Apostila Legislação

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PREFEITURAS

Legislação Municipal
Prof. Fidel Ribeiro
Prof. Fidel Ribeiro
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE XANGRI-LÁ


(Fonte: site da Prefeitura Municipal)

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º.  O Município de Xangri-Lá, parte integrante da República Federativa do Brasil e do Estado
do Rio Grande do Sul, reger-se-á por esta Lei Orgânica e demais leis que adotar, respeitados os
princípios estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição Estadual.
Art. 2º.  São poderes do Município, independentes, o Legislativo e o Executivo.
Art. 2º.  São poderes do Município independentes e harmônicos entre si, o Executivo e o Legisla-
tivo. Alteração feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  É vedada a delegação de atribuições entre os poderes.
§ 2º  O cidadão inivestido na função de um deles não pode exercer a de outro.
Art. 3º.  É mantido o atual territórrio do Município, cujos limites só podem ser alterados nos ter-
mos da legislação estadual.
Art. 4º.  São símbolos do Município: a Bandeira, e o Brasão já instituidos por Lei.
Art. 5º.   A data magna do Município será dia 26 de março.
Art. 6º.   A autonomia se expressa:
I –  pela eleição direta dos vereadores que compõem o Poder Legislativo Municipal;
II –  pela eleição direta do Prefeito e Vice - Prefeito que compõem o Poder Executivo Municipal;
III –  pela administração própria, no que seja do interesse local.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA
Art. 7º.  Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:
I –  organizar-se administratiamente, observadas as Legislações Federal e Estadual;
II –  elaborar suas leis, expedir decretos e atos relativos aos assuntos de seu peculiar interesse;
III –  administrar seus bens, adquiri-los, aceitar doações, legados e heranças, e dispor de sua
aplicação;
IV –  desapropriar, por necessidade ou utlidade pública, ou por interesse social, nos casos
previstos em Lei;
V –  conceder e permiti os serviços públicos locais e os que lhe sejam concernentes;
V –  conceder, permitir, autorizar e terceirizar os serviços públicos locais, bem como integrar con-
sórcios públicos; Alteração feita pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VI –   organizar os quadros e estabelecer o Regime Jurídico de seus servidores;
VII –  elaborar o Plano Diretor Municipal, estabelecendo normas de edificações, de loteamento,
de zoneamento, bem como diretrizes urbanísticas convenientes à ordenação de seu territórrio, a
ser aprovado por lei;
VIII –  estabelecer normas de prevenção e controle de ruídos da poluição e degradação do meio
ambiente, do espaço aéreo e das águas;
IX –  conceder e permitr os serviços de transporte coletivo, táxi e outros, fixando suas tarifas,
itnerários, pontos de estacionamento e paradas;
IX –  conceder e permitir os serviços de transporte coletivo, táxis, mototaxis e outros, fixando
suas tarifas, itinerários, pontos de estacionamento e paradas; Alteração feita pelo Art. 2º. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
X –  regulamentar a utlizaição dos logradouros públicos, sendo vedada a concessão a particu-
lares, exceto em casos especiais, aprovados por Lei, e sinalizar as faixas de rolamento e zonas de
silêncio;
XI –  disciplinar os serviços de carga e descarga e fixação de tonelagem máxima permitda;
XII –  estabelecer certidões administrativas necessárias à realização de seus serviços;
XIII –  regulamentar e fiscalizar a instalação e funcionamento dos elevadores;

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XIV –  disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, a remoção e destinação final do lixo domi-
ciliar, hospitalar, industrial e outros e dispor sobre a prevenção de incêndios;
XV –  licenciar estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de serviços e outros, cas-
sar alvarás de licença dos que se tornarem danosos à saúde, à higiene, ao bem estar público, aos
bons costumes e ao meio ambiente;
XV –  fixar os feriados municipais, bem como os dias e horários de funcionamento das repar-
tições públicas municipais, do comércio local e de eventos comerciais temporários, de natureza
econômica; Alteração feita pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XVI –  fixar feriados municipais, bem como o horário de funcionamento das repartições públicas
municipais;
XVII –  legislar sobre os serviços funerários e cemitérios, fiscalizando os que pertencem a enti-
dade particulares;
XVIII –  interditar edificações que ameacem a segurança coletiva;
XIX –  regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas e quaisquer outros meios de
publicidade e propaganda;
XX –  regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os espetáculos e os divertimentos
públicos;
XXI –  legislar sobre a apreenção e depósito de semoventes, mercadorias e móveis em geral, no
caso de transgressão das Leis e demais atos municipais, bem como sobre a forma e condições de
venda das coisas e bens apreendidos;
XXII –  legislar sobre serviços públicos e regulamentar os processos de instalação, distribuição
e consumo de água, luz e energia elétrica e todos os demais serviços de caráter e uso coletivo;
XXIII –  os atos municipais são legislativos e administrativos e sua publicação é obrigatória, sem-
pre que criem, modifiquem, restrinjam, ou extingam direitos;
XXIII –  publicar e assegurar a ampla transparência, inclusive por meios eletrônicos, dos atos de
gestão administrativa, financeira, orçamentária, fiscal, contábil e operacional relacionados com a
administração pública local. Alteração feita pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
a)    Inclusão feita pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXIV –  A obrigatoriedade da publicação aplica-se:
XXIV –  (Revogado) Revogado pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
a)  às leis, aos decretos legislativos e às resoluções;
a)  (Revogado) Revogado pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
b)  aos decretos e aos editais.
b)  (Revogado) Revogado pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXV –  as publicações a que se refere o inciso anterior far-se-ão em jornal local, mesmo havendo
imprensa oficial.
Art. 7º-A.  A administração pública direta e indireta do Município obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Inclusão feita pelo Art. 3º. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os re-
quisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; Inclusão feita pelo Art.
3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso pú-
blico de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1,
de 03 de abril de 2012.
III –  o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
IV –  durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à
Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
V –  as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efeti-
vo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições

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e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e


assessoramento; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VI –  é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; Inclusão feita pelo
Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VII –  o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; Inclusão
feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VIII –  a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
IX –  a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a neces-
sidade temporária de excepcional interesse público; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
X –  a remuneração dos servidores públicos e o subsídio do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários
Municipais e Vereadores somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada
a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem
distinção de índices; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XI –  a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos detentores de mandato eletivo e dos demais
agentes políticos do Município de Xangri-Lá, e os proventos, pensões ou outra espécie remunera-
tória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, do Prefeito. Inclusão feita pelo Art.
3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XII –  os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
XIII –  é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias da iniciativa
privada, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; Inclusão feita pelo Art. 3º. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XIV –  os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XV –  o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutí-
veis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
153, § 2º, I da Constituição Federal; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
XVI –  é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso, o disposto no inciso XI, e; Inclusão
feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
a)  a de dois cargos de professor; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
b)  a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; Inclusão feita pelo Art. 3º. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
c)  a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regula-
mentadas; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XVII –  a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fun-
dações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades con-
troladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XVIII –  a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de compe-
tência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; Inclusão
feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XIX –  somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de em-
presa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei, neste último caso,
definir as áreas de sua atuação; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
XX –  depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades

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mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa priva-
da; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXI –  ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições
a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qua-
lificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Inclusão
feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXII –  A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos de-
verá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públi-
cos. Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXIII –  A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e
indireta, regulando especialmente: Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
a)  as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manuten-
ção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade
dos serviços; Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
b)  o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII da Constituição Federal; Inclusão feita pelo Art. 3º. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
c)  a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou
função na administração pública. Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
XXIV –  Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível Inclusão feita pelo Art. 3º. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXV –  As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, asse-
gurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Inclusão feita pelo
Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXVI –  A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. Inclusão feita
pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 8º.  O Município pode celebrar convênios com a União, o Estado e Municípios, mediante a
autorização da Câmara Municipal, para executar encargos análogos dessas tarefas.
Art. 8º.  O Município pode celebrar convênios com a União, o Estado e Municípios, para a exe-
cução de suas leis, serviços e decisões, bem como para executar encargos análogos dessas esfe-
ras. Alteração feita pelo Art. 4º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  Os convênios podem visar a realização de obras e a exploração de serviços públicos de
interesse comum.
§ 1º  Os convênios podem visar à realização de obras ou a exploração de serviços públicos de
interesse comum. Alteração feita pelo Art. 4º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Pode, ainda, o Município, através de convênios ou consórcios com outros Municípios da
mesma comunidade sócioeconômica, criar entidades intermunicipais para a realização de obras,
atividades ou serviços específicos de interesse comum, devendo os mesmos serem aprovados por
leis do Município que deles partcipem.
§ 2º  Pode, ainda, o Município, por meio de convênios ou consórcios com outras unidades federa-
tivas, criar entidades intermunicipais para a realização de obras, atividades ou serviços específicos
de interesse comum, devendo os mesmos ser aprovados por Lei dos Municípios que deles partici-
pem. Alteração feita pelo Art. 4º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  É permitdo delegar entre o Estado e o Município, também por convênio, os serviços de
competência concorrente, assegurados os recursos necessários.
§ 3º  É permitido delegar, entre União, o Estado do Rio Grande do Sul e o Município, também
por convênio, serviços públicos de competência concorrente, assegurados os recursos necessá-

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rios. Alteração feita pelo Art. 4º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 9º.
Compete, ainda, ao Município, concorrentemente com a União ou o Estado, ou supletivamente
a eles:
I –  zelar pela saúde, bem estar, higiene, segurança e assistência pública;
II –  promover o ensino, a educação e a cultura;
III –  estimular o melhor aproveitamento da terra, bem como as defesas contra as formas de
exaustão e erosão dos solos;
IV –  abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de serviços públicos
V –  promover a defesa sanitária vegetal e animal, a extinção de insetos e animais daninhos;
VI –  proteger os documentos e obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
VII –  impedir a evasão de obras de arte e outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
VIII –  amparar a maternidade, a infância e os desvalidos, coordenando e orientando os serviços
no âmbito do Município;
IX –  estimular a educação e a prática desportiva;
X –  proteger a juventude contra toda a exploração, bem como, contra os fatores que possam
conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual;
XI –  tomar medidas necessárias para restringir a mortalidade e a morbidez infantis, bem como
medidas que impeçam a propagação de doenças transmissíveis;
XII –
incentivar o comércio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras atividades que visem o de-
senvolvimento econômico;
XIII –  fiscalizar a produção, a conservação, o transporte e o comércio dos gêneros alimentícios,
destinados ao consumo público;
XIV –  regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas pelas Constituições Federal e Es-
tadual;
Art. 10.
São tributos da competência Municipal:
Art. 10.  São isentos de tributos (IPTU, Taxas e Contribuições de Melhorias) os detentores do
domínio, a qualquer título, de imóvel residencial e que percebem a título de aposentadoria e/ou
pensão valor igual ou inferior à 2 (dois) salários mínimos. Alteração feita pelo Art. 1º. - Lei nº 9, de
20 de janeiro de 1993.
Art. 10.  São tributos da competência Municipal: Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  Impostos sobre:
I –  Impostos sobre: Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
a)  propriedade predial e territorial urbana;
a)  propriedade predial e territorial urbana; Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
b)  transmissão “inter-vivos” a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por natureza
ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantias, bem como cessão de
direito à sua aquisição;
b)  transmissão “inter-vivos” a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por natureza ou
acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantias, bem como cessão de direi-
to à sua aquisição; Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
c)  venda a varejo de combusteis líquido ou gasoso, exceto óleo diesel;
c)  (Revogado) Revogado pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
d)  serviços de qualquer natureza, exceto os de competência Estadual definidos em Lei Comple-
mentar Federal;
d)  serviços de qualquer natureza, exceto os de competência Estadual definidos em Lei Comple-
mentar Federal; Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  Taxas;
II –  Taxas; Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
III –  Contribuições de melhoria.

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III –  Contribuições de melhoria. Alteração feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
IV –  contribuição de iluminação pública. Inclusão feita pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº
1, de 03 de abril de 2012.
Parágrafo único  Na cobrança de impostos mencionados no item I, aplicam-se as regras do arti-
go 156, § 2º e §3º, da Constituição Federal.
§ 1º  Para efeitos deste artigo, entende-se residencial o imóvel utilizado pelo beneficiário para
sua residência e de sua família com ânimo definitivo. Alteração feita pelo Art. 1º. - Lei nº 9, de 20
de janeiro de 1993.
Parágrafo único  A criação, implementação e cobrança dos tributos de competência local obe-
decerão aos princípios e aos preceitos estabelecidos na Constituição Federal. Alteração feita pelo
Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  É concedida anistia de todo e qualquer débito aos beneficiários da isenção de que trata o
presente artigo.” Inclusão feita pelo Art. 1º. - Lei nº 9, de 20 de janeiro de 1993.
§ 2º  (Revogado) Revogado pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 11.  São isentos de tributos (IPTU-Imposto sob Propriedade Territorial Urbano, taxas e con-
tribuições de melhoria) os detentores do domínio, a qualquer título, de imóvel residencial e que
percebam, a título de aposentadoria e/ou pensão, valor igual ou inferior a 02 salários mínimos.
Art. 11.  São isentos de tributos (IPTU - Imposto sob Propriedade Territorial Urbano, taxas e
contribuições de melhoria) os detentores do domínio, a qualquer título, de um único imóvel re-
sidencial e que percebam, a título de aposentadoria/pensão e/ou renda familiar valor igual ou
inferior a 03 três salários mínimos e portadores de doenças consideradas graves, conforme Art.
151 da Lei Federal 8.213/1991; Alteração feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica-MD nº 1, de 10
de novembro de 2021.
§ 1º  Para efeitos deste artigo, entende-se como residencial o imóvel utilizado pelo beneficiário
para sua residência e de sua família, com ânimo definitivo.
§ 2º  É concedida anistia de todo e qualquer débito, aos beneficiários da isenção de que trata o
presente artigo.
§ 2º  (Revogado) Revogado pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
§ 3º
Também estão isentos os municípios, sem condições sócioeconômicas e que percebam
renda familiar mensal no valor igual ou inferior a 02 (dois) salários mínimos, comprovados pelo
órgão municipal competente.
Inclusão feita pelo Art. 1º. - Lei nº 192, de 14 de maio de 1996.
§ 3º  Também estão isentos, os munícipes sem condições sócioeconômicas e que percebam
renda familiar mensal no valor igual ou inferior a (03) três salários mínimos, comprovados pelo
órgão municipal competente. Alteração feita pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica-MD nº 1, de 10
de novembro de 2021.
§ 4º
Incluem-se entre os municípios, que trata o parágrafo anterior, as viúvas e ou companheiras do-
miciliadas comprovadamente no Município.
Inclusão feita pelo Art. 1º. - Lei nº 192, de 14 de maio de 1996.
§ 5º  A isenção terá validade pelo período de 03 (três) anos, sem mais a necessidade de compro-
vação anual, desde de que o imóvel não sofra a alteração de titularidade. Após esse prazo, o pro-
prietário terá que realizar novamente o pedido. Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica
nº 3, de 19 de novembro de 2020.
§ 6º  Os portadores de doenças consideras graves de que trata este artigo deverão comprovar
a doença através de laudo médico em que fique diagnosticada a doença, devidamente certificada
por um médico do serviço de saúde oficial do Município de Xangri-Lá; Inclusão feita pelo Art. 3º. -
Emenda à Lei Orgânica-MD nº 1, de 10 de novembro de 2021.
§ 7º  Os contribuintes que, por ventura, não solicitarem a isenção no ano corrente podem fazê-lo
retroativamente aos últimos três anos, desde que comprovadas as condições constantes neste
artigo. Inclusão feita pelo Art. 4º. - Emenda à Lei Orgânica-MD nº 1, de 10 de novembro de 2021.
Art. 12.  Pertence, ainda, ao Município a participação no produto da arrecadação dos impostos da
União e do Estado, prevista na Constituição Federal, e outros recursos que lhe sejam conferidos.
Art. 13.  Ao Município é vedado:

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I –  permitir ou fazer uso de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão, serviço
de alto-falante ou qualquer outro meio de comunicação de sua propriedade ou contratado, para
propaganda político-partidária ou fins estranhos à administração;
II –  estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o exercício ou man-
ter com eles, ou seus representantes, relações de dependência ou aliança;
III –  contrair empréstimo externo sem prévia autorização da Câmara Municipal;
IV –  instituir ou aumentar tributos sem que a Lei estabeleça;

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 14.  O Município garantirá a imediata e plena efetividade dos direitos e garantias individuais
e coletivas, mencionados nas Constituições Federal e Estadual.
Art. 15.  Ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão do nascimento, idade,
raça, cor, sexo, orientação sexual, estado civil, religião, trabalho, convicções políticas, deficiências
físicas ou mentais, apenados ou qualquer outra condição social.
Art. 15.
A Câmara Municipal de Vereadores reunir-se-á independente de convocação, uma vez por sema-
na em sessão legislativa ordinário, no período compreendido entre 1º de março a 30 de junho e de
1º de agosto a 31 de dezembro de cada ano, ficando, nas datas não compreendidas, a
Câmara em recesso e sendo atendida pela Comissão Representativa.
Alteração feita pelo Art. 1º. - Lei nº 24, de 17 de maio de 1993.
Art. 16.  O Município estabelecerá em Lei, dentro de seu âmbito de competência, sanções de
natureza administrativa, para quem descumprir o disposto no artigo anterior.
Art. 17.  O Município concederá, conforme a lei dispuser, licença remunerada aos servidores que
fizerem adoção na forma da legislação civil.
Art. 18.  O Município garantirá proteção especial à servidora pública gestante, adequando ou
mudando temporariamente sua função, nos tipos de trabalho comprovadamente prejudiciais a sua
saúde e a do nasciturno.
Art. 19.  O Município atuará, junto com os órgãos competentes, na fiscalização do cumprimento
das normas legais à manutenção de creches.
Art. 20.  O Município garantirá educação não diferenciada a alunos de ambos os sexos, eliminan-
do práticas discriminatórias nos currículos escolares e no material didático.

CAPÍTULO IV

DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21.  O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal de Vereadores.
Art. 21.  O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal que é composta por
09 Vereadores”. Alteração feita pelo Art. 6º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 22.  A Câmara Municipal de Vereadores, reunir-se-á, independente do número, em sessão
extraordinária, na sede do Município, no dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada legislatura sob a
presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, para dar posse aos Vereadores, Prefeito
e Vice-Prefeito, bem como eleger sua Mesa, a Comissão Representativa e as Comissões permanen-
tes, entrando após, em recesso.
Art. 22.  A Câmara Municipal de Vereadores, reunir-se-á, independente do número de vereado-
res, em sessão solene, na sede do Município, no dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada legislatu-
ra sob a presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito, bem como eleger sua Mesa, a Comissão Representativa e as Comissões
permanentes. Alteração feita pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de
quinze dias, sob pena de perder o mandato, salvo motivo justo aceito pela Câmara.

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§ 1º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  No ato da posse e ao término do mandato, os Vereadores deverão fazer declaração de seus
bens, a qual será transcrita em livro próprio, constando de Ata o seu resumo.
§ 2º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  O Vereador está sujeito aos impedimentos, proibições e responsabilidades enumeradas nas
Constituições Federal e Estadual e na legislação ordinária.
§ 3º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 23.  A Câmara Municipal de Vereadores reunir-se-á, independente de convocação, uma vez
por semana, em sessão legislativa ordinária, no período compreendido entre 1º de março a 30 de
junho e de 1º de agosto a 31 de dezembro de cada ano, ficando, nas datas não compreendidas, em
recesso e sendo atendida pela Comissão Representativa.
Art. 23.  A Câmara de Vereadores reunir-se-á, independente de convocação, uma vez por sema-
na, em sua sede, em Sessão Legislativa Ordinária, no período compreendido entre 1º de janeiro à
31 de janeiro e de 4 (quatro) de março a 16 de julho e de 01 de Agosto à 31 de dezembro de cada
ano, ficando, nas datas não compreendidas, em recesso e sendo atendida pela Comissão Repre-
sentativa. Alteração feita pelo Art. 8º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 23.  A Câmara de Vereadores reunir-se-á, independente de convocação, uma vez por sema-
na, em sua sede, em Sessão Legislativa Ordinária, nos períodos compreendidos entre 1º de janeiro
à 29 de fevereiro, de 1º de abril à 16 de julho e, de 01 de agosto a 31 de dezembro de cada ano,
ficando, nas datas não compreendidas, em recesso e sendo atendida pela Comissão Representati-
va Alteração feita pelo Art. 2º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
Parágrafo único  No término de cada sessão legislativa Ordinária, exceto a última da legislatura,
são eleitos a Mesa e as Comissões para a sessão subseqüente com mandato de um ano.
§ 1º  Durante a sessão legislativa ordinária, a Câmara terá sessões plenárias ordinárias todas as
segundas-feiras, às 19:00 horas. Alteração feita pelo Art. 8º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
a)  Com autorização do plenário, eventualmente as sessões poderão ser realizadas fora de sua
sede. Inclusão feita pelo Art. 8º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Na segunda sessão plenária ordinária do mês de dezembro, de cada ano, exceto no último
ano da legislatura, serão eleitas a Mesa Diretora e as comissões para a sessão legislativa subse-
quente. Inclusão feita pelo Art. 8º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  A posse da Mesa e das comissões, nos termos deste artigo, ocorrerá automaticamente no
dia 1 o de janeiro da sessão legislativa subseqüente. Inclusão feita pelo Art. 8º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 24.  A convocação extraordinária da Câmara cabe ao seu Presidente, à maioria absoluta de
seus membros e à Comissão Representativa, sem ônus.
§ 1º  Nas sessões legislativas extraordinárias, a Câmara somente pode deliberar sobre a matéria
da convocação.
§ 2º  Para as reuniões extraordinárias, a convocação dos Vereadores será por escrito, com ante-
cedência mínima de quarenta e oito horas.
§ 3º  A Câmara poderá ser convocada extraordinariamente pelo Prefeito, sem prejuízo da remu-
neração específica, obedecendo os procedimentos dos parágrafos anteriores.
§ 3º  A Câmara poderá ser convocada extraordinariamente pelo Prefeito, obedecendo aos pro-
cedimentos dos parágrafos anteriores. Alteração feita pelo Art. 9º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1,
de 03 de abril de 2012.
I –  A convocação extraordinária realizada durante o período de recesso parlamentar ensejará
direito ao vereador receber verba indenizatória na proporção de ¼ do subsídio mensal, por sessão
realizada, até o limite do subsídio mensal. Inclusão feita pelo Art. 9º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1,
de 03 de abril de 2012.
I –  (Revogado) Revogado pelo Art. 3º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
Art. 25.  Na composição da Mesa e das Comissões será assegurada, tanto quanto possível, a re-
presentação proporcional dos partidos.
Art. 26.  A Câmara Municipal só poderá deliberar com a presença da maioria de seus membros,
e as deliberações serão tomadas por maioria dos votos dos presentes, salvo os casos previstos
nesta Lei Orgânica e no Regimento Interno.
§ 1º  Quando se tratar de votação do orçamento, de empréstimo, auxílio a empresa, concessão

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de privilégios e matéria que verse sobre interesse particular, além de outros referidos por esta Lei
e pelo Regimento Interno, o quorum mínimo para deliberações será de 2/3 (dois terços) dos mem-
bros da Câmara e as deliberações serão por maioria absoluta dos vereadores.
§ 2º  O Presidente da Câmara vota somente quando houver empate, quando a matéria exigir
presença de 2/3 (dois terços) e nas votações secretas.
Art. 27.  As sessões da Câmara são públicas e o voto é aberto.
Parágrafo único   O voto é secreto somente nos casos previstos nesta Lei Orgânica.
Art. 28.  A prestação de contas do Município, referente à gestão financeira de cada exercício, será
encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado, até 31 de março do ano seguinte.
Parágrafo único   As contas do Município ficarão à disposição de qualquer contribuinte, a partir
da data da remessa das mesmas ao Tribunal de Contas do Estado, pelo prazo de sessenta dias.
Art. 29.  Anualmente, dentro de sessenta dias do início da sessão legislativa, a Câmara receberá,
em sessão especial, o Prefeito, que informará, através de relatório, o estado em que se encontram
os assuntos municipais.
Parágrafo único   Sempre que o Prefeito manifestar propósitos de expor assuntos de interesse
público, a Câmara o receberá em sessão previamente designada.
Art. 30.  A Câmara Municipal ou suas Comissões, a requerimento da maioria de seus membros,
pode convocar Prefeito, Vice-Prefeito, secretários municipais, titulares de autarquias ou institui-
ções de que participe o Município, para comparecerem perante elas, a fim de prestarem informa-
ções sobre o assunto previamente designado e constante de convocação.
§ 1º  Três dias úteis antes do comparecimento, deverá ser enviada à Câmara exposição em torno
das informações solicitadas.
§ 2º  Independentemente de convocação, quando o secretário ou diretor desejarem esclareci-
mentos ou solicitarem providências Legislativas a qualquer Comissão, esta designará dia e hora
para ouví-los.
§ 3º  Implica em crime de responsabilidade a ausência sem justificativa.
Art. 31.  A Câmara pode criar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre fato determinado,
nos termos do Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros.

Seção II

DOS VEREADORES

Art. 32.  Os vereadores eleitos na forma da lei, gozam das garantias que a mesma lhes assegura,
pelas suas opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato.
Art. 33.  É vedado ao Vereador:
I –  Desde a expedição do diploma:
a)  celebrar contrato com a administração pública, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
uniformes;
b)  aceitar ou executar cargos em comissão do Município ou entidades autárquicas, sociedade
de economia mista, empresa pública ou concessionária;
II –  Desde a posse:
a)  ser diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com privilégios, isenção ou favor,
em virtude de contrato com a administração pública municipal;
b)  exercer outro mandato público eletivo.
Art. 34.  Sujeita-se à perda do mandato o vereador que:
I –  infringir qualquer das disposições estabelecidas no artigo anterior;
II –  utilizar-se do mandato para prática de atos de corrupção, de improbidade administrativa ou
atentatória às instituições vigentes;
III –  proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara, ou faltar com decoro na sua
conduta pública;
IV –  deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa, à décima parte das sessões ordinárias,
salvo licença ou missão autorizada pela Câmara;
Parágrafo único  As ausências não serão consideradas faltas, quando acatadas pelo Plenário.
VI –  que sofrer criminal em sentença transitada em julgado.
Parágrafo único  É objeto de disposições Regimentais o rito a ser seguido nos casos deste artigo,

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respeitada a Legislação Estadual e Federal.


Art. 35.  O vereador investido no cargo de secretário municipal ou diretoria equivalente, não
perde o mandato, desde que se afaste do exercício da vereança.
Art. 36.  Nos casos do artigo anterior e nos de licença, de legítimo impedimento e de vaga por
morte ou renúncia, o vereador será substituído pelo suplente, convocado nos termos da lei.
Art. 36.  Nos casos do artigo anterior e nos de licença, de legítimo impedimento e de vaga por
morte ou renúncia, o vereador será substituído pelo suplente, convocado nos termos do Regimen-
to Interno. Alteração feita pelo Art. 10. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Parágrafo único   O legítimo impedimento, deve ser reconhecido pela própria Câmara e o Vere-
ador declarado impedido será considerado como em pleno exercício de seu mandato, sem direito
a remuneração, com a convocação so suplente.
Parágrafo único   O legítimo impedimento deve ser reconhecido pela própria Câmara e o Verea-
dor declarado impedido será considerado como em pleno exercício de seu mandato, sem direito a
remuneração, com convocação do suplente. Alteração feita pelo Art. 10. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 37.  Os vereadores preceberão a remuneração que lhes for fixada pela câmara anterior, no
ùltimo ano da Legislatira e antes das eleições.
Parágrafo único   Se a remuneração não for fixada na forma do “caput” deste artigo, o valor da
mesma correponderá à vigente legislatura anterior.
Art. 38.  O servidor público eleito vereador deve optar entre a remuneração do respectivo cargo
e a da vereança, se não houver compatibilidade de horários.
Parágrafo único   Havendo compatibilidade de horários, perceberá a remuneração do cargo e a
inerente ao mandato da vereança.
Art. 39.  Os vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos, no exercício
do mandato e na circunscrição do Município.
Parágrafo único
Os vereadores têm livre acesso aos órgãos de Administração direta e indireta do Município, mes-
mo sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações necessárias.
Inclusão feita pelo Art. 1º. - Lei nº 203, de 13 de agosto de 1996.

Seção III

DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 40.  Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito:


Art. 40.  Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito: Alteração feita pelo Art. 11. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  legislar sobre todas as matérias atribuídas ao Município pelas Constituições Federal e Esta-
dual e por esta Lei Orgânica;
I –  legislar sobre todas as matérias atribuídas ao Município pelas Constituições Federal e Esta-
dual e por esta Lei Orgânica; Alteração feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
II –  votar:
II –  votar: Alteração feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
a)  o plano plurianual;
a)  o plano plurianual; Alteração feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
b)  as diretrizes orçamentárias;
b)  as diretrizes orçamentárias; Alteração feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
c)  o orçamento anual;
c)  o orçamento anual; Alteração feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
d)  as metas prioritárias;
d)  (Revogado) Revogado pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
e)  o plano de auxílio e subvenção;

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e)  (Revogado) Revogado pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
III –  decretar Leis;
IV –  legislar sobre tributos de competência municipal;
V –  legislar sobre a criação e extinção de cargos do Município, bem como fixar e alterar venci-
mentos e outras vantagens pecuniárias;
VI –  votar Leis que disponham sobre a alienação e aquisição de bem móveis e imóveis;
VI –  votar Leis que disponham sobre a alienação e aquisição de bem móveis e imóveis; Alteração
feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VII –  legislar sobre concessão de serviços públicos do Município;
VII –  - legislar sobre a concessão e terceirização de serviços públicos, bem como sobre a parti-
cipação do município em consórcio público; Alteração feita pelo Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
VIII –  legislar sobre a concessão e permissão de uso de próprios municipais;
IX –  dispor sobre a divisão territorial do Município, respeitada as legislações Federal e Estadual;
X –  criar, alterar, reformar, ou extinguir órgãos públicos do Município;
XI –  deliberar sobre empréstimos e operações de crédito, bem como as formas e os meios de
seu pagamento, com prazo máximo de satisfação até o final de cada legislatura.
XI –  deliberar sobre empréstimos e operações de crédito, bem como as formas e os meios de
seu pagamento. Alteração feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 01 de junho de 2020.
XII –  transferir, temporária ou definitivamente, a sede do Município quando o interesse público
o exigir;
XIII –  cancelar, nos termos da lei, a dívida ativa do Município, autorizar a suspensão de sua co-
brança e a relevação de ônus e juros.
XIV –  legislar sobre a denominação de logradouros e outros bens públicos Inclusão feita pelo
Art. 11. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 41.  É de competência da Câmara Municipal:
Art. 41.  É de competência da Câmara Municipal: Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  eleger sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua organização e polícia;
I –  eleger sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua organização e polí-
cia; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de pessoal e serviços, dispõe sobre o
provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus vencimentos e outras vantagens através
de projetos de resolução;
II –  propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de pessoal e serviços, dispor sobre o
provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus vencimentos e outras vantagens através
de projetos de resolução; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
II –  propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de pessoal e serviços, dispor sobre
o provimento dos mesmos, bem como fixar vencimentos e outras vantagens; Alteração feita pelo
Art. 4º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
III –  emendar a Lei Orgânica ou reformulá-la;
III –  emendar a Lei Orgânica ou reformulá-la; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
IV –  representar pela maioria de seus membros, para efeito de intervenção no Município;
IV –  representar pela maioria de seus membros, para efeito de intervenção no Município; Alteração
feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
V –  autorizar convênios e contratos de interesse municipal;
V –  exercer a fiscalização da administração financeira, orçamentária, contábil, operacional e
patrimonial do Município, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, e julgar as contas do
Prefeito; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VI –  exercer a fiscalização da administração financeira e orçamentária do Município, com auxílio
do Tribunal de Contas do Estado, e julgar as contas do Prefeito;
VI –  sustar atos normativos do Poder Executivo que exorbitem da sua competência regulamen-
tar, ou se mostrem contrários ao interesse público; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.

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VII –  sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competência, ou se mostrem contrá-
rios ao interesse público;
VII –  fixar, por lei, até o dia 30 de setembro do último ano da legislatura, sob a forma de sub-
sídio, em parcela única, a remuneração do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários munici-
pais; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VII –  fixar, por lei, até o dia 30 de setembro do último ano da legislatura, sob a forma de sub-
sídio, a remuneração do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores; Alteração feita pelo Art. 4º.
- Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
a)  fixar, por lei, sob a forma de subsídio, a remuneração dos secretários municipais Inclusão feita
pelo Art. 5º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
VIII –  fixar a remuneração de seus membros, do Vice-Prefeito e do Prefeito;
VIII –  autorizar o Prefeito e o Vice-Prefeito a afastar-se do Município por mais de 15 (quinze)
dias; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
IX –  autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de dez dias ou do Estado por mais
de cinco dias;
IX –
Autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de 10 (dez) dias ou do Estado por mais
de 05 (cinco) dias.”
Alteração feita pelo Art. 1º. - Lei nº 109, de 28 de junho de 1994.
IX –  decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Cons-
tituição Federal, bem como processar e julgar o Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos
previstos em Lei Federal e nesta Lei; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
X –  decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Cons-
tituição Federal, bem como processar e julgar o Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos
previstos em Lei Federal e nesta Lei;
X –  mudar temporariamente ou definitivamente a sua sede; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XI –  mudar temporariamente ou definitivamente a sua sede;
XI –  solicitar informações por escrito ao Executivo, que deverá responder dentro de quinze dias,
importando crime de responsabilidade o não cumprimento; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XII –  solicitar informações por escrito ao Executivo, que deverá responder dentro de quinze dias,
importando crime de responsabilidade o não cumprimento;
XII –  dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato, nos casos previstos em
Lei; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XIII –  dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato, nos casos previstos em
Lei;
XIII –  conceder licença ao Prefeito; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
XIV –  conceder licença ao Prefeito;
XIV –  suspender a execução, no todo ou em parte, de qualquer lei, decreto, ato, resolução, por-
taria ou regulamentos municipais que hajam sido, pelo Poder Judiciário, declarados infringentes
à Constituição, à Lei Orgânica ou as leis ordinárias; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XV –  suspender a execução, no todo ou em parte, de qualquer ato, resolução ou regulamento
Municipal, que haja sido, pelo Poder Judiciário, declarado infringente à Constituição, à Lei Orgâ-
nica ou as Leis;
XV –  propor ao Prefeito a execução de qualquer obra ou medida que interesse à coletividade ou
ao serviço público; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XVI –  propor ao Prefeito a execução de qualquer obra ou medida que interesse à coletividade
ou ao serviço público;
XVI –  fixar o número de vereadores para a legislatura seguinte, até cento e vinte dias da respec-
tiva eleição; Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XVII –  fixar o número de vereadores para a legislatura seguinte, até cento e vinte dias da res-
pectiva eleição.

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XVII –  estabelecer seu horário de funcionamento. Alteração feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Parágrafo único   No caso de não ser fixado o número de Vereadores no prazo previsto no Inciso
XVII, será mantida a composição da legislatura em curso.
§ 1º  São infrações político-administrativas do Prefeito Municipal sujeitas ao julgamento da Câ-
mara de Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato: Alteração feita pelo Art. 12. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
a)  impedir o funcionamento regular da Câmara de Vereadores; Inclusão feita pelo Art. 12. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
b)  impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar
dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão
de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituídas; Inclusão feita pelo Art. 12. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
c)  desatender, sem motivo justo, as convocações ou os Pedidos de Informações da Câmara,
quando feitos a tempo e de forma regular; Inclusão feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº
1, de 03 de abril de 2012.
d)  retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade; Inclusão
feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
e)  deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta orçamen-
tária, e/ou descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro; Inclusão feita pelo Art.
12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
f)  praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua práti-
ca; Inclusão feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
g)  omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município, su-
jeitos à administração municipal; Inclusão feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
h)  ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em Lei, ou afastar-se do exercício
do cargo, sem autorização da Câmara de Vereadores; Inclusão feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
i)  proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo; Inclusão feita pelo Art.
12. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  No caso de não ser fixado o número de vereadores no prazo previsto no inciso XVI, será
mantida a composição da legislatura em curso. Inclusão feita pelo Art. 12. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.

Seção IV

DA COMISSÃO REPRESENTATIVA

Art. 42.  A Comissão Representativa funciona no recesso da Câmara Municipal e tem as seguin-
tes atribuições:
I –  zelar pela prerrogativa do Poder Legislativo;
II –  zelar pela observância da Lei Orgânica;
III –  autorizar o Prefeito a se ausentar do Município e do Estado;
IV –  convocar extraordinariamente a Câmara;
V –  tomar medidas urgentes de competência da Câmara Municipal.
Parágrafo único   As normas relativas ao desempenho das atribuições da Comissão Representa-
tiva são estabelecidas no Regimento Interno da Câmara.
Art. 43.  A Comissão Representativa, constituída por número ímpar de vereadores, é composta
pela Mesa e pelos demais membros eleitos com os respectivos suplentes.
§ 1º  A Presidência da Comissão Representativa cabe ao Presidente da Câmara, cuja substituição
se faz na forma regimental.
§ 2º  O número de membros eleitos da Comissão Representativa deve perfazer, no mínimo, a
maioria absoluta da Câmara, observada, quando possível, a proporcionalidade de representação
partidária.
Art. 44.  A comissão representativa deve apresentar o relatório dos trabalhos por ela realizados,

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quando do reinício do período de funcionamento ordinário da Câmara.

Seção V

DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 45.  O processo legislativo compreende a elaboração de :


Art. 45.  O processo legislativo compreende a elaboração de: Alteração feita pelo Art. 13. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  emendas à Lei Orgânica;
I –  emendas à lei orgânica; Alteração feita pelo Art. 13. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
II –  leis ordinárias;
II –  leis complementares; Alteração feita pelo Art. 13. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
III –  decretos legislativos;
III –  leis ordinárias; Alteração feita pelo Art. 13. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
IV –  resoluções;
IV –  decretos legislativos; Alteração feita pelo Art. 13. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
V –  resoluções. Inclusão feita pelo Art. 13. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Parágrafo único   Lei complementar disporá sobre a consolidação das leis municipais. Inclusão
feita pelo Art. 13. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 46.  São, ainda, entre outros, objeto de deliberação da Câmara Municipal, na forma do Re-
gimento Interno:
I –  autorizações;
II –  indicações;
III –  requerimentos;
IV –  pedidos de providências;
V –  pedidos de informações.
Art. 47.  A Lei Orgânica pode ser emendada mediante proposta:
Art. 47.  A Lei Orgânica do Município pode ser emendada mediante proposta apresentada por
um terço de vereadores ou pelo prefeito. Alteração feita pelo Art. 14. - Emenda à Lei Orgânica nº
1, de 03 de abril de 2012.
I –  de Vereador
I –  (Revogado) Revogado pelo Art. 14. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  do Prefeito
II –  (Revogado) Revogado pelo Art. 14. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
III –  dos eleitores do Município.
III –  (Revogado) Revogado pelo Art. 14. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  No caso do item I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos mem-
bros da Câmara Municipal.
§ 1º  (Revogado) Revogado pelo Art. 14. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  No caso do item III, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por cinco por cento dos
eleitores do Município.
§ 2º  (Revogado) Revogado pelo Art. 14. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 48.  Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada em duas
sessões, dentro de sessenta dias, a contar de sua apresentação ou recebimento, e ter-se-á por
aprovada quando obtiver em ambas as votações, 2/3 (dois terços) dos votos dos membros da
Câmara Municipal.
Art. 48.  A proposta de emenda à lei orgânica municipal será discutida e votada em duas ses-
sões e ter-se-á por aprovada quando obtiver, em ambas as votações, dois terços dos votos dos
membros da Câmara Municipal. Alteração feita pelo Art. 15. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
Art. 49.  A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo

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número de ordem.
Art. 50.  A iniciativa das Leis Municipais, salvo nos casos de competência exclusiva, cabe a qual-
quer Vereador, ao Prefeito ou ao eleitorado que exercerá em forma de moção articulada, subscrita
no mínimo por cinco por cento do eleitorado do Município.
Art. 51.  No início ou em qualquer fase de tramitação de projeto de lei de iniciativa exclusiva do
Prefeito, este poderá requerer à Câmara Municipal que o aprecie no prazo de trinta dias a contar
do pedido.
§ 1º  Se a Câmara Municipal não se manifestar sobre o projeto no prazo estabelecido no “caput”
deste artigo, será este incluído na ordem dos dia, sobrestando-se a deliberação sobre os demais
assuntos, para que se ultime a votação.
§ 2º  Os prazos deste artigo e seus parágrafos, não correrão nos períodos de recesso da Câmara
Municipal.
Art. 52.  A requerimento de vereador, os projetos de lei, decorridos trinta dias de seu recebimen-
to, serão incluídos na Ordem do Dia, mesmo sem parecer.
Parágrafo único   O projeto somente pode ser retirado da ordem do dia, a requerimento do autor
ou sua liderança, aprovado pelo plenário.
Art. 53.  O projeto de lei com parecer contrário da comissão é tido como rejeitado, quando por
unanimidade.
Art. 53.  O projeto de lei com parecer contrário da comissão é tido como arquivado, mas quando
o parecer não for unânime, deverá ser incluído na Ordem do Dia mediante. Alteração feita pelo Art.
16. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 54.  A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não sancionado, assim como a pro-
posta de emenda à Lei Orgânica rejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá constituir
objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Câmara.
Art. 55.  Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito que,
consentindo, os sancionará.
Art. 55.  Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito que,
aquiescendo, os sancionará. Alteração feita pelo Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
§ 1º  Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte inconstitucional ou contrário ao interesse
público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, comunicando ao Presidente da Câmara, dentro de quinze
dias úteis, os motivos do veto.
§ 1º  Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao
interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data
do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Câmara Muni-
cipal os motivos do veto. Alteração feita pelo Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
§ 2º  Vetado o projeto e devolvido à Câmara, será ele submetido, dentro de trinta dias contados
da data de seu recebimento, com ou sem parecer, a discussão única, considerando-se aprovado
se, em votação secreta, obtiver o voto favorável da maioria absoluta da Câmara, caso em que será
enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 2º  O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de
alínea. Alteração feita pelo Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  O veto parcial somente abrangerá texto integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea.
§ 3º  Decorrido o prazo de quinze dias úteis, o silêncio do Prefeito importará sanção. Alteração
feita pelo Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 4º  O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o Parágrafo 1º, importa em sanção,
cabendo ao Presidente da Câmara promulgá-lo.
§ 4º  O veto será apreciado em 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento, só podendo ser re-
jeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio secreto. Alteração feita pelo
Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 5º  Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo 2º, o veto será apreciado na
forma do artigo 51.
§ 5º  Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Prefeito. Alteração
feita pelo Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.

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§ 6º  Não sendo a lei promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos
§§ 2º e 4º deste artigo, o Presidente da Câmara a promulgará em igual prazo.
§ 6º  Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º , o veto será colocado na ordem do
dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. Alteração feita
pelo Art. 17. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 7º  Se a lei não for promulgada dentro de 48h (quarenta e oito horas) pelo Prefeito, nos casos
dos § 3º e § 5º, o Presidente da Câmara Municipal a promulgará, e, se este não o fizer, em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente da Câmara Municipal fazê-lo. Inclusão feita pelo Art. 17. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 56.  O Código de Obras, o Código de Posturas, o Código Tributário, a Lei do Plano Diretor, a
Lei do Meio Ambiente, o Código Sanitário, o Código de Ensino, a Lei de Loteamentos e o Estatuto
dos Funcionários Públicos, bem como as suas alterações, somente serão apreciados com quórum
mínimo de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara e pelo voto da maioria absoluta de seus
membros.
Art. 56.  São Leis Complementares: Alteração feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
I –  Código de Obras; Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
II –  Código de Posturas; Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
III –  Código Tributário; Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
IV –  Lei do Plano Diretor; Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
V –  Lei do Meio Ambiente; Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
VI –  Código Sanitário; Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
VII –  Estatuto dos Servidores Públicos. Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1,
de 03 de abril de 2012.
§ 1º  Dos projetos previstos no “caput” deste artigo, bem como das respectivas exposições de
motivos, antes de submetido à discussão da Câmara, será dada divulgação com a maior amplitude
possível.
§ 1º  Dos projetos previstos no “caput” deste artigo, bem como das respectivas exposições de
motivos, antes de submetido à discussão da Câmara, será dada divulgação com a maior amplitude
possível, inclusive por meios eletrônicos e audiência pública, não se admitindo tramitação em regi-
me de urgência. Alteração feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Dentro de quinze dias, contados da data em que se publicarem os projetos referidos no
parágrafo anterior, qualquer entidade da sociedade civil organizada poderá apresentar emendas
ao Poder Legislativo.
§ 2º  Dentro de quinze dias, contados da data em que se publicarem os projetos referidos no pa-
rágrafo anterior, qualquer entidade da sociedade civil organizada poderá apresentar emendas ao
Poder Legislativo. Alteração feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  Para aprovação de qualquer das matérias do caput deste artigo é necessário o voto da
maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. Inclusão feita pelo Art. 18. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.

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CAPÍTULO V

DO PODER EXECUTIVO
Seção I

DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 57.  O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos secretários do Município.
Art. 58.  O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos para mandato de quatro anos, devendo a elei-
ção realizar-se até noventa dias antes do término do mandato daqueles a quem devam suceder.
Art. 59.  O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na Sessão solene de instalação da Câmara
Municipal, após a posse dos Vereadores, e prestarão o compromisso de manter, defender e cumprir
a Constituição, observar as Leis e administrar o Município, visando ao bem geral dos munícipes.
Art. 59.  O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito em seus impedimentos e ausências e suceder-lhe-á
no caso de vaga. Alteração feita pelo Art. 19. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Parágrafo único   Se o Prefeito e o Vice-Prefeito não tomarem posse, decorridos dez dias da data
fixada, salvo motivo de força maior, o cargo será declarado vago.
§ 1º  O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por Lei, auxiliará o Pre-
feito sempre que por ele convocado para missões especiais. Alteração feita pelo Art. 19. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Em caso de impedimento do Prefeito ou do Vice-Prefeito ou vacância dos respectivos car-
gos, será chamado ao exercício da chefia do Executivo Municipal o Presidente da Câmara. Inclusão
feita pelo Art. 19. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  Na hipótese de o Presidente da Câmara também estar impedido, o Prefeito designará
um servidor do primeiro escalão de governo para administrativamente responder pela Chefia do
poder Executivo, com comunicação imediata à Câmara Municipal. Inclusão feita pelo Art. 19. -
Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 60.  O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito em seus impedimentos e ausências e suceder-lhe-
-á no caso de vaga.
Parágrafo único – Em caso de impedimento do Prefeito ou do Vice-Prefeito ou vacância dos res-
pectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da chefia do Executivo Municipal, o
Presidente, o Vice-Presidente e o 1º Secretário da Câmara Municipal.
Art. 61.  Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois da
abertura à última vaga.
Parágrafo único   Ocorrendo a vacância, após cumpridos três quartos (¾) do mandato do Pre-
feito, a eleição, para ambos os cargos, será feita trinta dias depois da última vaga, pela Câmara
Municipal de Vereadores.

Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 62.  Compete privativamente ao Prefeito:


I –  representar o Município em juízo e fora dele;
II –  nomear e exonerar os secretários municipais, os diretores de autarquias e departamentos,
além de titulares de instituições de que participe o Município, na forma da lei;
III –  iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta Lei;
IV –  sancionar e promulgar, fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos
para sua fiel execução;
V –  vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI –  dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na forma de lei;
VII –  declarar de utilidade ou necessidade pública, ou de interesse social, bens para fins de de-
sapropriação ou servidão administrativa;
VIII –  expedir atos próprios de sua atividade administrativa;
IX –  contratar a prestação de serviços e obras, observando o processo licitatório;
X –  planejar e promover a execução de serviços públicos municipais;
XI –  prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos ser-

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vidores, exceto os do Poder legislativo;


XII –  enviar ao Poder Legislativo o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias
e a proposta de orçamento previstos nesta Lei;
XIII –  prestar anualmente, ao Poder Legislativo (na forma do artigo 28 desta Lei Orgânica) as
contas referentes ao exercício anterior e remetê-las, em igual prazo, ao Tribunal de Contas do Es-
tado;
XIV –  prestar à Câmara Municipal, dentro de quinze dias, as informações solicitadas, sobre fatos
relacionados ao Poder Executivo e sobre matéria legislativa com tramitação ou sujeita à fiscaliza-
ção do Poder Legislativo;
XIV –  prestar à Câmara Municipal, dentro de trinta dias, as informações solicitadas, sobre fatos
relacionados ao Poder Executivo e sobre matéria legislativa com tramitação ou sujeita à fiscaliza-
ção do Poder Legislativo Alteração feita pelo Art. 20. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril
de 2012.
XV –  colocar à disposição da Câmara Municipal, dentro de quinze dias de sua requisição, as
quantias que devam ser despendidas de uma só vez e, até o dia vinte de cada mês, a parcela cor-
respondente ao duodécimo de sua dotação orçamentária, constituindo-se crime de responsabili-
dade a não autorização do repasse;
XV –  Colocar à disposição da Câmara Municipal os recursos correspondentes às dotações or-
çamentárias e especiais, destinados aos órgãos do Poder Legislativo até o dia 20 de cada mês, e
duodécimos, na forma da Lei Complementar a que se refere o art. 165, § 9º da Constituição Fede-
ral. Alteração feita pelo Art. 20. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XVI –  resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas
em matérias da competência do Poder Executivo Municipal.
XVII –  oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos;
XVIII –  aprovar projetos de edificações e planos de loteamentos, arruamento e zoneamento ur-
bano ou para fins urbanos;
XIX –  solicitar o auxílio da polícia do Estado, para a garantia de cumprimento de seus atos;
XX –  revogar atos administrativos, por razões de interesse público e anulá-los por vício de lega-
lidade, observado o devido processo legal;
XXI –  administrar os bens e as rendas municipais, promover o lançamento, a fiscalização e a
arrecadação de tributos;
XXII –  providenciar sobre o ensino público;
XXIII –  propor ao Poder Legislativo o arrendamento, o aforamento ou a alienação de próprios
municipais, bem como a aquisição de outros;
XXIV –  propor a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
XXVI –  solicitar autorização legislativa para a participação do município em consórcio público;
a) Revogado
b) Revogado
c) Revogado
d) Revogado
e) Revogado Inclusão feita pelo Art. 20. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
XXVII –  elaborar e divulgar os atos de gestão fiscal, inclusive por meios eletrônicos e em tempo
real, observada a legislação federal. Inclusão feita pelo Art. 20. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
Art. 63.  O Vice-Prefeito, além das atribuições que lhe são próprias, deverá exercer outras esta-
belecidas em lei.

Seção III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

Art. 64.  Importam em responsabilidade os atos do Prefeito e do Vice-Prefeito que atentem con-


tra a Constituição Federal e a Estadual e a esta Lei Orgânica, especialmente:
I –  o livre exercício dos poderes constituídos;
II –  o exercício dos direitos individuais, políticos e sociais;
III –  a probidade na administração;
IV –  a Lei orçamentária;

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V –  o cumprimento das Leis e das decisões judiciais;


VI –  o meio ambiente e o patrimônio histórico, artístico e cultural do Município.
Parágrafo único   O processo e julgamento do Prefeito e do Vice-Prefeito obedecerão no que
couber, ao disposto no Artigo 86, da Constituição Federal.

Seção IV
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Art. 65.  Os Secretários Municipais, de livre nomeação e exoneração pelo Prefeito, são escolhidos
dentre os brasileiros, maiores de idade, no gozo dos direitos políticos que estão sujeitos, desde
a posse, às mesmas incompatibilidades e proibições estabelecidas para os Vereadores, no que
couber.
Art. 66.  Além das atribuições fixadas em lei ordinária, compete aos secretários municipais:
I –  orientar, coordenar e executar as atividades dos órgãos e entidades da administração muni-
cipal, na área de sua competência;
II –  referendar os atos e decretos do Prefeito e expedir instruções para a execução das leis, de-
cretos e regulamentos, referentes aos assuntos de suas secretarias;
III –  apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizadas por suas secretarias;
IV –  comparecer à Câmara Municipal, nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
V –  praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem delegadas pelo Prefeito.
Parágrafo único   Os decretos, atos e regulamentos referentes aos servidores autônomos, serão
subscritos pelo Secretário da Administração.
Art. 67.  Aplica-se aos titulares de autarquias e de instituições, de que participe o Município, o
disposto nesta seção, no que couber.

CAPÍTULO VI
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 68.  São servidores do Município todos quantos percebem remuneração pelos cofres muni-
cipais.
Art. 69.  O quadro de servidores pode ser constituído de classe, carreiras funcionais ou cargos
isolados, classificados dentro de um sistema ou, ainda, dessas formas conjugadas, de acordo com
a Lei.
Parágrafo único   O sistema de promoções obedecerá, alternadamente, ao critério de antigüida-
de e merecimento, este avaliado objetivamente.
Art. 70.  É destinado três por cento (3%) das vagas, no mínimo, no quadro de pessoal da Prefeitura
Municipal, aos deficientes físicos, a serem preenchidas através de concurso público.
Art. 71.  Os cargos, empregos e funções públicas municipais, são acessíveis a todos os brasileiros
que preencham os requisitos estabelecidos em lei.
Parágrafo único   A investidura em cargos ou emprego público, bem como nas instituições de
que participe o Município, depende de aprovação prévia em concurso público de provas, ou de
provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão, declarados em lei, de livre
nomeação e exoneração.
I –  O prazo de validade de concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez por igual
período; Inclusão feita pelo Art. 21. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em con-
curso de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos, concursados para assumir
cargo ou emprego, na carreira; Inclusão feita pelo Art. 21. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de
abril de 2012.
III –  as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo eleti-
vo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições
e percentuais mínimos previstos em Lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento. Inclusão feita pelo Art. 21. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 72.  São estáveis, após dois anos de exercício, os servidores nomeados por concurso.
Art. 72.  O servidor público estável só perderá o cargo: Alteração feita pelo Art. 22. - Emenda à
Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.

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I –  em virtude de sentença judicial transitada em julgado; Inclusão feita pelo Art. 22. - Emenda à
Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; Inclusão feita
pelo Art. 22. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
III –  mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei comple-
mentar, assegurada ampla defesa. Inclusão feita pelo Art. 22. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03
de abril de 2012.
§ 1º  Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indeniza-
ção, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao
tempo de serviço. Inclusão feita pelo Art. 22. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponi-
bilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo. Inclusão feita pelo Art. 22. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de de-
sempenho por comissão instituída para essa finalidade. Inclusão feita pelo Art. 22. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 73.  Os servidores estáveis perderão o cargo em virtude de sentença judicial ou mediante
processo administrativo, em que lhes seja assegurada ampla defesa.
Parágrafo único – Invalidada por sentença a demissão, o servidor será reintegrado e, quem lhe
ocupava o lugar, exonerado ou, se detinha outro cargo, a este reconduzido sem direito a indeni-
zação.
Art. 74.  Ficará em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao tempo de
serviço, o servidor estável cujo cargo for declarado extinto ou desnecessário pelo órgão a que
servir, podendo ser aproveitado em cargo compatível, a critério da administração.
Art. 75.  O tempo de serviço público Federal, Estadual ou Municipal, é computado integralmente
para efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
Art. 76.  Ao servidor em exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I –  tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego
ou função;
II –  investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração;
III –  investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as van-
tagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo e, não
havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV –  em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V –  para efeitos de benefícios previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determi-
nados como se no exercício estivesse.
Art. 77.  Lei municipal definirá os direitos dos servidores do Município e acréscimo pecuniário por
tempo de serviço, assegurada a licença-prêmio por decênio.
Art. 78.  É vedada:
I –  a remuneração dos cargos, de atribuições iguais ou assemelhados, do Poder Legislativo,
superior à dos cargos do Poder Executivo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as
relativas à natureza e ao local de trabalho;
II –  a vinculação ou equiparação, de qualquer natureza, para efeitos de remuneração do pessoal
do Município;
III –  a participação de servidores no produto da arrecadação de tributos e multas, inclusive da
dívida ativa;
IV –  a aplicação de pontos de vantagens para a realização de concurso público;
V –  a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de
horários:
a)  de dois cargos de professor;
b)  de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c)  de dois cargos privativos de médico.
c)  a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regula-

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mentadas. Alteração feita pelo Art. 23. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 79.  O Município instituirá Regime Jurídico e Plano de Carreira para os servidores da Admi-
nistração Municipal.
Art. 79.  O município instituirá, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de
carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públi-
cas. Alteração feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
observará: Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada
carreira; Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  os requisitos para a investidura; Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
III –  as peculiaridades dos cargos. Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
§ 2º  Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX,
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. Inclusão feita pelo Art.
24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 3º  O detentor de mandato eletivo e os secretários municipais serão remunerados exclusiva-
mente por subsídio fixado em parcela única. Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 4º  Lei do município poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos. Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
§ 5º  Os Poderes Executivo e Legislativo publicarão anualmente os valores do subsídio e da re-
muneração dos cargos e empregos públicos. Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 6º  Lei do município disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da econo-
mia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvi-
mento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização,
reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional. Inclusão
feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 7º  A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos ter-
mos do § 3º Inclusão feita pelo Art. 24. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 80.  O servidor será aposentado na forma definida na Constituição Federal.
Art. 81.  O Município responderá pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, sendo obrigatório o uso de ação regressiva contra o responsável, nos casos de dolo ou
culpa, na forma da Constituição Federal.
Art. 82.  É vedada, a quantos prestem serviços ao Município, atividade político-partidária nas
horas e locais de trabalho.
Art. 82-A.  O direito de greve será exercido nos termos e nos limites legais. Inclusão feita pelo
Art. 25. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 83.  É garantido ao servidor público municipal o direito à livre associação sindical.

CAPÍTULO VII
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

Art. 84.  Os conselhos municipais são órgãos governamentais, que têm a finalidade de auxiliar
a administração na orientação, planejamento, interpretação e julgamento de matéria de sua com-
petência.
Art. 85.  A lei especificará as atribuições de cada conselho, sua organização, composição, funcio-
namento, forma de nomeação do titular e suplente e o prazo de duração do mandato.
Art. 86.  Os conselhos municipais são compostos por um número impar de membros, observan-
do, quando for o caso, a representatividade da administração, das entidades públicas, classistas e
da sociedade civil organizada.
Parágrafo único   São reconhecidos oficialmente no Município os seguintes conselhos:

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a)  a) Conselho Municipal de Educação;


b)  Conselho Municipal de Entorpecentes;
c)  Conselho de Apoio e Assistência à Adolescência e Infância;
d)  Conselho Municipal Pró-Segurança;
e)  Conselho Municipal de Meio Ambiente;
e)  Conselho Municipal de Defesa ao Meio Ambiente-COMDEMA; Alteração feita pelo Art. 6º. -
Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
f)  Conselho Municipal da Saúde;
g)  Conselho Municipal do Desenvolvimento Urbano.
k)  Conselho Municipal de Desenvolvimento ao Turismo-COMDESTUR; Inclusão feita pelo Art.
6º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
p)  Conselho Municipal dos Direitos do Idoso-COMUDI; Inclusão feita pelo Art. 6º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
q)  Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência-COPEDE; Inclusão feita pelo Art.
6º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
r)  Conselho Municipal dos Direitos da criança e do Adolescente-COMDICA; Inclusão feita pelo
Art. 6º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
s)  Conselho Municipal Antidrogas-COMAD. Inclusão feita pelo Art. 6º. - Emenda à Lei Orgânica
nº 2, de 16 de outubro de 2017.
Art. 86-A.   É obrigatória a execução orçamentária e financeira da programação incluída por
emendas individuais do Legislativo Municipal em Lei Orçamentária Anual. Inclusão feita pelo Art.
1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
§ 1º  As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, sendo
que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos da saúde. Inclusão feita
pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
§ 2º  As programações orçamentárias previstas no caput deste artigo não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos estritamente de ordem técnica, nestes casos, serão ado-
tadas as seguintes medidas: Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 23 de
junho de 2020.
I –  até cento e vinte dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo enviará
ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento; Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
II –  até trinta dias após o término do prazo previsto no inciso I deste parágrafo, o Poder Legis-
lativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insu-
perável; Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
III –  até 30 de setembro, ou até trinta dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo
encaminhará projeto de Lei ao Legislativo Municipal sobre o remanejamento da programação pre-
vista inicialmente cujo impedimento seja insuperável; e Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei
Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
IV –  se até 20 de novembro, ou até trinta dias o término do prazo previsto no inciso III, o Legis-
lativo Municipal não deliberar sobre o projeto, as programações orçamentárias previstas no caput
deste artigo não serão consideradas de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justifi-
cados na notificação prevista no inciso I do §2º deste artigo. Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à
Lei Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
§ 3º  Para fins do disposto no caput deste artigo, a execução da programação orçamentária
será: Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
I –  demostrada em dotações orçamentárias específicas da Lei Orçamentária Anual, preferen-
cialmente em nível de subunidade orçamentária vinculada à secretaria municipal correspondente
à despesa, para fins de apuração de seus respectivos custos e prestação de contas; Inclusão feita
pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 23 de junho de 2020.
§ 4º  A não execução da programação orçamentária das emendas parlamentares previstas neste
artigo implicará em crime de responsabilidade. Inclusão feita pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica
nº 2, de 23 de junho de 2020.

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CAPÍTULO VIII
DOS ORÇAMENTOS

Art. 87.  Leis de iniciativa do Poder Executivo Municipal estabelecerão:


I –  o plano plurianual;
II –  as diretrizes orçamentárias;
III –  o orçamento anual.
§ 1º  A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da admi-
nistração pública municipal para as despesas de capital e de outras delas decorrentes e, para as
relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º  A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orien-
tará a elaboração da lei orçamentária anual e disporá sobre as alterações na legislação tributária.
§ 3º  O Poder Executivo publicará até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relató-
rio da execução orçamentária.
§ 3º  O Poder Executivo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre,
relatório da execução orçamentária. Alteração feita pelo Art. 26. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de
03 de abril de 2012.
§ 4º  Os planos e programas serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apre-
ciados pelo Poder Legislativo Municipal.
§ 5º  A lei orçamentária anual compreenderá:
I –  o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público municipal.
II –  o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III –  o orçamento da seguridade social.
§ 6º  O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo sobre as receitas e des-
pesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira
ou tributária.
§ 7º  A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplemen-
tares que não poderá exceder a dez por cento da receita orçada e contratação de operações de
créditos, inclusive por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 7º  A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementa-
res e contratação de operações de créditos, inclusive por antecipação de receita, nos termos da
lei. Alteração feita pelo Art. 26. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 88.  São vedados:
I –  o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II –  a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos or-
çamentários ou adicionais;
III –  a realização de operação de crédito que exceda o montante das despesas de capital, res-
salvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
IV –  a vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesas, ressalvadas a destina-
ção de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino (como determina o artigo 212
da Constituição Federal) e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita;
V –  a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização legislativa e sem in-
dicação dos recursos correspondentes;
VI –  a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de pro-
gramação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII –  a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII –  a utilização, sem autorização legislativa especifica, de recursos do Município para suprir
necessidades ou cobrir déficit de empresas ou qualquer entidade de que o Município participe;
IX –  a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

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§ 1º  Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
§ 2º  Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subseqüente.
Art. 89.  Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos
suplementares e especiais, destinados ao Poder Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia vinte
de cada mês.
Art. 90.  A despesa com pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites estabelecidos na
Lei Federal.
Art. 90.  A despesa com pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites estabelecidos na
Lei Federal. Alteração feita pelo Art. 27. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesas de
pessoal, e os acréscimos dela decorrentes;
II –  Se houver autorização específica na Lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas
públicas e as sociedades de economia mista.
Parágrafo único   A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de
cargos ou alterações de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal a qualquer título,
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder público, só poderão ser feitas:
§ 1º  A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou
alterações de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal a qualquer título, pelos ór-
gãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder público, só poderão ser feitas: Alteração feita pelo Art. 27. - Emenda à Lei Orgânica nº
1, de 03 de abril de 2012.
I –  Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesas de
pessoal, e os acréscimos dela decorrentes: Inclusão feita pelo Art. 27. - Emenda à Lei Orgânica nº
1, de 03 de abril de 2012.
II –  Se houver autorização específica na Lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas
públicas e as sociedades de economia mista. Inclusão feita pelo Art. 27. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Para o cumprimento dos limites estabelecidos referidos neste artigo, durante o prazo fixado
no art. 169 da Constituição Federal, serão adotadas as providências definidas em lei. Inclusão feita
pelo Art. 27. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 91.  As despesas com publicidade dos poderes do Município deverão ser objeto de dotação
orçamentária específica.
Art. 92.  Os projetos de lei sobre o plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamentos anu-
ais serão enviados, pelo Prefeito ao Poder Legislativo, no seguinte prazo:
I –  o projeto de lei do plano plurianual, até trinta de junho do primeiro ano do mandato do Pre-
feito, que após apreciado pelo Poder Legislativo, deverá ser encaminhado para sanção até trinta
de setembro;
II –  o projeto das diretrizes orçamentárias, anualmente, até trinta de junho, que após apreciado
pelo Poder Legislativo deverá ser encaminhado para sanção até trinta e um de agosto de cada
ano;
III –  o projeto de lei do orçamento anual, até trinta e um de outubro de cada ano, que após
apreciado pelo Poder Legislativo, deverá ser encaminhado para sanção até quinze de dezembro
de cada ano.
Parágrafo único   Não atendidos os prazos estabelecidos no presente artigo, os projetos nele
previstos serão promulgados como lei.
Art. 93.  Caso o Prefeito não envie o projeto anual no prazo legal, o Poder Legislativo adotará
como projeto de lei orçamentária a Lei do orçamento em vigor, com a correção das respectivas
rubricas pelo índices oficias da inflação verificada nos doze meses imediatamente anteriores a
trinta e um de outubro.

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CAPÍTULO IX
Seção I
DA EDUCAÇÃO

Art. 94.  A Educação é direito de todos e dever do Poder Público e da Família. Será promovida e
incentivada no Município, com a colaboração da sociedade, baseada na justiça social e no respeito
aos direitos humanos, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício
da cidadania, prevendo a articulação cooperadora do Estado e da União.
Art. 95.  O ensino no Município será ministrado com base nos seguintes princípios:
I –  igualdade de condição para acesso e permanência na Escola;
II –  liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III –  gratuidade do ensino público municipal;
IV –  valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei, plano de carreira para
o magistério público municipal, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por con-
curso público de provas e títulos;
V –  pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino; Inclusão feita pelo Art. 28. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VI –  gestão democrática do ensino público, na forma da lei; Inclusão feita pelo Art. 28. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
VII –  garantia de padrão de qualidade. Inclusão feita pelo Art. 28. - Emenda à Lei Orgânica nº 1,
de 03 de abril de 2012.
VIII –  piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos
termos de lei federal. Inclusão feita pelo Art. 28. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de
2012.
Art. 95-A.  Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. Inclusão
feita pelo Art. 29. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental. Inclusão feita pelo Art. 29. - Emenda à Lei Orgânica nº 1,
de 03 de abril de 2012.
§ 2º  O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa. Inclusão feita pelo Art.
29. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 96.  É dever do Município:
I –  garantir o ensino fundamental, público, obrigatório e gratuito, inclusive para os que, a ele, não
tiveram acesso na idade própria;
II –  manter obrigatoriamente no Município:
a)  creches;
b)  escolas de ensino fundamental completo, com atendimento ao pré-escolar;
c)  biblioteca pública.
III –  oferecer ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
IV –  dar atendimento ao educando no ensino fundamental, através de programas suplementares
de material didático e pedagógico escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Art. 97.  É dever do Município, garantir instalações físicas adequadas ao desenvolvimento do
educando, oferecendo refeitórios, biblioteca e praças de recreação.
Art. 98.  O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 1º  O não oferecimento do ensino obrigatório gratuito ou a sua oferta irregular pelo poder pú-
blico, importam responsabilidade da autoridade competente.
§ 2º  O Município, articulado com o Estado, recenseará os educandos para o ensino fundamental,
fazendo-lhes a chamada anualmente.
Art. 98-A.  Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: Inclusão feita pelo Art.
30. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
I –  comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educa-
ção; Inclusão feita pelo Art. 30. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
II –  assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou con-
fessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. Inclusão feita pelo

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Art. 30. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.


Art. 98-B.  A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das ne-
cessidades do ensino obrigatório, no que se refere a universalização, garantia de padrão de quali-
dade e equidade, nos termos do plano nacional de educação. Inclusão feita pelo Art. 30. - Emenda
à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 98-C.  O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. Inclusão feita
pelo Art. 30. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 1º  O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, im-
porta responsabilidade da autoridade competente. Inclusão feita pelo Art. 30. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
§ 2º  Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. Inclusão feita pelo Art.
30. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 98-D.  O Município organizará em regime de colaboração seu sistema de ensino. Inclusão
feita pelo Art. 30. - Emenda à Lei Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 99.  O Município aplicará no exercício financeiro, no mínimo, vinte e cinco por cento (25%)
da receita resultante de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino público, priorita-
riamente no ensino fundamental e pré-escolar.
§ 1º  as verbas que competem à educação devem ser ministradas pelo Executivo, ouvida a Se-
cretaria Municipal de Educação.
§ 2º  repasse de verbas diretamente às direções da Escola para manutenção de expediente.
§ 3º  é vedada às escola públicas do Município a cobrança de taxas de contribuições a qualquer
titulo.
Art. 100.  Os diretores de escolas municipais serão escolhidos em eleição direta por professores,
funcionários, um representante do Poder Executivo e um representante de cada turma à partir da
quarta série.
Art. 100.  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de
2017.
§ 1º  A decisão estabelecida no “caput” deste artigo é irrecorrível e não admitira lista tríplice ou
dupla;
§ 1º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
§ 2º  Os professores e funcionários que estiverem exercendo suas atividades há mais de doze
meses no estabelecimento de ensino municipal terão direito a voto.
§ 2º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
§ 3º  É vedado a concorrerem a eleição de diretora de escolas do Município, os professores que
atuem em Escolas Estaduais, Federais e/ou particulares cedidos pelo Município.
§ 3º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
§ 4º  O mandato do diretor eleito por voto direto e secreto é pelo período de dois anos, com
direito a reeleição.
§ 4º  (Revogado) Revogado pelo Art. 7º. - Emenda à Lei Orgânica nº 2, de 16 de outubro de 2017.
Seção II
DA CULTURA
Art. 101.  O Município estimulará a cultura em suas múltiplas manifestações, garantindo o pleno
e efetivo exercício dos respectivos direitos, bem como o acesso às suas fontes, apoiando e incen-
tivando a produção, a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º  O Município, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cul-
tural brasileiro, por meio de inventário, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de
outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º  Os danos e ameaças ao Patrimônio Cultural serão punidos, na forma da Lei.
Seção III
DO DESPORTO
Art. 102.  É dever do Município criar práticas desportivas formais e não formais, como de direito
cada um, observados:
I –  a autonomia das entidades desportivas, dirigentes e associações, quanto a sua organização
e funcionamento;
II –  a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional.

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Parágrafo único   O poder público incentivará o lazer, como forma de promoção social.
Seção IV
DO TURISMO
Art. 103.  É dever do poder público municipal, promover e incentivar o Turismo como fator
de desenvolvimento social e econômico, definindo as diretrizes a observar nas ações públicas e
privadas.
§ 1º  Para o cumprimento no disposto no “caput” deste artigo, o poder público municipal através
de órgãos em nível de secretaria ou de departamento, promoverá:
I –  o inventário e a regulamentação do uso, ocupação e fruição dos bens naturais e culturais de
interesse turístico;
II –  a infra-estrutura básica necessária à prática do turismo apoiando e realizando os investimen-
tos na produção, criação e qualificação dos empreendimentos, equipamentos e instalações ou
serviços turísticos através de incentivos;
III –  o fomento ao intercâmbio permanente com outros municípios do Estado, País e do exterior,
em especial com os municípios dos países do prata, visando o fortalecimento do espírito de frater-
nidade, aumentando o fluxo turístico e elevando a média de permanência de turistas no território
do Município;
IV –  política de educação turística para a população do Município que está em contato direto
com o público;
V –  a demarcação de pontos turísticos no Município, para serem divulgados.
Art. 104.  O poder público municipal deverá fornecer para a população, anualmente, o roteiro e
o calendário turístico do Município.
Art. 105.  É vedado a quebra do equilíbrio ecológico e a promoção de danos aos recursos natu-
rais para a criação de pontos turísticos.
Art. 106.  O poder público municipal, juntamente com os órgãos e/ou empresas ligadas ao turis-
mo, promoverão eventos turísticos no Município.
Art. 107.  É vedado ao poder público municipal destinar recursos para auxílio ou subvenção à
iniciativa privada.
Art. 107.  (Revogado) Revogado pelo Art. 1º. - Emenda à Lei Orgânica nº 3, de 25 de novembro
de 2013.

Seção V
DO MEIO AMBIENTE

Art. 108.  É dever do Município impedir as agressões ao meio ambiente estimulando ações pre-
ventivas e corretivas.
Art. 109.  É vedada a instalação de indústrias poluentes no Município, considerando-se como tais,
as reconhecidas ou determinadas pela Secretaria Estadual da Indústria e Comércio, pelo Turismo
e pelos órgãos competentes.
Art. 110.  Toda a população residente ou temporária no Município tem o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as pre-
sentes e futuras gerações.
Parágrafo único   Para assegurar a efetivação desse direito, incumbe ao poder público:
I –  proteger o patrimônio ecológico do Município no qual estão incluídos a praia oceânica, as
dunas, as lagoas, os rios, os arroios e os demais cursos d’água de caráter permanente, assim como
os banhados, a flora e a fauna;
II –  definir os espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo
a alteração e a supressão permitida somente através de lei, vedada qualquer utilização que com-
prometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
III –  promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente.

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Seção VI
DA SAÚDE

Art. 111.  A saúde é direito de todos os munícipes e dever do poder público municipal, assegurada
mediante políticas sociais e econômicas que visem a eliminação de riscos de doenças e de outros
agravos ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e re-
cuperação.
Art. 112.  As ações e serviços de saúde são de natureza pública, cabendo ao poder público sua
normatização e controle.
§ 1º - É vedada a cobrança a usuário pela prestação de serviços privados contratados ou
conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 113.  São da competência do Município, exercidos pela Secretaria da Saúde e equivalente:
I –  o comando do SUS no âmbito do Município, em articulação com a Secretaria Estadual da
saúde;
II –  a assistência à saúde;
III –  a elaboração e autorização periódica do Plano Municipal de Saúde em termos de priorida-
de e estratégias municipais, em consonância com o Plano Estadual de Saúde e de acordo com as
diretrizes do Conselho Municipal de Saúde e aprovados em lei;
IV –  a elaboração e atualização da proposta orçamentária do SUS para o Município;
V –  a administração municipal da saúde;
VI –  a compatibilização e complementação das normas técnicas do Ministério da Saúde e da
Secretaria Estadual da Saúde de acordo com a realidade municipal;
VII –  o planejamento e execução das ações de controle das condições e dos ambientes de tra-
balho e dos problemas de saúde com eles relacionados;
VIII –  a administração e execução das ações e serviços de saúde e de promoção nutricional, de
abrangência municipal ou intermunicipal;
IX –  a implantação do sistema de informação em saúde, no âmbito municipal;
X –  o acompanhamento, avaliação e divulgação dos indicadores de mortalidade no âmbito do
Município;
XI –  o planejamento e execução das ações de vigilância sanitária e epidemiológica e de saúde
dos trabalhadores no âmbito do Município;
XII –  o planejamento e execução das ações de controle do meio ambiente e do saneamento
básico no Município;
Art. 114.  Fica criado no Município o conselho Municipal de Saúde, através de Lei, com o objetivo
de formular e controlar a execução da politica municipal da saúde, inclusive nos aspectos econô-
micos e financeiros composto pelo governo, representantes de entidades prestadoras de serviço
de saúde, usuários e trabalhadores do SUS, devendo a lei dispor sobre sua organização e funcio-
namento.
Art. 115.  As instituições privadas poderão participar de forma complementar do Sistema Único
de Saúde (SUS), mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferencia as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos.
Art. 116.  É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições
privadas com fins lucrativos.
Art. 117.  É de competência do poder público municipal, prestar com cooperação técnica e
financeira da União e do Estado, serviço de atendimento à saúde e a população.
§ 1º  O poder municipal desenvolverá uma politica municipal de descentralização no sistema mu-
nicipal de saúde atendendo toda a área do Município (bairros, vilas e distritos).
§ 2º  Atendimento integral com prioridades para as atividades da saúde preventiva, sem prejuí-
zos dos serviços assistenciais e emergenciais.
Art. 118.  Cuidar da suade a assistência publica gratuitamente, dar proteção a garantias às pesso-
as portadoras de deficiência física e mental ou de qualquer natureza sem descriminação.
Art. 119.  O poder público municipal, desenvolverá e/ou auxiliará politicas de combate ao fumo,
drogas, tóxicos e alcoolismo.
Parágrafo único   O poder público municipal desenvolverá anualmente campanhas no que trata
o “caput”, do artigo, principalmente nas escolas públicas.
Art. 120.  O poder público municipal destinará verbas publicas municipais, verbas provenientes

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de convênios com órgãos ligados a saúde e assistência do Estado, União ou Empresas Estatais
do Governo Estadual e Federal, para o bom funcionamento e manutenção do hospital municipal.
§ 1º  O Hospital Municipal terá plantão de vinte e quatro horas, permanentemente garantido pelo
poder público municipal.
§ 2º  O poder público municipal, deverá garantir ao Hospital Municipal, condições básicas para o
atendimento emergencial, remoção, obstetrícia, clínica geral e cirurgias básicas.
§ 3º  O poder público municipal, deverá garantir leitos para internação hospitalar no Hospital
Municipal e ter convênios com outros municípios para baixas hospitalares.
Art. 121.  O poder público municipal deverá promover programas de construção de moradias e
melhorias às condições habitacionais e de saneamento básico.
Art. 122.  É de competência do Município, tomar mediadas necessárias para restringir a mortalidade
e morbidade infantil bem como medidas de higiene social que impeçam a propagação de doenças
transmissíveis e incentivar a luta contra os venenos sociais.

Seção VII
DO BEM ESTAR SOCIAL

Art. 123.  A ação do Município no campo da assistência social, objetivará promover:


I –  a integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio-social;
II –  o amparo à velhice e à criança abandonada, destinando recursos para a construção e manu-
tenção de asilos.
Art. 124.  Na formulação e desenvolvimento dos programas de assistência social, o município
buscará a participação das Associações Representativas da comunidade.
Art. 125.  Todos os prédios de repartição pública deverão ter acesso e meio de locomoção a pes-
soas portadoras de deficiência física.

Seção VIII
DA SEGURANÇA

Art. 126.  A segurança pública, dever da União, do Estado e do Município e responsabilidade de


todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da integridade das pessoas e do patri-
mônio.
Art. 127.  Fica o poder público municipal obrigado, no exercício do Poder de Polícia Adminis-
trativa, fazer cessar as atividades que violarem as normas da saúde, sossego, higiene, segurança,
funcionalidade, estética, moralidade e outras de interesse da comunidade.
Art. 128.  Fica instituído no município o Conselho comunitário pró-segurança Pública, CONSE-
PRO.
Art. 129.  Fica criada a Guarda Municipal a ser regulamentada por lei, com a finalidade de zelar
pelo sossego público, conservar o patrimônio público municipal e auxiliar os órgãos Estaduais de
segurança no policiamento do Município.
Art. 129.  Fica criada a guarda municipal do Município a ser regulamentada por Lei, com a finali-
dade de zelar o patrimônio público municipal. Alteração feita pelo Art. 31. - Emenda à Lei Orgânica
nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 130.  Cometerá crimes de responsabilidade, a autoridade que infringir qualquer dispositivo
desta Lei.

CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 1º.  O Executivo Municipal remeterá ao Legislativo Municipal no prazo de duzentos e quaren-
ta dias após a promulgação desta Lei Orgânica, Projetos de Leis instituindo os códigos de:
I –  Código de Obras do Município;
II –  Código Tributário;
III –  Plano Diretor do Município;
IV –  Código de Posturas contendo, especialmente obrigatoriedades para a construção de pas-
seios públicos.

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Parágrafo único   O Código de Obras, a ser elaborado, terá normas específicas visando o acesso
de deficientes físicos a edifícios públicos e particulares, bem como estabelecendo critérios de re-
baixamento de meios-fios nas vias públicas.
Art. 2º.  O Município realizará, no prazo de trezentos e sessenta dias após a promulgação desta
Lei Orgânica, cadastramento de todos os ocupantes de áreas públicas e particulares, com a finali-
dade de regularização da posse.
Art. 3º.  O Poder Executivo encaminhará ao Poder legislativo no prazo máximo de duzentos e
quarenta dias após a promulgação desta Lei Orgânica, Projeto de lei estabelecendo o Regime
Jurídico Único dos Servidores.
Art. 3º.  - O Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo Projeto de Lei Complementar
estabelecendo o Regime Jurídico dos Servidores. Alteração feita pelo Art. 32. - Emenda à Lei
Orgânica nº 1, de 03 de abril de 2012.
Art. 4º.  O poder legislativo terá o prazo de trezentos s sessenta dias após a promulgação desta
Lei Orgânica para elaborar e aprovar seu Regimento Interno.
Parágrafo único   No prazo máximo de cento e vinte dias será formada uma comissão, composta
por um representante de cada bancada para elaborar o anteprojeto de Regimento Interno.

Xangri-Lá, 23 de dezembro de 1994

MESA DIRETORA

Sidnei Meder Lauro Jardim


Presidente Vice-Presidente

Geloí Cardoso Douglas Trainini


1º Secretário 2º Secretário

DEMAIS VEREADORES

Abilio Pereira Demétrio Cardoso


Loir Borba Manoel Sant’Helena
Patricio Borges

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LEI Nº 419, DE 24 DE MAIO DE 1990.


(Vide Lei nº 491/2002)

DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO E DÁ OU-


RAS PROVIDÊNCIAS.

(Adotado para o Município de Xangri-lá através da Lei Municipal nº 001, de 04.01.1993)

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o regime jurídico dos servidores públicos do Município de Capão da Canoa.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo
público.
Art. 3º Cargo público é o criado em lei, em número certo, com denominação própria, remunerado
pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e responsabilidades
cometidas a servidor público.
Parágrafo único. Os cargos públicos serão de provimento efetivo ou em comissão.
Art. 4º A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados em
lei de livre nomeação e exoneração.
§ 1º A investidura em cargo do magistério municipal será por concurso de provas e títulos.
§ 2º Somente poderão ser criados cargos de provimento em comissão para atender encargos de
direção, chefia ou assessoramento.
Art. 5º Função gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativa de servidor detentor de cargo de provimento efetivo, observados
os requisitos para o exercício.

TÍTULO II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6º São requisitos básicos para ingresso no serviço público municipal:
I - ser brasileiro;
II - ter idade mínima de dezoito anos;
III - estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV - gozar de boa saúde física e mental, comprovada mediante exame médico;
V - ter atendido as condições prescritas em lei para o cargo.
Art. 7º Os cargos públicos serão providos por:
I - nomeação;
II - recondução;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - reintegração;
VI - aproveitamento;
VII - promoção.

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Seção II
DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 8º As normas gerais para realização de concurso serão estabelecidos em regulamento


Parágrafo único. Além das normas gerais, os concursos serão regidos por instruções especiais,
que deverão ser expedidos pelo órgão competente, com ampla publicidade.
Art. 9º Os limites de idade para inscrição serão fixados em lei, de acordo com a natureza de cada
cargo.
Parágrafo único. O candidato deverá comprovar que, na data da abertura das inscrições não
havia ultrapassado a idade limite máxima para o recrutamento.
Art. 10 O prazo de validade do concurso será de até dois anos, prorrogável, uma vez, por igual
prazo.
Seção III
DA NOMEAÇÃO

Art. 11 A nomeação será feita:


I - em comissão, quando se tratar de cargo que em virtude de lei, assim deva ser provido;
II - em caráter efetivo, nos demais casos.
Art. 12 A nomeação em caráter efetivo obedecerá à ordem de classificação dos candidatos no
concurso público.

Seção IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 13 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidade inerentes ao


cargo público, com compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura de termo pela
autoridade competente e pelo compromissando.
§ 1º A posse dar-se-á no prazo de até dez dias contados da data de publicação do ato de
nomeação, podendo, a pedido, ser prorrogado por igual período.
§ 2º No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício
de outro cargo, emprego ou função pública, e, nos casos que a lei indicar, declaração de bens e
valores que constituem seu patrimônio.
§ 2º O prazo estabelecido no parágrafo anterior ficará suspenso desde o protocolo da entrega
dos exames de admissão até a deliberação final de aptidão ao cargo pela inspeção de saúde oficial
do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2021)
§ 3º No ato da posse o servidor apresentará, obrigatoriamente, declaração sobre o exercício
de outro cargo, emprego ou função pública, e, nos casos que a lei indicar, declaração de bens e
valores que constituem seu patrimônio. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 119/2021)
Art. 14 Exercício é o desempenho das atribuições do cargo pelo servidor.
§ 1º É de cinco dias o prazo para o servidor entrar em exercício, contados da data da posse.
§ 2º Será tornado sem efeito o ato de nomeação, se não ocorrer a posse e o exercício, nos prazos
legais.
§ 3º O exercício deve ser dado pelo chefe da repartição para a qual o servidor for designado.
Art. 15 Nos casos de reintegração, reversão e aproveitamento, o prazo de que trata o § 1º do
artigo anterior será contado da data da publicação do ato.
Art. 16 A promoção, a readaptação e a recondução, não interrompem o exercício.
Art. 17 O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento
individual do servidor.
Parágrafo único. Ao entrar em exercício o servidor apresentará, ao órgão de pessoal, os elemen-
tos necessários ao assentamento individual.
Art. 18 O servidor que, por prescrição legal deva prestar caução como garantia, não poderá
entrar em exercício sem prévia satisfação dessa exigência.
§ 1º A caução poderá ser feita por uma das modalidades seguintes:
I - depósito em moeda corrente;
II - garantia hipotecária;
III - título de dívida pública;

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IV - seguro fidelidade funcional, emitido por instituição legalmente autorizada.


§ 2º No caso de seguro, as contribuições referentes ao prêmio serão descontados do servidor
segurado, em folha de pagamento.
§ 3º Não poderá ser autorizado levantamento da caução antes de tomadas as contas do servidor.
§ 4º O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa e
criminal, ainda que o valor da caução seja superior ao montante do prejuízo causado.

Seção V
DA ESTABILIDADE

Art. 19 Adquire a estabilidade, após 02 anos de efetivo exercício, o servidor nomeado por
concurso público. (Revogado pela Lei nº 355/2000)
Art. 19 Adquire a estabilidade, após 03 (três), anos de efetivo exercício, o servidor nomeado por
concurso público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 29/2007)
Art. 20 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em
julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. (Revogado
pela Lei nº 355/2000)
Art. 21 Enquanto não adquirir a estabilidade poderá o servidor ser exonerado no interesse do
serviço público nos seguintes casos:
I - inassiduidade;
II - Indisciplina;
III - insubordinação;
IV - eficiência;
V - falta de dedicação ao serviço;
VI - má conduta.

§ 1º Decorrendo hipótese prevista neste artigo, o Chefe imediato do serviço representará a au-
toridade competente, a qual deverá dar vista ao servidor, a fim de que o mesmo possa apresentar
sua defesa no prazo de cinco dias.
§ 2º Decorrido o prazo de defesa apresentada esta ou não, e atendidas as diligências eventual-
mente requeridas e determinadas a autoridade competente decidirá ao prazo de 15 dias, em ato
motivado pela exoneração do servidor, ou sua manutenção no cargo, continuando neste caso sob
observação. (Revogado pela Lei nº 355/2000)

Seção VI
DA RECONDUÇÃO

Art. 22 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anterior ocupado.


§ 1º A recondução decorrerá de:
a) falta de capacidade e eficiência no exercício de outro cargo de provimento efetivo; e
b) reintegração do anterior ocupante.

§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea «a» do parágrafo anterior, será apurada nos
termos dos parágrafos do art. 22 e somente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar do
exercício em outro cargo.
§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem, assegurados
os direitos e vantagens decorrentes, até o regular provimento.

Seção VII
DA READAPTAÇÃO

Art. 23 Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em
inspeção médica. (Regulamentado pelo Decreto nº 268/2016 nº 75/2017)
Art. 23. Readaptação é investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em

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inspeção de saúde oficial do Município (Regulamentado pelo Decreto nº 75/2017); (Redação dada
pela Lei Complementar nº 119/2021)
§ 1º A readaptação será efetivada em cargo de igual padrão de vencimento ou inferior.
§ 2º Realizando-se a readaptação em cargo de padrão inferior, ficará assegurado ao servidor
vencimento correspondente ao cargo que ocupava.
§ 3º Inexistindo vaga serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo indicado, até o regular
provimento.

Seção VIII
DA REVERSÃO

Art. 24 Reversão é o retorno do servidor aposentado por invalidez à atividade no serviço público
municipal, verificado, em processo, que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.

§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou de ofício, condicionada sempre à existência de vaga.

§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção médica, fique
provada a capacidade para o exercício do cargo.

§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante inspeção de saúde oficial
do Município, fique provada a capacidade para o exercício do cargo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 119/2021)

§ 3º Somente poderá ocorrer reversão para cargo anteriormente ocupado ou, se transformado,
no resultante da transformação.

Art. 25 Será tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do servidor que, dentro do
prazo legal, não entrar no exercício do cargo para o qual haja sido revertido, salvo motivo de força
maior, devidamente comprovado.

Art. 26 Não poderá reverter o servidor que contar setenta anos de idade.

Art. 27 A reversão dará direito a contagem do tempo em que o servidor esteve aposentado,
exclusivamente para nova aposentadoria.

Seção IX
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 28 Reintegração é a investidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado,


quando invalidada a sua demissão por decisão judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

Parágrafo único. Reintegrado o servidor e não existindo vaga, aquele que houver ocupado o car-
go será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo
ou posto em disponibilidade.

Seção X
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO

Art. 29 Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade remunerada.
Art. 30 O retorno é atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento
em cargo equivalente por sua natureza e retribuição àquele de que era titular.
Parágrafo único. No aproveitamento terá preferência o que estiver há mais tempo em disponibi-
lidade e, no caso de empate, o que contar mais tempo de serviço público municipal.
Art. 31 O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade há mais de doze meses
dependerá de prévia comprovação de sua capacidade física e mental, por junta médica oficial.

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Parágrafo único. Verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será apo-


sentado.
Art. 32 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não
entrar em exercício no prazo legal, contado da publicação do ato de aproveitamento, salvo doença
comprovada por inspeção médica.

Seção XI
DA PROMOÇÃO

Art. 33 As promoções obedecerão às regras estabelecidas na lei que dispuser sobre os planos
de carreira dos servidores municipais.

CAPÍTULO II
DA VACÂNCIA

Art. 34 A vacância do cargo decorrerá de:


I - exoneração;
II - demissão;
III - readaptação;
IV - recondução;
V - aposentadoria;
VI - falecimento;
VII - promoção.

Art. 35 Dar-se-á a exoneração:


I - a pedido;
II - de ofício quando:
a) se tratar de cargo em comissão;
b) for o servidor não estável nas hipóteses do art. 22, desta Lei;
c) ocorrer posse de servidor não estável em outro cargo incalculável, observado o disposto nos
§ 1º e 2º do art. 145 desta Lei.

Art. 36 A abertura de vaga ocorrerá na data da publicação da lei que criar o cargo ou do ato que
formalizar qualquer das hipóteses previstas no art. 35.

Art. 37 A vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por
destituição.
Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta Lei.

TÍTULO III
DAS MUTAÇÕES FUNCIONAIS

CAPÍTULO I
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 38 Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gratificada durante


o seu impedimento legal.
§ 1º Poderá ser organizada e publicada no mês de janeiro a relação de substitutos para o ano
todo.
§ 2º Na falta dessa relação, a designação será feita em cada caso.
Art. 39 O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou do valor da função
gratificada, se a substituição ocorrer por prazo superior a sete dias.

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CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO

Art. 40 Remoção é o deslocamento do servidor de uma para outra repartição.


§ 1º A remoção poderá ocorrer:
I - a pedido, atendida a conveniência do serviço;
II - de ofício, no interesse da administração
Art. 41 A remoção será feita por ato da autoridade competente.
Art. 42 A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os
interessados.

CAPÍTULO III

DO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE CONFIANÇA (Regulamentado pelas Leis Complementares


nº 11/2005, nº 15/2006 que foram revogadas pela Lei Complementar nº 52/2009)
Art. 43 O exercício de função de confiança pelo servidor público efetivo, poderá ocorrer sob a
forma de função gratificada.
Art. 44 A função gratificada é instituída por lei para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento, que não justifiquem a criação de cargo em comissão.
Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo em
comissão, como forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipótese em que o valor
da mesma não poderá ser superior a cinquenta por cento do vencimento do cargo em comissão.
Art. 45 A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será cumulativa com o
cargo em comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.
Art. 46 O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o vencimento do
cargo de provimento efetivo.
Art. 47 O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor que, sendo seu
ocupante, estiver ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença para tratamento de saúde,
licença à gestante ou paternidade, serviços obrigatórios por lei ou atribuição decorrentes de seu
cargo ou função.
Art. 48 Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da função
gratificada no prazo de dois dias a contar do ato de investidura.
Art. 49 O provimento de função gratificada poderá recair também em servidor de outra entidade
pública posto a disposição do Município sem prejuízo de seus vencimentos.
Art. 50 É facultado ao servidor efetivo do Município, quando indicado para o exercício de cargo
em comissão, optar pelo provimento sob a forma de função gratificada correspondente.
Art. 51 A lei indicará os casos e condições em que os cargos em comissão serão exercidos pre-
ferencialmente por servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo.
Art. 51 O exercício de função gratificada é privativo dos detentores de cargo de provimento
efetivo. (Redação dada pela Lei nº 427/2001)

TÍTULO IV
DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DO PONTO

Art. 52 O Prefeito determinará, o horário de expediente das repartições.


Art. 52 O Prefeito determinará, quando não estabelecido em Lei ou regulamento, o horário de
expediente das repartições. (Redação dada pela Lei nº 427/2001)
Art. 53 O horário normal de trabalho de cada cargo ou função é o estabelecido na legislação
específica, não podendo ser superior 44 horas semanais.
Art. 53 O horário normal de trabalho de cada cargo ou função é o estabelecido em legislação
específica. (Redação dada pela Lei nº 427/2001)
Art. 54 Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço, e mediante acordo escrito poderá
ser instituído sistema de compensação de horário, hipótese em que a jornada diária poderá ser

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superior a 8 horas, sendo o excesso de horas compensado pela correspondente diminuição em


outro dia, observada sempre a jornada máxima semanal.
Art. 54 Excepcionalmente, atendendo a conveniência e a necessidade do serviço e observada
a jornada máxima do respectivo cargo ou função, poderão ser firmados acordos entre o
servidor e a Administração estabelecendo uma jornada diária superior a carga horária normal.
Parágrafo único. As horas que excederem a jornada legal serão integralmente pagas, nos termos
da lei, vedada a compensação. (Redação dada pela Lei nº 427/2001)
Art. 54 Excepcionalmente, atendendo a conveniência e a necessidade do serviço, e observada a
jornada máxima do respectivo cargo ou função, poderão ser firmados acordos entre o servidor e
a Administração estabelecendo uma jornada diária inferior ou superior à carga horária normal que
será considerada como regime de plantão. (Regulamentado pelo Decreto nº 29/2019)
§ 1º As horas que excederem a jornada legal diária ou semanal serão integralmente pagas, nos
termos da Lei, ou compensadas se em regime de plantão.
§ 2º Poderá o executivo autorizar dispensa do horário de trabalho, mediante requerimento justi-
ficado do servidor e definida a compensação em horário posterior. (Redação dada pela Lei Com-
plementar nº 49/2009)
Art. 55 A frequência do servidor será controlada:
I - pelo ponto;
II - pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao ponto.
§ 1º Ponto é o registro, mecânico ou não, que assinala o comparecimento do servidor ao serviço
e pelo qual se verifica, diariamente, a sua entrada e saída.
§ 2º Salvo nos casos do inciso II deste artigo, é vedado dispensar o servidor do registro do ponto
e abonar faltas ao serviço.

CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 56 A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa determinação a


autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição, ou de ofício.
§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal.
§ 2º Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, não poderá o trabalho em horário
extraordinário exceder a duas horas diárias.
Art. 57 O serviço extraordinário, excepcionalmente, poderá ser realizado sob forma
de plantões para assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos.
Parágrafo único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular legalmente
afastado ou em falta ao serviço.
Art. 57 O serviço extraordinário poderá ser realizado sob forma de plantões para assegurar o
funcionamento dos serviços municipais.
§ 1º As horas que excederem o plantão estabelecido ou por convocação, serão integralmente
pagas como horas extras nos termos da Lei.
§ 2º Ao servidor que optar pelo regime de plantão ininterrupto será assegurado o intervalo mí-
nimo de 36 (trinta e seis) horas entre os plantões.
§ 3º Ao plantonista de 12 horas ou mais, será fornecida alimentação no local de trabalho.
§ 4º Ao servidor excepcionalmente convocado em substituição a falta de outro, será pago como
horas excepcionais (horas extras). (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/2009)
Art. 58 O exercício de cargo em comissão ou de função gratificada, não sujeito ao controle de
ponto, exclui a remuneração por serviço extraordinário.

CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL

Art. 59 O servidor tem direito a repouso remunerado, num dia de cada semana, preferencialmente
aos domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.
§ 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.
§ 2º Na hipótese de servidores com remuneração por produção, peça ou tarefa, a remuneração

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do repouso corresponderá ao total da produção da semana, dividido pelos dias úteis da mesma
semana.
§ 3º Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do servidor mensalista ou quin-
zenalista, cujo vencimento remunera trinta ou quinze dias, respectivamente.
Art. 60 Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado,
ao serviço durante a semana.
Parágrafo único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos previstos em
lei, nas quais o servidor continua com direito ao vencimento normal, como se em exercício esti-
vesse.
Art. 61 Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias feriados civis
e religiosos, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de cinquenta por
cento, salvo a concessão de outro dia de folga compensatória.

TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENs
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 62 Vencimento é a retribuição paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo, correspondente
ao valor básico fixado em lei.
Art. 63 Remuneração é o vencimento acrescido das vantagens pecuniárias, permanentes ou
temporárias, estabelecidas em lei.
Art. 64 Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância
superior à soma dos valores fixados como remuneração, em espécie, a qualquer título, para
Secretário Municipal.
Art. 65 A maior remuneração atribuída a cargo público não será superior a 15 vezes o valor do
menor padrão de vencimentos.
Art. 65 A relação entre a maior e a menor remuneração paga pelo Município aos seus servidores
não poderá ser superior a trinta vezes. (Redação dada pela Lei nº 427/2001)
Art. 66 Excluem-se dos tetos de remuneração estabelecidos nos artigos precedentes as
vantagens previstas nos arts. 81, inciso I a IV, 93, 96 e a remuneração por serviço extraordinário.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o total dos valores percebidos como remuneração, em
espécie, a qualquer título, por servidor público municipal, não poderá ser superior aos valores per-
cebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito.
Art. 67 O servidor perderá:
I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como dos dias de repouso da respectiva
semana, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas,
iguais ou superiores a trinta minutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
III - metade da remuneração na hipótese prevista no parágrafo único do art. 143.
Art. 68 Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.
Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pa-
gamento a favor de terceiros.
Art. 69 As reposições devidas à Fazenda Municipal poderão ser feitas em parcelas mensais,
corrigidas monetariamente, e mediante desconto em folha de pagamento.
§ 1º O valor de cada parcela não poderá exceder a vinte por cento da remuneração do servidor.
§ 2º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado a
Fazenda Municipal em virtude de alcance, desfalque, ou omissão em efetuar o recolhimento ou
entrada nos prazos legais.
Art. 70 O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver à sua
disponibilidade cassada, terá de repor a quantia de uma só vez.
Parágrafo único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e cobrança
judicial.

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CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS

Art. 71 Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - indenizações;
II - gratificações e adicionais;
III - prêmio por assiduidade;
IV - auxílio para diferença de caixa.
§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
§ 2º As gratificações, os adicionais, os prêmios e os auxílios incorporam-se ao vencimento ou
provento, nos casos e condições indicados em lei. (Revogado pela Lei Complementar nº 80/2015)
§ 3º Além do vencimento do cargo, incorporam de forma integral e imediata para a remuneração
do servidor:
I - o adicional por tempo de serviço;
II - o adicional permanente;
III - adicional noturno;
IV - a gratificação por incentivo a titulação;
V - o adicional pelo exercício das atividades em condições penosas, insalubres ou perigosas;
VI - o valor da função gratificada ou do cargo em comissão;
VII - a gratificação por alfabetização;
VIII - a gratificação por educação especial;
IX - a gratificação por serviço extraordinário;
X - a gratificação por risco de vida;
XI - a gratificação por comissão ou representação;
XII - a gratificação por atividade jurídica;
XIII - a gratificação por responsabilidade técnica;
XIV - o valor do regime suplementar de trabalho. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 67/2014)
§ 3º Além do vencimento do cargo, incorporam de forma integral e imediata para a remuneração
do servidor as seguintes vantagens pecuniárias permanentes:
I - anuênio e triênio (adicional por tempo de serviço);
II - gratificação por incentivo a titulação;
III - parcela complementar paga em decorrência do reenquadramento do quadro do magistério
conforme Lei nº 034/2008. (Redação dada pela Lei Complementar nº 80/2015)
§ 4º A incorporação para fins de remuneração relacionada no paragrafo anterior, será declarada
por Portaria ou Certidão da Secretaria de Administração, observando os seguintes procedimentos:
I - o servidor devera comprovar que possui requisitos mínimos necessários para a implementa-
ção do beneficio de aposentadoria;
II - a Secretaria de Administração, através do Departamento de Pessoal procederá no prazo má-
ximo de 06 (eis) meses a incorporação das parcelas a que o servidor fizer “jus”;
III - procedida a incorporação, o servidor deverá solicitar a implementação de sua aposentadoria
no prazo de ate 30 (trinta) dias, sob pena de estorno dos valores incorporados. (Redação acresci-
da pela Lei Complementar nº 67/2014)
§ 4º As vantagens pecuniárias temporárias ou transitórias não se incorporam ao vencimento,
facultada a inclusão das seguintes vantagens na base de cálculo de benefício previdenciário:
I - o adicional pelo exercício das atividades em condições penosas, insalubres ou perigosas;
II - o adicional noturno;
III - o valor da função gratificada ou do cargo em comissão ou diretor ou vice-diretor;
IV - a gratificação por alfabetização;
V - a gratificação por educação especial;
VI - a gratificação por serviço extraordinário;
VII - a gratificação por risco de vida;
VIII - a gratificação por comissão ou por responsabilidade de setor ou departamento;
IX - a gratificação por atividade jurídica;
X - a gratificação por responsabilidade técnica;

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XI - o valor do regime suplementar de trabalho;


XII - a gratificação especial (Lei Complementar nº 68/2014). (Redação dada pela Lei Comple-
mentar nº 80/2015)
§ 5º A parcela prevista no inciso I do § 3º será calculada de forma proporcional aos anos completos
de exercício com a percepção da vantagem desde que haja contribuição previdenciária durante
este período. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 67/2014)
§ 5º As vantagens temporárias ou transitórias previstas no parágrafo anterior somente serão
efetivadas para efeito de cálculo de benefício, a ser concedido com fundamento do art. 40 da
Constituição Federal e art. 2º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, respei-
tada, em qualquer hipótese, a limitação estabelecida no § 2º do art. 40 da Constituição Federal,
desde que haja a respectiva contribuição. (Redação dada pela Lei Complementar nº 80/2015)
§ 6º As parcelas descritas nos incisos II, VI, VIII, X, XIV do § 3º deste artigo somente serão
incorporadas de forma proporcional se o servidor declarar expressamente a inclusão de cada uma
destas parcelas na base de contribuição e contar com, pelo menos, 5 (cinco) anos de exercício
de forma ininterrupta ou intercalada a partir de outubro de 1997 desde que haja a respectiva
contribuição previdenciária sobre as parcelas durante este período. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 67/2014) (Revogado pela Lei Complementar nº 80/2015)
§ 7º Preenchido o requisito do parágrafo anterior para a percepção da parcela descrita no inciso
VI do parágrafo 3º, esta será calculada com base no valor correspondente observando o seguinte:
I - havendo períodos com valores diferenciados deverá ser calculada a proporcionalidade re-
ferente a cada etapa, aplicando-se a média aritmética simples com base nos valores finais.
II - havendo valores diferenciados inferiores a um ano, não serão considerados para efeitos de cál-
culo e tempo de contribuição no respectivo período da incorporação. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 67/2014) (Revogado pela Lei Complementar nº 80/2015)
§ 8º Preenchido o requisito para percepção da vantagem do parágrafo 6º durante
o período de contribuição da parcela descrita no inciso XIV do parágrafo 3º, esta
deverá ser calculada com base no vencimento do servidor, observando-se o seguinte:
I - havendo carga horária inferior a 20 horas semanais, deverá ser calculada a proporcio-
nalidade de cada período, aplicando-se a média aritmética simples sobre os valores finais;
II - as parcelas com carga horária diferenciada e com duração inferiores a um ano não serão con-
sideradas para efeito de cálculo e tempo de contribuição no respectivo período da incorpora-
ção. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 67/2014) (Revogado pela Lei Complementar
nº 80/2015)
§ 9º Preenchido o requisito do parágrafo 6º, a parcela descrita no inciso VI do § 3º deste artigo
será calculada com base no valor médio percebido nos anos de contribuição atualizados pelo índice
oficial do Ministério da Previdência desde que haja a respectiva contribuição sobre as parcelas
para previdência social. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 67/2014) (Revogado pela
Lei Complementar nº 80/2015)
§ 10 As incorporações previstas no § 3º somente serão efetivadas para aqueles servidores que
contribuíram para fins previdenciários, pelo prazo fixado em lei, nos casos em que reste comprovado
que o servidor possui os requisitos necessários à concessão da aposentadoria. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 67/2014) (Revogado pela Lei Complementar nº 80/2015)
Art. 72 As vantagens pecuniárias não serão computadas nem acumuladas para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores sob o mesmo título ou idêntico
fundamento.

Seção I
DAS INDENIZAÇÕES

Art. 73 Constituem indenizações ao servidor:


I - diárias;
II - ajuda de custo;
III - transporte;
IV - por tempo de serviço.

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Subseção I
DAS DIÁRIAS

Art. 74 Ao servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar eventual ou


transitoriamente do Município, no desempenho de suas atribuições, ou em missão ou estudo de
interesse da administração, serão concedidas, além do transporte, diárias para cobrir as despesas
de alimentação, pousada e locomoção urbana
§ 1º Nos casos em que o deslocamento não exija pernoite fora da sede, mas exija pelo menos
uma refeição, as diárias serão pagas por metade.
§ 2º Nos deslocamentos para a capital do Estado, e para fora deste, as diárias serão acrescidas,
respectivamente de vinte e cinco por cento e cinquenta por cento.
§ 3º O valor das diárias será estabelecido em lei.
Art. 75 Se o deslocamento do servidor constituir exigência permanente do cargo, não fará jus a
diárias.
Art. 76 O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado
a restituí-las integralmente, no prazo de três dias.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar ao Município em prazo menor do que o pre-
visto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.

Subseção II
DA AJUDA DE CUSTO

Art. 77 A ajuda de custo destina-se a cobrir as despesas de viagem e instalação do servidor


que for designado para exercer missão ou estudo fora do Município, por tempo que justifique a
mudança temporária de residência.
Parágrafo único. A concessão da ajuda de custo ficará a critério da autoridade competente, que
considerará os aspectos relacionados com a distância percorrida, o número de pessoas que acom-
panharão o servidor e a duração da ausência.
Art. 78 A ajuda de custo não poderá exceder o dobro do vencimento do servidor, salvo quando
o deslocamento for para o exterior, caso em que poderá ser até de quatro vezes o vencimento,
desde que arbitrada justificadamente.

Subseção III
DO TRANSPORTE

Art. 79 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a utili-
zação de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribui-
ções próprias do cargo, nos termos de lei específica.
§ 1º Somente fará jus a indenização de transporte pelo seu valor integral, o servidor que, no mês,
haja efetivamente realizado serviço externo, durante pelo menos vinte dias.
§ 2º Se o número de dias de serviço externo for inferior ao previsto no parágrafo anterior, a inde-
nização será devida na proporção de um vinte avos por dia de realização do serviço.
Art. 79 Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a
utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo, ou por necessidade de locomoção para cursos ou eventos.
I - o valor da indenização do transporte e locomoção em veículo próprio corresponderá ao custo
de um litro de gasolina para cada (10) dez quilômetros rodados, mais o estacionamento e pedágio,
se for o caso.
II - quando o transporte ou locomoção se der em distância inferior a dez quilômetros, a indeni-
zação a que se refere o inciso I se fará acumulado e mensalmente mediante relatório.
III - quando a locomoção se der em veículo de transporte público autorizado, a indenização se
fará diretamente ao servidor mediante apresentação de comprovante de pagamento.
IV - O proprietário do veículo utilizado no deslocamento de que trata esta Lei, deverá possuir
seguro, sendo de sua responsabilidade as ocorrências, financeira ou civil.
Parágrafo único. O servidor deverá anexar relatório justificando as distâncias percorridas tanto
em veículo próprio quanto em veículo público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 50/2009)

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Subseção IV
POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 80 SUPRIMIDO
Parágrafo único. SUPRIMIDO

Seção II
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 81 Constituem gratificações e adicionais dos servidores municipais:


I - gratificação natalina;
II - adicional por tempo de serviço;
III - adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalubres ou perigosas;
IV - adicional noturno.

Art. 81 Constituem gratificações e adicionais dos servidores municipais:


I - gratificação natalina;
II - adicional por tempo de serviço;
III - adicional por exercício de atividades em condições penosas;
IV - adicional noturno;
V - gratificação por responsabilidade do setor ou departamento;
VI - gratificação por participação em comissões. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 52/2009)
VII - gratificação por composição da Junta Médica Oficial de Perícias. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 112/2020)

Subseção I
DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 82 A gratificação natalina corresponde a um doze avos da remuneração a que o servidor


fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício, no respectivo ano.
§ 1º Os adicionais de insalubridade, periculosidade, penosidade e noturno, as gratificações e o
valor de função gratificada, serão computados na razão de 1/12 de seu valor vigente em dezembro,
por mês de exercício em que o servidor percebeu vantagem, no ano correspondente.
§ 2º A fração igual ou superior a quinze dias de exercício no mesmo mês será considerada como
mês integral.
Art. 83 A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano.
Parágrafo único. Entre os meses de maio a outubro de cada ano, o Município poderá pagar como
adiantamento da gratificação referida, de uma só vez, à metade da remuneração percebida no
mês anterior.
Art. 83 A gratificação natalina será paga até o dia vinte do mês de Dezembro de cada ano.
Parágrafo único. Entre os meses de Maio a Outubro de cada ano, o Município poderá pagar,
como adiantamento da gratificação referida, de uma só vez, metade dos avos remuneratórios a
que o servidor fará jus até dezembro do respectivo ano. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 89/2016)
Art. 84 O servidor exonerado perceberá sua gratificação natalina proporcionalmente aos meses
de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês da exoneração.
Art. 84 O servidor ocupante de cargo efetivo ou o contratado temporariamente, quando exone-
rado ou tiver rescindido seu contrato administrativo, perceberá sua gratificação natalina propor-
cionalmente aos meses de efetivo exercício, calculada sobre a remuneração do mês de exonera-
ção ou rescisão do contrato.
Parágrafo único. Na hipótese de ter havido adiantamento em valor superior ao devido no mês
da exoneração ou rescisão, o excesso será devolvido, no prazo de 30 (trinta) dias, findo o qual,
sem devolução, será o débito inscrito em dívida ativa. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 89/2016)
Art. 85 A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem

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pecuniária.

Subseção II
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 86 O adicional por tempo de serviço é devido à razão de um por cento por ano de serviço
público prestado ao Município, incidente sobre o vencimento do servidor.
Parágrafo único. O servidor fará jus ao adicional a partir do mês em que completar o anuênio.

Subseção III
AOS ADICIONAIS DE PENOSIDADE, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE

Art. 87 Os servidores que executem atividades penosas, insalubres ou perigosas, fazem jus a um
adicional sobre o vencimento do cargo.
Parágrafo único. As atividades penosas, insalubres ou perigosas serão definidas em Lei pró-
pria. (Vide Lei nº 111/1994)

Art. 88 O exercício de atividade em condições de insalubridade, assegura ao servidor a percepção


de um adicional respectivamente de quarenta, vinte e dez por cento, segundo a classificação nos
graus máximo, médio e mínimo.
Parágrafo único. A servidora gestante, enquanto permanecer neste estado, e com base em re-
comendação médica, poderá firmar acordo com a administração pública para ser afastada das
atividades insalubres, sem prejuízo da remuneração desta vantagem, ocasião em que exercerá
temporariamente apenas as atribuições salubres do cargo ou, na impossibilidade, atividades com-
patíveis com seu nível de instrução. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 118/2021)
Art. 89 Os adicionais de periculosidade e de penosidade, serão, respectivamente, de trinta e
vinte por cento.
Art. 90 Os adicionais de penosidade, insalubridade e periculosidade não são acumuláveis,
cabendo ao servidor optar por um deles, quando for o caso.
Art. 91 O direito ao adicional de penosidade, insalubridade ou periculosidade, cessa com a
eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

Subseção IV
DO ADICIONAL NOTURNO

Art. 92 O servidor que prestar trabalho noturno fará jus a um adicional de 20% sobre o vencimento
do cargo.
§ 1º Considera-se trabalho noturno, para efeitos deste artigo, o executado entre às 22 horas de
um dia e às 05 horas do dia seguinte.
§ 2º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, o
adicional será pago proporcionalmente às horas de trabalho noturno.

SUBSEÇÃO V
DA GRATIFICAÇÃO POR RESPONSABILIDADE DO SETOR OU DEPARTAMENTO (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 52/2009

Art. 92-A Quando da ocupação em cargo de responsabilidade do setor ou departamento em


que houver a escolha entre outros servidores de igual cargo o servidor fará jus a uma gratificação
mensal correspondente a 5% (cinco por cento) do seu vencimento básico, sem as vantagens. (Re-
dação acrescida pela Lei Complementar nº 52/2009)
Art. 92-A Quando da ocupação em cargo de responsabilidade de setor ou departamento em
que houver a escolha de outros servidores de igual cargo o servidor fará jus a uma gratificação
mensal correspondente a 50% (cinquenta) por cento do menor padrão de vencimento do quadro
de servidores do Município, sem as vantagens. (Redação dada pela Lei Complementar nº 86/2015)

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SUBSEÇÃO VI
DA GRATIFICAÇÃO POR PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 52/2009)

Art. 92-B Quando da participação em comissões o servidor fará jus a uma gratificação corres-
pondente a 1% (um por cento) do maior vencimento básico, sem as vantagens, dos membros de
cada comissão, por sessão ou reunião, limitado a 5% (cinco por cento) no mês. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 52/2009) (Regulamentado pelo Decreto nº 49/2014)
Art. 92-B Quando da participação em comissões o servidor fará jus a uma gratificação mensal
correspondente a 30% (trinta) por cento do menor padrão de vencimento do quadro de servido-
res do executivo, limitado os prazos de duração para encerramento e conclusões das respectivas
comissões ao prazo de 90 (noventa) dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 86/2015)
§ 1º Para perceber a gratificação referida no caput deste artigo, o servidor deve dentro da efeti-
vidade do mês, ter participado das reuniões havidas no período, assegurado pagamento propor-
cional à participação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 86/2015)
§ 2º Independente do número de comissões que o servidor participe, a gratificação mensal re-
ferida no caput deste artigo será limitada ao número máximo de 03 (três) comissões. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 86/2015)
§ 3º Aqueles servidores que no momento da publicação desta Lei já atendiam os requisitos da lei
anterior, para fins da percepção das gratificações definidas nos artigos 92 - B, terão seu direito ad-
quirido resguardado até a conclusão dos trabalhos da comissão designada, exceto as comissões
de licitações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 86/2015)
§ 4º Para os servidores do Legislativo, será considerado o menor padrão de vencimento do
quadro de servidores do Legislativo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 86/2015)
§ 4º Para os servidores do Legislativo, a gratificação corresponderá a 20% (vinte) por cento, do
menor padrão de vencimento do quadro de servidores do Poder Legislativo. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 99/2018)
§ 4º Para os servidores do Legislativo, a gratificação corresponderá a 30% (trinta) por cento, do
menor padrão de vencimento do quadro de servidores do Poder Legislativo. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 108/2020)

SUBSEÇÃO VII
DA GRATIFICAÇÃO POR COMPOSIÇÃO DA JUNTA MÉDICA OFICIAL DE PERÍCIAS

Art. 92-C Quando indicados para integrar a Junta Médica Oficial de Perícias, os profissionais
serão gratificados observando-se o seguinte:
I - O chefe da Junta Médica receberá a título de gratificação o percentual de 20% (vinte por cen-
to) sobre o vencimento básico do cargo efetivo.
II - Os demais integrantes da Junta receberão, a título de gratificação, um percentual de 15%
(quinze por cento) sobre o vencimento básico do cargo efetivo.
§ 1º A Junta Médica Oficial de Perícias será composta por 03 (três) médicos integrantes do qua-
dro de servidores ativos do município, sendo designada por portaria que indicará ainda o chefe
da junta.
§ 2º A Junta Médica Oficial de Perícias poderá, em casos específicos, requerer a participação
eventual de Médico Especialista, integrante do quadro de servidores do Município, para emitir pa-
recer ou laudo sobre casos que requeiram conhecimentos específicos.
§ 3º O Médico Especialista que atuar na Junta Médica em casos específicos receberá, a título de
gratificação o valor de 2 PTM (Padrão Tributário Municipal). (Redação acrescida pela Lei Comple-
mentar nº 112/2020)

Seção III
DO PRÊMIO POR ASSIDUIDADE

Art. 93 Após cada cinco anos ininterruptos de serviço prestado ao Município, a contar da
investidura em cargo de provimento efetivo, o servidor fará jus a um prêmio por assiduidade de
valor igual a um mês de vencimento do seu cargo efetivo, mesmo que esteja no exercício de cargo

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em comissão ou função gratificada.


Art. 93 Após cada cinco anos ininterruptos de serviço prestado ao Município, a contar da
investidura do cargo de provimento efetivo, o servidor fará jus a um prêmio por assiduidade de
valor igual a um mês de vencimento de seu cargo efetivo, mesmo que esteja no exercício de cargo
em comissão, função gratificada ou no exercício do cargo de Secretário Municipal. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 86/2015)
Art. 94 Interrompem o quinquênio, para efeitos do artigo anterior, as seguintes ocorrências:
I - penalidade disciplinar de suspensão;
II - afastamento do cargo em virtude de:
a) licença para tratar de interesses particulares;
b) licença para tratamento em pessoa da família;
c) condenação a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;
d) desempenho de mandato classista; e
e) licença para atividade política.

Parágrafo único. As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão do prêmio previsto


neste artigo, na proporção de um mês para cada falta, e as licenças para tratamento de saúde
excedentes de noventa dias, consecutivos ou não, salvo se decorrentes de acidente em serviço
ou moléstia profissional, protelam a concessão do prêmio em período igual ao número de dias da
licença
Art. 95 O prêmio por assiduidade não será considerado para cálculo de qualquer vantagem
pecuniária.

Seção IV
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

Art. 96 O servidor que, por força das atribuições próprias do seu cargo, pague ou receba em
moeda corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa no montante de 10% do vencimento.
Art. 96 O servidor que no exercício das atribuições próprias de seu cargo, deva pagar ou receber
em moeda corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa em valor equivalente a vinte por
cento do seu vencimento. (Redação dada pela Lei nº 427/2001)
§ 1º O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesoureiro ou caixa, durante os
impedimentos legais deste, fará jus ao pagamento do auxílio.
§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver efetivamente
executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS
Seção I
DO DIREITO A FÉRIAS E DA SUA DURAÇÃO

Art. 97 O servidor terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da
remuneração.
Art. 98 Após cada período de doze meses de vigência da relação entre o Município e o servidor,
terá este direito a férias, na seguinte proporção.
I - trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes;
II - vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas;
III - dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas;
IV - doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas.
V - caso o servidor não tenha implementado o período aquisitivo de doze meses, mas a sua
categoria estiver em gozo coletivo de férias, estas serão gozadas em antecipação, proporcional-
mente ao período já adimplido, e descontadas em caso de exoneração. (Redação acrescida pela
Lei nº 1317/2010)
VI - vinte dias corridos, no caso de conversão de 1/3 do período, em abono pecuniário. (Redação
acrescida pela Lei nº 1317/2010)
Parágrafo único. É vedado descontar, do período de férias, as faltas do servidor ao serviço.

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Art. 99 Não serão consideradas falta ao serviço as concessões, licenças e afastamentos previstos
em lei, nos quais o servidor continua com direito ao vencimento normal, como se em exercício
estivesse.
Art. 100 O tempo de serviço anterior será somado ao posterior para fins de aquisição do período
aquisitivo de férias nos casos de licenças previstas nos incisos II, III e V do art. 107.
Art. 101 Não terá direito a férias o servidor que, no curso do período aquisitivo tiver gozado
licenças para tratamento de saúde, por acidente em serviço ou por motivo de doença em pessoa
da família, por mais de seis meses, embora descontínuos, e licença para tratar de interesses
particulares por qualquer prazo.
Parágrafo único. Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o servidor, após o
implemento de condição prevista neste artigo, retornar ao trabalho.

Seção II
DA CONCESSÃO E DO GOZO DAS FÉRIAS

Art. 102 É obrigatória a concessão e gozo das férias, em um só período, nos


dez meses subsequentes à data em que o servidor tiver adquirido o direito.
Parágrafo único. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,
comoção interna ou por motivo de superior interesse público.
Art. 102 É obrigatória a concessão e gozo das férias, em um só período de trinta dias, ou dois
períodos de quinze dias, nos dez meses subsequentes à data em que o servidor tiver adquirido o
direito. (Redação dada pela Lei nº 1317/2010)
Parágrafo Único - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pú-
blica, comoção interna ou por motivo de superior interesse público. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 89/2016)
Art. 103 A concessão das férias, mencionado o período de gozo, será participado por escrito ao
servidor, com antecedência de, no mínimo, 15 dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação.
Art. 104 Vencido o prazo mencionado no artigo 102, sem que a Administração tenha concedido
as férias, incumbe ao servidor requerer o gozo das mesmas.
§ 1º Recebido o requerimento, a autoridade responsável terá de despachar no prazo de quinze
dias, marcando o período de gozo das férias, dentro dos sessenta dias seguintes.
§ 2º Não atendido o requerimento pela autoridade competente no prazo legal, o servidor poderá
ajuizar ação, pedindo a fixação, por sentença, da época do gozo das férias.
§ 3º No caso do parágrafo anterior, a remuneração será devida em dobro, sendo de responsabilidade
da autoridade infratora a quantia relativa a metade do valor devido, a qual será recolhida ao erário,
no prazo de cinco dias a contar da concessão das férias nestas condições ao servidor.

Seção III
DA REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS

Art. 105 O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de 1/3 (um
terço).
§ 1º Os adicionais, exceto o por tempo de serviço que será computado sempre integralmente,
as gratificações e o valor de função gratificada não percebidos durante todo o período aquisitivo,
serão computados proporcionalmente, observados os valores atuais.
§ 2º O pagamento da remuneração das férias, por solicitação do servidor, será feito dentro dos
cinco dias anteriores ao início do gozo.
Art. 105 O servidor perceberá durante as férias a remuneração integral, acrescida de 1/3 (um
terço).
§ 1º Os adicionais, exceto o por tempo de serviço que será computado sempre integralmente,
as gratificações e o valor de função gratificada não percebidos durante todo o período aquisitivo,
serão computados proporcionalmente, observados os valores atuais.
§ 2º O pagamento da remuneração das férias, por solicitação do servidor, será feito dentro de
cinco dias anteriores ao início do gozo.
§ 3º No caso de gozo em dois períodos de quinze dias, o pagamento será proporcional, dentro
de cinco dias anteriores ao início do gozo.

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§ 4º É facultado ao servidor converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em
abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. (Reda-
ção dada pela Lei nº 1317/2010)

Seção IV
DOS EFEITOS NA EXONERAÇÃO

Art. 106 No caso de exoneração será devida ao servidor a remuneração correspondente ao


período de férias cujo direito tenha adquirido.
Parágrafo Único - O servidor exonerado após doze meses de serviço, terá direito também a re-
muneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o Art. 98, na proporção de um
doze avos por mês de serviço ou fração superior a quatorze dias.
Parágrafo Único - O servidor exonerado, terá direito também a remuneração relativa ao período
incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a qua-
torze dias. (Redação dada pela Lei nº 710/2005)

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS

Art. 107 Conceder-se-á licença ao servidor:


I - por motivo de doença em pessoa da família;
II - para o serviço militar;
III - para concorrer a cargo eletivo;
IV - para tratar de interesses particulares;
V - para desempenho de mandato classista.
VI - Por motivo de prêmio assiduidade. (Redação acrescida pela Lei nº 427/2001)
VII - Para exercer o cargo de Secretário Municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 86/2015)
VIII - Para exercer o mandato de Conselheiro Tutelar. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 86/2015)
IX - para tratamento de saúde; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
X - para a maternidade; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
XI - para a paternidade; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
XII - para o acidentado em serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a
vinte e quatro meses, salvo nos casos dos incisos II, III e V.
§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior
a vinte e quatro meses, salvo nos casos dos incisos II, III, V, VII e VIII. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 89/2016)
§ 1º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior
a dois anos, salvo nos casos dos incisos II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI e XII. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 89/2016) (Redação dada pela Lei Complementar nº 114/2020)
§ 2º A licença concedida dentro de sessenta dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.
§ 3º A remuneração do servidor que exercerá o Cargo de Secretário Municipal, será o subsídio,
o servidor licenciado de sua função não perderá nenhuma vantagem funcional prevista em Lei,
enquanto estiver em exercício no Cargo de Secretário Municipal. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 86/2015)
§ 4º A remuneração do servidor que exercerá o mandato de Conselheiro Tutelar está estabelecido
no art. 36 da Lei nº 234/1997, e o servidor licenciado de sua função não perderá nenhuma vantagem
funcional prevista em Lei, enquanto estiver em exercício no mandato de Conselheiro Tutelar.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 86/2015)

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Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE (Redação dada pela Lei
Complementar nº 114/2020)

Art. 107-A Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde de até quinze dias, a
pedido ou de ofício, com base em exame médico particular ou inspeção de saúde oficial, sem pre-
juízo da remuneração a que fizer jus.
Parágrafo único. A licença de até quinze dias poderá ser prorrogada:
I - de ofício, por decisão do órgão competente;
II - a pedido do servidor, formulado até três dias antes do término da licença vigente. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-A Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, de até 03 (três) dias, a
pedido ou de ofício, com base em exame médico particular ou inspeção de saúde oficial do Muni-
cípio, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.
§ 1º A licença-saúde superior a 03 (três) dias somente será deferida com base em inspeção de
saúde oficial do Município;
§ 2º Considera-se automaticamente convalidada a licença-saúde superior a 03 (três) dias, base-
ada em exame médico particular, em relação aos dias em que o servidor aguardar a realização da
inspeção de saúde oficial do Município, a ser disponibilizada por este;
§ 3º A licença-saúde poderá ser prorrogada:
I - de ofício, por decisão do órgão competente;
II - a pedido do servidor, formulado antes do término da licença vigente, mediante inspeção de
saúde oficial do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2021)
Art. 107-B Ao servidor ativo que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de quinze dias
consecutivos será devida licença saúde consistente no valor da média aritmética simples das doze
últimas remunerações de contribuição à previdência municipal, respeitados os valores respectivos
à competência.
§ 1º Inexistindo doze competências de contribuição à previdência municipal, a média de que trata o
caput deste artigo será calculada considerando o número de competências completas relativamente
às quais tenha ocorrido fato gerador de contribuição à previdência municipal. (Regulamentado
pelo Decreto nº 141/2020)
§ 1º Inexistindo doze competências de contribuição à previdência social municipal, a média de
que trata o caput deste artigo será calculada considerando o número de competências completas
relativamente às quais tenha ocorrido fato gerador de contribuição à previdência municipal,
garantindo-se remuneração nunca inferior ao salário mínimo nacional. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 119/2021)
§ 2º O cálculo da licença saúde superior a quinze dias terá por base a remuneração de contribuição
à previdência municipal do cargo considerando apenas as parcelas permanentes, quando não
houver duas competências completas de contribuição ao RPPS.
§ 3º Para o servidor ocupante de cargos acumuláveis, a média de que trata o caput deste artigo
terá por base a soma da remuneração de contribuição à previdência municipal de ambos os car-
gos, resultando em um único valor de licença.
§ 4º Será concedida licença saúde superior a quinze dias a pedido ou de ofício, com base em
inspeção de saúde oficial, a ser regulamentada por decreto. (Redação acrescida pela Lei Comple-
mentar nº 114/2020)
Art. 107-C Se concedida nova licença saúde decorrente da mesma doença dentro dos sessenta
dias seguintes à cessação da licença anterior, esta será prorrogada, aplicando-se as regras dispos-
tas no artigo anterior. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-C O requerimento de nova licença-saúde, dentro de 60 (sessenta) dias seguintes à
cessação da licença anterior, independentemente da doença que a fundamentar, somente será
deferido com base em inspeção de saúde oficial do Município, observando-se o disposto no art.
107-A, §2º (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2021)
Art. 107-D Não será devida licença saúde ao servidor que ingressar ao quadro de servidores já
portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão da licença, salvo quando a
incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. (Reda-
ção acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

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Art. 107-E O servidor em gozo de licença saúde, insusceptível de readaptação para exercício do
seu cargo, ou outro de atribuições e atividades compatíveis com a limitação que tenha sofrido,
respeitada a habilitação exigida, será aposentado por invalidez. (Redação acrescida pela Lei Com-
plementar nº 114/2020)
Art. 107-E O servidor em gozo de licença-saúde, insusceptível de readaptação para o exercício
do seu cargo, ou outro de atribuições e atividades compatíveis com a limitação que tenha sofrido,
respeitada a habilitação exigida, será aposentado por invalidez, precedido de inspeção médica
oficial do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2021)
Art. 107-F A licença saúde cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho ou pela trans-
formação em aposentadoria por invalidez permanente. (Redação acrescida pela Lei Complemen-
tar nº 114/2020)
Art. 107-G O servidor em gozo de licença saúde superior a quinze dias está obrigado, indepen-
dentemente de sua idade e sob pena de suspensão da licença, a submeter-se a inspeção de saúde
oficial a cargo do Município, a processo de reabilitação profissional por ele prescrito e custeado
e a tratamento dispensado gratuitamente através do Sistema Único de Saúde, exceto o cirúrgi-
co e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 114/2020)
Art. 107-H O servidor em gozo de licença saúde insuscetível de recuperação para sua atividade
habitual deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para exercício de outra ati-
vidade, não cessando a licença até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova
atividade ou, quando considerado não recuperável, aposentado por invalidez. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-I O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer
outra atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licença. (Redação acrescida pela Lei Com-
plementar nº 114/2020)
Art. 107-J Será punido disciplinarmente com suspensão de quinze dias, o servidor que se recusar
ao exame médico ou à inspeção de saúde oficial, cessando os efeitos da penalidade logo que se
verifique o cumprimento da obrigação. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

SEÇÃO I-A
DA LICENÇA MATERNIDADE (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 107-L Será devida licença maternidade à servidora gestante, por 180 (cento e oitenta dias)
consecutivos, com início entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste.
§ 1º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser au-
mentados de mais 2 (duas) semanas, mediante inspeção médica.
§ 2º Também no caso de parto antecipado, a servidora tem direito aos 180 (cento e oitenta) dias
previstos neste artigo.
§ 3º Para fins de concessão de licença maternidade, considera-se parto o evento ocorrido a par-
tir da 23ª (vigésima terceira) semana (6º mês) de gestação, inclusive em caso de natimorto.
§ 4º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico ou no caso de
natimorto, a servidora terá direito à licença maternidade correspondente a 2 (duas) semanas.
§ 5º Nos casos em que a criança venha a falecer durante a licença maternidade, serão observa-
das as seguintes regras:
I - se o óbito ocorrer até 106 dias do início da licença maternidade, a servidora terá direito ao
pagamento de mais 2 (duas) semanas, a contar do óbito;
II - se o óbito ocorrer após os 106 dias do início da licença maternidade, gozará do período res-
tante. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-M A licença maternidade consistirá numa renda mensal igual à última remuneração da
servidora.
§ 1º A remuneração a ser considerada para efeito deste artigo é aquela composta pelas parcelas
remuneratórias recebidas com habitualidade pela servidora antes do gozo da licença.
§ 2º Para fins de remuneração de licença maternidade, são considerados os vencimentos acres-
cidos das seguintes parcelas permanentes:
I - anuênio e triênio (adicional por tempo de serviço);
II - gratificação por incentivo a titulação;

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III - parcela complementar paga em decorrência do reenquadramento do quadro do magistério;


IV - o adicional pelo exercício das atividades em condições penosas, insalubres ou perigosas;
V - o adicional noturno;
VI - a gratificação por alfabetização;
VII - a gratificação por educação especial;
VIII - a gratificação por risco de vida;
IX - a gratificação por responsabilidade de setor ou departamento;
X - a gratificação por atividade jurídica;
XI - a gratificação por responsabilidade técnica;
XII - o valor do regime suplementar de trabalho;
XIII - a gratificação especial. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 107-N À servidora que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança,
devidamente comprovada através da apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou
guardiã, é devido licença maternidade pelos seguintes períodos
I - 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1 (um) ano de idade;
II - 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e
III - 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-O No caso de acumulação permitida de cargos públicos, a servidora fará jus à licença
maternidade relativo a cada cargo, se ambos forem remunerados pelo Município. (Redação acres-
cida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-P Nos meses de início e término, a licença maternidade da servidora será proporcional
aos dias de afastamento do trabalho. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-Q A licença maternidade não pode ser acumulada com licença por incapacidade.
Parágrafo único. Quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de pagamento
da licença maternidade, a licença por incapacidade, conforme o caso deverá ser suspensa enquan-
to perdurar o referido pagamento, ou terá sua data de início adiada para o primeiro dia seguinte
ao término do período de 180 (cento e oitenta) dias. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 114/2020)
Art. 107-R A servidora aposentada que retornar à atividade fará jus ao recebimento de licen-
ça maternidade, na forma do disposto nesta Seção. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 114/2020)

SEÇÃO I-B
DA LICENÇA PATERNIDADE (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 107-S A licença paternidade será de cinco dias a contar da data do nascimento do filho,
sem prejuízo da remuneração que vinha sendo percebida no momento do afastamento. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

SEÇÃO I-C
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 114/2020)

Art. 107-T Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione, mediata ou imediatamente, com atribuições do cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; e
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 114/2020)

Art. 107-U O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá
ser tratado em instituição privada à conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por inspeção de saúde ofi-

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cial, constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos
adequados em instituição pública. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-V A prova do acidente será feita no prazo de cinco dias, prorrogável quando as circuns-
tâncias o exigirem. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 107-X Aplica-se à licença por acidente em serviço o disposto nos arts. 107-C e 107-E a 107-J.
§ 1º Será concedida licença por acidente em serviço ao servidor que ficar incapacitado para
o seu trabalho por até quinze dias, a pedido ou de ofício, em razão das causas elencadas no
art. 107-T, com base em exame médico particular ou inspeção de saúde oficial, sem prejuízo da
remuneração a que fizer jus.
§ 1º Será concedida licença por acidente em serviço, a pedido ou de ofício, ao servidor que ficar
incapacitado para o seu trabalho em razão das causas elencadas no art 107-T, com base em ins-
peção de saúde oficial do Município, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus, nos primeiros
quinze dias de afastamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2021)
§ 2º Ao servidor que, em razão das causas elencadas no art. 107-T, ficar incapacitado para o seu
trabalho por prazo superior a quinze dias, receberá a remuneração e se submeterá a exames, na
forma do art. 107-B e parágrafos, desta lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
§ 2º Após quinze dias de afastamento, o servidor receberá a remuneração na forma do art. 107-
B e parágrafos, desta lei, garantindo-se remuneração nunca inferior ao salário mínimo nacional.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 119/2021)

Seção II
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 108 Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, do pai ou da mãe, de filho ou enteado e de irmão, mediante comprovação médica
oficial do Município. (Regulamentado pelo Decreto nº 124/2014)
Art. 108. Poderá ser concedida licença ao servidor, por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro(a), do pai ou da mãe, de filho ou enteado e de irmão, mediante inspeção médica
do Município (Regulamentado pelo Decreto nº 124/2014). (Redação dada pela Lei Complementar
nº 119/2021)
§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não
puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado, através
de acompanhamento pela Administração Municipal.
§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração, até um mês, e, após, com os
seguintes descontos:
I - de 1/3 (um terço), quando exceder a um mês e até dois meses;
II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a dois meses até cinco meses;
III - sem remuneração, a partir de sexto mês até o máximo de dois anos.

Seção III
DA LICENÇA PARA O SERVIÇO MILITAR

Art. 109 Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança
nacional, será concedida licença sem remuneração.

§ 1º A licença será concedida à vista de documento oficial que comprove a convocação.


§ 2º O servidor desincorporado em outro Estado da Federação deverá reassumir o exercício do
cargo dentro do prazo de trinta dias; se a desincorporação ocorrer dentro do Estado o prazo será
de quinze dias.

Seção IV
DA LICENÇA PARA CONCORRER A CARGO ELETIVO

Art. 110 O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre
a sua escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro
de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

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§ 1º O servidor candidato a cargo eletivo no próprio Município e que exerça cargo ou função de
direção, chefia, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao registro
de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o dia seguinte ao do pleito.
§ 2º A partir do registro da candidatura e até o quinto dia seguinte ao da eleição, salvo se lei
federal específica estabelecer prazos maiores, o servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a
licença remunerada, como se em efetivo exercício estivesse.

Seção V
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

Art. 111 A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para tratar
de assuntos particulares, pelo prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração.
§ 1º A licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse
do serviço.
§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos dois anos do término ou interrupção da
anterior.
§ 2º Não se concederá nova licença antes de decorridos dois anos do término ou interrupção da
anterior se a licença for interrompida a pedido do servidor. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 41/2009)
§ 3º Não se concederá a licença a servidor nomeado ou removido, antes de completar um ano
de exercício no novo cargo ou repartição.

Seção VI
DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

Art. 112 É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato


em Confederação, Federação ou Sindicato representativo da categoria, sem remuneração.
§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção
ou representação, nas referidas entidades, até o máximo de três por entidade.
§ 2º A licença terá duração igual ao mandato, podendo ser prorrogado no caso de reeleição e por
uma única vez.
Art. 112 É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em
confederação, federação ou sindicato representativo da categoria, com remuneração.
§ 1º Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou representa-
ção nas referidas entidades, até no máximo de três, por entidade.
§ 2º A licença terá duração igual ao mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 70/2014)

SEÇÃO VII
DA LICENÇA PRÊMIO (Redação acrescida pela Lei nº 427/2001)

Art. 112-A O servidor que, por um decênio ininterrupto, não houver se afastado do exercício de
suas funções terá direito à concessão automática de seis meses de licença-prêmio, com todas as
vantagens do cargo como nele estivesse em exercício, observados os casos de interrupções de
exercício previstos neste regime jurídico. (Redação acrescida pela Lei nº 427/2001)
Art. 112-A Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor terá direito à concessão
de licença-prêmio pelo prazo de três meses, a pedido, com todas as vantagens do cargo como se
nele estivesse em exercício, observados os casos de interrupções e suspensões de exercício pre-
vistos nesta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 55/2010)
Parágrafo Único - Aos atuais servidores que, na data da vigência desta Lei, tenham período
aquisitivo para licença-prêmio igual ou superior a um qüinqüênio, será assegurada a concessão
da vantagem de forma proporcional ao tempo de que dispõe o “caput”, sem prejuízo de posterior
implementação do decênio, quando será integralizada a parcela restante. (Redação acrescida pela
Lei nº 427/2001)
Parágrafo Único - Aos atuais servidores que tenham período aquisitivo para licença-prêmio igual
ou superior a um qüinqüênio, será assegurada a concessão da vantagem de forma proporcional

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ao tempo de que dispõe o “caput”, sem prejuízo de posterior implementação do decênio, quando
será integralizada a parcela restante. (Redação dada pela Lei nº 559/2003
Parágrafo Único - O quinquênio será apurado, computando-se, ano a ano, o efetivo tempo de
serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 55/2010)
Art. 112-B A pedido do servidor, e com a aprovação da chefia imediata, considerando a necessi-
dade de serviço, a licença prêmio poderá ser gozada em período único ou em 3 (três) períodos,
sendo que nenhum desses períodos poderá ser inferior a 30 (trinta) dias, a exceção do inciso VI
do art. 112 - C.
§ 1º A opção do funcionário, relativamente ao modo de fruir a vantagem de que trata este artigo,
terá caráter irreversível.
§ 2º O quinquênio a considerar não poderá ter início em período de licença ou suspensão. (Re-
dação acrescida pela Lei Complementar nº 55/2010)
Art. 112-C Para efeitos de contagem de tempo de efetivo exercício para fins de concessão de
Licença-Prêmio, ressalvado os quinquênios já adquiridos, deverá ser observado as seguintes situ-
ações, durante o período aquisitivo:
I - As faltas injustificadas retardarão a concessão da Licença-Prêmio na proporção de um mês
para cada falta.
II - O funcionário que houver tirado licença por prazo superior a noventa dias, consecutivos ou
não, em razão de doença em pessoa da família, terá seu período aquisitivo suspenso, prosseguin-
do a contagem a partir do seu retorno, respeitados os quinquênios já adquiridos.
III - Sofrer penalidade disciplinar de suspensão implica nova contagem de interstício a partir da
data de reassunção do exercício, respeitado os quinquênios já adquiridos.
IV - As licenças para tratar de interesses particulares, a condenação à pena privativa de liberdade
e o afastamento para acompanhar o cônjuge ou companheiro, implicam nova contagem do inters-
tício a partir da reassunção do exercício, respeitado os quinquênios já adquiridos.
V - As licenças para tratamento de saúde, salvo quando decorrentes de acidentes em serviço,
agressão não-provocada no exercício de suas atribuições ou moléstia profissional, por período
superior a noventa dias, consecutivos ou não, protelam o quinquênio por igual período.
VI - O gozo de Licença-Prêmio só poderá ser interrompido por motivo de calamidade pública,
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral ou por motivo de interesse
público da Administração, devidamente justificado, devendo o período remanescente ser gozado
nos termos do art. 112 - B, conforme dias faltantes da licença interrompida por este inciso.
VII - O período em que o servidor permanecer em disponibilidade não pode ser computado para
a concessão dessa licença, por não ser considerado como efetivo exercício. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 55/2010)
Art. 112-D Para o gozo da Licença-Prêmio por Assiduidade, somente poderá ser permitido o
afastamento de até 1/3 da lotação da respectiva Secretaria, devendo haver escala de forma a aten-
der o interesse do serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 55/2010)
Art. 112-E As regras para licença prêmio daqueles servidores que ingressaram no serviço público
municipal antes da publicação desta Lei passam a ser as estabelecidas nesta norma.
Parágrafo único. Aqueles servidores que no momento da publicação desta Lei já atendiam os
requisitos da lei anterior, para fins de gozo da licença prêmio, terão seu direito adquirido resguar-
dado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 55/2010)
Art. 112-F A licença prêmio não gozada pelo servidor por necessidade do serviço, poderá ser
paga em pecúnia a título indenizatório, desde que o servidor permaneça em efetivo exercício me-
diante requisição da administração, devendo o servidor ser indenizado no valor correspondente
ao total de sua remuneração mensal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 86/2015)

CAPÍTULO V
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO OU ENTIDADE

Art. 113 O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:
I - para exercício de função de confiança;
II - em casos previstos em leis específicas;
III - para cumprimento de convênio.

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Parágrafo único. Na hipótese do inciso I deste artigo, a cedência será sem ônus para o Município
e, nos demais casos, conforme a lei ou o convênio.

CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES

Art. 114 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:


I - por um dia, em cada doze meses de trabalho, para doação de sangue;
II - até dois dias, para se alistar como eleitor;
III - até cinco dias consecutivos, por motivo de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos ou enteados e ir-
mãos;
IV - até dois dias consecutivos por motivo de falecimento de avó ou avô.
VI - Por dois descansos especiais de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho diária
para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade. (Redação acrescida
pela Lei nº 427/2001)
Art. 115 Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
Parágrafo único. Para efeitos do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horários
na repartição, respeitada a duração semanal do trabalho.

CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 116 A apuração do tempo de serviço será feita em dias.


§ 1º O número de dias será convertido em anos, considerados de 365 dias.
§ 2º Feita a conversão, os dias restantes, até cento e oitenta e dois, não serão computados,
arredondando-se para um ano quando excederem este número, para efeito de cálculo de proventos
de aposentadoria.
Art. 117 Além das ausências ao serviço previstas no art. 114, são considerados como de efetivo
exercício os afastamentos em virtude de:
I - férias;
II - exercício de cargo em comissão, no Município;
III - convocação para o serviço militar;
IV - júri e outros serviços obrigatórios por lei;
V - licença:
a) À gestante, à adotante e à paternidade;
b) para tratamento de saúde, inclusive por acidente em serviço ou moléstia profissional; e
c) licença para tratamento de saúde de pessoa da família, quando remunerada.
VI - Licença-prêmio (Redação acrescida pela Lei nº 427/2001)
Art. 118 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo:
I - de serviço público federal, estadual e municipal, inclusive o prestado às suas autarquias;
II - da licença para o desempenho de mandato classista
III - de licença para concorrer a cargo eletivo; e
IV - em que o servidor esteve em disponibilidade remunerada.

Art. 119 Para efeito de aposentadoria, será computado também o tempo de serviço na atividade
privada, nos termos da legislação federal pertinente, desde que o servidor conte com mais de
quinze anos de serviço prestado ao Município.
Art. 120 O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado na forma das
disposições constitucionais ou legais específicas.
Art. 121 É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultâneo.

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CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 122 É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração, recorrer e


representar, em defesa de direito ou de interesse legítimo.
Parágrafo único. As petições, salvo determinação expressa em lei ou regulamento, serão dirigi-
das ao Prefeito Municipal e terão decisão final no prazo de trinta dias.
Art. 123 O pedido de reconsideração deverá conter novos argumentos ou provas suscetíveis de
reformar o despacho, a decisão ou ato.
Parágrafo único. O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, será submetido à
autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a decisão ou praticado o ato.
Art. 124 Caberá recurso ao Prefeito, como última instância administrativa, sendo indelegável sua
decisão.
Parágrafo único. Terá caráter de recurso o pedido de reconsideração quando o prolator do des-
pacho, decisão ou ato houver sido o Prefeito.
Art. 125 O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso, é de trinta dias,
a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado da decisão recorrida.
Parágrafo único. O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e, se pro-
vidos, seus efeitos retroagirão à data do ato impugnado.
Art. 126 O direito de reclamação administrativa prescreve, salvo disposição legal em contrário,
em um ano a contar do ato ou fato do qual se originar.
§ 1º O prazo prescricional terá início na data da publicação do ato impugnado ou da data da
ciência, pelo interessado, quando o ato não for publicado.
§ 2º O pedido de reconsideração e o recurso interrompem a prescrição administrativa.
Art. 127 A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a solução não for
de sua alçada, a encaminhará a quem de direito.
Parágrafo único. Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de cinco dias,
poderá o servidor dirigi-la direta e sucessivamente às chefias superiores.
Art. 128 É assegurado o direito de vistas do processo ao servidor ou representante legal.

TÍTULO VI
DO REGIMENTO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 129 São deveres do servidor:


I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II - lealdade às instituições a que servir;
III - observância das normas legais e regulamentares;
IV - cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por si-
gilo;
b) À expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações
de interesses pessoal; e
c) Às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em


razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X - ser assíduo e pontual ao serviço;
XI - tratar com urbanidade as pessoas;
XII - representar contra ilegalidade ou abuso de poder;
XIII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou com

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o uniforme que for determinado;


XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho estabelecidas, bem como o uso
obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem fornecidos;
XV - manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;
XVI - frequentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e especialização;
XVII - apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em
lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente; e
XVIII - sugerir providências tendentes a melhoria ou aperfeiçoamento do serviço.
Parágrafo único. Será considerado como co-autor o superior hierárquico que, recebendo denún-
cia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta cometida por servidor, seu
subordinado, deixar de tomar as providências necessárias à sua apuração.

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 130 É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade
e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou
causar dano à Administração Pública, especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;


II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
III - recusar fé a documentos públicos;
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo, ou execução de ser-
viço;
V - promover manifestação de apreço no recinto da repartição;
VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do
Poder Público, mediante manifestação escrita ou oral;
VII - cometer a pessoa estranha à repartição fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargo que seja de sua competência ou de seu subordinado;
VIII - compelir ou aliciar outro servidor no sentido de filiação a associação profissional ou sindi-
cal, ou partido político;
IX - manter sob sua chefia imediata, cônjuge companheiro ou parente até segundo grau civil,
salvo se decorrente de nomeação por concurso público;
X - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da
função pública;
XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar
de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau;
XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença prévia nos termos
da lei;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa no desempenho das funções;
XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situa-
ções de emergências e transitórias;
XVII - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;
e
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função
e com o horário de trabalho.
Art. 131 É licito ao servidor criticar atos do Poder Público do ponto de vista doutrinário ou do
serviço, em trabalho assinado.

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CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO

Art. 132 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.


§ 1º Excetuam-se da regra deste artigo os casos previstos na Constituição Federal, mediante
comprovação escrita da compatibilidade de horários.
§ 2º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações
públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, nos
Estados, dos Territórios e dos Municípios.

CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES

Art. 133 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições.
Art. 134 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao Erário ou a terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízo causado ao Erário poderá ser liquidada na forma prevista no Art.
70.
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública,
em ação regressiva.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até
o limite do valor da herança recebida.
Art. 135 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor,
nessa qualidade.
Art. 136 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no
desempenho do cargo ou função.
Art. 137 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes
entre si.
Art. 138 A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência do fato ou a sua autoria.

CAPÍTULO V
DAS PENALIDADES

Art. 139 São penalidades disciplinares:


I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria e disponibilidade; e
V - destituição de cargo ou função de confiança.
Art. 140 Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou
atenuantes e os antecedentes.
Art. 141 Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.
Parágrafo único. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais, funcionando es-
tas como agravantes na gradação da penalidade.
Art. 142 Observado o disposto nos artigos precedentes, a pena de advertência ou suspensão será
aplicada, a critério da autoridade competente, por escrito, na inobservância de dever funcional
previsto em lei, regulamento ou norma interna e nos casos de violação de proibição que não
tipifique infração sujeita a penalidade de demissão.
Art. 143 A pena de suspensão não poderá ultrapassar a sessenta dias.
Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá
ser convertida em multa, na base de cinquenta por cento por dia de remuneração, ficando o ser-
vidor obrigado a permanecer em serviço.
Art. 144 Será aplicada ao servidor a pena de demissão nos casos de:

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I - crime contra a administração pública;


II - abandono de cargo;
III - indisciplina ou insubordinação graves ou reiteradas;
IV - inassiduidade ou impontualidade habituais,
V - improbidade administrativa;
VI - incontinência pública e conduta escandalosa;
VII - ofensa física contra qualquer pessoa, cometida em serviço, salvo em legítima defesa
VIII - aplicação irregular de dinheiro público
IX - revelação de segredo apropriado em razão do cargo
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal
XI - corrupção
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções
XIII - transgressão do art. 130, incisos X a XVI

Art. 145 A acumulação de que trata o inciso XII do artigo anterior acarreta a demissão de um dos
cargos, empregos ou funções, dando-se ao servidor o prazo de cinco dias para opção.
§ 1º Se comprovado que a acumulação se deu por má fé, o servidor será demitido de ambos os
cargos e obrigado a devolver o que houver recebido dos cofres públicos.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, empregos ou funções exercido na
União, nos Estados, no Distrito Federal ou em outro Município, a demissão será comunicada ao
outro órgão ou entidade onde ocorre acumulação.
Art. 146 A demissão nos casos dos incisos V, VIII e X do art. 144 implica em indisponibilidade de
bens e ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 147 Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais de trinta dias
consecutivos.
Art. 148 A demissão por inassiduidade ou impontualidade somente será aplicada quando
caracterizada a habitualidade de modo de representar seria violação dos deveres e obrigações do
servidor, após anteriores punições por advertência ou suspensão.
Art. 149 O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal.
Art. 150 Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o inativo:
I - praticou, na atividade, falta punível com a demissão;
II - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
III - praticou usura, em qualquer das suas formas.
Art. 151 A pena de destituição de função de confiança será aplicada:
I - quando se verificar falta de exação no seu desempenho;
II - quando for verificado que, por negligência ou benevolência, o servidor contribuiu para que
não se apurasse, no devido tempo, irregularidade no serviço.
Parágrafo único. A aplicação da penalidade deste artigo não implicará em perda do cargo efe-
tivo.
Art. 152 O ato da aplicação de penalidade é de competência do Prefeito Municipal.
Parágrafo único. Poderá ser delegada competência aos Secretários Municipais para aplicação da
pena de suspensão ou advertência.
Art. 153 A demissão por infringência do art. 130, incisos X e XI, incompatibiliza o ex-servidor para
nova investidura em cargo ou função pública do Município, pelo prazo de cinco anos.
Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que for demitido
por infringência do art. 144, inc. I, V, VIII, X e XI.
Art. 154 A pena de destituição de função de confiança implica na impossibilidade de ser investido
em funções dessa natureza durante o período de dois anos a contar do ato de punição.
Art. 155 As penalidades aplicadas ao servidor serão registradas em sua ficha funcional.
Art. 156 A ação disciplinar prescreverá:
I - em cinco anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria e dis-
ponibilidade, ou destituição de função de confiança.
II - em dois anos, quanto a suspensão; e
III - em cento e oitenta dias, quanto à advertência.
§ 1º A falta também prevista na lei penal como crime prescreverá juntamente com este.
§ 2º O prazo de prescrição começa a correr da data em que a autoridade tomar conhecimento

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da existência da falta.
§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr novamente, no dia da
interrupção.

CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR EM GERAL

Seção I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 157 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover
a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar. (Regula-
mentado pelo Decreto nº 109/2009)
§ 1º As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito.
§ 2º Quando o fato narrado, de modo evidente, não configurar infração disciplinar ou ilícito
penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.
Art. 158 As irregularidades e faltas funcionais serão apuradas por meio de:
I - sindicância, quando não houver dados suficientes para sua determinação ou para apontar o
servidor faltoso;
II - processo administrativo disciplinar, quando a gravidade da ação ou omissão torne o servidor
passível de demissão, cassação da aposentadoria ou da disponibilidade.

Seção II
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA

Art. 159 A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do servidor, ate
sessenta dias, prorrogáveis por mais trinta se, fundamentadamente, houver necessidade de seu
afastamento para apuração de falta a ele imputada
Art. 160 O servidor terá direito:

I - À remuneração e à contagem do tempo de serviço relativo ao período de suspensão preven-


tiva, quando do processo não resultar punição ou esta se limitar a pena de advertência.
II - À remuneração e à contagem do tempo de serviço correspondente ao período de afastamen-
to excedente ao prazo de suspensão efetivamente aplicada.

Seção III
DA SINDICÂNCIA

Art. 161 A sindicância será cometida a servidor, podendo este ser dispensado de suas atribuições
normais até a apresentação do relatório.

Parágrafo único. A critério da autoridade competente, considerando o fato a ser apurado, a fun-
ção sindicante poderá ser atribuída a uma comissão de servidores, até o máximo de três.

Art. 162 O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao


esclarecimento da ocorrência e indicação do responsável, apresentando, no prazo máximo de dez
dias úteis, relatório a respeito.

§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor implicado, se


houver.
§ 2º Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no relatório as
suas conclusões, indicando o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e o seu
enquadramento nas disposições estatutárias.
Art. 163 A autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o

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processo, decidirá, no prazo de cinco dias úteis:


I - pela aplicação de penalidade de advertência ou suspensão;
II - pela instauração de processo administrativo disciplinar; ou
III - arquivamento do processo.

§ 1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados,


inclusive na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão, para
ulteriores diligências em prazo certo, não superior a cinco dias úteis.
§ 2º De posse do novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no prazo e
nos termos deste artigo.

Seção IV
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 164 O processo administrativo disciplinar será conduzido por comissão de três servidores
estáveis, designada pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.
Parágrafo único. A comissão terá como secretário, servidor designado pelo presidente, podendo
a designação recair em um dos seus membros.
Art. 165 A comissão processante, sempre que necessário e expressamente determinado no ato
de designação, dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando os membros da comis-
são, em tal caso, dispensados dos serviços normais da repartição.
Art. 166 O processo administrativo será contraditório, assegurada ampla defesa ao acusado com
a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 167 Quando o processo administrativo disciplinar resultar de prévia sindicância, o relatório
desta integrará os autos, como peça informativa da instrução.
Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir pela prática de crime, a au-
toridade competente oficiará à autoridade policial, para abertura de inquérito, independente da
imediata instauração do processo administrativo disciplinar.
Art. 168 O prazo para a conclusão do processo não excederá sessenta dias, contados da data do
ato que constituir a comissão, admitida a prorrogação por mais trinta dias, quando as circunstâncias
o exigirem, mediante autorização da autoridade que determinou a sua instauração.
Art. 169 As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações
adotadas.
Art. 170 Ao instalar os trabalhos da comissão o Presidente determinará a autuação da portaria
e demais peças existentes e designará o dia, hora e local para primeira audiência e a citação do
indiciado.
Art. 171 A citação do indiciado deverá ser feita pessoalmente e contra-recibo, com, pelo menos,
quarenta e oito horas de antecedência em relação à audiência inicial e conterá dia, hora e local e
qualificação do indiciado e a falta que lhe é imputada.
§ 1º Caso o indiciado se recuse a receber a citação, deverá o fato ser certificado, a vista de, no
mínimo, duas testemunhas.
§ 2º Estando o indiciado ausente do Município, se conhecido seu endereço, será citado por
via postal, em carta registrada, juntando-se ao processo o comprovante do registro e o aviso de
recebimento.
§ 3º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, divulgado
como os demais atos oficiais do Município, com prazo de quinze dias.
Art. 172 O indiciado poderá constituir procurador para fazer a sua defesa.
Parágrafo único. Em caso de revelia, o presidente da comissão processante designará, de ofício,
um defensor.
Art. 173 Na audiência marcada, a comissão promoverá o interrogatório do indiciado, concedendo-
lhe, em seguida, o prazo de três dias, com vista do processo na repartição, para oferecer alegações
escritas, requerer provas e arrolar testemunhas, até o máximo de cinco.
Parágrafo único. Havendo mais de um indiciado o prazo será comum e de seis dias, contados a
partir da tomada de declarações do último deles.
Art. 174 A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências
cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos de

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modo a permitir a completa elucidação dos fatos.


Art. 175 O indiciado tem o direito de, pessoalmente ou por intermédio de procurador, assistir
aos atos probatórios que se realizarem perante a comissão, requerendo as medidas que julgar
convenientes.
§ 1º O presidente da comissão poderá indeferir pedidos considerados impertinentes, meramente
protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de
conhecimento especial de perito.
Art. 176 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente
da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do intimado ser anexada aos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediata-
mente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados
para a inquirição.
Art. 177 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito a testemunha
trazê-lo por escrito.
§ 1º As testemunhas serão ouvidas separadamente, com prévia intimação do indiciado ou de seu
procurador.
§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á a acareação
entre os depoentes.
Art. 178 Concluída a inquirição de testemunhas, poderá a comissão processante, se julgar útil ao
esclarecimento dos fatos, reinterrogar o indiciado.
Art. 179 Ultimada a instrução do processo, o indiciado será intimado por mandado pelo presidente
da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de dez dias, assegurando-se-lhe vista do
processo na repartição.
Parágrafo único. O prazo de defesa será comum e de quinze dias se forem dois ou mais os indi-
ciados.
Art. 180 Após o decurso do prazo, apresentada a defesa ou não, a comissão apreciará todos
os elementos do processo, apresentando relatório, no qual constará em relação a cada indiciado,
separadamente, as irregularidades de que foi acusado, as provas que instruíram o processo e as
razões de defesa, propondo, justificadamente, a absolvição ou punição do indiciado, e indicando
a pena cabível e seu fundamento legal.
Parágrafo único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos à autoridade que
determinou a instauração do processo, dentro de dez dias contados do término do prazo para
apresentação da defesa.
Art. 181 A comissão ficará à disposição da autoridade competente, até a decisão final do processo,
para prestar esclarecimento ou providência julgada necessária.
Art. 182 Recebidos os autos, a autoridade que determinou a instauração do processo:
I - dentro de cinco dias:
a) pedirá esclarecimentos ou providências que entender necessários, à comissão processante,
marcando-lhe prazo;
b) encaminhará os autos à autoridade superior, se entender que a pena cabível escapa à sua
competência;
II - despachará o processo dentro de dez dias acolhendo ou não as conclusões da comissão pro-
cessante, fundamentando o seu despacho se concluir diferentemente do proposto.
Parágrafo único. Nos casos do inciso I deste artigo, o prazo para decisão final será contado, res-
pectivamente, a partir do retorno ou recebimento dos autos.
Art. 183 Da decisão final, são admitidos os recursos previstos nesta Lei.
Art. 184 As irregularidades processuais que não constituam vícios substanciais insanáveis,
suscetíveis de influírem na apuração da verdade ou na decisão do processo, não lhe determinarão
a nulidade.
Art. 185 O servidor que estiver respondendo a processo administrativo disciplinar só poderá ser
exonerado a pedido do cargo, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do processo e o
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.
Parágrafo único. Executa-se o caso de processo administrativo instaurado apenas para apurar o
abandono de cargo, quando poderá haver exoneração a pedido, a juízo da autoridade competente.

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Seção V
DA REVISÃO DO PROCESSO

Art. 186 A revisão do processo administrativo disciplinar poderá ser requerida a qualquer tempo,
uma única vez, quando:
I - a decisão for contrária ao texto de lei ou à evidência dos autos;
II - a decisão se fundar em depoimentos, exames ou documentos falsos ou viciados;
III - forem aduzidas novas provas, suscetíveis de atestar a inocência do interessado ou de auto-
rizar diminuição da pena.
Parágrafo único. A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para
a revisão do processo.
Art. 187 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.
Art. 188 O processo de revisão será realizado por comissão designada segundo os moldes das
comissões de processo administrativo e correrá em apenso aos autos do processo originário.
Art. 189 As conclusões da comissão serão encaminhadas à autoridade competente, dentro de
trinta dias, devendo a decisão ser proferida, fundamentadamente, dentro de dez dias.
Art. 190 Julgada procedente a revisão, será tornada insubsistente ou atenuada a penalidade
imposta, restabelecendo-se os direitos decorrentes dessa decisão.

TÍTULO VII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)

Art. 191 O Município manterá, mediante sistema contributivo, plano de Seguridade


Social para o servidor submetido ao regime de que trata esta Lei, e para sua família.
§ 1º O plano de que trata este artigo poderá, no todo ou em parte, ser satisfeito por institui-
ção oficial de previdência, assistência social, para a qual contribuirão o Município e o servidor.
§ 2º Em caso de regime próprio fica o Município autorizado a criar o IMSS - Instituto Municipal
de Seguridade Social, cuja sistemática de funcionamento será definida através de regimento in-
terno aprovado por decreto do Executivo, no estrito cumprimento do que esta Lei determina.
§ 3º O ato de criação do IMSS se dará com posse de sua diretoria, composta por um diretor-
-presidente, padrão CC-5, um diretor administrativo, padrão CC-4, um diretor-financeiro CC-
4, um diretor de assistência à saúde padrão CC-4 e um diretor de benefício padrão CC-4.
§ 4º O quadro dos demais servidores será aprovado mediante lei específica. (Revogado pela Lei
Complementar nº 68/2014)
Art. 192 O Plano de Seguridade Social visa dar cobertura aos riscos a que está sujeito o servidor e
sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:
I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço,
inatividade, falecimento e reclusão.
II - proteção a maternidade, à adoção e à paternidade;
III - assistência à saúde. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Capítulo I DOS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 114/2020)

Seção I
DO SALÁRIO-FAMÍLIA (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 193-A Será devido o salário-família, mensalmente, ao servidor ativo que receba remunera-
ção igual ou inferior ao valor limite definido no âmbito do Regime Geral de Previdência, na propor-
ção do número de filhos de até 14 (quatorze) anos ou inválidos.
§ 1º O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cin-
co) anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do sexo femi-
nino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.
§ 2º Consideram-se equiparados para efeitos deste artigo o enteado e o menor tutelado, me-
diante declaração do servidor e desde que comprovada a dependência econômica. (Redação

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acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)


Art. 193-B O valor da cota do salário-família por filho de qualquer condição será o equivalente
a 5% do valor mencionado no art. 193-A. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 193-C Quando pai e mãe forem servidores do Município, ambos terão direito ao salário-fa-
mília. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 193-D O salário-família será dividido proporcionalmente ao número de filhos sob guarda,
em caso de segurados separados de fato ou judicialmente. (Redação acrescida pela Lei Comple-
mentar nº 114/2020)
Art. 193-E O pagamento do salário-família será devido a partir da data da apresentação da cer-
tidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado, estando condicionado
à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória, até seis anos de idade, e de compro-
vação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a partir dos sete anos de idade.
§ 1º Se o servidor não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a comprovação de fre-
quência escolar do filho ou equiparado nas datas definidas pelo Município, o benefício do salário-
-família será suspenso, até que a documentação seja apresentada.
§ 2º Não é devido o salário-família no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta
de comprovação da frequência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a frequência escolar
regular no período.
§ 3º A comprovação de frequência escolar será feita mediante apresentação de documento emi-
tido pela escola, na forma de legislação própria, em nome do aluno, em que conste o registro de
frequência regular ou de atestado do estabelecimento de ensino comprovando a regularidade da
matrícula e a frequência escolar do aluno. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 193-F A invalidez do filho ou equiparado, maior de 14 (quatorze) anos de idade, deve ser
verificada em exame médico-pericial a cargo do Município. (Redação acrescida pela Lei Comple-
mentar nº 114/2020)
Art. 193-G Ocorrendo divórcio, separação judicial, separação de fato dos pais ou em caso de
abandono legalmente caracterizado ou, ainda, perda do poder familiar, o salário-família passará
a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor ou à pessoa indicada em
decisão judicial específica. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 193-H O direito ao salário-família cessa automaticamente:
I - por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do óbito;
II - quando o filho ou equiparado completar 14 (quatorze) anos de idade, salvo se inválido, a con-
tar do mês seguinte ao da data do aniversário; ou
III - pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte
ao da cessação da incapacidade. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 193-I Para efeito de concessão e manutenção do salário-família, o servidor deve firmar termo
de responsabilidade em que se comprometa a comunicar ao Município qualquer fato ou circuns-
tância que determine a perda do direito ao benefício, ficando sujeito, em caso do não cumprimen-
to, às sanções penais e administrativas consequentes. (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 114/2020)
Art. 193-J A falta de comunicação oportuna de fato que implique cessação do salário-família,
bem como a prática, pelo servidor, de fraude de qualquer natureza para o seu recebimento, auto-
riza o Município a descontar dos pagamentos de cotas devidas com relação a outros filhos ou, na
falta delas, dos vencimentos do servidor ou da renda mensal do seu benefício, o valor das cotas
indevidamente recebidas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 193.-L O salário-família não se incorporará à remuneração ou ao benefício para qualquer
efeito. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

Seção II
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 193-M O auxílio-reclusão consistirá numa importância mensal, concedida aos dependentes
do servidor recolhido à prisão que tenha remuneração igual ou inferior ao equivalente a 1,5 Menor
Padrão de Vencimentos do quadro de servidores do Município, que não perceber remuneração
dos cofres públicos e corresponderá à última remuneração do servidor no cargo efetivo.
§ 1º O auxílio-reclusão será rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do servidor.

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§ 2º O auxílio-reclusão será devido a contar da data em que o servidor preso deixar de perceber
dos cofres públicos.
§ 3º Na hipótese de fuga do servidor, o benefício será restabelecido a partir da data da recap-
tura ou da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o
servidor evadido e pelo período da fuga.
§ 4º Para a instrução do processo de concessão deste benefício, além da documentação que
comprovar a condição de servidor e de dependentes, serão exigidos:
I - documento que certifique o não pagamento da remuneração ao servidor pelos cofres públi-
cos, em razão da prisão; e
II - certidão emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do servidor à pri-
são e o respectivo regime de cumprimento da pena.
§ 5º O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o servidor continua deti-
do ou recluso, firmado pela autoridade competente.
§ 6º Caso o servidor venha a ser ressarcido com o pagamento da remuneração correspondente
ao período em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido auxílio-reclusão, o valor
correspondente ao período de gozo do benefício deverá ser restituído ao Município pelo servidor
ou por seus dependentes, aplicando-se os juros e índices de correção incidentes no ressarcimento
da remuneração.
§ 7º Aplicar-se-ão ao auxílio-reclusão, no que couberem, as disposições atinentes à pensão por
morte, regulamentada pela previdência municipal.
§ 8º Se o servidor preso vier a falecer na prisão, o benefício será transformado em pensão por
morte, na forma da regulamentação da previdência municipal. (Redação acrescida pela Lei Com-
plementar nº 114/2020)
Art. 193 Os benefícios do Plano de Seguridade Social compreendem:
I - quanto ao servidor:
a) aposentadoria;
b) auxílio natalidade;
c) salário família
d) licença para tratamento de saúde;
e) licença a gestante, à adotante e à paternidade;
f) licença por acidente em serviço.
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-funeral;
c) auxílio reclusão. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)

CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)
SEÇÃO I
DA APOSENTADORIA (Revogada pela Lei Complementar nº 68/2014)

Art. 194 O servidor será aposentado:


I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei, e
poporcionais nos demais casos;
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se home, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais;
b) aos trinta de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se pro-
fessora, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos propor-
cionais a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
Parágrafo único. Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o
inciso I deste artigo: Tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior

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ao ingresso no serviço público, Hanseníase, cardiopatia grave, doença de parkinson, paralisia irre-
versível e incapacitante, espondiloartrose anquilosante, neofropatia grave, estados avançados do
mal paget (osteite deformante), síndrome da imunodeficiência adquirida - AIDS, e outras que a
Lei indicar, com base na medicina especializada. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 195 A aposentadoria compulsória será automática e declarada por ato, com vigência a
partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço
ativo. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 196 A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do
respectivo ato.
§ 1º A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, salvo
quando laudo de junta médica concluir desde logo pela incapacidade definitiva para o serviço
público.
§ 2º Será aposentado o servidor que, após vinte e quatro meses de licença para tratamento de
saúde, for Considerado invalido para o serviço, mediante laudo de junta médica. (Revogado pela
Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 197 O provento de aposentadoria será revisto na mesma data e
proporção, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.
Parágrafo único. São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclas-
sificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria. (Revogado pela Lei Complementar
nº 68/2014)
Art. 198 O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se
acometido de qualquer das moléstias especificadas no art. 194, parágrafo único, terá o provento
integralizado. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 199 Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a um terço do
vencimento da atividade, nem ao valor do menor padrão de vencimentos do quadro de servidores
do Município. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 200 Além do vencimento do cargo, integram o cálculo do provento:
I - O valor da função gratificada se o servidor contar pelo menos cinco anos de exercício em
postos de confiança e desde que se encontre no seu exercício, na condição de titular da aposen-
tadoria, pelo prazo mínimo de dois anos;
II - O adicional por tempo de serviço;
III - O adicional noturno e o adicional pelo exercício de atividades em condições penosas, insalu-
bres ou perigosas, proporcionalmente aos anos completos de exercício com percepção da vanta-
gem. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 201 Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, no mês de dezembro,
em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido.
Parágrafo único. Se a vantagem for paga pelo instituto de previdência a que estiver vinculado
o aposentado, o Município pagará a complementação até integralizar o valor total do proven-
to. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)

Seção II
DO AUXILIO-NATALIDADE

Art. 202 O auxílio natalidade é devido à servidora, por motivo de nascimento de filho, em quantia
equivalente a cinquenta por cento do menor padrão de vencimento do plano de carreira, inclusive
no caso de nati-morto.
§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de cinquenta por cento.
§ 2º Não sendo a parturiente servidora do Município, o auxílio será pago ao cônjuge ou
companheiro, servidor público municipal.

SEÇÃO III
DO SALÁRIO-FAMÍLIA (Revogada pela Lei Complementar nº 68/2014)

Art. 203 O salário-família será devido ao servidor ativo ou inativo na proporção do número de
filhos ou equiparados.

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Parágrafo único. Consideram-se equiparados para efeitos deste artigo o enteado e o menor
sob guarda, que viver em companhia e às expensas do servidor ou inativo. (Revogado pela Lei
Complementar nº 68/2014)
Art. 204 O valor da cota do salário-família será pago mensalmente no valor de cinco por cento
do menor padrão de vencimento do quadro de servidores do Município, com arredondamentos
para a unidade monetária seguinte, por filho menor ou equiparado, até completar quatorze anos,
ou invalido de qualquer idade.
§ 1º Quando ambos os cônjuges forem servidores do Município, assistirá a cada um, separada-
mente, o direito à percepção do salário-família com relação aos respectivos filhos ou equiparados.
§ 2º Não será devido o salário-família relativamente ao cargo exercido cumulativamente pelo
servidor, no Município.
§ 3º É assegurado o pagamento do salário-família durante o período que, por penalidade o ser-
vidor deixar de perceber remuneração. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 205 O salário-família será pago a partir do mês em que o servidor apresentar à repartição
competente a prova de filiação ou condição de equiparado e, se for o caso, da invalidez.
Parágrafo único. O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação anual de
atestado de vacinação obrigatória do filho ou equiparado. (Revogado pela Lei Complementar
nº 68/2014)

SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
(Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 206 Será concedida ao servidor à licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício,
com base em exame medico, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. (Revogado pela Lei
Complementar nº 114/2020)
Art. 207 Para licença até quinze dias, a inspeção será feita por médico do serviço oficial do
próprio Município e, se por prazo superior, por junta medica oficial.
Parágrafo único. Inexistindo médico do Município, será aceito atestado firmado por outro médi-
co, nas licenças até quinze dias. (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 208 Será punido disciplinarmente com suspensão de quinze dias, o servidor que se recusar
ao exame médico, cessando os efeitos da penalidade logo que se verifique o exame. (Revogado
pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 209 A licença poderá ser prorrogada:
I - de ofício, por decisão do órgão competente;
II - a pedido do servidor, formulado até três dias antes do término da licença vigente. (Revogado
pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 210 O servidor licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se a qualquer
outra atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licença. (Revogado pela Lei Complementar
nº 114/2020)

Seção V
DA LICENÇA À GESTANTE, ADOTANTE E PATERNIDADE

Art. 211 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por cento e vinte
dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.
Art. 211 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por cento e
oitenta dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 39/2008)
Art. 211 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por 120 (cento e
vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 45/2009)
Art. 211 Será concedida, mediante laudo médico, licença à servidora gestante, por 180 (cento e
oitenta) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 56/2011)
§ 1º A licença deverá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por

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prescrição médica.
§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.
§ 3º No caso de natimorto, decorridos trinta dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 4º No caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a trin-
ta dias de repouso remunerado. (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 212 A servidora que adotar criança de até um ano de idade serão concedidos noventa dias
de licença remunerada para ajustamento do adotado ao novo lar.
Parágrafo único. No caso de adoção de criança com mais de um ano até sete anos de idade, o
prazo de que trata este artigo será de trinta dias. (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 213 A licença-paternidade será de cinco dias a contar da data do nascimento do filho, sem
prejuízo da remuneração. (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)

SEÇÃO VI
DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
(Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)

Art. 214 Será licenciado com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. (Revogado
pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 215 Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se
relacione, mediata ou imediatamente, com atribuições do cargo exercido.
Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; e
II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. (Revogado pela Lei
Complementar nº 114/2020)
Art. 216 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá
ser tratado em instituição privada à conta de recursos públicos.
Parágrafo único. O tratamento de que trata este artigo, recomendado por junta médica oficial,
constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos ade-
quados em instituição pública. (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)
Art. 217 A prova do acidente será feita no prazo de cinco dias, prorrogável quando as circunstâncias
o exigirem. (Revogado pela Lei Complementar nº 114/2020)

SEÇÃO VII
DA PENSÃO POR MORTE (Revogada pela Lei Complementar nº 68/2014)

Art. 218 A pensão por morte será devida mensalmente ao conjunto de dependentes do servidor
falecido, aposentado ou não, a contar do óbito, observada a precedência estabelecida no art. 220.
Parágrafo único. O valor mensal e integral da pensão a que tem direito o conjunto de benefi-
ciários será igual a oitenta por cento do total da remuneração computável para o provento de
aposentadoria do servidor ou, se aposentado, do valor do próprio provento. (Revogado pela Lei
Complementar nº 68/2014)
Art. 219 O valor mensal integral da pensão por morte em nenhuma hipótese será inferior ao valor
do menor vencimento do quadro de servidores do Município. (Revogado pela Lei Complementar
nº 68/2014)
Art. 220 São beneficiários da pensão por morte, na condição de dependentes do servidor:
I - O cônjuge ou companheiro e os filhos, de qualquer condição, menores de 18 anos ou inválidos;
II - Os pais, desde que comprovem dependência econômica do servidor;
III - Os irmãos, menores de 18 anos e órfãos de pai e sem padrasto, e os inválidos, enquanto durar
a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;
IV - As pessoas designadas que viviam na dependência econômica do servidor, menores de 18
anos ou maiores de 60 anos ou invalidas.
§ 1º Equiparam-se a filho, nas condições do item I deste artigo, o enteado, o menor sob guarda
judicial do servidor, e o tutelado que não possua condições suficientes para o próprio sustento e
educação, conforme declaração escrita do segurado.
§ 2º Consideram-se companheiros as pessoas que tenham mantido vida em comum nos últimos

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cinco anos ou, por menor tempo, se tiverem filhos em comum.


§ 3º A designação de pessoa ou pessoas, na forma do item IV, somente será válida quando feita
pelo menos seis meses antes do óbito. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 221 A importância total da pensão será rateada:
I - cinquenta por cento para o cônjuge ou companheiro remanescente e o restante, em partes
iguais, entre os filhos menores ou inválidos, ou integralmente entre estes quando inexistir cônjuge
ou companheiro remanescente;
II - em partes iguais, entre os demais dependentes, segundo a ordem de precedência.
§ 1º O rateio da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível
dependente, e qualquer habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente
só produzirá efeitos a contar da data da habilitação.
§ 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente, que recebia pensão de alimentos, tem
direito ao valor da referida pensão judicialmente arbitrada, destinando-se o restante, em partes
iguais, aos demais dependentes habilitados. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 222 Por morte presumida do servidor, declarada pela autoridade judicial competente, de
corridos seis meses de ausência, será concedida pensão provisória na forma desta seção.
§ 1º Mediante prova de desaparecimento do segurado em consequência de acidente, desastre
ou catástrofe, seus dependentes farão jus a pensão provisória independentemente do prazo deste
artigo.
§ 2º Verificado o reaparecimento do servidor, o pagamento da pensão cessa imediatamente deso-
brigados os dependentes da reposição dos valores recebidos. (Revogado pela Lei Complementar
nº 68/2014)
Art. 223 Acarreta perda da qualidade de beneficiário:
I - o seu falecimento;
II - o casamento, para qualquer pensionista;
III - a anulação do casamento;
IV - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido; e
V - a maioridade para o filho ou irmão ou dependente menor designado, de ambos os sexos,
exceto o inválido, ao completar dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, haverá reversão da cota de pensão aos demais
pensionistas da mesma classe. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 224 Não faz jus a pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que
resultou a morte do servidor. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 225 A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as
prestações exigíveis há mais de cinco anos. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)
Art. 226 As pensões serão atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos reajustes dos
encimentos dos servidores. (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)

Seção VIII
DO AUXILIO-FUNERAL

Art. 227 O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecido na atividade, em disponibilidade


ou aposentado, em valor equivalente a um e meio vencimento do menor padrão do quadro de
cargos efetivos do Município.
§ 1º Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado das despesas realizadas, até o
valor máximo previsto neste artigo.
§ 2º O pagamento será autorizado pela autoridade competente, à vista da certidão de óbito e
dos comprovantes de despesa, se for o caso.

SEÇÃO IX
DO AUXILIO-RECLUSÃO (Revogada pela Lei Complementar nº 68/2014)

Art. 228 À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão, nos seguintes casos:
I - dois terços do vencimento, quando afastado por motivo de prisão preventiva;
II - metade do vencimento, durante o afastamento em virtude de condenação, por sentença de-
finitiva, a pena que não determine perda do cargo.

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Parágrafo único. O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em


que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional. (Revogado pela Lei Complementar
nº 68/2014)

CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 229 A assistência à saúde do servidor e de sua família compreende assistência médica,
hospitalar e odontológica, prestada mediante sistema próprio do Município, ou mediante convênio,
nos termos da lei.
Art. 229-A O servidor será submetido a exames médicos periódicos, nos termos e condições
definidos em regulamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 111/2020)

CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO (Revogado pela Lei Complementar nº 68/2014)

Art. 230 O plano de Seguridade Social será custeado com o produto da arrecadação de
contribuições sociais obrigatórias:
I - dos servidores municipais, inclusive ocupantes de cargos e funções de confiança;
II - do Município, inclusive Câmara Municipal autarquias e fundações.
Parágrafo único. Os percentuais de contribuição serão fixados em lei. (Revogado pela Lei
Complementar nº 68/2014)
Art. 231 Se o Plano de Seguridade Social for assegurado, conforme previsto no parágrafo único
do art. 191, por instituição oficial de previdência, as contribuições serão as estabelecidas pela
referida entidade.
§ 1º O município assegurará, na hipótese deste artigo a complementação dos benefícios conce-
didos pela instituição de previdência em valores menores aos previstos nesta Lei.
§ 2º O Município assegurará, também, o pagamento integral dos benefícios de natureza diversa,
não constantes do rol da entidade de previdência.
§ 3º Para cobertura das complementações de que tratam os parágrafos precedentes, o Mu-
nicípio poderá instituir sistema contributivo complementar. (Revogado pela Lei Complementar
nº 68/2014)

TÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 232 Para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público, poderão ser
efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado, mediante Lei que indicará o número
de cargos.
Art. 233 Consideram-se como de necessidade temporária de excepcional interesse público, as
contratações que visam a:
I - atender a situações de calamidade pública;
II - combater surtos epidêmicos;
III - pré-temporada e temporada de veraneio;
IV - atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em lei específica.

Art. 234 As contratações de que trata este capítulo terão dotação Orçamentária específica, não
poderão ultrapassar o prazo de cinco meses.
Art. 234 As contratações de que trata este capítulo terão dotação orçamentária específica
e não poderão ultrapassar o prazo de 05 (cinco), meses, exceto aquelas que digam respeito
a contratação de professores para a não interrupção de ano letivo, em atendimento a alunos,
conforme o determinado no art. 233, IV do Regime Jurídico Único. (Redação dada pela Lei Com-
plementar nº 26/2007)
Art. 234 As contratações de que trata este capítulo terão dotação orçamentária específica
e não poderão ultrapassar o prazo de 05 (cinco), meses, exceto aquelas que digam respeito à
contratação de professores para a não interrupção de ano letivo, e a contratação de profissionais

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da saúde, sempre com autorização legislativa, conforme o determinado no art. 233, IV do Regime
Jurídico Único. (Redação dada pela Lei Complementar nº 31/2007)
Art. 234 As contratações de que tratam este capítulo terão dotação orçamentária específica
e não poderão ultrapassar o prazo de 05 (cinco) meses. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 42/2009)
Art. 234. As contratações de que tratam este capítulo deverão ter dotação orçamentária
correspondente e terão seus prazos fixados na Lei específica que a autorizar, pelo prazo de até 12
(doze) meses, prorrogáveis por igual período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 125/2021)
§ 1º Excetuam-se ao prazo estabelecido no caput, aquelas que digam respeito à contratação de
professores, profissionais de apoio e suporte administrativo-pedagógico, para a não interrupção
de ano letivo, e a contratação de profissionais da área da saúde, podendo estes serem contratados
pelo prazo de até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei Complementar nº 42/2009)
§ 1º Excetuam-se ao prazo estabelecido no caput, aquelas que digam respeito à contratação de
professores, profissionais de apoio e suporte administrativo-pedagógico, para a não interrupção
de ano letivo, e a contratação de profissionais da área da saúde e demais servidores das demais
áreas administrativas quando vigente concurso público, mas em razão de decisão judicial estejam
impossibilitados de nomeação e provimento, podendo estes serem contratados pelo prazo de até
12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei Complementar nº 94/2017)
§ 1º Excetuam-se ao prazo estabelecido no caput, aquelas que digam respeito à contratação de
professores, profissionais de apoio e suporte administrativo-pedagógico, para a não interrupção
de ano letivo, e a contratação de profissionais da área da saúde e de fiscais para os órgãos de
fiscalização das Secretarias de Obras, Fazenda e Secretaria de Turismo e Meio Ambiente, e
demais servidores das demais áreas administrativas quando vigente concurso público, mas em
razão de decisão judicial estejam impossibilitados de nomeação e provimento, podendo estes
serem contratados pelo prazo de até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 107/2020) (Suprimido pela Lei Complementar nº 125/2021)
§ 2º As contratações somente serão possíveis mediante autorização legislativa, conforme
determinado no art. 233. IV, do Regime Jurídico Único. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 42/2009)
§ 3º Excetuam-se do prazo estabelecido no caput, aquelas que digam respeito à contratação
de profissionais da autarquia, Instituto de previdência Social dos Servidores do Município de Xan-
gri-Lá, podendo esta ser pelo prazo de até 12(doze) meses. (Redação acrescida pela Lei Comple-
mentar nº 110/2020)
Art. 235 É vedado o desvio de função de pessoa contratada, na forma deste título, bem como
sua recontratação, antes decorridos seis meses do término do contrato anterior, sob pena de
nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade contratante.
Art. 235 As contratações temporárias de excepcional interesse público deverão ser
obrigatoriamente precedidas de Processo Seletivo Simplificado.
Parágrafo único. Nos casos de existência de Processo de Concurso Público em vigência, para
os candidatos aprovados aguardando chamamento, ficam os mesmos desobrigados de partici-
par do procedimento de processo seletivo simplificado. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 76/2014)
Art. 236 Os contratos serão de natureza administrativa, ficando assegurados os seguintes
direitos ao contratado:
I - remuneração equivalente à percebida pelos servidores de igual ou assemelhada função no
quadro permanente do Município.
II - jornada de trabalho, serviço extraordinário, repouso semanal remunerado, adicional noturno
e gratificação natalina proporcional, nos termos desta Lei;
III - férias proporcionais, ao término do contrato;
IV - inscrição em sistema oficial de previdência social.

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TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 237 O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte e oito de outubro.
Art. 238 Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado para o primeiro dia útil seguinte, o
prazo vencido em dia em que não haja expediente.
Art. 239 Consideram-se da família do servidor além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que
vivam às suas expensas e constem de seu assentamento individual.
Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco
anos de vida em comum ou por menor tempo, se da união houver prole.
Art. 240 Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em lei ou regulamento
como próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ao servidor.

CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 241 As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo,
das autarquias e fundações públicas.
Art. 242 Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetista, admitidos mediante prévio
concurso público, ficam submetidos ao regime desta Lei.
§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores celetistas de que trata este artigo, ficam
transformados em cargos, na data da publicação desta Lei.
§ 2º Os contratos individuais de trabalho se extinguem automaticamente pela transformação do
emprego, asseguradas as verbas rescisórias cabíveis.
§ 3º No que pertine às férias, o servidor poderá optar mediante termo escrito, em recebê-las
no termo de quitação do contrato ou pela continuidade da contagem do tempo de serviço para
posterior gozo no novo regime.
Art. 243 Os cargos em comissão e funções de confiança regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho, passam a ser regidos por esta Lei, com extinção automática da relação de emprego,
asseguradas aos seus ocupantes as verbas rescisórias e opção quanto às férias na forma do artigo
anterior.
Art. 244 Os servidores celetistas não concursados e estáveis nos termos do art. 19 das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988, constituirão quadro especial em extinção,
excepcionalmente regido pela CLT, com remuneração e vantagens estabelecidas em lei específica,
até o ingresso por concurso em cargo sob o regime desta Lei.
Art. 245 Os adicionais por tempo de serviço já concedidos aos servidores abrangidos por esta
Lei ficam transformados em anuênios.
Parágrafo único. Na hipótese de o valor percebido em decorrência de adicionais por tempo de
serviço ser superior ao resultante de transformação em anuênios, o excesso será percebido como
vantagem pessoal inalterável no seu “quantum”, a ser absorvido em futuros aumentos ou reajustes
de vencimentos.
Art. 246 Fica assegurado aos atuais servidores, que tenham completado o
decênio aquisitivo para fins de licença-prêmio, antes da vigência desta Lei,
o direito de usufruí-la nos termos da lei anterior concessora da vantagem.
§ 1º Aos servidores cujo período de aquisição da licença-prêmio contar com período igual ou
superior a cinco anos, fica assegurado o direito nos termos deste artigo, de modo proporcional.
§ 2º Aos servidores cujo período de aquisição da licença-prêmio prevista na legislação ante-
rior contar com menos de cinco anos, terão computado aquele tempo de serviço para efeitos
de inteiração do quinquênio aquisitivo do prêmio por assiduidade previsto no art. 93 desta Lei.
§ 3º Para os demais servidores o período aquisitivo para fins do prêmio por assiduidade terá iní-
cio a partir da investidura em cargo efetivo sob a égide do regime desta Lei. (Revogado pela Lei
Complementar nº 55/2010)
Art. 247 Revogam-se as disposições em contrário.

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Art. 248 Esta Lei entrará em vigor no dia primeiro do mês seguinte ao de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, em 28 de Novembro de 2007.


CELSO BASSANI BARBOSA
Prefeito Municipal
MARCO AURÉLIO DA SILVA PRESTES
Secretário de Administração e Finanças
Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial

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