M7 Manual Contabilidade Aplicada Setor Publico 28.03.2017
M7 Manual Contabilidade Aplicada Setor Publico 28.03.2017
M7 Manual Contabilidade Aplicada Setor Publico 28.03.2017
MUDANÇAS DA CONTABILIDADE
APLICADA AO SETOR PÚBLICO
(CASP)
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Módulo 7
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 7ª
edição
Objetivos do Módulo:
• Apontar os Procedimentos Contábeis Orçamentários
• Definir os Procedimentos Contábeis Patrimoniais
• Descrever as as demonstrações contábeis do setor público obrigatórias
• Apresentar o plano de contas aplicado ao setor público.
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Módulo 7
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 7ª
edição
Unidades:
1 PCO – Procedimentos Contábeis Orçamentários: exposição dos princípios orçamentários
e conceitos de receitas e despesas públicas
2 PCP – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: conhecendo a composição patrimonial pública
3 DCASP – Conhecendo as Demonstrações Contábeis do Setor Público
4 PCASP – Conhecendo o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
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Procedimentos contábeis orçamentários - PCO
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Atividade Financeira do Estado
Logo:
PODER
PÚBLICO Supre as necessidades Públicas
Por intermédio
da:
A'vidade Financeira do Estado
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Atividade Financeira do Estado
Nesse sentido, estamos tratando das atividades estatais de obtenção de recursos financeiros (RECEITA e
CRÉDITO), de aplicação desses recursos (DESPESA) e do gerenciamento e controle deles (ORÇAMENTO).
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Atividade Financeira do Estado
Nós, pessoas físicas, quando recebemos o nosso salário, planejamos (ou pelo menos
deveríamos) gastá-lo para um determinado período, em diversas áreas: faculdade, plano de
saúde, aluguel, alimentação, transporte, lazer, aquisição de imobilizado, investimentos,
aplicações financeiras etc. É claro que, em virtude da escassez de recursos e das nossas
necessidades humanas, diga-se de passagem, ilimitadas, precisamos priorizar determinadas
áreas em que iremos despender nossos recursos. Após estabelecermos um planejamento,
definirmos prioridades de gastos, executaremos as despesas para financiar nossas demandas
individuais.
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Orçamento Público no Brasil
Peça Autorizativa
ORÇAMENTO PÚBLICO
O ORÇAMENTO é um documento legal, porque está contido em uma lei , a LOA (instituído SOMENTE
por uma Lei Ordinária), autorizando o Poder Público arrecadar Recursos Financeiros (RECEITA
PÚBLICA) para financiar as demandas sociais (DESPESA PÚBLICA)
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Instrumentos Orçamentários
São Leis Meios à São Leis apenas em sentido FORMAL. Em sentido MATERIAL são Atos
Administrativos.
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Instrumentos Orçamentários
Planejamento
Estratégico
OBS 1 à PPA e a LDO são Instrumentos
Orçamentários relativamente novos, já que surgiram
Longo/ Médio com a CF/88.
(MTO*) prazo
(4 anos) PPA OBS 2 à LDO só existe no Brasil. É a ponte entre o
PPA e a LOA (diz como a LOA executará os programas
do PPA.
LDO
Curto prazo OBS 3 à APLICAÇÃO: U/E/DF/M (MTO - * Manual
(1 ano) Técnico Orçamentário)
Planejamento
Operacional
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Instrumentos Orçamentários
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Norma Brasileira de Contabilidade – NBC TSP Estrutura Conceitual
O governo e outras entidades do setor público elaboram orçamentos. No Brasil, a Constituição exige a elaboração
do orçamento anual, a sua aprovação pelo poder Legislativo e a sua disponibilização à sociedade. A legislação
brasileira define o que a peça orçamentária deve conter. A sociedade fiscaliza a gestão das entidades públicas
diretamente, respaldada pela Constituição, ou indiretamente, por meio de representantes. O orçamento aprovado
é utilizado como base para a definição dos níveis de tributação e de outras receitas, compondo o processo de
obtenção de autorização legislativa para a realização do gasto público.
Devido à importância do orçamento público aprovado, as informações que possibilitam aos usuários compararem
a execução orçamentária com o orçamento previsto facilitam a análise quanto ao desempenho das entidades do
setor público. Tais informações instrumentalizam a prestação de contas e a responsabilização (accountability) e
fornecem subsídios para o processo decisório relativo aos orçamentos dos exercícios subsequentes. A elaboração
de demonstrativo que apresenta e compara a execução do orçamento com o orçamento previsto é o mecanismo
normalmente utilizado para demonstrar a conformidade com os requisitos legais relativos às finanças públicas.
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Princípios Orçamentários
Os Princípios Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir racionalidade,
eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle da LOA (orçamento
público), tendo em vista a necessidade de torná-la fiel aos objetivos e metas estabelecidos no PPA e na LDO,
disciplinando e orientando a ação dos governantes.
São válidos para todos os entes federativos – U/E/DF/M, constituindo o núcleo central do estudo orçamentário,
sendo estabelecidos e disciplinados por normas constitucionais, infraconstitucionais e pela doutrina.
A Lei 4.320/64, que estatui normas gerais de Direito Financeiro, em seu artigo 2º, determina
obediência a 3 Princípios: UNIDADE, UNIVERSALIDADE e ANUALIDADE.
Obs.: Não há uma lista exaustiva de Princípios Orçamentários, pois o próprio conceito de Orçamento Público
está em constante evolução. Integram o MCASP os Princípios Orçamentários cuja existência e aplicação derivem
de normas jurídicas.
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Lei 4.320/64
TÍTULO I U NIDADE
Da Lei de Orçamento
CAPÍTULO I A
Disposições Gerais
U
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da NUALIDADE
receita e despesa de forma a evidenciar a política
econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade,
universalidade e anualidade. NIVERSALIDADE
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Princípios Orçamentários – Unidade / Totalidade
FISCAL
Determina existência de ORÇAMENTO ÚNICO para cada um dos entes federados – U/E/DF/M – com a finalidade de se
evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
O orçamento deve ser “uno”, ou seja, cada ente da federação deve possuir apenas um ORÇAMENTO de maneira
uniforme, não podendo haver mais de um orçamento em cada unidade governamental.
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Princípios Orçamentários – Unidade / Totalidade
FISCAL
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Princípios Orçamentários – Anualidade / Periodicidade
No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, conforme dispõe o artigo 34 da Lei nº 4320/1964:
O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. à o princípio está relacionado ao intervalo de tempo de 12
meses, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
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Princípios Orçamentários – Anualidade / Periodicidade
EXCEÇÃO A ANUALIDADE
Art. 167 § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente.
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Princípios Orçamentários – Universalidade / Totalização
A LÓGICA DO PRINCÍPIO É:
“Todas as receitas e todas as despesas devem estar no orçamento”.
Lei 4.320/64
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas
em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
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Princípios Orçamentários – Universalidade / Totalização
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Princípios Orçamentários – Exclusividade / Pureza
Art. 165 § 8º CF - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Significa que a LOA não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, lei do divórcio, criação de tributos,
etc. Depreende-se, portanto, que o orçamento conterá apenas matéria financeira.
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Princípios Orçamentários – Exclusividade / Pureza
EXCLUSIVIDADE/PUREZA
Este Princípio ordena que o Orçamento deve conter apenas matéria orçamentária
e não cuidar de assuntos estranhos .
Sua adoção, como norma constitucional, pôs fim as distorções das famosas
“caudas orçamentárias”, em que assuntos de Direito de Família chegaram a
compor a Lei Orçamentária.
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Princípios Orçamentários – Orçamento Bruto
Segundo Giacomoni, a regra pretende impedir a inclusão no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a
inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre receitas e as despesas de
determinado serviço.
Assim, se for o caso de se fazer uma dedução a uma receita, o ente público não pode apenas registrar o valor
líquido a ser arrecadado. Tanto a arrecadação bruta quanto a dedução devem ser consideradas na elaboração
da peça orçamentária.
Lei 4.320/64
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções.
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Princípios Orçamentários – Orçamento Bruto
Receita R$ Despesa R$
IPVA 100.000 Transf. aos municípios 50.000
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Princípios Orçamentários - Legalidade
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem Art. 37. A administração pública direta e
distinção de qualquer natureza, garantindo-se indireta de qualquer dos Poderes da União,
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no dos Estados, do Distrito Federal e dos
País a inviolabilidade do direito à vida, à Municípios obedecerá aos princípios de
liberdade, à igualdade, à segurança e à legalidade, impessoalidade, moralidade,
propriedade, nos termos seguintes: publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte...
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
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Princípios Orçamentários - Publicidade
CF/88
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte...
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Princípios Orçamentários - Publicidade
PUBLICIDADE
Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei (LOA), que autoriza aos Poderes a
execução de suas despesas, assumindo relevância na vida da sociedade tornando-se necessário o
conhecimento amplo de seus conteúdo pelas pessoas, já que na LOA serão notadas as políticas públicas e
prioridades do governo. Logo, é possível perceber a relação do princípio da publicidade com o princípio da
legalidade.
Para vigorar, uma lei deve ser publicada em veículos oficiais de comunicação (tipicamente, Diário Oficial).
Depreende-se, portanto, que o orçamento, para produzir seus efeitos, precisa ser publicado no Diário Oficial
correspondente a cada esfera (a LOA da União no DOU, a do Estado no DOE e do Município no DOM, quando
houver). Caso o Município não possua Diário Oficial, o mesmo pode ser publicado em jornal local.
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Princípios Orçamentários - Transparência
Aplica-se também ao orçamento público tendo o objetivo de levar ao conhecimento de todos os atos praticados
pela Administração.
CF/88
Art. 165 § 3º - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária.
LRF
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive
em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações
de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de
Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
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Princípios Orçamentários - Transparência
TRANSPARÊNCIA
LRF
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de
qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.
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Princípios Orçamentários - Não-afetação da receita/ não-vinculação
NÃO-AFETAÇÃO DA RECEITA/
NÃO-VINCULAÇÃO
Segundo o CTN, os tributos são divididos em três espécies, quais sejam, impostos, taxas e contribuições de
melhoria.
Cada espécie dessas possui suas características específicas, principalmente, no que tange aos fatos geradores
que deram origem à sujeição passiva da obrigação tributária.
CTN
Art. 16 imposto é o tributo cujo a obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Ao contrário das taxas e das contribuições, os impostos são tributos não-vinculados à atividade estatal
específica, daí definir que a situação definida na lei como geradora da obrigação de pagá-los só pode
corresponder a uma atuação do próprio contribuinte (comprar imóvel, auferir renda, importar, tomar um
empréstimo etc.).
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Princípios Orçamentários - Não-afetação da receita/ não-vinculação
NÃO-AFETAÇÃO DA RECEITA/
NÃO -VINCULAÇÃO
O imposto não gera uma contraprestação estatal, enquanto que a taxa gera uma determinada contraprestação
por parte do Estado.
Assim sendo, a obrigação de pagar imposto não se origina de nenhuma atividade específica do Estado relativa
ao contribuinte. O fato gerador do dever jurídico de pagar imposto é uma situação da vida do contribuinte,
relacionada a seu patrimônio, independente do agir do Estado.
As taxas geram uma contraprestação estatal, obrigando o Estado a prestar ao contribuinte um determinando
serviço pelo pagamento da taxa a qual deu origem à sua instituição e cobrança. Já no imposto, essa mão de via
dupla inexiste e a maioria dos recursos arrecadados pelo pagamento dos impostos "pode" ser utilizado pelo
Estado de acordo com suas necessidades e atendendo aos planos plurianuais e financeiros, considerando os
valores percentuais que devem ser aplicados pelos repasses e destinações específicas de acordo com às
determinações legais.
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Princípios Orçamentários - Não-afetação da receita/ não-vinculação
§ 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156,
e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou
contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
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Princípios Orçamentários - Não-afetação da receita/ não-vinculação
• repartição do produto da arrecadação dos impostos (compondo o Fundo de Participação dos Estados – FPE,
Fundo de Participação dos Municípios – FPM, Fundo de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO),
Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO) o de Participação dos Municípios (CF/88, art. 158 e 159);
• destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde (CF/88, art. 198, § 2º);
• destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF/88, art. 212);
• destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (CF/88, art. 37, inc. XXII);
• prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita – ARO (CF/88, art. 165, § 8º);
• prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
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Princípios Orçamentários - Equilíbrio
1ºà o equilíbrio formal do orçamento é observado quando a lei orçamentária prevê receitas e fixa despesas
em montantes iguais.
As leis orçamentárias anuais fazem a previsão da receita e a fixação da despesa em valores iguais. Assim, sob o
aspecto formal, o princípio do equilíbrio zela principalmente pela publicação de um orçamento equilibrado.
Porém, na prática, o que se verifica hoje é que os recursos próprios do governo não são suficientes para
cobrir suas despesas.
Pelo exposto, o fato de um orçamento ser publicado de forma equilibrada não implica o equilíbrio das contas
públicas. É com essa preocupação que se fala em equilíbrio real, ou equilíbrio material.
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Princípios Orçamentários - Equilíbrio
EQUILÍBRIO
Essa, inclusive, foi uma das principais bandeiras tratadas na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Assim, sob essa ótica, busca-se evitar o crescimento desordenado das despesas, sem lastro para cobri-las. Da
mesma forma, deve-se evitar o comprometimento das receitas a ponto de não sobrarem recursos para amortizar
a dívida pública.
Conclui-se, desse modo, que o “equilíbrio material” está mais ligado à execução equilibrada do orçamento do
que à sua publicação com montantes iguais de receita e despesa.
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Princípios Orçamentários - Equilíbrio
Portanto, mesmo que a LOA ainda venha sendo aprovada com equilíbrio formal, isso não garante que durante a
atividade financeira não existirá deficit, tampouco, este é um sinal inequívoco de que a LOA foi aprovada em
desequilíbrio.
Atualmente, a LOA é aprovada com o equilíbrio formal, porém isso não quer dizer que haja recursos próprios
para cobrir os gastos, pois as operações de créditos (empréstimos) são contabilizadas como receitas,
permitindo, assim, o equilíbrio formal.
O equilíbrio real/material é, de fato, o equilíbrio das contas públicas. Um dos principais temas da LRF. É a
execução equilibrada do orçamento, sem a preocupação da publicação de montantes iguais de receitas e
despesas.
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Princípios Orçamentários - Especificação/ Especialização/
Discriminação
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto
no artigo 20 e seu parágrafo único.
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros
meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins.
“ O orçamento precisa ser detalhado, especificado, para facilitar seu entendimento e acompanhamento”,
evitando a chamada "ação guarda-chuva", que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada
flexibilidade. O princípio veda as autorizações de despesas globais. PALAVRA-CHAVE: DETALHAMENTO
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Princípios Orçamentários - Especificação/ Especialização/
Discriminação
ESPECIFICAÇÃO/
ESPECIALIZAÇÃO/ DISCRIMINAÇÃO
O princípio da especialização preconiza que as receitas e despesas devem aparecer no orçamento de forma
discriminada, de tal forma que se possa saber pormenorizadamente, a origem dos recursos e sua aplicação., ou
seja, cada rubrica de receita e despesa devem ser identificadas, de modo que não apareçam de forma
global, como, p. ex., na hipótese de intitulação genérica, sem nenhuma especificação.
EXCEÇÕES
1. A reserva de contingência, por sua vez, é uma dotação global não especificamente destinada a
determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos são
utilizados para atender passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Percebe-se,
assim, que a reserva de contingência representa uma exceção ao princípio da especificação ou
especialização.
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Princípios Orçamentários - Especificação/ Especialização/
Discriminação
EXCEÇÕES
2. Outra exceção ao principio da especificação ou especialização são os Programas Especiais de Trabalho
que consta no páragrafo único do art 20 da 4.320/64:
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais,
classificadas entre as Despesas de Capital.
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Princípios Orçamentários – Clareza / Inteligibidade
Estabelece que o orçamento deve ser apresentado em uma linguagem clara e compreensível a todos que
precisam ou se interessam por acompanhá-lo.
Entretanto, considerando a atual complexidade inerente ao orçamento, que agrega informações financeiras,
legais, administrativas, contábeis e de planejamento, sem falar num pano de fundo político, é difícil trazer à
realidade o cumprimento desse princípio.
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Princípios Orçamentários – Clareza / Inteligibidade
CLAREZA/ INTELIGIBILIDADE
Uma sugestão do prof. Giacomoni é a elaboração de peças comentadas sobre a programação orçamentária, a
partir de anexos da LOA. Dessa forma, se o orçamento em si não pode ter sua linguagem simplificada, pela
natural necessidade de codificação, pelo menos se disponibilizaria uma forma paralela de se compreender a
complexidade de seu conteúdo.
Isso foi adotado na esfera federal a partir do ano de 2010, na elaboração do orçamento de 2011: além da
proposta “técnica” de orçamento, foi editada uma cartilha especial, chamada “Orçamento Federal ao Alcance
de Todos”, que busca expor, de forma mais amigável, como deve se dar a aplicação de recursos federais nas
diferentes áreas do governo, durante o exercício.
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Princípios Orçamentários – Princípio da vedação do estorno
Este princípio está expressamente previsto no art. 167, VI da CF, significa que o administrador público não
pode remanejar, transferir verbas de um setor ou de um órgão para outro.
Quando houver insuficiência ou carência de verbas deve o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito
suplementar ou especial, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo.
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Princípios Orçamentários - Unidade de caixa/ Tesouraria
Obriga que os entes públicos recolham o produto de sua arrecadação em uma Conta Única, com a finalidade de
facilitar a administração e melhor controle e fiscalização da aplicação desses recursos.
Este princípio reza que os recursos do governo devem ser recolhidos em conta única facilitando a
administração e o controle. Não deve ser confundido com o princípio da unidade orçamentária.
No âmbito da União, este princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacional. Esta conta é
mantida no Banco Central do Brasil, operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A. (seu agente financeiro) e
administrada pela STN – Secretaria do Tesouro Nacional.
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Princípios Orçamentários - Unidade de caixa/ Tesouraria
Depreende-se, portanto, que os valores arrecadados pelo governo devem ser contabilizados em uma única
conta caixa, evitando-se, dessa forma, a existência de caixas paralelos, fracionados.
CF/88
Art. 164 § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele
controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
LEI 4.320/64
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de
tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
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Receita Pública
INTRODUÇÃO
O Estado para fazer face às suas obrigações, necessita de recursos que podem ser obtidos junto à coletividade
(Auferição de Receitas) ou através do endividamento Público (Criação de Crédito Público/Operações de
Crédito).
É através dela que o Estado poderá atender às demandas diversas da sociedade, como saúde, educação,
segurança e etc.
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Receita Pública
PÚBLICA
Sentido Estrito
strictu sensu
Chamam-se públicas apenas as receitas orçamentárias*
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Receita Pública
FIQUE ATENTO!
Mesmo quando o recurso recebido não pertença à entidade e precise posteriormente ser devolvido ao seu
proprietário à RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA.
Todavia, as Receitas Extraorçamentárias por serem apenas entradas de recursos com caráter devolutivo não são
consideradas receitas (sentido estrito), tendo em vista que são registradas como receitas somente para
controle e posterior devoluções.
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Receita Pública
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Receita Pública
1- Quanto à NATUREZA, as receitas públicas (sentido amplo) podem ser classificadas em:
RECEITA PÚBLICA
ORÇAMENTÁRIA EXTRAORÇAMENTÁRIA
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Receita Pública - Orçamentárias
ORÇAMENTÁRIAS
Essas receitas pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo
financeiro, e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei
Orçamentária Anual – LOA.
Nesse contexto, embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação, a mera ausência
formal do registro dessa previsão, no citado documento legal, não lhes retira o caráter de orçamentárias,
haja vista o art. 57 da Lei nº 4.320, de 1964, determinar classificar-se como receita orçamentária toda receita
arrecadada que porventura represente ingressos financeiros orçamentários, inclusive se provenientes de
operações de crédito, exceto: operações de crédito por antecipação.
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Receita Pública - Orçamentárias
DICA!
Observe o aspecto jurídico quanto à propriedade do ingresso financeiro (QUEM É O “DONO” DESSE
RECURSO?)
Para ser uma receita orçamentária o ingresso precisa pertencer à entidade que o recebe, mesmo que haja uma
correspondente obrigação passiva de pagamento.
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Receita Pública – Receitas Orçamentárias
Receitas Orçamentárias
A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art. 57, e no art. 35 da Lei nº
4.320/1964:
“Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-
moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.”
“Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas
próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.”
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Receita Pública – Receitas Orçamentárias
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º(ARO) desta lei serão classificadas como receita
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações
de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.
Ex: a omissão da previsão de determinado imposto na LOA, em razão de erro, não ensejará a sua classificação
como extra-orçamentária;
Para definir uma receita como orçamentária o relevante é saber se a sua natureza é Orçamentáriaà ($ que
entra e o Poder Público pode gastar porque lhe pertence, estando ou não estimado na LOA)
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Receita Pública – Extraorçamentárias
São os recursos arrecadados pelo Estado, mas que geram um passivo, ou seja, terão que ser restituídos,
posteriormente, uma vez que pertencem a terceiros e constituem simples ingressos financeiros e transitórios no
caixa do ente, destinados ao pagamento de despesas extraorçamentárias/desembolsos extraorçamentários.
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Receita Pública – Extraorçamentárias
IMPORTANTE!
EX: Fiança bancária depositada por um contratado da Administração Pública como garantia de execução do
contrato. Caso haja aplicação de penalidade em virtude de descumprimento de cláusula contratual, a
Administração Pública deve reter o valor a seu favor e recolher a CUTN.
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Receita Pública – Extraorçamentárias
Consiste em ingressos financeiros transitórios e de caráter temporário, que serão restituídos no futuro sob a forma
de despesas extraorçamentárias/desembolsos extraorçamentários, provocando o surgimento de passivos
financeiros, uma vez que não pertencem ao Estado e não integram o orçamento, pois são créditos de terceiros,
que a caixa do Tesouro acolhe como simples depositário.
($ que entra e o Poder Público não pode gastar porque ele é apenas um fiel depositário)
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Receita Pública – Extraorçamentárias
Para bem entender isso, considere que o caixa também recebe recursos que não pertencem ao ente público, de
sorte que não podem ser utilizados para custear despesas orçamentárias.
São recursos que deverão, de alguma forma, ser devolvidos posteriormente - razão pela qual se chamam,
tecnicamente, de entradas compensatórias.
O ente público age, nessas ocasiões, apenas como depositário dos valores.
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Receita Pública – Extraorçamentárias
INGRESSOS
EXTRAORÇAMENTÁRIOS São recursos financeiros de caráter temporário e não
integram a Lei Orçamentária Anual.
RECEITAS
ORÇAMENTÁRIAS³ O Estado é mero depositário desses recursos, que
(RECEITAS PÚBLICAS)
INGRESSO DE constituem passivos exigíveis e cujas restituições não
VALORES NOS se sujeitam à autorização legislativa.
COFRES PÚBILCOS
INGRESSOS EXTRA-
ORÇAMENTÁRIOS Exemplos: Depósitos em caução, Fianças, Operações
de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária –
ARO, Emissão de moeda e outras entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiros.
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Receita Pública – Extraorçamentárias
EXEMPLOS:
Depósitos diversos (Depósitos em caução, depósitos judiciais) à são as Receitas que entram no Estado por
determinação legal ou contratual, mas que pela sua natureza deverão, em regra, ser devolvidos.
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Receita Pública – Extraorçamentárias
Obs: As operações de crédito por ARO são receitas extraorçamentárias/ingressos extraorçamentários, conforme artigo 3º da Lei
4320/64.
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as
emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
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Classificação Econômica da Receita
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Classificação Econômica da Receita
A Origem é o detalhamento das Categorias Econômicas “RC” e “RK”, com vistas a identificar a natureza da
procedência das receitas no momento em que ingressam no Orçamento Público.
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº 4.320, de 1964, são:
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Classificação Econômica da Receita
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Classificação Econômica da Receita - Regularidade
ORDINÁRIAS EXTRAORDINÁRIAS
São aquelas que ingressam com regularidade, Representam os ingressos de caráter não-continuado
constituindo-se assim como fonte regular e e, por consequência, inconstante, excepcional,
permanente de recursos financeiros destinados à
temporário, provenientes de calamidade pública,
consecução da atividade financeira do Estado.
guerras e doações, entre outros.
Representam os ingressos permanentes e estáveis do
Tesouro, arrecadados regularmente em cada período São receitas eventuais, não-regulares.
financeiro, ou seja, possuem características de
continuidade, servindo de fonte perene de recursos ao Ex: as receitas provenientes da arrecadação de impostos
Estado. lançados por motivo de guerra, os empréstimos
compulsórios, heranças e outros.
Ex: receita tributária.
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Classificação Econômica da Receita - Procedência
Obs: A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa
classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da
receita pelo Poder Público.
ORIGINÁRIAS
(ou de direito privado ou de economia privada)
Aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública.
Em resumo, o E atua como particular por meio da exploração de atividades privadas. São receitas
contratuais, negociais, obtidas de forma voluntária e espontânea, que não dependam de prévia autorização legal,
ficando o Estado em “pé de igualdade com o particular”. Para obter essas receitas, a Administração Pública não
usa da coerção, da força ou do poder de Império.
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Classificação Econômica da Receita - Procedência
Obs: A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa
classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da
receita pelo Poder Público.
DERIVADAS
(ou de direito público ou de economia pública)
Receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de imposição constitucional ou legal e, por isso,
auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.
Deriva da prevalência do E sobre o particular, caracterizando-se por sua exigência coercitiva, obrigatória e compulsória.
Em resumo, são as que derivam do patrimônio da sociedade, ou seja, o governo obtém-nas tributando a sociedade em função de
sua soberania, por meio de Tributos, Penalidades, Indenizações e Restituições.
Nesse caso, o contribuinte é obrigado a arcar com elas, não havendo negócios, contratos ou ajustes. O cidadão deve pagar,
simplesmente porque tem capacidade contributiva e, ao arrecadar, o E o faz em nome da coletividade, materializando a
supremacia do interesse público sobre o particular.
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Classificação Econômica da Receita – Afetação patrimonial
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser:
Efetiva
Aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade.
Constitui fato contábil modificativo aumentativo.
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Classificação da Receita Orçamentária por Natureza (Classificação
antiga)
C. O. E. R. AA. SA (8 DÍGITOS)
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Classificação da Receita Orçamentária por Natureza (Classificação
antiga)
C. O. E. R. AA. SA (8 DÍGITOS)
3º dígito: Impostos;
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Codificação Atualizada da Natureza da Receita
EXEMPLO: 1.113.02.02
A classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da origem do recurso segundo o seu fato
gerador. A tabela acima explicita a estrutura de codificação dessa classificação com as rubricas específicas,
baseando-se em um exemplo didático.
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Classificação da Receita Orçamentária por Natureza (Classificação
antiga)
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Classificação da Receita Orçamentária por Natureza (Classificação
antiga)
3º dígito: Impostos;
8º dígito: Principal.
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Classificação da Receita Orçamentária por Natureza (Classificação
antiga)
EXEMPLO: 1.113.02.02
A classificação da receita por natureza busca a melhor identificação da origem do recurso segundo o seu fato
gerador. A tabela acima explicita a estrutura de codificação dessa classificação com as rubricas específicas,
baseando-se em um exemplo didático.
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Etapas da Receita Orçamentária
PLANEJAMENTO
P Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da
LOA resultante de metodologias de projeções usualmente adotadas, observada as
disposições constantes na LRF.
EXECUÇÃO
E A realização da receita se dá em três estágios: o lançamento, a arrecadação e o
recolhimento.
C CONTROLE E AVALIAÇÃO
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Estágios da Receita Pública Orçamentária
A Receita Pública, desde a sua previsão até o seu ingresso efetivo nos cofres públicos, passa em regra por quatro
fases, denominadas estágios, quais sejam: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
L
Lançamento à Fase em que se identifica o contribuinte, FG, etc. (Art. 52 e 53) (2º Estágio)
Arrecadação à Momento em que o contribuinte quita sua obrigação fiscal junto ao agente arrecadador
Recolhimento à Entrega do montante arrecadado ao Tesouro Público (Conta Única do Tesouro) pelo
R agente arrecadador (Art. 56) (4º Estágio)
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Estágios da Receita Pública Orçamentária
(1º Estágio) Previsão à implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na
proposta orçamentária.
Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as
disposições constantes na LRF.
LRF
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na
legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e
serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois
seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
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Estágios da Receita Pública Orçamentária
A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de
orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.
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Estágios da Receita Pública Orçamentária
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Estágios da Receita Pública Orçamentária
(3º Estágio) Arrecadação à Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes
ou devedores , por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.
A arrecadação se dá quando o contribuinte vai até os agentes arrecadadores (repartições fiscais e redes
bancárias autorizadas) e faz o pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social, por exemplo.
É o comparecimento do contribuinte ao agente arrecadador, a fim de extinguir a sua obrigação com o Estado.
É nesse estágio que a receita é considerada realizada, nos termos da Lei nº 4.320/64, o que representa a adoção
do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.
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Estágios da Receita Pública Orçamentária
(4º Estágio) Recolhimento à É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela
administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa.
O recolhimento compreende a entrega, diariamente, do produto da arrecadação pelas referidas repartições e estabelecimentos
bancários ao Banco do Brasil para crédito da Conta Única do Tesouro Público, mantida no Banco Central e operacionalizada pelo
Banco do Brasil.
Tal recolhimento à conta única do ente é uma exigência do princípio da Unidade de Caixa (ou Unidade de Tesouraria), que está
expresso no art. 56 da Lei nº 4.320/64:
o recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer
fragmentação para a criação de caixas especiais.
ATENÇÃO!!!
Somente mediante o recolhimento, em conta específica, é que se pode dizer que os recursos estarão efetivamente disponíveis
para utilização pelos gestores, de acordo com a programação que for estabelecida.
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Cronologia das etapas a Receita Orçamentária
UNIDADES DE
METODOLOGIA CAIXAS BANCOS
CAIXA
CLASSIFICAÇÃO POR
NATUREZA DA RECEITA
DESTINAÇÃO
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Despesa Orçamentária - Despesa Pública
INTRODUÇÃO
Para o setor público, a LOA é de vital importância, pois é ela quem fixa a despesa pública autorizada para um
exercício financeiro.
A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e
manutenção dos serviços públicos prestados à sociedade.
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Despesa Orçamentária - Despesa Pública
CONCEITO
Abrangem além das despesas orçamentárias, as
despesas extraorçamentárias, que são representadas
pelas devoluções de recursos de terceiros, pelas
Sentido Amplo operações de crédito por antecipação de receita e pelos
pagamentos de restos a pagar e consignações diversas.
DESPESA lato sensu
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Despesa Orçamentária - Classificação das Despesas
5 – Classificação INSTITUCIONAL;
6 – Classificação FUNCIONAL;
7- Classificação PROGRAMÁTICA;
8- Quanto à NATUREZA.
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Despesa Orçamentária – Inclusão no Orçamento
ORÇAMENTÁRIAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS
É toda transação que depende de autorização Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na LOA
legislativa, na forma de consignação de dotação ou em créditos adicionais compreendendo determinadas
orçamentária, para ser efetivada.
saídas de numerários decorrentes de restituições de cauções,
São as despesas fixadas na LOA ou na lei de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de
créditos adicionais abertos durante o exercício. operações de crédito por ARO e recursos transitórios.
Devem obedecer as fases da despesa: fixação,
Representam a saída de recursos financeiros transitórios,
empenho, liquidação e pagamento.
anteriormente registrados como receita extraorçamentária. As
despesas extraorçamentárias não necessitam de autorizações
orçamentárias para se efetivarem, pois não são propriedades
dos órgãos públicos.
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Despesa Orçamentária – Classificação Econômica das Despesas
DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio
Transferências Correntes
DESPESAS DE CAPITAL
Investimentos
Inversões Financeiras
Transferências de Capital
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Despesa Orçamentária – Classificação Econômica das Despesas
TOME NOTA!
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Despesa Orçamentária – Classificação Econômica das Despesas
DESPESAS DE CAPITAL
4 – Investimentos
5 – Inversões financeiras
6 – Amortização da dívida
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Classificação das Despesas - Regularidade
ORDINÁRIAS EXTRAORDINÁRIAS
São as despesas destinadas a manutenção São as despesa de caráter esporádico ou
contínua dos serviços públicos e, por isso, se excepcional, provocadas por circunstâncias
repetem em todos os exercícios. especiais e inconstantes e, por isso, não aparecem
todos os anos nas dotações orçamentárias.
Ex: serviço de terceiro, material de consumo,
encargos, etc. Ex: guerra, comoção interna, enchentes, etc.
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Classificação das Despesas – Afetação Patrimonial
4- Quanto à AFETAÇÃO PATRIMONIAL (impacto no patrimônio), as despesas podem ser classificadas em:
Ex: As despesas correntes, regra geral, são Ex: Em regra, as despesas de capital são despesas
despesas efetivas (pessoal, encargo sociais, juros, não efetivas (investimentos, inversões financeiras,
aluguéis, etc.) amortização da dívida, outras despesas de capital.
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Classificação das Despesas – Afetação Patrimonial
4- Quanto à AFETAÇÃO PATRIMONIAL (impacto no patrimônio), as despesas podem ser classificadas em:
• despesa com a aquisição de materiais para • transferências de capital, que causam variação
estoque; e patrimonial diminutiva
• despesa com adiantamentos (Suprimentos Por isso, classificam-se como despesa efetiva.
de Fundos).
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Classificação Institucional (QUEM?)
Essa classificação informa o ÓRGÃO, a ENTIDADE ou INSTITUIÇÃO (UNIDADE ORÇAMENTÁRIA) que executa a despesa, quem faz o
gasto.
Essa classificação reflete a estrutura organizacional do ente, pois precisa informar onde os créditos orçamentários foram alocados para
serem utilizados.
O código da classificação institucional compõe-se de um grupo de cinco dígitos (geralmente), onde os dois primeiros identificam o órgão e
os três (ou dois*) últimos a unidade orçamentária ou sub-Órgão. (*)
(*) A classificação institucional não segue um número obrigatório de dígitos. Na esfera estadual e municipal geralmente é representada por
um grupo de quatro dígitos, onde os dois primeiros evidenciam Órgão e os dois últimos o sub-Órgão; já na esfera federal, compõe-se de
cinco dígitos.
Não há ato que a estabeleça, sendo definida no contexto da elaboração da LOA ou da abertura de crédito especial.
1º2º 3º4º5ºDÍGITOS
XX . XXX
Órgão Orçamentário Unidade Orçamentária
Prefeitura Secretarias
Congresso Nacional Câmara e Senado Federal
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Classificação Institucional (QUEM?)
A classificação institucional identifica (reflete) quem são as estruturas responsáveis pela execução da despesa,
a estrutura de alocação dos créditos orçamentários. Essa classificação está estruturada em dois níveis
hierárquicos, apontando-se o órgão orçamentário e a unidade orçamentária, subordinada àquele.
Constitui unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias (art. 14 da Lei nº 4.320/1964).
A classificação institucional tem por objetivo demonstrar quanto cada órgão ou unidade orçamentária está
autorizado a gastar num determinado exercício financeiro com base nos créditos fixados no orçamento.
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Classificação Funcional (ONDE?)
A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é
composta de um rol de funções e subfunções prefixadas, que servem como agregador dos gastos públicos por área de
ação governamental nas três esferas de Governo.
Trata-se de classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, o que permite a consolidação nacional dos gastos do setor público.
A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três
últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do
setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.
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Classificação Funcional (ONDE?)
A classificação funcional informa em que área de ação governamental a despesa será realizada.
Ela é de aplicação comum e obrigatória para todos os entes da Federação, permitindo a consolidação
nacional dos gastos do setor público.
Sua codificação é composta por 5 dígitos: os 2 primeiros referem-se à FUNÇÃO e os 3 últimos referem-se à
SUBFUNÇÃO.
XX.XXX
DÍGITOS IDENTIFICAÇÃO
1º e 2º Função
FUNÇÃOà Ex: educação
3º, 4º e 5º Sub função SUBFUNÇÃO à Ex: ensino fundamental
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Classificação das despesas – Quanto à natureza
C. G. MM. EE. DD
1. Categoria econômica;
3. Modalidade de aplicação;
4. Elemento de despesa;
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Classificação das despesas – Quanto à natureza
Grupo: É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto,
conforme discriminado a seguir:
4 – Investimentos
5 – Inversões financeiras Todos referentes às despesas de capital.
6 – Amortização da dívida
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Classificação das despesas – Quanto à natureza
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Classificação das despesas – Quanto à natureza
4.6.XX.XX.XX
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Classificação das despesas – Quanto à natureza
4. 4. 90. 52. XX
Desdobramento do elemento
Elemento de despesa: Equip. e Mat. Perm.
Modalidade de Aplicação: direta
Grupo: investimento
Categoria econômica: de capital
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Reconhecimento da Despesa Orçamentária
A Lei nº 4.320/1964 estabelece que pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente
empenhadas:
LEI 4.320/64
Observa-se que o ato da emissão do empenho, na ótica orçamentária, constitui a despesa orçamentária e o
passivo financeiro para fins de cálculo do superávit financeiro.
Os registros contábeis, sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, são os seguintes:
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Relacionamento do Regime Orçamentário com o Regime Contábil
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Etapas da Receita Orçamentária
PLANEJAMENTO
P Compreende a fixação de gastos orçamentários constantes da LOA resultante das
metodologias de projeções usualmente adotadas na estimativa da receita,
observada as disposições constantes na LRF.
EXECUÇÃO
E A realização da despesa se dá em três estágios: o empenho, a liquidação e o
pagamento.
C CONTROLE E AVALIAÇÃO
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Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Apesar de haver certa divergência quanto aos estágios da despesa, a doutrina majoritária entende que a
legislação prevê quatro estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento. Sendo estágios da
execução: empenho, liquidação e pagamento.
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Estágios da Despesa Pública Orçamentária
(1º Estágio) Fixação ou Dotação à Estágio consagrado pela doutrina em virtude de interpretação de
dispositivos constitucionais, como os que vedam a concessão de créditos ilimitados e a realização de despesas
que excedam os créditos orçamentários e adicionais (art.167, II e VII, da CF/88).
Essa etapa da despesa consiste na autorização dada pelo PL ao PE, mediante a fixação de dotações
orçamentárias aprovadas na LOA, que possibilitam a execução de programas pelos órgãos e unidades
orçamentárias, concedendo ao ordenador de despesas o direito de gastar os recursos públicos destinados à
sua unidade gestora, mediante a emissão de empenho, limitado ao valor autorizado.
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Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
O empenho foi conceituado pela lei como uma obrigação pendente para o Estado. As pendências que
transformarão o empenho numa despesa efetiva serão resolvidas no próximo estágio, a liquidação. Consiste na
reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
O empenho é, na verdade, um compromisso por parte da administração pública, no sentido de pagar por
algo que tenha interesse e, por parte do fornecedor, de prestar o serviço ou entregar determinada mercadoria.
Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.
Com o empenho a despesa já existe, embora ainda não tenha sido paga. Em termos orçamentários, sua
realização diminui os créditos orçamentários disponíveis (valor autorizado para gasto). Empenhar significa,
portanto, comprometer o crédito orçamentário.
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Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Esse estágio é obrigatório, não sendo dispensado em nenhuma esfera (Federal, Estadual e Municipal). O que
pode ser dispensada é a nota de empenho, em casos especiais. A materialização do empenho ocorre com a
emissão da Nota de Empenho – NE, sendo elaborada uma para cada empenho.
Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho " que indicará o
nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da
dotação própria.
A nota de empenho é o documento que comprova a emissão do empenho, e que atesta a reserva de dotação
para atender a despesa. É um comprovante de "fundos orçamentários". Entretanto, há situações em que, por
permissão legal, a nota pode não ser emitida (por exemplo, pagamento da remuneração de servidores públicos).
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Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de
Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para
cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores).
Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho ficará arquivado em banco
de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da Federação em
atendimento às suas peculiaridades.
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser
reforçado.
Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente.
Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido
emitido incorretamente.
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Modalidades de Empenho
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Modalidades de Empenho
§ Ordinário: nesta modalidade, o valor a ser empenhado é conhecido e o pagamento deverá ser feito de uma só vez.
§ Estimativo: visa à realização de despesas cujo valor ou montante não seja previamente determinado ou identificável.
Ex: despesas com folha de pagamento, conta de luz, água, telefone, gratificações, diárias. Nesses casos, não se sabe, no
início do ano, por ocasião do empenho, o valor exato que será despendido.
§ Global: essa modalidade é aplicável quando o objetivo for de atender despesas com montante previamente conhecido, tais
como as contratuais, mas cujo pagamento dar-se-á de maneira parcelada. É comum nos casos de entrega parcelada de bens,
caso em que o pagamento é feito obedecendo-se a proporção entre o montante pactuado e o volume entregue, e no caso de
obras, quando da mesma forma, o pagamento se dá em função do andamento da obra.
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Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito.
§ 2° A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.
111 | 215
Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Na liquidação, faz-se uma conferência documental para atestar que a despesa empenhada foi realizada, ou
seja, confirmar a ocorrência do fato gerador da despesa: um serviço foi prestado, um produto foi entregue, uma
obra foi construída etc.
É necessário, para tanto, que sejam verificados pela unidade responsável os documentos fiscais, atestados de
recebimento, comprovantes de prestação de serviço, nota de empenho etc., conforme o caso.
112 | 215
Estágios da Despesa Pública Orçamentária
Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a
despesa seja paga.
Art. 65. O pagamento da despesa será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídos por
estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.
No caso da efetivação do pagamento, a redação do art. 65 da Lei está meio atrasada; "tesourarias" e "pagadorias"
funcionando junto aos órgãos públicos não correspondem mais à realidade. Hoje em dia, maciçamente, os
pagamentos se dão por via bancária.
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou
crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.
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Módulo 7
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 7ª
edição
Unidades:
1 PCO – Procedimentos Contábeis Orçamentários: exposição dos princípios orçamentários e
conceitos de receitas e despesas públicas
2 PCP – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: conhecendo a composição patrimonial
pública
3 DCASP – Conhecendo as Demonstrações Contábeis do Setor Público
4 PCASP – Conhecendo o Plano de contas Aplicado ao Setor Público
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MCASP – 7ª edição - Introdução
Esta Parte, intitulada Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PCP), apresenta o conjunto de conceitos, regras e
procedimentos relativos aos atos e fatos patrimoniais e seu relacionamento com a CASP.
Visa também à harmonização dos padrões a serem observados pela Administração Pública, no que se refere às variações
patrimoniais, classificações, destinações e registros, para permitir a evidenciação e a consolidação das contas públicas
nacionais.
Nesse aspecto, devem ser atendidos as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação de
ativos e passivos e suas variações patrimoniais, contribuindo para o processo de convergência às normas internacionais,
respeitada a base legal nacional.
A compreensão da lógica dos registros patrimoniais é importante para o entendimento da formação, composição e evolução
do patrimônio.
Busca, assim, melhorar a qualidade e a consistência das informações prestadas à sociedade, de modo a possibilitar o
exercício da cidadania no controle do patrimônio dos governos federal, estadual, distrital e municipal.
115 | 215
MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
Conforme a NBC TSP – Estrutura Conceitual, os elementos correspondem às estruturas básicas a partir das quais as
demonstrações contábeis são elaboradas.
Essas estruturas fornecem um ponto inicial para reconhecer, classificar e agregar dados e atividades econômicas de
maneira a fornecer aos usuários informação que satisfaça aos objetivos e atinja as características qualitativas da
informação contábil, levando em consideração as restrições sobre esta.
Os conceitos de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não especificam os critérios para seu
reconhecimento. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar
para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal.
A classificação do ativo e do passivo atualmente considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base
em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade, conforme disposto na NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis.
116 | 215
MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
a. Ativo;
b. Passivo;
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MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
ATIVO
Definição de Ativo à Ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado.
Recurso é um item com potencial de serviços ou com a capacidade de gerar benefícios econômicos. A forma física não é uma
condição necessária para um recurso. O potencial de serviços ou a capacidade de gerar benefícios econômicos podem surgir
diretamente do próprio recurso ou dos direitos de sua utilização.
O potencial de serviços é a capacidade de prestar serviços que contribuam para alcançar os objetivos da entidade. O potencial de
serviços possibilita a entidade alcançar os seus objetivos sem, necessariamente, gerar entrada líquida de caixa, como, por exemplo,
ativos do patrimônio cultural, de defesa nacional, entre outros.
118 | 215
MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
PASSIVO
Definição de Passivo à Passivo é uma obrigação presente, derivada de evento passado, cuja extinção deva
resultar na saída de recursos da entidade.
Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente.
Obrigação presente é aquela que ocorre por força de lei (obrigação legal ou obrigação legalmente vinculada) ou não (obrigação não
legalmente vinculada), a qual não possa ser evitada pela entidade.
Para satisfazer a definição de passivo, é necessário que a obrigação presente surja como resultado de um evento passado e necessite
da saída de recursos da entidade para ser extinta.
119 | 215
MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
A situação patrimonial líquida é a diferença entre os ativos e os passivos após a inclusão de outros recursos e a
dedução de outras obrigações, reconhecida no Balanço Patrimonial como patrimônio líquido.
Integram o patrimônio líquido: patrimônio ou capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, demais reservas, ações em tesouraria, resultados acumulados e outros desdobramentos.
No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos
anteriores.
O resultado patrimonial do período é a diferença entre as variações patrimoniais aumentativas e diminutivas, apurada na
Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP), que evidencia o desempenho das entidades do setor público.
120 | 215
MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
a. Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA): corresponde a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não
oriundos de contribuições dos proprietários;
b. Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD): corresponde a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não
oriundas de distribuições aos proprietários.
Para fins deste Manual, a receita sob o enfoque patrimonial será denominada de variação patrimonial aumentativa (VPA)
e a despesa sob o enfoque patrimonial será denominada de variação patrimonial diminutiva (VPD).
121 | 215
MCASP – 7ª edição – Elementos das DCASP
RESULTADO PATRIMONIAL
O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das VPA e o valor total das VPD, apurado na
Demonstração das Variações Patrimoniais do período.
Caso o total das VPA sejam superiores ao total das VPD, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que
houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit
patrimonial.
122 | 215
Módulo 7
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 7ª
edição
Unidades:
1 PCO – Procedimentos Contábeis Orçamentários: exposição dos princípios orçamentários e
conceitos de receitas e despesas públicas
2 PCP – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: conhecendo a composição patrimonial pública
3 DCASP – Conhecendo as Demonstrações Contábeis do Setor Público
4 PCASP – Conhecendo o Plano de contas Aplicado ao Setor Público
123 | 215
Demonstrações contábeis aplicadas ao setor público - DCASP
§ Introdução;
§ Balanço orçamentário;
§ Balanço financeiro;
§ Demonstração das variações patrimoniais;
§ Balanço patrimonial;
§ Demonstração dos fluxos de caixa;
§ Demonstração das mutações no patrimônio líquido;
§ Notas explicativas às demonstrações contábeis; e
§ Consolidação das demonstrações contábeis.
124 | 215
Demonstrações
Contábeis Aplicadas ao
Setor Público - DCASP
INTRODUÇÃO
125 | 215
MCASP – 7ª edição
DCASP
A CASP tem como objetivo fornecer aos seus usuários informações sobre os resultados alcançados e outros
dados de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das entidades do setor público, em apoio ao
processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas, à transparência da gestão fiscal e à
instrumentalização do controle social.
Conforme o art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outras atribuições, compete ao Conselho Técnico de Economia e
Finanças a atualização dos anexos que contemplam a referida Lei.
Com a extinção deste Conselho, tais funções são exercidas, na atualidade, pela STN, devido a sua competência
estabelecida pela Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) de consolidação das contas públicas, nacionais e por
esfera de governo, bem como a competência estabelecida pela Lei nº 10.180/2001 de órgão central do Sistema
de Contabilidade e de Administração Financeira Federal.
126 | 215
MCASP – 7ª edição
DCASP
As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) são compostas pelas demonstrações enumeradas pela
Lei nº 4.320/19641, pelas demonstrações exigidas pela NBC T 16. 6 – Demonstrações Contábeis e pelas demonstrações
exigidas pela Lei Complementar nº 101/2000, as quais são:
a. Balanço Orçamentário;
b. Balanço Financeiro;
c. Balanço Patrimonial;
127 | 215
MCASP – 7ª edição
DCASP
§ As estruturas das demonstrações contábeis contidas nos anexos da Lei nº 4.320/1964 foram atualizadas pela Portaria STN nº
438/2012, em consonância com os novos padrões da CASP.
§ Em função da atualização dos anexos da Lei nº 4.320/1964, somente os demonstrativos enumerados anteriormente serão
exigidos para fins de apresentação das demonstrações contábeis nos termos do MCASP.
§ A Parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público (MCASP) tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP.
§ Tais padrões devem ser observados pela União, estados, Distrito Federal e municípios, permitindo a evidenciação, a análise e a
consolidação das contas públicas em âmbito nacional, em consonância com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP).
§ Este Manual observa a Lei nº 4.320/1964, a Lei Complementar nº 101/2000 – LRF, a Lei nº 10.180/2001 (Sistema de
Administração Financeira e de Contabilidade Federal) e as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
(NBCT 16) editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
128 | 215
Lei nº 4.320/64
De acordo com a Lei nº4.320/1964, art. 101, “os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no
Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, além de outros quadros demonstrativos.”
Assim, inicialmente, as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo de aplicação da contabilidade pública exigidas pela
Lei nº4.320/1964, são:
129 | 215
Art. 101 da Lei 4.320/64
130 | 215
MCASP – 7ª edição
DCASP
As DCASP são compostas pelas demonstrações enumeradas pela Lei nº 4.320/19641 , pelas demonstrações
exigidas pela NBC T 16. 6 – Demonstrações Contábeis e pelas demonstrações exigidas pela Lei Complementar nº
101/2000, as quais são:
a. Balanço Orçamentário;
b. Balanço Financeiro;
c. Balanço Patrimonial;
d. Demonstração das Variações Patrimoniais;
e. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e
f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
131 | 215
MCASP – 7ª edição
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO BO
BALANÇO FINANCEIRO BF
BP
DCASP BALANÇO PATRIMONIAL
133 | 215
Exercício 1
São demonstrações financeiras definidas na legislação vigente para a contabilidade pública, originalmente pela
Lei nº. 4.320/64:
a. Balanço Orçamentário; Demonstração do Resultado do Exercício; Balanço Financeiro; Demonstração das
Origens e Aplicações de Recursos.
b. Demonstração do Fluxo de Caixa; Demonstração do Resultado do Exercício; Balanço Financeiro, Balanço
Orçamentário.
c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Valor Adicionado; Demonstração de
Superávit ou Déficit Acumulados.
d. Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Demonstração das Variações Patrimoniais; Balanço Patrimonial.
e. Demonstração de Superávit Acumulado, Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro, Demonstração das
Origens e Aplicações de Recursos.
134 | 215
Exercício 1 (Gabarito)
São demonstrações financeiras definidas na legislação vigente para a contabilidade pública, originalmente pela
Lei nº. 4.320/64:
a. Balanço Orçamentário; Demonstração do Resultado do Exercício; Balanço Financeiro; Demonstração das
Origens e Aplicações de Recursos.
b. Demonstração do Fluxo de Caixa; Demonstração do Resultado do Exercício; Balanço Financeiro, Balanço
Orçamentário.
c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Valor Adicionado; Demonstração de
Superávit ou Déficit Acumulados.
d. Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Demonstração das Variações Patrimoniais; Balanço Patrimonial.
e. Demonstração de Superávit Acumulado, Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro, Demonstração das
Origens e Aplicações de Recursos.
135 | 215
Exercício 2
Segundo o disposto na Lei n.º 4.320/1964, as alterações da situação líquida patrimonial, que
abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa
execução e as superveniências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
Relativamente aos resultados gerais do exercício, julgue o item subsequente.
136 | 215
Exercício 2 (Gabarito)
Segundo o disposto na Lei n.º 4.320/1964, as alterações da situação líquida patrimonial, que
abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa
execução e as superveniências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
Relativamente aos resultados gerais do exercício, julgue o item subsequente.
CERTO
137 | 215
Exercício 3
138 | 215
Exercício 3 (Gabarito)
139 | 215
Regimes Contábeis
RECONHECIMENTO DA RECEITA E DA DESPESA PÚBLICAS
140 | 215
Regime Contábeis
Regime de
Regime de Caixa Regime Misto
Competência
• As receitas e despesas
• As receitas e despesas devem ser reconhecidas
• É o que possui
devem ser reconhecidas (registradas) quando da
características tanto do
(registradas) quando ocorrência do fato
regime de caixa quanto de
efetivamente recebidas e gerador, independente de
competência.
pagas. terem sido recebidas ou
pagas.
141 | 215
EXERCÍCIO
142 | 215
Exercício 4
FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Administrativa
a. as receitas e as despesas não são atribuídas aos exercícios de acordo com a real incorrência.
b. a receita é reconhecida no período em que é arrecadada e a despesa paga nesse mesmo período.
c. as receitas e as despesas são atribuídas ao exercício de acordo com o recebimento ou pagamento em
dinheiro.
d. as receitas por arrecadar e as despesas empenhadas e as liquidadas, porém não pagas, são transferidas
para o orçamento do exercício financeiro seguinte.
e. as receitas e as despesas são atribuídas aos exercícios, de acordo com a data do fato gerador.
143 | 215
Exercício 4 (Gabarito)
FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área Administrativa
a. as receitas e as despesas não são atribuídas aos exercícios de acordo com a real incorrência.
b. a receita é reconhecida no período em que é arrecadada e a despesa paga nesse mesmo período.
c. as receitas e as despesas são atribuídas ao exercício de acordo com o recebimento ou pagamento em
dinheiro.
d. as receitas por arrecadar e as despesas empenhadas e as liquidadas, porém não pagas, são transferidas
para o orçamento do exercício financeiro seguinte.
e. as receitas e as despesas são atribuídas aos exercícios, de acordo com a data do fato gerador.
144 | 215
Sob Enfoque Orçamentário
Receitas CAIXA
ARRECADADAS
Segundo o Art. 35 da Lei 4.320/64, pertencem ao
exercício financeiro:
Despesas
I. As receitas nele arrecadadas; e
EMPENHADAS COMPETÊNCIA
II. As despesas nele legalmente empenhadas.
REGIME MISTO
(enfoque orçamentário)
145 | 215
EXERCÍCIO
146 | 215
Exercício 5
FCC/TRT16-Anal.Jud.-Contabilidade/2009
147 | 215
Exercício 5 (Gabarito)
FCC/TRT16-Anal.Jud.-Contabilidade/2009
148 | 215
Exercício 6
149 | 215
Exercício 6 (Gabarito)
150 | 215
Exercício 7
Segundo o art. 35 da L. 4.320/64, as receitas e despesas deverão ser reconhecidas nos seguintes estágios
respectivamente:
151 | 215
Exercício 7 (Gabarito)
Segundo o art. 35 da L. 4.320/64, as receitas e despesas deverão ser reconhecidas nos seguintes estágios
respectivamente:
152 | 215
Exercício 8
De acordo com o que dispõe o art. 35 da L. 4.320/64, conclui-se que o regime orçamentário adotado pela
Contabilidade Pública no Brasil é:
e. Misto, sendo de caixa para receitas e despesas correntes, e de competência para as receitas e despesas de
capital.
153 | 215
Exercício 8 (Gabarito)
De acordo com o que dispõe o art. 35 da L. 4.320/64, conclui-se que o regime orçamentário adotado pela
Contabilidade Pública no Brasil é:
e. Misto, sendo de caixa para receitas e despesas correntes, e de competência para as receitas e despesas de
capital.
154 | 215
Exercício 9
De acordo com legislação em vigor, pertencem ao exercício financeiro as despesas orçamentárias nele
legalmente:
a. empenhadas.
b. fixadas.
c. liquidadas.
d. previstas.
e. provisionadas.
155 | 215
Exercício 9 (Gabarito)
De acordo com legislação em vigor, pertencem ao exercício financeiro as despesas orçamentárias nele
legalmente:
a. empenhadas.
b. fixadas.
c. liquidadas.
d. previstas.
e. provisionadas.
156 | 215
Exercício 10
Em relação ao reconhecimento da receita orçamentária, podemos afirmar que no Brasil é adotado o Regime:
a. de Competência.
b. de Caixa.
c. Econômico.
d. Escritural.
e. Patrimonial.
157 | 215
Exercício 10 (Gabarito)
Em relação ao reconhecimento da receita orçamentária, podemos afirmar que no Brasil é adotado o Regime:
a. de Competência.
b. de Caixa.
c. Econômico.
d. Escritural.
e. Patrimonial.
158 | 215
Exercício 11
159 | 215
Exercício 11
160 | 215
Enfoque Patrimonial (Contábil)
161 | 215
EXERCÍCIO
162 | 215
Exercício 12
De acordo com o que dispõe o Manual da Receita e da Despesa Nacional instituído pela Portaria Conjunta
03/2008, conclui-se que o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública em nosso país é:
e. Misto, sendo de caixa para as receitas e despesas correntes, e de competência para as receitas e despesas
de capital.
163 | 215
Exercício 12 (Gabarito)
De acordo com o que dispõe o Manual da Receita e da Despesa Nacional instituído pela Portaria Conjunta
03/2008, conclui-se que o regime contábil adotado pela Contabilidade Pública em nosso país é:
e. Misto, sendo de caixa para as receitas e despesas correntes, e de competência para as receitas e despesas
de capital.
164 | 215
Exercício 13
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo e de conduzir
a contabilidade do setor público brasileiro aos padrões internacionais e de ampliar a transparência sobre as
contas públicas, a Portaria Conjunta STN/SOF número 3, de 2008, através da Lei de Responsabilidade Fiscal
aprovou os Manuais de Receita Nacional e de Despesa Nacional. A partir do exercício financeiro de 2009, o
regime contábil patrimonial adotado é:
a. Competência
b. Caixa
c. Equivalente a Caixa
d. Prudência
e. Misto
165 | 215
Exercício 13 (Gabarito)
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos contábeis nos três níveis de governo e de conduzir
a contabilidade do setor público brasileiro aos padrões internacionais e de ampliar a transparência sobre as
contas públicas, a Portaria Conjunta STN/SOF número 3, de 2008, através da Lei de Responsabilidade Fiscal
aprovou os Manuais de Receita Nacional e de Despesa Nacional. A partir do exercício financeiro de 2009, o
regime contábil patrimonial adotado é:
a. Competência
b. Caixa
c. Equivalente a Caixa
d. Prudência
e. Misto
166 | 215
Módulo 7
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – 7ª
edição
Unidades:
1 PCO – Procedimentos Contábeis Orçamentários: exposição dos princípios orçamentários e
conceitos de receitas e despesas públicas
2 PCP – Procedimentos Contábeis Patrimoniais: conhecendo a composição patrimonial pública
3 DCASP – Conhecendo as Demonstrações Contábeis do Setor Público
4 PCASP – Conhecendo o Plano de contas Aplicado ao Setor Público
167 | 215
MCASP – 7ª edição
INTRODUÇÃO
A CASP foi estruturada, no Brasil, com foco no registro dos atos e fatos relativos ao controle da execução orçamentária
e financeira. No entanto, a evolução da ciência contábil, marcada pela edição das IPSAS IPSASB e das NBC TSP pelo
CFC, impulsionaram relevantes mudanças na Contabilidade Aplicada ao Setor Público.
Nesse processo, identificou-se a necessidade de instituição de um novo modelo de gestão pública, com a adoção de
conceitos e procedimentos reconhecidos e utilizados internacionalmente, com foco na contabilidade patrimonial.
Outro fator que impactou a CASP foi a exigência de consolidação nacional das contas públicas trazida pela LRF. Essa
competência é exercida pela STN, materializada por meio da publicação do Balanço do Setor Público Nacional (BSPN).
Dessa forma, a necessidade de evidenciar com qualidade os fenômenos patrimoniais e a busca por um tratamento
contábil padronizado dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor público tornou imprescindível a elaboração de
um plano de contas com abrangência nacional, cuja metodologia, estrutura, regras, conceitos e funcionalidades
permitissem a obtenção de dados que atendessem aos diversos usuários da informação contábil.
168 | 215
MCASP – 7ª edição
INTRODUÇÃO
Visando a atender a essas necessidades, a STN editou o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).
Nesta Parte do MCASP são apresentados a estrutura do PCASP, baseada na natureza da informação contábil; o
mecanismo de consolidação das contas nacionais em cada ente da Federação; o uso dos atributos da conta contábil,
que permitem o cumprimento de determinações legais; as principais regras de integridade do PCASP, dentre outras
informações.
169 | 215
MCASP – 7ª edição
CONCEITO DE PLANO DE CONTAS à Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma
relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de
maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de
acordo com as necessidades de informações dos usuários.
OBJETIVOS DO PCASP à O PCASP alinha-se a esta finalidade por meio da padronização da forma de registro
contábil para a extração de informações para estes usuários.
170 | 215
MCASP – 7ª edição
c. Atender à administração direta e à administração indireta das três esferas de governo, inclusive quanto às
peculiaridades das empresas estatais dependentes e dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS);
d. Permitir o detalhamento das contas contábeis, a partir do nível mínimo estabelecido pela STN, de modo que
possa ser adequado às peculiaridades de cada ente;
171 | 215
MCASP – 7ª edição
g. Permitir a adequada prestação de contas, o levantamento das estatísticas de finanças públicas, a elaboração
de relatórios nos padrões adotados por organismos internacionais – a exemplo do Government Finance Statistics
Manual (GFSM) do Fundo Monetário Internacional (FMI), bem como o levantamento de outros relatórios úteis à
gestão;
172 | 215
MCASP – 7ª edição
A competência para a edição de normas gerais para consolidação das contas públicas foi atribuída pela LRF à STN,
enquanto órgão central de contabilidade da União.
II - manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e
fatos da administração pública; [...]
XXVIII - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas aplicado ao setor público,
objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os padrões
internacionais de contabilidade aplicados ao setor público;
Dessa forma, cabe à STN criar, alterar, excluir, codificar, especificar, desdobrar e detalhar as contas contábeis.
173 | 215
MCASP – 7ª edição
ALCANCE DO PCASP
A utilização do PCASP é obrigatória para todos os órgãos e entidades da administração direta e da administração
indireta dos entes da Federação, incluindo seus fundos, autarquias, inclusive especiais, fundações, e empresas estatais
dependentes. A utilização do PCASP é facultativa para as demais entidades.
174 | 215
MCASP – 7ª edição
Os entes e entidades obrigados a utilizar o PCASP tiveram o prazo de até o término do exercício de 2014 para alterarem
seus planos de contas. A partir de 2015, a consolidação nacional das contas públicas passou a ser realizada seguindo o novo
padrão.
O PCASP é atualizado anualmente e publicado exclusivamente na Internet para uso obrigatório no exercício seguinte.
Obs: Adicionalmente, a STN disponibiliza o PCASP Estendido, de adoção facultativa, para os entes que precisem de uma
referência para o desenvolvimento de suas rotinas e sistemas.
Algumas contas desse PCASP Estendido servem como base para captação das informações utilizadas pelo SICONFI.
Portanto, mesmo que as informações não sejam representadas pela mesma codificação do PCASP Estendido, nem mesmo
possuam o mesmo título, deverá realizar-se uma compatibilidade ou equivalência entre as informações dos entes e a
solicitada pelo SICONFI, procedimento ordinariamente chamado de “de-para”.
175 | 215
Sistemas/ Subsistemas
Sistemas
existentes:
- ORÇAMENTÁRIO; Publicação das NBC T s 16
Até 2008 - FINANCEIRO; Em 2008 com validade inicial para
- PATRIMONIAL; 01/01/2009
- COMPENSAÇÃO
Passaram a existir
5 Subsistemas Passaram a existir 4 Subsistemas
existentes:
existentes:
- ORÇAMENTÁRIO; - ORÇAMENTÁRIO;
- PATRIMONIAL;
Em 2009 - FINANCEIRO; Em 2010 - COMPENSAÇÃO
- PATRIMONIAL;
- CUSTOS
- COMPENSAÇÃO
- (Sendo válidas a partir de 01/01/12)
- CUSTOS
176 | 215
Sistemas/ Subsistemas
SISTEMAS
- ORÇAMENTÁRIO;
PC ANTIGO - FINANCEIRO;
- PATRIMONIAL;
Prazo inicial para
- COMPENSAÇÃO.
adotar o NOVO
Em 01/01/13 PLANO DE
CONTAS SUBSISTEMAS
(FACULTATIVO) - ORÇAMENTÁRIO;
PC NOVO - PATRIMONIAL;
- COMPENSAÇÃO;
- CUSTOS.
SUBSISTEMAS
Prazo final para - ORÇAMENTÁRIO;
Em 31/12/14 adotar o NOVO PC NOVO - PATRIMONIAL;
PLANO DE - COMPENSAÇÃO;
CONTAS - CUSTOS.
177 | 215
Subsistemas de Contas
DE INFORMAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
DE INFORMAÇÕES PATRIMONIAIS
SUBSISTEMAS
DE COMPENSAÇÃO
DE CUSTOS
178 | 215
PCASP - Estrutura
As contas do Plano de Contas são identificadas por um código composto de 9 dígitos numéricos, distribuídos
em 7 níveis de desdobramento, classificados de acordo com a seguinte estrutura:
X X X X X XX XX
CÓDIGO VARIÁVEL
1º NÍVEL - CLASSE
2º NÍVEL - GRUPO
3º NÍVEL - SUBGRUPO Desdobramento mais ANALÍTICO
4º NÍVEL - TÍTULO (ELEMENTO) usado em algumas contas.
(composto de até 14 dígitos)
5º NÍVEL - SUBTÍTULO (SUBELEMENTO)
6º NÍVEL - ITEM
7º NÍVEL - SUBITEM
CONTA CORRENTE
179 | 215
MCASP – 7ª edição - PCASP
A metodologia utilizada para a estruturação do PCASP foi a segregação das contas contábeis em grandes grupos de acordo
com as características dos atos e fatos nelas registrados. Essa metodologia permite o registro dos dados contábeis de forma
organizada e facilita a análise das informações de acordo com sua natureza.
O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:
a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e
à execução orçamentária.
b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados
com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir
modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.
O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das
informações que evidenciam.
180 | 215
MCASP – 7ª edição - PCASP
O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que
evidenciam:
PCASP
Natureza da informação Classes
1. Ativo 2. Passivo
Patrimonial
3. Variações Patrimoniais Diminutivas 4. Variações Patrimoniais Aumentativas
5. Controles de Aprovação do Planejamento e 6. Controles da Execução do Planejamento e
Orçamentária Orçamento Orçamento
181 | 215
A natureza da informação evidenciada pelas contas das
quatro primeiras classes, 1 a 4, é Patrimonial, ou seja,
informa a situação do Patrimônio da Entidade Pública. A
natureza da informação das contas das duas classes
seguintes, 5 e 6, é Orçamentária, pois nessas classes
são feitos os controles do Planejamento e do Orçamento,
desde a aprovação até a execução. Por fim, a natureza da
informação das contas das duas últimas classes, 7 e 8, é
de controle, pois nessas classes são registrados os atos
potenciais e diversos controles.
182 | 215
Relacionamento do Regime Orçamentário com o Regime Contábil
A contabilidade aplicada ao setor público mantém um processo de registro apto para sustentar o dispositivo legal
do regime da receita orçamentária, de forma que atenda a todas as demandas de informações da execução
orçamentária, conforme dispõe o art. 35 da Lei nº 4.320/1964:
183 | 215
Reconhecimento da Receita Orçamentária
LEI 4.320/64
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
184 | 215
Relacionamento do Regime Orçamentário com o Regime Contábil
Variação
Receita Lei 4.320/1964 Resolução CFC
Arrecadação Patrimonial Competência
Orçamentária art. 35 750/1993
Aumentativa
185 | 215
Escola de Contas e Gestão
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
Conteudista: Profª Karen Mancini
186 | 215