Dicas de Direito Administrativo
Dicas de Direito Administrativo
Dicas de Direito Administrativo
- destinando-se à exploração
MEGA OBS: Quanto ao regime jurídico das empresas estatais, tem-se que ele
é híbrido ou misto, é dizer, não estão presentes as prerrogativas estatais, mas há a
exigência de respeito aos princípios da Administração Pública.
Obs: Nessa linha, quando o Estado cria empresas estatais, não lhes pode conceder
vantagens processuais além daquelas conferidas igualmente aos particulares.
Ver se vai cair se cair tenho que ler a Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais),
Característica da autarquia:
Autonomia administrativa, financeira e orçamentária;
Criação mediante lei;
Execução de atividades típicas da Administração Pública
Personalidade jurídica de Direito Público.
Empresas direito autorizada por qualquer forma capital 100% atividade Não tem privilégios
públicas privado lei jurídica, ( pode público. Mas econômic fiscais. Foro Justiça
ser S.A ou não ) bens são a ou à Federa
privados prestação Regra não tem
de serviç imunidade e pode
os penhorar bens
públicos.
A) EMPRESAS ESTATAIS ECONÔMICAS (REGRA) que atuam em regime concorrencial, a
- podem ter seus bens penhorados, e não possuem imunidade tributária;
são pessoas jurídicas de, por isso são criadas por . Como regra, elas podem exercer a
IMPROBIDADE
Atos administrativos
O objeto ou conteúdo é o efeito jurídico produzido pelo ato administrativo. Em outras palavras, o
objetivo é o direito que o ato efetivamente cria, extingue, modifica ou declara. Assim, é aquilo que o
ato enuncia, prescreve ou dispõe.
Há uma grande proximidade ou até mesmo confusão entre o objeto e a finalidade do ato. Porém,
para fins de prova, devemos considerar que o objeto é o fim imediato (direto) do ato, ao passo que a
finalidade é o resultado desejado, ou seu fim mediato (indireto). Por exemplo: a aplicação da pena de
suspensão por quinze dias tem como objeto a própria suspensão do servidor por este prazo. Por
outro lado, terá como finalidade atender ao interesse público, uma vez que punir servidores
indisciplinados servirá de exemplo para evitar futuras novas transgressões.
Nem toda atuação de polícia administrativa, contudo, pode ser levada a termo
de forma autoexecutória. Exemplo consagrado de ato não autoexecutório é a
cobrança de multas administrativas de polícia, quando resistida pelo particular .
Nesse caso, a imposição da multa é efetuada pela administração pública sem
necessidade de qualquer participação do Poder Judiciário. Entretanto, a cobrança
forçada dessa multa aplicada no exercício do poder de polícia e não paga pelo
administrado somente pode ser efetivada por meio de uma ação judicial de
execução.
Pergunta:
b) O poder de polícia é prerrogativa exclusiva do Poder Executivo, para a
garantia do interesse público.
Incorreto. Na verdade, o poder de polícia ADMINISTRATIVA é inerente e se
difunde por toda a administração, mesmo aqueles que não possuam, como
função típica, a função administrativa (Poder Legislativo), desde que na função
administrativa, c
Pergunta:
Para entender essas funções do poder de polícia, você precisa conhecer o CICLO DE
POLÍCIA.
DIscricionariedade
C oercibilidade
A utoexecutoriedade
NÃO CONFUNDIR COM O PODER regulamentar – é o que cabe aos Chefes dos
Poderes Executivos com a finalidade de expedir normas de execução ou de
complementação das leis. Decorre do dispositivo contido no art. 84, IV, da
Constituição, que determina ser competência privativa do Presidente expedir
decretos e regulamentos para fiel execução das leis. (
RESPONSABILIDADE CIVIL
REGRA: OBJETIVA Estado responderá pelos danos que os seus agentes causarem
quando estiverem no exercício de suas funções ou quando se utilizarem de suas
funções para causar o dano , ou seja, o que interessa é exclusivamente a
qualidade de agente público que o causador do dano ostente no momento da sua
atuação, pouco importando se o ato é lícito ou ilícito, doloso ou culposo.
Em casos de dano a pessoas causado por evento da natureza, o Estado poderá ser
responsabilizado civilmente por omissão.
Nessas hipóteses, segundo a citada jurisprudência, responde o Estado com base na
teoria da culpa administrativa. Trata-se, portanto, de modalidade de
responsabilidade civil subjetiva, mas à pessoa que sofreu o dano basta provar (o
ônus da prova é dela) que houve falta na prestação de um serviço que deveria ter
sido prestado pelo Estado, provando, também, que existe nexo causal entre o
dano e essa omissão estatal. Essa modalidade de responsabilidade extracontratual
do Estado usualmente se relaciona a situações em que há dano a um particular
em decorrência de atos de terceiros (por exemplo, delinquentes ou multidões) ou
de fenômenos da natureza (por exemplo, uma enchente ou um vendaval) - inclusive
os que forem classificados como eventos de força maior.
Pergunta: Caso um ciclista sofra danos materiais em razão de queda sofrida em via
pública mal conservada, a indenização devida demandará apenas a comprovação
do dano e do nexo causal.
Incorreto. Pela teoria do risco administra, aduz-se que não se há que cogitar
culpa da administração ou de seus agentes, bastando a demonstração do nexo
causal ao dano sofrido e a OMISSÃO OU AÇÃO DO AGENTE, c
DIRITO DE GREVE
No âmbito do julgamento da ADI nº 3.395, decidiu o STF que está fora da
competência da Justiça do Trabalho “(...) apreciação de causas que sejam
instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica
relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.” (ADI nº 3.395
– Relator(a): Min. Cezar Peluso – Julgamento: 05/04/2006 – Órgão julgador: Tribunal
Pleno)
Logo, compete à Justiça Comum a apreciação dos processos que versem sobre
direito de greve de servidores estatutários.
A definição entre a Justiça Federal e a Justiça Estadual, por sua vez, se dará tendo
em vista a relação do servidor com o ente ao qual esteja vinculado juridicamente:
servidores públicos da União, suas autarquias ou fundações: a
competência será da Justiça Federal;
Ainda, não foi editada lei tratando do direito de greve dos servidores públicos, de
modo que tem sido aplicada, por analogia, a Lei nº 7.783/89 (que dispõe sobre o
exercício do direito de greve pelos trabalhadores celetistas).
Como Ainda, não foi editada lei tratando do direito de greve dos servidores
públicos, de modo que tem sido aplicada, por analogia, a Lei nº 7.783/89 (que
dispõe sobre o exercício do direito de greve pelos trabalhadores celetistas).
MAS.....
Nos termos do entendimento do STF, firmado em sede de repercussão geral, os
servidores da área de segurança pública são proibidos de fazer greve, senão
vejamos:
“O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado
aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública.
c) É vedado o direito de greve de servidor municipal que atue na área de segurança
pública, salvo em caso de atraso de salário. – errada.não tem salvo .
É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos
classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para
vocalização dos interesses da categoria.”
c) O direito de greve dos servidores públicos civis não está regulamentado em lei, o
que impede o exercício de tal direito.
INCORRETO. Não está regulamentado, porém, o STF admitiu o uso da lei dos
trabalhadores em geral por analogia. Isso se deu dentro do mandado de injunção,
adotando-se posição concretista.
Nesse sentido, para fixação de limite de idade, faz-se necessária a edição de lei.
Veja os termos de decisão do STF:
QUESTÃO
O Prefeito encaminha projeto de lei à Câmara Municipal, em que há o seguinte
dispositivo, instituindo gratificação:
Art. ... – Fica criada a Gratificação de Função para exercício de cargo comissionado de
Gerente de Fiscalização Municipal. Parágrafo único: A Gratificação de Função será
calculada à razão de 10% (dez por cento) do subsídio do Prefeito Municipal.
“Os agentes administrativos são todos aqueles que exercem uma atividade pública
de natureza profissional e remunerada, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime
jurídico estabelecido pelo ente federado ao qual pertencem. São os ocupantes de
cargos públicos, de empregos públicos e de funções públicas nas administrações
direta e indireta das diversas unidades da Federação, nos três Poderes.”
Agentes públicos –
São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do
exercício de alguma função estatal. Os agentes normalmente
desempenham funções do órgão, distribuídas entre os cargos de que são titulares,
mas excepcionalmente podem exercer funções sem cargo.
Agentes políticos:
são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos,
funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou
delegação para o exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam
com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com
prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em
leis especiais. Têm normas específicas para sua escolha, investidura, conduta e
processo por crimes funcionais e de responsabilidade, que lhes são privativos.
“Os agentes credenciados, “são os que recebem a incumbência da administração
para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica,
mediante remuneração do poder público
credenciante”. Seria exemplo a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar
o Brasil em determinado evento internacional (um artista consagrado que fosse
incumbido de oficialmente representar o Brasil em um congresso internacional sobre
proteção da propriedade intelectual). Também são considerados “funcionários
públicos” para fins penais.
Os agentes delegados são particulares que recebem a incumbência de exercer
determinada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua
conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante.”
Pegadinha: Os cargos em comissão, salvo quando ocupados por servidor
concursado, são de livre nomeação e exoneração.
Falso não existe esse salvo todos são livre nomeação.
Art. 37.[...]
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes
do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função
pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos
eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
Efetividade x estabilidade
Por sua vez, a estabilidade é uma proteção no serviço público, adquirida pelos
servidores detentores de cargos efetivos, depois de cumpridos requisitos
constitucionais necessários, como o decurso de três anos de efetivo exercício.
Sobre o tema, o autor José dos Santos Carvalho Filho apresenta-nos a seguinte
síntese:
a) Efetividade com Estabilidade: é o caso do servidor, ocupante de cargo efetivo,
que cumpriu os requisitos constitucionais de estabilidade;
b) Efetividade sem Estabilidade: o servidor público efetivo que ainda não
cumpriu as condições para a estabilidade;
c) Estabilidade sem Efetividade: é o que ocorre com os servidores públicos civis
alcançados pela regra do art. 19 do ADCT (estabilização constitucional 5 anos
contínuos sem concurso é estável mas não efetivo ); e
d) Sem Estabilidade e sem Efetividade: os empregados das empresas estatais,
embora concursados, não são efetivos ou estáveis.
Firmada a premissa de que não se tratava de servidor estável, pode-se afirmar que
não teria direito a ser reconduzido ao cargo de origem. A uma, pois não se aplica
essa forma de provimento derivado a servidores não estáveis. A duas, pois, na
espécie, o servidor não ocupava cargo público, mas, sim, emprego público, sendo
que a recondução somente é possível em relação a cargos públicos.
Vejamos com mais detalhe o sentido das expressões vincular e equiparar, a partir
de apontamentos doutrinários.
JULGAMENTO
STF – ADI 145/CE
A CF/1988 veda a vinculação e equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Por exemplo, é
inconstitucional norma que preveja que Delegados de Polícia devam receber idêntica
remuneração a dos Promotores de Justiça. São carreiras distintas,
Art. ... – Fica criada a Gratificação de Função para exercício de cargo comissionado de
Gerente de Fiscalização Municipal. Parágrafo único: A Gratificação de Função será
calculada à razão de 10% (dez por cento) do subsídio do Prefeito Municipal.
LETRA d
Os atos dos agentes de fato devem, em regra, ser convalidados perante terceiros e
o Estado responsabilizado por eventuais danos.
Certo: os agentes públicos de fato podem ser divididos em duas categorias, quais
sejam: agentes de fato putativos e necessários. Os primeiros são os que agem em
situação de normalidade, ostentando aparência de servidor público. Quanto aos
agentes necessários, atuam em cenários emergenciais ou de calamidade.
principio da sindicabilidade
O ajuizamento da ação judicial para conter eventuais abusos praticados pela
administração pública caracteriza a aplicação do princípio da sindicabilidade.
Dica da hora
Com base nesse moderno princípio, a sociedade, de modo crescente, cobra o dever
de prestar contas de seus representantes, e, com isso, que deem transparência da
boa e regular aplicação do dinheiro público.
Juridicidade
Precaução
Função cogente