MARIOLATRIA
MARIOLATRIA
MARIOLATRIA
1. TRECHOS PESQUISADOS
Sabemos que existem muitas diferenças entre a fé católica e a protestante. Dentre todas elas, talvez a que me chama
mais atenção e distancia ainda mais essas duas igrejas é a polêmica doutrina das imagens.
De um lado temos a crítica evangélica afirmando ser pecado fabricar e prestar culto às imagens, baseada em ambas
as Escrituras: Antigo e Novo Testamentos. De outro lado os católicos se defendem dizendo que não são idólatras, nem
adoram as imagens, apenas veneram-nas, baseando-se para isso, principalmente, na Tradição da Igreja Católica e em
algumas poucas passagens do Antigo Testamento.
Quem está com a razão? Os católicos, que afirmam ser apenas de caráter pedagógico e decorativo o uso das
imagens, ou os protestantes, que afirmam ser antibíblico este ensinamento, vendo no argumento católico apenas uma
forma disfarçada de idolatria?
A palestra tem por objetivo mostrar através da História a conflitante origem das imagens na igreja católica e
principalmente do ponto de vista das Escrituras Sagradas, a sua refutação.
O paganismo sobrevivia sob o suporte do visível e do material, de representar Deus por meio da matéria, com todas as
suas cerimônias, rituais, imagens e muitos deuses intermediários. Era inconcebível à mentalidade religiosa antiga
conceber apenas um único deus e sem representações visíveis.
No livro de Êxodo 3.14, Deus se revelou a Moisés como o grande “Eu Sou”. Ele é o Deus invisível e transcendente,
que exige fé e obediência do seu povo, pois: “ouvistes; porém, além da voz, não vistes figura alguma” (Deuteronômio
4:12). Adiante a advertência é reforçada um pouco mais, conforme podemos observar: “Guardai, pois, com diligência
as vossas almas, pois nenhuma figura vistes no dia em que o Senhor, em Horebe, falou convosco do meio do fogo”
(v.15).
Portanto, Israel não poderia representá-lo em hipótese alguma, disse Deus: “Para que não vos corrompais, e vos façais
alguma imagem esculpida na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou mulher”(v.16).
No culto católico as imagens não são somente ornamento litúrgico, são objeto de culto. a Igreja transformara os santos
em padroeiros e milagreiros, então tudo no santo possuía uma virtude, mesmo depois de morto. As imagens desse
santo, por sua vez, possuíam os mesmos poderes por estarem em contato com suas relíquias.
A justificativa teológica para o culto às imagens é a encarnação de Cristo. Deus se materializou, se fez carne, portanto,
os católicos se sentem justificados em fazer imagens materiais deste Deus. O culto das imagens é chamado de
veneração, dizem ser uma adoração relativa diferente àquela prestada a Deus. Isso recebe o nome de dulia.
A suposta justificativa bíblica é retirada de algumas passagens das Escrituras, onde Deus mandou Moisés ornamentar
o tabernáculo com figuras de animais, a construção da serpente de bronze e os querubins do santíssimo lugar.
RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES
Argumento católico:Deus mandou Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança
(Êxodo 25.18-20).
Resposta apologética: A única finalidade dos querubins era ornamentar a Arca da Aliança, do mesmo modo a que se
destinavam os demais objetos do Tabernáculo. Eles não eram de maneira alguma objetos de culto ou veneração.Deus
nunca deu ordem a Moisés ou a Arão para confeccionarem réplicas dessas imagens, a fim de serem distribuídas ao
povo, como faz a Igreja Católica com suas imagens sacras.
Argumento católico: Deus mandou o povo construir uma imagem de uma serpente e olhar para ela.
Resposta apologética: A serpente de bronze tão somente serviu, naquele momento, para fins específicos, mas
quando mais tarde o povo começou a venerá-la, prestando-lhe, quem sabe, um culto de dulia, o piedoso rei Ezequias
mandou quebrá-la, chamando-a de “Neustã”, que significa, “pedaço de bronze” (Cf. 2Reis 18:4).
Conclusão
O culto que o catolicismo presta aos santos e a Maria é, na prática, idolatria velada. A pessoa que estudar, ainda que
superficialmente, a Palavra de Deus constatará que as justificativas católicas em favor do uso das imagens não
passam de eufemismos piegas que não suportam um confronto bíblico.
Idolatria na Bíblia
"Não terás outros deuses além de mim. "Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma
imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra.
Êxodo 20:3-4
"Não se voltem para os ídolos nem façam para vocês deuses de metal. Eu sou o -
Senhor, o Deus de vocês.
Levítico 19:4
Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade
sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria.
Colossenses 3:5
O restante da humanidade que não morreu por essas pragas nem assim se
arrependeu das obras das suas mãos; eles não pararam de adorar os demônios e os
ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, ídolos que não podem ver, nem
ouvir, nem andar.
Apocalipse 9:20
" 'Maldito quem esculpir uma imagem ou fizer um ídolo fundido, obra de artesãos,
detestável ao Senhor, e levantá-lo secretamente'.
Todo o povo dirá: 'Amém!'
Deuteronômio 27:15
Fontes:
http://www.cacp.org.br/as-imagens-na-igreja-catolica/
https://www.bibliaon.com/idolatria/