham um papel crucial na identificação precoce e no tratamento de
recém-nascidos com essa condição. O objetivo geral desse estudo é apresentar
os cuidados de enfermagem ao portador de cardiopatia congênita. O método
utilizado foi de revisão integrativa da literatura, que tem por finalidade reunir e
sintetizar os resultados da pesquisa sobre a temática. Pode-se concluir que a
equipe de enfermagem desempenha um papel essencial na identificação precoce
e nos cuidados apropriados. A abordagem individualizada, baseada em
evidências, integral e interdisciplinar é fundamental para garantir o bem-estar do
paciente e da família. A educação, prevenção e coordenação de cuidados
desempenham papéis críticos na promoção da saúde cardíaca a longo prazo e na
melhoria da qualidade de vida dos pacientes com cardiopatia congênita.

Palavras-chave: Cardiopatia congênita, Enfermagem, Cuidados de enfermagem,


recém-nascido.
ABSTRACT

Congenital heart disease, an anatomical malformation of the heart and great


vessels present at birth, represents a congenital adversity with a high incidence
and is one of the main causes of death among malformations. Cardiac
malformations are the most frequent congenital malformations, affecting around
one in every hundred newborns. Risk factors include family history, maternal
illnesses, exposure to environmental toxins and infections. Premature and low
birth weight newborns also have a higher risk of mortality related to congenital
heart defects. Adequate care for patients with congenital heart disease is
essential, given that the healthcare infrastructure is insufficient to meet demand.
Nursing professionals play a crucial role in the early identification and treatment of
newborns with this condition. The general aim of this study is to present nursing
care for people with congenital heart disease. The method used was an integrative
literature review, which aims to gather and synthesize the results of research on
the subject. It can be concluded that the nursing team plays an essential role in
early identification and appropriate care. An individualized, evidence-based,
comprehensive and interdisciplinary approach is fundamental to ensuring the well-
being of the patient and family. Education, prevention and care coordination play
critical roles in promoting long-term cardiac health and improving the quality of life
of patients with congenital heart disease.

Keywords: Congenital heart disease, Nursing, Nursing care, newborn.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Fluxograma demonstrando o processo de seleção e exclusão dor artigos........17


Figura 2: Distribuição dos artigos conforme ano de publicação............................................27
Figura 3: Distribuição dos artigos conforme a natureza do método.....................................27
LISTA DE QUADROS E TABELAS

Quadro 1: Caracterização dos artigos científicos incluídos neste estudo...........................18


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................9
1.1. Problemática......................................................................................................................11
1.2 Hipótese..............................................................................................................................11
1.3. Justificativa........................................................................................................................11
2. OBJETIVOS.............................................................................................................................12
3 MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................................13
3.1 Tipo de estudo....................................................................................................................13
3.2 Elaboração das etapas......................................................................................................14
3.3 Critérios de inclusão..........................................................................................................14
3.4 Critérios de exclusão.........................................................................................................15
3.5 Procedimento de coleta de dados...................................................................................15
3.6 Avaliação dos dados..........................................................................................................15
3.7 Análise e interpretação dos dados..................................................................................15
3.8 Apresentação dos resultados...........................................................................................16
3.9 Aspectos éticos..................................................................................................................16
4. RESULTADOS.........................................................................................................................16
4.1 Caracterização dos estudos.............................................................................................16
4.2 Caracterização dos artigos...............................................................................................17
4.3 Análise Bibliométrica.........................................................................................................26
5. DISCUSSÃO.............................................................................................................................27
5.1 Competências do enfermeiro na assistência segura ao portador de cardiopatia
congênita...................................................................................................................................28
5.2 Limitações da assistência de enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia
congênita...................................................................................................................................38
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................39
REFERÊNCIAS............................................................................................................................41
9

1. INTRODUÇÃO

Cardiopatia congênita define-se como as malformações anatômicas do


coração e dos grandes vasos, no nascimento. A cardiopatia trata-se de uma
adversidade congênita com mais ocorrência e uma das principais causas de óbito
dentre as malformações, esta envolve complicações no funcionamento
hemodinâmico cardiovascular do recém-nascido. 1
Inicialmente as cardiopatias congênitas foram ser identificadas após o
século XVII, essa identificação se iniciou com relatos ocasionais que procuravam
relacionar os sintomas clínicos com os descobrimentos em.2
Malformações cardíacas são a ocorrência mais frequente de toda as
malformações congênitas. A cardiopatia congênita em recém-nascido é uma
imperfeição na estrutura e função do coração que ocorre no desenvolvimento do
feto e pode afetar cerca de um em cada cem crianças, esta pode ser reconhecida
ainda durante a gestação, por meio de um ecocardiograma fetal, realizado entre
21 e 28 semanas, ou logo depois do nascimento através do teste do
coraçãozinho. 1
Alguns autores relatam que a cardiopatia congênita tem possibilidade de
ser desenvolvida até a oitava semana de gestação. Esta malformação tem causa
desconhecida, pode estar interligada a inúmeros fatores, que abrangem causas
genéticas, ambientais e pré-natais.1
As anomalias cardíacas ainda podem se apresentar de forma isolada (80 a
85%), fazer parte de síndromes cromossômicas ou gênicas constituem,
habitualmente, síndromes malformativas quando associados a outros defeitos.
3

Neste contexto, as malformações congênitas estão entre as principais


causas de morte na primeira infância, sendo a cardiopatia congênita (CC) uma
das mais frequentes e a de maior morbimortalidade, representando cerca de 40%
das malformações. 4
A prevalência é de oito a dez mil nascidos vivos que são afetados por
algum tipo de malformação cardíaca. Um teço destes afetados apresentam
10

malformações cardíacas críticas definidas como as que exigem propedêutica e


terapêutica imediata, ou que vão levar a óbito no primeiro ano de vida.5
Existem alguns fatores de risco que podem aumentar a incidência de
cardiopatias congênitas, como o histórico familiar, fatores maternos que incluem
doenças crônicas como diabetes ou a fenilcetonúria mal controladas, exposição a
toxinas ambientais, consumo de álcool e infecções são capazes de aumentar de
forma considerável a probabilidade de uma anomalia cardíaca. 6
Em um estudo realizado por Lopes et al. 7(2018) foi identificado que recém-
nascidos prematuros, com peso abaixo do esperado e presença de comorbidades
apresentaram maior risco de mortalidade relacionada às cardiopatias congênitas.
No Brasil, a subnotificação de casos de cardiopatia congênita e a
inexistência de estatísticas confiáveis, que de fato mostram a realidade do país
dificultam a estimativa de sua prevalência.8
A necessidade média de cirurgias cardiovasculares em congênitos no
Brasil é de 23.077 procedimentos por ano, porém a rede de saúde instalada não
se faz suficiente, tendo como exemplo em 2002, aconteceu um déficit de cirurgias
que alcançou 65%.9
Apesar de ser um país de grande extensão geográfica, dispõe apenas de
12 centros especializados para diagnóstico e tratamento de pacientes com
cardiopatia congênita.9
Essas anormalidades presentes na cardiopatia congênita estão no coração
e nos grandes vasos, podendo produzir sintomas de imediato, durante a infância
ou apenas na idade adulta e em alguns casos, não causa sintomas. 4
São classificadas como acianótico, dentre elas estão a Comunicação
Interventricular, Comunicação Interatrial, Persistência do canal arterial e
Coarctação de Aorta, e cianóticos que são a Teratologia de Fallot, Transposição
das Grandes Artérias, Atresia Tricúspide, Anomalia de Ebstein e Defeitos do
Septo Atrioventricular. O acianótico, baseado em características hemodinâmicas,
com fluxo sanguíneo aumentado ou diminuído, bloqueio do fluxo sanguíneo fora
do coração e um fluxo sanguíneo misto, e o outro podendo indicar a presença de
coloração azulada da pele e das mucosas devido a oxigenação diminuta do
sangue.10
11

A suspeita clínica de cardiopatia congênita no período neonatal pode ser


levantada pela presença de quatro principais achados; o sopro cardíaco, cianose,
taquipnéia e arritmia cardíaca.11
O ecocardiograma fornece informações hemodinâmicas importantes como
por exemplo a estimativa da pressão pulmonar e avaliação da função ventricular,
desta forma diminui as indicações de realização do cateterismo cardíaco, a
sensibilidade deste exame possui um valor de segurança de até 38%,
conseguindo identificar o risco e oportuniza o tratamento mais adequado, porém
este exame é realizado em apenas 10% dos recém-nascidos. 11
O tratamento das cardiopatias congênitas pode conter o uso
medicamentoso e procedimentos especificamente criados para o tratamento das
cardiopatias congênitas como o Switch Arterial, além dos cuidados ofertados ao
recém-nascido e da inclusão e acolhimento dos familiares em todo seguimento, a
equipe de enfermagem é considerada indispensável na assistência ao diagnóstico
da cardiopatia, pois estes profissionais realizam o primeiro atendimento, desta
forma faz-se necessário que consigam identificar os sinais e sintomas
apresentados pelo neonato. 1

1.1. Problemática

Quais são cuidados de enfermagem dispensados ao recém-nascido com


cardiopatia congênita?

1.2 Hipótese

Acredita-se que o recém-nascido com cardiopatia congênita requeira


cuidados de enfermagem específicos e complexos. O que exige do enfermeiro
informação adequada e conhecimento técnico-científico, que permitam que tais
cuidados sejam dados com segurança e excelência.
12

1.3. Justificativa

A cardiopatia congênita em recém-nascidos é uma patologia em que há a


ocorrência de uma anormalidade da estrutura ou função do coração desde a
formação fetal, exigindo um cuidado mais minucioso e adequado podendo assim
prevenir complicações.
Desta forma, torna-se de grande importância conhecimentos mais sólidos
nesta área, devido à necessidade de interpretar e de perceber os sinais que o
recém-nascido demonstra, oferecendo assim a devida assistência.
Entretanto, apesar de muito frequente a cardiopatia congênita em recém-
nascidos é um tema pouco explorado na área de enfermagem, portanto o trabalho
justificasse devido a esta necessidade de conhecimento referente ao tema
apresentado, aumentando assim o portfólio acadêmico.
13

2. OBJETIVOS

O objetivo geral do trabalho é apresentar os cuidados de enfermagem ao


portador de cardiopatia congênita. Para dar suporte ao objetivo geral, torna-se
necessário os objetivos específicos: Identificar as competências necessárias para
que o enfermeiro preste assistência segura e com embasamento científico ao
portador de cardiopatia congênita, identificar as principais limitações a assistência
de enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia congênita.
14

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Tipo de estudo

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que tem por finalidade


reunir e sintetizar os resultados da pesquisa sobre a temática: Cuidados de
enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia congênita. Este método permite
reunir os conhecimentos de um determinado assunto empregando vários estudos
já publicados. E é necessário para processo de elaboração da revisão integrativa,
ou seja, inclui a análise de pesquisas relevantes que dão suporte para a tomada
de decisão e a melhoria da prática clínica.

3.2 Elaboração das etapas

A primeira etapa é identificação a do tema, da hipótese ou questão de


pesquisa para elaboração da revisão, presente nesse trabalho a seguinte
pergunta norteadora, quais os cuidados de enfermagem ao recém-nascido com
cardiopatia congênita?
Segunda etapa é o estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão. A
terceira etapa, definição das informações a serem extraídas dos estudos
selecionados/categorização dos estudos, utiliza-se um instrumento para reunir e
sintetizar as informações extraídas, organizar o objetivo e resumir as informações
formando um banco de dados de fácil acesso.
Quarta etapa, avaliação dos estudos na revisão integrativa: É uma análise
que deve ser feita de forma crítica procurando explicações para resultados, pode
optar para aplicação de análise estatística a listagem de fatores. Na literatura
existem vários tipos de questões que podem ser utilizadas na avaliação crítica
dos estudos.
Quinta etapa, Interpretação dos resultados: nesta etapa comparam-se os
dados evidenciados na análise dos artigos, além de identificar possíveis lacunas
do conhecimento e possível delimitação de prioridades para o estudo futuro. Na
sexta etapa temos a apresentação da revisão / síntese do conhecimento, que
15

consiste na elaboração do documento que deve avaliar a descrição das etapas


percorridas pelo revisor e os principais resultados.

3.3 Critérios de inclusão

Artigos de periódicos disponíveis na íntegra on-line, idioma em português e


inglês. Estudos publicados no período de 2014 a 2023, estudos que contemplem
os assuntos relacionados aos cuidados de enfermagem ao recém-nascido com
cardiopatia congênita.

3.4 Critérios de exclusão

Pesquisas que não abordem assuntos relacionados aos cuidados de


enfermagem ao recém-nascido com cardiopatia congênita. Trabalhos duplicados
nas bases de dados, os quais serão considerados apenas uma única entrada.
Pesquisas que só disponibilizem o resumo. Pesquisas fora do corte temporal de
2014 a 2023.

3.5 Procedimento de coleta de dados

Serão consultadas todas as bases de dados disponíveis no Portal da


Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessado eletronicamente
(http://www.bireme.br). Para a busca se empregarão os seguintes descritores e
operadores booleanos; cardiopatia congênita, AND enfermagem, AND cuidados
de enfermagem, AND recém-nascido, filtrado por texto completo, português,
inglês. Ainda nesta etapa, serão realizadas leituras criteriosas dos títulos e
resumos a fim de verificar a adequação aos critérios de inclusão.

3.6 Avaliação dos dados

A avaliação dos resultados ocorrerá por meio de um instrumento para a


coleta das informações visando responder à questão do estudo.
16

3.7 Análise e interpretação dos dados

Após a seleção, será realizada a releitura dos textos e feito os resumos e


fichamentos de todos os artigos. Com base no levantamento de dados serão
definidas seis categorias para desenvolvimento do assunto, sendo elas:
elaboração da pergunta norteadora busca ou amostragem na literatura, coleta de
dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e
apresentação da revisão integrativa.

3.8 Apresentação dos resultados

Os artigos relacionados com o tema de estudo selecionados


minuciosamente têm como objetivo: Apresentar os cuidados com o recém-nascido
com cardiopatia congênita.

3.9 Aspectos éticos

Em cumprimento aos preceitos éticos e questões de autoria, os artigos


consultados estão citados e referenciados ao longo deste estudo, conforme
previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que trata dos Direitos
Autorais.12
17

4. RESULTADOS

4.1 Caracterização dos estudos

A busca inicial encontrou 34 artigos que cumpriam os critérios de seleção


pré-estabelecidos, posteriormente foram lidos os títulos e excluídos 10 artigos por
não corresponderem a questão norteadora desse estudo ou por estarem de forma
duplicada, resultando em 24 artigos.
Foram excluídos 11 artigos após a leitura dos resumos, por serem
publicações que não correspondiam ao tema selecionado, restando 13 artigos.
Após a leitura na íntegra, foram excluídos 2 artigos que fugiam do tema proposto,
resultando em uma seleção de 11 artigos para o desenvolvimento dos resultados
da revisão bibliográfica.

Figura 1: Fluxograma demonstrando o processo de seleção e exclusão dor artigos

Fonte: os próprios autores, 2023

4.2 Caracterização dos artigos

Os resultados da revisão bibliográfica estão dispostos no Quadro 1,


descrevendo os autores e ano de publicação, o título, os objetivos, o método
utilizado no desenvolvimento do artigo e os resultados obtidos no estudo em
ordem decrescente.
18

Quadro 1: Caracterização dos artigos científicos incluídos neste estudo

Autores e
Título Objetivos Metodologia Resultados
ano
De Medeiros Protocolo de Elaborar um Revisão Neonatos com
et al., 2023a cuidados ao plano de narrativa cardiopatia
neonato com cuidados para qualitativa. congênita
cardiopatia neonatos demandam uma
congênita hospitalizados abordagem de
hospitalizado com cuidados sob
cardiopatia medida,
congênita, considerando
focando nas suas
formas de necessidades
intervenção de físicas, medidas
enfermagem e preventivas e o
nos ambiente em que
diagnósticos. se encontram.
Além disso,
reconhece-se a
família como um
componente ativo
crucial no
processo de
prestação de
cuidados,
desempenhando
um papel central
para melhorar o
prognóstico.
De Medeiros Protocolo de Desenvolver Revisão As propostas de
et al., 2023b cuidados ao um plano de narrativa intervenção
neonato com cuidados para quantitativa. seguem as
cardiopatia neonatos recomendações
congênita hospitalizados do NIC e as
hospitalizado com metas
cardiopatias pretendidas
congênitas, baseiam-se na
19

com foco no NOC. As


diagnóstico e intervenções
nas passam, portanto,
intervenções pela
de monitorização da
enfermagem SSVV, pela
adequadas. aplicação de
estratégias de
conforto do RN;
pelos cuidados
de prevenção de
riscos e pela
tornar os pais os
principais
cuidadores
durante a
hospitalização.
Rodrigues, Cuidados de Identificar os Revisão O cuidado faz
2023 enfermagem a cuidados bibliográfica parte desse
criança com relacionados à qualitativa. desenvolvimento,
cardiopatia criança com pois o cuidado da
congênita: uma cardiopatia criança e o apoio
revisão congênita em familiar devem
integrativa trabalhos começar
científicos. imediatamente
após o
diagnóstico.
Nessa situação, o
enfermeiro
precisa ter
compreensão
concreta das
exigências do
diagnóstico e
adotar atitude
crítica e empática
diante das
adversidades,
além de prestar
20

apoio humano,
acolher e abordar
as preocupações
da família. Diante
da incerteza
causada pelo
medo da perda, o
cuidado prestado
pela equipe de
enfermagem
proporciona o
vínculo
necessário para
aliviar a dor e o
sofrimento.
Partelli et al., Assistência de Analisar e Revisão A enfermagem
2023 enfermagem a identificar na integrativa tem a
criança com literatura, quantitativa. responsabilidade
cardiopatia auxiliar de cuidar e
congênita: uma e a relação do garantir o cuidado
revisão enfermeiro do paciente
integrativa com o cuidado durante sua
de uma criança carreira e,
ou recém- portanto, é
nascido com necessário
cardiopatia capacitar os
congênita. pacientes para
interpretar os
sintomas clínicos
das cardiopatias
congênitas
pediátricas e
realizar o
diagnóstico
precoce.
Portanto, os
planos de
cuidados devem
incluir técnicas,
21

métodos de
avaliação e
exames
diagnósticos que
possam prevenir
complicações
causadas por
doenças
cardiovasculares.
É
responsabilidade
do enfermeiro
fazer um histórico
de saúde e
observar com um
bom exame
físico, essas
etapas podem
prevenir
complicações em
crianças com
cardiopatias
congênitas e
evitar
complicações
futuras.
Loesch et Assistência de Descrever o Revisão Durante os
al., 2023 enfermagem à cuidado de integrativa cuidados
neonatos com crianças com quantitativa. neonatais, se o
cardiopatias cardiopatias enfermeiro
congênitas congênitas. suspeitar de
doença cardíaca
com base nos
achados clínicos,
deve ser
realizada uma
avaliação e
exame físico, e
posteriormente
22

deve ser
desenvolvido um
plano de
cuidados, mesmo
antes de o
diagnóstico ser
confirmado
clinicamente.
Mendes et O papel do Analisa os Revisão A enfermagem
al., 2022 enfermeiro estudos bibliográfica não se limita a
frente a envolvendo quantitativa. aliviar os
assistência às condutas de sintomas da
crianças com enfermagem doença, o
cardiopatia em crianças enfermeiro
congênita com também tem o
diagnóstico de papel de olhar o
cardiopatia paciente de forma
congênita e holística. O
cuidados dos cuidado de
profissionais enfermagem à
de criança com
enfermagem cardiopatia
na prestação congênita
do cuidado. envolve também
o apoio
psicológico e a
assistência à
família. Envolve
os cuidados e
procedimentos
prestados pois
envolve a família
e promove uma
recuperação
rápida e eficaz.
Um ambiente
humano pode
facilitar uma
assistência mais
23

possível e
minimizar
complicações
associadas ao
cuidado desta
doença.
De Melo et Assistência Descrever o Revisão Os cuidados
al., 2021 intensiva às cuidado integrativa incluem ações
cardiopatias cardiovascular qualitativa e interdisciplinares
congênitas: intensivo para quantitativa. de prevenção de
Apontamentos neonatos com doenças,
ao cuidado de cardiopatia promoção da
enfermagem congênita. saúde,
neonatal procedimentos de
diagnóstico
clínico,
laboratorial e de
imagem precoce,
bem como
procedimentos de
tratamento
clínico,
farmacológico ou
cirúrgico que
favoreçam a
recuperação, a
cura ou
estabeleçam um
prognóstico
favorável.
criança.
Bomfim et Diagnósticos e Analisar dados Revisão Além dos
al., 2020 cuidados de da literatura integrativa controles e
enfermagem sobre qualitativa. exames pré e
aos neonatos diagnóstico e pós-operatórios,
com cuidados ao os cuidados
cardiopatias recém-nascido prestados
congênitas com incluem
cardiopatia monitorização
24

congênita na cardíaca, controle


unidade de da dor, controle
terapia de drenagem e
intensiva controle de fluxo,
neonatal (UTI manutenção de
neonatal). dispositivos de
suporte
ventilatório e
aspiração quando
necessária. O
enfermeiro é o
principal cuidador
dos recém-
nascidos na
unidade de
terapia intensiva
e precisa estar
capacitado e
munido de
competências
técnicas e
científicas para
atuar nas
possíveis
complicações dos
recém-nascidos
com cardiopatias
congênitas, por
isso é necessário
estar sempre
atualizado e
pesquisado.
sobre esse tema
e os cuidados a
serem prestados.
Escobar e Proposta de Propor um Pesquisa Para que o
Carra, 2020 protocolo de plano para convergente recém-nascido
atendimento ao usar no assistencial. tenha acesso ao
recém-nascido sistema tratamento
25

portador de médico adequado e à


cardiopatia unificado para unidade de
congênita cuidar de terapia intensiva
recém- neonatal, e por se
nascidos com tratar de uma
doenças rede de cuidados,
cardíacas foi criado um
fluxograma para
atendimento à
gestante e ao
feto, começando
pelo pré-natal.
Durante o pré-
natal, quando são
detectadas
alterações na
gravidez e/ou no
feto, as equipes
médica e de
enfermagem
podem
encaminhá-los
aos serviços
secundários para
continuidade do
tratamento e
acompanhamento
após o
nascimento.
Lima et al., Diagnósticos e Descrever o Revisão Os cuidados
2018 cuidados de diagnóstico e integrativa devem ser:
enfermagem cuidados com qualitativa. monitoramento
ao neonato doenças de pacientes;
com cardíacas manutenção de
cardiopatia neonatais cateteres,
congênita congênitas. equipamentos e
suporte
ventilatório;
controles
26

laboratoriais;
proteção do fio do
marca-passo;
controle da dor;
intubação
orotraqueal e
aspiração de vias
aéreas
superiores.
Magalhães Cuidados da Buscar na Revisão A triagem de
et al., 2016 enfermagem literatura integrativa doenças
neonatal ao evidências qualitativa. cardíacas críticas
bebê com disponíveis neonatais por
cardiopatia sobre o meio de oximetria
congênita: cuidado de de pulso e
revisão recém- assistência de
integrativa nascidos com enfermagem
cardiopatias cirúrgica à beira
congênitas em do leito são os
unidades cuidados
neonatais. primários dos
enfermeiros da
unidade neonatal
para bebês com
doenças
cardíacas.

4.3 Análise Bibliométrica

A Figura 2 ilustra a distribuição de artigos de acordo com o ano de


publicação. Pode-se observar uma maior ocorrência de publicação de artigos
relacionados ao tema proposto em 2023, com um total de cinco artigos incluídos
no estudo.
27

Figura 2: Distribuição dos artigos conforme ano de publicação

A Figura 3 apresenta a distribuição de artigos conforme a natureza do


estudo, onde verificou-se uma maior porcentagem de artigos com metodologia
qualitativa, seguido da metodologia quantitativa.

Figura 3: Distribuição dos artigos conforme a natureza do método.

Quantitativo Qualitativo
Quantitativo/Qualitativo

18%

36%

45%

5. DISCUSSÃO

5.1 Competências do enfermeiro na assistência segura ao portador de


cardiopatia congênita
28

A maioria dos artigos enfatiza a necessidade de cuidados personalizados


para neonatos com cardiopatia congênita, reconhecendo a importância de
considerar suas necessidades físicas, emocionais e ambientais.
Intervenções baseadas em recomendações profissionais (como NIC e
NOC) são mencionadas como diretrizes para os cuidados, assim como o
envolvimento da família é um aspecto comum em vários artigos, destacando o
papel fundamental da família no processo de cuidados e na melhoria do
prognóstico.
A detecção precoce e o diagnóstico são ressaltados em múltiplos artigos,
com ênfase na capacitação de enfermeiros para interpretar sintomas clínicos e
realizar exames diagnósticos. Frente a isso, encontra-se a importância da empatia
e do apoio à família é sublinhada em vários artigos, especialmente diante da
incerteza e do medo causados pelo diagnóstico.
A criação de fluxogramas de encaminhamento, começando no pré-natal, é
mencionada como uma estratégia para garantir o acesso a tratamento adequado
em conjunto com a formação contínua e a atualização de competências são
destacadas como cruciais para enfermeiros que cuidam de recém-nascidos com
cardiopatia congênita.
O papel do enfermeiro na assistência ao portador de cardiopatia congênita
é de suma importância e abrange uma série de elementos cruciais, como:
I) Abordagem Individualizada e Familiar: No contexto do cuidado a
neonatos com cardiopatia congênita, os enfermeiros adotam uma abordagem
altamente personalizada que leva em consideração a singularidade de cada
paciente. A complexidade das cardiopatias congênitas frequentemente exige que
os profissionais de enfermagem adaptem seus cuidados de acordo com as
necessidades específicas de cada bebê. Isso envolve a avaliação cuidadosa das
características individuais de cada caso, desde a gravidade da condição cardíaca
até fatores como idade gestacional, peso ao nascer e quaisquer condições
médicas adicionais. 13
Nesse processo, a família desempenha um papel central. Os enfermeiros
reconhecem a importância de envolver os pais na rotina de cuidados. Isso vai
além do apoio emocional, pois a inclusão dos pais na assistência proporciona
29

uma compreensão mais profunda da condição do bebê, dos procedimentos


médicos e das estratégias de cuidados em casa. Os enfermeiros dedicam tempo
para educar os pais sobre a condição cardíaca de seus filhos, ajudando-os a
adquirir as habilidades necessárias para fornecer o suporte contínuo que seus
bebês precisam. Essa colaboração estreita entre a equipe de saúde e a família
fortalece a capacidade de cuidar do paciente a longo prazo.13
Além disso, essa abordagem personalizada não se limita apenas ao
aspecto físico da condição cardíaca. Os enfermeiros também reconhecem que o
bem-estar emocional do bebê e da família é fundamental. Portanto, além de
fornecer cuidados clínicos, os enfermeiros estão atentos às necessidades
psicossociais da família. Eles podem oferecer apoio emocional, fornecer
informações sobre grupos de apoio e conectar a família a recursos que ajudam a
aliviar o estresse e a ansiedade associados ao diagnóstico de cardiopatia
congênita. Dessa forma, a abordagem individualizada e familiar dos enfermeiros
se estende ao apoio emocional e à criação de um ambiente de cuidado que
abrange a totalidade das necessidades do paciente e de sua família. 3
II) Intervenções Baseadas em Evidências: A atuação do enfermeiro na
assistência a neonatos com cardiopatia congênita é profundamente embasada em
diretrizes clínicas e melhores práticas (NIC), as quais constituem a espinha dorsal
de sua atuação. Monitorização constante dos sinais vitais do paciente é um
elemento crucial desse processo, garantindo que qualquer alteração na condição
cardíaca do bebê seja prontamente identificada. Essa monitorização permite
ajustes imediatos no plano de cuidados, contribuindo para a estabilidade do
paciente.14
Além da monitorização, os enfermeiros aplicam estratégias de conforto
com um foco especial em minimizar o desconforto do paciente. Isso inclui técnicas
como o posicionamento adequado, a administração de analgésicos, quando
necessário, e a criação de um ambiente tranquilo e acolhedor para o bebê e sua
família. O conforto é uma parte essencial do cuidado, especialmente
considerando o estresse que a hospitalização e os procedimentos médicos
podem causar em neonatos e suas famílias. 14
30

Outra dimensão crítica das intervenções de enfermagem é a


implementação de medidas preventivas destinadas a reduzir riscos e
complicações. Isso envolve a adesão rigorosa a protocolos de higiene, a
administração precisa de medicações, a prevenção de infecções hospitalares e a
promoção de um ambiente seguro para o bebê. Além disso, os enfermeiros
desempenham um papel fundamental ao educar os pais sobre medidas de
prevenção que podem ser aplicadas em casa. Essa capacitação dos pais é
fundamental para garantir a continuidade dos cuidados após a alta hospitalar,
auxiliando na gestão da condição cardíaca do bebê e na prevenção de
complicações. 14
A participação ativa dos pais como cuidadores principais é incentivada,
pois eles desempenham um papel fundamental na continuidade dos cuidados em
casa. Os enfermeiros fornecem orientações detalhadas aos pais sobre como
administrar medicamentos, monitorizar sinais de alerta e garantir um ambiente
seguro e saudável para o bebê. A colaboração entre a equipe de saúde e a
família é essencial para promover a adesão ao tratamento e garantir que o bebê
receba os cuidados necessários a longo prazo. Essa parceria fortalece a
resiliência da família e contribui para a melhoria do prognóstico do paciente com
cardiopatia congênita. 14
III) Atenção Integral: A atenção abrangente prestada pelos enfermeiros na
assistência a pacientes com cardiopatia congênita vai além da mera execução de
tarefas clínicas. Ela inclui um foco firme na promoção da saúde cardíaca a longo
prazo. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental na educação,
informando tanto os pacientes quanto suas famílias sobre a importância do
monitoramento contínuo das cardiopatias congênitas. Essa educação abrange a
compreensão dos sinais e sintomas a serem observados, a administração
adequada de medicamentos, a realização de exames de acompanhamento e a
adoção de um estilo de vida saudável. A capacitação dos pacientes e suas
famílias é uma peça-chave para garantir que possam enfrentar a condição
cardíaca com confiança e autonomia. 15
Além da educação, os enfermeiros desempenham um papel crítico na
realização de exames diagnósticos que auxiliam na identificação precoce da
31

doença cardíaca. Isso inclui a execução de testes como a ecocardiografia e a


eletrocardiografia, que permitem a avaliação precisa da anatomia e da função
cardíaca do paciente. A detecção precoce de anomalias cardíacas é fundamental,
uma vez que possibilita a implementação de intervenções oportunas que podem
reduzir o risco de complicações futuras . 15
Outro aspecto da atenção integral fornecida pelos enfermeiros é o
estabelecimento de um plano de cuidados personalizado para cada paciente com
cardiopatia congênita. Esse plano pode incluir medidas específicas de tratamento,
como medicação, procedimentos cirúrgicos ou intervenções terapêuticas. Além
disso, considera-se o desenvolvimento de estratégias de apoio emocional,
visando ao bem-estar psicológico tanto do paciente quanto de sua família. A
abordagem global dos enfermeiros, que engloba educação, diagnóstico,
tratamento e suporte emocional, é essencial para promover a saúde cardíaca a
longo prazo e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com cardiopatia
congênita. 15
IV) Diagnóstico e Intervenção Precoces: A capacidade dos enfermeiros de
identificar precocemente doenças cardíacas desempenha um papel crucial em
sua atuação no cuidado a neonatos com cardiopatia congênita. Antes mesmo da
confirmação clínica da condição, os enfermeiros adotam uma abordagem
proativa, realizando avaliações detalhadas e exames especializados. Essa
abordagem, conhecida como triagem, visa identificar qualquer sinal ou sintoma
que possa indicar uma possível cardiopatia congênita. A triagem envolve a
análise cuidadosa dos sinais vitais, como frequência cardíaca e saturação de
oxigênio, além de observar indicadores físicos, como cianose (coloração azulada
da pele) e dificuldades respiratórias. 16
Ao identificar precocemente uma cardiopatia congênita, os enfermeiros
possibilitam um início mais rápido do tratamento. Isso é fundamental para
melhorar o prognóstico a longo prazo do paciente. As intervenções iniciais podem
incluir a administração de medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou
intervenções terapêuticas, dependendo da gravidade da condição. Essas medidas
precoces podem não apenas aliviar o sofrimento imediato do paciente, mas
32

também reduzir o risco de complicações graves, como insuficiência cardíaca,


atraso no desenvolvimento e danos ao sistema circulatório. 16
Além disso, a intervenção precoce contribui para uma melhor qualidade de
vida do paciente, uma vez que muitas cardiopatias congênitas podem ser
gerenciadas eficazmente se diagnosticadas e tratadas oportunamente. Os
enfermeiros desempenham um papel central na coordenação do processo de
diagnóstico e na comunicação com a equipe médica, garantindo que os pacientes
sejam submetidos a exames específicos e que as intervenções sejam
implementadas com a máxima eficiência. Essa abordagem focada na detecção
precoce e no tratamento imediato é uma pedra angular do cuidado a neonatos
com cardiopatia congênita, proporcionando melhores perspectivas para um futuro
saudável. 16
V) Cuidado Holístico e Apoio Psicológico: A abordagem do enfermeiro no
cuidado a pacientes com cardiopatia congênita é profundamente enraizada em
uma perspectiva holística da saúde. Além de fornecer cuidados clínicos, os
enfermeiros reconhecem que os pacientes devem ser considerados em sua
totalidade. Isso significa levar em conta tanto os aspectos físicos quanto os
emocionais do bem-estar do paciente. O apoio psicológico desempenha um papel
fundamental nesse processo, ajudando tanto o paciente quanto a família a
enfrentar a situação com resiliência e confiança. 17
Os enfermeiros estão cientes de que o diagnóstico de uma cardiopatia
congênita pode ser um momento de grande angústia e incerteza para a família.
Portanto, eles se empenham em fornecer um ambiente de cuidado que seja
acolhedor, empático e sensível às necessidades emocionais dos pacientes e de
seus familiares. Isso inclui a escuta atenta das preocupações e ansiedades da
família, a oferta de informações claras e honestas sobre a condição do paciente e
o fornecimento de apoio emocional constante. 17
Para o paciente, o apoio psicológico pode se manifestar de várias
maneiras, desde o estabelecimento de rotinas que proporcionem segurança e
previsibilidade até a criação de oportunidades para a expressão de sentimentos e
medos. Além disso, os enfermeiros frequentemente trabalham em conjunto com
33

psicólogos ou assistentes sociais para garantir que as necessidades emocionais


do paciente sejam atendidas de forma adequada. 17
No caso da família, o apoio psicológico é igualmente valioso. Os
enfermeiros reconhecem o impacto emocional que uma cardiopatia congênita
pode ter na família como um todo e estão disponíveis para fornecer recursos,
orientações e encaminhamentos para serviços de apoio psicológico
especializados, quando necessário. A capacidade dos enfermeiros de abordar o
aspecto emocional do cuidado não apenas ajuda a aliviar o estresse da família,
mas também contribui para uma recuperação mais eficaz e uma adaptação bem-
sucedida à condição do paciente. Essa abordagem holística e emocionalmente
sensível é uma parte essencial do cuidado de enfermagem na assistência a
pacientes com cardiopatia congênita. 17
VI) Colaboração Interdisciplinar: A assistência ao recém-nascido com
cardiopatia congênita é um processo complexo que requer uma abordagem
multidisciplinar abrangente. Os enfermeiros desempenham um papel central
nessa equipe interdisciplinar, sendo a cola que mantém todos os elementos da
assistência coesos e eficazes. Além dos enfermeiros, a equipe inclui médicos,
cirurgiões cardíacos pediátricos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas,
fonoaudiólogos e assistentes sociais, cada um contribuindo com sua expertise
para garantir o melhor cuidado possível ao paciente. 13
Essa colaboração começa desde o momento do diagnóstico da cardiopatia
congênita. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental ao conectar os
pacientes com especialistas e outros membros da equipe, garantindo que o
paciente seja encaminhado para os profissionais apropriados para uma avaliação
mais detalhada e tratamento. Isso inclui agendar consultas com cirurgiões
cardíacos pediátricos e outros especialistas, permitindo um diagnóstico preciso e
um plano de tratamento abrangente. 13
A coordenação dos cuidados é uma responsabilidade chave dos
enfermeiros na equipe interdisciplinar. Eles garantem que todos os aspectos do
cuidado, incluindo cuidados clínicos, terapia ocupacional e fisioterapia, sejam
entregues de maneira harmoniosa e de acordo com o plano de tratamento
estabelecido. Além disso, os enfermeiros atuam como intermediários entre os
34

membros da equipe, facilitando a comunicação eficaz e o compartilhamento de


informações relevantes para a melhoria do paciente. 13
A colaboração interdisciplinar é essencial para garantir que o paciente com
cardiopatia congênita receba uma atenção abrangente que englobe desde a
gestão clínica de sua condição até o apoio emocional e o planejamento para a
transição para cuidados domiciliares. A abordagem integrada proporcionada por
essa equipe multidisciplinar ajuda a otimizar os resultados de saúde do paciente e
a oferecer suporte holístico, melhorando a qualidade de vida e promovendo uma
recuperação bem-sucedida. A colaboração entre profissionais de saúde é,
13
portanto, um pilar fundamental no cuidado a recém-nascidos com cardiopatia.
VII) Educação e Prevenção: A função educativa desempenhada pelos
enfermeiros é uma pedra angular do cuidado a pacientes com cardiopatia
congênita. A educação não é apenas uma responsabilidade, mas uma
oportunidade valiosa para capacitar pacientes e suas famílias, permitindo que
compreendam a condição cardíaca e adotem medidas proativas para gerenciar
sua saúde. Os enfermeiros desempenham um papel vital na disseminação de
informações sobre as cardiopatias congênitas, garantindo que os pacientes e
suas famílias estejam bem informados e aptos a tomar decisões informadas sobre
o cuidado a ser fornecido.18
A educação inclui a identificação dos sinais e sintomas das cardiopatias
congênitas, capacitando as famílias a reconhecerem possíveis indicadores de
complicações. Isso ajuda a garantir uma resposta mais rápida e eficaz em
situações de emergência. Além disso, os enfermeiros oferecem orientações
detalhadas sobre como realizar o monitoramento diário da saúde do paciente,
como verificar a saturação de oxigênio e registrar os sintomas. Essas habilidades
permitem que as famílias estejam atentas a mudanças na condição do paciente e
relatem essas informações à equipe médica de maneira oportuna. 18
A prevenção é outra dimensão importante da educação proporcionada
pelos enfermeiros. Eles ajudam as famílias a adotar medidas preventivas que
reduzem o risco de complicações. Isso inclui orientações sobre a importância da
adesão a vacinações regulares para evitar infecções que podem agravar a
condição cardíaca do paciente. Além disso, os enfermeiros promovem hábitos
35

saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade


física e a eliminação de fatores de risco, como o tabagismo passivo, que podem
afetar negativamente a saúde cardíaca . 18
A educação também se estende ao preparo para situações específicas,
como cirurgias cardíacas pediátricas. Os enfermeiros fornecem informações
detalhadas sobre o processo cirúrgico, o que esperar antes, durante e após a
cirurgia, e como apoiar o paciente durante a recuperação. Essa educação ajuda a
reduzir a ansiedade da família e promove uma experiência mais tranquila para o
paciente.18
VIII) Gestão de Casos Complexos: A gestão de casos complexos é uma
faceta fundamental da atuação dos enfermeiros no cuidado a pacientes com
cardiopatia congênita. Além de fornecer cuidados básicos, os enfermeiros
assumem a responsabilidade de gerenciar casos que frequentemente envolvem
uma complexidade significativa. Isso inclui o fornecimento de cuidados pós-
operatórios intensivos após cirurgias cardíacas pediátricas, o acompanhamento
rigoroso da monitorização de dispositivos médicos e a administração de
medicamentos específicos, entre outros aspectos essenciais.15
Após cirurgias cardíacas pediátricas, os enfermeiros desempenham um
papel crítico na atenção aos pacientes em suas fases de recuperação. Isso
envolve monitorização constante dos sinais vitais, observação de possíveis
complicações pós-operatórias e o ajuste dos planos de tratamento conforme
necessário. Os enfermeiros também prestam apoio à família, explicando o que
esperar durante o período pós-operatório, esclarecendo dúvidas e fornecendo
informações sobre os cuidados que o paciente exigirá em casa .15
A monitorização de dispositivos médicos, como marca-passos ou
desfibriladores implantáveis, é outra área crítica de atuação dos enfermeiros. Eles
asseguram que esses dispositivos funcionem corretamente, fazendo ajustes
quando necessário e garantindo que o paciente esteja bem informado sobre sua
operação e manutenção. A detecção precoce de quaisquer problemas com esses
dispositivos é crucial para a segurança do paciente.15
A administração de medicamentos específicos também é uma
responsabilidade importante dos enfermeiros na gestão de casos complexos.
36

Muitos pacientes com cardiopatia congênita necessitam de medicamentos que


visam controlar sintomas, prevenir complicações ou otimizar a função cardíaca.
Os enfermeiros garantem que os medicamentos sejam administrados de acordo
com as prescrições médicas, monitorizando os efeitos e fazendo ajustes conforme
necessário para otimizar a eficácia do tratamento.15
Além disso, os enfermeiros são parte integral da equipe de cuidados que
toma decisões críticas em relação a intervenções médicas, como cateterizações
cardíacas, angioplastias e cirurgias corretivas. Sua contribuição na tomada de
decisões é vital para garantir o sucesso de tais procedimentos e a segurança do
paciente .15
IX) Triagem e Assistência Cirúrgica: A triagem de doenças cardíacas
neonatais é um aspecto crítico do papel dos enfermeiros na assistência a recém-
nascidos com cardiopatia congênita. A oximetria de pulso é uma ferramenta
crucial usada para identificar possíveis anomalias cardíacas em neonatos. Os
enfermeiros desempenham um papel vital na condução desses testes, garantindo
que cada recém-nascido seja avaliado quanto a sinais de baixa saturação de
oxigênio, um indicativo de problemas cardíacos. A identificação precoce é
essencial para a intervenção oportuna, o que pode fazer uma diferença
significativa na vida do paciente.19
A assistência cirúrgica à beira do leito é outra área em que os enfermeiros
são fundamentais no cuidado a neonatos com cardiopatia congênita. Em
situações em que a cirurgia cardíaca é necessária, os enfermeiros desempenham
um papel crucial na preparação e no acompanhamento do paciente. Isso envolve
a verificação rigorosa dos protocolos de segurança, a preparação dos
instrumentos cirúrgicos, a monitorização dos sinais vitais durante o procedimento
e a assistência à equipe cirúrgica em todos os aspectos da intervenção.19
Após a cirurgia, os enfermeiros assumem a responsabilidade de cuidar do
paciente no período de recuperação. Isso inclui a monitorização constante, a
administração de medicações, a prevenção de complicações e o fornecimento de
apoio emocional ao paciente e à família. O acompanhamento pós-cirúrgico é
19
crítico para garantir que o paciente se recupere de maneira segura e eficaz.
37

Além disso, os enfermeiros desempenham um papel importante na


educação dos pais sobre os cuidados pós-cirúrgicos em casa. Eles explicam os
cuidados que devem ser tomados, os sinais de alerta a serem observados e
fornecem orientações sobre a administração de medicações e a gestão do
paciente no ambiente doméstico. Essa educação desempenha um papel vital na
transição suave do paciente do ambiente hospitalar para casa.19
X) Coordenação de Cuidados: A coordenação de cuidados é um elemento
crítico na assistência a neonatos com cardiopatia congênita. Os enfermeiros
desempenham um papel fundamental nesse processo, garantindo que os
pacientes tenham acesso ao tratamento adequado em tempo hábil e que a
continuidade do cuidado seja mantida em todos os estágios do tratamento.20
Quando um neonato é diagnosticado com uma cardiopatia congênita, a
coordenação de cuidados começa imediatamente. Os enfermeiros atuam como
pontos de contato centrais, conectando o paciente com uma equipe
multidisciplinar de profissionais de saúde, como cardiologistas pediátricos,
cirurgiões cardíacos pediátricos e terapeutas. Eles facilitam consultas e exames
especializados para garantir que o diagnóstico seja feito de maneira precisa e
oportuna. A coordenação eficaz dos cuidados é essencial para evitar atrasos no
20
tratamento e para garantir que o paciente receba a atenção necessária.
Quando a condição do neonato com cardiopatia congênita exige cuidados
intensivos, os enfermeiros desempenham um papel crucial na garantia de que o
paciente seja encaminhado para a unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN)
ou a unidade de cuidados intensivos pediátricos (UCIP) apropriada. Isso envolve
a comunicação com a equipe médica e a transferência segura do paciente para
um ambiente que possa fornecer cuidados especializados. A transição para a
UTIN é um momento crítico, e os enfermeiros desempenham um papel central em
garantir que o paciente seja estabilizado e que a equipe da UTIN tenha todas as
informações necessárias para continuar o tratamento.20
A coordenação de cuidados também envolve a comunicação contínua
entre os enfermeiros, a equipe médica e a família do paciente. Os enfermeiros
mantêm a família informada sobre o plano de tratamento, os procedimentos e os
marcos de recuperação. Eles fornecem apoio emocional à família durante todo o
38

processo, respondendo a perguntas, abordando preocupações e fornecendo


orientações para que possam participar ativamente do cuidado do.20

5.2 Limitações da assistência de enfermagem ao recém-nascido com


cardiopatia congênita

13(
Medeiros e colaboradores 2023a), destacam que neonatos com
cardiopatia congênita demandam cuidados individualizados para atender às suas
necessidades específicas. No entanto, isso pode ser uma limitação, uma vez que
a abordagem personalizada exige mais recursos e tempo, o que pode ser difícil
de implementar em ambientes com alta demanda.
14
O estudo de Medeiros e colaboradores (2023b), menciona que as
intervenções de enfermagem são baseadas em protocolos, como o NIC e a NOC.
Embora os protocolos sejam importantes, eles também podem ser limitantes, uma
vez que a variabilidade das condições cardíacas congênitas pode requerer
adaptações aos cuidados que vão além das diretrizes padronizadas.
Embora a importância da família seja reconhecida, como destacado por
13
Medeiros e colaboradores (2023a), a capacidade e o desejo das famílias em
assumir um papel ativo no cuidado podem variar, apresentando desafios na
manutenção da colaboração entre a equipe de saúde e as famílias.
16
Partelli e colaboradores (2023), enfatizam a importância do diagnóstico
precoce, mas a limitação reside no fato de que os enfermeiros muitas vezes
devem iniciar cuidados antes mesmo do diagnóstico clínico definitivo, o que
requer habilidades de observação e avaliação clínica altamente especializadas.
17
O estudo de Mendes e colaboradores (2022), realça a necessidade de
apoio psicológico às famílias e cuidados holísticos, mas a limitação está na
disponibilidade de recursos e treinamento para os enfermeiros fornecerem esse
suporte de forma eficaz, especialmente em ambientes de alta pressão.
18
De Melo e colaboradores (2021), salientam a importância da prevenção
de complicações, o que requer conhecimento técnico abrangente e atualizado. A
capacidade de executar procedimentos técnicos complexos pode ser desafiadora.
39

21
O estudo de Loesch e colaboradores (2023), sugere que os enfermeiros
desenvolvam planos de cuidados mesmo antes da confirmação do diagnóstico.
Isso requer habilidades de julgamento clínico sólido e pode ser desafiador em
situações de incerteza.
15
Bomfim e colaboradores (2020), destaca que os enfermeiros são os
principais cuidadores nas unidades de terapia intensiva neonatal. Essa
sobrecarga pode limitar a qualidade dos cuidados e afetar o tempo disponível
para cuidados individualizados.
20
Escobar e Carra (2020), mencionam a importância da coordenação de
cuidados em toda a jornada do paciente, desde o pré-natal. No entanto, a
coordenação eficaz entre diferentes equipes e níveis de cuidados pode ser
complexa.
O estudo de Bomfim et al.15 (2020), enfatiza a necessidade de enfermeiros
estarem sempre atualizados e pesquisados. A limitação aqui é a necessidade de
recursos e tempo para treinamento e educação continuada.
Magalhães e colaboradores19 (2016), destaca a triagem por oximetria, o
que pode ser uma limitação se os enfermeiros não tiverem acesso a
equipamentos adequados ou não estiverem treinados para interpretar os
resultados de forma precisa.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos resultados apresentados, fica evidente que os enfermeiros


desempenham um papel multifacetado e essencial na assistência a recém-
nascidos com cardiopatia congênita. As competências necessárias para prestar
assistência segura e embasada cientificamente a esses pacientes envolvem uma
abordagem individualizada e familiar, intervenções baseadas em evidências,
atenção integral, diagnóstico e intervenção precoces, cuidado holístico e apoio
psicológico, colaboração interdisciplinar, educação e prevenção, gestão de casos
complexos, triagem e assistência cirúrgica, coordenação de cuidados.
A abordagem individualizada e familiar é fundamental, reconhecendo a
singularidade de cada paciente e o papel central da família no processo de
cuidados. A intervenção baseada em evidências é essencial para garantir a
40

eficácia dos cuidados clínicos e terapêuticos. A atenção integral abrange tanto o


aspecto físico quanto o emocional, visando o bem-estar do paciente e de sua
família. O diagnóstico e intervenção precoces são cruciais para um prognóstico
favorável, possibilitando intervenções oportunas e reduzindo o risco de
complicações. O cuidado holístico e o apoio psicológico promovem o bem-estar
emocional do paciente e de sua família, tornando o processo de cuidados mais
humano.
A colaboração interdisciplinar é essencial para uma assistência
abrangente, com enfermeiros desempenhando um papel central na coordenação
dos cuidados. A educação e prevenção capacitam pacientes e famílias,
permitindo-lhes tomar decisões informadas e adotar medidas proativas para
manter a saúde cardíaca. A gestão de casos complexos requer habilidades
avançadas e a capacidade de lidar com situações desafiadoras. A triagem e
assistência cirúrgica são críticas na identificação precoce e no tratamento de
cardiopatias congênitas. A coordenação de cuidados garante uma transição
suave entre os diferentes estágios do tratamento e mantém a família informada e
apoiada ao longo do processo.
Portanto, os enfermeiros desempenham um papel crucial na assistência ao
portador de cardiopatia congênita, garantindo que os pacientes recebam cuidados
seguros, eficazes e centrados no paciente. Sua expertise abrange desde a
triagem inicial até a recuperação pós-cirúrgica e a transição para cuidados
domiciliares, proporcionando uma base sólida para a promoção da saúde
cardíaca a longo prazo e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com
cardiopatia congênita.
41

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