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RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO – YODINHA

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YODINHA FEDERAL
DIREITO ADMINISTRATIVO:

Empresas públicas e Sociedades de Economia Mista -


> prestadoras de serviços públicos respondem de
forma objetiva.

Empresas públicas e Sociedades de Economia Mista -


> exploradoras de atividade econômica respondem de
forma subjetiva.

Os Poderes de Estado, na clássica tripartição de Montesquieau,


até hoje adotada nos Estados de Direito, são o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si e
com suas funções reciprocamente indelegáveis

Os processos administrativos de que resultem sanções poderão


ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de
justificar a inadequação da sanção aplicada.

Atos normativos estão presente em três poderes: o hierárquico


(decorrente das relações hierárquicas), o de polícia e o
normativo.

Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma


é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos
subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre
tão somente da hierarquia.

Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as


normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é
EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do
coletivo.
Por fim, os atos normativos editados pelo poder
normativo/regulamentar são apenas complementares à lei,
visando sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em
portarias, regulamentos, resoluções etc.

a) Permissão: É o ato administrativo discricionário e precário,


pelo qual a administração pública consente ao particular o
exercício de uma atividade de interesse predominantemente
da coletividade;

b) Aprovação: É o ato unilateral discricionário pelo qual a


administração faculta a prática do ato jurídico (aprovação
prévia) ou manifesta sua concordância com ato jurídico já
praticado(aprovação a posteriori);

c) Parecer: Ato enunciativo, documento técnico em que o


órgão emite sua opinião relativa ao assunto. Caráter
vinculativo somente se a lei o determinar;

d) Autorização: Consiste em ato unilateral, discricionário e


precário, por meio do qual se delega um serviço público a um
autorizatário, que o explorará, predominantemente, em
benefício próprio;

e) Licença: Ato vinculativo, unilateral que reconhece um


direito subjetivo do particular comprovando preencher os
requisitos que a lei exige.

O princípio republicano que consagra a igualdade de acesso aos


cargos e empregos públicos a todos os brasileiros natos e
naturalizados, bem como aos estrangeiros na forma da lei,
conforme dicção do art. 37, I, da CRFB.
Os atos de multidões são considerados atos exclusivos de
terceiros, logo excluem, em regra, a responsabilidade civil do
Estado.

A fiscalização contábil, orçamentária, operacional e patrimonial


da administração pública federal sob os aspectos de legalidade,
legitimidade e economicidade integra o controle externo
exercido pelo Poder Legislativo Federal com o auxílio do TCU.

Demissão de SERVIDOR (ou seja, tem vínculo com a Adm.


Pública) é feita por meio do PODER DISCIPLINAR, que decorre
do PODER HIERÁRQUICO, e se dá por meio de Processo
Administrativo assegurado contraditório e ampla defesa.

A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos


causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados
por causa excludente de ilicitude penal.

Para o STJ, é possível a delegação do poder de polícia a pessoa


jurídica de direito privado integrante da
Administração Pública no que diz respeito aos
aspectos fiscalizatórios e de consentimento, mas não quando
se tratar de atividade legislativa e do poder de impor sanções,
por exemplo multas de trânsito.

Em atos de improbidade, prevalece in dubio pró societate: basta


a demonstração de indícios razoáveis de prática de atos de
improbidade e de sua autoria para que se determine o
prosseguimento da ação, em obediência ao princípio “in dubio pro
societate”

Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão


dos direitos políticos, a perda da função pública,
a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal
cabível.

ANULAÇÃO: O ATO É ILEGAL, DEVE SER RETIRADO DO


MUNDO JURIDICO (POSSUI DEFEITOS)

REVOGAÇÃO: O ATO É LEGAL, SERÁ RETIRADO POR


TER DEIXADO DE SER CONVENIENTE E
OPORTURNO (NÃO HÁ DEFEITOS)

ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

Discricionariedade
Autoexecutoriedade
Coercibilidade

A anulação de ato administrativo fundamenta-se na ilegalidade do


ato, enquanto a cassação funciona como uma espécie de sanção
para aqueles que deixaram de cumprir as condições determinadas
pelo ato.

Anulação: Ato ilegal

Revogação: inconveniente e inoportuno

Cassação: Descumpriu requisitos

• ANULAÇÃO (ou invalidação) → o ato é retirado pelo Poder


Público em virtude de estar em desconformidade com a ordem
jurídica.
• CASSAÇÃO → é a retirada do ato porque o destinatário
descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim
de dar continuidade à situação jurídica.

• CADUCIDADE → é a retirada do ato em razão de nova norma


jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era
permitida.

• CONTRAPOSIÇÃO (ou derrubada) → o ato extingue um


anterior porque tem efeitos opostos. Ex:exoneração de servidor
tem efeitos contrapostos ao ato de nomeação.

Abuso de Poder tanto pode revestir a forma comissiva como a


omissiva, porque ambas são capazes de afrontar a lei e causar
lesão ao direito individual do administrado. É forma omissiva de
abuso de poder, quer o ato seja doloso ou culposo. - Hely Lopes
Meirelles

Classificação dos órgãos:

1 - Órgãos Independentes: Não estão hierarquicamente


subordinados a nenhum outro; representam os 3 poderes;
possuem autonomia adm e financeira; ex. Presidência da
República;

2 - Órgãos Autônomos: Estão imediatamente subordinados aos


órgãos independentes; possuem autonomia adm e financeira; ex.
Ministério da Fazenda;

3 - Órgãos Superiores: Não possuem autonomia financeira e


adm; possuem apenas poder de decisão e controle sobre assuntos
específicos de sua competência; ex. Secretarias gerais;
4 - Órgãos Subalternos: São meros órgãos de execução;
reduzido poder de direção; ex. Hospitais.

Súmula 473 - STF

A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados


de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

--> Atos enunciativos: São todos aqueles em a Administração se


limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma opinião
sobre determinado assunto, constantes de registros, processos e
arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao
motivo e ao conteúdo. Ex: atestado, Parecer, Certidão e apostila

--> Atos normativos: São aqueles que contém um comando geral


do Executivo visando o cumprimento de uma lei. Podem
apresentar-se com a característica de generalidade e abstração
(decreto geral que regulamenta uma lei), ou individualidade e
concreção (decreto de nomeação de um servidor).
Ex: regulamentos, regimentos, decretos, deliberações,
resoluções, etc

--> Atos ordinatórios: São os que visam a disciplinar o


funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus
agentes. Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser
expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo,
não obrigam aos particulares. Ex: Instruções, Circulares,
Portarias, Ordem de serviço, Provimento e Aviso
--> Atos negociais: São todos aqueles que contêm uma
declaração de vontade da Administração apta a concretizar
determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao
particular, nas condições impostas ou consentidas pelo Poder
Público. Ex: autorização, permissão e licença

--> Atos punitivos: São aqueles que contêm uma sanção imposta
pela lei e aplicada pela Administração, visando punir as infrações
administrativas ou conduta irregulares de servidores ou de
particulares perante a Administração. Ex: multa, interdição,
destruição e demolição

DA CONVALIDAÇÃO DOS ATOS:

A primeira é a ratificação. Na definição de MARCELO


CAETANO, “é o ato administrativo pelo qual o órgão
competente decide sanar um ato inválido anteriormente
praticado, suprindo a ilegalidade que o vicia”. A autoridade que
deve ratificar pode ser a mesma que praticou o ato anterior ou
um superior hierárquico, mas o importante é que a lei lhe haja
conferido essa competência específica.

A segunda é a reforma. Essa forma de aproveitamento admite


que novo ato suprima a parte inválida do ato anterior,
mantendo sua parte válida.

A terceira e última é a conversão, que se assemelha à reforma.


Por meio dela a Administração, depois de retirar a parte
inválida do ato anterior, processa a sua substituição por uma
nova parte, de modo que o novo ato passa a conter a parte
válida anterior e uma nova parte, nascida esta com o ato de
aproveitamento.

Ato perfeito: existe


Ato imperfeito: por ser incompleto, não existe.

IMPROBIDADE:

As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa são


processadas, julgadas e aplicadas pelo Poder Judiciário,
mediante sentença judicial, após o devido procedimento
administrativo de apuração e a respectiva denúncia oferecida
pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada.

PODER VINCULADO: Trata-se do dever da Administração


de obedecer a lei em uma situação concreta em que ela só possui
esta opção (a Administração fica inteiramente presa ao
enunciado da lei).

PODER DISCRICIONÁRIO: Este poder permite uma margem de


liberdade ao administrador que exercerá um juízo de valor de
acordo com critérios de conveniência e oportunidade.

PODER NORMATIVO: Através deste poder a Administração


pode expedir atos normativos.

PODER HIERÁRQUICO: A hierarquia e consequentemente o


poder hierárquico existem no âmbito das atividades
administrativas e compreende a prerrogativa que tem a
Administração para coordenar, controlar, ordenar e corrigir as
atividades administrativas dos órgãos e agentes no seu âmbito
interno.

PODER DISCIPLINAR: É o poder atribuído a Administração


Pública para aplicar sanções administrativas aos seus
agentes pela prática de infrações de caráter funcional.
PODER DE POLÍCIA: É o poder conferido à Administração,
para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de
direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar
os interesses da coletividade.

AGENTE PUTATIVO: Aquele que presume-se estar agindo de


forma legítima, porém, há erro quanto a sua investidura.
Exemplo: Tício foi aprovado no concurso X, porém apresentou
exame médico vencido, (sem se tocar disso), logo a adm descobre
do fato, mas Tício já estava atuando, pois quando houvera
nomeação, antes mesmo da posse, se apresentou e começou a
praticar atos adm inerentes a sua função. Todavia, sua
investidura não fora validada, mas seus atos de boa-fé foram
mantidos.

USURPADOR DE FUNÇÃO: Esse diferente do agente putativo,


tem plena convicção de que não detêm o cargo.

Como exemplo: O famoso 171, que se passa por policial, sendo que
nem concurso prestou.

AGENTE NECESSÁRIO: EXEMPLO: São particulares (civis) que


auxiliam bombeiros em um incêndio. Exemplo: Boate Kiss

Agentes necessários: são aqueles que atuam em situações de


necessidade pública.

Agentes putativos: são aqueles que desempenham funções


públicas na presunção de que estão exercendo de forma legal,
embora tenham sido investidos de forma irregular. Lembrando
que essas duas classes são espécies do gênero Agentes de Fato

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