Administra o Financeira
Administra o Financeira
Administra o Financeira
Publicidade: define esse princípio que o conteúdo orçamentário deve O encaminhamento do projeto da LDO ao Legislativo se fará até oito
ser divulgado (publicado) através dos veículos oficiais de comunicação para meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, sendo
o conhecimento público e para a eficácia de sua validade, o que é princípio devolvido para sanção ao Executivo, até o encerramento do primeiro
exigido para todos os atos oficiais do governo, preconizado no caput do art. período da Sessão Legislativa, conforme dispõe o art. 35, § 20, II, do Ato
37, e art. 165, § 3º. da (Constituição Federal de 1998, e mais recentemente das Disposições Constitucionais Transitórias — ADCT.
na Lei de Responsabilidade Fiscal. Enfim, deve o orçamento ser público e A Lei de Responsabilidade Fiscal em seu art. 4º estabelece que a Lei
notório). de Diretrizes além de atender o disposto no § 2º do art. 165, da
Equilíbrio: pelo princípio do equilíbrio se entende que, em cada Constituição Federal de 1988, disporá também sobre equilíbrio entre
exercício financeiro, o montante da despesa não deve ultrapassar a receita receitas e despesas, critérios e formas de limitação de empenho, normas
prevista para o período. O equilíbrio é considerado, por muitos relativas ao controle de custos e avaliação dos resultados dos programas
doutrinadores, como uma regra não rígida, embora a ideia de equilibrar financiados com recursos dos orçamentos e também um anexo de metas
receitas e despesas continue ainda sendo perseguida a médio ou longo fiscais, o qual integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
prazo. Urna razão fundamentada para defender esse princípio é a Lei Orçamentária anual: com previsão no art. 165, III § 5º da
convicção de que ele constitui o único meio de limitar o crescimento dos Constituição Federal de 1988, a Lei Orçamentária Anual (LOA) ou
gastos governamentais. Com o recente advento da Lei de simplesmente o orçamento anual, é um instrumento utilizado para estimar a
Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101 de 4.5.2000), exigindo receita e fixar a despesa, evidenciando a política econômico-financeira e o
equilíbrio orçamentário, foi elevada em nível de obrigação legal, a ser programa de trabalho do Governo, estabelecidos no PPA e na LDO,
observada pelos administradores públicos, pelo menos no Brasil. obedecendo ainda aos princípios orçamentários, e precipuamente, às
recentes disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal.
3. Leis Orçamentárias: PPA, LDO, LOA.
A Constituição Federal determina que a Lei Orçamentária Anual
Três são os tipos de orçamento previstos na Carta Magna de 1988, a compreenderá o orçamento fiscal, de seguridade social e de investimento
saber: das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
Plano Plurianual: o primeiro tipo de orçamento estatuído na do capital social com direito a voto. No concernente ao Processo
Constituição Federal de 1988, em seu art. 165, I, e § 1º, é o Plano Legislativo, o projeto de Lei Orçamentária Anual deverá ser encaminhado
Plurianual (PPA). O mesmo trata-se de um orçamento-programa. de médio ao Congresso Nacional para apreciação, na forma do disposto no art. 166 e
prazo, com duração de quatro anos, iniciando sua contagem no segundo seus paragrafos da Constituição Federal.
ano de cada mandato governamental e estendendo a sua vigência até o Em que pese o princípio orçamentário da unidade, a Constituição
primeiro ano do mandato subsequente, de modo a proporcionar a Federal de 1988 estabelece que a LO ou Lei de Orçamento Anual, será
continuidade da Administração Pública. composta de três orçamentos, a saber:
Trata-se de uni plano, onde são planejadas e ordenadas as ações Primus: o orçamento fiscal, referente aos três poderes do Estado
governamentais, visando alcançar os objetivos e metas fixados pelos (Legislativo, Executivo e Judiciário), bem como aos fundos, órgãos e
governos Federal, Distrital, Estadual e Municipal. entidades da Administração direta e indireta, autárquica e fundacional;
Ex vi da Constituição Federal, a lei que instituir o PPA estabelecerá de Secundus:o orçamento de investimento das empresas em que o
forma regionalizada, as diretrizes, objetivas e metas da Administração Estado (União, Distrito Federal, Estados e Municípios) tenham participação
Pública para as despesas de investimentos e as inversões financeiras e na maioria do capital social, com direito a voto;
outras de natureza correlata, dispondo ainda sobre os programas de
duração continua da, conforme dispõe o art. 12, § 5º, da Lei n. 4.320, de 17 Tertius:o orçamento da seguridade social, que abrange todas as
de março de 1964. entidades e os órgãos a ela vinculados, da administração direta e indireta,
bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos com o dinheiro
Há que salientar, por oportuno, que a teor do art. 167, § 1º da público.
Constituição Federal de 1988, nenhum investimento cuja execução
ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem a prévia Dessa forma a Lei de Orçamento Anual é um orçamento, com o qual os
inclusão no PPA, ou em lei específica que autorize a inclusão, sob pena de Poderes Públicos e seus órgãos irão trabalhar durante o exercício
responsabilidade criminal do governante. financeiro, prevendo todas as receitas e fixando todos as despesas
públicas, de molde a viabilizar o controle gerencial das ações
A duração do PPA, interpreta-se o art. 165, § 1º da Constituição governamentais.
Federal de 1988, c/c o art. 35, § 2º, I, do ADCT (Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias), sendo que o plano plurianual, deverá ser 4. Orçamento fiscal e de seguridade social.
enviado ao Legislativo até 4 (quatro) meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento
Definições Legais dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social
da Sessão Legislativa.
De WikiFenix
Lei de Diretrizes Orçamentárias: o art. 165, § 2º, da Constituição
Federal preceitua que as diretrizes orçamentárias serão instituídas por lei Lei Orçamentária Anual – LOA
de iniciativa do Poder Executivo. Esta lei compreende as metas e A Constituição Federal de 1988 dispõe de uma seção específica sobre
prioridades da Administração Pública Federal, Distrital, Estadual e Orçamento, em seus artigos 165 a 169 (anexo), a qual deve ser amplamen-
Municipal, tendo por finalidade nortear a elaboração dos orçamentos anuais te estudada e compreendida.
dos entes políticos. Por orçamento anual, aqui, compreende-se aqueles, Resumindo
porventura preconizados no art. 165, § 5º, I, II e III, da Constituição Federal "A LOA propriamente dita, com vigência de um único ano, ela vai trazer
de 1988, quais sejam: orçamento fiscal; orçamento de investimentos das as programações, as ações orçamentárias com recursos alocados para
empresas e o orçamento da seguridade social, obedecidos as regras já retratar os bens e serviços que são ofertados à sociedade. Ou seja, é na
estabelecidas no PPA, tratando-se, também, como o PPA, de um LOA que a sociedade enxerga os produtos e serviços que são a ela desti-
orçamento-programa, não operativo. nados, inclusive, com a arrecadação que também é feita da sociedade."
A LOA busca sintonizar as diretrizes, objetivos e metas da administra-
ção pública, estabelecidas no PPA, segundo as diretrizes estabelecidas Tendo isto presente, deve-se atentar para o fato de que "a proposta
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Compreende assim, 03 (três) de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada
tipos distintos de Orçamento, que são: pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistên-
1. Orçamento de Seguridade Social cia social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei
A seguridade social é um conjunto de ações estatais que compreende de diretrizes orçamentárias e assegurada a cada área a gestão de seus
a proteção dos direitos relativos à saúde, previdência social e assistência recursos" (CF, art. 195, §2º). Dois destaques importantes: 1) o fato de que
social (art. 194 da CF). o orçamento é elaborado de forma integrada pelos órgãos incumbidos de
realizar os programas securitários; 2) a garantia de autonomia na gestão de
CAPÍTULO II seus recursos conferida na parte final do dispositivo.
DA SEGURIDADE SOCIAL Em complemento o artigo 165, §5º, do Texto Maior estabeleceu:
DISPOSIÇÕES GERAIS § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, ór-
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações gãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar instituídas e mantidas pelo Poder Público;
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades
seguridade social, com base nos seguintes objetivos: e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações Como se vê, a Seguridade Social, em nosso país, possui, por determi-
urbanas e rurais; nação constitucional, orçamento anual próprio e diverso daquele da União.
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; O artigo 11 da Lei 8.212/91 é claro ao prever a composição deste orçamen-
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; to, determinando que:
V - eqüidade na forma de participação no custeio; '"Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da seguridade social é
VI - diversidade da base de financiamento; composto das seguintes receitas:
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a I - receitas da União;
participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e II - receitas das contribuições sociais
aposentados. III - receitas de outras fontes"
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante O dispositivo é bastante genérico, mas a lei de custeio foi detalhista ao
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregado- estabelecer as contribuições sociais e os contribuintes (artigos 11, par.
res, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada único, e 12 e seguintes), além de delinear a contribuição da União (art. 16),
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) bem como especificar a contribuição sobre a receita de concursos de
prognósticos (art. 26) e, também, quais são as outras receitas generica-
Funda-se no princípio da solidariedade, pelo qual aqueles indivíduos mente mencionadas (art. 27). O que importa é que o orçamento da seguri-
detentores de maiores riquezas devem auxiliar os menos abastados. Essa dade social é próprio e totalmente desvinculado do projeto orçamentário da
a premissa mestra que deve guiar qualquer iniciativa no sentido de organi- União. Aliás, trata-se do segundo maior orçamento da nação, o que nos
zar políticas no campo da seguridade social. permite afirmar que o programa de benefícios seguridade social brasileiro,
com ele concretizado, é um dos maiores programas de distribuição de
É preciso esclarecer, desde logo, uma confusão que amiúde se verifica renda existentes no mundo.
no trato da questão. Geralmente, costuma-se confundir seguridade social
com previdência social. A diferença, contudo, é marcante e facilmente A autonomia na gestão dos recursos de cada área assegurada pela
perceptível. Enquanto a previdência social caracteriza-se por ser um regime parte final do dispositivo constitucional é o que mais interessa a este nosso
de seguro social, de caráter contributivo e filiação obrigatória, destinado a trabalho. Isto porque, agora, sob os ditames da Lei de Responsabilidade
cobertura de eventos que reduzam ou retirem a capacidade labor ativa do Fiscal, também os administradores dos sistemas de saúde, previdência
segurado; a seguridade social visa à proteção das necessidades básicas de social e assistência social estarão obrigados a utilizar os recursos com
qualquer indivíduo, nas áreas da saúde e assistência social, independente transparência total e somente depois de realizar um planejamento minucio-
de contribuição. A previdência social, em poucas palavras, é apenas uma so das conseqüências de cada gasto. Não que anteriormente não estives-
das espécies do gênero seguridade social; aquela, em verdade, está com- sem, pois tal maneira de agir, sem dúvida, é ilação lógica e direta dos
preendida dentro desta, como apenas uma das ações estatais destinadas postulados trazidos pelo artigo 37, "caput", da Constituição. O que se quer
ao alcance das mínimas necessidades sociais da população. dizer é que, agora, a responsabilização decorre de texto legal, cominando
sanções criminais e administrativas ao mau administrador, ao contrário dos
A previdência social é gerida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, princípios, dificilmente respeitado entre nós.
autarquia criada especialmente para esta finalidade, através do aporte das Tratemos, pois, do exame específico das normas trazidas ao ordena-
contribuições sociais previstas no artigo 195, para o custeio dos benefícios mento jurídico pátrio pela Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmente no
delineados nos incisos do artigo 201, ambos do Texto Constitucional. A que diz respeito às novas exigências para a criação e majoração de benefí-
saúde e a assistência social são deveres primários do Estado e, por isso, cios; às novas diretrizes e restrições à utilização dos recursos destinados
sua prestação está desvinculada de qualquer contribuição. Sua gestão fica ao sistema de seguridade social; às receitas e despesas; à gestão patrimo-
a cargo da União, Estados e Municípios, responsáveis solidários, pode-se nial; à fiscalização da gestão fiscal e à criação do Fundo do Regime Geral
dizer assim, pelo custeio e manutenção do sistema único de saúde e das da Previdência Social.
políticas assistenciais.
2. Orçamento Fiscal
Dito isso, podemos ingressar, mesmo que tangencialmente, no exame Compreendem os poderes da União, os Fundos, Órgãos, Autarquias,
do tema proposto. Com as considerações até aqui tecidas tivemos a inten- inclusive as especiais e Fundações instituídas e mantidas pela União.
ção de deixar claro ao leitor que o Instituto Nacional do Seguro Social não é Abrange também, as empresas públicas e sociedades de economia mista
mais responsável pelos programas de saúde e assistência social, como em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
ocorria anteriormente à sua criação, à época do extinto INAMPS. Da mes- social com direito a voto e que recebam desta quaisquer recursos que não
ma forma, os entes da federação não possuem qualquer responsabilidade sejam provenientes de participação acionária, pagamentos de serviços
pela implementação e execução dos programas de concessão de benefí- prestados, transferências para aplicação em programas de financiamento
cios previdenciários, pelo menos aqueles do Regime Geral de Previdência atendendo ao disposto na alínea "c" do inciso I do art. 159 da CF e refinan-
Social, estes sim exclusivamente a cargo do INSS. ciamento da dívida externa.
§ 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre
3. Orçamento de Investimento de Empresas Estatais elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das
Previsto no inciso II, parágrafo 5º do art. 165 (anexo) da CF, abrange duas Casas do Congresso Nacional.
as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
voto. I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenien-
5. Orçamento na Constituição Federal de 1988. tes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
DOS ORÇAMENTOS b) serviço da dívida;
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e
I - o plano plurianual; Distrito Federal; ou
II - as diretrizes orçamentárias; III - sejam relacionadas:
III - os orçamentos anuais. a) com a correção de erros ou omissões; ou
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regio- b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
nalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não po-
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas derão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
aos programas de duração continuada. § 5º - O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Con-
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prio- gresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este
ridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei alteração é proposta.
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e § 6º - Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentá-
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de rias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao
fomento. Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art.
§ 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento 165, § 9º.
de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. § 7º - Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não
§ 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo
nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano pluria- legislativo.
nual e apreciados pelo Congresso Nacional. § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, ór- poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
gãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
instituídas e mantidas pelo Poder Público; Art. 167. São vedados:
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; anual;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que
e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. III - a realização de operações de créditos que excedam o montante
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrati- das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
vo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financei- Legislativo por maioria absoluta;
ra, tributária e creditícia. IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
§ 7º - Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibili- ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
zados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desi- referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e
gualdades inter-regionais, segundo critério populacional. serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino
§ 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à pre- e para realização de atividades da administração tributária, como determi-
visão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a nado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada
lei. pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 9º - Cabe à lei complementar: V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autoriza-
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elabora- ção legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
ção e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
e da lei orçamentária anual; uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da adminis- prévia autorização legislativa;
tração direta e indireta bem como condições para a instituição e funciona- VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
mento de fundos. VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreci- cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados
ados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento no art. 165, § 5º;
comum. IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autoriza-
§ 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e De- ção legislativa.
putados: X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de emprésti-
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e mos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Esta-
sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; duais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanha- Municípios.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
mento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de
comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do
o art. 58. pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata
o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício fi- 6. Conceituação e classificação da receita e da despesa orça-
nanceiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou mentária brasileira.
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercí- Receita pública
cio financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for Receita pública é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, Nacional, incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos.
exercício financeiro subsequente. Em sentido amplo, receita pública é o recolhimento de bens aos cofres
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para públicos, sendo sinônimo de ingresso ou entrada.
atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de Diferencia-se da receita tributária pois ao contrário desta, não está
guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no limitada à arrecadação de tributos e multas, sendo que a receita tributária é
art. 62. um dos tipos de receita pública.
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos im-
A receita pública também embarca as receitas das empresas estatais,
postos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam
a remuneração dos investimentos do Estado e os juros das dívidas fiscais.
os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou con-
tragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído Ingresso - outras entradas que não se consideram receita, é a receita
pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) que não foi arrematada, operações de curso anormal. ex: Antecipação de
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, Receita Orçamentária.
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos Classificação da receita pública no Brasil
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da A receita pública se divide em dois grandes grupos: as receitas
Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em orçamentárias e as extra-orçamentárias.
duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. Receita orçamentária
Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Receitas orçamentárias são aquelas que ingressam de forma definitiva
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados,
no patrimônio, são recursos próprios que poderão financiar políticas
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabe-
públicas e os programas de governo. Podem estar prevista no orçamento
lecidos em lei complementar.
público LOA ou não.O fato de estar ou não estar prevista na LOA ou em Lei
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,
de Crédito Adicional não serve de parâmetro para a diferenciação de
a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de
receita orçamentária e extra-orçamentária
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusi- '1- receitas correntes — Conforme a lei 4.320/64 Art.11 § 1º São
ve fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial,
feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de
de 1998) recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; Despesas Correntes.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) a manutenção das atividades governamentais;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, receita tributária — é a proveniente de impostos, taxas e
ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. contribuições de melhorias;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste
receita de Contribuições — é a proveniente das seguintes
contribuições sociais(previdência social, saúde e assistência social), de
artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente
intervenção domínio econômico(tarifas de telecomunicações) e de interesse
suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados,
das categorias profissionais ou econômicas(órgãos representativos de
ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos
categorias de profissionais), como instrumentos de intervenção nas
limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
respectivas áreas;
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste ar-
tigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, receita patrimonial — rendas obtidas pelo Estado quando este
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes provi- aplica recursos em inversões financeiras, ou as rendas provenientes de
dências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) bens de propriedade do Estado, tais como aluguéis;
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos receita agropecuária — é a proveniente da exploração de
em comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucio- atividades agropecuárias de origem vegetal ou animal;
nal nº 19, de 1998)
II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda receita de serviços — é a proveniente de atividades caracterizadas
Constitucional nº 19, de 1998) pelas prestações de serviços financeiros, transporte, saúde, comunicação,
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não fo- portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário,
rem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes a
complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o atividades da entidade entre outros;
cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especi- receita industrial — resultante da ação direta do Estado em
fique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da atividades comerciais, industriais ou agropecuárias;
redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) transferências correntes — recursos financeiros recebidos de
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará outras entidades públicas ou privadas e que se destinam a cobrir despesas
jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de correntes;
serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será outras receitas correntes — provenientes de multas, cobrança da
considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com dívida ativa, indenizações e outra receitas de classificação específica;
atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. (Incluído 2- receitas de capital — provenientes de operações de crédito,
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) alienações de bens, amortizações de empréstimos concedidos,
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na transferências de capital e outras receitas de capitais;
efetivação do disposto no § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, operações de crédito — oriundas da constituição de dívidas
de 1998) (empréstimos e financiamentos);
alienação de bens — provenientes da venda de bens móveis e
imóveis e de alienação de direitos;
amortização de empréstimos concedidos — retorno de valores realizadas à conta de receitas cuja fonte seja transferências correntes.
anteriormente emprestados a outras entidades de direito público; Dividem-se em:
transferência de capital — recursos recebidos de outras pessoas Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de
de direito público ou privado, destinados à aquisição de bens; instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde
que sem fins lucrativos;
outras receitas de capital — classificação genérica para receitas
não especificadas na lei; também classifica-se aqui o superávit do Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio
orçamento corrente (diferença entre receitas e despesas correntes), de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
embora este não constitua item orçamentário. Despesas de capital:
Receita extra-orçamentária o Despesas de investimentos: despesas necessárias ao
Receitas extra-orçamentárias são aquelas que não fazem parte do planejamento e execução de obras, aquisição de instalações,
orçamento público. equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital
Como exemplos temos as cauções, fianças, depósitos para garantia, do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se
consignações em folha de pagamento, retenções na fonte, salários não as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais
reclamados, operações de crédito por antecipação de receita (ARO) e obras;
outras operações assemelhadas. o Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis,
Sua arrecadação não depende de autorização legislativa e sua bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de
realização não se vincula à execução do orçamento. entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento
de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou
Tais receitas também não constituem renda para o Estado, uma vez financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja,
que este é apenas depositário de tais valores. Contudo tais receitas operações que importem a troca de dinheiro por bens.
somam-se às disponibilidades financeiras do Estado, porém têm em
contrapartida um passivo exigível que será resgatado quando da realização o Transferências de capital: transferência de numerário a entidades
da correspondente despesa extra-orçamentária. para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas
despesas, inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública. Podem
Em casos especiais, a receita extra-orçamentária pode converter-se ser:
em receita orçamentária. é o caso de quando alguém perde, em favor do
Estado, o valor de uma caução por inadimplência ou quando perde o valor Auxílios: se derivadas da lei orçamentária;
depositado em garantia. O mesmo acontece quando os restos a pagar têm Contribuições: derivadas de lei posterior à lei orçamentária.
sua prescrição administrativa decorrida. É importante frisar que cauções, As categorias econômicas dividem-se em elementos que se separam
fianças, e depósitos efetuados em títulos e assemelhados quando em em subelementos, estes por sua vez bifurcam, por fim, em rubricas e sub-
moeda estrangeira são registrados em contas de compensação, não sendo, rubricas.
portanto considerados receitas extra-orçamentárias. A estrutura da conta, para fins de consolidação nacional dos Balanços
Despesa pública das Contas Públicas e cumprir dispositivo da LRF, apresenta 6 dígitos. O 1º
Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes dígito (1º nível) corresponde a categoria econômica. O 2º dígito (2º nível)
públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados corresponde ao grupo da despesa. O 3º e 4º dígitos (3º nível) corresponde
à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital). a modalidade da despesa. O 5º e 6º dígitos (4º nível) correspondem ao
As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, elemento da despesa.
através do ato administrativo chamado orçamento público. Exceção são as Categorias Econômicas
chamadas despesas extra-orçamentárias. 3 - DESPESAS CORRENTES
As despesas públicas devem obedecer aos seguintes requisitos: 4 - DESPESAS DE CAPITAL
utilidade (atender a um número significativo de pessoas) Grupo da Natureza da Despesa
legitimidade (deve atender uma necessidade pública real) 1 - PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
discussão pública (deve ser discutida e aprovada pelo Poder 2 - JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
Legislativo e pelo Tribunal de Contas)
3 - OUTRAS DESPESAS CORRENTES
possibilidade contributiva (possibilidade da população atender à
carga tributária decorrente da despesa) 4 - INVESTIMENTOS
10) Orçamento tradicional ou ortodoxo é aquele: 18) Acerca dos princípios orçamentários, podemos afirmar:
a) Que põe em destaque as metas, os objetivos e as intenções do governo. I - O princípio da anualidade está previsto na Lei n° 4.320/64.
b) Planejamento estratégico com vigência de quatro anos. II - O princípio da universalidade está implicitamente contido na Constitui-
c) Trata-se de um simples relacionamento das receitas a arrecadar e das ção Federal.
despesas de custeio, não tem cunho de planejamento. III- No Brasil, a legislação não obriga o princípio da especificação.
d) Abrange todas as entidades e órgãos da administração direta e indireta a) Todas as alternativas estão corretas.
bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público. b) Somente I e III estão corretas.
c) Somente II e III estão corretas.
11) O orçamento é peça que agrupa todas as receitas e despesas que d) Nenhuma das respostas acima satisfaz a questão.
serão utilizadas pela administração pública, sendo assim:
I - A lei orçamentária anual não conterá matéria estranha a previsão da 19) Quando se diz que as receitas e despesas devem constar na lei de
receita e fixação da despesa. orçamento, sem
II – O orçamento de cada ente da unidade de federação, conterá as recei- quaisquer deduções, isto decorre da aplicação do princípio:
tas e despesas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e todos os a) da universalidade;
orgãos da administração direta e indireta. b) da exclusividade;
III – As receitas e despesas extra-orçamentárias estarão contidas no orça- c) do orçamento bruto;
mento. d) da exatidão
a) Todas as afirmativas estão corretas e) da totalidade
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas
c) Somente a afirmativa I está correta. 20) O crédito adicional que, segundo a Lei nº 4.320/64 não precisa da
d) Todas as afirmativas estão erradas indicação dos recursos compensatórios com fonte de cancelamento total ou
parcial de dotações orçamentárias, para ser aberto, é o:
12) O princípio orçamentário que consagra que o orçamento público deve a) suplementar;
conter todas as receitas e despesas do estado é: b) especial;
a) Unidade c) extraordinário;
b) Anualidade d) extra-orçamentário.
c) Exclusividade
d) Universalidade 21) As autorizações de despesas não computadas no orçamento anual ou
e) Equilíbrio dotadas de forma inferior, constituem créditos e se classificam em:
a) suplementar, especial e extraordinário;
13) O princípio orçamentário que se caracteriza como fator neutro da eco- b) suplementar, especial e extra-orçamentário
nomia e pelo total das despesas igual ao todas das receitas é: c) orçamentário, especial e extraordinário.
a) Unidade d) orçamentário, corrente e extra-orçamentário
b) Universalidade e) corrente, especial e extra-orçamentário
c) Equilíbrio
d) Publicidade 22) Os créditos especiais, autorizados pela Constituição, dependem de
autorização legislativa, uma vez que tal situação não foi prevista no pro-
14) O princípio orçamentário que determina que o orçamento não pode grama de trabalho do governo.
conter matéria estranha a previsão da receita e a fixação da despesa: Essa autorização será expressa em:
a) Unidade a) Lei complementar
b) Anualidade b) Lei de Diretrizes Orçamentárias
c) Exclusividade c) Lei específica
d) Universalidade d) Decreto do Poder Executivo
e) Equilíbrio
23) Não é considerada Receita Corrente:
15) O princípio orçamentário que determina que as receitas e despesas a) a alienação de bens;
devem ser detalhadas de forma que pormenorizadamente se possa saber a b) a receita tributável;
sua composição, chama-se: c) a receita industrial;
a) Unidade d) a receita patrimonial.
b) Discriminação
c) Equilíbrio 24) São consideradas Receitas de Capital, exceto:
d) Universalidade a) as operações de crédito;
b) as alienações de bens;
16) Quanto ao aspecto político o orçamento brasileiro se classifica como: c) as receitas de serviços;
a) Executivo d) as amortizações de empréstimos.
b) Legislativo
25) As afirmativas abaixo estão CORRETAS, exceto: 10. C 20. C 30. A
a) Entende-se como arrecadação a fase do estágio da receita onde o
credor se habilita ao recebimento do valor e concede ao poder público a
plena quitação através da emissão do recibo.
b) Dentre os estágios da receita temos o lançamento de receita. É o estágio
onde se descrimina a espécie, o valor e o vencimento do tributo de cada
um.
c) O recolhimento é a fase onde os agentes arrecadadores (públicos ou
privados), entregam ao tesouro público o produto da arrecadação.
d) A dívida ativa é a composição das importâncias relativas a tributos,
multas e créditos fazendários lançados, mas não cobrados ou não recebi-
dos no prazo de vencimento.
RESPOSTAS
01. B 11. D 21. A
02. B 12. D 22. C
03. E 13. C 23. A
04. C 14. C 24. C
05. D 15. B 25. A
06. A 16. D 26. C
07. A 17. C 27. A
08. E 18. B 28. D
09. A 19. A/C 29. A