Projeto Experimental II Unidade III

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

Projeto Experimental II

Material Teórico
Preparando o Material de Apoio ao Docente

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Dra. Maria José Spiteri Tavolaro Passos

Revisão Textual:
Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin
Preparando o Material
de Apoio ao Docente

• Introdução
• A Contemporaneidade se Alimenta de Imagens
• Vamos Encarar as Tarefas e Iniciar...

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Elaborar apresentação de Material de Apoio Visual dirigido a uma
aula a respeito do tema do artigo desenvolvido na Disciplina PEC 1.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Preparando o Material de Apoio ao Docente

Introdução
Preparar uma boa aula é uma tarefa que exige dedicação. Tudo começa com o
que se quer transmitir, para quem e por que fazer isso.

Ao longo desta Disciplina, temos nos dedicado a pensar em caminhos para


transmitir os conhecimentos teóricos que surgiram ao longo da pesquisa desenvolvida
durante o Projeto Experimental I.

Em um primeiro momento, partindo de um determinado questionamento,


surgiu um tema de estudo que deu origem à redação de um Artigo Acadêmico. Esse
mesmo artigo, por sua vez, já nos conduziu à criação de uma sequência didática e
de um roteiro de videoaula.

Neste momento, a ideia é elaborar um Material de Apoio (visual ou audiovisual)


que possa ser utilizado durante uma apresentação oral, preferencialmente, em sua
própria videoaula. Os resultados darão origem a um arquivo em PowerPoint1.

A sugestão é que, para esta Unidade, utilizemos o próprio roteiro da videoaula


como ponto de partida para a elaboração do Material de Apoio.

Vamos começar?

A Contemporaneidade
se Alimenta de Imagens
Querendo ou não, vivemos em um mundo de imagens. Provenientes das mais
diversas fontes (além do próprio ambiente que nos cerca), diariamente, somos
“bombardeados” por informações visuais: computadores, celulares, tablets,
televisores, painéis eletrônicos, materiais impressos...

Curiosamente, mais de 50% do impacto de uma aula são decorrentes de estímulos visuais
Explor

que envolvem o que é apresentado, os gestos e até a movimentação de quem está falando.
Em seguida, vêm os estímulos sonoros (a fala etc.). Veja como é importante refletir a respeito
daquilo que é “mostrado” em aula.

Há poucas dúvidas de que o estilo contemporâneo tenha sido crucialmente


influenciado pelas transformações que nele foram instauradas pelo
advento da fotografia. Em textos impressos, a palavra é o elemento
fundamental, enquanto os fatores visuais, como o cenário físico, o
formato e a ilustração, são secundários ou necessários apenas como

1 O PowerPoint é uma ferramenta que compõe o “pacote” de Programas do Office, produzido pela Microsoft.
Há outros softwares similares, como o Keynote, o Impress, o Apresentações do Google, o Prezzi etc. Para este
trabalho, a solicitação é a da apresentação de um Material de Apoio em formato PowerPoint (PPt).

8
apoio (...) Quase tudo em que acreditamos, e a maior parte das coisas que
sabemos, aprendemos e compramos, reconhecemos e desejamos, vem
determinado pelo domínio que a fotografia exerce sobre a nossa psique.
E esse fenômeno tende a intensificar-se (DONDIS, 2007, p. 12-3).

Parte do presente e a maior parte do futuro vão estar nas mãos de uma ge-
ração condicionada pela fotografia, pelo cinema e pela televisão, e que terá
na câmera e no computador visual um importante complemento intelectu-
al. Um meio de comunicação não nega o outro (DONDIS, 2007, p. 86).

Os trechos apresentados, extraídos do livro Sintaxe da Linguagem Visual, foram


publicados pela primeira vez em 1971. Após algumas décadas, as “previsões” da
Profa. Donis A. Dondis só vieram a se confirmar: desde o surgimento da fotografia,
passando pelo Cinema, pela Televisão, pelos videoclipes e, posteriormente, com
os videogames, as novas gerações se contentam cada vez menos com um discurso
exclusivamente oral.

As novas tecnologias se popularizaram e invadiram o cotidiano das pessoas,


colocando-as em contato com um universo de informações textuais, sonoras e
visuais como até então não se tinha visto. A dinâmica do mundo contemporâneo
passou a exigir, muitas vezes, que os profissionais da Educação se apropriassem das
diferentes mídias tecnológicas disponíveis para se aproximar mais de seu público.

Tranquilize-se! Embora para alguns termos como “tecnologia” e “mundo digital”


seja algo muito novo e que pode causar certo estranhamento, vale lembrar que
esses recursos são apenas “Materiais de Apoio”, não constituindo o centro das
atenções. O conteúdo a ser trabalhado ainda deve concentrar o maior crédito.

Vamos Encarar as Tarefas e Iniciar...


Para começar esta atividade, retomemos um pouco do que foi elaborado como
roteiro para a sua videoaula. Lembre-se de que, naquele momento, você criou uma
sequência de informações buscando clareza e objetividade e, para tanto, verificou-
se que a simplicidade pode ser uma grande aliada.

Inicialmente, foram criados os bulletpoints, aqueles tópicos que norteariam o seu


discurso, considerando que ele deveria ter introdução, desenvolvimento e conclusão.

A ideia agora é retomar esse roteiro e criar com ele uma apresentação utilizando
o PowerPoint, um dos softwares concebidos para fazer apresentações com slides.

9
9
UNIDADE Preparando o Material de Apoio ao Docente

Explor
Os avós do Datashow
Os diapositivos eram imagens estáticas (fotografias, por exemplo) realizadas sobre um
suporte transparente e ampliadas sobre uma tela de projeção (ou parede) com o auxílio
de um projetor de luz específico para esse fim. As imagens eram montadas em pequenas
molduras de papelão ou plástico e eram projetadas uma a uma. Esse recurso foi amplamente
utilizado pelos professores até a chegada dos computadores e dos projetores multimídia.

Figura 1 – Exemplos de dispositivos (slides)


Fonte: iStock/Getty Images

Hoje, contamos com softwares específicos para a elaboração das apresentações de imagens
e/ou textos, o que facilitou muito a vida de professores, palestrantes e outros que trabalhem
exibindo materiais visuais para grupos.

Como apontado anteriormente, no transcorrer de uma apresentação oral, as


informações visuais são muito importantes.

Tomar contato apenas com o áudio de uma palestra não é a mesma coisa que
poder ver o palestrante falando, acompanhar os seus gestos, sua expressão facial...

Ao elaborar sua videoaula, lembre-se: as pessoas querem ver você falando,


portanto, as imagens e quaisquer outros recursos utilizados serão apenas o Material
de Apoio, um suporte, um auxiliar.

Na videoaula, o material visual não é autoexplicativo, pois o protagonista é você!


Por esse motivo, mantenha algumas informações restritas ao seu discurso.

Desse modo, pense sempre que o PowerPoint é apenas uma ferramenta que
facilita a apresentação de textos, imagens (estáticas ou em movimento) e sons. O
arquivo produzido nesse programa será somente um objeto com o propósito de
colaborar com o seu discurso.

10
Em qualquer apresentação oral, é muito importante conhecer bem o conteúdo. Não basta
Explor

ter um belo trabalho e belas imagens, se você não tiver como discursar a respeito desses
materiais. A falta de domínio sobre as informações pode gerar falas e situações pouco
produtivas, como, por exemplo, ficar apenas lendo ou apontando o que está escrito nos
slides, sem aprofundar o discurso.

O que Colocar em Meus Slides?


Tomando como base o seu roteiro, imagine que em média serão utilizados
1 ou 2 slides para cada cena/informação que você selecionou para a sua videoaula.

Assim, alguns slides são fundamentais: o slide de abertura (“capa”), a apresen-


tação da proposta, o encerramento (que pode conter até um agradecimento).

Veja a seguir uma síntese do que pode ser colocado em uma apresentação:
• 1. Comece com um slide de apresentação (como se fosse a capa do seu
trabalho teórico) contendo o nome da Instituição, o título do trabalho, seu
nome, o nome da Disciplina etc.;
• 2. Reserve um slide para apresentar em tópicos as ideias gerais da “aula”
(apresentação do tema e motivação da pesquisa, dos objetivos da pesquisa
realizada e das teorias que fundamentaram o estudo);
• 3. Parta para a apresentação da sua pesquisa em si (nesse ponto, vale à pena
retomar as orientações para a elaboração de um roteiro, que podem ser
encontradas na Unidade 2) – Aqui está o coração do trabalho: os resultados
do levantamento de dados e da análise desses resultados (Você poderá usar em
média 8 slides para esta parte);
• 4. No final, lembre-se da conclusão (ou considerações finais), na qual você
comentará as conquistas do trabalho e talvez os futuros desdobramentos da
pesquisa realizada;
• 5. Guarde um slide para mostrar as fontes consultadas (as principais!), usando
sempre as Normas Técnicas vigentes;
• 6. Guarde um espaço para agradecimentos.

Muitos profissionais, talvez por inexperiência, imaginam que uma bela apresentação de
Explor

slides garantirá o sucesso de sua aula. Que triste engano...


Acompanhe na reportagem disponível no link identificado a seguir alguns pon-
tos a serem observados quando optamos por utilizar os recursos digitais em sala
de aula: MADDA, Mary Jo. Por que os alunos não aprendem com seus slides.
https://goo.gl/NeVoSv

11
11
UNIDADE Preparando o Material de Apoio ao Docente

Menos é Mais: Cuide da Diagramação


O primeiro passo para uma boa apresentação é o planejamento; portanto, neste
momento, resgatar e analisar criteriosamente o seu roteiro de videoaula é fundamental.

A partir desse roteiro, procure reunir todos os materiais que julgar importantes
para a sua apresentação, sejam eles imagens, sejam sons, trechos de vídeos etc.

O excesso de informação pode poluir a sua apresentação; portanto, lembre-se


de que não adianta exagerar na quantidade de dados apresentados se eles não
forem usados no seu discurso.

Figura 2 – Excesso de Informação. Compare os dois exemplos: à esquerda, o excesso de informações


pode gerar uma grande poluição visual no seu slide. É fundamental encontrar um equilíbrio.

Frequentemente, vemos circulando pela Internet diversas apresentações


elaboradas em PowerPoint. Sabemos que o uso indevido dos elementos da
Linguagem Visual pode gerar uma série de complicações na transmissão da
mensagem e, assim, em lugar de realizar um eficiente processo de comunicação,
podemos obter grande poluição visual!

A diagramação dos slides é uma etapa bastante importante: trata-se do modo


como os elementos gráficos (textos e imagens) serão distribuídos no espaço visual.

Sempre que damos início a uma nova apresentação, o próprio software pode
nos oferecer alguns tipos de “panos de fundo”, modelos padronizados que podem
ser adotados para criar a aparência nos slides (Figura 3).

O uso desses “fundos” é opcional – você poderá utilizá-los, criar um novo ou


simplesmente manter o fundo liso (em branco, ou com uma única cor), lembrando
sempre de que não deve haver “competição” entre as informações que estão sendo
apresentadas e o fundo (veja novamente a Figura 2).

12
Figura 3 – Exemplo de diferentes fundos do PPt. Observe que alguns deles já possuem grande quantidade
de elementos e talvez não sejam os mais adequados para uma apresentação acadêmica

O mesmo se dá em relação ao uso de es-


A padronização dos fundos e tipos tilos de fontes (cada layout pré-determinado
de fontes utilizadas pode favorecer pelo programa vem com uma seleção de
a unidade visual do seu material, fontes específica), mas podemos usar o pa-
tornando-o mais ordenado.
drão ou alterar essa seleção conforme nos-
sas necessidades.

Você mesmo poderá criar o seu “slide mestre”2, que permitirá padronizar o
modo como os dados serão apresentados. Isso não quer dizer que visualmente sua
apresentação precisará adquirir aparência rígida e inexpressiva. Seu Material de
Apoio pode ser criativo, mas não confuso – use seus conhecimentos de Linguagem
Visual, busque equilíbrio e harmonia na composição:
O artista, após selecionar o médium apropriado, começa a organizar
os elementos da arte (linha, figura, valor tonal, textura e cor) de acordo
com os sete princípios de organização – harmonia, variação, equilíbrio,
proporção, dominância, movimento e economia. Esses princípios
orientam o artista no desenvolvimento de vários elementos e na criação
do senso de espaço. Se o plano do artista é bem-sucedido, o resultado é
a unidade visual – um senso de totalidade visual. O artista organizou os
elementos ajustando-os a um todo visual ordenado no qual cada elemento
é vital (OCVIRK et al., 2014, p. 45 – grifos do autor).

2 O próprio programa tem comandos como “Exibir - Slide mestre”. Observe que ao usar esse recurso, o PowerPoint
sugerirá uma série de campos a serem preenchidos no slide mestre, mas nem todos precisarão ser preenchidos, pois
todos os dados inseridos nesse slide aparecerão em todos os demais de sua apresentação.

13
13
UNIDADE Preparando o Material de Apoio ao Docente

Montando a Apresentação com Sabedoria – Algumas Dicas,


Talvez Preciosas...
• Textos x Imagens – Prefira imagens a textos. Nada pior do que um slide com-
pletamente saturado de textos que acabam não sendo utilizados nem pelo pa-
lestrante e nem pelo público (afinal, as pessoas estarão concentradas em você,
e não nos textos), principalmente nesse caso, em que o material poderá ser exi-
bido na videoaula. Se for o caso, utilize tópicos de uma ou duas linhas, apenas.

Figura 4 – Imagens ou textos. Prefira imagens, em lugar de textos.


Observe a imagem da esquerda: A quantidade de texto acaba por distrair a atenção do observador.
A solução à direita prioriza a figura, apresenta os textos de forma mais sintética
• Citações – Utilize as citações com bastante cuidado. Dê preferência àquelas que
realmente fizeram diferença no desenvolvimento dos seus estudos. A “fala” de
um artista, ou de um crítico, por exemplo, poderão ser úteis. Mas utilize esse
recurso somente se necessário e lembre-se de citar devidamente a referência.

Figura 5 – Citações. Utilize citações somente quando forem muito significativas para o seu discurso

14
• As imagens – Como já foi apontado, nas apresentações, as imagens são muito
importantes (neste caso, ainda mais!) e, portanto, merecem muita atenção:
procure imagens com boa qualidade, que ofereçam boa visibilidade (tamanho,
definição etc.), sem distorções. Procure colocar as principais referências dessas
imagens (legendas com autoria, data, técnica etc.) de modo discreto, porém
legível. E, para não distrair a atenção do seu público, evite inserir as imagens
sobre fundos muito coloridos ou estampados.

Figura 6 – Resolução das imagens. Imagens com baixa resolução ou


muito pequenas podem comprometer a compreensão da mensagem
• Escolha das Fontes – Cuidado com as fontes, evite misturá-las, pois isso
também promove poluição visual.

Figura 7 – Unidade Visual. Busque unidade visual, inclusive na escolha das fontes.
Compare os dois exemplos: À esquerda, a mistura de fontes cria poluição visual,
o que não ocorre no exemplo à direita, em que se privilegiou o uso de uma única fonte

15
15
UNIDADE Preparando o Material de Apoio ao Docente

• Cores – E quanto às cores? Aqui também temos um ponto delicado: muitas


pessoas, acreditando estar fazendo uma apresentação muito “artística”,
abusam dos contrastes nos coloridos e o resultado é um slide visualmente
pesado, confuso e poluído.

Figura 8 – Uso de cores. O uso de cores pode criar um visual pesado para a sua apresentação. Cuidado, inclusive,
com os contrastes entre as cores dos textos e os fundos sobre os quais estão sendo aplicados

Figura 9 – Coerência entre o tema tratado e a composição do slide. Observe que o tema dos slides
acima é o grupo De Stijl que, liderado por P. Mondrian, privilegiava a pureza visual (cores primárias,
secundárias, preto e branco, linhas retas...); porém, isso não ocorre na imagem da esquerda;
quanto a isso, a imagem à direita é mais compatível com o grupo

16
• A ortografia – Cuidado com a ortografia: um pequeno deslize na concordância
verbal ou mesmo na digitação pode desmerecer o seu trabalho. Na tela de
projeção, esse pequeno “escorregão” parece “gritar” aos olhos de quem lê.

Figura 10 – Atenção à ortografia


• Outros recursos do PPt – Além de textos e imagens, é possível agregar
outros materiais na apresentação como trechos de vídeos, músicas etc.

Efeitos
Para a transição de slides, o PowerPoint oferece alguns recursos, como
animações (a imagem pode girar, surgir e desaparecer suavemente, entre outros) ou,
ainda, efeitos sonoros. O objetivo de usar esses recursos é manter a concentração
do público. No entanto, é muito importante saber usá-los sem exageros, pois uma
das coisas desagradáveis que temos visto em apresentações é o uso excessivo
desses efeitos “pirotécnicos”, que acabam desviando a atenção do espectador, que
chega a se cansar com tantos tic-tacs sonoros ou, ainda, giros, saltos e outras
movimentações desnecessárias ao longo de um curto espaço de tempo (Não se
esqueça: são apenas 12 minutos!).

Lembre-se: menos é mais!


Empregar o princípio da economia significa compor com eficiência –
expressar um ideia tão simples e direta quanto possível sem o uso arbitrário
ou excessivo dos elementos. Não há regras para a economia – ela deve
resultar dos instintos dos artistas. Se algo funciona em relação ao todo, é
mantido; se for incômodo, deve ser retrabalhado ou rejeitado (OCVIRK
et al., 2014, p. 83 – grifo do autor).

Resumindo
Seja criativo na elaboração do Material de Apoio, mas sempre de modo elegante
e equilibrado.

17
17
UNIDADE Preparando o Material de Apoio ao Docente

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites

Fundamentos de Animação para uma Apresentação


https://goo.gl/nPizPV
Por Que os Alunos não Aprendem com Seus Slides
MADDA, Mary Jo. Por que os alunos não aprendem com seus slides.
https://goo.gl/NeVoSv
Tarefas Básicas para Criar uma Apresentação do PowerPoint
https://goo.gl/TdSgKS

18
Referências
AZEVEDO JR., Delmir P.; RAMOS, Margarete S.; AZEVEDO, Marília B. P.
Roteirização de videoaulas para a educação on-line. Disponível em: <http://
www.ebah.com.br/content/ABAAABKMAAE/roteirizacao-video-aulas-a-
educacao-on-line>. Acesso em: 10 mar. 2017.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fon-
tes, 2007.

FERRAZ, M. H. C. T.; FUSARI, M. F. R. Metodologia do ensino da arte. São


Paulo: Cortez, 1999.

FRUTOS, Mario Barajas. Comunicação global e aprendizagem: usos da internet


nos meios educacionais. In: SANCHO, Juana María (org.). Para uma tecnologia
educacional. Porto Alegre: ArtMed, 2001. p. 313-27.

MARIM, Ivonete H. Como montar uma palestra. Disponível em: <http://www.


fazenda.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/iseminario/20041103Comomontarumapal-
estra.pdf> . Acesso em: 10 mar. 2017.

OCVIRK, Otto G. et al. Fundamentos de arte: teoria e prática. 12.ed. Porto


Alegre: AMGH, 2014.

19
19

Você também pode gostar