Apostila de Libras Nível 2
Apostila de Libras Nível 2
Apostila de Libras Nível 2
Apostila
Governador do Distrito Federal
Ibaneis Rocha
Coordenação do projeto
Alyne Dayane Pacífico Sousa
Concepção da metodologia
Alyne Dayane Pacífico Sousa, Camila Alves Rezende, Nara Caroline Santos Xavier Rocha
e Rogério Feitosa Oliveira da Silva
Fotos
Alyne Dayane Pacífico Sousa, Nara Caroline Santos Xavier Rocha
e Rogério Feitosa Oliveira da Silva
Edição e diagramação
Alyne Dayane Pacífico Sousa, Camila Alves Rezende, Nara Caroline Santos Xavier Rocha
e Rogério Feitosa Oliveira da Silva
www.egov.df.gov.br
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................... 3
INSTRUTORES............................................................................................................................................... 4
HISTÓRIA DOS SURDOS........................................................................................................................... 5
VERBOS ............................................................................................................................................................ 7
ALIMENTOS ................................................................................................................................................... 12
LOJA DE LANCHES ...................................................................................................................................... 18
FRUTAS ............................................................................................................................................................ 19
VERDURAS ..................................................................................................................................................... 23
UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS .................................................................................................................... 25
BEBIDAS .......................................................................................................................................................... 27
ANIMAIS .......................................................................................................................................................... 30
SISTEMA MONETÁRIO ............................................................................................................................. 36
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS ................................................................................................................... 44
ESTADOS DO BRASIL ................................................................................................................................ 52
CAPITAIS DO BRASIL ............................................................................................................................... 57
REGIÕES DO BRASIL ................................................................................................................................. 63
PONTOS TURÍSTICOS DE BRASÍLIA ................................................................................................. 64
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................ 69
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APRESENTAÇÃO
INSTRUTORES
Em todo o mundo, são poucos os registros referentes à história das Pessoas Surdas (PSs) na
Antiguidade. O pouco que se encontra mostra que essas pessoas tinham dificuldades até mesmo de
serem reconhecidas como seres humanos.
Grandes filósofos da Antiguidade acreditavam que quando as pessoas não falavam,
consequentemente, não possuíam linguagem, tampouco pensamento. Dessa forma, consideravam as
PSs como não competentes, seres sem pensamento e incapazes. Até o século XV, o Surdo foi
considerado um ser primitivo, que não possuía qualquer direito assegurado. A situação das PSs era,
de fato, uma calamidade. Se não ouve, não pensa.
Foi somente no século XVI, na Europa, por intermédio da religião, que surgiu a noção de que a
compreensão das ideias não dependia de ouvir palavras. Girolamo Cardano, um dos primeiros
educadores de Surdos, defendeu a ideia de que todo Surdo deveria ser educado. O monge Pedro
Ponce de Leon (1520-1584) ensinou Surdos de diversas famílias nobres a falar e inventou o alfabeto
manual, e Juan Martin Pablo Bonet (1573-1633) publicou, na Espanha, o livro: Reducción de las letras
y artes para enseñar a hablar a los mudos.
No século XVII, na França, o abade Charles Michel de L’Epée ficou conhecido como o “Pai dos Surdos”
e criou os “Sinais Metódicos”. L’Epée acreditava que todos os Surdos, independentemente de nível
social, deveriam ter acesso à educação, e esta deveria ser pública e gratuita. Foram criadas diversas
escolas para educar os Surdos na França e em outros países da Europa.
Nessa mesma época, na Alemanha, surgem as primeiras noções da filosofia oralista, com as ideias de
Samuel Heinick. Ele foi o fundador de uma escola pública apenas na língua oral para nove alunos
Surdos. As metodologias de L’Epée e de Heinick se confrontavam.
No século XIX, Thomas Hopkins Gallaudet, professor americano, foi à Europa obter informações
sobre a educação dos Surdos. Ele retornou a seu país na companhia de Laurent Clerc, Surdo, e
fundaram a primeira escola para Surdos dos EUA, que utilizava, como forma de comunicação, um tipo
de francês sinalizado. Mais tarde, a escola transformou-se em uma universidade para Surdos, a
Universidade Gallaudet. Em 1869, com a morte de Laurent Clerc, o método oral começa a ganhar
força.
O mais importante e poderoso dos representantes oralistas foi Alexandre Graham Bell, o inventor do
telefone. Em 1880, em Milão, foi realizado o Congresso Internacional de Educadores de Surdos,
momento crítico da História, no qual foi proibido o uso das Línguas de Sinais e instituído o método
oral como a melhor filosofia para alfabetizar as PSs.
No início do século XX, a maioria das escolas já haviam deixado de utilizar a língua de sinais, e a
filosofia oralista dominou o mundo até a década de 1960, ano em que Willian Stokoe publicou um
artigo sobre a língua de sinais. Surge, então, a filosofia da comunicação total.
Em Congresso Internacional sobre a Educação dos Surdos, foi deliberado que a filosofia oralista não
deveria ser a única utilizada. E, somente a partir de 1980, as ideias em relação à terceira filosofia
educacional, o bilinguismo, começaram a ser divulgadas.
Em 1855, chega ao Brasil o professor Surdo francês Hernest Huet, trazido pelo Imperador D. Pedro
II. E, em 1857, é fundado o Instituto Nacional de Surdos Mudos, atual Instituto Nacional de Educação
de Surdos (INES), que utilizava a língua de sinais. Em 1911, o INES, seguindo a tendência mundial,
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estabeleceu o oralismo puro. No fim da década de 1970, chega ao Brasil a comunicação total e, na
década de 1980, começa no Brasil o bilinguismo.
O bilinguismo tem como presunção a necessidade de o Surdo ser bilíngue, ou seja, adquirir a Língua
de Sinais, que é considerada a língua natural dos Surdos, como língua materna, e como segunda
língua, a língua oral utilizada em seu país. No caso do Brasil, a Língua Portuguesa na modalidade
escrita.
Em 2002, a Libras foi reconhecida pela Lei no 10.436/2002 como meio legal de comunicação e
expressão, e, em 2005, foi publicado o Decreto no 5.626/2005 que a regulamenta. A partir desse
aparato legal, a comunidade Surda apoderou-se de sua língua, conquistando a garantia de espaços
bilíngues que respeitem e assegurem acessibilidade linguística às PSs.
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VERBOS
ATRASAR AVISAR
CHAMAR COMEÇAR
CONSERTAR DESISTIR
DISCUTIR ESFORÇAR-SE
9
NADAR PERCEBER
PROIBIR QUEBRAR
QUEIMAR
11
RESOLVER
SALVAR SEGUIR
SENTIR TENTAR
12
ALIMENTOS
ALIMENTOS
BISCOITO BOLACHA
BOLO
BOMBOM
14
CACHORRO-QUENTE CARNE
CHOCOLATE CHURRASCO
MANTEIGA MANDIOCA
OVO PÃO
16
PASTEL PIMENTA
PIZZA SAL
SOPA QUEIJO
17
SORVETE SUSHI
18
LOJA DE LANCHES
SUBWAY GIRAFFA’S
19
FRUTAS
FRUTAS ABACAXI
AÇAÍ BANANA
JABUTICABA MAÇÃ
LIMÃO MAMÃO
21
MELÃO MORANGO
PÊSSEGO TANGERINA
22
TOMATE
UVA
23
VERDURAS
VERDURAS
BATATA
BERINJELA
24
CEBOLA
CENOURA
REPOLHO SALADA
25
UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS
UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS
FOGÃO COLHER
26
GARFO GELADEIRA
GUARDANAPO LIQUIDIFICADOR
MICRO-ONDAS PRATO
27
BEBIDAS
BEBIDAS
ÁGUA CAFÉ
CHAMPANHE PINGA
IOGURTE VINHO
REFRIGERANTE VITAMINA
29
WHISKY
30
ANIMAIS
ANIMAIS
ABELHA ARANHA
ARARA BARATA
31
BALEIA BEIJA-FLOR
COELHO CORUJA
GATO GIRAFA
LOBO MINHOCA
34
MORCEGO ONÇA
ZEBRA
36
SISTEMA MONETÁRIO
MONETÁRIO APOSENTADO
CONTA DE ÁGUA
37
CONTA DE INTERNET
CONTA DE LUZ
CONTA DE TELEFONE
38
CARTÃO DE CRÉDITO
PENSIONISTA DINHEIRO
MIL
41
OU
MILHÕES
OU
BILHÃO
CENTAVOS DÓLAR
42
EURO REAL
MOEDA
BRB
ITAÚ SANTANDER
44
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
ANTES – DEPOIS
DOENÇA – SAÚDE
45
MENTIRA – VERDADE
GUERRA – PAZ
MEDO – CORAGEM
46
NERVOSO – CALMO
BARULHO – SILÊNCIO
IDIOTA – INTELIGENTE
47
PRESO – LIVRE
DEMORADO – RAPÍDO
TRISTE – FELIZ
48
CHEIO – VAZIO
SECO – MOLHADO
LEVE – PESADO
49
PERTO – LONGE
SUJO – LIMPO
DIFÍCIL – FÁCIL
50
ESCURO – CLARO
DEPRESSA – DEVAGAR
GORDO – MAGRO
51
ALTO – BAIXO
52
ESTADOS DO BRASIL
ESTADOS DO BRASIL
ACRE
ALAGOAS
53
AMAPÁ
AMAZONAS BAHIA
MATO GROSSO
SERGIPE TOCANTINS
57
CAPITAIS DO BRASIL
CAPITAL ARACAJU
BOA VISTA
58
BRASÍLIA
CURITIBA
59
FLORIANÓPOLIS FORTALEZA
MACAPÁ
60
MACEIÓ MANAUS
SALVADOR
TERESINA VITÓRIA
63
REGIÕES DO BRASIL
SUL NORDESTE
SUDESTE CENTRO-OESTE
64
MUSEU NACIONAL
REFERÊNCIAS
FALCÃO, Luiz Albérico Barbosa. Surdez, cognição visual e libras. 3 ed. Recife: Ed. do autor,
2012.
FELIPE, Tanya A.; MONTEIRO, Myrna Salerno. Libras em contexto: curso básico. 7. ed. Rio
de Janeiro: WallPrint, 2008.
QUADROS, Ronice Muller; STUMPF, Marianne Rossi; LEITE, Tarcísio de Arantes (Org.).
Estudos da língua brasileira de sinais I. Florianópolis: Insular, 2013. (Série Estudos de
Língua de Sinais, v. I).
QUADROS, Ronice Muller; STUMPF, Marianne Rossi; LEITE, Tarcísio de Arantes (Org.).
Estudos da língua brasileira de sinais II. Florianópolis: Insular, 2014. (Série Estudos de
Língua de Sinais, v. II).
SKILIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2013.