Relatório 3 - PENAL
Relatório 3 - PENAL
Relatório 3 - PENAL
NOME:
ISADORA ARAÚJO DE CARVALHO
MATRÍCULA: TURMA:
201807154491
PROFESSOR ORIENTADOR:
FELIPE SIQUEIRA
ESTÁGIO EM:
ESTÁGIO III - PENAL
PLANTÃO 03
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
NOME:
ISADORA ARAÚJO DE CARVALHO
MATRÍCULA: TURMA:
201807154491
PROFESSOR ORIENTADOR:
FELIPE SIQUEIRA
ESTÁGIO EM:
ESTÁGIO III - PENAL
HABEAS CORPUS
HABEAS CORPUS
Francisco de bons antecedentes, com ocupação lícita e residência fixa. juntamente com João
foram denunciados pelos Ministério Público Estadual, em 02 de abril do ano de 2022, como incurso no
tipo penal previsto nos arts. 33 c/c art. 35 da Lei Federal nº. 11.343/2006. Onde Foram acusados de
suposta prática dos delitos de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.
Francisco ofertara sua defesa preliminar e, nessa, negou a autoria dos delitos, e pedira a
concessão da liberdade provisória, sem fiança.
Todavia, por meio do despacho que demora, do processo criminal em espécie, o Magistrado a qual
indeferiu o pleito em comento, designando-se, no mesmo ato, a audiência de instrução.
Observa-se que a Autoridade Coatora negara aquele pedido, sob os fundamentos de que tal
pretensão afrontaria a regra explícita contida no art. 44 da Lei de Drogas.
Na fase inquisitorial, para que o fato fosse apurado, o impetrante sempre esteve à disposição da
autoridade policial, mesmo assim, teve contra si prisão decretada sem atender aos requisitos do artigo 312
do Código de Processo Penal, conforme será demonstrado adiante. Quando assim decidiu: Passo a
apreciar o pedido de liberdade provisória, formulado com a defesa preliminar apresentada. Compulsando
os autos, verifico que inexiste qualquer elemento capaz de alterar a classificação penal feita pelo douto
representante do Ministério Público, apoiado que o fez nas convicções da autoridade policial.
De outro norte, é de solar clareza no cenário jurídico atual que o pedido de liberdade provisória,
como ora é feito pelo Réu, encontra óbice no art. 44 da Lei de Drogas, a qual, explicitamente, veda tal
instituto aos delitos de tráfico de entorpecentes e, mais, a associação para o tráfico, que é justamente o
caso em mira. Diga-se, mais, tratar-se de crime hediondo.
Trata-se o impetrante de pessoa radicada em (Cidade), (Estado), tem ocupação lícita e
residência fixa, família constituída.
De outro prisma, visa a prisão preventiva a garantia da instrução criminal, para assegurar a
aplicação da Lei Penal e para garantia da ordem pública e a ordem econômica. Ora, se o impetrante não
resistiu à prisão, tem ocupação lícita, residência fixa, possui bons antecedentes, e não consta dos autos ser
periculoso, estão portanto ausentes todos os pressupostos previstos no art. 312 do CPP. Por fim, peço a
revogação preliminarmente acerca de pedido se por vir de prisão preventiva, , nos termos seguintes.
II - DO DIREITO
Da desnecessidade do pedido de prisão preventiva:
Visa a prisão preventiva a garantia da instrução criminal, para assegurar a aplicação da Lei Penal
e para garantia da ordem pública e a ordem econômica. Ora, se o impetrante não resistiu à prisão, tem
ocupação lícita, residência fixa, possui bons antecedentes, e não consta dos autos ser periculoso,
estão portanto ausentes todos os pressupostos previstos no art. 312 do CPP. Conforme será demonstrado
adiante, não se pode sustentar a prisão cautelar de um jovem cidadão sem as reais necessidades elencadas
no art. 312 do Código de Processo Penal, de forma que não há fundamentação jurídica suficiente para
o pedido da custódia cautelar. Quanto à ausência dos pressupostos autorizadores do artigo 312, do
Código de Processo Penal, e consequente falta de fundamentação da decisão que indeferiu o pedido de
revogação de uma possível prisão preventiva, constata-se da decisão atacada a seguinte motivação;
“EMENTA: HABEAS CORPUS. acusados de suposta prática dos delitos de tráfico de entorpecentes e
associação para o tráfico.. Estando insuficiente o fundamento das decisões para prisões preventivas, bem
como indeferiu suas revogações, deixando de trazer elementos concretos idôneos e, provadas a
existência de bons predicados pessoais, a soltura dos pacientes, vinculadas as medidas cautelares do
artigo 319, do CPP, é medida que se impõe. ORDEM CONHECIDA E CONCEDIDA COM
MEDIDAS CAUTELARES DO ARTIGO 319,
DO CPP. (TJGO, HABEAS CORPUS nº 201790252733, Relatora: Desembargadora Avelirdes Almeida
P. de Lemos)”.
Portanto, diante dos fatos e argumentos aqui apresentados é de se concluir que o impetrante faz juiz a
concessão do HABEAS CORPUS, nos termos da legislação vigente.
III- DO PEDIDO
Nestes termos,
pede deferimento.
Teresina, data...
ADVOGADO...
OAB N..
Data: 15/10/2023