Lei Organica de Bonito

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Art.

16Objeto de lei com

Gruta Lago Azul - Foto: Ricardo M. Rodrigues


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LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO
DE BONITO

Atualizada pelas Emendas:


Nº 01, de 10 de maio de 2000 - Publicada em 12 de maio de 2000
Nº 02, de 17 de outubro de 2000 - Publicada em 22 de outubro de 2000
N° 03, de 03 de dezembro de 2002 - Publicada em 06 de dezembro de 2002
N° 04, de 04 de Novembro de 2003 – Publicada em 07 de novembro de 2003
Nº 05, de 07 de junho de 2004 - Publicada em 19 de junho de 2004
Nº 06, de 23 de agosto de 2005 - Publicada em 23 de agosto de 2005
Nº 07, de 06 de dezembro de 2005 - Publicada em 06 de dezembro de 2005
Nº 08, de 22 de janeiro de 2010 - Publicada em 22 de janeiro de 2010
Nº 09, de 13 de abril de 2011 - Publicada em 14 de abril de 2011
Nº 10, de 27 de setembro de 2011 - Publicada em 27 de setembro de 2011
Nº 11, de 12 de junho de 2013 – Publicada em 17 de junho de 2013
Nº 12, de 14 de maio de 2014 – Publicada em 19 de maio de 2014
13, de 17 de setembro de 2014 - Publicada em 18 de setembro de 2014
14, de 29 de novembro de 2016 – Publicada em 02 de dezembro de 2016

PREÂMBULO

Nós, representantes do povo bonitense, invocando a proteção de Deus, promulgamos a se-


guinte Lei Orgânica do Município de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul.
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TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 1º. O Município de Bonito, pessoa jurídica de direito público interno, no pleno uso da sua autonomia
política, administrativa e financeira, reger-se-á por esta Lei Orgânica, votada e aprovada pela sua Câ-
mara Municipal.
Art. 2º. São poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
Parágrafo único - São símbolos do Município o Brasão, a Bandeira e o Hino, representativos de
sua cultura e história. (NR)
Art. 3º. Constituem bens do Município todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que a qual-
quer título lhe pertençam.
Art. 4º. A sede do Município dá-lhe o nome e tem a categoria de cidade.
Seção II
Da Divisão Administrativa do Município
Art. 5º. O Município poderá dividir-se, para fins administrativos, em Distritos a serem criados, organiza-
dos, suprimidos ou fundidos por lei após consulta plebiscitária à população diretamente interessada,
observada a legislação estadual e o atendimento aos requisitos estabelecidos no art. 6º desta Lei Or-
gânica.
§ 1º A criação do Distrito poderá efetuar-se mediante fusão de dois ou mais Distritos, que serão
suprimidos, sendo dispensada, nessa hipótese, a verificação dos requisitos do artigo 6º desta Lei Orgâ-
nica.
§ 2º A extinção do Distrito somente se efetuará mediante consulta plebiscitária à população da
área interessada.
§ 3º O Distrito terá o nome da respectiva sede, cuja categoria será a de vila.
Art. 6º. São requisitos para a criação de Distrito:
I - população, eleitorado e arrecadação não inferiores à quinta parte exigida para a criação de
Município;
II - existência, na povoação-sede, de pelo menos, cinqüenta moradias, escola pública, posto de
saúde e posto policial.
Parágrafo único - A comprovação do atendimento às exigências enumeradas neste artigo far-
se-á mediante:
I - declaração de estimativa de população emitida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística.
II - certidão, emitida pelo Tribunal Regional Eleitoral, certificando o número de eleitores;
III - certidão, emitida pelo agente municipal de estatística ou pela repartição fiscal do Município,
certificando o número de moradias;
IV - certidão dos órgãos fazendários do Estado e do Município certificando a arrecadação na
respectiva área territorial;
V - certidão emitida pela Prefeitura ou pelas Secretarias de Educação, de Saúde e de Seguran-
ça Pública do Estado, certificando a existência de escola pública e de postos de saúde e policial na po-
voação-sede.
Art. 7º. Na fixação das divisas distritais serão observadas as seguintes normas:
I - evitar-se-ão, tanto quanto possível, formas assimétricas, estrangulamentos e alongamentos
exagerados;
II - dar-se-á preferência para a delimitação, às linhas naturais, facilmente identificáveis;
III - na existência de linhas naturais, utilizar-se-á linha reta, cujos extremos, pontos naturais ou
não, sejam facilmente identificáveis e tenham condições de fixidez;
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IV - é vedada a interrupção de continuidade territorial do Município, ou Distrito de origem.


Parágrafo único - As divisas distritais serão descritas trecho a trecho, salvo, para evitar duplici-
dade, nos trechos que coincidirem com os limites municipais.
Art. 8º. A alteração de divisão administrativa do Município somente pode ser feita quadrienalmente, no
ano anterior ao das eleições municipais.
Art. 9º. A instalação do Distrito far-se-á perante o Juiz de Direito da Comarca, na sede do Distrito.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Seção I
Da Competência Privativa
Art. 10. Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-
estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e estadual, no que couber;
III - elaborar o plano diretor de desenvolvimento Integrado, com o objetivo de ordenar as fun-
ções sociais da cidade e garantir o bem estar de seus habitantes;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
V - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educa-
ção pré-escolar e do ensino fundamental;
VI - elaborar as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e o plano plurianual;
VII - instituir e arrecadar tributos, bem como aplicar as suas rendas;
VIII - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preços públicos;
IX - dispor sobre organização, administração e execução dos serviços locais;
X - dispor sobre administração, utilização e alienação dos bens públicos;
XI - organizar o quadro e estabelecer o regime jurídico dos servidores públicos;
XII - organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços
públicos locais;
XIII - planejar o uso e a ocupação do solo em seu território, especialmente em sua zona urbana;
XIV - estabelecer normas de edificação, loteamento, arruamento e zoneamento urbano rural,
bem como as limitações urbanísticas convenientes a ordenação do seu território, observando a lei fede-
ral;
XV - conceder e renovar licença para localização e funcionamento de estabelecimentos industri-
ais, comerciais, prestadores de serviços e quaisquer outros;
XVI - cassar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial à sa-
úde, à higiene, ao sossego alheio, à segurança, aos outros bons costumes ou ao meio ambiente, fa-
zendo cessar a atividade ou determinando o fechamento do estabelecimento;
XVII - estabelecer servidões administrativas necessárias a realização de seus serviços, inclusive
à dos seus concessionários;
XVIII - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação;
XIX - regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso comum;
XX - regulamentar a utilização dos logradouros públicos, especialmente no perímetro urbano, e
determinar o itinerário e os pontos de parada dos transportes coletivos;
XXI - fixar os locais de estacionamento de táxis e demais veículos;
XXII - conceder, permitir ou autorizar os serviços de transporte coletivo e de táxis, fixando as
respectivas tarifas;
XXIII - fixar e sinalizar as zonas de silêncio, trânsito e tráfego em condições especiais;
XXIV - disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida a veí-
culos que circulem em vias públicas municipais;
XXV - tornar obrigatória a utilização da estação rodoviária, quando houver;
XXVI - sinalizar as vias urbanas e estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar a
sua utilização;
XXVII – prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo do-
miciliar e de outros resíduos de qualquer natureza;
XXVIII - ordenar as atividades urbanas, fixando condições e horários para funcionamento de es-
tabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, observadas as normas federais pertinentes;
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XXIX - dispor sobre os serviços funerais e de cemitérios, encarregando-se da administração


daqueles que forem públicos e fiscalizando os pertencentes a entidades privadas;
XXX - regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a fixação de cartazes e anúncios,
bem como a utilização de qualquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao
poder de polícia municipal;
XXXI - prestar assistência nas emergências médico-hospitalar de pronto socorro, por seus pró-
prios serviços ou mediante convênio com instituição especializada;
XXXII - organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício do seu poder de
polícia administrativa;
XXXIII - fiscalizar, nos locais de vendas, peso, medidas e as condições sanitárias dos gêneros
alimentícios;
XXXIV - dispor sobre o depósito e venda de animais e mercadorias apreendidos em decorrência
de transgressão da legislação municipal;
XXXV - dispor sobre o registro, vacinação e captura de animais com a finalidade precípua de
erradicar as moléstias de que possam ser portadores ou transmissores;
XXXVI - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos;
XXXVII - promover os seguintes serviços:
a) mercados, feiras e matadouros;
b) construção e conservação de estradas e caminhos municipais;
c) transportes coletivos estritamente municipais;
d) iluminação pública;
XXXVIII - regulamentar o serviço de carros de aluguel, inclusive o uso de taxímetro;
XXXIX- assegurar a expedição de certidões requeridas às repartições administrativas munici-
pais, para defesa de direitos e esclarecimentos de situações, estabelecendo os prazos de atendimento;
XL - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno de-
senvolvimento da criança e do adolescente;
XLI - amparar, de modo especial, os idosos e os portadores de deficiência;
XLII - publicar na imprensa local e da região, os seus atos, leis, balancetes mensais, o balanço
anual de suas contas e o orçamento anual;
XLIII - instituir a guarda municipal destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei;
§ 1º As normas de loteamento e arruamento a que se referem o inciso XIX deste artigo deverão
exigir reserva de áreas destinadas a:
a) zonas verdes e demais logradouros públicos;
b) vias de tráfego e de passagem de canalizações públicas, de esgotos e de águas pluviais nos
fundos dos vales;
c) passagem de canalizações públicas de esgoto e de águas pluviais com largura mínima de
dois metros nos fundos de lotes, cujo desnível seja superior a um metro da frente ao fundo.
§ 2º A lei complementar de criação da guarda municipal estabelecerá a organização e compe-
tência dessa força auxiliar na proteção dos bens, serviços e instalações municipais.
§ 3º As competências previstas neste artigo não esgotam o exercício privativo de outras, na
forma da lei, desde que atenda ao peculiar interesse do Município e ao bem-estar de sua população e
não conflite com a competência federal e estadual. (NR)
Seção II
Da Competência Comum
Art. 11. É da competência administrativa comum do Município, da União e do Estado, observada a lei
complementar federal, no exercício das seguintes medidas:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o pa-
trimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de
valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
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VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;


VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e
de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração
social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisas e exploração de
recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para segurança do trânsito;
XIII - planejar e promover a implantação de sistema de defesa civil, para atuação em casos de
situação de emergência ou de calamidade pública. (NR)
Seção III
Da Competência Suplementar
Art. 12. Ao Município compete suplementar a legislação federal e a estadual no que couber e naquilo
que disser respeito ao seu peculiar interesse, visando adaptá-las à realidade local. (NR)
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
Art. 13. Ao Município é vedado:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da
lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si;
IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres públi-
cos, quer pela imprensa, rádio, televisão, serviço de alto falante ou qualquer outro meio de comunica-
ção, propaganda político-partidária, ou fins estranhos à administração;
V - manter a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos
que não tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, assim como a publicidade da
qual constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou ser-
vidores públicos;
VI - outorgar isenções e anistias fiscais, ou permitir a remissão da dívida, sem interesse público
justificado, sob pena de nulidade do ato;
VII - exigir ou aumentar tributos sem lei que o estabeleça;
VIII - instituir tratamento desigual entre contribuinte que se encontre em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercidas, indepen-
dentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
IX - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de
sua procedência ou destino;
X - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver insti-
tuído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou, observado o disposto na alínea b.
XI - utilizar tributos com efeito de confisco;
XII - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meios de tributos, ressalvada a
cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo poder público;
XIII - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços da União, do Estado e de outros Municípios;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, rendas ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei federal;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
§ 1º A vedação do inciso X, c, não se aplica à fixação da base de cálculo do imposto sobre pro-
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priedade predial e territorial urbana; e a vedação do inciso XIII, a, é extensiva às autarquias e às funda-
ções instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços,
vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes;
§ 2º As vedações do inciso XIII, a, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda
e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis
a empreendimentos privados ou em que haja contra prestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem
imóvel;
§ 3º As vedações expressas no inciso XIII, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a
renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas;
§ 4° As vedações expressas nos incisos VII a XIII serão regulamentados em lei complementar
federal. (NR)
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Art. 14. O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal.
Parágrafo único - Cada legislatura terá duração de quatro anos, compreendendo cada ano
uma sessão legislativa.
Art. 15. A Câmara Municipal é composta de Vereadores eleitos pelo sistema proporcional como repre-
sentantes do povo, com mandato de quatro anos.
§ 1º São condições de elegibilidade para o mandato de Vereador na forma da lei federal:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de dezoito anos;
VII - ser alfabetizado.
§ 2º O número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal, de acordo com os limites es-
tabelecidos na Constituição Federal, observadas as seguintes normas:
I - 9 (nove) Vereadores, para o grupo dos primeiros 15.000 (quinze mil) habitantes do Município;
II - 11 (onze) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 15.001 (quinze mil e
um) e 30.000 (trinta mil) habitantes;
III - 13 (treze) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 30.001 (trinta mil e
um) e 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
IV - 15 (quinze) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 50.001 (cinquenta
mil e um) e 80.000 (oitenta mil) habitantes;
V - 17 (dezessete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 80.001 (oitenta
mil e um) e 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;
VI - 19 (dezenove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 120.001 (cento e
vinte mil e um) e 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;
VII - 21 (vinte e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 160.001 (cento
e sessenta mil e um) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;
VIII - 23 (vinte e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 300.001 (tre-
zentos mil e um) e 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;
IX - 25 (vinte e cinco) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 450.001 (qua-
trocentos e cinquenta mil e um) e 600.000 (seiscentos mil) habitantes;
X - 27 (vinte e sete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 600.001 (seis-
centos mil e um) e 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;
XI - 29 (vinte e nove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 750.001 (sete-
centos e cinquenta mil e um) e 900.000 (novecentos mil) habitantes;
XII - 31 (trinta e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 900.001 (nove-
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centos mil e um) e 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;


XIII - 33 (trinta e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.050.001 (um
milhão e cinquenta mil e um) e 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes;
XIV - 35 (trinta e cinco) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.200.001
(um milhão e duzentos mil e um) e 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes;
XV - 37 (trinta e sete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.350.001
(um milhão e trezentos e cinquenta mil e um) e 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes;
XVI - 39 (trinta e nove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.500.001
(um milhão e quinhentos mil e um) e 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes;
XVII - 41 (quarenta e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.800.001
(um milhão e oitocentos mil e um) e 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes;
XVIII - 43 (quarenta e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
2.400.001 (dois milhões e quatrocentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;
XIX - 45 (quarenta e cinco) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
3.000.001 (três milhões e um) e 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;
XX - 47 (quarenta e sete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 4.000.001
(quatro milhões e um) e 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;
XXI - 49 (quarenta e nove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
5.000.001 (cinco milhões e um) e 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;
XXII - 51 (cinquenta e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
6.000.001 (seis milhões e um) e 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;
XXIII - 53 (cinquenta e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
7.000.001 (sete milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
XXIV - 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, quando a população do Município atingir mais de
8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
XXV - o número de habitantes a ser utilizado como base de calculo do número de Vereadores
será aquele disponibilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, referente ao
ano que anteceder às eleições;
XXVI - o número de Vereadores será fixado, mediante decreto legislativo, até um ano antes da
realização das eleições municipais;
XXVII - a Mesa da Câmara enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após a sua edição, cópia
do decreto legislativo de que trata o inciso XXVI deste parágrafo.
§ 3º É vedado aos Poderes Municipais a delegação recíproca de atribuições, salvo nos casos
previstos nesta Lei Orgânica.
§ 4º O cidadão investido na função de um dos Poderes não poderá exercer a de outro, salvo nas
exceções previstas nesta Lei Orgânica. (NR)
Art. 16. A Câmara Municipal reunir-se-á anualmente na sede do Município, de 02 (dois) de fevereiro a
17 (dezessete) de julho e de 1º (primeiro) de agosto a 22 (vinte e dois) de dezembro. (NR)
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil seguinte,
quando recaírem em dia de sábado, domingo ou feriado.
§ 2º A Câmara se reunirá em sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes, conforme dispuser
o seu Regimento Interno.
§ 3º A convocação extraordinária da Câmara Municipal far-se-á:
I - pelo Prefeito, quando este a entender necessário;
II - pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a posse do Prefeito e do Vice-Prefeito;
III - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria dos membros da Casa, em caso
de urgência ou interesse público relevante;
IV - pela Comissão Representativa da Câmara, conforme previsto no art. 36, V, desta Lei Orgâ-
nica.
§ 4º Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal somente deliberará sobre a maté-
ria para a qual foi convocada. (NR)
Art. 17. Ao Poder Legislativo é assegurada a autonomia financeira e administrativa, e sua proposta or-
çamentária será elaborada dentro do percentual das receitas correntes do Município, a ser fixado na lei
de diretrizes orçamentárias, observados os limites impostos pela Constituição Federal.
§ 1º. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
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§ 2º. Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao §


1º deste artigo. (NR)
Art. 18. A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação dos projetos de lei de
diretrizes orçamentárias e orçamento anual. (NR)
Art. 19. As sessões da Câmara realizadas fora do recinto destinado ao seu funcionamento, são consi-
deradas nulas, com exceção das sessões solenes e nos casos previstos no § 1º deste artigo.
§ 1º Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto ou outra causa que impeça a sua
utilização, poderão ser realizadas sessões em outro local, por decisão do Presidente da Câmara.
§ 2º As sessões solenes poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara. (NR)
Art. 20. As sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário de dois terços dos Vereadores, ado-
tada em razão de motivo relevante.
Art. 21. As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo um quarto dos mem-
bros da Câmara.
§ 1º Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o início
da Ordem do Dia, participar dos trabalhos do Plenário, e das votações.
§ 2º As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de voto, presente a maioria de seus
membros, salvo disposição em contrário constante na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica. (NR)
Seção II
Do Funcionamento da Câmara
Art. 22. A Câmara Municipal reunir-se-á, às dez horas do dia primeiro de janeiro, no primeiro ano de
cada Legislatura, para a posse de seus membros e eleição da Mesa Diretora.
§ 1º A posse ocorrerá em sessão especial de cunho solene, que se realizará independentemen-
te de número, sob a Presidência do Vereador mais idoso entre os presentes, ou declinando este da
prerrogativa, pelo mais idoso dentre os que aceitarem.
§ 2º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no parágrafo anterior deverá fazê-lo
dentro do prazo de quinze dias do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena de perda do
mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da Câmara.
§ 3º Logo após a posse, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, os Vereadores
elegerão, em votação aberta e nominal, os componentes da Mesa, que serão automaticamente empos-
sados.
§ 4º Inexistindo número legal, o Vereador escolhido como Presidente na forma do § 1º deste
artigo, permanecerá na presidência e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa.
§ 5º A eleição da Mesa da Câmara, para o segundo biênio, far-se-á na última reunião ordinária
da segunda Sessão Legislativa, considerando-se automaticamente empossados os eleitos, a partir de
primeiro de janeiro do ano subseqüente.
§ 6º No ato da posse e no término do mandato os Vereadores deverão fazer a declaração de seus
bens, as quais ficarão arquivadas na secretaria da Câmara. (NR)
§ 7° Revogado.
§ 8° Revogado.
Art. 23. Os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais serão
fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, no último ano da legislatura para viger na subseqüen-
te, até trinta dias antes das eleições municipais, observados os limites e critérios estabelecidos em lei
complementar federal, na Constituição da República e nesta Lei Orgânica.
§ 1º Não prejudicarão o pagamento dos subsídios aos Vereadores presentes, a não realização
de sessão por falta de quorum e a ausência de matéria a ser votada, e no recesso parlamentar, os sub-
sídios serão pagos de forma integral.
§ 2º A mesma lei que fixará os subsídios dos Vereadores fixará também o valor da parcela inde-
nizatória, a ser pago aos Vereadores, por sessão extraordinária, observado o limite estabelecido na
Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
§ 3º Em nenhuma hipótese será remunerada mais de uma sessão extraordinária por dia, qual-
quer que seja a sua natureza.
§ 4º Os subsídios e a parcela indenizatória fixados na forma do artigo anterior, poderão ser re-
vistos anualmente, por lei específica, sempre na mesma data e sem distinções de índices, coincidente-
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mente com a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos do Município.
§ 5º Na fixação dos subsídios de que trata o “caput” deste artigo e na revisão anual prevista no
parágrafo anterior, além de outros limites previstos em lei complementar federal, na Constituição da
República e nesta Lei Orgânica, serão ainda observados os seguintes:
I – o subsídio máximo do Vereador corresponderá a:
a) 20% (vinte por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Municí-
pio for de até dez mil habitantes;
b) 30% (trinta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Muni-
cípio for de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes;
c) 40% (quarenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do
Município for de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes;
d) 50% (cinqüenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do
Município for de cem mil e um a trezentos mil habitantes;
e) 60% (sessenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do
Município for de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes;
f) 70% (setenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Mu-
nicípio for superior a quinhentos mil habitantes;
II – o total da despesa com os subsídios e a parcela indenizatória previstos neste artigo não po-
derá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município, nem o limite legal de compro-
metimento aplicado às despesas com pessoal previsto em lei complementar federal.
§ 6º Para os efeitos do inciso II do parágrafo anterior, entende-se como receita do Município, o
somatório de todas as receitas, exceto:
I – a receita de contribuição de servidores destinadas à constituição de fundos ou reservas para
o custeio de programas de previdência social, mantidos pelo Município, e destinados a seus servidores;
II – operações de crédito;
III – receita de alienação de bens móveis e imóveis;
IV – transferências oriundas da União ou do Estado, através de convênio ou não, para a realiza-
ção de obras ou manutenção de serviços típicos das atividades daquelas esferas de Governo.
§ 7º Sempre que o valor dos subsídios dos Vereadores comprometer qualquer limite estabeleci-
do em lei complementar federal, na Constituição da República e nesta Lei Orgânica, será imediatamen-
te reduzido aos limites legais, mediante lei específica de iniciativa da Câmara Municipal.
§ 8º Na hipótese de não atendimento ao disposto no caput deste artigo, ou na ocorrência de
suspensão do dispositivo legal que o fixou, será adotado o subsídio fixado para a legislatura anterior,
devidamente atualizado e corrigido monetariamente, assegurada a revisão geral anual, nos termos do
inciso X, do art. 37, da Constituição Federa. (NR)
Art. 24. O mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na mesma
Legislatura.
§ 1º A Mesa da Câmara se compõe de um Presidente, de um Vice-Presidente, de um Primeiro
Secretário e de um Segundo Secretário, os quais se substituirão nesta ordem.
§ 2º Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível a representação proporcional
dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Casa.
§ 3º Na ausência dos membros da Mesa o Vereador mais idoso presente assumirá a Presidên-
cia.
§ 4º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto de dois terços
da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais,
elegendo-se outro Vereador para a complementação do mandato. (NR)
Art. 25. A Câmara terá comissões permanentes e temporárias.
§ 1º Às comissões permanentes em razão da matéria de sua competência cabe:
I - discutir e votar projeto de lei e dispensar na forma do Regimento Interno a competência do
Plenário, salvo se houver recursos de um terço dos membros da Casa;
II - realizar audiência pública com entidades da sociedade civil;
III - convocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para pres-
tar informações sobre matéria de sua competência ;
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos
ou omissões das autoridades ou entidades públicas;
V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
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VI - exercer, no âmbito de sua competência a fiscalização dos atos do Executivo e da adminis-


tração indireta.
§ 2º As Comissões especiais criadas por deliberação do Plenário, serão destinadas ao estudo
de assuntos específicos e à representação da Câmara em congresso, solenidades ou outros atos públi-
cos.
§ 3º Na formação das comissões, assegurar-se-á tanto quanto possível, a representação pro-
porcional dos partidos ou dos blocos parlamentares existentes na Câmara.
§ 4º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa, serão criadas pela Câ-
mara Municipal, mediante requerimento de um terço dos seus membros para a apuração de fato de-
terminado e por prazo certo, prorrogável uma vez pelo mesmo período, sendo suas conclusões, se for o
caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos
infratores.
§ 5º As Comissões Processantes, criadas da forma que dispuser o Regimento Interno da Câma-
ra, atuarão no caso de processo de cassação pela prática de infração político-administrativa do Prefeito
ou de Vereador, observando-se os procedimentos e as disposições previstas na lei federal aplicável e
nesta Lei Orgânica. (NR)
Art. 26. Os partidos políticos poderão ter líderes e vice-líderes na Câmara, que serão seus porta-vozes
com prerrogativas constantes do Regimento Interno.
§ 1º A indicação dos líderes será feita em documento subscrito pelos membros das representa-
ções majoritárias, minoritárias, blocos parlamentares ou partidos políticos à Mesa nos três dias úteis
seguintes à data da Posse dos Vereadores.
§ 2º Os líderes indicarão os respectivos vice-líderes, dando conhecimento à Mesa da Câmara
dessa designação. (NR)
Art. 27. Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, os líderes indicarão os representan-
tes partidários nas Comissões da Câmara.
Parágrafo único - Ausente ou impedido o líder, suas atribuições serão exercidas pelo vice-líder.
Art. 28. A Câmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu Regimen-
to Interno, dispondo sobre sua organização, polícia e provimento de cargos de seus serviços e, especi-
almente sobre:
I - sua instalação e funcionamento;
II - posse de seus membros;
III - eleição da Mesa, sua composição e suas atribuições;
IV - número de reuniões mensais;
V - comissões;
VI - sessões;
VII - deliberações;
VIII - todo e qualquer assunto de sua administração interna.
Art. 29. Por deliberação do Plenário, a Câmara poderá convocar Secretários Municipais ou ocupantes
de cargos da mesma natureza para, pessoalmente, prestar informações sobre matéria de sua compe-
tência, previamente estabelecidas.
Parágrafo único - A falta de comparecimento do Secretário Municipal ou ocupante de cargo da
mesma natureza, sem justificativa razoável, será considerado desacato à Câmara, e, se for Vereador
licenciado, o não comparecimento nas condições mencionadas caracterizará procedimento incompatí-
vel com a dignidade da Câmara, para instauração do respectivo processo, na forma da lei federal, e
conseqüente cassação de mandato. (NR)
Art. 30. O Secretário Municipal, ou ocupante de cargo da mesma natureza, a seu pedido, poderá com-
parecer perante o Plenário ou qualquer comissão para expor assunto e discutir projeto de lei, ou qual-
quer outro ato normativo relacionado com seu serviço administrativo. (NR)
Art. 31. A Mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos escritos de informações aos Secretários Muni-
cipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza, constituindo crime de responsabilidade a recusa ou
não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informação falsa. (NR)
Art. 32. À Mesa da Câmara, dentre outras atribuições, compete:
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I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;


II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os respecti-
vos vencimentos;
III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais,
através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;
IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;
V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna;
VI - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público. (NR)
Art. 33. Dentre outras atribuições, compete ao Presidente da Câmara:
I - representar a Câmara em juízo e fora dele;
II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;
III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;
IV - promulgar as resoluções e decretos legislativos;
V - promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário, desde
que não aceita esta decisão, em tempo hábil, pelo Prefeito;
VI - fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que vier a pro-
mulgar;
VII - autorizar as despesas da Câmara;
VIII - representar por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade da lei ou ato municipal;
IX - solicitar, por decisão da maioria absoluta da Câmara, a intervenção no Município, nos casos
admitidos pela Constituição Federal e pela Constituição Estadual;
X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para esse fim;
XI – encaminhar, ao Tribunal de Contas do Estado ou órgão a que for atribuída tal competência,
a prestação de contas da Câmara. (NR)
Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal
Art. 34. Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de
competência do Município especialmente sobre:
I - instituir tributos municipais, autorizar isenções, anistias e remissão de dívida;
II - transferir temporariamente a sede do governo municipal;
III - votar as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e o plano plurianual, bem como autori-
zar abertura de créditos suplementares especiais;
IV - deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como
a forma e os meios de pagamento;
V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;
VI - autorizar a concessão de serviços públicos;
VII - autorizar a concessão do direito real de uso de bens municipais;
VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais;
IX - autorizar a alienação de bens imóveis;
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;
XI - criar, transformar e extinguir cargos, empregos ou funções públicas do Município, bem co-
mo fixar e alterar os vencimentos dos servidores municipais;
XII - criar e estruturar as secretarias municipais e demais órgãos da administração pública, bem
como definir as respectivas atribuições;
XIII - aprovar o plano diretor de desenvolvimento integrado;
XIV - dar denominações a próprios, vias e logradouros públicos;
XV - delimitar o perímetro urbano;
XVI - autorizar a alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos;
XVII - estabelecer normas urbanísticas, particularmente as relativas a loteamento e zoneamen-
to.
XVIII - fixar e alterar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretá-
rios Municipais. (NR)
Art. 35. Compete privativamente à Câmara Municipal exercer as seguintes atribuições, dentre outras:
I - eleger os membros de sua Mesa Diretora;
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II - elaborar o Regimento Interno;


III - dispor sobre a sua organização, funcionamento, policia, criação, transformação ou extinção
dos cargos, empregos e funções de seus serviços e a iniciativa de lei para fixação e alteração da res-
pectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Constituição Federal, nesta Lei Or-
gânica e na lei de diretrizes orçamentárias;
IV - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa;
V - conceder licença ao Prefeito e aos Vereadores;
VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, por mais de quinze dias, por necessidade
do serviço;
VII - tomar e julgar as contas do Município, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas
do Estado no prazo máximo de sessenta dias de seu recebimento.
VIII - decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Cons-
tituição Federal, nesta Lei Orgânica e na legislação federal aplicável;
IX - autorizar a realização de empréstimo, operação ou acordo externo de qualquer natureza, de
interesse do Município;
X - proceder à tomada de contas do Prefeito, através de comissão especial, quando não apre-
sentadas à Câmara, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
XI - fixar o número de Vereadores a serem eleitos no Município, em cada legislatura para a sub-
seqüente, observados os limites e parâmetros estabelecidos na Constituição Federal e nesta Lei Orgâ-
nica.
XII - estabelecer e mudar temporariamente o local de suas reuniões;
XIII - convocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para
prestar informações sobre matéria de sua competência;
XIV - deliberar sobre o adiamento ou a suspensão de suas reuniões;
XV - criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante
requerimento de um terço de seus membros;
XVI - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que, reconheci-
damente tenham prestado relevantes serviços ao Município ou nele se tenham destacado pela atuação
exemplar na vida pública ou particular, mediante aprovação de dois terços dos membros da Câmara;
XVII - solicitar a intervenção do Estado, no Município;
XVIII - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores nos casos previstos em lei federal e
nesta Lei Orgânica;
XIX - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; (NR)
XX - revogado.
Art. 36. A Câmara Municipal elegerá, dentre seus membros e em votação nominal, uma Comissão Re-
presentativa ao término do primeiro semestre de cada sessão legislativa, que funcionará nos interreg-
nos das sessões legislativas ordinárias, responsável por:
I - reunir-se extraordinariamente sempre que convocada pelo Presidente;
II - zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;
III - zelar pela observância da Lei Orgânica e dos direitos e garantias individuais;
IV - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município por mais de quinze dias;
V - convocar extraordinariamente a Câmara em caso de urgência ou interesse público relevante.
§ 1º A Comissão Representativa constituída por número ímpar de Vereadores, reproduzirá, tan-
to quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária ou dos blocos parlamentares, e
será presidida pelo Presidente da Câmara;
§ 2º A Comissão Representativa deverá apresentar relatórios dos trabalhos por ela realizados,
quando do reinicio do período de funcionamento ordinário da Câmara. (NR)
Seção IV
Dos Vereadores
Art. 37. Os Vereadores são invioláveis no exercício do mandato, e na circunscrição do Município, por
suas opiniões, palavras e votos.
§ 1º Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou pres-
tadas, em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles recebe-
ram informações.
§ 2º Os Vereadores terão acesso às repartições públicas municipais para se informarem sobre
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qualquer assunto de natureza administrativa.


Art. 38. É vedado ao Vereador:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas públi-
cas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer à cláusulas uniformes;
b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da administração pública direta ou indireta mu-
nicipal, salvo mediante aprovação em concurso público e observado o disposto do art. 38 da Constitui-
ção Federal.
II - desde a posse:
a) ocupar cargo, função ou emprego, na administração pública direta ou indireta do Município,
de que seja exonerado “ad nutun”, salvo o cargo de Secretário Municipal ou cargo da mesma natureza,
desde que se licencie do mandato;
b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
c) ser proprietário controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato
com pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exercer função remunerada;
d) patrocinar causa junto ao Município e que seja interessado qualquer das entidades a que se
refere a alínea “a” do inciso I, deste artigo. (NR)
Art. 39. Perderá o mandato o Vereador:
I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às
instituições vigentes;
III - que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade adminis-
trativa;
IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões or-
dinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade;
V - que fixar residência fora do Município;
VI - que perder ou tiver suspenso os direitos políticos.
§ 1º Além de outros casos definidos no Regimento Interno da Câmara Municipal, considerar-se-
á incompatível com o decoro parlamentar, o abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a
percepção de vantagens ilícitas ou imorais.
§ 2º Nos casos dos incisos I e II a perda do mandato será declarada pela Câmara por voto no-
minal e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de Partido Político representado na Câma-
ra, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a VI, a perda será declarada pela Mesa da Câmara, de
ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partidos Políticos representados
na Casa, assegurada ampla defesa. (NR)
Art. 40. O Vereador poderá licenciar-se:
I - por motivo de doença, com subsídios integrais;
II - para tratar, sem remuneração de interesse particular, desde que o afastamento não ultra-
passe cento e vinte dias por sessão legislativa;
III - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município.
§ 1º Não perderá o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, o Vereador investido
no cargo de Secretário Municipal ou em cargo da mesma natureza, conforme previsto no art. 38, II, a,
desta Lei Orgânica.
§ 2º Ao Vereador licenciado nos termos do inciso III, a Câmara poderá determinar o pagamento,
no valor que estabelecer e na forma que especificar, de auxílio especial.
§ 3º O auxílio de que trata o parágrafo anterior poderá ser fixado no curso da Legislatura e não
será computado para o efeito de cálculo dos subsídios dos Vereadores.
§ 4º A licença para tratar de interesse particular não será inferior a trinta dias e o Vereador po-
derá reassumir o exercício do mandato antes do término da mesma, desde que comunique o Presiden-
te e o faça em sessão perante a Mesa.
§ 5º Independentemente de requerimento, considerar-se-á como licença o não comparecimento
às reuniões, de Vereador privado temporariamente de sua liberdade, em virtude processo criminal em
curso.
§ 6º Na hipótese do § 1º o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato. (NR)
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Art. 41. Dar-se-á a convocação do suplente de Vereador nos casos de vaga, de licença ou impedimen-
to.
§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de quinze dias contados da data de
convocação, salvo justo motivo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.
§ 2º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchido, calcular-se-á
“quorum” em função dos Vereadores remanescentes.
Seção V
Do Processo Legislativo
Art. 42. O processo legislativo municipal compreende a elaboração de:
I - emendas à Lei Orgânica Municipal;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - resoluções;
VI - decretos legislativos.
Art. 43. A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;
II - do Prefeito Municipal;
III - de iniciativa popular subscrita por, no mínimo, cinco por cento dos eleitores do Município;
§ 1º A proposta deverá ser votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprova-
da por dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 2º A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respec-
tivo número de ordem.
§ 3º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de intervenção
no Município.
§ 4º A matéria constante de proposta de emenda à Lei Orgânica rejeitada ou havida por prejudi-
cada, não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (NR)
Art. 44. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador, Comissão Perma-
nente da Câmara, ao Prefeito e ao eleitorado que a exercerá sobre a forma de moção articulada subs-
crita, no mínimo, por cinco por cento do total do número de eleitores do Município. (NR)
Art. 45. As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos dos
membros da Câmara Municipal, observados os demais termos de votação das leis ordinárias.
Parágrafo único - Serão leis complementares, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:
I - código tributário do Município;
II - código de obras;
III - código de posturas;
IV - plano diretor de desenvolvimento integrado do Município;
V - lei instituidora de regime jurídico dos servidores municipais;
VI - lei orgânica instituidora da guarda municipal;
VII - lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos. (NR)
Art. 46. São de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:
I - criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administra-
ção direta e autárquica, bem como a fixação da remuneração correspondente;
II - servidores públicos do Poder Executivo, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabili-
dade e aposentadoria;
III - criação, estruturação e atribuições das secretarias ou departamentos equivalentes e órgãos
da administração pública;
IV - matéria orçamentária, e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios e sub-
venções.
Parágrafo único - Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa
exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no inciso IV, primeira parte. (NR)
Art. 47. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das leis que disponham sobre:
I - autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais através do aproveitamento
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total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;


II - fixação e alteração da remuneração dos servidores do Poder Legislativo Municipal;
III - fixação e alteração dos subsídios dos Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários
Municipais.
Parágrafo único - Nos projetos de competência da Mesa da Câmara não será admitida emenda
que aumente a despesa prevista, ressalvado o disposto no inciso II deste artigo, desde que assinada pela
metade dos membros da Câmara. (NR)
Art. 48. O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projeto de sua iniciativa.
§ 1º Solicitada a urgência a Câmara deverá se manifestar em até quarenta e cinco dias sobre a
proposição, contados da data em que foi feita a solicitação.
§ 2º Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara, será a pro-
posição incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se às demais proposições, para que se ultime a vota-
ção.
§ 3º O prazo previsto no § 1º não corre no período de recesso da Câmara, nem se aplica aos
projetos de lei complementar. (NR)
Art. 49. Aprovado o projeto de lei, será este enviado ao Prefeito, que aquiescendo, o sancionará.
§ 1º O Prefeito considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao
interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data de
seu recebimento.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de
alínea.
§ 3º Decorrido o prazo do parágrafo primeiro, o silêncio do Prefeito importará sanção.
§ 4º A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será, dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, em uma única discussão e votação, com parecer ou sem ele, só podendo ser rejeitado
pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, em votação nominal.
§ 5º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o veto será colocado
na Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final, res-
salvadas as matérias de que trata o art. 48, desta Lei Orgânica.
§ 6º Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para a promulgação.
§ 7º A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.
§ 8º Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto apro-
vado.
§ 9º A não promulgação da lei no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos
dos parágrafos 3º e 5º criará para o Presidente da Câmara a obrigação de fazê-lo em igual prazo.
(NR)

Art. 50. As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à Câmara
Municipal.
§ 1º Os atos de competência privativa da Câmara, a matéria reservada a lei complementar, os
planos plurianuais, orçamentos e diretrizes orçamentárias, não serão objetos de delegação.
§ 2º A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de decreto legislativo, que especificará
o seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º O decreto legislativo poderá determinar a apreciação do projeto pela Câmara que a fará em
votação única, vedada a apresentação de emenda.
Art. 51. Os projetos de resolução disporão sobre matérias de interesses internos da Câmara e os proje-
tos de decretos legislativos sobre os demais casos de sua competência privativa.
Parágrafo único - Nos casos de projeto de resolução e de projeto de decreto legislativo, consi-
derar-se-á encerrada com a votação final, a elaboração da norma jurídica, que será promulgada pelo
Presidente da Câmara.
Art. 52. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo proje-
to, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara, sal-
vo se tratar-se de matéria de iniciativa exclusiva do Prefeito. (NR)
Seção VI
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária
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Art. 53. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade das
aplicações das subvenções e da renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante
controle externo, e pelos sistemas de controle interno de cada Poder, nos termos da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara será exercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado
ou órgão estadual a que for atribuída essa incumbência, e compreenderá a apreciação das contas do
Município, o acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias do Município, o desempenho
das funções de auditoria financeira e orçamentária, bem como o julgamento das contas dos administra-
dores e demais responsáveis por bens e valores públicos.
§ 2º As contas do Município, prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara, dentro de
sessenta dias, após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão estadual a que for
atribuída essa incumbência.
§ 3º Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de preva-
lecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou órgão estadual incumbido dessa missão.
§ 4º Rejeitadas as contas, serão estas, imediatamente remetidas ao Ministério Público para os
fins de direito.
§ 5º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e pelo Estado serão
prestados na forma da legislação federal e estadual em vigor podendo o Município suplementar essas
contas, sem prejuízo de inclusão na prestação anual de contas. (NR)
Art. 54. O Executivo manterá sistema de controle interno, a fim de:
I - criar condições indispensáveis para assegurar a eficácia do controle externo e regularidade à
realização da receita e despesa;
II - acompanhar as execuções de programa de trabalho e do orçamento;
III - avaliar os resultados alcançados pelos administradores;
IV - verificar a execução dos contratos.
Art. 55. As contas do Município ficarão, durante sessenta dias, anualmente, a disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação do qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Art. 56. O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e ad-
ministrativas, auxiliado pelos Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza.
Parágrafo único - Aplicam-se as condições de elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito o disposto
no § 1º do art. 15 desta Lei Orgânica, e idade mínima de vinte e um anos. (NR)
Art. 57. A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á simultaneamente, nos termos estabeleci-
dos no art. 29, incisos I e II da Constituição Federal.
§ 1º A eleição do Prefeito importará na do Vice-Prefeito com ele registrado.
§ 2º Ao Vice-Prefeito será atribuído um gabinete na Prefeitura Municipal com um mínimo de es-
trutura administrativa para que possa auxiliar o Executivo municipal sempre que for convocado.
Art. 58. O Prefeito e Vice-Prefeito tomarão posse no dia primeiro de janeiro do ano subseqüente à elei-
ção, na mesma sessão solene de instalação da Câmara Municipal, logo após a eleição da Mesa, pres-
tando o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgânica, observar as leis da União, do Es-
tado e do Município, promover o bem geral dos munícipes e exercer o cargo sob a inspiração da demo-
cracia, da legitimidade e da legalidade.
§ 1º Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo
motivo de força maior, justificado e aceito pela Câmara, não tiver assumido o cargo, este será declara-
do vago pelo Plenário.
§ 2° É conferido ao Prefeito eleito, após quinze dias da proclamação dos resultados oficiais das
eleições, o direito de vista em toda a documentação, máquinas, veículos, equipamentos e instalações
da Prefeitura, para tomar ciência da real situação em que o Município se encontra, para fins de plane-
jamento de sua gestão.
§ 3º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito, e, na falta ou impedi-
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mento deste, o Presidente da Câmara. (NR)


Art. 59. Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Prefeito.
§ 1º O Vice-Prefeito não poderá se recusar a substituir o Prefeito , sob pena de extinção do
mandato.
§ 2º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o Pre-
feito, sempre que por ele for convocado, inclusive para missões especiais.
§ 3º A investidura do Vice-Prefeito em Secretaria Municipal não impedirá o exercício das fun-
ções previstas no parágrafo anterior.
Art. 60. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo, assumirá a ad-
ministração municipal o Presidente da Câmara.
Parágrafo único - O Presidente da Câmara recusando-se, por qualquer motivo, a assumir o
cargo de Prefeito renunciará, incontinente à sua função de dirigente do Legislativo, ensejando, assim a
eleição de outro membro para ocupar como Presidente da Câmara a chefia do Poder Executivo.
Art. 61. Verificando-se a vacância do cargo de Prefeito e inexistindo o Vice-Prefeito, observar-se-á o
seguinte:
I - ocorrendo a vacância dos três primeiros anos do mandato dar-se-á eleição noventa dias após
a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período dos seus antecessores;
II - ocorrendo a vacância do último ano do mandato, assumirá o Presidente da Câmara que
completará o período.
Art. 62. O mandato do Prefeito é de quatro anos, tendo início em primeiro de janeiro do ano seguinte
ao da sua eleição, permitida a reeleição para um período subseqüente. (NR)
Art. 63. O Prefeito e Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo não poderão, sem licença da Câmara
Municipal, ausentar-se do Município por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo ou
mandato.
§ 1º O Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber os subsídios quando:
I - impossibilitado de exercer o cargo por motivo de doença devidamente comprovada;
II - em gozo de férias;
III - a serviço ou em missão de representação do Município, devendo, no prazo de quinze dias,
contados do final do serviço ou da missão, enviar à Câmara Municipal relatório circunstanciado dos
resultados da sua viagem.
§ 2º O Prefeito gozará férias anuais de trinta dias, sem prejuízo dos subsídios, ficando a seu
critério a época para usufruir do descanso.
§ 3º Os subsídios do Prefeito, serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, dentro dos
limites e critérios estabelecidos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
§ 4º Os subsídios do Vice-Prefeito, serão fixados na forma do parágrafo anterior, em quantia
que não exceda a cinqüenta por cento daquele atribuído ao Prefeito.
§ 5° Revogado.
Art. 64. Na ocasião da posse e ao término do mandato, o Prefeito fará declaração de seus bens, as
quais ficarão arquivadas na Câmara.
Parágrafo único - O Vice-Prefeito fará declaração dos seus bens no momento em que assumir
pela primeira vez o exercício do cargo. (NR)
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
Art. 65. Ao Prefeito, como chefe da administração, compete dirigir, fiscalizar e defender os interesses
do Município, bem como adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas de interesse
público, desde que não exceda as verbas orçamentárias. (NR)
Art. 66. Compete ao Prefeito, entre outras atribuições:
I - a iniciativa das leis, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
II - representar o Município em Juízo e fora dele;
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os regula-
mentos para sua fiel execução;
IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara;
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V - decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por
interesse social;
VI - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;
VII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros;
VIII – fixar as tarifas dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados, bem como da-
queles explorados pelo próprio Município, conforme critérios estabelecidos na legislação municipal;
IX - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos ser-
vidores;
X - enviar à Câmara Municipal o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e a
proposta de orçamento previstos nesta Lei Orgânica;
XI - enviar à Câmara, até quinze de abril, a prestação de contas, bem como os balanços do
exercício findo;
XII - encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas
exigidas em lei;
XIII - fazer publicar os atos oficiais;
XIV - prestar à Câmara, dentro de quinze dias, as informações pela mesma solicitadas, salvo,
prorrogação a seu pedido e por prazo determinado, em face de complexidade da matéria ou da dificul-
dade de obtenção dos dados pleiteados;
XV - prover os serviços e obras da administração pública;
XVI - superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita, au-
torizando as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos vota-
dos pela Câmara ;
XVII - colocar à disposição da Câmara, dentro de dez dias de sua requisição, as quantias que
devem ser despendidas de uma só vez e até o dia vinte de cada mês, os recursos correspondentes às
suas dotações orçamentárias, compreendendo os créditos suplementares especiais, corrigidas as par-
celas mensais na mesma proporção do excesso de arrecadação apurado em relação à previsão orça-
mentária;
XVIII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas irregu-
larmente;
XIX - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas;
XX - oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicáveis, as vias e logradouros públicos
mediante denominação aprovada pela Câmara;
XXI - convocar extraordinariamente a Câmara quando o interesse da administração o exigir;
XXII - aprovar projetos de edificação e plano de arruamento e zoneamento urbano ou para fins
urbanos, observados no mínimo, vinte metros de distância, de nascentes, rios, córregos ou riachos;
XXIII - apresentar, anualmente à Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e
dos serviços municipais, bem como o programa da administração para o ano seguinte;
XXIV - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as verbas
para tal destinadas;
XXV - contrair empréstimo e realizar operações de créditos, mediante prévia autorização da
Câmara.
XXVI - providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na forma da
lei;
XXVII - organizar e dirigir nos termos da lei, os serviços relativos às terras do Município;
XXVIII - desenvolver o sistema viário do Município;
XXIX - conceder auxílio, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas orçamentá-
rias e do plano de distribuição, prévia e anualmente aprovado pela Câmara;
XXX - providenciar sobre o incremento do ensino;
XXXI - estabelecer a divisão administrativa do Município, de acordo com a lei;
XXXII - solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento de
seus atos;
XXXIII - solicitar, obrigatoriamente, autorização da Câmara para ausentar-se do Município por
tempo superior a quinze dias;
XXXIV - adotar providências para conservação e salvaguarda do patrimônio municipal;
XXXV - publicar até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da
execução orçamentária.
Parágrafo único - O Prefeito poderá delegar por decreto a seus auxiliares as funções adminis-
trativas previstas nos incisos IX, XV e XXIV deste artigo. (NR)
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Art. 67. Até trinta dias antes do término do mandato, o Prefeito Municipal entregará ao seu sucessor e
publicará, relatório da situação da administração municipal que conterá, dentre outras, informações
atualizadas sobre:
I - dívida do Município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive das dívidas a
longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito, informando sobre a capacidade da administra-
ção municipal de realizar operações de crédito de qualquer natureza;
II - medidas necessárias à regularização das contas municipais perante o Tribunal de Contas ou
órgão equivalente, se for o caso;
III - prestações de contas de convênio, celebrado com organismo da União e do Estado, bem
como do recebimento de subvenções ou auxílios;
IV - situação dos contratos com concessionárias e permissionárias de serviços públicos;
V - estado dos contratos de obras e serviços em execução ou apenas formalizados, sobre o que
foi realizado e pago e o que há por executar e pagar, com os prazos respectivos;
VI - transferências a serem recebidas da União e do Estado por força de mandamento constitu-
cional ou de convênio;
VII - projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Câmara Municipal, para permi-
tir que a nova administração decida quanto à conveniências de lhes dar prosseguimento, acelerar o
seu andamento ou retirá-los;
VIII - situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade e órgão em que estão lotados
e em exercício. (NR)
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito,
da Perda e Extinção do Mandato
Art. 68. São crimes de responsabilidade do Prefeito aqueles definidos pela legislação federal.
§ 1º A Câmara Municipal, tomando conhecimento de qualquer ato do Prefeito que possa confi-
gurar infração penal comum ou crime de responsabilidade, nomeará Comissão Especial para apurar os
fatos e apresentar relatório conclusivo ao Plenário, no prazo de trinta dias.
§ 2º Se o Plenário julgar procedentes as acusações apuradas na forma do parágrafo anterior,
promoverá a remessa do relatório à Procuradoria Geral de Justiça do Estado, para providências.
§ 3º recebida a denúncia contra o Prefeito, pelo Tribunal de Justiça do Estado, a Câmara decidi-
rá por maioria absoluta, sobre a conveniência da designação de Procurador para atuar no processo
como assistente de acusação.
§ 4º O Prefeito ficará suspenso de suas funções com o recebimento da denúncia pelo Tribunal
de Justiça do Estado, cessando o afastamento caso não se conclua o julgamento do processo dentro
de cento e oitenta dias. (NR)
Art. 69. São infrações político-administrativas do Prefeito, sujeitas ao julgamento pela Câmara Munici-
pal e sancionadas com a cassação do mandato:
I - impedir o funcionamento regular do Poder Legislativo;
II – impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar
dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de
investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;
III - desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara,
quando feitos a tempo e na forma regular;
IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos oficiais sujeitos a essa formalidade;
V - deixar de apresentar à Câmara no devido tempo, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias
e a proposta orçamentária anual;
VI - praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência, ou omitir-se na sua
prática;
VII - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município,
sujeitos à administração Municipal;
VIII - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo;
IX - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitu-
ra sem autorização da Câmara Municipal;
X – descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro. (NR)
Art. 70. O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações definidas no artigo
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anterior, obedecerá o seguinte rito:


l - a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fa-
tos e indicação das provas; se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e
de integrar a Comissão Processante. Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a Presi-
dência ao substituto legal, para os autos do processo, e só votará, se necessário para completar o quo-
rum do julgamento. Será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá inte-
grar a Comissão Processante;
II - de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão ordinária, determinará a
sua leitura e consultará a Câmara sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto de dois
terços de seus membros, na mesma sessão será constituída a Comissão Processante, com três Vere-
adores sorteados dentre os desimpedidos, os quais elegerão desde logo o Presidente e o Relator;
III - recebendo o processo, o Presidente da comissão iniciará os trabalhos dentro de cinco dias,
notificando o denunciado, com a remessa de cópia da denúncia e dos documentos que a instruírem,
para que no prazo de dez dias apresente defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretende
produzir e arrole testemunhas, até o máximo de oito. Decorrido o prazo de defesa, a Comissão Proces-
sante emitirá parecer em cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, a
qual, neste caso, será submetida ao Plenário. Se a Comissão opinar pelo prosseguimento, o Presidente
designará, desde logo, o início da instrução e determinará os atos e diligências que se fizerem necessá-
rias para o depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas;
IV - o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente ou na pes-
soa do seu Procurador, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, sendo-lhe permitido assistir
as diligências e audiências, bem como formular perguntas às testemunhas e requerer o que for de inte-
resse da defesa;
V - concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões finais, no
prazo de cinco dias, e, após a Comissão Processante emitirá Parecer Final, pela procedência ou impro-
cedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessão para julgamento.
Na sessão de julgamento, o processo será lido integralmente, e, a seguir, os Vereadores que o deseja-
rem poderão manifestar-se verbalmente pelo tempo máximo de dez minutos cada um, e, ao final, o de-
nunciado ou seu Procurador terá o prazo máximo de duas horas para produzir a sua defesa oral;
VI - concluída a defesa proceder-se-á a tantas votações nominais quantas forem as infrações
articuladas na denúncia. Considerar-se-á definitivamente afastado do cargo o denunciado que for de-
clarado, pelo voto de dois terços, pelo menos, dos Membros da Câmara, incurso em qualquer das in-
frações definidas no art. 69 desta Lei Orgânica. Concluído o julgamento, o Presidente da Câmara pro-
clamará imediatamente o resultado e fará lavrar ata que consigne a votação nominal sobre cada infra-
ção, e, se houver condenação expedirá o competente decreto legislativo de cassação do mandato do
Prefeito;
VII - o processo a que se refere este artigo deverá estar concluído dentro de noventa dias con-
tados da data em que se efetivar notificação inicial do denunciado. Transcorrido o prazo sem julgamen-
to o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda que sobre os mesmo fatos.
Parágrafo único - Caso a Comissão Processante opine pelo prosseguimento do processo, o
Prefeito, ficará suspenso de suas funções, cessando o afastamento se o processo não for julgado no
prazo previsto no inciso VII deste artigo. (NR)
Art. 71. É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta,
ressalvada a posse em virtude de concurso público, bem como desempenhar função de administração
em qualquer empresa privada, observados os preceitos da Constituição Federal.
§ 1° O descumprimento do disposto neste artigo importará em perda do mandato.
§ 2° As incompatibilidades declaradas no art. 38, desta Lei Orgânica, estendem-se no que forem
aplicáveis, ao Prefeito e aos Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza. (NR)
Art. 72. Será declarado vago pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:
I - ocorrer falecimento, renúncia ou condenação, por crime funcional ou eleitoral;
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo de dez dias;
III - infringir as normas dos artigos 38 e 63 desta Lei Orgânica;
IV - perder ou tiver suspenso os direitos políticos;
V - ocorrer cassação de mandato nos termos do artigo 70 desta Lei Orgânica.
Seção IV
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
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Art. 73. São auxiliares diretos do Prefeito os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma
natureza.
I - revogado;
II - revogado.
Parágrafo único - Os cargos são de livre nomeação e demissão do Prefeito. (NR)
Art. 74. A lei municipal estabelecerá as atribuições dos auxiliares diretos do Prefeito, definido-lhes a
competência, deveres e responsabilidades.
Art. 75. São condições essenciais para a investidura no cargo de Secretário Municipal ou em cargo da
mesma natureza:
I - ser brasileiro;
II - estar no exercício dos direitos políticos;
III - ser maior de vinte e um anos. (NR)
Art. 76. Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Secretários ou ocupantes de cargos da
mesma natureza:
I - subscrever atos e regulamentos referentes aos seus órgãos;
II - expedir instruções para a boa execução das leis, decretos, regulamentos e portarias;
III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados por suas repartições;
IV - comparecer à Câmara Municipal sempre que convocados pela mesma, para prestação de
esclarecimentos oficiais.
§ 1º Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos serão
referendados pelo Secretário ou ocupante de cargo da mesma natureza da administração.
§ 2º O descumprimento do inciso IV deste artigo, sem justificação, importa em crime de respon-
sabilidade. (NR)
Art. 77. Os Secretários ou ocupantes de cargos da mesma natureza são solidariamente responsáveis
com o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem. (NR)
Art. 78. Os subsídios dos Secretários Municipais, serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Munici-
pal, dentro dos limites e critérios estabelecidos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
Parágrafo único - Os Secretários Municipais terão férias anuais de trinta dias, sem prejuízo
dos subsídios. (NR)
Art. 79. Revogado
Art. 80. Os auxiliares diretos do Prefeito farão declaração de bens no ato da posse e no término do
exercício e do cargo.
Seção V
Da Administração Pública
Art. 81. A administração pública direta e indireta do Município obedecerá aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, motivação e interesse público, transparência e par-
ticipação popular, bem como aos demais princípios estabelecidos na Constituição Federal e, também,
ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso pú-
blico de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou empre-
go, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogado uma vez, por
igual período, devendo a nomeação do candidato aprovado obedecer à ordem de classificação;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em con-
curso público de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assu-
mir cargo ou emprego, na carreira;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efeti-
vo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assesso-
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ramento;
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
VIII - é vedada a dispensa do servidor sindicalizado, a partir do registro da candidatura a cargo
de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do man-
dato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
IX - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiências e definirá os critérios de sua admissão;
X - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessi-
dade temporária de excepcional interesse público;
XI – a remuneração dos servidores públicos e os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereado-
res e Secretários Municipais somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distin-
ção de índices.
XII – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros dos Poderes Executivo e Legislativo do
Município, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões
ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais
de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Su-
premo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, o subsídio do Prefeito;
XIII – os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo, não poderão ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo;
XIV - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para efeito
de remuneração de pessoal do serviço público;
XV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
XVI – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos municipais
são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XII e XV deste artigo, no § 7º do art. 23 desta Lei
Orgânica e nos artigos 39, § 4°, 150, II, 153, III e 153, § 2º, I, da Constituição Federal;
XVII - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compati-
bilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XII:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regula-
mentadas;
XVIII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, funda-
ções, empresas públicas, sociedade de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas,
direta ou indiretamente, pelo poder público;
XIX - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de com-
petência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
XX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empre-
sa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação;
XXI - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entida-
des mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
XXII - revogado;
XXIII - revogado;
XXIV - revogado;
XXV - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras, e aliena-
ções serão contratados mediante processos de licitação pública que assegure igualdade de condições
a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as con-
dições efetivas da proposta, nos termos da lei, exigindo-se a qualificação técnico-econômica indispen-
sável à garantia do cumprimento das obrigações.
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deve-
rá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbo-
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades, de servidores públicos, e de agen-
tes ou partidos políticos.
§ 2º A não-observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da
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autoridade responsável, nos termos da lei.


§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e
indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação de serviços públicos em geral, asseguradas a manu-
tenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, na qualidade
dos serviços;
II – o acesso aos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no artigo 5°, X e XXXIII, da Constituição Federal;
III – a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego
ou função na administração pública.
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a per-
da da função pública, a disponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, na forma e gradação pre-
vistas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, ser-
vidor ou não, que cause prejuízos ao erário ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públi-
cos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da ad-
ministração direta ou indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (AC)
§ 8° A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração
direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o
poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, ca-
bendo à lei dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilida-
des dos dirigentes;
III – a remuneração do pessoal.
§ 9° O disposto no inciso XII aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mis-
ta, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Mu-
nicípios para pagamento de despesas ou de custeio em geral.
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou
dos arts. 42 e 142, todos da Constituição Federal, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em comis-
são declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
§ 11. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Lei
Orgânica, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência pre-
visto no parágrafo 10 deste artigo.
§ 12. O Município instituirá contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefí-
cio destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, da Constituição Federal, cuja alíquota não
será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
§ 13. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XII do
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (NR)
Art. 82. Ao servidor público com exercício de mandato eletivo aplica-se o disposto no art. 38 da Consti-
tuição Federal.
Seção VI
Dos Servidores Públicos
Art. 83. O Município instituirá conselho de política de administração e remuneração de pessoal, inte-
grado por servidores designados pelos respectivos Poderes.
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
observará:
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada
carreira;
II – os requisitos para a investidura;
III – as peculiaridades dos cargos.
§ 2º O regime jurídico dos servidores da administração pública direta, das autarquias e das fun-
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dações públicas é o estatutário, devendo ser regulamentado por lei de iniciativa do Poder Executivo
Municipal.
§ 3º A lei disporá sobre o estatuto do servidor público municipal.
§ 4º aplica- se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX,
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
§ 5º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo e os Secretários Municipais serão remune-
rados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 81, XI e XII, desta Lei Orgânica.
§ 6º Lei municipal poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos ser-
vidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 81, XII, desta Lei Orgânica.
§ 7º Os Poderes Executivo e Legislativo publicarão anualmente os valores do subsídio e da
remuneração dos cargos e empregos públicos.
§ 8º Lei municipal disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia
com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de
programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelha-
mento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtivida-
de. (NR)
Art. 84. Revogado.
Art. 85. Revogado.
Art. 86. Aplica-se aos servidores públicos municipais, para efeito de estabilidade, o disposto no artigo
41 da Constituição Federal.
Seção VII
Da Guarda Municipal
Art. 87. O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada à proteção de seus
bens, serviços e instalações nos termos da lei complementar.
§ 1º A lei complementar de criação da guarda Municipal, disporá sobre acesso, diretos, deveres,
vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina.
§ 2º A investidura nos cargos de guarda municipal far-se-á mediante concurso público de provas
ou de provas e títulos. (NR)
Seção VIII
Da Advocacia Geral do Município
Art. 88. Revogado.
Art. 89. Revogado.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 90. A administração municipal é constituída dos órgãos integrados na estrutura administrativa da
Prefeitura e de entidades dotadas de personalidade jurídica própria.
§ 1º Os órgãos da administração direta que compõem a estrutura administrativa da Prefeitura
se organizam e se coordenam, atendendo aos princípios técnicos recomendáveis ao bom desempenho
de suas atribuições.
§ 2º As entidades dotadas de personalidade jurídica própria que compõem a administração indi-
reta do Município se classificam em:
I - autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e recei-
ta próprios, para executar atividades típicas da administração pública que requeira, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;
II - empresa pública - entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimô-
nio e capital do Município, criada por lei, para exploração de atividades econômicas que o Município
26

seja levado a exercer, por força de contingência ou conveniência administrativa, podendo revestir-se de
qualquer das formas admitidas em direito;
III - sociedade de economia mista - entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei, para exploração de atividades econômicas sob a forma de sociedade anônima, cujas
ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, ao Município ou a entidade da administração indi-
reta;
IV - fundação pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada em
virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por
órgão ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos do Município e de outras fontes.
§ 3º A entidade que trata o inciso IV do parágrafo anterior, adquire personalidade jurídica com a
inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas. (NR)
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seção I
Da Publicidade dos Atos Municipais
Art. 91. A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á em órgão da imprensa local ou regional ou
por afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara Municipal, conforme o caso, ou por meio de Diário
Oficial Eletrônico, instituído por lei própria.
§ 1º A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis e atos administrativos far-se-á
através de licitação, observada a legislação pertinente, em que se levarão em conta não só as condi-
ções de preço, como as circunstância de freqüência, horário, tiragem e distribuição.
§ 2º Nenhum ato produzirá efeito antes de sua publicação.
§ 3º A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida. (NR)
Art. 92. O Prefeito fará publicar:
I - diariamente, por edital, o movimento de caixa do dia anterior;
II - mensalmente, o balancete resumido da receita e da despesa;
III - mensalmente, os montantes de cada um dos tributos arrecadados e os recursos recebidos;
IV - anualmente, até quinze de março, pelo órgão oficial, as contas da administração, constituí-
das do balanço financeiro, do balanço patrimonial, do balanço orçamentário e demonstração das varia-
ções patrimoniais, em forma sintética. (NR)
Seção II
Dos Livros
Art. 93. O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de seus serviços.
§ 1º Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câma-
ra, conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema, conve-
nientemente autenticado.
Seção III
Dos Atos Administrativos
Art. 94. Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com obediência às
seguintes normas:
I - decreto, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:
a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;
c) regulamentação interna dos órgão que forem criados na administração municipal;
d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como de
créditos extraordinários;
e) declaração de utilidade pública ou necessidade social, para fins de desapropriação ou de ser-
vidão administrativa;
f) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a administração
municipal;
g) permissão de uso dos bens municipais;
27

h) medidas de execução do plano diretor de desenvolvimento integrado do Município;


i) normas de efeitos externos, não privativos da lei;
j) fixação e alteração de preços.
II - portaria nos seguintes casos:
a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;
b) lotação nos quadros de pessoal;
c) abertura de sindicância e processos administrativos, aplicação de penalidades e demais atos
individuais de afeitos internos;
d) outros casos determinados em lei ou decreto.
III - contrato nos seguintes casos:
a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário nos termos do art. 81, X, desta
Lei Orgânica;
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da lei.
Parágrafo único - Os atos constantes dos incisos II e III deste artigo, poderão ser delegados. (NR)
Seção IV
Das Proibições
Art. 95. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais, bem como as pessoas
ligadas a qualquer deles por matrimônio ou parentesco afim ou consangüíneo, até o segundo grau ou
por adoção, não poderão contratar com Município, subsistindo a proibição até seis meses após findas
as respectivas funções.
Parágrafo único - Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e condições
sejam uniformes a todos os interessados.
Art. 96. A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social como estabelecido em lei fe-
deral, não poderá contratar com poder público municipal nem dele receber benefícios ou incentivos fis-
cais ou créditos.
Seção V
Das Certidões
Art. 97. A Prefeitura e a Câmara são obrigados a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo
de quinze dias, certidões dos atos, contratos e decisões, desde que requeridas para fins de direito de-
terminado, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expe-
dição. No mesmo prazo deverão atender às requisições judiciais se outro não for fixado pelo juiz.
Parágrafo único - As certidões relativas ao Poder Executivo serão fornecidas pelo Secretário
ou ocupante de cargo da mesma natureza, de administração da Prefeitura, exceto as declaratórias de
efetivo exercício do Prefeito, que serão fornecidas pelo Presidente da Câmara. (NR)
CAPÍTULO III
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 98. São bens do Município de Bonito, os que atualmente lhe pertencem e os que vier a adquirir,
cabendo ao Prefeito a sua administração, respeitada a competência da Câmara Municipal quanto àque-
les utilizados em seus serviços.
Parágrafo único – O Município participará no resultado da exploração de petróleo ou gás natu-
ral, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais de seu
território, na forma da legislação competente. (NR)
Art. 99. Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva, numeran-
do-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento, os quais ficarão sob a responsabili-
dade do chefe da secretaria ou diretoria a que forem atribuídos.
Parágrafo único - Em toda a frota motorizada da Prefeitura deve constar, em local bem visível,
os seguintes dados: “PREFEITURA MUNICIPAL DE BONITO”. (NR)
Art. 100. Os bens patrimoniais do Município deverão ser classificados:
I - pela sua natureza;
II - em relação a cada serviço.
Parágrafo único - Deverá ser feita anualmente, a conferência da escrituração patrimonial com
os bens existentes, e, na prestação de contas de cada exercício, será incluído o inventário de todos os
28

bens municipais.
Art. 101. A alienação de bens municipais se fará de conformidade com a legislação pertinente. (NR)
I – revogado;
II – revogado.
Art. 102. O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, concederá direito
real de uso, mediante autorização legislativa e concorrência, dispensada essa última nas hipóteses pre-
vistas na legislação pertinente. (NR)
§ 1° Revogado.
§ 2° Revogado.
Art. 103. A aquisição onerosa de bens observará os requisitos da legislação pertinente. (NR)
Art. 104. É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração de parques, praças, jar-
dins ou largos públicos, salvo pequenos espaços, à venda de jornais, revistas ou refrigerantes.
Art. 105. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permissão ou
autorização, conforme o interesse público o exigir.
§ 1º A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como mercados, matadou-
ros, estações, recintos de espetáculos e campos de esportes, serão feitas na forma da lei e regulamen-
tos respectivos.
§ 2º A permissão ou autorização de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem municipal, será
feita, a titulo precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto. (NR)
§ 3°. Revogado.
Art. 106. Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas e operadores da Pre-
feitura, desde que não haja prejuízos para os trabalhos do Município e o interessado recolha, previa-
mente, a remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela conservação e devolução dos
bens cedidos.
Art. 107. Revogado.
CAPÍTULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 108. Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem prévia ela-
boração do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:
I - a viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse comum;
II - os pormenores para a sua execução;
III - os recursos para o atendimento das respectivas despesas;
IV - os prazos para o seu início e conclusão, acompanhados da respectiva justificação.
§ 1º Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executa-
da sem prévio orçamento do seu custo.
§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais
entidades da administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.
Art. 109. A concessão ou a permissão de serviço público dependerá de autorização legislativa e contra-
to precedido de licitação.
§ 1º Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros
ajustes feitos em desacordo com o estabelecido neste artigo.
§ 2º Os serviços permitidos ou concedidos ficarão sempre sujeitos à regulamentação e fiscaliza-
ção do Município, incumbindo, aos que os executem, sua permanente atualização e adequação às ne-
cessidades dos usuários.
§ 3º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, des-
de que executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem
insuficientes para o atendimento dos usuários.
§ 4º As concorrências para a concessão de serviços públicos deverão ser precedidas de ampla
publicidade, observada a legislação federal pertinente. (NR)
Art. 110. As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo-se em vista a sua
justa remuneração. (NR)
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Art. 111. Nos serviços, obras e concessões do Município, bem como nas compras e alienações, será
adotada a licitação, nos termos da lei.
Art. 112. O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o
Estado, a União ou entidades particulares, bem assim, através de consórcios, com outros Municípios.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA
Seção I
Dos Tributos Municipais
Art. 113. São tributos municipais os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, decorrentes de
obras públicas, instituídos por lei municipal, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Fede-
ral e nas normas gerais de direito tributário.
Art. 114. São de competência do Município os impostos sobre:
I - propriedades predial e territorial urbana;
II - transmissão, “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou por acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos à sua aquisição;
III - revogado;
IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado, definidos em
lei complementar prevista no art. 146 da Constituição Federal.
§ 1º O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da lei, de forma a asse-
gurar o cumprimento da função social.
§ 2º O imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorpo-
rados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou
direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses ca-
sos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de
bens imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 3º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos im-
postos previstos no inciso IV. (NR)
Art. 115. As taxas só poderão ser instituídas por lei, em razão do exercício do Poder de Policia ou pela
utilização efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou
postos à disposição do Município.
Art. 116. A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos proprietários de imóveis valorizados por
obras públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrés-
cimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Art. 117. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capaci-
dade econômica do contribuinte, facultado à administração municipal, especialmente para conferir efeti-
vidade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimô-
nio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Parágrafo único - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 118. O Município poderá instituir contribuição, a ser cobrada de seus servidores, em benefício des-
tes, para o custeio de sistemas de previdência e assistência social, observada a legislação pertinente.
(NR)

Seção II
Da Receita e da Despesa
Art. 119. A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da participação em
tributos da União e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos Municípios e da
utilização de seus bens, serviços, atividades e de outros ingressos.
Art. 120. Pertencem ao Município:
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer nature-
za, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pela administração direta, autarquia
30

e fundações municipais;
II – cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial
rural, relativamente aos imóveis situados no Município, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se
refere o art. 153, § 4º, III, da Constituição Federal;
III – cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade
de veículos automotores licenciados no território municipal;
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e in-
termunicipal de comunicação.
Art. 121. A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades munici-
pais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto.
Parágrafo único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos sendo reajus-
táveis quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 122. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura,
sem prévia notificação.
§ 1º Considera-se notificação a entrega do aviso de lançamento no domicílio fiscal do contribu-
inte, nos termos da legislação federal pertinente.
§ 2º Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito, assegurado para a sua interposição, o
prazo de quinze dias contados da notificação.
Art. 123. A despesa pública atenderá os princípios estabelecidos na Constituição da República, na le-
gislação federal aplicável e nas demais normas de direito financeiro. (NR)
Art. 124. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e crédito
votado pela Câmara , salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
Art. 125. Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a indicação
do recurso para atendimento do correspondente cargo.
Art. 126. As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias e fundações e das empresas
por ele controladas, serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os casos previstos em
lei, podendo ser aplicados no mercado aberto. (NR)
Seção III
Do Orçamento
Art. 127. A elaboração e a execução da lei de diretrizes orçamentárias, do plano plurianual e do orça-
mento anual obedecerá as regras estabelecidas na Constituição Federal, Constituição do Estado, na
legislação federal aplicável, nas normas de direito financeiro e nos preceitos desta Lei Orgânica.
§ 1º O poder Executivo publicará até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relató-
rio resumido da execução orçamentária.
§ 2º A lei que estabelecer o plano plurianual estabelecerá por distrito, bairro e região, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública municipal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelece-
rá a política de fomento. (NR)
Art. 128. Os projetos de lei relativos às diretrizes orçamentárias, ao plano plurianual e ao orçamento
anual e os créditos adicionais serão apreciados pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento
da Câmara Municipal , a qual caberá:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Pre-
feito Municipal ;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas de investimentos e exercer o acom-
panhamento e fiscalização orçamentárias sem prejuízos de atuação das demais Comissões da Câma-
ra.
§ 1º As emendas serão apresentadas na Comissão, que sobre elas emitirá parecer, e aprecia-
das na forma regimental.
31

§ 2º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem so-
mente podem ser aprovados caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despe-
sas, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
III - sejam relacionados:
a) com a correção de erros ou omissões;
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 3º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentá-
ria anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizadas conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quan-
do incompatíveis com o plano plurianual.
Art. 129. A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta;
II - o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente de-
tenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincula-
dos, da administração direta e indireta, bem como os fundos instituídos pelo Poder Público.
Art. 130. O Prefeito Municipal enviará à Câmara:
I - até 30 de outubro do primeiro exercício financeiro, o projeto do plano plurianual, para vigência
até o final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente, e será devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa;
II – até 30 de maio de cada exercício financeiro, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e se-
rá devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III – até 30 de outubro de cada exercício financeiro, o projeto de lei orçamentária do Município e
será devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
§ 1° Revogado.
§ 2° O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação dos projetos
mencionados neste artigo, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar. (NR)
Art. 131. Revogado.
Art. 132. Revogado.
Art. 133. Aplicam-se aos projetos de lei de diretrizes orçamentárias, do orçamento anual e do plano
plurianual, no que não contrariar o disposto nesta Seção, as regras gerais do processo legislativo. (NR)
Art. 134. Revogado.
Art. 135. O orçamento será uno, incorporando-se obrigatoriamente, na receita todos os tributos, rendas
e suprimentos de fundos, e incluindo-se discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias ao
custeio de todos os serviços municipais.
Art. 136. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da des-
pesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei. (NR)
I – revogado;
II – revogado.
Art. 137. São vedados:
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos or-
çamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, apro-
32

vados pela Câmara Municipal por maioria absoluta;


IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a destinação de recur-
sos para as ações e serviços públicos de saúde, para a manutenção e desenvolvimento do ensino e para a
realização de atividades da administração tributária, bem como a prestação de garantias às operações de crédi-
tos por antecipação de receita, previstas na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indi-
cação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de pro-
gramação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização sem autorização legislativa específica de recursos dos orçamentos fiscal e da seguri-
dade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos
mencionados no art. 129 desta Lei Orgânica;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão do plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de res-
ponsabilidade.
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício,
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício fi-
nanceiro subseqüente.
§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as despesas im-
previsíveis e urgentes, como as decorrentes de calamidade pública.
§ 4º É permitida a vinculação de receitas e recursos mencionados no art. 167, § 4° da Constitui-
ção Federal, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para
com esta. (NR)
Art. 138. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias compreendidos os créditos suple-
mentares e especiais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhes-ão entregues até o dia vinte de cada
mês.
Parágrafo único – Os recursos de que trata o “caput” deste artigo não poderão ser superiores
aos limites máximos definidos pela Constituição Federal, nem inferiores em relação à proporção fixada
na Lei Orçamentária. (NR)
Art. 139. A despesa com pessoal ativo e inativo do município não poderá exceder os limites estabeleci-
dos em lei complementar federal, observado o limite legal de comprometimento aplicado a cada um dos
Poderes.
Parágrafo único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação
de cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título
pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, só poderão se feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas
públicas e as sociedades de economia mista. (NR)
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 140. O Município, dentro de sua competência organizará a ordem econômica e social, conciliando
a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.
Art. 141. A intervenção do Município no domínio econômico, terá por objetivo estimular e orientar a
produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade sociais.
Art. 142. O trabalho é obrigação social, garantido a todos o direito ao emprego e à justa remuneração,
que proporcione a existência digna na família e na sociedade.
33

Art. 143. O Município considerará o capital não apenas como instrumento produtor de lucro, mas também
como meio de expansão econômica e de bem-estar coletivo.
Art. 144. O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, procurando propor-
cionar-lhes, entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e preço justo, saúde
e bem-estar social.
Parágrafo único - São isentas de imposto as respectivas Cooperativas.
Art. 145. O Município manterá órgãos especializados, incumbidos de exercer ampla fiscalização dos
serviços públicos por ele concedidos e da revisão de suas tarifas.
Parágrafo único - A fiscalização de que trata este artigo compreende o exame contábil e as
perícias necessárias à apuração das inversões de capital e dos lucros auferidos pelas empresas con-
cessionárias.
Art. 146. O Município dispensará à microempresa e à empresa de pequeno porte, assim definidas em
lei federal, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obriga-
ções administrativas, tributárias, providenciarias e creditícias ou pela eliminação ou redução destas, por
meio de lei.
Art. 147. Ao Município cumpre assegurar o bem-estar social, garantindo o pleno acesso de indivíduos,
especialmente das pessoas portadoras de deficiência, aos bens e serviços essenciais ao seu desenvol-
vimento como pessoas humanas e seres sociais. (NR)
Art. 148. O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social e eco-
nômico. (NR)
CAPÍTULO II
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 149. Revogado.
Art. 150. Revogado.
CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 151. A assistência social será prestada pelo Município a quem dela necessitar, mediante articula-
ção com os serviços federais e estaduais congêneres tendo por objetivo:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e às pessoas da terceira ida-
de;
II - a ajuda aos desamparados e às famílias numerosas desprovidas de recursos;
III - a proteção e encaminhamento de menores abandonados;
IV - o recolhimento, encaminhamento e recuperação de desajustados e marginais;
V - o combate à mendicância e ao desemprego, mediante integração ao mercado de trabalho;
VI - o agenciamento e a colocação de mão-de-obra local;
VII - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua
integração na vida comunitária;
Parágrafo único - É facultado ao Município no estrito interesse público:
I - conceder subvenções a entidades assistências privadas, declaradas de utilidade pública, sem
fins lucrativos, por lei municipal;
II - firmar convênio com entidade pública ou privada para prestação de serviços de assistência
social à comunidade local;
III - estabelecer consórcios com outros municípios visando o desenvolvimento de serviços co-
muns de saúde e assistência social. (NR)
Art. 152. Compete ao Município suplementar, se for o caso, os planos de previdência social, estabele-
cidos na lei federal.

CAPÍTULO IV
DA SAÚDE
Art. 153. O Município manterá, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviço de
saúde pública, higiene e saneamento a serem prestados gratuitamente à população.
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§ 1º Visando a satisfação do direito à saúde, garantido na Constituição Federal, o Município no


âmbito de sua competência, assegurará:
I - acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da
saúde;
II - acesso a todas as informações de interesse para a saúde;
III - participação de entidades especializadas na elaboração de políticas na definição de estraté-
gias de implementação, e no controle de atividades com impacto sobre a saúde pública;
IV - dignidade e qualidade no atendimento.
§ 2º Para a consecução desses objetivos, o Município promoverá:
I - a implantação e a manutenção da rede local de postos de saúde, de higiene, ambulatórios
médicos, depósitos de medicamentos e gabinetes dentários, com prioridade em favor das localidades e
áreas rurais em que não haja serviços federais ou estaduais correspondentes;
II - a prestação permanente de socorros de urgência a doentes e acidentados, quando não exis-
tir na sede Municipal serviço federal ou estadual dessa natureza;
III - a triagem e o encaminhamento de insanos mentais e doentes desamparados quando não
seja possível dar-lhes assistência e tratamento com os recursos locais;
IV - a elaboração de planos e programas locais de saúde em harmonia com os sistemas nacio-
nal e estadual dessa área;
V - o controle e a fiscalização de procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a
saúde;
VI - a fiscalização e a inspeção de alimentos, compreendido o controle de teor nutricional, bem
como bebidas e águas para consumo humano;
VII - a participação no controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radiativos;
VIII - a participação na formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
IX - o combate ao uso do tóxico.
§ 3º As ações e serviços de saúde do Município serão desconcentrados nos distritos, onde se
formarão conselhos comunitários de saúde, nos termos da lei municipal.
§ 4º A participação popular nos conselhos comunitários de saúde e em outras formas previstas
em lei será gratuita e considerada serviço social relevante. (NR)
Art. 153-A. O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, recursos nunca menos
que o equivalente a percentuais e condições estabelecidos na Constituição da República e em lei complemen-
tar federal.
Parágrafo único - Os recursos do Município destinados às ações e serviços públicos de saúde e os
transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde que será acom-
panhado e fiscalizado por Conselho de Saúde, sem prejuízo dos demais sistemas de controle, regidos pela
legislação pertinente em vigor. (NR)
Art. 154. Revogado.
Art. 155. O Município cuidará do desenvolvimento das obras e serviços relativos ao saneamento e ur-
banismo, com a assistência da União e do Estado, sob condições estabelecidas em lei complementar
federal.
CAPÍTULO V
DA FAMÍLIA
Art. 156. O Município dispensará proteção especial ao casamento e assegurará condições morais, físi-
cas e sociais indispensáveis ao desenvolvimento, segurança e estabilidade da família.
§ 1º Serão proporcionadas aos interessados todas as facilidades para a celebração do casa-
mento.
§ 2º A lei disporá sobre a assistência aos idosos, à maternidade e aos excepcionais.
§ 3º Compete ao Município suplementar a legislação federal e a estadual dispondo sobre a pro-
teção à infância, à juventude, às pessoas portadoras de deficiência e de terceira idade, garantindo-lhes
o acesso a logradouros, edifícios públicos e veículos de transporte coletivo.
§ 4º Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes me-
didas:
I - amparo às famílias numerosas e sem recursos;
II – promoção de serviços de prevenção e orientação contra os males que são instrumentos da dis-
35

solução da família, bem como de recebimento e encaminhamento de denúncias referentes à violência no


âmbito das relações familiares;
III - estímulo aos pais e às organizações para a formação moral, cívica, física e intelectual da
juventude, incluídos os portadores de deficiências, sempre que possível;
IV - colaboração com as entidades assistências que visem o atendimento, a proteção e a edu-
cação da criança;
V - amparo às pessoas da terceira idade, assegurando sua participação na comunidade, defen-
dendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida;
VI - colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para a solução do pro-
blema dos menores desamparados ou desajustados, através de processos adequados de permanente
recuperação. (NR)
CAPÍTULO VI
DA CULTURA, DOS ESPORTES E DO LAZER
Art. 157. O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura em
geral, observado o disposto na Constituição Federal.
§ 1º Ao Município compete suplementar quando necessário, a legislação federal e a estadual
dispondo sobre o desenvolvimento cultural da comunidade.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para o município.
§ 3º A administração municipal cabe, na forma da lei, a gestão da documentação governamen-
tal e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
§ 4º Ao Município cumpre proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos. (NR)
Art. 158. Cabe ao Município fomentar práticas desportivas e de lazer, na comunidade, como direito de
cada um, mediante:
I – reserva de espaços verdes ou livres, em forma de parques, bosques, jardins e assemelha-
dos, com base física de recreação urbana;
II – construção e equipamento de centros poliesportivos e de centros de convivência e lazer cultural
comunal, respeitando o acesso e circulação de pessoas portadoras de deficiência;
III – aproveitamento e adaptação de rios, vales, colinas, lagos, matas e outros recursos naturais,
como locais de passeio e distração.
Parágrafo único - No tocante às ações a que se refere este artigo, o Município garantirá a par-
ticipação de pessoas deficientes, nas atividades desportivas, recreativas e de lazer, incrementando o
atendimento especializado. (NR)
CAPÍTULO VII
DA EDUCAÇÃO
Art. 159. O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para to-
dos os que a ele não tiverem acesso na idade própria;
II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
III - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
IV - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística segundo a
capacidade de cada um;
V - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VI - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino fundamental, obrigatório e gratuito, constitui direito público subjetivo, po-
dendo qualquer cidadão e o Ministério Público acionar o poder público para exigi-lo ou promover a compe-
tente ação judicial, quando for o caso.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Município ou a sua oferta irregular, importa
responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao município recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a cha-
mada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. (NR)
Art. 160. O ensino oficial do município será gratuito em todos os níveis e atuará prioritariamente no en-
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sino fundamental e na educação infantil, e, será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais do ensino, garantido na forma da lei;
VI – gestão democrática do ensino, garantida a participação de representantes da comunidade,
na forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.
§ 1° O Município organizará e manterá sistema de ensino próprio com extensão correspondente
às necessidades locais de educação geral e qualificação para o trabalho, respeitadas as diretrizes e
bases fixadas pela legislação federal e as disposições supletivas da legislação estadual e municipal.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa.
§ 3º O Município orientará e estimulará, por todos os meios, a educação física nos estabeleci-
mento municipais de ensino e particulares que recebam auxílio do Município. (NR)
Art. 161. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
I - cumprimento das normas gerais de educação nacional;
II - autorização e avaliação de qualidade pelos órgãos competentes.
Art. 162. Os recursos do Município serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos às es-
colas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei federal, que:
I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou con-
fessional ou ao Município no caso de encerramento de suas atividades.
Parágrafo único - Os recursos de que trata esse artigo serão destinados a bolsas de estudo
para o ensino fundamental, na forma de lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quan-
do houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando,
ficando o Município obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.
Art. 163. O Município auxiliará, pelo meios ao seu alcance, as organizações beneficentes, culturais e
amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais, terão prioridade no uso de
estádios, campos e instalações de propriedade do Município.
Art. 164. O Município manterá os professores municipais em nível econômico, social e moral à altura de
suas funções. (NR)
Art. 165. A lei regulará a composição, o funcionamento e as atribuições do conselho municipal de edu-
cação e do conselho municipal de cultura.
Art. 166. O Município aplicará, anualmente, nunca menos de vinte e oito por cento, no mínimo, da re-
ceita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desen-
volvimento do ensino.
Art. 167. É da competência comum da União, do Estado e do Município proporcionar os meios de
acesso à cultura, à educação e à ciência.
CAPÍTULO VIII
DA POLÍTICA URBANA
Art. 168. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme dire-
trizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 1º - o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é instrumento básico da política de de-
senvolvimento e expansão urbana.
§ 2º - A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende às exigências funda-
mentais de ordenação da cidade, expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em
dinheiro.
Art. 169. O direito à propriedade é inerente à natureza do homem dependendo seus limites e seu uso
da convivência social.
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§ 1º O Município poderá, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos
termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que
promova o seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsória;
II - imposto sobre propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação, com pagamento mediante título da dívida pública de emissão previamente
aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, com parcelas anuais, iguais, e
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
§ 2º Poderá também o Município organizar fazendas coletivas, orientadas ou administradas
pelo poder público, destinadas à formação de elementos aptos às atividades agrícolas.
Art. 170. Revogado.
Art. 171. Revogado.
Art. 172. Revogado.
CAPÍTULO IX
DO MEIO AMBIENTE
Art. 173. O Município providenciará, com a participação efetiva da população, a preservação, conserva-
ção, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do trabalho, atendidas as
peculiaridades regionais e locais, em harmonia com o desenvolvimento social e econômico, para asse-
gurar a todos os cidadãos o direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público, através de órgãos
próprios e do apoio à iniciativa popular, proteger o meio ambiente, preservar os recursos naturais, or-
denando o seu uso e exploração, e resguardar o equilíbrio do sistema ecológico, sem discriminação de
indivíduos ou regiões, através de política de proteção do meio ambiente, definida por lei.
§ 2º Incumbe ainda ao poder público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das
espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do Pais e fiscalizar as entida-
des dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a
alteração e a supressão, permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprome-
ta a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para a instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publici-
dade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias
que comportem risco para a vida, a qualidade de vida, e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade;
VIII - distribuir equilibradamente a urbanização em seu território, ordenando o espaço territorial
de forma a constituir paisagens biologicamente equilibradas;
IX – solicitar dos órgãos federais e estaduais pertinentes, auxiliando-os no que couber, ações
preventivas e controladoras da poluição e seus efeitos, principalmente nos casos que possam direta ou
indiretamente:
a) prejudicar a saúde, a segurança e o bem estar da população;
b) criar condições inadequadas de uso do meio ambiente para fins públicos, domésticos, agro-
pecuários e comerciais;
c) ocasionar danos à flora, à fauna, ao equilíbrio ecológico, às propriedades físico-químicas e à
estética do meio ambiente;
X - criar ou desenvolver reservas e parques naturais e de recreio, bem como classificar e prote-
ger paisagens, locais de interesse da Arqueologia de modo a garantir a conservação da natureza e a
preservação dos valores culturais de interesse histórico, turístico e artístico;
XI - compatibilizar o desenvolvimento econômico e social do Município, com a preservação, o
melhoramento e a estabilidade do meio ambiente, resguardando sua capacidade de renovação e a me-
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lhoria da qualidade de vida;


XII - prevenir e reprimir a degradação do meio ambiente e promover a responsabilidade dos
autores de condutas e atividades lesivas;
XIII - registrar, acompanhar e fiscalizar a concessão de direitos de pesquisa e de exploração de
recursos hídricos e minerais em seu território;
XIV - proibir os desmatamentos indiscriminados, principalmente os das matas ciliares;
XV - combater a erosão e promover, na forma da lei o planejamento do solo agrícola indepen-
dentemente de divisas ou limites de propriedades;
XVI - fiscalizar e controlar o uso de agrotóxicos e demais produtos químicos;
XVII - fiscalizar e controlar as atividades de garimpagem, especialmente as de beneficiamento
do ouro que não poderão, em hipótese alguma, comprometer a saúde e a vida ambiental;
XVIII - controlar e fiscalizar a atividade pesqueira, que só será permitida através da utilização de
métodos adequados da pesca amadora em todos os rios do Município, excluído o uso de redes e tar-
rafas.
XIX - implantar banco de dados sobre o meio ambiente da região;
XX - exigir a utilização de práticas conservacionistas que assegurem a potencialidade produtiva
do solo;
XXI - incentivar a formação de consórcio de Municípios, visando a preservação dos recursos
hídricos da região e à adoção de providências que assegurem o desenvolvimento e a expansão urbana
dentro dos limites que garantem a manutenção das condições ambientais imprescindíveis ao bem-estar
da população;
XXII - atender na forma da legislação específica à Curadoria do Meio Ambiente da Comarca,
prioritariamente no transporte urgente de material coletado, destinado a perícia técnica e deslocamento
de pessoal envolvido nas investigações de crimes contra o meio ambiente.
XXIII – promover e manter o inventário e o mapeamento da cobertura vegetal nativa e dos rios,
córregos e riachos, componentes das bacias hidrográficas do Município, visando a adoção de medidas
especiais de proteção, bem como promover o reflorestamento, em especial, das margens dos rios, vi-
sando a sua perenidade.
XXIV – criar o fundo municipal para recuperação ambiental do Município, para onde serão canaliza-
dos os recursos advindos das penalidades administrativas ou indenizações, por danos causados ao meio
ambiente, em áreas protegidas por lei.
XXV - fazer zoneamento de áreas inundáveis, com restrições a edificação em áreas sujeitas a inun-
dações frequentes.
§ 3º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degra-
dado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei:
I - a lei definirá os critérios, os métodos de recuperação, bem como as penalidades aos infrato-
res, sem prejuízo da obrigação de reparar os danos causados;
II - a lei definirá os critérios de recuperação da vegetação em áreas urbanas.
§ 4º Nas condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, ficarão sujeitos os infra-
tores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e administrativas.
§ 5º Revogado.
§ 6º Fica proibida a saída de madeira em toro, de qualquer espécie, para fora do Município.
§ 7° Revogado.
§ 8° Revogado.
§ 9° Revogado.
§ 10. Os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente serão gastos exclusivamente na con-
secução dos objetivos previstos neste artigo, observadas as normas e regulamentos vigentes. (NR)
Art. 174. Todo produtor que fizer uso de produtos químicos deve construir depósito de lixo tóxico em
sua área de utilização, obedecendo os padrões estabelecido pelo órgãos técnicos oficiais.
Parágrafo único - Os depósitos deverão ser localizados em áreas seguras, longe de passagem
de pessoas ou animais, cursos d’água, moradias, poços e de outros casos onde possam causar danos
ao meio ambiente e à saúde de terceiros. (NR)
Art. 175. Fica proibido o desmatamento na cordilheira conhecida como Serra da Bodoquena com to-
pografia superior a vinte por cento, nos limites do Município.
Art. 176. Terá preferência para a sua exploração a iniciativa privada, eventualmente proprietária de
áreas turísticas, desde que preencha os requisitos legais, e, que essas áreas não sejam de interesse
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da comunidade.
Art. 177. Revogado.

Art. 177. Fica criado o Fundo Municipal de Meio Ambiente, de natureza contábil, vinculado ao Conselho
Municipal de Meio Ambiente – CONDEMA, com objetivos de captar recursos a serem aplicados na for-
ma prevista nos artigos 173 a 176, da Lei Orgânica Municipal.
§ 1º Os recursos do Fundo serão depositados em conta especial em instituição financeira ofici-
al, à disposição do Município de Bonito, de que trata o “caput”, deste artigo.
§ 2º Fica autorizada a aplic disponibilidades financeiras do Fundo em operações ativas, de
modo a preservá-las contra eventual perda do poder aquisitivo da moeda.
§ 3º Os projetos ou movimentações de recursos deverão ser aprovados em sessão em que se
façam presentes os membros do CONDEMA, em votação por maioria dos seus conselheiros, além de
um representante do Ministério Público Estadual, com atuação na área ambiental no Município de Boni-
to/MS.
§ 4º Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal obrigado a repassar, de imediato, os recursos
do ICMS ecológico, sob pena de responsabilidade, podendo oficiar à Secretaria da Fazenda Estadual
ou ao órgão competente, solicitando o depósito diretamente na conta do Fundo Municipal de Meio Am-
biente.
§ 5º O Prefeito Municipal será o ordenador de despesas, assinando juntamente com o Secretá-
rio Municipal de Administração e Finanças, respeitando as decisões do CONDEMA, para movimentação
dos recursos.
§ 6º Os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente serão investidos exclusivamente na
consecução dos objetivos previstos no art. 173, da Lei Orgânica Municipal.
§ 7º Farão parte integrante dos recursos destinados ao Fundo de Meio Ambiente as receitas
destinadas pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário, assim como 20% do ICMS ecológico, desti-
nados ao Município de Bonito/MS e outros recursos que, por sua natureza, possam ser destinados ao
Fundo Municipal de Meio Ambiente.(NR)
CAPÍTULO X
DOS RECURSOS HÍDRICOS
Art. 178. A administração pública manterá plano municipal de recursos hídricos e instituirá, por lei, sis-
tema de gestão desses recursos, congregando organismos estaduais e municipais e a sociedade civil,
assegurando recursos financeiros e mecanismos institucionais necessários para garantir:
I - a proteção das águas contra ações que possam comprometer o seu uso atual ou futuro;
II - a defesa contra eventos críticos que ofereçam riscos à saúde e à segurança ou prejuízos
econômicos e sociais;
III - a obrigatoriedade de inclusão no plano diretor do Município de áreas de preservação daque-
las utilizáveis para abastecimento da população;
IV - o saneamento das áreas inundáveis com restrições à edificações;
V - a manutenção da capacidade de infiltração do solo;
VI - revogado;
VII - a implantação de programas permanentes de racionalização do uso de água no abasteci-
mento público e industrial e sua irrigação.
Parágrafo único - serão condicionados à aprovação prévia por órgãos estaduais de controle
ambiental e de gestão de recursos hídricos, os atos de outorga, pelo Município, a terceiros, de direitos,
que possam influir na qualidade ou quantidade de água, superficiais e subterrâneas.
Art. 179. Fica proibido o desmatamento, a descaracterização e qualquer outro tipo de degradação ao
meio ambiente no trecho de cinqüenta metros das margens de todos os rios e mananciais na área rural
e de trinta metros das margens de todos os rios e mananciais na área urbana do Município.
Parágrafo único – O infratores promoverão a devida recuperação, através dos critérios e métodos
definidos em lei, sem prejuízo da reparação dos danos, eventualmente causados. (NR)
Art. 180. Fica proibido o abastecimento de pulverizador, de qualquer espécie, utilizado para a aplicação
de produtos químicos na agricultura e pecuária, diretamente nos cursos de água existentes no Municí-
pio.
TÍTULO V
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DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 181. Incumbe ao Município:
I - auscultar, permanentemente a opinião pública, para isso, sempre que o interesse público não
aconselhar o contrário, os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão com a devida antecedência, os
projetos de lei para o recebimento de sugestões;
II - adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e solução dos expedientes admi-
nistrativos, punindo, disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;
III - facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão de jornais e outras publicações periódi-
cas, assim como das transmissões pelo rádio e pela televisão;
IV - manter convênio com a iniciativa privada, visando o incremento à especialização de mão-
de-obra, à assistência social, à saúde e aos demais casos de interesse comunitário.
Art. 182. Revogado.
Art. 183. Revogado.
Art. 184. Revogado.
Art. 185. O Município não poderá dar nome de pessoas a bens e serviços públicos de qualquer nature-
za.
Parágrafo único - Para os fins deste artigo, somente após um ano do falecimento, poderá ser
homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que tenham desempenhados altas
funções na vida administrativa do Município, do Estado e do Pais.
Art. 186. Revogado.
Art. 187. Os cemitérios, no Município, terão sempre caráter secular e serão administrados pela autori-
dade municipal, sendo permitido a todas as confissões religiosas praticar neles os seus ritos.
Parágrafo único - As associações religiosas e o setor privado poderão na forma da lei, manter
cemitérios próprios, fiscalizados, porém, pelo Município. (NR)
Art. 188. Havendo no Município qualquer desapropriação para fins de assentamento rural, terão priori-
dade os trabalhadores rurais sem-terras já domiciliados, a pelo menos, seis meses, mediante compro-
vação, no Município.
Art. 189. Revogado.
Art. 190. Revogado.
Art. 191. Revogado.
Art. 192. Revogado.
Art. 193. As áreas desmatadas, descaracterizadas ou que sofreram qualquer tipo de degradação, deverão
ser recuperadas pelos seus atuais proprietários, através de reflorestamento, recomposição da vegetação
rasteira e outros métodos de soluções técnicas exigidas pelo órgão público competente, no prazo de até dois
anos contados da promulgação desta Lei Orgânica. (NR)
Art. 194. O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuição aos órgãos da Administração
Municipal, nas escolas e entidades representativas da comunidade, gratuitamente, de modo que se faça a
mais ampla divulgação do seu conteúdo. (NR)
Art. 195. Esta Lei Orgânica aprovada e assinada pelos membros da Câmara Municipal, é promulgada
pela Mesa e entra em vigor na data de sua promulgação. (NR)
Bonito-Ms., 05 de abril de 1990.
Vereador Nilton Vieira de Souza – Presidente
Vereador Geraldo Alves Marques – Primeiro Secretário
Vereador Olices Trelha – Vice-Presidente
Vereador Aristeu da Cruz de Vargas – Segundo Secretário
Vereador Mozar Couto – Pres. da Comissão de Sistematização
Vereador Job Sanches – Relator Geral
Vereador Afrânio Gusmão Jacques – V.-Pres. Com. de Sistematização
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Vereador Odinel Arruda Soares


Vereador Nilton Vieira Coutinho

EMENDA Nº 01/2000 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 10 de maio de 2000 - Publicada em 12/05/2000

Dá nova redação, revoga e acrescenta dispositivos à Lei Orgânica de


Bonito-Ms.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-Ms., nos termos do parágrafo 2° do art. 43 da Lei Orgânica do
Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:
Art. 1°. O Parágrafo único do art. 2°, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2°. .......................................................................................
Parágrafo único - São símbolos do Município o Brasão, a Bandeira e o Hino, representativos de sua cul-
tura e história.”
Art. 2°. Os incisos III, VI, XI, XVI e XXIX do art. 10, passam a constar com a redação seguinte, acrescendo-se
ao artigo os incisos XL, XLI, XLII, XLIII e o § 3°:
“Art. 10. ........................................................................................
III - elaborar o plano diretor de desenvolvimento Integrado, com o objetivo de ordenar as funções sociais
da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes;
VI - elaborar as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e o plano plurianual;
XI - organizar o quadro e estabelecer o regime jurídico dos servidores públicos;
XVI - cassar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial à saúde, à higi-
ene, ao sossego alheio, à segurança, aos outros bons costumes ou ao meio ambiente, fazendo cessar a
atividade ou determinando o fechamento do estabelecimento;
XXIX - dispor sobre os serviços funerais e de cemitérios, encarregando-se da administração daqueles
que forem públicos e fiscalizando os pertencentes a entidades privadas;
XL - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno desenvolvimen-
to da criança e do adolescente;
XLI - amparar, de modo especial, os idosos e os portadores de deficiência;
XLII - publicar na imprensa local e da região, os seus atos, leis, balancetes mensais, o balanço anual de
suas contas e o orçamento anual;
XLIII - instituir a guarda municipal destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme
dispuser a lei;
§ 3º As competências previstas neste artigo não esgotam o exercício privativo de outras, na forma da lei,
desde que atenda ao peculiar interesse do Município e ao bem-estar de sua população e não conflite
com a competência federal e estadual.”
Art. 3°. Fica acrescentado o inciso XIII ao artigo 11 e o artigo 12 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 11. .......................................................................................
XIII – planejar e promover a implantação de sistema de defesa civil, para atuação em casos de situação
de emergência ou de calamidade pública.
Art. 12. Ao Município compete suplementar a legislação federal e a estadual no que couber e naquilo que
disser respeito ao seu peculiar interesse, visando adaptá-las à realidade local.”
Art. 4°. O § 1° do art. 16, o art. 17, o art. 18, o art. 19 e § 1° e o caput do art. 21, passam a vigorar com a se-
guinte redação:
“Art. 16.........................................................................................
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil seguinte, quando
recaírem em dia de sábado, domingo ou feriado.
Art. 17. Ao Poder Legislativo é assegurada a autonomia financeira e administrativa, e sua proposta or-
42

çamentária será elaborada dentro do percentual das receitas correntes do Município, a ser fixado na lei
de diretrizes orçamentárias, observados os limites impostos pela Constituição Federal.
§ 1º. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento,
incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
§ 2º. Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1º deste
artigo.
Art. 18. A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação dos projetos de lei de dire-
trizes orçamentárias e orçamento anual.
Art. 19. As sessões da Câmara realizadas fora do recinto destinado ao seu funcionamento, são conside-
radas nulas, com exceção das sessões solenes e nos casos previstos no § 1º deste artigo.
§ 1º Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto ou outra causa que impeça a sua utilização,
poderão ser realizadas sessões em outro local, por decisão do Presidente da Câmara.
Art. 21. As sessões somente poderão ser abertas com a presença de, no mínimo um quarto dos mem-
bros da Câmara.”
Art. 5°. O caput, e os §§ 1°, 3°, 4° e 6° do art. 22 passam a vigorar com a seguinte redação, ficando revogados
os §§ 7° e 8° do mesmo artigo:
“Art. 22. A Câmara Municipal reunir-se-á, às dez horas do dia primeiro de janeiro, no primeiro ano de ca-
da Legislatura, para a posse de seus membros e eleição da Mesa Diretora.
§ 1º A posse ocorrerá em sessão especial de cunho solene, que se realizará independentemente de nú-
mero, sob a Presidência do Vereador mais idoso entre os presentes, ou declinando este da prerrogativa,
pelo mais idoso dentre os que aceitarem.
§ 3º Logo após a posse, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, os Vereadores elegerão os
componentes da Mesa, que serão automaticamente empossados.
§ 4º Inexistindo número legal, o Vereador escolhido como Presidente na forma do § 1º deste artigo, per-
manecerá na presidência e convocará sessões diárias até que seja eleita a Mesa.
§ 6º No ato da posse e no término do mandato os Vereadores deverão fazer a declaração de seus bens,
as quais ficarão arquivadas na secretaria da Câmara.
Art. 6°. O art. 23 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 23. Os subsídios dos Vereadores serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, no último
ano da legislatura para viger na subseqüente, até trinta dias antes das eleições municipais, observados
os limites e critérios estabelecidos em lei complementar, na Constituição da República e nesta Lei Orgâ-
nica.”
§ 1º Não prejudicarão o pagamento dos subsídios aos Vereadores presentes, a não realização de sessão
por falta de quorum e a ausência de matéria a ser votada, e no recesso parlamentar, os subsídios serão
pagos de forma integral.
§ 2º A mesma lei que fixará os subsídios dos Vereadores fixará também o valor da parcela indenizatória,
a ser pago aos Vereadores, por sessão extraordinária, observado o limite estabelecido na Constituição
Federal e nesta Lei Orgânica.
§ 3º Em nenhuma hipótese será remunerada mais de uma sessão extraordinária por dia, qualquer que
seja a sua natureza.
§ 4º Os subsídios e a parcela indenizatória fixados na forma do artigo anterior, poderão ser revistos anu-
almente, por lei específica, sempre na mesma data e sem distinções de índices, coincidentemente com a
revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos do Município.
§ 5º Na fixação dos subsídios de que trata o “caput” deste artigo e na revisão anual prevista no parágrafo
anterior, além de outros limites previstos em lei complementar federal, na Constituição da República e
nesta Lei Orgânica, serão ainda observados os seguintes:
I – o subsídio máximo do Vereador corresponderá a:
a) 20% (vinte por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de
até dez mil habitantes;
b) 30% (trinta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de
dez mil e um a cinqüenta mil habitantes;
c) 40% (quarenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for
de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes;
d) 50% (cinqüenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município
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for de cem mil e um a trezentos mil habitantes;


e) 60% (sessenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for
de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes;
f) 70% (setenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for
superior a quinhentos mil habitantes;
II – o total da despesa com os subsídios e a parcela indenizatória previstos neste artigo não poderá ultra-
passar o montante de cinco por cento da receita do Município, nem o limite legal de comprometimento
aplicado às despesas com pessoal previsto em lei complementar federal.
§ 6º Para os efeitos do inciso II do parágrafo anterior, entende-se como receita do Município, o somatório
de todas as receitas, exceto:
I – a receita de contribuição de servidores destinadas à constituição de fundos ou reservas para o custeio
de programas de previdência social, mantidos pelo Município, e destinados a seus servidores;
II – operações de crédito;
III – receita de alienação de bens móveis e imóveis;
IV – transferências oriundas da União ou do Estado, através de convênio ou não, para a realização de
obras ou manutenção de serviços típicos das atividades daquelas esferas de Governo.
§ 7º Sempre que o valor dos subsídios dos Vereadores comprometer qualquer limite estabelecido em lei
complementar federal, na Constituição da República e nesta Lei Orgânica, será imediatamente reduzido
aos limites legais, mediante lei específica de iniciativa da Câmara Municipal.
Art. 7°. O caput e os §§ 1°, 2° e 3° do art. 24 passam a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se ao arti-
go o § 4°:
“Art. 24. O mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
imediatamente subseqüente.
§ 1º A Mesa da Câmara se compõe de um Presidente, de um Vice-Presidente, de um Primeiro Secretário
e de um Segundo Secretário, os quais se substituirão nesta ordem.
§ 2º Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível a representação proporcional dos par-
tidos ou dos blocos parlamentares que participam da Casa.
§ 3º Na ausência dos membros da Mesa o Vereador mais idoso presente assumirá a Presidência.
§ 4º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto de dois terços da Câma-
ra, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições regimentais, elegendo-se
outro Vereador para a complementação do mandato.”
Art. 8°. O caput do art. 25 e seu § 4º passam a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se ao artigo o § 5°:
“Art. 25. A Câmara terá comissões permanentes e temporárias.
§ 4º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa, serão criadas pela
Câmara Municipal, mediante requerimento de um terço dos seus membros para a apuração de fa-
to determinado e por prazo certo, prorrogável uma vez pelo mesmo período, sendo suas conclu-
sões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade ci-
vil ou criminal dos infratores.
§ 5º As Comissões Processantes, criadas da forma que dispuser o Regimento Interno da Câmara, atua-
rão no caso de processo de cassação pela prática de infração político-administrativa do Prefeito ou de
Vereador, observando-se os procedimentos e as disposições previstas na lei federal aplicável e nesta Lei
Orgânica.“
Art. 9°. O caput do art. 26, o caput do art. 29 e parágrafo único, o art. 30, 31, o caput do art. 32 e o inciso XI do
art. 33 passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26. Os partidos políticos poderão ter líderes e vice-líderes na Câmara, que serão seus porta-vozes
com prerrogativas constantes do Regimento Interno.
Art. 29. Por deliberação do Plenário, a Câmara poderá convocar Secretários Municipais ou ocupantes de
cargos da mesma natureza para, pessoalmente, prestar informações sobre matéria de sua competência,
previamente estabelecidas.
Parágrafo único - A falta de comparecimento do Secretário Municipal ou ocupante de cargo da mesma
natureza, sem justificativa razoável, será considerado desacato à Câmara, e, se for Vereador licenciado,
o não comparecimento nas condições mencionadas caracterizará procedimento incompatível com a dig-
nidade da Câmara, para instauração do respectivo processo, na forma da lei federal, e conseqüente cas-
sação de mandato.
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Art. 30. O Secretário Municipal, ou ocupante de cargo da mesma natureza, a seu pedido, poderá compa-
recer perante o Plenário ou qualquer comissão para expor assunto e discutir projeto de lei, ou qualquer
outro ato normativo relacionado com seu serviço administrativo.
Art. 31. A Mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos escritos de informações aos Secretários Munici-
pais ou ocupantes de cargos da mesma natureza, constituindo crime de responsabilidade a recusa ou
não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informação falsa.
Art. 32. À Mesa da Câmara, dentre outras atribuições, compete:
Art. 33. ........................................................................................
XI – encaminhar, ao Tribunal de Contas do Estado ou órgão a que for atribuída tal competência, a pres-
tação de contas da Câmara.
Art. 10. O caput e os incisos I, II, III, XI, XII, XIV e XVII do art. 34, o caput e os incisos I, III, V, VI, VII, X, XI, XII,
XIII e XVI do art. 35, o caput, o inciso IV e o § 1° do art. 36 passam a vigorar com a seguinte redação, acres-
cendo-se o inciso XVIII ao art. 34, ficando revogado o inciso XX do art. 35:
“Art. 34. Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias de
competência do Município especialmente sobre:
I - instituir tributos municipais, autorizar isenções, anistias e remissão de dívida;
II - transferir temporariamente a sede do governo municipal;
III - votar as diretrizes orçamentárias, o orçamento anual e o plano plurianual, bem como autorizar abertu-
ra de créditos suplementares especiais;
XI - criar, transformar e extinguir cargos, empregos ou funções públicas do Município, bem como fixar e
alterar os vencimentos dos servidores municipais;
XII - criar e estruturar as secretarias municipais e demais órgãos da administração pública, bem como de-
finir as respectivas atribuições;
XIV - dar denominações a próprios, vias e logradouros públicos;
XVII - estabelecer normas urbanísticas, particularmente as relativas a loteamento e zoneamento.
XVIII - fixar e alterar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Munici-
pais.
Art. 35. Compete privativamente à Câmara Municipal exercer as seguintes atribuições, dentre outras:
I - eleger os membros de sua Mesa Diretora;
III - dispor sobre a sua organização, funcionamento, policia, criação, transformação ou extinção dos car-
gos, empregos e funções de seus serviços e a iniciativa de lei para fixação e alteração da respectiva re-
muneração, observados os parâmetros estabelecidos na Constituição Federal, nesta Lei Orgânica e na
lei de diretrizes orçamentárias;
V - conceder licença ao Prefeito e aos Vereadores;
VI - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, por mais de quinze dias, por necessidade do serviço;
VII - tomar e julgar as contas do Município, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado
no prazo máximo de sessenta dias de seu recebimento.
X - proceder à tomada de contas do Prefeito, através de comissão especial, quando não apresentadas à
Câmara, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
XI - fixar o número de Vereadores a serem eleitos no Município, em cada legislatura para a subseqüente,
observados os limites e parâmetros estabelecidos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
XII - estabelecer e mudar temporariamente o local de suas reuniões;
XIII - convocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para prestar infor-
mações sobre matéria de sua competência;
XVI - conceder título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que, reconhecidamente te-
nham prestado relevantes serviços ao Município ou nele se tenham destacado pela atuação exemplar na
vida pública ou particular, mediante aprovação de dois terços dos membros da Câmara;
Art. 36. A Câmara Municipal elegerá, dentre seus membros e em votação secreta, uma Comissão Re-
presentativa ao término de cada sessão legislativa, que funcionará nos interregnos das sessões legislati-
vas ordinárias, responsável por:
IV - autorizar o Prefeito a se ausentar do Município por mais de quinze dias;
§ 1º A Comissão Representativa constituída por número ímpar de Vereadores, reproduzirá, tanto quanto
possível, a proporcionalidade da representação partidária ou dos blocos parlamentares, e será presidida
pelo Presidente da Câmara;
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Art. 11. As alíneas “a” e “d” do inciso II do art. 38, o inciso I e os §§ 1°, 2°, 3° e 4° do art. 40 e o caput do art. 41
passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 38. ....................................................................................
II - ..............................................................................................
a) ocupar cargo, função ou emprego, na administração pública direta ou indireta do Município, de que se-
ja exonerado “ad nutun”, salvo o cargo de Secretário Municipal ou cargo da mesma natureza, desde que
se licencie do mandato;
d) patrocinar causa junto ao Município e que seja interessado qualquer das entidades a que se refere a
alínea “a” do inciso I, deste artigo.
Art. 40. .............................................................................................
I – por motivo de doença, com subsídios integrais;
§ 1º Não perderá o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, o Vereador investido no car-
go de Secretário Municipal ou em cargo da mesma natureza, conforme previsto no art. 38, II, a, desta Lei
Orgânica.
§ 2º Ao Vereador licenciado nos termos do inciso III, a Câmara poderá determinar o pagamento, no valor
que estabelecer e na forma que especificar, de auxílio especial.
§ 3º O auxílio de que trata o parágrafo anterior poderá ser fixado no curso da Legislatura e não será
computado para o efeito de cálculo dos subsídios dos Vereadores.
§ 4º. A licença para tratar de interesse particular não será inferior a trinta dias e o Vereador poderá reas-
sumir o exercício do mandato antes do término da mesma, desde que comunique o Presidente e o faça
em sessão perante a Mesa.

Art. 41. Dar-se-á a convocação do suplente de Vereador nos casos de vaga, de licença ou impedimen-
to.”
Art. 12. O § 4° do art. 43, o art. 44, os incisos III, IV e V do parágrafo único do art. 45, os incisos I, II e IV do art.
46, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 43. .......................................................................................
§ 4º A matéria constante de proposta de emenda à Lei Orgânica rejeitada ou havida por prejudicada, não
poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Art. 44. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador, Comissão Perma-
nente da Câmara, ao Prefeito e ao eleitorado que a exercerá sobre a forma de moção articulada subscri-
ta, no mínimo, por cinco por cento do total do número de eleitores do Município.

Art. 45. .......................................................................................


Parágrafo único - ...................................................................
III - código de posturas;
IV - plano diretor de desenvolvimento integrado do Município;
V - lei instituidora de regime jurídico dos servidores municipais;
Art. 46. ..........................................................................................
I - criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta
e autárquica, bem como a fixação da remuneração correspondente;
II - servidores públicos do Poder Executivo, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;
IV - matéria orçamentária, e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios e subvenções.
Art. 13. O inciso II e o parágrafo único do art. 47 passam a vigorar com a redação seguinte, acrescendo-se ao
artigo o inciso III:
“Art. 47. .......................................................................................
II - fixação e alteração da remuneração dos servidores do Poder Legislativo Municipal;
III - fixação e alteração dos subsídios dos Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Munici-
pais.
Parágrafo único - Nos projetos de competência da Mesa da Câmara não será admitida emenda que
aumente a despesa prevista, ressalvado o disposto no inciso II deste artigo, desde que assinada pela me-
tade dos membros da Câmara”.
Art. 14. O § 3° do art. 48, os §§ 1°, 3°, 4°, 5°, 6°, 7°, 8° e 9° do art. 49 e o art. 52, passam a vigorar com a se-
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guinte redação:
“Art. 48. .....................................................................................
§ 3º O prazo previsto no § 1º não corre no período de recesso da Câmara, nem se aplica aos projetos de
lei complementar.
Art. 49. ........................................................................................
§ 1º O Prefeito considerando o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse
público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data de seu recebi-
mento.
§ 3º Decorrido o prazo do parágrafo primeiro, o silêncio do Prefeito importará sanção.
§ 4º A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será, dentro de trinta dias a contar de seu recebi-
mento, em uma única discussão e votação, com parecer ou sem ele, só podendo ser rejeitado pelo voto
da maioria absoluta dos seus membros, em votação secreta.
§ 5º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o veto será colocado na Or-
dem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até a sua votação final, ressalvadas
as matérias de que trata o art. 48, desta Lei Orgânica.
§ 6º Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para a promulgação.
§ 7º A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.
§ 8º Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.
§ 9º A não promulgação da lei no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos parágrafos
3º e 5º criará para o Presidente da Câmara a obrigação de fazê-lo em igual prazo.
Art. 52. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto,
na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara, salvo se
tratar-se de matéria de iniciativa exclusiva do Prefeito”.
Art. 15. O caput, os §§ 2°, 3° e 4° do art. 53 passam a vigorar com a redação seguinte, acrescendo-se ao artigo
o § 5°:
“Art. 53. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade das
aplicações das subvenções e da renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante
controle externo, e pelos sistemas de controle interno de cada Poder, nos termos da lei.
§ 2º As contas do Município, prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara, dentro de sessenta di-
as, após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão estadual a que for atribuída
essa incumbência.
§ 3º Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o pa-
recer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou órgão estadual incumbido dessa missão.
§ 4º Rejeitadas as contas, serão estas, imediatamente remetidas ao Ministério Público para os fins de di-
reito.
§ 5º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e pelo Estado serão prestados
na forma da legislação federal e estadual em vigor podendo o Município suplementar essas contas, sem
prejuízo de inclusão na prestação anual de contas”.
Art. 16. O caput e o parágrafo único do art. 56, o § 1° do art. 58, o art. 62, o § 1° e seu inciso III, os §§ 2°, 3° e
4° do art. 63 passam a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se o § 3° ao art. 58 e ficando revogado o §
5° do art. 63:
“Art. 56. O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e admi-
nistrativas, auxiliado pelos Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza.
Parágrafo único - Aplicam-se as condições de elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito o disposto no §
1º do art. 15 desta Lei Orgânica, e idade mínima de vinte e um anos.
Art. 58. ........................................................................................
§ 1º Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de
força maior, justificado e aceito pela Câmara, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pelo
Plenário.
§ 3° Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito, e, na falta ou impedimento des-
te, o Presidente da Câmara.
Art. 62. O mandato do Prefeito é de quatro anos, tendo início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao
da sua eleição, permitida a reeleição para um período subseqüente.
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Art. 63. ......................................................................................


1º O Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber os subsídios quando:
III - a serviço ou em missão de representação do Município, devendo, no prazo de quinze dias, contados
do final do serviço ou da missão, enviar à Câmara Municipal relatório circunstanciado dos resultados da
sua viagem.
§ 2º O Prefeito gozará férias anuais de trinta dias, sem prejuízo dos subsídios, ficando a seu critério a
época para usufruir do descanso.
§ 3º Os subsídios do Prefeito, serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, dentro dos limites e
critérios estabelecidos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
§ 4º Os subsídios do Vice-Prefeito, serão fixados na forma do parágrafo anterior, em quantia que não ex-
ceda a cinqüenta por cento daquele atribuído ao Prefeito”.
Art. 17. O caput do art. 64 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 64. Na ocasião da posse e ao término do mandato, o Prefeito fará declaração de seus bens, as
quais ficarão arquivadas na Câmara”.
Art. 18. O art. 65, os incisos VIII, XI, XIV do art. 66 e o caput do art. 67 passam a vigorar com a seguinte reda-
ção:
“Art. 65. Ao Prefeito, como chefe da administração, compete dirigir, fiscalizar e defender os interesses do
Município, bem como adotar, de acordo com a lei, todas as medidas administrativas de interesse público,
desde que não exceda as verbas orçamentárias.
Art. 66. .....................................................................................
VIII – fixar as tarifas dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados, bem como daqueles ex-
plorados pelo próprio Município, conforme critérios estabelecidos na legislação municipal;
XI - enviar à Câmara, até quinze de abril, a prestação de contas, bem como os balanços do exercício fin-
do;
XIV - prestar à Câmara, dentro de quinze dias, as informações pela mesma solicitadas, salvo, prorroga-
ção a seu pedido e por prazo determinado, em face de complexidade da matéria ou da dificuldade de ob-
tenção dos dados pleiteados;
Art. 67. Até trinta dias antes do término do mandato, o Prefeito Municipal entregará ao seu sucessor e
publicará, relatório da situação da administração municipal que conterá, dentre outras, informações atua-
lizadas sobre:”
Art. 19. Os §§ 2°, 3° e 4° do art. 68, os incisos II, III e V do art. 69, os incisos II, IV e VII do art. 70 passam a
vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se ao art. 69 os incisos IX e X:
“Art. 68....................................................................................
§ 2º Se o Plenário julgar procedentes as acusações apuradas na forma do parágrafo anterior, promoverá
a remessa do relatório à Procuradoria Geral de Justiça do Estado, para providências.
§ 3º recebida a denúncia contra o Prefeito, pelo Tribunal de Justiça do Estado, a Câmara decidirá por
maioria absoluta, sobre a conveniência da designação de Procurador para atuar no processo como assis-
tente de acusação.
§ 4º O Prefeito ficará suspenso de suas funções com o recebimento da denúncia pelo Tribunal de Justiça
do Estado, cessando o afastamento caso não se conclua o julgamento do processo dentro de cento e oi-
tenta dias.
Art. 69. ..................................................................................
II – impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arqui-
vos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de investigação
da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;
III - desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara, quando
feitos a tempo e na forma regular;
V - deixar de apresentar à Câmara no devido tempo, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e a pro-
posta orçamentária anual;
IX - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura sem au-
torização da Câmara Municipal;
X - descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro.
Art. 70. ........................................................................................
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II - de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão ordinária, determinará a sua leitu-
ra e consultará a Câmara sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto de dois terços de
seus membros, na mesma sessão será constituída a Comissão Processante, com três Vereadores sor-
teados dentre os desimpedidos, os quais elegerão desde logo o Presidente e o Relator;
IV - o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente ou na pessoa do seu
Procurador, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, sendo-lhe permitido assistir as diligências
e audiências, bem como formular perguntas às testemunhas e requerer o que for de interesse da defesa;
VII - o processo a que se refere este artigo deverá estar concluído dentro de noventa dias contados da
data em que se efetivar notificação inicial do denunciado. Transcorrido o prazo sem julgamento o proces-
so será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda que sobre os mesmo fatos.”
Art. 20. O caput e os §§ 1° e 2° do art. 71, o caput do art. 73, do art. 75, o caput, os incisos II e IV e o § 1° do
art. 76, o art. 77, o art. 78 e seu parágrafo único passam a vigorar com a seguinte redação, ficando revogados
os incisos I e II do art. 73 e o art. 79:
“Art. 71. É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta,
ressalvada a posse em virtude de concurso público, bem como desempenhar função de administração
em qualquer empresa privada, observados os preceitos da Constituição Federal.
§ 1° O descumprimento do disposto neste artigo importará em perda do mandato.
§ 2° As incompatibilidades declaradas no art. 38, desta Lei Orgânica, estendem-se no que forem aplicá-
veis, ao Prefeito e aos Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza.
Art. 73. São auxiliares diretos do Prefeito os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma
natureza.
Art. 75. São condições essenciais para a investidura no cargo de Secretário Municipal ou em cargo da
mesma natureza:
Art. 76. Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Secretários ou ocupantes de cargos da mesma
natureza:
II - expedir instruções para a boa execução das leis, decretos, regulamentos e portarias;
IV - comparecer à Câmara Municipal sempre que convocados pela mesma, para prestação de esclare-
cimentos oficiais.
§ 1º Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos serão referen-
dados pelo Secretário ou ocupante de cargo da mesma natureza da administração.
Art. 77. Os Secretários ou ocupantes de cargos da mesma natureza são solidariamente responsáveis
com o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.
Art. 78. Os subsídios dos Secretários Municipais, serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal,
dentro dos limites e critérios estabelecidos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
Parágrafo único - Os Secretários Municipais terão férias anuais de trinta dias, sem prejuízo dos subsí-
dios.”
Art. 21. O caput, os incisos I, II, V, VII, XI, XII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XX, XXV e os §§ 1° e 3° do art. 81
passam a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se ao artigo os §§ 7°, 8°, 9°, 10 e 11, ficando revogados
os incisos XXII, XXIII e XXIV:
“Art. 81. A administração pública direta e indireta do Município obedecerá aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, motivação e interesse público, transparência e parti-
cipação popular, bem como aos demais princípios estabelecidos na Constituição Federal e, também, ao
seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre no-
meação e exoneração;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais
mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
XI - a remuneração dos servidores públicos e os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Se-
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cretários Municipais somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índi-
ces.
XII - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administra-
ção direta, autárquica e fundacional, dos membros dos Poderes Executivo e Legislativo do Município, dos
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Fede-
ral;
XIV - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para efeito de remu-
neração de pessoal do serviço público;
XV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados,
para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
XVI – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos municipais são irredu-
tíveis, ressalvado o disposto nos incisos XII e XV deste artigo, no § 7º do art. 23 desta Lei Orgânica e nos
artigos 39, § 4°, 150, II, 153, III e 153, § 2º, I, da Constituição Federal;
XVII - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade
de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XII:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
c) a de dois cargos privativos de médico;
XVIII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, em-
presas públicas, sociedade de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou in-
diretamente, pelo poder público;
XX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir
as áreas de sua atuação;
XXV - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras, e alienações serão
contratados mediante processos de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efeti-
vas da proposta, nos termos da lei, exigindo-se a qualificação técnico-econômica indispensável à garantia
do cumprimento das obrigações.
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter ca-
ráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima-
gens que caracterizem promoção pessoal de autoridades, de servidores públicos, e de agentes ou parti-
dos políticos.
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, re-
gulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação de serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de
serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, na qualidade dos serviços;
II – o acesso aos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado
o disposto no artigo 5°, X e XXXIII, da Constituição Federal;
III – a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função
na administração pública.”
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração
direta ou indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.
§ 8° A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e
indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder pú-
blico, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei
dispor sobre:
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidades dos di-
rigentes;
III – a remuneração do pessoal.
§ 9° O disposto no inciso XII aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas
subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para
pagamento de despesas ou de custeio em geral.
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos
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arts. 42 e 142, todos da Constituição Federal, com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica, os cargos eletivos e os cargos em co-
missão declarados em lei de livre nomeação e exoneração”
§ 11. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Lei Orgânica,
é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto no pa-
rágrafo 10 deste artigo.”
Art. 22. O art. 83 passa a vigorar na Seção VI, do Capítulo II, Título II, com a redação seguinte, acrescendo-se
ao artigo os §§ 1° a 8°:
“Art. 83. O Município instituirá conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integra-
do por servidores designados pelos respectivos Poderes.
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório obser-
vará:
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;
II – os requisitos para a investidura;
III – as peculiaridades dos cargos.
§ 2º O regime jurídico dos servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas é o estatutário, devendo ser regulamentado por lei de iniciativa do Poder Executivo Municipal.
§ 3º A lei disporá sobre o estatuto do servidor público municipal.
§ 4º aplica- se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII,
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
§ 5º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo e os Secretários Municipais serão remunerados
exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adi-
cional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 81, XI e XII, desta Lei Orgânica.
§ 6º Lei municipal poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores pú-
blicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 81, XII, desta Lei Orgânica.
§ 7º Os Poderes Executivo e Legislativo publicarão anualmente os valores do subsídio e da remunera-
ção dos cargos e empregos públicos.
§ 8º Lei municipal disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com
despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de pro-
gramas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e
racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.”
Art. 23. Ficam revogados os artigos 84, 85, 88 e 89, e, o § 2° do art. 87 passa a vigorar com a seguinte reda-
ção:
“Art. 87. .......................................................................................
§ 2º A investidura nos cargos de guarda municipal far-se-á mediante concurso público de provas ou de
provas e títulos.”
Art. 24. O § 3° do art. 90, o § 1° do art. 91, o inciso IV do art. 92, a alínea “h” do inciso I e alínea “b” do inciso II
do art. 94 e o parágrafo único do art. 97 passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 90. ......................................................................................
§ 3º A entidade que trata o inciso IV do parágrafo anterior, adquire personalidade jurídica com a inscrição
da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Art. 91. ......................................................................................
§ 1º A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis e atos administrativos far-se-á através de
licitação, observada a legislação pertinente, em que se levarão em conta não só as condições de preço,
como as circunstância de freqüência, horário, tiragem e distribuição.
Art. 92. ........................................................................................
IV - anualmente, até quinze de março, pelo órgão oficial, as contas da administração, constituídas do ba-
lanço financeiro, do balanço patrimonial, do balanço orçamentário e demonstração das variações patri-
moniais, em forma sintética.
Art. 94. .........................................................................................
I - ..................................................................................................
h) medidas de execução do plano diretor de desenvolvimento integrado do Município;
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II - ...............................................................................................
b) lotação nos quadros de pessoal;
Art. 97. .......................................................................................
Parágrafo único - As certidões relativas ao Poder Executivo serão fornecidas pelo Secretário ou ocupan-
te de cargo da mesma natureza, de administração da Prefeitura, exceto as declaratórias de efetivo exer-
cício do Prefeito, que serão fornecidas pelo Presidente da Câmara.”
Art. 25. O parágrafo único do art. 98, do art. 99, o caput do art. 101, o caput do art. 102, o art. 103, o caput e os
§§ 1° e 2° do art. 105 passam a vigorar com a seguinte redação, ficando revogados os incisos I e II do art. 101,
os §§ 1° e 2° do art. 102, o § 3° do art. 105 e o art. 107:
“Art. 98. ....................................................................................
Parágrafo único – O Município participará no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de re-
cursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais de seu território, na
forma da legislação competente.
Art. 99. ........................................................................................
Parágrafo único - Em toda a frota motorizada da Prefeitura deve constar, em local bem visível, os se-
guintes dados: “PREFEITURA MUNICIPAL DE BONITO”.
Art. 101. A alienação de bens municipais se fará de conformidade com a legislação pertinente.
Art. 102. O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, concederá direito real
de uso, mediante autorização legislativa e concorrência, dispensada essa última nas hipóteses previstas
na legislação pertinente.
Art. 103. A aquisição onerosa de bens observará os requisitos da legislação pertinente.
Art. 105. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão, permissão ou au-
torização, conforme o interesse público o exigir.
§ 1º A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como mercados, matadouros, esta-
ções, recintos de espetáculos e campos de esportes, serão feitas na forma da lei e regulamentos respec-
tivos.
§ 2º A permissão ou autorização de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem municipal, será feita, a ti-
tulo precário, por ato unilateral do Prefeito, através de decreto.”
Art. 26. O caput e o § 4° do art. 109, o art. 110, o inciso II e § 3° do art. 114 e o art. 118 passam a vigorar com
a seguinte redação, ficando revogado o inciso III do art. 114:
“Art. 109. A concessão ou a permissão de serviço público dependerá de autorização legislativa e contrato
precedido de licitação.
§ 4º As concorrências para a concessão de serviços públicos deverão ser precedidas de ampla publici-
dade, observada a legislação federal pertinente.
Art. 110. As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo-se em vista a sua jus-
ta remuneração.
Art. 114. .....................................................................................
II - transmissão, “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou por
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à
sua aquisição;
§ 3º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos pre-
vistos no inciso IV.
Art. 118. O Município poderá instituir contribuição, a ser cobrada de seus servidores, em benefício destes,
para o custeio de sistemas de previdência e assistência social, observada a legislação pertinente.
Art. 27. O art. 123, o art. 126, o "caput" do art. 127 e seu § 2° passam a vigorar com a seguinte redação,
acrescendo-se o § 4° ao art. 128:
“Art. 123. A despesa pública atenderá os princípios estabelecidos na Constituição da República, na legis-
lação federal aplicável e nas demais normas de direito financeiro.
Art. 126. As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias e fundações e das
empresas por ele controladas, serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvo os casos pre-
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vistos em lei, podendo ser aplicados no mercado aberto.


Art. 127. A elaboração e a execução da lei de diretrizes orçamentárias, do plano plurianual e do orça-
mento anual obedecerá as regras estabelecidas na Constituição Federal, Constituição do Estado, na le-
gislação federal aplicável, nas normas de direito financeiro e nos preceitos desta Lei Orgânica.
§ 2º A lei que estabelecer o plano plurianual estabelecerá por distrito, bairro e região, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública municipal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
Art. 128. ......................................................................................
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando in-
compatíveis com o plano plurianual.”
Art. 28. O caput e o § 2° do art. 130, o art. 133, o caput do art. 136, o inciso IV do art. 137, o art. 138 e o caput
do art. 139 passam a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se o § 4° ao art. 137, o parágrafo único ao
art. 138, ficando revogados os artigos 131, 132 e 134, os incisos I e II do art. 136 e o § 1° do art. 130:
“Art. 130. O Prefeito enviará à Câmara no prazo consignado em lei complementar federal, os projetos de
lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual.
§ 2° O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação dos projetos menciona-
dos neste artigo, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar.
Art. 133. Aplicam-se aos projetos de lei de diretrizes orçamentárias, do orçamento anual e do plano pluri-
anual, no que não contrariar o disposto nesta Seção, as regras gerais do processo legislativo.
Art. 136. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contra-
tação de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei.
Art. 137. ....................................................................................
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto
de arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159 da Constituição Federal, a destinação
de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado pelo art. 162 desta Lei
Orgânica, e a prestação de garantias às operações de créditos por antecipação de receita, previstas no
art. 136, desta Lei Orgânica;
§ 4º É permitida a vinculação de receitas e recursos mencionados no art. 167, § 4° da Constituição Fede-
ral, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.
Art. 138. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias compreendidos os créditos suplemen-
tares e especiais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhes-ão entregues até o dia vinte de cada mês.
Parágrafo único – Os recursos de que trata o “caput” deste artigo não poderão ser superiores aos limites
máximos definidos pela Constituição Federal, nem inferiores em relação à proporção fixada na Lei Orça-
mentária.
Art. 139. A despesa com pessoal ativo e inativo do município não poderá exceder os limites estabeleci-
dos em lei complementar federal.”
Art. 29. Ficam incluídos no Título IV – Da Ordem Econômica e Social, Capítulo I – Disposições Gerais, os arti-
gos 147 e 148, com a redação seguinte, ficando revogados os artigos 149 e 150:
“Art. 147. Ao Município cumpre assegurar o bem-estar social, garantindo o pleno acesso de indivíduos,
especialmente das pessoas portadoras de deficiência, aos bens e serviços essenciais ao seu desenvol-
vimento como pessoas humanas e seres sociais.
Art. 148. O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social e econô-
mico.”
Art. 30. Os incisos I e II do art. 151, o inciso I do parágrafo único do art. 151, os incisos III e IV do § 2° do art.
153 passam a vigorar com a seguinte redação, ficando revogado o art. 154:
“Art. 151. .....................................................................................
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e às pessoas da terceira idade;
II - a ajuda aos desamparados e às famílias numerosas desprovidas de recursos;
Parágrafo único - ......................................................................
I - conceder subvenções a entidades assistências privadas, declaradas de utilidade pública, sem fins lu-
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crativos, por lei municipal;


Art. 153. ........................................................................................
§ 2° ................................................................................................
III - a triagem e o encaminhamento de insanos mentais e doentes desamparados quando não seja possí-
vel dar-lhes assistência e tratamento com os recursos locais;
IV - a elaboração de planos e programas locais de saúde em harmonia com os sistemas nacional e esta-
dual dessa área;”
Art. 31. O Capítulo V – Da Família, da Educação, da Cultura e do Desporto, do Título IV, passa a vigorar como
Capítulo V – Da Família, Capítulo VI – Da Cultura, dos Esportes e do Lazer, Capítulo VII – Da Educação, o Ca-
pítulo VI – Da Política Urbana passa a vigorar como Capítulo VIII, o Capítulo VII – Do Meio Ambiente como Ca-
pítulo IX e o Capítulo VIII – Dos Recursos Hídricos como Capítulo X.
Art. 32. O § 3° e os incisos II, III, IV e V do § 4° do art. 156 passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 156. .................................................................................
§ 3º Compete ao Município suplementar a legislação federal e a estadual dispondo sobre a proteção à in-
fância, à juventude, às pessoas portadoras de deficiência e de terceira idade, garantindo-lhes o acesso a
logradouros, edifícios públicos e veículos de transporte coletivo.
§ 4º ...........................................................................................
II – promoção de serviços de prevenção e orientação contra os males que são instrumentos da dissolu-
ção da família, bem como de recebimento e encaminhamento de denúncias referentes à violência no
âmbito das relações familiares;
III - estímulo aos pais e às organizações para a formação moral, cívica, física e intelectual da juventude,
incluídos os portadores de deficiências, sempre que possível;
IV - colaboração com as entidades assistências que visem o atendimento, a proteção e a educação da
criança;
V - amparo às pessoas da terceira idade, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua
dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida;”
Art. 33. O § 1° do art. 157 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 157. .....................................................................................
§ 1º Ao Município compete suplementar quando necessário, a legislação federal e a estadual dispondo
sobre o desenvolvimento cultural da comunidade.”
Art. 34. O art. 158 passa a vigorar com três incisos e parágrafo único com a seguinte redação:
“Art. 158. Cabe ao Município fomentar práticas desportivas e de lazer, na comunidade, como direito de
cada um, mediante:
I – reserva de espaços verdes ou livres, em forma de parques, bosques, jardins e assemelhados, com
base física de recreação urbana;
II – construção e equipamento de centros poliesportivos e de centros de convivência e lazer cultural co-
munal, respeitando o acesso e circulação de pessoas portadoras de deficiência;
III – aproveitamento e adaptação de rios, vales, colinas, lagos, matas e outros recursos naturais, como lo-
cais de passeio e distração.
Parágrafo único - No tocante às ações a que se refere este artigo, o Município garantirá a participação
de pessoas deficientes, nas atividades desportivas, recreativas e de lazer, incrementando o atendimento
especializado.”
Art. 35. O art. 159 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 159. O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que
a ele não tiverem acesso na idade própria;
II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede re-
gular de ensino;
III - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
IV - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística segundo a capacidade
de cada um;
V - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VI - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
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§ 1º O acesso ao ensino fundamental, obrigatório e gratuito, constitui direito público subjetivo, podendo
qualquer cidadão e o Ministério Público acionar o poder público para exigi-lo ou promover a competente
ação judicial, quando for o caso.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Município ou a sua oferta irregular, importa respon-
sabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao município recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e ze-
lar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.”
Art. 36. O art. 160 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 160. O ensino oficial do município será gratuito em todos os níveis e atuará prioritariamente no ensi-
no fundamental e na educação infantil, e, será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais do ensino, garantido na forma da lei;
VI – gestão democrática do ensino, garantida a participação de representantes da comunidade, na forma
da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade.
§ 1° O Município organizará e manterá sistema de ensino próprio com extensão correspondente às ne-
cessidades locais de educação geral e qualificação para o trabalho, respeitadas as diretrizes e bases fi-
xadas pela legislação federal e as disposições supletivas da legislação estadual e municipal.
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa.
§ 3º O Município orientará e estimulará, por todos os meios, a educação física nos estabelecimento mu-
nicipais de ensino e particulares que recebam auxílio do Município.”
Art. 37. O art. 164 passa a vigorar com a seguinte redação, ficando revogados os artigos 170, 171 e 172:
“Art. 164. O Município manterá os professores municipais em nível econômico, social e moral à altura de
suas funções.”
Art. 38. O caput, o § 1°, os incisos IX, X e XXII do § 2°, o § 4° do art. 173 passam a vigorar com a seguinte re-
dação, acrescendo-se ao § 2° os incisos XXIII e XXIV e ficando revogados os §§ 5°, 7°, 8° e 9°:
“Art. 173. O Município providenciará, com a participação efetiva da população, a preservação, conserva-
ção, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do trabalho, atendidas as pecu-
liaridades regionais e locais, em harmonia com o desenvolvimento social e econômico, para assegurar a
todos os cidadãos o direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público, através de órgãos próprios e
do apoio à iniciativa popular, proteger o meio ambiente, preservar os recursos naturais, ordenando o seu
uso e exploração, e resguardar o equilíbrio do sistema ecológico, sem discriminação de indivíduos ou re-
giões, através de política de proteção do meio ambiente, definida por lei.
§ 2°. .........................................................................................
IX – solicitar dos órgãos federais e estaduais pertinentes, auxiliando-os no que couber, ações preventivas
e controladoras da poluição e seus efeitos, principalmente nos casos que possam direta ou indiretamen-
te:
X - criar ou desenvolver reservas e parques naturais e de recreio, bem como classificar e proteger paisa-
gens, locais de interesse da Arqueologia de modo a garantir a conservação da natureza e a preservação
dos valores culturais de interesse histórico, turístico e artístico;
XXII - atender na forma da legislação específica à Curadoria do Meio Ambiente da Comarca, prioritaria-
mente no transporte urgente de material coletado, destinado a perícia técnica e deslocamento de pessoal
envolvido nas investigações de crimes contra o meio ambiente.
XXIII – promover e manter o inventário e o mapeamento da cobertura vegetal nativa e dos rios, córregos
e riachos, componentes das bacias hidrográficas do Município, visando a adoção de medidas especiais
de proteção, bem como promover o reflorestamento, em especial, das margens dos rios, visando a sua
perenidade.
XXIV – criar o fundo municipal para recuperação ambiental do Município, para onde serão canalizados os
recursos advindos das penalidades administrativas ou indenizações, por danos causados ao meio ambi-
ente, em áreas protegidas por lei.
§ 4º Nas condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, ficarão sujeitos os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, às sanções penais e administrativas.”
55

Art. 39. O parágrafo único do art. 174 passa a vigorar com a seguinte redação, ficando revogado o art. 177 e o
inciso VI do art. 178:
“Art. 174. ......................................................................................
Parágrafo único - Os depósitos deverão ser localizados em áreas seguras, longe de passagem de pes-
soas ou animais, cursos d’água, moradias, poços e de outros casos onde possam causar danos ao meio
ambiente e à saúde de terceiros.”
Art. 40. O parágrafo único do art. 179, do art. 187, o art. 193, 194 e 195 passam a vigorar com a seguinte re-
dação, ficando revogados os artigos 182, 183, 184, 186, 189, 190, 191 e 192:
“Art. 179. ......................................................................................
Parágrafo único – O infratores promoverão a devida recuperação, através dos critérios e métodos defi-
nidos em lei, sem prejuízo da reparação dos danos, eventualmente causados.
Art. 187. ..................................................................................
Parágrafo único - As associações religiosas e o setor privado poderão na forma da lei, manter cemité-
rios próprios, fiscalizados, porém, pelo Município.
Art. 193. As áreas desmatadas, descaracterizadas ou que sofreram qualquer tipo de degradação, deve-
rão ser recuperadas pelos seus atuais proprietários, através de reflorestamento, recomposição da vege-
tação rasteira e outros métodos de soluções técnicas exigidas pelo órgão público competente, no prazo
de até dois anos contados da promulgação desta Lei Orgânica.
Art. 194. O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuição aos órgãos da Administração
Municipal, nas escolas e entidades representativas da comunidade, gratuitamente, de modo que se faça
a mais ampla divulgação do seu conteúdo.
Art. 195. Esta Lei Orgânica aprovada e assinada pelos membros da Câmara Municipal, é promulgada
pela Mesa e entra em vigor na data de sua promulgação, revogadas as disposições em contrário.”
Art. 41. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.
Bonito-Ms., 10 de maio de 2000.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereador Sérgio Felga Júnior - Presidente
Vereador Paulo Joel de Rezende - Vice-Presidente
Vereador Élio Luíz Perin - 1º Secretário
Vereador Luíz do Nascimento - 2° Secretário

EMENDA Nº 02/2000 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 17 de outubro de 2000 - Publicada em 22/10/2000

Dá nova redação ao inciso IV do art. 137 e acrescenta o art. 153-A à Lei Orgânica de Bo-
nito-MS.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS., nos termos do parágrafo 2° do art. 43 da Lei Orgânica do
Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:
Art. 1°. O inciso IV do art. 137 da Lei Orgânica de Bonito, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 137. .....................................................................................
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a destinação de
recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saú-
de, bem como a prestação de garantias às operações de créditos por antecipação de receita,
previstas na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica; ”
Art. 2°. A Lei Orgânica de Bonito passa a vigorar acrescida do seguinte art. 153-A:
“Art. 153-A. O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, recursos nunca
menos que o equivalente a percentuais e condições estabelecidos na Constituição da República e em lei
complementar federal.
Parágrafo único - Os recursos do Município destinados às ações e serviços públicos de saúde e os
transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde que será
56

acompanhado e fiscalizado por Conselho de Saúde, sem prejuízo dos demais sistemas de controle, regi-
dos pela legislação pertinente em vigor.”
Art. 3º. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.
Bonito-Ms., 17 de outubro de 2000.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereador Sérgio Felga Júnior - Presidente
Vereador Paulo Joel de Rezende - Vice-Presidente
Vereador Élio Luíz Perin - 1º Secretário
Vereador Luíz do Nascimento - 2° Secretário

EMENDA Nº 03/2002 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 03 de dezembro de 2002 - Publicada em 06/12/2002

Altera o art. 36, o § 2 do art. 39, § 4 do art. 49, o inciso VI do art. 70 e a alínea “c” do
inciso XVII do art. 81 da Lei Orgânica de Bonito-MS.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS., nos termos do parágrafo 2° do art. 43 da Lei Orgânica do
Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1°. No caput do art. 36, onde consta “em votação secreta” passa a constar “em votação nominal”.

Art. 2º. No § 2 do art. 39, onde consta “por voto secreto” passa a constar “por voto nominal”.

Art. 3. No § 4 do art. 49, onde consta “em votação secreta” passa a constar “em votação nominal”.

Art. 4. No inciso VI do art. 70, onde consta “tantas votações secretas” passa a constar “tantas vota-
ções nominais” e, onde consta “votação secreta sobre cada infração” passa a constar “votação nominal
sobre cada infração”.

Art. 5°. A alínea “c” do inciso XVII do art. 81 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 81. ...........................................................................
XVII - ................................................................................
........................................................................................
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamen-
tadas.” (NR)

Art. 6°. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.


Plenário Tetê Faria, 03 de dezembro de 2002.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereador Luemir do Couto Coelho - Presidente
Vereador - Nelson Vieira dos Santos - Vice-Presidente
Vereador Élio Luíz Perin - 1º Secretário
Vereador Paulo Joel de Rezende - 2° Secretário

EMENDA Nº 04/2003 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 04 de novembro de 2003 - Publicada em 07/11/2003

Dá nova redação ao inciso I, do § 2°, do art. 15, da Lei Orgânica Municipal.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS., nos termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do Mu-
nicípio, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1°. O inciso I, do § 2°, do art. 15, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
57

“Art. 15. ...............................................................


.....................................................................
§ 2°. ............................................................
I – para os primeiros trinta mil habitantes, o número de Vereadores será onze, acrescentan-
do-se duas vagas ao alcançar sessenta mil habitantes, e mais duas vagas para cada sessenta mil
habitantes seguintes;
..............................................................” (NR).

Art. 2º. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.


Plenário Tetê Faria, 04 de novembro de 2003.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereador Nelson Vieira dos Santos - Presidente
Vereador Paulo Joel de Rezende - Vice-Presidente
Vereador Odinel Arruda Soares - 1º Secretário
Vereador Élio Luíz Perin - 2° Secretário

EMENDA Nº 05/2004 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 07 de junho de 2004 - Publicada em 19 de junho de 2004

Dá nova redação e acrescenta dispositivos à Lei Orgânica Municipal.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS., nos termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do Mu-
nicípio, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1°. O inciso X do art. 13, da Lei Orgânica Municipal, fica acrescido da alínea “c” e o § 1° passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 13. ......................................................................
X - ....................................................................
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou, observado o disposto na alínea b.
§ 1º A vedação do inciso X, c, não se aplica à fixação da base de cálculo do imposto sobre pro-
priedade predial e territorial urbana; e a vedação do inciso XIII, a, é extensiva às autarquias e às
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio, à renda e
aos serviços, vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes;
...............................................................................” (NR).

Art. 2°. O inciso XII do art. 81, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a redação seguinte, acrescen-
do-se ao artigo o § 12:
“XII - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros dos Poderes Executivo e Legislativo
do Município, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as van-
tagens pessoais de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espé-
cie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, o subsídio do Prefeito.
§ 12 - O Município instituirá contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício
destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, da Constituição Federal, cuja alíquota não
será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
.............................................................................” (NR).

Art. 3°. O inciso II do art. 120 e o inciso IV do art. 137, da Lei Orgânica Municipal, passam a vigorar com a se-
guinte redação:
“Art. 120. .....................................................................
II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial ru-
ral, relativamente aos imóveis situados no Município, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se
refere o art. 153, § 4º, III, da Constituição Federal;
58

Art. 137. .....................................................................


IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvada a destinação de recursos
para as ações e serviços públicos de saúde, para a manutenção e desenvolvimento do ensino e para a
realização de atividades da administração tributária, bem como a prestação de garantias às operações de
créditos por antecipação de receita, previstas na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica;
............................................................................” (NR).

Art. 4°. O art. 179, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 179. Fica proibido o desmatamento, a descaracterização e qualquer outro tipo de degrada-
ção ao meio ambiente no trecho de cinqüenta metros das margens de todos os rios e mananciais
na área rural e de trinta metros das margens de todos os rios e mananciais na área urbana do
Município”. (NR).

Art. 5º. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.


Plenário Tetê Faria, 07 de junho de 2004.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereador Nelson Vieira dos Santos - Presidente
Vereador Paulo Joel de Rezende - Vice-Presidente
Vereador Odinel Arruda Soares - 1º Secretário
Vereador Élio Luíz Perin - 2° Secretário

EMENDA Nº 06/2005 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 23 de agosto de 2005 - Publicada em 23 de agosto de 2005

Dá nova redação e acrescenta dispositivos à Lei Orgânica Municipal.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS., nos termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do Mu-
nicípio, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1°. O caput do art. 24, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 24. O mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na
mesma Legislatura.
..........................................................................................” (NR).

Art. 2°. O § 1° do art. 26, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“§ 1º A indicação dos líderes será feita em documento subscrito pelos membros das representa-
ções majoritárias, minoritárias, blocos parlamentares ou partidos políticos à Mesa nos três dias
úteis seguintes à data da Posse dos Vereadores.
..........................................................................................” (NR).

Art. 3°. O caput do art. 36, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 36. A Câmara Municipal elegerá, dentre seus membros e em votação nominal, uma Comis-
são Representativa ao término do primeiro semestre de cada sessão legislativa, que funcionará
nos interregnos das sessões legislativas ordinárias, responsável por:
...........................................................................................” (NR).

Art. 4°. O caput do art. 130 da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se
ao mesmo os incisos I, II e III:
“Art. 130. O Prefeito Municipal enviará à Câmara:
I - até 15 de outubro do primeiro exercício financeiro, o projeto do plano plurianual, para vigên-
cia até o final do primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente, e será devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II - até 30 de abril de cada exercício financeiro, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e se-
rá devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
59

III - até 15 de outubro de cada exercício financeiro, o projeto de lei orçamentária do Município e
será devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
......................................................................................” (NR).

Art. 5º. O Art. 173 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar acrescido do § 10, com a seguinte redação:
“Art. 173. ..........................................................................
...........................................................................................
§ 10. Os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente serão gastos exclusivamente na con-
secução dos objetivos previstos neste artigo, observadas as normas e regulamentos vigentes”
(NR).

Art. 6°. O art. 81 passa a vigorar acrescido do § 13 com a seguinte redação:


“Art. 81. ..............................................................................
..............................................................................................
§ 13. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XII
do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei” (NR).

Art. 7°. O § 2°, do art. 15 passa a vigorar com a seguinte redação:


“Art. 15. ......................................................................
§ 2º. O número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal, observados os limites es-
tabelecidos na Constituição Federal e as seguintes normas:
I – nove Vereadores para o grupo dos primeiros quarenta e sete mil, seiscentos e dezenove
habitantes, acrescentando-se mais uma vaga para cada grupo de quarenta e sete mil, seiscen-
tos e dezenove habitantes, ou fração, até o limite de vinte e um Vereadores, quando a popula-
ção do Município atingir a um milhão de habitantes;
II – trinta e três Vereadores quando a população for de um milhão e um habitantes, acrescen-
tando-se uma vaga de Vereador para cada grupo de cento e vinte e um mil, novecentos e
cinqüenta e um habitantes, ou fração, até o limite de quarenta e um Vereadores, quando a po-
pulação do Município atingir a quatro milhões, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e
noventa e nove habitantes;
III – quarenta e dois Vereadores, quando a população atingir a cinco milhões de habitantes,
acrescentando-se uma vaga para cada grupo de cento e dezenove mil e quarenta e sete habi-
tante, ou fração, até atingir o número máximo de cinqüenta e cinco Vereadores.
IV - o número de habitantes a ser utilizado como base de calculo do número de Vereadores se-
rá aquele fornecido, mediante certidão, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-
tística - IBGE;
V - o número de Vereadores será fixado, mediante decreto legislativo, até o final da sessão le-
gislativa do ano que anteceder às eleições;
VI - a Mesa da Câmara enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após a sua edição, cópia
do decreto legislativo de que trata o inciso V, deste parágrafo;
...........................................................................” (NR).

Art. 8°. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.


Plenário Tetê Faria, 23 de agosto de 2005.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereadora Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima - Presidente
Vereador Paulo Joel de Rezende - Vice-Presidente
Vereador Job Sanches - 1° Secretário
Vereadora Terezinha Della Pace Braga - 2º Secretário

EMENDA Nº 07/2005 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 06 de dezembro de 2005 - Publicada em 06 de dezembro de 2005

Altera o art. 23 da Lei Orgânica Municipal e dá outras providências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS., nos termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do Mu-
nicípio, promulga a seguinte emenda ao seu texto:
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Art. 1°. O caput do art. 23, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação, acrescendo-se
ao mesmo o § 8°:
“Art. 23. Os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais serão fi-
xados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, no último ano da legislatura para viger na subseqüente, até
trinta dias antes das eleições municipais, observados os limites e critérios estabelecidos em lei complemen-
tar federal, na Constituição da República e nesta Lei Orgânica.
................................................................................................
§ 8°. Na hipótese de não atendimento ao disposto no caput deste artigo, ou na ocorrência de suspensão
do dispositivo legal que o fixou, será adotado o subsídio fixado para a legislatura anterior, devidamente
atualizado e corrigido monetariamente, assegurada a revisão geral anual, nos termos do inciso X, do art.
37, da Constituição Federa”. (NR)

Art. 2°. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.


Plenário Tetê Faria, 06 de dezembro de 2005.
Mesa da Câmara de Vereadores
Vereadora Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima - Presidente
Vereador Paulo Joel de Rezende - Vice-Presidente
Vereador Job Sanches - 1° Secretário
Vereadora Terezinha Della Pace Braga - 2º Secretário

EMENDA Nº 08 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 22 de janeiro de 2010 – Publicada em 22 de janeiro de 2010

Dá nova redação ao caput do Art. 91 da Lei Orgânica Municipal e dá ou-


tras providências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul, nos termos do § 2° do art.
43 da Lei Orgânica do Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1º. O caput do art. 91 da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 91. A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á em órgão da imprensa local ou regio-
nal ou por afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara Municipal, conforme o caso, ou por meio
de Diário Oficial Eletrônico, instituído por lei própria.”
...................................................................................... (NR)

Art. 2º. Esta Emenda à Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação.
Plenário Tetê Faria, 22 de janeiro de 2010
Mesa da Câmara de Vereadores
Presidente: Vereadora Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima
Vice-Presidente: Vereador Reginaldo dos Reis Nunes Rocha
1° Secretário: Vereador Nelson Vieira dos Santos
2º Secretário: (inexistente)

EMENDA Nº 09 À LEI ORGÂNICA M UNICIPAL


De 13 de abril de 2011 – Publicada em 14 de abril de 2011

Dá nova redação ao art. 130 da Lei Orgânica Municipal e dá ou-


tras providências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul, nos termos do § 2° do
art. 43 da Lei Orgânica do Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:
61

Art. 1º. Os incisos I, II e III, do art. 130 da Lei Orgânica Municipal, passam a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 130. O Prefeito Municipal enviará à Câmara:


I - até 30 de outubro do primeiro exercício financeiro, o projeto do plano plurianual, para
vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato subsequente, e será devolvido
para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – até 30 de maio de cada exercício financeiro, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e
será devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III – até 30 de outubro de cada exercício financeiro, o projeto de lei orçamentária do Município
e será devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
.........................................................................................................................” (NR)

Art. 2º. Esta Emenda à Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Tetê Faria, 13 de abril de 2011


Reginaldo dos Reis Nunes Rocha - Presidente
Clóvis Enoir Schmidt - Vice-Presidente
Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima -1ª Secretária
Nelson Vieira dos Santos - 2º Secretário

EMENDA Nº 10, À LEI ORGÂNICA M UNICIPAL


De 27 de setembro de 2011 – Publicada em 27 de setembro de 2011

Dá nova redação ao § 2°, do art. 15, da Lei Orgânica


Municipal e dá outras providências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS, nos termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do Municí-
pio, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1°. O § 2°, do art. 15, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 15. ..........................................................................................................................
.............................................................................................
§ 2°. O número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal, de acordo com os limites es-
tabelecidos na Constituição Federal, observadas as seguintes normas:
I – 9 (nove) Vereadores, para o grupo dos primeiros 15.000 (quinze mil) habitantes do Município;
II - 11 (onze) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 15.001 (quinze mil e
um) e 30.000 (trinta mil) habitantes;
III - 13 (treze) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 30.001 (trinta mil e
um) e 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
IV - 15 (quinze) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 50.001 (cinquenta
mil e um) e 80.000 (oitenta mil) habitantes;
V - 17 (dezessete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 80.001 (oitenta
mil e um) e 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;
VI - 19 (dezenove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 120.001 (cento e
vinte mil e um) e 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;
VII - 21 (vinte e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 160.001 (cento
e sessenta mil e um) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;
VIII - 23 (vinte e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 300.001 (tre-
zentos mil e um) e 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;
IX - 25 (vinte e cinco) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 450.001 (qua-
trocentos e cinquenta mil e um) e 600.000 (seiscentos mil) habitantes;
X - 27 (vinte e sete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 600.001 (seis-
centos mil e um) e 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;
62

XI - 29 (vinte e nove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 750.001 (sete-
centos e cinquenta mil e um) e 900.000 (novecentos mil) habitantes;
XII - 31 (trinta e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 900.001 (nove-
centos mil e um) e 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;
XIII - 33 (trinta e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.050.001 (um
milhão e cinquenta mil e um) e 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes;
XIV - 35 (trinta e cinco) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.200.001
(um milhão e duzentos mil e um) e 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes;
XV - 37 (trinta e sete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.350.001
(um milhão e trezentos e cinquenta mil e um) e 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes;
XVI - 39 (trinta e nove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.500.001
(um milhão e quinhentos mil e um) e 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes;
XVII - 41 (quarenta e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 1.800.001
(um milhão e oitocentos mil e um) e 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes;
XVIII - 43 (quarenta e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
2.400.001 (dois milhões e quatrocentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;
XIX - 45 (quarenta e cinco) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
3.000.001 (três milhões e um) e 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;
XX - 47 (quarenta e sete) Vereadores, quando a população do Município estiver entre 4.000.001
(quatro milhões e um) e 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;
XXI - 49 (quarenta e nove) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
5.000.001 (cinco milhões e um) e 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;
XXII - 51 (cinquenta e um) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
6.000.001 (seis milhões e um) e 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;
XXIII - 53 (cinquenta e três) Vereadores, quando a população do Município estiver entre
7.000.001 (sete milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
XXIV - 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, quando a população do Município atingir mais de
8.000.000 (oito milhões) de habitantes;
XXV - o número de habitantes a ser utilizado como base de calculo do número de Vereadores
será aquele disponibilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, referente ao
ano que anteceder às eleições;
XXVI - o número de Vereadores será fixado, mediante decreto legislativo, até um ano antes da
realização das eleições municipais;
XXVII - a Mesa da Câmara enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após a sua edição, cópia
do decreto legislativo de que trata o inciso XXVI deste parágrafo.
.....................................................................................................” (NR).

Art. 2°. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir do processo
eleitoral de 2012.
Plenário Tetê Faria, 27 de setembro de 2011
Reginaldo dos Reis Nunes Rocha - Presidente
Clóvis Enoir Schmidt - Vice-Presidente
Luisa Aparecida Cavalheiro de Lima -1ª Secretária
Nelson Vieira dos Santos - 2º Secretário

EMENDA Nº 11 À LEI ORGÂNICA M UNICIPAL


De 12 de junho de 2013 - Publicada em 17 de junho de 2013

Acrescenta o inciso XXV ao parágrafo 2º do art. 173 da


Lei Orgânica Municipal.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS, nos termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do


Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1º. O parágrafo 2º do art. 173, da Lei Orgânica Municipal, passa a ter o inciso XXV com a
seguinte redação:
63

“Art. 173.......................................................................................................................
§ 1º ........................................................................................................................
§ 2º Incumbe ainda ao poder público:
..........................................................................................................................
XXV - fazer zoneamento de áreas inundáveis, com restrições a edificação em
áreas sujeitas a inundações frequentes.” (NR)

Art. 2º. Esta Emenda à Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Tetê Faria, 12 de junho de 2013.

Pedro Aparecido Rosário - Presidente


Edvaldo Rebeque Pereira – Vice-Presidente
João Antônio Alves de Oliveira – 1º Secretário
Luis Cezar do Couto Coelho – 2º Secretário

EMENDA Nº 12 À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL


De 14 de maio de 2014 - Publicada em 19 de maio de 2014

Cria o Fundo Municipal de Meio Ambiente, vin-


culado ao Conselho Municipal de Meio Ambien-
te – COMDEMA, e dá outras providências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito-MS, nos termos do § 2°, do artigo 43, da Lei Orgânica do
Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1º A Lei Orgânica do Município de Bonito passa vigorar acrescida do art. 177 com a se-
guinte redação:

“Art. 177. Fica criado o Fundo Municipal de Meio Ambiente, de natureza contábil, vin-
culado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente – CONDEMA, com objetivos de captar recur-
sos a serem aplicados na forma prevista nos artigos 173 a 176, da Lei Orgânica Municipal.

§ 1º Os recursos do Fundo serão depositados em conta especial em instituição finan-


ceira oficial, à disposição do Município de Bonito, de que trata o “caput”, deste artigo.

§ 2º Fica autorizada a aplicação das disponibilidades financeiras do Fundo em opera-


ções ativas, de modo a preservá-las contra eventual perda do poder aquisitivo da moeda.

§ 3º Os projetos ou movimentações de recursos deverão ser aprovados em sessão em


que se façam presentes os membros do CONDEMA, em votação por maioria dos seus conse-
lheiros, além de um representante do Ministério Público Estadual, com atuação na área ambi-
ental no Município de Bonito/MS.

§ 4º Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal obrigado a repassar, de imediato, os


recursos do ICMS ecológico, sob pena de responsabilidade, podendo oficiar à Secretaria da
Fazenda Estadual ou ao órgão competente, solicitando o depósito diretamente na conta do
Fundo Municipal de Meio Ambiente.
64

§ 5º O Prefeito Municipal será o ordenador de despesas, assinando juntamente com o


Secretário Municipal de Administração e Finanças, respeitando as decisões do CONDEMA,
para movimentação dos recursos.

§ 6º Os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente serão investidos exclusiva-


mente na consecução dos objetivos previstos no art. 173, da Lei Orgânica Municipal.

§ 7º Farão parte integrante dos recursos destinados ao Fundo de Meio Ambiente as


receitas destinadas pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário, assim como 20% do ICMS
ecológico, destinados ao Município de Bonito/MS e outros recursos que, por sua natureza,
possam ser destinados ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.”

Art. 2º. Esta Emenda à Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Tetê Faria, 14 de maio de 2014.

Pedro Aparecido Rosário - Presidente


Edvaldo Rebeque Pereira – Vice-Presidente
João Antônio Alves de Oliveira – 1º Secretário
Luis Cezar do Couto Coelho – 2º Secretário

EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 13, DE 17 DE SETEMBRO DE 2014.


Publicada em 18 de setembro de 2014.
As alterações determinadas por esta Emenda já foram processadas no texto da Lei Orgânica.

Altera o caput do art. 16 da Lei Orgânica


Municipal de Bonito/MS e dá outras pro-
vidências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito/MS, nos termos do § 2°, do art.


43, da Lei Orgânica do Município, promulga a seguinte emenda ao seu texto:

Art. 1°. O caput do art. 16 da Lei Orgânica Municipal de Bonito/MS, passa a vigo-
rar com a seguinte redação:

“Art. 16. A Câmara Municipal reunir-se-á anualmente na sede do Município, de 02


(dois) de fevereiro a 17 (dezessete) de julho e de 1º (primeiro) de agosto a 22 (vinte e
dois) de dezembro”.

Art. 2°. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.

Mesa da Câmara de Vereadores


Vereador Pedro Aparecido Rosário - Presidente
Vereador Edvaldo Rebeque Pereira - Vice-Presidente
Vereador João Antônio Alves de Oliveira - 1º Secretário
Vereador Luís Cezar do Couto Coelho - 2º Secretário
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EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 14, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2016


Publicada em 02 de dezembro de 2016, no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Mato Grosso do Sul

Altera o art. 22, § 3º, da Lei Orgânica Muni-


cipal e, dá outras providências.

A Mesa da Câmara Municipal de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul, nos


termos do § 2° do art. 43 da Lei Orgânica do Município, promulga a seguinte Emenda ao
texto da Lei Orgânica:

Art. 1º. O § 3º, do art. 22, da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte re-
dação:

“§ 3º. Logo após a posse, havendo maioria absoluta dos membros da Câma-
ra, os Vereadores elegerão, em votação aberta e nominal, os componentes
da Mesa, que serão automaticamente empossados.
..........................................................................................................................” (NR)

Art. 2°. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Tetê Faria, 29 de novembro de 2016.

Mesa da Câmara de Vereadores


Amir Peres Trindade – Presidente
Ozair Silveira Xavier Bigaton – Vice-Presidente
Luis Cezar Couto Coelho - 1º Secretário
Lindamar Marcolina Balta - 2º Secretário

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